![O poder dos livros
Irene Vallejo inicia o seu belíssimo livro «O
infinito num junco», contando como, no sec.
III a. C., misteriosos homens a cavalo per-
correram os caminhos da Grécia, cumprin-
do ordens do Rei do Egito na outra margem
do mar. Esses homens transportavam con-
sigo grandes somas de dinheiro confiadas
pelo Rei, apesar de, na altura, ser muito
arriscado viajar com uma grande fortuna.
Enfrentaram perigos, atravessaram frontei-
ras e grandes distâncias, em condições mui-
to adversas, à procura de riquezas muito
especiais. Que tesouros valiosos procura-
vam tão desesperadamente estes homens?
A escritora e investigadora dá-nos a respos-
ta «Livros, procuravam livros. Era o
segredo mais bem guardado da corte egíp-
cia […] conseguir todos os livros do mundo
para a sua Grande Biblioteca de Alexan-
dria. [O Rei] perseguia o sonho de uma bi-
blioteca absoluta e perfeita, a coleção onde
reuniria todas as obras de todos os autores
desde o início dos tempos» (pp. 13-14).
Naquela mesma época, os oficiais das alfân-
degas receberam instruções para revista-
rem todos os barcos que ancoravam no por-
to de Alexandria e requisitarem qualquer
texto que encontrassem a bordo. Os rolos
recém-comprados ou confiscados iam parar
a uns armazéns onde os ajudantes de De-
métrio os identificavam e faziam inventário
(cf. ao livro citado, pág. 48).
Muitos séculos mais tarde, em setembro de
1931, o poeta espanhol Frederico García
Lorca, aquando da inauguração de uma
livraria na sua terra natal, afirmou o se-
guinte: «Eu, se estivesse na rua esfomeado
e desvalido, não pediria um pão; pediria,
isso sim, meio pão e um livro.». Afonso
Cruz, mais recentemente, no seu livro «O
vício dos livros», acrescenta a esta citação
de Lorca a frase bíblica «Nem só de pão vive o
homem».
Na verdade, o ser humano não pode viver só
de pão. Não pode viver plenamente só de pão!
Os livros permitem-nos viver muitas mais
vidas do que aquela que temos. Levam-nos a
viajar e possibilitam o conhecimento do mun-
do e de outros seres humanos. É certo que as
personagens dos livros pertencem ao universo
ficcional, mas são criadas com a matéria hu-
mana que a todos nos define.
O escritor brasileiro Luiz Ruffato disse um
dia que «Se a leitura de um livro pode alterar
o rumo da vida de uma pessoa, e sendo a so-
ciedade feita de pessoas, então a literatura
pode mudar a sociedade». Acreditamos. E
todos sabemos o quanto a sociedade atual
precisa de mudanças. Todos vemos o que se
passa no mundo: conflitos bélicos incom-
preensíveis, injustiças gritantes, o comporta-
mento e as atitudes dos principais líderes
políticos mundiais, o desrespeito pelos valo-
res humanos fundamentais, a barbárie na
Faixa de Gaza...
Que as férias de verão nos deixem tempo pa-
ra nos encontrarmos e nos demorarmos nas
páginas de um livro. E que isso possa aconte-
cer com todos: pais, docentes, assistentes ope-
racionais e alunos. Menos jogos e mais leitu-
ra; menos redes sociais e mais tempo a ali-
mentar a nossa vida com o que realmente a
pode transformar.
BOAS FÉRIAS … E BOAS LEITURAS!
Maria da Conceição Tomé
Isabel Martins
EDITORIAL
B I B L I O T E C A S D O
A G R U P A M E N T O D E
E S C O L A S I N F A N T E
D . H E N R I Q U E
CONTACTO
A N O 2 5 * E D I Ç Ã O X L I X * J U L H O D E 2 0 2 5
SUMÁRIO
• Saiba que
• Conhecer…
• Aquisições
recentes
• Aconteceu nas
bibliotecas
Ficha Técnica|
Título Contacto | Edição 49.ª | Data 3.º Período
Responsáveis Equipa das Bibliotecas Escolares do Agrupamento
Telefone 232 424 591 | Email be@aeidh.pt](https://image.slidesharecdn.com/contacto-julhode2025-250719142221-ba50a401/85/Boletim-informativo-Contacto-julho-2025-1-320.jpg)
Boletim informativo Contacto - julho 2025
- 1. O poder dos livros Irene Vallejo inicia o seu belíssimo livro «O infinito num junco», contando como, no sec. III a. C., misteriosos homens a cavalo per- correram os caminhos da Grécia, cumprin- do ordens do Rei do Egito na outra margem do mar. Esses homens transportavam con- sigo grandes somas de dinheiro confiadas pelo Rei, apesar de, na altura, ser muito arriscado viajar com uma grande fortuna. Enfrentaram perigos, atravessaram frontei- ras e grandes distâncias, em condições mui- to adversas, à procura de riquezas muito especiais. Que tesouros valiosos procura- vam tão desesperadamente estes homens? A escritora e investigadora dá-nos a respos- ta «Livros, procuravam livros. Era o segredo mais bem guardado da corte egíp- cia […] conseguir todos os livros do mundo para a sua Grande Biblioteca de Alexan- dria. [O Rei] perseguia o sonho de uma bi- blioteca absoluta e perfeita, a coleção onde reuniria todas as obras de todos os autores desde o início dos tempos» (pp. 13-14). Naquela mesma época, os oficiais das alfân- degas receberam instruções para revista- rem todos os barcos que ancoravam no por- to de Alexandria e requisitarem qualquer texto que encontrassem a bordo. Os rolos recém-comprados ou confiscados iam parar a uns armazéns onde os ajudantes de De- métrio os identificavam e faziam inventário (cf. ao livro citado, pág. 48). Muitos séculos mais tarde, em setembro de 1931, o poeta espanhol Frederico García Lorca, aquando da inauguração de uma livraria na sua terra natal, afirmou o se- guinte: «Eu, se estivesse na rua esfomeado e desvalido, não pediria um pão; pediria, isso sim, meio pão e um livro.». Afonso Cruz, mais recentemente, no seu livro «O vício dos livros», acrescenta a esta citação de Lorca a frase bíblica «Nem só de pão vive o homem». Na verdade, o ser humano não pode viver só de pão. Não pode viver plenamente só de pão! Os livros permitem-nos viver muitas mais vidas do que aquela que temos. Levam-nos a viajar e possibilitam o conhecimento do mun- do e de outros seres humanos. É certo que as personagens dos livros pertencem ao universo ficcional, mas são criadas com a matéria hu- mana que a todos nos define. O escritor brasileiro Luiz Ruffato disse um dia que «Se a leitura de um livro pode alterar o rumo da vida de uma pessoa, e sendo a so- ciedade feita de pessoas, então a literatura pode mudar a sociedade». Acreditamos. E todos sabemos o quanto a sociedade atual precisa de mudanças. Todos vemos o que se passa no mundo: conflitos bélicos incom- preensíveis, injustiças gritantes, o comporta- mento e as atitudes dos principais líderes políticos mundiais, o desrespeito pelos valo- res humanos fundamentais, a barbárie na Faixa de Gaza... Que as férias de verão nos deixem tempo pa- ra nos encontrarmos e nos demorarmos nas páginas de um livro. E que isso possa aconte- cer com todos: pais, docentes, assistentes ope- racionais e alunos. Menos jogos e mais leitu- ra; menos redes sociais e mais tempo a ali- mentar a nossa vida com o que realmente a pode transformar. BOAS FÉRIAS … E BOAS LEITURAS! Maria da Conceição Tomé Isabel Martins EDITORIAL B I B L I O T E C A S D O A G R U P A M E N T O D E E S C O L A S I N F A N T E D . H E N R I Q U E CONTACTO A N O 2 5 * E D I Ç Ã O X L I X * J U L H O D E 2 0 2 5 SUMÁRIO • Saiba que • Conhecer… • Aquisições recentes • Aconteceu nas bibliotecas Ficha Técnica| Título Contacto | Edição 49.ª | Data 3.º Período Responsáveis Equipa das Bibliotecas Escolares do Agrupamento Telefone 232 424 591 | Email be@aeidh.pt
- 2. P Á G I N A 2 Ler é preciso... Conhecer… José Cardoso Pires Saiba que … - O escritor moçambicano Mia Couto venceu o Prémio PEN/ Nabokov 2025, tornando-se o primeiro autor de língua portu- guesa a ser distinguido com este galardão do PEN América destinado à literatura interna- cional. - O romance «James», de Per- cival Everett, venceu o Prémio Pulitzer de Ficção. - O angolano Cláudio da Silva foi o vencedor da 10.ª edição do Prémio de Revelação Literária da UCCLA-CM Lisboa, com o livro «Boi». - O escritor espanhol Eduardo Mendoza venceu o Prémio Prin- cesa das Astúrias das Letras 2025. "Nos seus livros sobres- saem o sentido de humor e a visão alegre e humanista da existência", referiu o júri. - A BD «Rare Flavours», do au- tor indiano Ram V e do português Filipe Andra- de, está nomeada para os p r é m i o s n o r t e - americanos de banda desenhada Eisner. - O livro de contos «Heart Lamp», da escritora in- diana Banu Mushtaq, conquistou o prémio lite- rário Booker Internacio- nal 2025, tornando-se no primeiro livro do género a vencer o galardão. Os contos da autora "surpreendem pela ener- gia narrativa", revelando "personagens poderosas na sua diversidade socio- lógica e afetiva", afirmou o júri. - O livro «Visitar Amigos e Outros Contos», de Luí- sa Costa Gomes, venceu a edição deste ano do Grande Prémio de Lite- ratura dst. O júri sublinhou que os contos da autora “surpreendem pela energia n a r r a t i v a ” , r e v e l a n d o “personagens poderosas na sua diversidade sociológica e afeti- va”, com uma “recusa da inér- cia existencial e uma constru- ção formal que enriquece a experiência de leitura”. - O poeta português João Luís Barreto Guimarães venceu o Prémio Literário Francisco de Sá de Miranda com a obra «Aberto Todos os Dias». - A escritora britânica Bernar- dine Evaristo, autora de «Rapariga, Mulher, Outra», foi a vencedora da “edição única” do Prémio de Contribuição Excepcional do Women’s Prize. - Manuel Alegre venceu o Grande Prémio de Literatura Biográfica Miguel Torga, da Associação Portuguesa de Escritores, com o seu livro « M e m ó r i a s M i n h a s » . Em 1963, publicou «Hóspede de Job», livro dedicado ao seu irmão e que lhe valeu o Prémio Camilo Castelo Branco e, em 1968, «O Delfim». Em inícios dos anos 70, foi professor de Literatura Portuguesa e Brasileira em Inglaterra, no King's College da Universidade de Londres. Dois anos depois, já em Portugal, publicou «Dinossauro Excelentíssimo». Já nos anos 80, publicou «A Balada da Praia dos Cães», romance que lhe va- leu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores e que foi alvo da realização de um filme, com o mesmo nome, de José Fonseca e Costa, em 1987. Em 1997, publicou a obra «De Profun- dis, Valsa Lenta», pela qual recebeu dois prémios: Prémio D. Dinis e Pré- mio da Crítica, atribuído pela Associa- ção Internacional de Críticos Literá- rios; e «Lisboa, Livro de Bordo». Rece- beu também o Prémio Internacional União Latina (1991), o Astrolábio de Ouro do Prémio Internacional Ultimo Novecento (1992) e o Prémio Pessoa (1997). Em 1998, foi-lhe atribuído o Grande Prémio Vida Literária da As- sociação Portuguesa de Escritores. José Cardoso Pires faleceu a 26 de ou- tubro de 1998, em Lisboa. C O N T A C T O José Augusto Neves Cardoso Pires nasceu em 1925, no concelho de Vila de Rei, em Castelo Branco e viria a tornar-se um dos escritores mais marcantes da literatura portuguesa do século XX. Foi autor de contos, romances, cró- nicas, ensaios e peças de teatro. A sua obra reflete, com rara lucidez e estilo inovador, a sociedade portuguesa do seu tempo, atravessa- da por tensões políticas, sociais e culturais. Desde cedo ligado ao meio literário e jornalísti- co, José Cardoso Pires colaborou com várias publicações e integrou o movimento de renova- ção das letras portuguesas durante a ditadura do Estado Novo. Foi opositor declarado do regi- me salazarista, o que lhe valeu vigilância e censura por parte das autoridades. A sua escrita é marcada por uma linguagem clara, objetiva, mas carregada de subtileza e crítica. Influenciado pelo neorrealismo e pelas correntes existencialistas e modernistas, José Cardoso Pires desenvolveu uma prosa urbana, despojada de lirismo excessivo, centrada no real e no quotidiano. José Cardoso Pires publicou, em 1949, o seu primeiro livro, «Os Caminheiros e Outros Con- tos», retirado de circulação pela censura. Nos princípios dos anos 50, foi detido pela PIDE depois da apreensão do seu livro de contos «Histórias de Amor». Nos anos 60, foi membro da Sociedade Portuguesa de Escritores. José Cardoso Pires 1925 - 1998
- 3. Aquisições recentes P Á G I N A 3 A N O 2 5 * E D I Ç Ã O X L I X Pelo livro se passeiam Eso- po, Fedro, La Fontaine e ou- tros mais. As fábulas que escreveram e que de uns pa- ra outros passaram, ao longo dos séculos, são a sabedoria do tempo e dos povos, con- densada em histórias, onde o vozear dos animais imita a fala e o comportamento dos homens. A vida, às vezes, pode ser aborre- cida. Férias precisam-se. Três amigos (e um cão) decidem fazer uma viagem ao longo do rio. De- pois de uma preparação atribula- da, embarcam numa jornada que se transforma num acontecimen- to ímpar nas suas vidas. O pequeno barco transforma-se no epicentro de uma série de aventuras e peripécias inusitadas, tão absur- das como caricatas, reunindo uma variedade de temas improváveis como sátira social, filo- sofia e humor numa descrição absolutamente feliz e conseguida da natureza humana. Para os + crescidos... Para os + velhos... Título: Três homens num barco Autor: Jerome K. Jerome Editora: Alma dos Livros Para os + novos... Os seis filhos dos Bastable são aven- tureiros ambiciosos, detetives, explo- radores e caçadores de tesouros intré- pidos por natureza. Infelizmente, a família Bastable enfrenta um futuro financeiro incerto. Quando o pai fica doente e os negócios vão de mal a pior, os seis filhos unem-se para res- taurar a riqueza da família. Título: Obax Autor: André Neves Editora: Paleta de Letras Quando o sol desperta, OBAX percorre a savana africana com a sua imaginação. Ela conhece girafas e outros animais selvagens, mas o seu passatempo preferido é contar histórias! Algumas delas são tão incríveis que mais parecem um sonho! Título: A História dos Caçadores de Tesouros Autor: E. Nesbit Editora: Mino- tauro Título: Guerra e Terebintina Autor: Stefan Hertmans Editora: Dom Quixote Da infância miserável nas igrejas a ver o pai pintar às trincheiras geladas da Flandres onde combateu; do casa- mento com a irmã da rapariga que amava à luta entre o que desejava ser e o que foi obrigado a tornar-se, «Guerra e Terebinti- na» é um livro com reminiscências de Sebald que cruza a biografia, o romance e a história e nos ofere- ce o retrato de um herói anónimo pinta- do com a beleza de um fresco renascentista. Título: Sobre os telhados debaixo da Lua Autor: Jon Arno Lawson Editora: Trinta por uma linha Título: Ave Rara! Autor: Rocio Bonilla Editora: Jacarandá O Luca é um rapaz curioso, tal como todas as crianças. Um dia, a Dona Idalina, a sua vizinha, disse-lhe: « És mesmo uma ave rara!» O Luca ficou a pensar o que quereria ela dizer com aquilo. Será ele uma ave? Ou só se parece com uma? Será capaz de voar? Título: Fábulas Fabulosas Autor: António Torrado Editora: Livraria Civilização Editora O que acontece quando um pássaro não se sente como um pássaro? Sozinho consigo mesmo, mesmo entre seu bando, um jovem pássaro encontra uma conexão inesperada nos olhos de uma menina. E começa a se perguntar sobre a natureza da vida: o que significa ser humano? O que significa ser um pássaro? Em Bartleby, a personagem que lhe dá título é um jovem pálido com um ar de respeitá- vel tristeza que inicialmente realizava uma quantidade extraordinária de trabalho no escritório de um advogado, mas que, de repente, recusa um pedido do patrão dizendo, num tom de voz singularmente suave, mas firme, «Preferia não o fazer.» Esta frase e esta insólita atitude do trabalhador de persis- tente relutância dão corpo a uma narrativa em que ironia, surpresa e a sombra da tragédia se cruzam. Título: Bartleby, O Escrivão Uma história de Wall Street Autor: Herman Melville Editora: Editora Guerra & Paz (in www.wook.pt ) Um rapaz acorda no hospital após um acidente grave. Quando os pais lhe pedem para falar com uma psicóloga, ele explica-lhe que tudo aconteceu porque se tornou invisí- vel e desenvolveu uma série de superpoderes. É então que começa a contar como tudo se passou… Título: Invisível Autor: Eloy Moreno Editora: Editorial Presença
- 4. P Á G I N A 4 Aconteceu… nas bibliotecas do Agrupamento Saiba mais sobre estas e outras atividades em http://bibliotecasvs.blogspot.pt SARAU «CHÁ COM LIVROS!» No dia 24 de abril, a biblioteca D. Luís de Loureiro, em articu- lação com a Associação de Pais das Escolas de Lourosa e de Silgueiros (APELS), concreti- zou mais um sarau cultural «Chá com livros!», evento que teve início no ano de 2007. Pais, professores, alunos e as- sistentes operacionais celebra- ram Camões lendo, cantando e encenando partes da sua obra. Foi uma verdadeira festa da leitura! «CELEBRAR CAMÕES» As bibliotecas escolares do nosso Agrupamento aderi- ram à iniciativa da RBE, "Camões, Engenho e Arte", no âmbito das comemorações do V Centenário do Nas- cimento de Luís de Camões. DIA MUNDIAL DO LIVRO A comunidade escolar, e, de forma parti- cular, algumas turmas da EDLL, celebra- ram, no dia 23 de abril, o Dia Mundial do Livro. SEMANA DA DIVERSIDADE CULTURAL De 19 a 23 de maio, realizaram-se várias atividades de celebração das diferentes culturas, promovi- das pela BE e pelo grupo de Edu- cação Especial, na EDLL. APRENDER COM A BE A responsável pelo Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares (SABE), Dr.ª Te- resa Fonseca, deslocou-se à EB de Ju- gueiros para a dinamização de uma sessão de animação para a leitura. Es- ta atividade tinha já acontecido nou- tras escolas do 1.º CEB do nosso agru- pamento (S. João de Lourosa e Vila Chã de Sá). DEIXA-ME DAR-TE O VERÃO O verão é feito de coisas que não precisam de nome um passeio de automóvel pela costa o tempo incalculável de uma presença o sofrimento que nos faz contar um por um os peixes do tanque e abandoná-los depressa às suas voltas escuras. José Tolentino Mendonça ATIVIDADES DE ARTICULAÇÃO CURRICULAR Ao longo do terceiro período, a biblioteca do Infante e, de forma menos regular, a biblioteca D. Luís de Lou- reiro continuaram a realizar atividades de articulação curricular com várias disciplinas, nomeadamente Por- tuguês, Ciências Naturais, História, Geografia, Físico- química, EMRC e Ed. Musical. Promoveu-se a conso- lidação de conteúdos curriculares, as literacias e a es- crita criativa. Os trabalhos dos alunos foram publica- dos no blogue das BE. ATIVIDADE-REEI As bibliotecas participaram na formação da REEI e dinamizaram atividades no âmbito da receção aos alunos do 4.º ano, na EDLL e EIDH. Fo- ram realizadas várias atividades de promo- ção da leitura. MAKE-A-WISH VAI À ESCOLA No âmbito do projeto Ser+ Cidadão, em arti- culação com EMRC, os alunos do 2.º e 3.º ciclos, bem como os docentes e os AO, parti- ciparam na angariação de fundos para con- cretizar desejos de crianças gravemente do- entes. DIA DO AGRUPAMENTO No dia 13 de junho, Dia do Agrupamento, ao lon- go da manhã, diversos grupos/turmas das esco- las envolventes da escola sede, assim como as tur- mas da EIDH visitaram a Biblioteca do Infante. Os visitantes tiveram a oportunidade de assistir à apresentação da atividade "Cantar e Contar", do De- partamento de Português, assim como à divulgação de trabalhos elaborados, em articulação com a BE.