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A pintura romana
Influências Etruscas Egípcias Gregas Paredes dos templos  e dos túmulos com sentido narrativo Arte do retrato Pintura imitando placas de mármore
Tipologia Pintura mural Pintura móvel Revestia as paredes interiores dos edifícios (frescos) Geralmente sobre painéis de  madeira, realizada a encáustica ou  a têmpera
técnica de pintura que precisa ser realizada nas paredes ou tetos de cal, gesso ou outro material similar, enquanto o seu esboço ainda está úmido, ou fresco (daí o nome). Na sua utilização as tintas ou pigmentos devem ser granulados, reduzidos ao pó, e depois misturados à água. Dessa forma, as cores podem penetrar nas superfícies húmidas como parte integrante delas.  Tipologia Pintura mural Pintura móvel Revestia as paredes interiores dos edifícios (frescos) Geralmente sobre painéis de  madeira, realizada a encáustica ou  a têmpera
Segundo a técnica da encáustica, a cera quente era usada como aglutinante (misturado com os pigmentos de cor) e aplicada sobre uma superfície de cal com sabão.  A cal tornava a pintura mais sólida e o sabão ajudava à conservação da pintura.  Por outro lado, a cera quente “impermeabilizava” o conjunto.   Tipologia Pintura mural Pintura móvel Revestia as paredes interiores dos edifícios (frescos) Geralmente sobre painéis de  madeira, realizada a encáustica ou  a têmpera
Desde quando, e como, se conhece a pintura romana? As principais fontes para o estudo da pintura mural romana encontram-se nas antigas cidades de Pompeia e de Herculano, soterradas pela erupção do Vesúvio em 79. A partir de 1715, com as escavações em Pompeia, as elites europeias começaram a conhecer esta pintura e a divulgá-la.
Temas A pintura triunfal (cenas históricas) Bodas Aldobrandinas, fresco encontrado numa casa romana do monte Esquilino. Representa as núpcias de Alexandre Magno com a princesa Roxana.
Temas A pintura mitológica Perseu libertando Andrómeda, fresco de Pompeia As figuras combinam o idealismo grego com o realismo romano
Temas A pintura de paisagem O Jardim de Lívia, fresco de um dos quartos da Casa da Lívia, em Primaporta, 20 a.c. Pintura com caráter bucólico e poético
Temas A pintura de naturezas-mortas Pêssegos e jarro de vidro, natureza-morta pintada a fresco Grande realismo técnico e atenção ao pormenor
Temas Os retratos O Padeiro Páquio Próculo e sua mulher Retrato a fresco de um casal pompeiano Características: realismo quase fotográfico transmissão de aspetos psicológicos Eram feitos a fresco, nas paredes, ou pintados a encáustica sobre painéis de madeira ou metal
4 “estilos” nesta pintura, com base na técnica e iconografia O primeiro estilo, também referido como de  incrustação , esteve em evidência do século II a.C. até o ano 80 de nossa era.  Caracteriza-se pela simulação de mármores e o uso de cores vivas.
O segundo estilo,  arquitectónico , dominou o século I a.C.: as paredes eram decoradas com elementos arquitetónicos e composições em “trompe l’oeil”.  Esta técnica realçava alguns elementos para sugerir tridimensionalidade, utilizando, por exemplo, a representação de colunas ou janelas. Imagens de falsas arquitecturas rasgavam-se para paisagens naturais ou urbanas, desenhadas em perspectiva.
O terceiro estilo,  ornamental , foi o resultado de uma evolução do estilo anterior, por volta de 20 a 10 a.C.  A cena fica mais figurativa e colorida, incluída num conjunto que combinava falsos mármores e falsas arquitecturas.  Também incluía medalhões decorativos, frisos ornamentais, etc.
O quarto estilo, chamado  cenográfico , aparece por volta do ano 60 da nossa era, sendo uma síntese entre os dois precedentes, incorporando ainda uma abundância de ornamentos. Uma característica típica deste estilo é o uso de figuras destacadas do contexto da cena e inseridas numa arquitectura complexa, palaciana, parecida com a de um cenário do teatro.
Conclusões As pinturas de Pompeia e de Herculano são a maior fonte histórica sobre a pintura do império romano Embora houvesse 4 “estilos” com temáticas definidas, as técnicas-base eram as mesmas Os romanos usavam a perspectiva linear e a técnica de “trompe l’oeil” para sugerir a profundidade Usavam, também, um jogo de claro/escuro para sugerir relevo às figuras (valores tácteis) A iconografia mais frequente era: cenários arquitectónicos, paisagens, cenas de quotidiano (incluindo eróticas), cenas triunfais e históricas, retratos, cenas mitológicas ou meramente decorativas (elementos geométricos, florais e animais)
O mosaico Ligado à pintura, é formado por pequenas tesselas de materiais coloridos (mármore, pedras várias e vidro), aplicadas sobre argamassa fresca.
O mosaico A típica decoração em mosaico é formada por uma espécie de tapete que cobria parcial ou totalmente o chão de algumas divisões, com motivos geométricos servindo de moldura a motivos figurativos (pássaros, peixes, deuses, etc.
O mosaico Os temas dos mosaicos são os mesmos da pintura romana. O mosaico atingiu o apogeu no século IV, sendo posteriormente continuado nas artes paleocristã e bizantina
FIM

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Pintura romana

  • 2. Influências Etruscas Egípcias Gregas Paredes dos templos e dos túmulos com sentido narrativo Arte do retrato Pintura imitando placas de mármore
  • 3. Tipologia Pintura mural Pintura móvel Revestia as paredes interiores dos edifícios (frescos) Geralmente sobre painéis de madeira, realizada a encáustica ou a têmpera
  • 4. técnica de pintura que precisa ser realizada nas paredes ou tetos de cal, gesso ou outro material similar, enquanto o seu esboço ainda está úmido, ou fresco (daí o nome). Na sua utilização as tintas ou pigmentos devem ser granulados, reduzidos ao pó, e depois misturados à água. Dessa forma, as cores podem penetrar nas superfícies húmidas como parte integrante delas. Tipologia Pintura mural Pintura móvel Revestia as paredes interiores dos edifícios (frescos) Geralmente sobre painéis de madeira, realizada a encáustica ou a têmpera
  • 5. Segundo a técnica da encáustica, a cera quente era usada como aglutinante (misturado com os pigmentos de cor) e aplicada sobre uma superfície de cal com sabão. A cal tornava a pintura mais sólida e o sabão ajudava à conservação da pintura. Por outro lado, a cera quente “impermeabilizava” o conjunto. Tipologia Pintura mural Pintura móvel Revestia as paredes interiores dos edifícios (frescos) Geralmente sobre painéis de madeira, realizada a encáustica ou a têmpera
  • 6. Desde quando, e como, se conhece a pintura romana? As principais fontes para o estudo da pintura mural romana encontram-se nas antigas cidades de Pompeia e de Herculano, soterradas pela erupção do Vesúvio em 79. A partir de 1715, com as escavações em Pompeia, as elites europeias começaram a conhecer esta pintura e a divulgá-la.
  • 7. Temas A pintura triunfal (cenas históricas) Bodas Aldobrandinas, fresco encontrado numa casa romana do monte Esquilino. Representa as núpcias de Alexandre Magno com a princesa Roxana.
  • 8. Temas A pintura mitológica Perseu libertando Andrómeda, fresco de Pompeia As figuras combinam o idealismo grego com o realismo romano
  • 9. Temas A pintura de paisagem O Jardim de Lívia, fresco de um dos quartos da Casa da Lívia, em Primaporta, 20 a.c. Pintura com caráter bucólico e poético
  • 10. Temas A pintura de naturezas-mortas Pêssegos e jarro de vidro, natureza-morta pintada a fresco Grande realismo técnico e atenção ao pormenor
  • 11. Temas Os retratos O Padeiro Páquio Próculo e sua mulher Retrato a fresco de um casal pompeiano Características: realismo quase fotográfico transmissão de aspetos psicológicos Eram feitos a fresco, nas paredes, ou pintados a encáustica sobre painéis de madeira ou metal
  • 12. 4 “estilos” nesta pintura, com base na técnica e iconografia O primeiro estilo, também referido como de incrustação , esteve em evidência do século II a.C. até o ano 80 de nossa era. Caracteriza-se pela simulação de mármores e o uso de cores vivas.
  • 13. O segundo estilo, arquitectónico , dominou o século I a.C.: as paredes eram decoradas com elementos arquitetónicos e composições em “trompe l’oeil”. Esta técnica realçava alguns elementos para sugerir tridimensionalidade, utilizando, por exemplo, a representação de colunas ou janelas. Imagens de falsas arquitecturas rasgavam-se para paisagens naturais ou urbanas, desenhadas em perspectiva.
  • 14. O terceiro estilo, ornamental , foi o resultado de uma evolução do estilo anterior, por volta de 20 a 10 a.C. A cena fica mais figurativa e colorida, incluída num conjunto que combinava falsos mármores e falsas arquitecturas. Também incluía medalhões decorativos, frisos ornamentais, etc.
  • 15. O quarto estilo, chamado cenográfico , aparece por volta do ano 60 da nossa era, sendo uma síntese entre os dois precedentes, incorporando ainda uma abundância de ornamentos. Uma característica típica deste estilo é o uso de figuras destacadas do contexto da cena e inseridas numa arquitectura complexa, palaciana, parecida com a de um cenário do teatro.
  • 16. Conclusões As pinturas de Pompeia e de Herculano são a maior fonte histórica sobre a pintura do império romano Embora houvesse 4 “estilos” com temáticas definidas, as técnicas-base eram as mesmas Os romanos usavam a perspectiva linear e a técnica de “trompe l’oeil” para sugerir a profundidade Usavam, também, um jogo de claro/escuro para sugerir relevo às figuras (valores tácteis) A iconografia mais frequente era: cenários arquitectónicos, paisagens, cenas de quotidiano (incluindo eróticas), cenas triunfais e históricas, retratos, cenas mitológicas ou meramente decorativas (elementos geométricos, florais e animais)
  • 17. O mosaico Ligado à pintura, é formado por pequenas tesselas de materiais coloridos (mármore, pedras várias e vidro), aplicadas sobre argamassa fresca.
  • 18. O mosaico A típica decoração em mosaico é formada por uma espécie de tapete que cobria parcial ou totalmente o chão de algumas divisões, com motivos geométricos servindo de moldura a motivos figurativos (pássaros, peixes, deuses, etc.
  • 19. O mosaico Os temas dos mosaicos são os mesmos da pintura romana. O mosaico atingiu o apogeu no século IV, sendo posteriormente continuado nas artes paleocristã e bizantina
  • 20. FIM