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ADEUS
 PROFESSOR,
   ADEUS
PROFESSORA?

José Carlos Libâneo
1ª PARTE

 CÉLIA
Conhecer estratégias de ensinar a
pensar, ensinar a aprender a aprender


  Associada aos esforços dos educadores em
prover os meios da autossocioconstrução do
conhecimento pelo aluno.
 A tarefa de ensinar a pensar requer dos

educadores o conhecimento de estratégias de
ensino e o desenvolvimento de suas próprias
competências do pensar.
Persistir no empenho de auxiliar os
   alunos a buscarem uma perspectiva
 crítica dos conteúdos, a se habituarem a
  aprender as realidades enfocadas nos
  conteúdos escolares de forma crítico-
                  reflexiva
 Ensinar a pensar criticamente;
 Promover a acumulação de conhecimentos;

 Criar modos e condições de ajudar os alunos a se

colocarem ante a realidade para pensá-la e atuar
nela.
Assumir o trabalho de sala de aula como
    um processo comunicacional e
 desenvolver capacidade comunicativa
Requer do educador:
 Aprofundar-se nas técnicas de comunicação;

 Expor e explicar conceitos e de organizar a

informação;
 Mostrar objetos ou demonstrar processos, bem

como domínio da linguagem informal;
 Postura corporal, controle da voz;

 Conhecimento e uso dos meios de comunicação

na sala de aula.
2ª PARTE

 VÂNIA
Reconhecer o impacto das novas
      tecnologias da comunicação e
        informação na sala de aula.
  As mudanças tecnológicas terão um impacto de
grande relevância na educação escolar;
 Pais, educadores e educandos precisam aprender

a ler sons, imagens, movimentos e lidar com eles;
 É preciso que os educadores modifiquem suas

atitudes diante dos meios de comunicação sob pena
de serem engolidos por eles ;
 Os meios de comunicação fazem parte             do
conjunto de mediações culturais que caracterizam o
ensino.
Atender à diversidade cultural e respeitar
as diferenças no contexto da escola e da
              sala de aula.


   Vincular o trabalho do educando com a vida
 que levam lá fora;
  Reconhecer que os resultados escolares dos

  educandos dependem de vários fatores:
 social, pessoal, da relação com os
 educadores, tanto ou mais ainda do que a
 inteligência.
Investir na atualização científica, técnica e
cultural, como ingredientes do processo de
            formação continuada.
 É preciso colocar a autoformação contínua como
requisito da profissão docente;
 O exercício do trabalho docente requer       um
esforço contínuo de atualização científica na sua
disciplina e em campos de outras áreas
relacionadas;
 O educador precisa juntar a cultura geral, a

especialização disciplinar e a busca de
conhecimentos conexos com sua matéria;
 Todas as disciplinas do currículo precisam estar

conectadas a conteúdos e valores sociais.
3ª PARTE

 GICELE
Integrar no exercício da docência a
              dimensão afetiva

  A cultura escolar inclui a também a dimensão
afetiva;
 A aprendizagem de conceitos, habilidades e

valores envolve sentimentos, emoções, ligadas às
relações familiares escolares e aos outros
ambientes em que os alunos vivem;
 Proporcionar ao aluno uma aprendizagem

significativa;
   O professor deve conhecer e compreender
    motivações, interesses, necessidades de alunos
    diferentes entre si.
    Zemelman acrescenta:


    Nesta perspectiva, estamos cada vez mais na presença do desafio de
    articular linguagens, o que não é apenas uma questão epistêmica,
    própria do plano da construção do conhecimento mas, também, do
    próprio ensino. Não podemos trabalhar somente com linguagens
    analíticas, mas saber articular linguagens simbólicas que nos mostram
    realidades diferentes. A realidade vivida,cotidiana ou não, não se capta
    através da linguagem analítica, mas, sim, através de uma conjunção de
    linguagens. Isto supõe abordar as mediações que há entre o
    conhecimento disciplinar e o que poderíamos definir como o
    comportamento dos indivíduos, ou seja, seu mundo de vida como
    expressão do complexo universo em que está inserido o indivíduo
    concreto (p. 27).
Desenvolver comportamento ético e
 saber orientar os alunos em valores e
atitudes em relação à vida, ao ambiente,
   às relações humanas, a si próprios.


 As escolas devem assumir que precisam ensinar
valores;
 Propiciar aos alunos conhecimentos, estratégias

e procedimentos de pensar sobre valores e
critérios de modos de decidir e agir;
 Touraine (1996) propõe algumas ideias para
uma proposta de esquerda nas transformações
da sociedade, entre as quais o agravamento da
exclusão social, ruptura do tecido social e o
aumento da desigualdade.

 Inicia pela solidariedade;
 Em seguida, liberdade do sujeito;

   E depois, diversidade no sentido de
reconhecimento do outro;
   E finalmente, saber conviver com as
diferenças.
Equipe: Célia Edna Rios Cordeiro de Almeida
        Gicele Brandão da Silva Neves
        Vânia da Silva Pereira de Souza

Educadora: Cristiane Tinoco Rodrigues

 “A escola com a qual sonhamos deve assegurar a
todos a formação que ajude o aluno a transformar-
se em um sujeito pensante, capaz de utilizar seu
potencial de pensamento na construção e
reconstrução de conceitos, habilidades e valores”.

                                Libâneo

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  • 1. ADEUS PROFESSOR, ADEUS PROFESSORA? José Carlos Libâneo
  • 3. Conhecer estratégias de ensinar a pensar, ensinar a aprender a aprender  Associada aos esforços dos educadores em prover os meios da autossocioconstrução do conhecimento pelo aluno.  A tarefa de ensinar a pensar requer dos educadores o conhecimento de estratégias de ensino e o desenvolvimento de suas próprias competências do pensar.
  • 4. Persistir no empenho de auxiliar os alunos a buscarem uma perspectiva crítica dos conteúdos, a se habituarem a aprender as realidades enfocadas nos conteúdos escolares de forma crítico- reflexiva  Ensinar a pensar criticamente;  Promover a acumulação de conhecimentos;  Criar modos e condições de ajudar os alunos a se colocarem ante a realidade para pensá-la e atuar nela.
  • 5. Assumir o trabalho de sala de aula como um processo comunicacional e desenvolver capacidade comunicativa Requer do educador:  Aprofundar-se nas técnicas de comunicação;  Expor e explicar conceitos e de organizar a informação;  Mostrar objetos ou demonstrar processos, bem como domínio da linguagem informal;  Postura corporal, controle da voz;  Conhecimento e uso dos meios de comunicação na sala de aula.
  • 7. Reconhecer o impacto das novas tecnologias da comunicação e informação na sala de aula.  As mudanças tecnológicas terão um impacto de grande relevância na educação escolar;  Pais, educadores e educandos precisam aprender a ler sons, imagens, movimentos e lidar com eles;  É preciso que os educadores modifiquem suas atitudes diante dos meios de comunicação sob pena de serem engolidos por eles ;  Os meios de comunicação fazem parte do conjunto de mediações culturais que caracterizam o ensino.
  • 8. Atender à diversidade cultural e respeitar as diferenças no contexto da escola e da sala de aula.  Vincular o trabalho do educando com a vida que levam lá fora;  Reconhecer que os resultados escolares dos educandos dependem de vários fatores: social, pessoal, da relação com os educadores, tanto ou mais ainda do que a inteligência.
  • 9. Investir na atualização científica, técnica e cultural, como ingredientes do processo de formação continuada.  É preciso colocar a autoformação contínua como requisito da profissão docente;  O exercício do trabalho docente requer um esforço contínuo de atualização científica na sua disciplina e em campos de outras áreas relacionadas;  O educador precisa juntar a cultura geral, a especialização disciplinar e a busca de conhecimentos conexos com sua matéria;  Todas as disciplinas do currículo precisam estar conectadas a conteúdos e valores sociais.
  • 11. Integrar no exercício da docência a dimensão afetiva  A cultura escolar inclui a também a dimensão afetiva;  A aprendizagem de conceitos, habilidades e valores envolve sentimentos, emoções, ligadas às relações familiares escolares e aos outros ambientes em que os alunos vivem;  Proporcionar ao aluno uma aprendizagem significativa;
  • 12. O professor deve conhecer e compreender motivações, interesses, necessidades de alunos diferentes entre si. Zemelman acrescenta: Nesta perspectiva, estamos cada vez mais na presença do desafio de articular linguagens, o que não é apenas uma questão epistêmica, própria do plano da construção do conhecimento mas, também, do próprio ensino. Não podemos trabalhar somente com linguagens analíticas, mas saber articular linguagens simbólicas que nos mostram realidades diferentes. A realidade vivida,cotidiana ou não, não se capta através da linguagem analítica, mas, sim, através de uma conjunção de linguagens. Isto supõe abordar as mediações que há entre o conhecimento disciplinar e o que poderíamos definir como o comportamento dos indivíduos, ou seja, seu mundo de vida como expressão do complexo universo em que está inserido o indivíduo concreto (p. 27).
  • 13. Desenvolver comportamento ético e saber orientar os alunos em valores e atitudes em relação à vida, ao ambiente, às relações humanas, a si próprios.  As escolas devem assumir que precisam ensinar valores;  Propiciar aos alunos conhecimentos, estratégias e procedimentos de pensar sobre valores e critérios de modos de decidir e agir;
  • 14.  Touraine (1996) propõe algumas ideias para uma proposta de esquerda nas transformações da sociedade, entre as quais o agravamento da exclusão social, ruptura do tecido social e o aumento da desigualdade.  Inicia pela solidariedade;  Em seguida, liberdade do sujeito;  E depois, diversidade no sentido de reconhecimento do outro;  E finalmente, saber conviver com as diferenças.
  • 15. Equipe: Célia Edna Rios Cordeiro de Almeida Gicele Brandão da Silva Neves Vânia da Silva Pereira de Souza Educadora: Cristiane Tinoco Rodrigues “A escola com a qual sonhamos deve assegurar a todos a formação que ajude o aluno a transformar- se em um sujeito pensante, capaz de utilizar seu potencial de pensamento na construção e reconstrução de conceitos, habilidades e valores”. Libâneo