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SOCIEDADE EUROPEIA NOS SÉCULOS IX A XII
Sociedade Senhorial   A sociedade medieval era composta por  três ordens , cada qual  com a sua função:   - A  Nobreza  - os que lutavam ; - O  Clero  -  os que rezavam ; - O  Povo  - os que trabalhavam. Grupos privilegiados  Clero e Nobreza  detentores de poder e riqueza Grupo não privilegiado  Povo  - camponeses, comerciantes e artesãos era o grupo minoritário, vivia na pobreza e na dependência dos privilegiados SOCIEDADE EUROPEIA NOS SÉCULOS IX A XII
Sociedade Senhorial   CLERO Possuía riqueza, prestígio e grande influência na sociedade Recebia doações de terras, bens e privilégios Possuía grandes propriedades Tinha as seguintes funções: religiosas  - oração, missas, procissões, baptismo, casamento.. culturais   – tinha a seu cargo o ensino nas igrejas e escolas sociais  – prestava assistência aos doentes e aos pobres
Sociedade Senhorial   Nobreza Possuía riqueza, prestígio e  desempenhava funções militares e de defesa  –  aristocracia guerreira  – cavaleiros  que combatiam na guerra em auxílio do rei Recebia doações de terras, bens e privilégios Possuía grandes propriedades –  domínios senhoriais ou senhorios nos seus domínios senhoriais  gozavam de poderes ,  que deviam ser exclusivos dos reis: cobrança de impostos às populações aplicação da justiça cunhagem da moeda exércitos privados Bellatores
Sociedade Senhorial   Povo Constituído por: Camponeses  comerciantes POVO Agricultura era a principal actividade Trabalhava para alimentar todos os grupos sociais Comerciantes Artesãos   Os camponeses ficavam sobre dependência dos senhores em troca de protecção entregavam as suas terras a um senhor e recebiam um manso para explorar
Camponeses Colonos e vilãos  – homens livres Servos  – descendentes de escravos, pertenciam ao senhorio do nascimento até à morte. Tinham uma vida dura, com trabalho pesado e uma alimentação insuficiente. Tinham uma vida marcada pelo medo e pela fome.
O   • Pagar  impostos  e uma  renda  em dinheiro ou em géneros ao  B  senhor R   • Prestar dias de trabalho gratuito, geralmente 3 dias por  I   semana na reserva do senhor -  Corveias ; G A   • Utilizar, obrigatoriamente, o forno, o moinho e o lagar  Ç  do senhor, pagando em géneros a sua utilização -  banalidades Õ E   • Servir o senhor noutros trabalhos que lhe fossem solicitados. S Camponeses cumpriam as seguintes obrigações : Corveias banalidades Pagar uma renda
Relações de dependência entre o senhor e o camponês
Cultura monástica Cultura monástica  – cultura desenvolvida nos mosteiros pelos monges Os Mosteiros  eram verdadeiros  centros culturais   na Idade Média.  Aí funcionavam: Escolas   - escolas monásticas - ensino era em latim e o estudo com base na doutrina cristã Oficinas de cópias de man uscritos  -  scriptorium - Dedicavam-se à cópia de livros de autores greco-romanos, muçulmanos e cristãos - Obras decoradas com iluminuras representativas da vida da época Scriptorium (monge copista) Escola monástica Mosteiros em Portugal : Lorvão, Santa Cruz de Coimbra, Alcobaça e São Vicente de Lisboa – foram importantes centros de cultura, estudo e ensino dessa época. ILUMINURA
Cultura Cortesã Cultura cortesã  – desenvolvida nas cortes dos reis, palácios e castelos dos senhores A prosperidade que se viveu na Europa a partir do século XII permitiu aos reis e senhores da nobreza  fazer dos seus palácios centros de cultura. Espectáculos de jograis  - Os jograis animavam as reuniões nas cortes dos reis e senhores com a sua poesia trovadoresca. Recitava-se: As cantigas de amigo : poesia de origem galaico-português, em que o assunto era a ausência de um amigo, confidenciava o amor e a saudade; As cantigas de amor : de origem provençal, em que o único tema tratado era o amor pela sua dama. As cantigas de escárnio e maldizer : em que se satirizava a sociedade em geral – a vida da corte, as dificuldades económicas de certos estratos sociais, as aspirações da burguesia e aspectos caricatos da vida das camadas populares. Jograis Ambiente Cortesão
Cultura Cortesã Faziam-se, também, parte da literatura medieval  textos em prosa :  romances de cavalaria  – relatam feitos lendários  a vida de santos  crónicas  - textos históricos que relatam os acontecimentos – de um reinado ou dinastia - por ordem cronológica  literatura genealógica  - as famílias de nobres trazem ao presente os feitos valorosos da sua ascendência Cena de amor cortês
Cultura Cortesã AMBIENTE CORTESÃO sarau na corte banquete jograis jogos
Cultura Popular Cultura popular  – desenvolveu-se nos campos e nas cidades  Assentava, sobretudo, na tradição oral - estava ligada às lendas, cantares de trabalho e contos  Os jograis divulgavam-nas nas  feiras e romarias. Era transmitida oralmente de terra em terra e de geração em geração Jogral cantando para populares.
Cultura Popular Nas festas, feiras e romarias existia: Bailes, dança Procissões Música popular Saltimbancos Declamação de poesia Uma dançarina (manuscrito francês, século XI) •  As romarias, os mercados e as feiras atraíam músicos, malabaristas e dançarinos . Era deste modo que ganhavam a vida.
Cultura Popular Músicos: a música era  agrado de todos  Populares dançando no intervalo dos trabalhos agrícolas
Ordens medicantes Como reacção ao luxo, em que viviam muitos membros do clero, afastados dos ideais de pobreza, simplicidade e amor ao próximo, vão surgir  duas ordens religiosas  que vão defender o  ideal de pobreza e de humildade :  Ordens mendicantes Franciscanos  – fundada por S. Francisco de Assis, 1209 Dominicanos  – fundada por S. Domingos de Gusmão, 1215 Viviam do seu trabalho e de esmolas Prestavam assistência aos  mais necessitados S. Francisco de Assis Dominicanos
Criação de Universidades Com o desenvolvimento económico e urbano, o ensino nas escolas monásticas e episcopais não eram suficiente, daí que se tenham criado as  Universidades ou Estudos Gerais  nos séculos XII e XIII. Dominicanos A  primeira universidade portuguesa  foi de facto fundada em Lisboa, em 1290 por diploma de D. Dinis e transferida em 1308 para Coimbra Universidade de Coimbra

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  • 2. SOCIEDADE EUROPEIA NOS SÉCULOS IX A XII
  • 3. Sociedade Senhorial A sociedade medieval era composta por três ordens , cada qual com a sua função: - A Nobreza - os que lutavam ; - O Clero - os que rezavam ; - O Povo - os que trabalhavam. Grupos privilegiados Clero e Nobreza detentores de poder e riqueza Grupo não privilegiado Povo - camponeses, comerciantes e artesãos era o grupo minoritário, vivia na pobreza e na dependência dos privilegiados SOCIEDADE EUROPEIA NOS SÉCULOS IX A XII
  • 4. Sociedade Senhorial CLERO Possuía riqueza, prestígio e grande influência na sociedade Recebia doações de terras, bens e privilégios Possuía grandes propriedades Tinha as seguintes funções: religiosas - oração, missas, procissões, baptismo, casamento.. culturais – tinha a seu cargo o ensino nas igrejas e escolas sociais – prestava assistência aos doentes e aos pobres
  • 5. Sociedade Senhorial Nobreza Possuía riqueza, prestígio e desempenhava funções militares e de defesa – aristocracia guerreira – cavaleiros que combatiam na guerra em auxílio do rei Recebia doações de terras, bens e privilégios Possuía grandes propriedades – domínios senhoriais ou senhorios nos seus domínios senhoriais gozavam de poderes , que deviam ser exclusivos dos reis: cobrança de impostos às populações aplicação da justiça cunhagem da moeda exércitos privados Bellatores
  • 6. Sociedade Senhorial Povo Constituído por: Camponeses comerciantes POVO Agricultura era a principal actividade Trabalhava para alimentar todos os grupos sociais Comerciantes Artesãos Os camponeses ficavam sobre dependência dos senhores em troca de protecção entregavam as suas terras a um senhor e recebiam um manso para explorar
  • 7. Camponeses Colonos e vilãos – homens livres Servos – descendentes de escravos, pertenciam ao senhorio do nascimento até à morte. Tinham uma vida dura, com trabalho pesado e uma alimentação insuficiente. Tinham uma vida marcada pelo medo e pela fome.
  • 8. O • Pagar impostos e uma renda em dinheiro ou em géneros ao B senhor R • Prestar dias de trabalho gratuito, geralmente 3 dias por I semana na reserva do senhor - Corveias ; G A • Utilizar, obrigatoriamente, o forno, o moinho e o lagar Ç do senhor, pagando em géneros a sua utilização - banalidades Õ E • Servir o senhor noutros trabalhos que lhe fossem solicitados. S Camponeses cumpriam as seguintes obrigações : Corveias banalidades Pagar uma renda
  • 9. Relações de dependência entre o senhor e o camponês
  • 10. Cultura monástica Cultura monástica – cultura desenvolvida nos mosteiros pelos monges Os Mosteiros eram verdadeiros centros culturais na Idade Média. Aí funcionavam: Escolas - escolas monásticas - ensino era em latim e o estudo com base na doutrina cristã Oficinas de cópias de man uscritos - scriptorium - Dedicavam-se à cópia de livros de autores greco-romanos, muçulmanos e cristãos - Obras decoradas com iluminuras representativas da vida da época Scriptorium (monge copista) Escola monástica Mosteiros em Portugal : Lorvão, Santa Cruz de Coimbra, Alcobaça e São Vicente de Lisboa – foram importantes centros de cultura, estudo e ensino dessa época. ILUMINURA
  • 11. Cultura Cortesã Cultura cortesã – desenvolvida nas cortes dos reis, palácios e castelos dos senhores A prosperidade que se viveu na Europa a partir do século XII permitiu aos reis e senhores da nobreza fazer dos seus palácios centros de cultura. Espectáculos de jograis - Os jograis animavam as reuniões nas cortes dos reis e senhores com a sua poesia trovadoresca. Recitava-se: As cantigas de amigo : poesia de origem galaico-português, em que o assunto era a ausência de um amigo, confidenciava o amor e a saudade; As cantigas de amor : de origem provençal, em que o único tema tratado era o amor pela sua dama. As cantigas de escárnio e maldizer : em que se satirizava a sociedade em geral – a vida da corte, as dificuldades económicas de certos estratos sociais, as aspirações da burguesia e aspectos caricatos da vida das camadas populares. Jograis Ambiente Cortesão
  • 12. Cultura Cortesã Faziam-se, também, parte da literatura medieval textos em prosa : romances de cavalaria – relatam feitos lendários a vida de santos crónicas - textos históricos que relatam os acontecimentos – de um reinado ou dinastia - por ordem cronológica literatura genealógica - as famílias de nobres trazem ao presente os feitos valorosos da sua ascendência Cena de amor cortês
  • 13. Cultura Cortesã AMBIENTE CORTESÃO sarau na corte banquete jograis jogos
  • 14. Cultura Popular Cultura popular – desenvolveu-se nos campos e nas cidades Assentava, sobretudo, na tradição oral - estava ligada às lendas, cantares de trabalho e contos Os jograis divulgavam-nas nas feiras e romarias. Era transmitida oralmente de terra em terra e de geração em geração Jogral cantando para populares.
  • 15. Cultura Popular Nas festas, feiras e romarias existia: Bailes, dança Procissões Música popular Saltimbancos Declamação de poesia Uma dançarina (manuscrito francês, século XI) • As romarias, os mercados e as feiras atraíam músicos, malabaristas e dançarinos . Era deste modo que ganhavam a vida.
  • 16. Cultura Popular Músicos: a música era agrado de todos Populares dançando no intervalo dos trabalhos agrícolas
  • 17. Ordens medicantes Como reacção ao luxo, em que viviam muitos membros do clero, afastados dos ideais de pobreza, simplicidade e amor ao próximo, vão surgir duas ordens religiosas que vão defender o ideal de pobreza e de humildade : Ordens mendicantes Franciscanos – fundada por S. Francisco de Assis, 1209 Dominicanos – fundada por S. Domingos de Gusmão, 1215 Viviam do seu trabalho e de esmolas Prestavam assistência aos mais necessitados S. Francisco de Assis Dominicanos
  • 18. Criação de Universidades Com o desenvolvimento económico e urbano, o ensino nas escolas monásticas e episcopais não eram suficiente, daí que se tenham criado as Universidades ou Estudos Gerais nos séculos XII e XIII. Dominicanos A primeira universidade portuguesa foi de facto fundada em Lisboa, em 1290 por diploma de D. Dinis e transferida em 1308 para Coimbra Universidade de Coimbra

Notas do Editor

  • #2: bbb
  • #10: RELAÇÕES FEUDO-VASSÁLICAS