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Docência no ensino superior
DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIORProf. Orvandil Moreira BarbosaB log: www.padreorvandil.blospot.comdomorvandil@gmail.comOrkut: Prof. +Orvandil, Cartas e Reflexões ProféticasTelefones: 62 – 9141 – 6655 e 8216 - 4922
Docência no ensino superior
PLANO DE AULAS
EMENTA:O Ensino Superior e suafunção social. Concepção de docência no ensino superior. Sociedadedainformação e do conhecimento e o trabalhodocenteenquantoprática social.
Análise e reflexão das e sobre as práticaspedagógicasnadocência no ensino superior, inclusive osprocedimentos de avalição, permitindorepensar o fazerdocente, de forma crítica, valorizando a inovação e a criatividade.
Docência no ensino superior
OBJETIVOS:Refletirsobreosprincípiosnorteadoresdaprática no ensino superior frente as exigênciasatuais;Discutir a função do ensino superior contemporânea e conjunturalmente;
Refletirsobreàspráticaspedagógicastradicionais, inclusive a avaliação no ensino superior;Compreendera sala de aulacomoespaço e tempo de aprendeizagem e de troca de experiências;
Discutir a função do ensino superior contemporânea e conjunturalmente;Refletirsobreàspráticaspedagógicastradicionais, inclusive a avaliação no ensino superior;Pensar as pessoas dos/as próprios/as docentes.
19/03 pelamanhã- sábado: Quem é o/a educador-pessoa?Texto “Quemarcadeixarás?” 1.Qual a marca do prof. De ensinoreligioso e seusdesdobramentos no futurodoutor?2. Qual é o significado de teunome e a história de tuapessoa? 3. Porquê a escolhadadocência? 4. Qualtuamarcaconstruídanasvidas de teus/tuasalunos/as? Técnica A e B com relatos a todosbuscandopensarvidasquemovemdocentes.  À tarde - sábado: Ensino superior, concepções de docência, função e práticasociais.Organizargruposparaestudos e avaliação no domingo à tarde.
20/03 pelamanhã-domingo: Sociedade de informação, do conhecimentoenquantoideologia. Análisecrítica e relfexiva das práticaspedagócicas no ensino. 20/03 à tarde: organização dos estudos dos textosemgrupos, avaliação e apresentação.
Docência no ensino superior
ENSINO SUPERIORConcepações:a)terceirograu: apósensinomédio com o objetivo de prepararpara a vida, para a sociedade e para o mercado;
b)composto de alunos/as diferentes, de professores/as com curso de  pós-graduação, de conteúdos, de pesquisas, de filosofias e objetivospedagógicos, dapressão social e política, conjunturalmente;c)de instituiçõespúblicas e particulares, com propostasdiferenciadashistórica e economicamente;d)com desafiosfilosóficos, científicos e ideológicos.
Docência no ensino superior
PARADÍGMAS
a)Verticalista: define-se como imposição de informações de cima para baixo em forma de comunicado, de modo autoritário;
b)Centralizador:o/a docente é centralizador do conhecimento e do ensino. Os/as alunos/as são ouvintes/espectadores. Ensinar predomina em relação ao aprender: ênfase nos métodos, nos recursos e no/a professor/a PROFESSORES/AS
c)democratista: o/a docente deixa correr “livre”, à deriva, sem orientar claramente o conteúdo e os/as alunos/as. Falsa concepeção de democracia, anarquia...;d)democrático:superação da dicotomia ensino aprendizagem. O/a professor/a é orientador/a e organizador/a das situações de ensino – a aprendizagem é central.Selma Garrido Pimenta o denomina de ENSINAGEM.
Características da ensinagem:1. finalidade da docência: relação e diálogo com outros campos do conhecimento. Ensinar e aprender acontecem juntas. Compreende as dimensões política - como prática social transformadora; científica -  como revelação das leis reais das condições concretas em que se manifestam e técnica – como orientações da prática em situações concretas específicas.
Quatro tipos de conteúdos: 1. fatuais; 2. procedimentais; 3. atitudinais e 4. aprendizagem de conceitos e princípios.Destaca-se na aprendizagem os papeis do/a professor/a e do/a aluno/a.
Docência no ensino superior
Do/a professor/a:Organizar as atividades de ensino e as da aprendizagem, marcadas pela parceria e pela solidariedade.
Do/a aluno/a:Algumas categorias  podem orientar sua atividade: 1.significação: vínculos, nexos do conteúdo a ser desenvolvido; 2.problematização: recuperação da origem do conhecimento como problema; 3. práxis:ação do sujeito sobre o objeto a ser conhecido; 4. criticidade: visão crítica da realidade; 5. continuidade – ruptura: síntese de conhecimento mais elaborado; 6. historicidade: história, contexto e superação pela humanidade; 7. totalidade:  combinar síntese, análise, conhecimento e realidade, determinantes e nexos internos.
2.Professor/a e aluno/a: ciência, conhecimento e saber escolarSuperação da fragmentação do “especialismo”;Superação do dualismo, assumindo todos os pressupostos implicados;Superação do método único, mas dialogar com todas as ciências, métodos, com a razão e com o sensível.
3. Docência e ensino: ensinar a quem?1. alunos/as que se evadem da escola;2. centralização no professor/a;3. aluno/a ouvinte;4. faixa etária entre 18-19 com as seguintes características: falta de motivação; passividade e individualismo; falta de disciplina e hábitos de estudos insuficientes; problemas com a escolaridade anterior
nível de conhecimento insuficiente para a graduação; dificuldades para interpretação; dificuldade de raciocínio e falta de criticidade; heterogeneidade nas classes e diversidade de maturidade; interesse na nota para passar de ano e obter diploma; falta de tempo para estudar, com pouco contato extra-classe; aluno/a trabalhador/a; ausência de clareza da área do conhecimento e da vida; falta de informações sobre o curso que quer fazer etc.
PROFESSORES/AS E ALUNOS/AS1. MEMBROS SOCIAIS: Os modelos de ensino provêem de sistemas políticos adotados pela sociedade ou por grupos dominantes:a)ditadura militar: expansionismo bélico estadunidense;b)neobiliberalismo: controle político e econômico pelo mercado= mais mercado menos estado;c)democracia com desenvolvimento nacional: busca de autonomia nacional com investimentos sociais (destacar educação).
MUDANÇAS NO ESNINO1. no mundo do trabalho: passagem de uma sociedade de acúmulo econômico e político para a distribuição de renda e democracia política com justiça social;2. transformação de Estado controlado pelo mercado para o de Estado desenvolvimentista regulador de investimentos e de direitos humanos dos professores/as e de alunos/as.
Crise de identidade do/a professor/a“Toda profissão afirma uma identidade e esta, por sua vez, “não é um dado adquirido, não é uma propriedade, não é um produto. A identidade é um lugar de lutas e de conflitos, é um espaço em construção de maneiras de ser e de estar na profissão. Por isso, é mais adequado falar em processo identitário, realçando a mesma dinâmica que caracteriza a maneira como cada um se sente e se diz professor” (Nóvoa, 1996).
“Crise de identidade do professor significa, portanto, uma crise da maneira de ser na profissão, isto é, uma crise no ato de professar e que implica em dificuldades na interação social; descontentamento na realização das suas atividades; descrença no seu papel social etc.”
“As causas da crise de identidade são diversas: conflitos na instituição de trabalho; baixos salários; pouco reconhecimento social; sentimentos de incerteza ou insegurança. Por outro lado,deve-se considerar que tal crise não é alheia à distinção entre o eu pessoal e o eu profissional.”
   “...é difícil desmembrar um modo de ser pessoal – crenças, valores morais, posturas ou aspectos do caráter – de tudo aquilo que compõem o modo de ser professor – crenças a respeito da educação, valores pedagógicos e posturas didáticas. Por maior que seja a semelhança das trajetórias profissionais de professores e as suas origens de classe, cada um desenvolve uma forma própria (pessoal) de organizar as aulas, de movimentar-se em sala, de dirigir-se aos alunos, de abordar didaticamente um certo tema ou conteúdo e de reagir diante de conflitos” (http://espacoacademico.wordpress.com – Prof. PAULO MEKSENAS)
Formaçãocontinuada dos/as professoprores/as protagonistas“Estabelecendolaços entre inovação e formação é fundamental buscarformasalternativas de aperfeiçoamentodocente, colocandoemprática novas propostasteórico-pedagógicaspormeio das quaissejapossível, além de superar a distância das disciplinas dos cursos e dos professoresemrelação a realidade do Ensino... [emtodososníveis], aproximaralunos e professores e levá-los a construirtambém com o auxílio dos recursosdatecnologiaumaabordagem inter e multidisciplinarparaosproblemasdaprática social concreta”(Zainko, Maria AméliaSobbag – DesafiodaUniversidadeContemporânea, p. 187)
Socialização“Socialização ... pode ser definidacomo o processosociopsicológicoqueobjetiva a formaçãodapersonalidade  individual atravésdainteração com outrosindivíduos e grupos. Quandoestasocializaçãoadquirecaráter de franca intencionalidade e se fazatravés de processosformais, socialmentesancionados, falamosemeducação” (MoemaToscano – Introdução à SociologiaEducacional . Vozes)
QuestõesculturaisDefinição:  o antropólogoinglês Edward B. Taylor define culturacomo “aqueletodocomplexoqueincluiconhecimento, crença, arte, moral, costumes e quaisqueroutrascapacidades e hábitosadquiridospelohomemenquantomembrodasociedade” (apud , ToscanoMoema, p. 39). É tudo o querecebeutransformaçãopelohomemcomofruto de seuesforçoparadominar a natureza a seuserviço.
Colere: cultivo  do solo intelectual e espiritual;Modus vivendi: pessoas e grupossãoalteridadesculturais;Modus operandi: todososrecursosintelectuais, científicos e tecnonológicos.
Educação, política e desenvolvimentoO quevemprimeiro, a educaçãoou o desenvilvimento?Os educadoresdevem ser políticos?
Políticavem de polis – grego= cidade e cidadania.“O homemisoladoou é um deusouumabesta”, diziaAristóteles.“...seriadesejávelqueosprofessores, enquantoresponsáveispelaherança cultural de suasociedade, tivessemcondições de plenaconscietização do processosociopolítico de quesão, a um tempo, sujeito e objeto” (Toscano, Moema, p. 123).
“O desenvolvimento ...é um processo de transformação global. No processo de desenvolvimento, o aspectoeconômico é preponderante” e  aconteceatravés do “crescimento do padrão de vidadapopulação no seiodaqualocorre o desenvolvimento”(Toscano, p. 166). No desenvolvimetoou no seucontrárioenvolvem-se osfatoreseconômico, político e social.
1. “Nenhumpaís do mundocontemporâneo se desenvolveu a partir do aperfeiçoamentopuro e simples  de suasinstituiçõeseducacionais...”2.  ...não se sabe, atéhoje, de um paísouregiãoque, havendodeflagrado, de mododecidido e autônomo, seuprocesso de crescimento, tenhaconseguidomanter as velhasestruturaseducacionaisrígidasoucongeladas;3. a educação é umacondiçãonecessária, masnãosufucientepara o desenvolvimento. Pensar o contrário é contribuirparacristalizarumaatitudeconservadora... A respeito das transformaçõessociais e das áreasprioritárias de ação e decisãopolíticas” (Toscano, p. 179).
Docência no ensino superior
POSSIBILIDADES1. CONSTRUÇÃO DE SABERES DE ALUNOS/AS E DE PROFESSORES/AS2. SOCIALIZAÇÃO CULTURAL3. ENFRENTAR POLÍTICAS DOMINANTES NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES/AS PARA CONSTRUIR SABERES DE DOCÊNCIA EMANCIPATÓRIA COM AS MARCAS DE POLÍTICA HORIZONTAL DA CIDADANIA, COMUNITARIEDADE COM AUTONOMIA E SOLIDARIEDADE.
Docência no ensino superior
EsclarecimentosAs notas serão construídas a partir das presenças, participações em aula, na entrega de relatórios e de trabalho escrito no penúltimo dia de aula. O tema fica a escolha de cada pessoa ou grupo.
QUESTÕES IMPORTANTES REFERENTES A DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOREnfrentaremos juntos, durante 4 encontros, algumas questões que nos preocupam no Ensino Superior. Verificar no Plano cada uma e todas...
Proposta de trabalho para hoje:1. Nos dois períodos iniciais integrar a turma a partir de micro-grupos: praticar esforço para sintetizar  experiências docentes com o estudo e debate de cada item do texto “Do ensinar à ensinagem”, de Pimenta e Anastasiou: 1.1. Do ensinar à ensinagem – finalidades da docência (p. 204); 1.2.  Professor e aluno: ciência, conhecimento e saber escolar (p. 218); 1.3. Docência e ensino: ensinar a quem? (p. 226)
2. Após o intervalo nos últimos períodosOs micro-grupos relatam suas conclusões, geram esclarecimentos, debates e entregam relatórios para avaliação.
A) Retomada das aulas anteriores:a)Primeira aula:ensino e ensinagem: debate experimental com base na noção de ensinagem;b)Segunda aula: questões em grupo:1.Do ensinar à ensinagem; 2. Professor e aluno: ciência, conhecimento e saber escolar; 3. Docência: ensinar a quem?c)construção em grupos: possibilidades e dificuldades.
B)Aula de hoje: MUDANÇAS A PARTIR DO MUNDO DO TRABALHOTexto de Acácia Zeneide Kuenzer“O QUE MUDA NO COTIDIANO DA SALA DE AULA UNIVERSITÁRIA COM AS MUDANÇAS NO MUNDO DO TRABALHO?”
Metodologia da aula de hojeTécnica de dinâmica de grupo: grade progressiva.QUESTÕES:1. A que mudanças no mundo do trabalho o texto se refere)? (conceituar) (p. 15)
Questões – continuação -2)Quais são “as mudanças que ocorrem na sala de aula a partir das mudanças que vêm ocorrendo no mundo do trabalho?” (p. 16)
QUESTÕES – continuação -3)a)O que quer significar a frase “profissões de nível superior, com foco no mercado, eram rigorosamente delimitadas, para o que concorriam as corporações, por meio da  regulamentação das atividades profissionais”?
QUESTÕES – continuação -3)b)O que é rigidez taylorista/fordista na educação, suas conseqüências curriculares e seu caráter ideológico? (p. 16 – 21)
QUESTÕES – continuação -4)Qual a contradição entre a flexibilização de conteúdos e a falta de investimentos num País que renunciou a sua soberania? (p. 20 – 23)
QUESTÕES – continuação - 5)Definir o conceito de Estado e distinguir as noções de Estado regulador, de Estado controlado pelo mercado e as conseqüências de cada noção para a educação e os direitos dos alunos (p. 23 – 26)
QUESTÕES – continuação -6)O que se entende por superar os limites do conhecimento dos produtos a favor da retomada da dialética conteúdo – método na perspectiva do trabalho de destruição das condições de exploração e construção de outra sociedade, germinando a semente da transformação? (p. 26 – 28)
Docência no Ensino SuperiorProfª. Ms. Isabel Ana de Moraes
PERSPECTIVAS ATUAIS PARA O ENSINO SUPERIORFUNÇÃO SOCIAL A Universidade constitui-se em local de convivência entre educadores e educandos.
É o locuspor excelência  da inter-relação, onde imperam os aspectos culturais, sociais, políticos e econômicos da sociedade como um todo.As perspectivas atuais para a universidade encontra-se numa encruzilhada: divididas entre diretrizes para a reestruturação e revalorização do ensino superior público e  força de mercado
 uma força de mercado que tenta transformar o processo de ensino e aprendizagem, em mais uma mercadoria passível de valor de trocaAtribuições do ensino superior como um processo  de busca, de construção científica e de crítica ao conhecimento produzido:propiciar um conjunto de conhecimentos, métodos e técnicas científicos, que assegurem o domínio científico e profissional do campo específico e devem ser ensinados criticamente;
Conduzir a uma progressiva autonomia do aluno na busca de conhecimentos;Considerar o processo de ensinar/aprender como atividade integrada à investigação;
Desenvolver a capacidade de reflexão;
Substituir a simples transmissão de conteúdos por um processo de investigação do conhecimento;
Integrar, vertical e horizontalmente, a atividade de investigação à atividade de ensinar do professor, o que supõe trabalho em equipe;Criar e recriar situações de aprendizagem;
Valorizar a avaliação diagnóstica e compreensiva da atividade mais do que a avaliação como controle;
Conhecer o universo cultural e de conhecimentos
Desenvolver, com base nos alunos, processos de ensino e aprendizagem interativos e participativos.CONCEPÇÃO DE DOCÊNCIA  NO ENSINO SUPEIORA docência no ensino superior é entendida como:Processo de relação entre professor/aluno e professor/professor e de formação contínuaPrestação de um serviço à sociedade mediante a profissão de professor
Aspectos do mundo contemporâneo que impulsionam o desenvolvimento profissional do professor universitário: transformação da sociedade, de seus valores e de suas formas de organização de trabalhoO avanço exponencial da ciência nas últimas décadas; A consideração progressiva de uma Ciência da Educação
Configuração da docência como um campo de conhecimentos específicos: conteúdo das diversas áreas do saber e do ensino (campo das ciências humanas e naturais, da cultura e das artes);
  conteúdos didático-pedagógicos, diretamente relacionados ao campo da prática profissional; conteúdos relacionados a saberes pedagógicos mais amplos do campo teórico da prática educacional;
 conteúdos ligados à explicitação de sentido da existência humana individual, com sensibilidade pessoal e social. A identidade do professor é também profissional; ou seja, a docência constitui um campo específico de intervenção profissional na prática social
ELEMNTOS CONSTITUTIVOS DA PRÁTICA DOCENTEFormação acadêmica
Conceitos
Conteúdos específicos
Ideal
Objetivos
Regulamentação
Código de ÉticaA docência no ensino superior é profissão que tem por natureza constituir um processo mediador entre sujeitos essencialmente diferentes, professor e alunos, no confronto e na conquista do conhecimento.Na construção da identidade da profissão docente, é essencial considerar a importância da criatividade na solução de cada nova situação vivenciada.
CARACTERÍSTICAS DA PROFISSÃO DOCENTEA singularidadeA incertezaA novidadeO dilemaO conflitoA instabilidadeImprevisibilidade
  DOCÊNCIAAspectos relativos aos sujeitos presentes no universo da docência: o professor como pessoa e a pessoa do professor como profissional;
 o aluno como sujeito do processo cognitivo;

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  • 9. Refletirsobreàspráticaspedagógicastradicionais, inclusive a avaliação no ensino superior;Compreendera sala de aulacomoespaço e tempo de aprendeizagem e de troca de experiências;
  • 10. Discutir a função do ensino superior contemporânea e conjunturalmente;Refletirsobreàspráticaspedagógicastradicionais, inclusive a avaliação no ensino superior;Pensar as pessoas dos/as próprios/as docentes.
  • 11. 19/03 pelamanhã- sábado: Quem é o/a educador-pessoa?Texto “Quemarcadeixarás?” 1.Qual a marca do prof. De ensinoreligioso e seusdesdobramentos no futurodoutor?2. Qual é o significado de teunome e a história de tuapessoa? 3. Porquê a escolhadadocência? 4. Qualtuamarcaconstruídanasvidas de teus/tuasalunos/as? Técnica A e B com relatos a todosbuscandopensarvidasquemovemdocentes. À tarde - sábado: Ensino superior, concepções de docência, função e práticasociais.Organizargruposparaestudos e avaliação no domingo à tarde.
  • 12. 20/03 pelamanhã-domingo: Sociedade de informação, do conhecimentoenquantoideologia. Análisecrítica e relfexiva das práticaspedagócicas no ensino. 20/03 à tarde: organização dos estudos dos textosemgrupos, avaliação e apresentação.
  • 14. ENSINO SUPERIORConcepações:a)terceirograu: apósensinomédio com o objetivo de prepararpara a vida, para a sociedade e para o mercado;
  • 15. b)composto de alunos/as diferentes, de professores/as com curso de pós-graduação, de conteúdos, de pesquisas, de filosofias e objetivospedagógicos, dapressão social e política, conjunturalmente;c)de instituiçõespúblicas e particulares, com propostasdiferenciadashistórica e economicamente;d)com desafiosfilosóficos, científicos e ideológicos.
  • 18. a)Verticalista: define-se como imposição de informações de cima para baixo em forma de comunicado, de modo autoritário;
  • 19. b)Centralizador:o/a docente é centralizador do conhecimento e do ensino. Os/as alunos/as são ouvintes/espectadores. Ensinar predomina em relação ao aprender: ênfase nos métodos, nos recursos e no/a professor/a PROFESSORES/AS
  • 20. c)democratista: o/a docente deixa correr “livre”, à deriva, sem orientar claramente o conteúdo e os/as alunos/as. Falsa concepeção de democracia, anarquia...;d)democrático:superação da dicotomia ensino aprendizagem. O/a professor/a é orientador/a e organizador/a das situações de ensino – a aprendizagem é central.Selma Garrido Pimenta o denomina de ENSINAGEM.
  • 21. Características da ensinagem:1. finalidade da docência: relação e diálogo com outros campos do conhecimento. Ensinar e aprender acontecem juntas. Compreende as dimensões política - como prática social transformadora; científica - como revelação das leis reais das condições concretas em que se manifestam e técnica – como orientações da prática em situações concretas específicas.
  • 22. Quatro tipos de conteúdos: 1. fatuais; 2. procedimentais; 3. atitudinais e 4. aprendizagem de conceitos e princípios.Destaca-se na aprendizagem os papeis do/a professor/a e do/a aluno/a.
  • 24. Do/a professor/a:Organizar as atividades de ensino e as da aprendizagem, marcadas pela parceria e pela solidariedade.
  • 25. Do/a aluno/a:Algumas categorias podem orientar sua atividade: 1.significação: vínculos, nexos do conteúdo a ser desenvolvido; 2.problematização: recuperação da origem do conhecimento como problema; 3. práxis:ação do sujeito sobre o objeto a ser conhecido; 4. criticidade: visão crítica da realidade; 5. continuidade – ruptura: síntese de conhecimento mais elaborado; 6. historicidade: história, contexto e superação pela humanidade; 7. totalidade: combinar síntese, análise, conhecimento e realidade, determinantes e nexos internos.
  • 26. 2.Professor/a e aluno/a: ciência, conhecimento e saber escolarSuperação da fragmentação do “especialismo”;Superação do dualismo, assumindo todos os pressupostos implicados;Superação do método único, mas dialogar com todas as ciências, métodos, com a razão e com o sensível.
  • 27. 3. Docência e ensino: ensinar a quem?1. alunos/as que se evadem da escola;2. centralização no professor/a;3. aluno/a ouvinte;4. faixa etária entre 18-19 com as seguintes características: falta de motivação; passividade e individualismo; falta de disciplina e hábitos de estudos insuficientes; problemas com a escolaridade anterior
  • 28. nível de conhecimento insuficiente para a graduação; dificuldades para interpretação; dificuldade de raciocínio e falta de criticidade; heterogeneidade nas classes e diversidade de maturidade; interesse na nota para passar de ano e obter diploma; falta de tempo para estudar, com pouco contato extra-classe; aluno/a trabalhador/a; ausência de clareza da área do conhecimento e da vida; falta de informações sobre o curso que quer fazer etc.
  • 29. PROFESSORES/AS E ALUNOS/AS1. MEMBROS SOCIAIS: Os modelos de ensino provêem de sistemas políticos adotados pela sociedade ou por grupos dominantes:a)ditadura militar: expansionismo bélico estadunidense;b)neobiliberalismo: controle político e econômico pelo mercado= mais mercado menos estado;c)democracia com desenvolvimento nacional: busca de autonomia nacional com investimentos sociais (destacar educação).
  • 30. MUDANÇAS NO ESNINO1. no mundo do trabalho: passagem de uma sociedade de acúmulo econômico e político para a distribuição de renda e democracia política com justiça social;2. transformação de Estado controlado pelo mercado para o de Estado desenvolvimentista regulador de investimentos e de direitos humanos dos professores/as e de alunos/as.
  • 31. Crise de identidade do/a professor/a“Toda profissão afirma uma identidade e esta, por sua vez, “não é um dado adquirido, não é uma propriedade, não é um produto. A identidade é um lugar de lutas e de conflitos, é um espaço em construção de maneiras de ser e de estar na profissão. Por isso, é mais adequado falar em processo identitário, realçando a mesma dinâmica que caracteriza a maneira como cada um se sente e se diz professor” (Nóvoa, 1996).
  • 32. “Crise de identidade do professor significa, portanto, uma crise da maneira de ser na profissão, isto é, uma crise no ato de professar e que implica em dificuldades na interação social; descontentamento na realização das suas atividades; descrença no seu papel social etc.”
  • 33. “As causas da crise de identidade são diversas: conflitos na instituição de trabalho; baixos salários; pouco reconhecimento social; sentimentos de incerteza ou insegurança. Por outro lado,deve-se considerar que tal crise não é alheia à distinção entre o eu pessoal e o eu profissional.”
  • 34. “...é difícil desmembrar um modo de ser pessoal – crenças, valores morais, posturas ou aspectos do caráter – de tudo aquilo que compõem o modo de ser professor – crenças a respeito da educação, valores pedagógicos e posturas didáticas. Por maior que seja a semelhança das trajetórias profissionais de professores e as suas origens de classe, cada um desenvolve uma forma própria (pessoal) de organizar as aulas, de movimentar-se em sala, de dirigir-se aos alunos, de abordar didaticamente um certo tema ou conteúdo e de reagir diante de conflitos” (http://espacoacademico.wordpress.com – Prof. PAULO MEKSENAS)
  • 35. Formaçãocontinuada dos/as professoprores/as protagonistas“Estabelecendolaços entre inovação e formação é fundamental buscarformasalternativas de aperfeiçoamentodocente, colocandoemprática novas propostasteórico-pedagógicaspormeio das quaissejapossível, além de superar a distância das disciplinas dos cursos e dos professoresemrelação a realidade do Ensino... [emtodososníveis], aproximaralunos e professores e levá-los a construirtambém com o auxílio dos recursosdatecnologiaumaabordagem inter e multidisciplinarparaosproblemasdaprática social concreta”(Zainko, Maria AméliaSobbag – DesafiodaUniversidadeContemporânea, p. 187)
  • 36. Socialização“Socialização ... pode ser definidacomo o processosociopsicológicoqueobjetiva a formaçãodapersonalidade individual atravésdainteração com outrosindivíduos e grupos. Quandoestasocializaçãoadquirecaráter de franca intencionalidade e se fazatravés de processosformais, socialmentesancionados, falamosemeducação” (MoemaToscano – Introdução à SociologiaEducacional . Vozes)
  • 37. QuestõesculturaisDefinição: o antropólogoinglês Edward B. Taylor define culturacomo “aqueletodocomplexoqueincluiconhecimento, crença, arte, moral, costumes e quaisqueroutrascapacidades e hábitosadquiridospelohomemenquantomembrodasociedade” (apud , ToscanoMoema, p. 39). É tudo o querecebeutransformaçãopelohomemcomofruto de seuesforçoparadominar a natureza a seuserviço.
  • 38. Colere: cultivo do solo intelectual e espiritual;Modus vivendi: pessoas e grupossãoalteridadesculturais;Modus operandi: todososrecursosintelectuais, científicos e tecnonológicos.
  • 39. Educação, política e desenvolvimentoO quevemprimeiro, a educaçãoou o desenvilvimento?Os educadoresdevem ser políticos?
  • 40. Políticavem de polis – grego= cidade e cidadania.“O homemisoladoou é um deusouumabesta”, diziaAristóteles.“...seriadesejávelqueosprofessores, enquantoresponsáveispelaherança cultural de suasociedade, tivessemcondições de plenaconscietização do processosociopolítico de quesão, a um tempo, sujeito e objeto” (Toscano, Moema, p. 123).
  • 41. “O desenvolvimento ...é um processo de transformação global. No processo de desenvolvimento, o aspectoeconômico é preponderante” e aconteceatravés do “crescimento do padrão de vidadapopulação no seiodaqualocorre o desenvolvimento”(Toscano, p. 166). No desenvolvimetoou no seucontrárioenvolvem-se osfatoreseconômico, político e social.
  • 42. 1. “Nenhumpaís do mundocontemporâneo se desenvolveu a partir do aperfeiçoamentopuro e simples de suasinstituiçõeseducacionais...”2. ...não se sabe, atéhoje, de um paísouregiãoque, havendodeflagrado, de mododecidido e autônomo, seuprocesso de crescimento, tenhaconseguidomanter as velhasestruturaseducacionaisrígidasoucongeladas;3. a educação é umacondiçãonecessária, masnãosufucientepara o desenvolvimento. Pensar o contrário é contribuirparacristalizarumaatitudeconservadora... A respeito das transformaçõessociais e das áreasprioritárias de ação e decisãopolíticas” (Toscano, p. 179).
  • 44. POSSIBILIDADES1. CONSTRUÇÃO DE SABERES DE ALUNOS/AS E DE PROFESSORES/AS2. SOCIALIZAÇÃO CULTURAL3. ENFRENTAR POLÍTICAS DOMINANTES NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES/AS PARA CONSTRUIR SABERES DE DOCÊNCIA EMANCIPATÓRIA COM AS MARCAS DE POLÍTICA HORIZONTAL DA CIDADANIA, COMUNITARIEDADE COM AUTONOMIA E SOLIDARIEDADE.
  • 46. EsclarecimentosAs notas serão construídas a partir das presenças, participações em aula, na entrega de relatórios e de trabalho escrito no penúltimo dia de aula. O tema fica a escolha de cada pessoa ou grupo.
  • 47. QUESTÕES IMPORTANTES REFERENTES A DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOREnfrentaremos juntos, durante 4 encontros, algumas questões que nos preocupam no Ensino Superior. Verificar no Plano cada uma e todas...
  • 48. Proposta de trabalho para hoje:1. Nos dois períodos iniciais integrar a turma a partir de micro-grupos: praticar esforço para sintetizar experiências docentes com o estudo e debate de cada item do texto “Do ensinar à ensinagem”, de Pimenta e Anastasiou: 1.1. Do ensinar à ensinagem – finalidades da docência (p. 204); 1.2. Professor e aluno: ciência, conhecimento e saber escolar (p. 218); 1.3. Docência e ensino: ensinar a quem? (p. 226)
  • 49. 2. Após o intervalo nos últimos períodosOs micro-grupos relatam suas conclusões, geram esclarecimentos, debates e entregam relatórios para avaliação.
  • 50. A) Retomada das aulas anteriores:a)Primeira aula:ensino e ensinagem: debate experimental com base na noção de ensinagem;b)Segunda aula: questões em grupo:1.Do ensinar à ensinagem; 2. Professor e aluno: ciência, conhecimento e saber escolar; 3. Docência: ensinar a quem?c)construção em grupos: possibilidades e dificuldades.
  • 51. B)Aula de hoje: MUDANÇAS A PARTIR DO MUNDO DO TRABALHOTexto de Acácia Zeneide Kuenzer“O QUE MUDA NO COTIDIANO DA SALA DE AULA UNIVERSITÁRIA COM AS MUDANÇAS NO MUNDO DO TRABALHO?”
  • 52. Metodologia da aula de hojeTécnica de dinâmica de grupo: grade progressiva.QUESTÕES:1. A que mudanças no mundo do trabalho o texto se refere)? (conceituar) (p. 15)
  • 53. Questões – continuação -2)Quais são “as mudanças que ocorrem na sala de aula a partir das mudanças que vêm ocorrendo no mundo do trabalho?” (p. 16)
  • 54. QUESTÕES – continuação -3)a)O que quer significar a frase “profissões de nível superior, com foco no mercado, eram rigorosamente delimitadas, para o que concorriam as corporações, por meio da regulamentação das atividades profissionais”?
  • 55. QUESTÕES – continuação -3)b)O que é rigidez taylorista/fordista na educação, suas conseqüências curriculares e seu caráter ideológico? (p. 16 – 21)
  • 56. QUESTÕES – continuação -4)Qual a contradição entre a flexibilização de conteúdos e a falta de investimentos num País que renunciou a sua soberania? (p. 20 – 23)
  • 57. QUESTÕES – continuação - 5)Definir o conceito de Estado e distinguir as noções de Estado regulador, de Estado controlado pelo mercado e as conseqüências de cada noção para a educação e os direitos dos alunos (p. 23 – 26)
  • 58. QUESTÕES – continuação -6)O que se entende por superar os limites do conhecimento dos produtos a favor da retomada da dialética conteúdo – método na perspectiva do trabalho de destruição das condições de exploração e construção de outra sociedade, germinando a semente da transformação? (p. 26 – 28)
  • 59. Docência no Ensino SuperiorProfª. Ms. Isabel Ana de Moraes
  • 60. PERSPECTIVAS ATUAIS PARA O ENSINO SUPERIORFUNÇÃO SOCIAL A Universidade constitui-se em local de convivência entre educadores e educandos.
  • 61. É o locuspor excelência da inter-relação, onde imperam os aspectos culturais, sociais, políticos e econômicos da sociedade como um todo.As perspectivas atuais para a universidade encontra-se numa encruzilhada: divididas entre diretrizes para a reestruturação e revalorização do ensino superior público e força de mercado
  • 62. uma força de mercado que tenta transformar o processo de ensino e aprendizagem, em mais uma mercadoria passível de valor de trocaAtribuições do ensino superior como um processo de busca, de construção científica e de crítica ao conhecimento produzido:propiciar um conjunto de conhecimentos, métodos e técnicas científicos, que assegurem o domínio científico e profissional do campo específico e devem ser ensinados criticamente;
  • 63. Conduzir a uma progressiva autonomia do aluno na busca de conhecimentos;Considerar o processo de ensinar/aprender como atividade integrada à investigação;
  • 64. Desenvolver a capacidade de reflexão;
  • 65. Substituir a simples transmissão de conteúdos por um processo de investigação do conhecimento;
  • 66. Integrar, vertical e horizontalmente, a atividade de investigação à atividade de ensinar do professor, o que supõe trabalho em equipe;Criar e recriar situações de aprendizagem;
  • 67. Valorizar a avaliação diagnóstica e compreensiva da atividade mais do que a avaliação como controle;
  • 68. Conhecer o universo cultural e de conhecimentos
  • 69. Desenvolver, com base nos alunos, processos de ensino e aprendizagem interativos e participativos.CONCEPÇÃO DE DOCÊNCIA NO ENSINO SUPEIORA docência no ensino superior é entendida como:Processo de relação entre professor/aluno e professor/professor e de formação contínuaPrestação de um serviço à sociedade mediante a profissão de professor
  • 70. Aspectos do mundo contemporâneo que impulsionam o desenvolvimento profissional do professor universitário: transformação da sociedade, de seus valores e de suas formas de organização de trabalhoO avanço exponencial da ciência nas últimas décadas; A consideração progressiva de uma Ciência da Educação
  • 71. Configuração da docência como um campo de conhecimentos específicos: conteúdo das diversas áreas do saber e do ensino (campo das ciências humanas e naturais, da cultura e das artes);
  • 72. conteúdos didático-pedagógicos, diretamente relacionados ao campo da prática profissional; conteúdos relacionados a saberes pedagógicos mais amplos do campo teórico da prática educacional;
  • 73. conteúdos ligados à explicitação de sentido da existência humana individual, com sensibilidade pessoal e social. A identidade do professor é também profissional; ou seja, a docência constitui um campo específico de intervenção profissional na prática social
  • 74. ELEMNTOS CONSTITUTIVOS DA PRÁTICA DOCENTEFormação acadêmica
  • 77. Ideal
  • 80. Código de ÉticaA docência no ensino superior é profissão que tem por natureza constituir um processo mediador entre sujeitos essencialmente diferentes, professor e alunos, no confronto e na conquista do conhecimento.Na construção da identidade da profissão docente, é essencial considerar a importância da criatividade na solução de cada nova situação vivenciada.
  • 81. CARACTERÍSTICAS DA PROFISSÃO DOCENTEA singularidadeA incertezaA novidadeO dilemaO conflitoA instabilidadeImprevisibilidade
  • 82. DOCÊNCIAAspectos relativos aos sujeitos presentes no universo da docência: o professor como pessoa e a pessoa do professor como profissional;
  • 83. o aluno como sujeito do processo cognitivo;
  • 84. processos cognitivos compartilhados entre os diferentes sujeitos.DOCÊNCIA Aspectos relativos aos determinantes do processo educativo: Projeto político-pedagógico institucional e sua inserção no contexto social;
  • 85. projeto dos cursos e os dados da realidade institucional;
  • 86. Teoria didática praticada e a desejada na sala de aula;
  • 87. a responsabilidade com a atuação técnica e social do profissional no mercado de trabalho.IDENTIDADE PROFISSIONAL DO DOCENTE NO ENSINO SUPERIORDilemas da identidade profissional dos docentes do ensino superior: tendência a construção da identidade e ao desenvolvimento do trabalho docente de forma individual, desintegrada, ou em grupos fechados – Individualismo/Coordenação.Incidência da dialética pesquisa/docência no progresso pessoal e profissional dos docentes do ensino superior;
  • 88. tendência à especialização dos estudos e dos perfis profissionais – Generalista/Especialista - alimentada pela compartimentalização dos conteúdos disciplinares, da formação ;
  • 89. Ensino/Aprendizagem - O que faz um professor ser bom professor, ensinar bem ou formar bons alunos? Até onde chega o trabalho docente? Até onde chega a responsabilidade como docente e começa a responsabilidade dos estudantes? Como conseguir equilibrar o eixo disciplinar (explicar bem os conteúdos) com o eixo pessoal (ajudar os alunos para que aprendam o que lhes ensinam?)Segundo Ramsden (1992, p.89), o equilíbrio no desempenho da docência, o bom ensino universitário caracteriza-se por: desejo de compartilhar com os estudantes seu amor pelos conteúdos da disciplina;
  • 90. habilidade para fazer com que o material que deve ser ensinado seja estimulante e interessante;
  • 91. facilidade de contato com os estudantes e busca de seu nível de compreensão; capacidade de explicar o material de maneira clara;
  • 92. compromisso de deixar absolutamente claro o que se aprendeu, em que nível e por quê;
  • 93. demonstração de interesse e respeito pelos estudantes;
  • 94. responsabilidade de estimular a autonomia dos estudantes;
  • 95. capacidade de improvisar e de se adaptar às novas demandas;
  • 96. uso de métodos de avaliação comparativo;uso de métodos de ensino e tarefas acadêmicas que exijam dos estudantes o envolvimento ativo na aprendizagem, assumindo responsabilidades e trabalhando cooperativamente;
  • 97. visão centrada nos conteúdos-chave dos temas e nos erros conceituais dos estudantes antes da tentativa de dominar, a todo custo, todos os temas do programa;AVALIAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO ENSINO SUPERIORSegundo Villas Boas (2004), as pesquisas constatam o que tem acontecido sobre a avaliação do trabalho pedagógico do docente do ensino superior: nem sempre o professor elabora um plano de curso;
  • 98. o plano existe somente para cumprir a finalidade burocrática, de atender às exigências do departamento; os alunos não reivindicam maiores informações do e sobre o plano de ensino, contentam-se com as que recebem;
  • 99. os planos omitem os critérios a serem utilizados na avaliação;
  • 100. avaliação tratada de forma autoritária;
  • 101. avaliação usada com mais freqüência para classificar e não para diagnosticar;
  • 102. o trabalho começa com a perspectiva do fracasso e não com a do sucesso;
  • 103. desarticulação entre a avaliação e o trabalho pedagógico (desvinculação entre a avaliação, os conteúdos, os objetivos)ALGUMAS POSSIBILIDADES DE CAMINHOS PARA A PRENDIZAGEM MAIS CRIATIVAPara Wechsler (1996), as características que descrevem um professor criativo são, dentre muitas: abertura a novas experiências;
  • 104. ousadia e idealismo;
  • 105. confiança em si mesmo e postura de facilitador;
  • 106. curiosidade; humor; preferência por arriscar-se;
  • 107. estar apaixonado por sua área de ensino; encorajar os estudantes a realizar seus próprios projetos;
  • 108. permitir que os alunos tenham idéias diferentes das do professor. A proposta de um ensino criativo, segundo alguns estudiosos e pesquisadores, depende da mudança de postura do professor, que deve sempre cuidar para que exista um clima criativo na sala de aula.