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A Difusão do Gosto e  Prática das Viagens
Introdução Nos séculos XIII e XIV, os Europeus adquirem uma nova visão do Mundo.  Por causa do comércio, abriram-se barreiras para novas regiões.  Neste trabalho vamos falar sobre os motivos que levaram  à difusão e à prática das viagens na Idade Média, e como eram estas mesmas.
Motivos : Económicos Políticos Religiosos Curta duração - Locais - Regionais  Longa duração - Internacionais Viagens na Idade Média
Os viajantes da idade média: Mercadores Missionários  Diplomatas Cavaleiros  andantes Desenraizados em busca de uma vida melhor Viagens na Idade Média
Miniatura do século XIII, retratando um mercador mediaval. Viagens de Negócios
 
Giovanni Frescobaldi Viagens de Negócios
Os  irmãos  Polo  receberam  as tábuas de ouro.  ( Iluminura do Livro das Maravilhas ) Niccolò, Matteo e Marco Polo apresentam-se a Kubilai Khan na primavera de 1275, depois de aproximadamente três anos de viagem. Expedições
Viagens de Marco Polo
 
O desenvolvimento dos mercadores criou laços e os governantes, que àqueles recorriam frequentemente para financiamento das suas empresas militares. Assim, não admira que muitas viagens aliassem ao negócio muitas vezes  missões político-diplomáticas  e que afamados comerciantes tivessem desempenhando  o papel de  embaixadores das cortes da Europa.  Missões  político-diplomáticas
Era em  Roma  que se cruzavam os  embaixadores. O Papa desempenhava, nesta época, o papel de medianeiro entre os Estados e , muitas vezes,  de Juiz em matéria de Direito Internacional .  Missões político-diplomáticas
Celebrações organizadas em honra de  um santo, numa data fixa  todos os anos. Atraíram numerosos fiéis das zonas circundantes. Esta jornada, relativamente curta, assumia muita vezes um carácter lúdico e folião. Festa de S.João, Porto. Romarias
Actos rituais: a oração nas horas canónicas  A assistência aos ofícios religiosos a confissão e penitência os jejuns As peregrinações Práticas Religiosas
Imagem de  S.Tiago, Santuário de Compostela Práticas Religiosas
Detalhe do tímpano da catedral de Autun  ( séc. XII) que representa o cortejo dos eleitos, no dia do Juízo Final.  Entre os homens que saem dos seus túmulos e caminham em direcção à vida reconhecem-se, pela sua sacola dos peregrinos. O da frente peregrinou até Santiago , como indica a vieira, símbolo deste santuário.  Práticas Religiosas
Chegando ao santuário, os romeiros pagavam as suas promessas e participavam das cerimónias religiosas que incluíam sempre : uma missa uma procissão. Depois, aproveitava-se a ocasião para realizar negócios, trocar notícias, cantar e bailar ao som dos instrumentos tradicionais. Imagem de uma procissão Romarias
Cantar e bailar, ao som de instrumentos de sopro e “de tanger” era uma das distracções mais apreciadas na Idade Média. As romarias, que proporcionavam encontros e namoros entre os  jovens, que aliavam, como ainda hoje, a “folgança” à devoção religiosa.  Embora enquadrados na poesia  trovadoresca , de índole cortesã, as “cantigas de romaria” ilustram bem esta forma de expressão popular. Romarias
Peregrinações
Basílica de SãoPedro , Roma Catedral de Santiago de Compustela  Entre muitos locais de peregrinação da Cristandade ocidental, havia três que ocupavam um lugar de destaque: Jerusalém ,  cenário da paixão e da morte de Jesus. Roma ,  sede do papado e local de martírio de S.Pedro, que aí repousava. Santiago de Compustela  onde, em meados do século IX, se encontrou um túmulo identificado como sendo do apóstolo S.Tiago. Peregrinações
Peregrinos visitam o túmulo de Cristo, em Jerusalém (manuscrito francês). Peregrinações
São Tiago de Compostela O Ocidente da Europa afluía a Santiago de Compostela, confiante nas curas milagrosas do apóstolo e na força sobrenatural que  emanava do seu túmulo. Ao longo dos trilhos seguidos pelos peregrinos multiplicaram-se os mosteiros, as albergarias e os hospitais que ofereciam aos  caminhantes exaustos uma cama, bom fogo, água limpa e uma refeição frugal. Multiplicaram-se também os santuários, de visita obrigatória, cujas relíquias, iam alimentando o fervor dos viajantes.
São Tiago de Compostela Chegando ao destino, dos peregrinos recebiam a bênção e as indulgências próprias do local e ouviam uma missa votiva  pro peregrínatibus . Passavam , em seguida, muito tempo na Igreja, o mais próximo passível das relíquias ou túmulo do santo, para melhor receberem a sua força sobrenatural. No regresso os devotos com as promessas e penitências cumpridas, tinham o corpo cansado mas a alma renovada, sentindo-se agradecidos e contentes por tudo o que tinham visto .
O poder das relíquias
Principais vias de peregrinação a Santiago na Idade Média .
Conclusão Concluímos que as viagens na Idade Média tinham um  carácter político  com a expansão do território (terras desconhecidas passaram a ser conhecidas),  económico  (desenvolvimento e exploração do comércio) , e  religioso  com a prática de rituais, construção de Igrejas ,capelas , ermidas.
Bibliografia - Couto, Célia Pinto,  O tempo da história,  vol.2, Porto Editora Sites e outros recursos - http :// pt.wikipedia.org http://10descobreahistoria.blogspot.com/2011/03/5-valores-vivencias-e-quotidiano4.html
Trabalho realizado por: Bianca  Teixeira nº8 Joana Barbosa nº15 Raquel Marques nº3 Sarah Brandão nº 25

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As viagens na idade média

  • 1. A Difusão do Gosto e Prática das Viagens
  • 2. Introdução Nos séculos XIII e XIV, os Europeus adquirem uma nova visão do Mundo. Por causa do comércio, abriram-se barreiras para novas regiões. Neste trabalho vamos falar sobre os motivos que levaram à difusão e à prática das viagens na Idade Média, e como eram estas mesmas.
  • 3. Motivos : Económicos Políticos Religiosos Curta duração - Locais - Regionais Longa duração - Internacionais Viagens na Idade Média
  • 4. Os viajantes da idade média: Mercadores Missionários Diplomatas Cavaleiros andantes Desenraizados em busca de uma vida melhor Viagens na Idade Média
  • 5. Miniatura do século XIII, retratando um mercador mediaval. Viagens de Negócios
  • 6.  
  • 8. Os irmãos Polo receberam as tábuas de ouro. ( Iluminura do Livro das Maravilhas ) Niccolò, Matteo e Marco Polo apresentam-se a Kubilai Khan na primavera de 1275, depois de aproximadamente três anos de viagem. Expedições
  • 10.  
  • 11. O desenvolvimento dos mercadores criou laços e os governantes, que àqueles recorriam frequentemente para financiamento das suas empresas militares. Assim, não admira que muitas viagens aliassem ao negócio muitas vezes missões político-diplomáticas e que afamados comerciantes tivessem desempenhando o papel de embaixadores das cortes da Europa. Missões político-diplomáticas
  • 12. Era em Roma que se cruzavam os embaixadores. O Papa desempenhava, nesta época, o papel de medianeiro entre os Estados e , muitas vezes, de Juiz em matéria de Direito Internacional . Missões político-diplomáticas
  • 13. Celebrações organizadas em honra de um santo, numa data fixa todos os anos. Atraíram numerosos fiéis das zonas circundantes. Esta jornada, relativamente curta, assumia muita vezes um carácter lúdico e folião. Festa de S.João, Porto. Romarias
  • 14. Actos rituais: a oração nas horas canónicas A assistência aos ofícios religiosos a confissão e penitência os jejuns As peregrinações Práticas Religiosas
  • 15. Imagem de S.Tiago, Santuário de Compostela Práticas Religiosas
  • 16. Detalhe do tímpano da catedral de Autun ( séc. XII) que representa o cortejo dos eleitos, no dia do Juízo Final. Entre os homens que saem dos seus túmulos e caminham em direcção à vida reconhecem-se, pela sua sacola dos peregrinos. O da frente peregrinou até Santiago , como indica a vieira, símbolo deste santuário. Práticas Religiosas
  • 17. Chegando ao santuário, os romeiros pagavam as suas promessas e participavam das cerimónias religiosas que incluíam sempre : uma missa uma procissão. Depois, aproveitava-se a ocasião para realizar negócios, trocar notícias, cantar e bailar ao som dos instrumentos tradicionais. Imagem de uma procissão Romarias
  • 18. Cantar e bailar, ao som de instrumentos de sopro e “de tanger” era uma das distracções mais apreciadas na Idade Média. As romarias, que proporcionavam encontros e namoros entre os jovens, que aliavam, como ainda hoje, a “folgança” à devoção religiosa. Embora enquadrados na poesia trovadoresca , de índole cortesã, as “cantigas de romaria” ilustram bem esta forma de expressão popular. Romarias
  • 20. Basílica de SãoPedro , Roma Catedral de Santiago de Compustela Entre muitos locais de peregrinação da Cristandade ocidental, havia três que ocupavam um lugar de destaque: Jerusalém , cenário da paixão e da morte de Jesus. Roma , sede do papado e local de martírio de S.Pedro, que aí repousava. Santiago de Compustela onde, em meados do século IX, se encontrou um túmulo identificado como sendo do apóstolo S.Tiago. Peregrinações
  • 21. Peregrinos visitam o túmulo de Cristo, em Jerusalém (manuscrito francês). Peregrinações
  • 22. São Tiago de Compostela O Ocidente da Europa afluía a Santiago de Compostela, confiante nas curas milagrosas do apóstolo e na força sobrenatural que emanava do seu túmulo. Ao longo dos trilhos seguidos pelos peregrinos multiplicaram-se os mosteiros, as albergarias e os hospitais que ofereciam aos caminhantes exaustos uma cama, bom fogo, água limpa e uma refeição frugal. Multiplicaram-se também os santuários, de visita obrigatória, cujas relíquias, iam alimentando o fervor dos viajantes.
  • 23. São Tiago de Compostela Chegando ao destino, dos peregrinos recebiam a bênção e as indulgências próprias do local e ouviam uma missa votiva pro peregrínatibus . Passavam , em seguida, muito tempo na Igreja, o mais próximo passível das relíquias ou túmulo do santo, para melhor receberem a sua força sobrenatural. No regresso os devotos com as promessas e penitências cumpridas, tinham o corpo cansado mas a alma renovada, sentindo-se agradecidos e contentes por tudo o que tinham visto .
  • 24. O poder das relíquias
  • 25. Principais vias de peregrinação a Santiago na Idade Média .
  • 26. Conclusão Concluímos que as viagens na Idade Média tinham um carácter político com a expansão do território (terras desconhecidas passaram a ser conhecidas), económico (desenvolvimento e exploração do comércio) , e religioso com a prática de rituais, construção de Igrejas ,capelas , ermidas.
  • 27. Bibliografia - Couto, Célia Pinto, O tempo da história, vol.2, Porto Editora Sites e outros recursos - http :// pt.wikipedia.org http://10descobreahistoria.blogspot.com/2011/03/5-valores-vivencias-e-quotidiano4.html
  • 28. Trabalho realizado por: Bianca Teixeira nº8 Joana Barbosa nº15 Raquel Marques nº3 Sarah Brandão nº 25