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TRABALHO Nº 1                                                   Nome:
Ano Lectivo 2010/2011                                      Classificação:
                                                          Assinatura do Prof.
Cursos:     Imagem Interactiva
Disciplina:    História e Cultura das Artes
Ano:           11º             Turmas:         I            Data:           15/11/2010
Professora:                                    Prazo de Entrega – 18/11/2010



 O gótico em Portugal e o Mosteiro da Batalha



                                                       Mosteiro da Batalha




                                                    Sé velha de Coimbra




                                   Trabalho realizado por:
                                                    Nuno Silva
                                                 Isabel Ramos
                                              Ana Rita Coimbra
                                               Barbara Oliveira

                                                                                         1
Joana Pereira




                        Índice

•Introdução

•O Gótico em Portugal

•Mosteiro da Batalha

•Conclusão

•Bibliografia




                                          2
Introdução
    O objectivo deste Trabalho não é o de facultar toda a
informação acerca do Mosteiro da Batalha que é
Património Mundial, é, isso sim, o de dar a informação
necessária às pessoas, de modo a que, quando visitarem o
Mosteiro, se sintam integradas no seu espaço e, desta
forma, possam viver a própria visita. Só assim conseguirão
imaginar como era organizado, o porquê de ser assim e
com estas características.
    Este trabalho será, essencialmente, um resumo dos
principais aspectos da história do Mosteiro, a nível histórico
e artístico, uma vez que se trata do expoente máximo da
arte gótica em Portugal onde inclusive, nasceu o Estilo
Manuelino.




                                                             3
O gótico em Portugal
    A arte gótica em Portugal desenvolve-se no final da
reconquista a sedimentação do povoamento, esta
prolonga-se até ao principio do séc. XVI. Nesta época, na
europa vivia-se o Renascimento. Em Portugal a arte gótica
estava ligada a algumas ordens principalmente á de Cister,
e isso podia-se observar nos monumentos situados nas
zonas rurais. A estética do gótico português estava ligada à
estrutura Francesa e este revelou-se simples e sóbrio.
    No que diz respeito à arquitectura, o gótico português
obedecia à tradição do Românico e estes tinham
dimensões modestas e simples. As janelas continuavam
pequenas e em numero reduzido; os contrafortes eram o
suporte mais comum e as coberturas em madeira
revestiam as paredes grossas. Foi na arquitectura religiosa
que o gótico português teve maior expressão.
     Este tipo de estilo teve uma criação totalmente nacional
iniciando-se nas igrejas conventuais ligadas as ordens
mendicantes ou militantes. Com o reinado de D. Dinis
verificou-se um surto de construções na qual devemos
destacar o norte do país como por exemplo o Mosteiro da
Batalha.
    As plantas continuaram basílicais em cruz latina; o
transepto saliente e a divisão do carpo principal em 3
naves; as coberturas eram feitas com abóbodas ogivais
com nervuras; os exteriores eram compactos e fechados; e
a austeridade na decoração esculpida.

                                                            4
No séc. XV foi o auge do gótico em Portugal por causa
da construção do Mosteiro da Batalha, este com grande
complexidade e grandes dimensões.




                                                       5
Mosteiro da Batalha

   No final do século XIV, o rei D. João I, vence a Batalha
de Aljubarrota e prometeu a nossa senhora a invocação de
um templo. Ao principio era para ser uma igreja simples,
mas o rei passou financiar um complexo monástico de
grandes dimensões. E assim começou a construção de um
dos maiores estaleiros góticos de todos os tempos.
A construção:
    As obras foram demoradas, o conjunto de construções
são fruto de campanhas sucessivas em sucessivos
reinados- D. João I, D. Duarte e D. Afonso V ( onde foram
instaladas as suas capelas funerárias).
    Tornou –se num “laboratório” de formas e opções
estéticas, pois passaram diversas gerações de mestres e
operários.
    Muito dos aprendizes ali formados foram os
responsáveis por diversos estaleiros do reino, assimilando
técnicas e aproveitando o gosto batalhino.
Principais mestres das obras:

•Afonso Domingues- 1388 a 1402 (ano do seu falecimento)

•Huguet- 1402 a 1438 (ano do seu falecimento)

•Martim Vasques- 1438 a 1448

•Fernão de Évora (sobrinho de Vasques)- 1448 a 1477
                                                          6
•Mateus Fernandes- Durante apenas 3 anos

•Guilherme;

•João Rodrigues;

•João de Arruda- até cerca de 1490

•Mateus Fernandes- volta a assumir funções
    Mestre Afonso Domingues deixou configurado o tempo
e uma parte da zona claustral. Enquanto Huguet efectuou
a capela-mor com o seu arco triunfal ornamentado. O
contraste entre o trabalho de Afonso Domingues e Huguet
manifesta- se através dos acabamentos decorativos e dos
suportes, mais pesados as do primeiro, mais delicados e
leves os do segundo.
    Do mesmo modo, foi ao Mestre Huguet que coube
finalizar a célebre sala do capitulo, de planta quadrada,
coberta por uma abóbada de estrelas. Esta obra tem uma
notável técnica de construção gótica, sendo formada por
16 nervuras radiais. A fachada é de três corpos, com o
central mais alto, seguindo o modelo do gótico mendicante
doucentista.
    Mais tarde o rei D. Duarte mandou iniciar uma rotunda
funerária no lado oriental da igreja. Não foi concluída, mas
o rei D. Manuel retomou a sua construção no estilo que
hoje se designa por “manuelino”- acabando também por
acrescentar adornos nas arcadas do grande claustro.



                                                           7
A arquitectura do Manuelino:


     A camada “arquitectura manuelina” dificilmente se
enquadra no período “gótico”. A “arte manuelina” pertence
já à Idade Moderna a propaganda dinástica e as
aspirações de uma potência colonial em ascensão passam
para primeiro plano, deixando para trás as tradições
medievais. A utilização do termo “manuelino”, designação
que tem sido geralmente aceite, deve-se ao facto de
durante o reinado de D. Manuel, o Venturoso, Portugal ter
assistido a um período áureo não só no que diz respeito à
sua história, como também no que se refere à sua
arquitectura.




                                                        8
Conclusão

    Com a elaboração deste trabalho enriquecemos os
nossos conhecimentos a nível de cultura geral. Assim
ficamos a conhecer a importância do Gótico em Portugal e
descobrimos que o nosso país é rico em patrimónios
mundiais.




                                                           9
Bibliografia:
Manual: História e Cultura das Artes segunda parte
Autores: Ana Lidia Pinto
          Fernanda Meireles
          Manuela Cernadas Cambotas
Editora: Porto Editora
Livro: Arte Portuguesa Arquitectura Gótica
Autores: Paula Pereira
Editora: FUBU
Livro: O Gótico
       Arquitectura Escultura Pintura
Autores: Rolf Toman
Editora: KONEMANN




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  • 1. TRABALHO Nº 1 Nome: Ano Lectivo 2010/2011 Classificação: Assinatura do Prof. Cursos: Imagem Interactiva Disciplina: História e Cultura das Artes Ano: 11º Turmas: I Data: 15/11/2010 Professora: Prazo de Entrega – 18/11/2010 O gótico em Portugal e o Mosteiro da Batalha Mosteiro da Batalha Sé velha de Coimbra Trabalho realizado por: Nuno Silva Isabel Ramos Ana Rita Coimbra Barbara Oliveira 1
  • 2. Joana Pereira Índice •Introdução •O Gótico em Portugal •Mosteiro da Batalha •Conclusão •Bibliografia 2
  • 3. Introdução O objectivo deste Trabalho não é o de facultar toda a informação acerca do Mosteiro da Batalha que é Património Mundial, é, isso sim, o de dar a informação necessária às pessoas, de modo a que, quando visitarem o Mosteiro, se sintam integradas no seu espaço e, desta forma, possam viver a própria visita. Só assim conseguirão imaginar como era organizado, o porquê de ser assim e com estas características. Este trabalho será, essencialmente, um resumo dos principais aspectos da história do Mosteiro, a nível histórico e artístico, uma vez que se trata do expoente máximo da arte gótica em Portugal onde inclusive, nasceu o Estilo Manuelino. 3
  • 4. O gótico em Portugal A arte gótica em Portugal desenvolve-se no final da reconquista a sedimentação do povoamento, esta prolonga-se até ao principio do séc. XVI. Nesta época, na europa vivia-se o Renascimento. Em Portugal a arte gótica estava ligada a algumas ordens principalmente á de Cister, e isso podia-se observar nos monumentos situados nas zonas rurais. A estética do gótico português estava ligada à estrutura Francesa e este revelou-se simples e sóbrio. No que diz respeito à arquitectura, o gótico português obedecia à tradição do Românico e estes tinham dimensões modestas e simples. As janelas continuavam pequenas e em numero reduzido; os contrafortes eram o suporte mais comum e as coberturas em madeira revestiam as paredes grossas. Foi na arquitectura religiosa que o gótico português teve maior expressão. Este tipo de estilo teve uma criação totalmente nacional iniciando-se nas igrejas conventuais ligadas as ordens mendicantes ou militantes. Com o reinado de D. Dinis verificou-se um surto de construções na qual devemos destacar o norte do país como por exemplo o Mosteiro da Batalha. As plantas continuaram basílicais em cruz latina; o transepto saliente e a divisão do carpo principal em 3 naves; as coberturas eram feitas com abóbodas ogivais com nervuras; os exteriores eram compactos e fechados; e a austeridade na decoração esculpida. 4
  • 5. No séc. XV foi o auge do gótico em Portugal por causa da construção do Mosteiro da Batalha, este com grande complexidade e grandes dimensões. 5
  • 6. Mosteiro da Batalha No final do século XIV, o rei D. João I, vence a Batalha de Aljubarrota e prometeu a nossa senhora a invocação de um templo. Ao principio era para ser uma igreja simples, mas o rei passou financiar um complexo monástico de grandes dimensões. E assim começou a construção de um dos maiores estaleiros góticos de todos os tempos. A construção: As obras foram demoradas, o conjunto de construções são fruto de campanhas sucessivas em sucessivos reinados- D. João I, D. Duarte e D. Afonso V ( onde foram instaladas as suas capelas funerárias). Tornou –se num “laboratório” de formas e opções estéticas, pois passaram diversas gerações de mestres e operários. Muito dos aprendizes ali formados foram os responsáveis por diversos estaleiros do reino, assimilando técnicas e aproveitando o gosto batalhino. Principais mestres das obras: •Afonso Domingues- 1388 a 1402 (ano do seu falecimento) •Huguet- 1402 a 1438 (ano do seu falecimento) •Martim Vasques- 1438 a 1448 •Fernão de Évora (sobrinho de Vasques)- 1448 a 1477 6
  • 7. •Mateus Fernandes- Durante apenas 3 anos •Guilherme; •João Rodrigues; •João de Arruda- até cerca de 1490 •Mateus Fernandes- volta a assumir funções Mestre Afonso Domingues deixou configurado o tempo e uma parte da zona claustral. Enquanto Huguet efectuou a capela-mor com o seu arco triunfal ornamentado. O contraste entre o trabalho de Afonso Domingues e Huguet manifesta- se através dos acabamentos decorativos e dos suportes, mais pesados as do primeiro, mais delicados e leves os do segundo. Do mesmo modo, foi ao Mestre Huguet que coube finalizar a célebre sala do capitulo, de planta quadrada, coberta por uma abóbada de estrelas. Esta obra tem uma notável técnica de construção gótica, sendo formada por 16 nervuras radiais. A fachada é de três corpos, com o central mais alto, seguindo o modelo do gótico mendicante doucentista. Mais tarde o rei D. Duarte mandou iniciar uma rotunda funerária no lado oriental da igreja. Não foi concluída, mas o rei D. Manuel retomou a sua construção no estilo que hoje se designa por “manuelino”- acabando também por acrescentar adornos nas arcadas do grande claustro. 7
  • 8. A arquitectura do Manuelino: A camada “arquitectura manuelina” dificilmente se enquadra no período “gótico”. A “arte manuelina” pertence já à Idade Moderna a propaganda dinástica e as aspirações de uma potência colonial em ascensão passam para primeiro plano, deixando para trás as tradições medievais. A utilização do termo “manuelino”, designação que tem sido geralmente aceite, deve-se ao facto de durante o reinado de D. Manuel, o Venturoso, Portugal ter assistido a um período áureo não só no que diz respeito à sua história, como também no que se refere à sua arquitectura. 8
  • 9. Conclusão Com a elaboração deste trabalho enriquecemos os nossos conhecimentos a nível de cultura geral. Assim ficamos a conhecer a importância do Gótico em Portugal e descobrimos que o nosso país é rico em patrimónios mundiais. 9
  • 10. Bibliografia: Manual: História e Cultura das Artes segunda parte Autores: Ana Lidia Pinto Fernanda Meireles Manuela Cernadas Cambotas Editora: Porto Editora Livro: Arte Portuguesa Arquitectura Gótica Autores: Paula Pereira Editora: FUBU Livro: O Gótico Arquitectura Escultura Pintura Autores: Rolf Toman Editora: KONEMANN 10