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Platão
Um dos fundadores da filosofia ocidental
• Platão foi o maior filósofo de todos os tempos.
• Sua filosofia é a mais completa, metafísica e humana
que a de Aristóteles.
• Seus escritos em forma de diálogo são de uma beleza
incomparável em relação a qualquer outro filósofo
que já tenha existido.
• A filosofia platônica em seus principais aspectos,
como o mundo das Ideias, a psicologia, a existência
de Deus, o domínio da opinião, a moral e a política.
O que Platão Pensou?
• Platão partiu do mundo das experiências cotidianas.
• É esse mundo, físico e sensível, que o impele a
filosofar, a buscar um fundamento radical para
nossa realidade.
• As ideias de Platão foram uma resposta pessoal à
provocação de seu tempo.
• O filósofo resumiu seu pensamento de maneira
imaginativa e atraente na Alegoria da caverna, um
dos textos mais populares da história das ideias.
• “Alegoria” é a exposição de um pensamento de forma
figurada: é uma ficção que apresenta uma coisa para dar
ideia de outra coisa.
• Ao contar a história da caverna, Platão não quis
dar uma aula sobre configurações geográficas ou
meio ambiente.
• Nem pretendeu fazer literatura.
• Fez sim um resumo da sua visão acerca do mundo, do
conhecimento, da política e da ética.
• Nele o autor cria um diálogo entre dois
personagens: Sócrates e Glauco, irmão mais novo
de Platão.
A Ideia
• No começo, podemos definir a teoria das Ideias dizendo
que o mundo sensível é apenas uma cópia do mundo
ideal, e que o objeto da ciência é o mundo real das
Ideias. O mundo inteligível é estudado na dialética, e o
mundo sensível é o domínio da opinião ( DOXA).
• A existência do mundo Ideal é baseada em duas provas,
segundo Thonnard: uma de ordem lógica, e outra de
ordem ontológica.
• A prova lógica: Platão em nenhum momento põe em
dúvida a existência da ciência, que para ele é um fato
indiscutível; então, é necessário um objeto estável e
permanente, que possa permanecer no espírito. Ora, para
Platão, esse objeto não se encontra no mundo sensível,
pois ele acredita, como Heráclito, que o mundo é “um
infinito e perpétuo tecido de movimentos”, onde “tudo
passa como as águas das torrentes”, sendo que nada
permanece estável. Surge, então, a necessidade da ciência
encontrar seu objeto: o mundo inteligível das Ideias.
• Prova Ontológica: Thonnard diz que o mundo sensível
prova a existência do mundo ideal como sombra da
realidade. Sabemos disso pois os objetos desse mundo são
mais ou menos perfeitos, e estas participações supõem a
existência de uma fonte que possui a perfeição em estado
pleno. Esse é o mundo inteligível, que é o objeto da
ciência.
A pluralidade das Ideias podem ser provadas de
duas maneiras: uma prova direta e outra indireta.
• Thonnard assim define essas provas: a prova direta é resultado da
experiência racional, e o objetivo é libertar do mundo sensível as
perfeições estáveis. O mundo sensível não pode apresentar um objeto
real que possa ser fonte de um conhecimento científico, por isso é
necessário pedir auxílio ao mundo das Ideias.
• Prova indireta: Sabemos que negar a pluralidade das Ideias destruiria
toda a ciência, pois ela é um sistema coordenado de juízos. Para a
ciência existir são necessários objetos estáveis para um ser inteligível, e
também uma pluralidade de Ideias para construir um conjunto de juízos.
Sendo assim, Thonnard conclui que deve-se conceder a Heráclito que os
objetos sensíveis estão em perpétua variação e misturados com seus
contrários; que devemos rejeitar Parmênides, pois o Ser que tem
estabilidade desejada, mas destrói todo o juízo pela sua absoluta unidade;
por último, Sócrates liberta do sensível perfeições múltiplas, mas estáveis,
que podem definir-se. O objeto da ciência não é o mundo sensível, mas os
gêneros que Sócrates definiu, tantos os substanciais, como as qualidades,
pois esse é o mundo das Ideias.
A natureza das Ideias
• Platão definiu quatro propriedades:
• A espiritualidade, que são de ordem inteligível, portanto, invisíveis
aos olhos humanos e apreendidas pela inteligência
• A realidade, pois para Platão as Ideias não são conceitos abstratos
do espírito, nem pensamentos do Espírito divino, mas são realidades
subsistentes e individuais, sendo objeto da contemplação científica e
fonte das realidades da terra. Da realidade, derivam-se duas
propriedades:
• A imutabilidade, que exclui toda a mudança, pois são eternas;
• A pureza, pois realiza a essência plenamente e sem mistura, e cada
uma na sua ordem é perfeita.
Platão e a justa desigualdade
• Atenas era uma Cidade-Estado com significativas
desigualdades sociais.
• Embora existisse uma democracia direta, era também
uma democracia escravista, na qual o direito à
cidadania restringia-se a cerca de 10% da
população, ou seja, aos nascidos na cidade, do sexo
masculino, adultos e livres.
• Estavam, portanto, excluídos os escravos, os
estrangeiros, os menores de 18 anos e as
mulheres.
• Na sociedade ateniense havia três classes que
organizavam a sociedade na atribuição da polis.
I. MAGISTRADOS:formadopelosgovernantes
queelaboramasleis.
II. GUERREIROS: defenderacidade.
III. ARTESÕES ou TRABALHADORES:
(artesãos,lavradorese comerciantes)
responsáveispeloprovimentodos bens
necessáriosasobrevivênciadacidade.
• Segundo o filósofo ateniense não há desigualdade desde
que cada cidadão seja encaminhado “educado” para sua
função de acordo com a sua natureza. Isso porque, para
ele, cada um nasce mais preparado para exercer um
determinado tipo de atividade.
• (alma: racional, irascível ou concupiscente).
• A cidade justa é organizada pela justa medida, ou seja,
onde cada cidadão ocupa seu lugar designado por sua
natureza.
A cidade justa é aquela que se organiza pela justa medida, isto
é, aquela em que cada um ocupa o lugar designado pela sua
natureza.
Nas palavras de Platão a cidade é “justa pelo fato de que cada
uma das três ordens (classes) que a constituem cumpre sua
função”.
Em outras palavras: “É justo que aquele que, por natureza, é
sapateiro fabrique sapatos e nada mais faça, que o construtor
construa e, quanto aos outros, também sejam assim”. Se isso
for assegurado, reinará a harmonia e a prosperidade.
A existência de Deus
• Platão recorre ao mito para provar a existência de Deus. Temos
duas provas:
• Prova baseada na existência do mundo: Deus é o Demiurgo.
Platão reconheceu que para uma obra ter origem, é necessário que
haja um artífice, e expõe o seu Demiurgo em linguagem mítica. Ele,
depois de ter contemplado o mundo Ideal, decidiu fazer o universo
à sua imagem.
• Prova baseada no movimento: Deus é a alma real. Platão verifica
que o mundo está sujeito a um movimento ordenado, como o
movimento circular das esferas celestes, que é pela sua
estabilidade, a própria imagem da inteligência. Para que exista o
movimento, é necessário um motor. Platão sugere dois motores:
um corpóreo e a alma. O corpo é inerte e é sempre movido por um
outro antes de se mover, e a alma é o motor que tem em si o
princípio de seu movimento, e pode comunicá-lo sem receber
antes( As Leis). a alma domina o corpo que morre.
CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
• A divergência entre Platão e Aristóteles estava
centrada na construção do conhecimento. Platão –
idealista – acreditava que as idéias provinham de
um outro mundo, o mundo das essências,
denominado topus uranus.
• Aristóteles – realista – acreditava que as idéias
provinham das sensações ou do mundo circundante
do aqui e do agora. Aristóteles achava que o ser
humano não devia ficar preocupado com a
contemplação do mundo das idéias, mas viver
intensamente o momento presente.
APRENDIZAGEM
• Sobre a relação ensino-aprendizagem. Platão achava que
o indivíduo já trazia no seu subconsciente o
conhecimento adquirido em outras vidas.
• Cita Sócrates ensinando matemática ao escravo. As
perguntas de Sócrates faziam desabrochar no escravo o
conhecimento que já possuía dentro de si mesmo. Para
Aristóteles, o conhecimento tem que ser formado no
mundo circundante.
• Ele é como uma tabula rasa que deve encher a sua
memória e o seu intelecto de novos conhecimentos.
Platão e a teoria da
alma
• O conceito de justiça de Platão é
reforçada pela teoria da alma. De
acordo com o pensamento platônico
a alma humana é dividida em três
partes e cada uma tem uma função
específica:
• I. RACIONAL(RAZÃO): é a função da alma e
responsável pelo conhecimento, localizada na cabeça.
•
ESSA É A PARTE DA ALMA
RESPONSÁVEL
PELO PENSAMENTO E PELA
COMPREENSÃO DE QUANDO ALGO É
VERDADEIRO OU FALSO, REAL OU NÃO
VISÍVEL E QUE TOMA
DECISÕES RACIONAIS.
•
II. IRASCÍVEL(ESPÍRITO): é a parte que se irrita ou
enraivece, sua função é defender o corpo contra o que
pode ameaçar sua segurança localiza – se no peito.
ESSA É A PARTE DA ALMA
RESPONSÁVEL POR TODOS OS
DESEJOS E A QUE QUER
VITÓRIA E HONRA. SE O
INDIVÍDUO TEM A ALMA
JUSTA, O ESPÍRITO REFORÇA
A RAZÃO E, ENTÃO, A RAZÃO
LIDERA. A FRUSTAÇÃO DO
ESPÍRITO LEVA AOS
SENTIMENTOS DE RAIVA E DE
ESTAR SENDO MALTRATADO.
• III. CONCUPISCENTE (APETITE): é responsável pela
conservação do corpo (necessidades básica: comer,
beber, reproduzir) localiza – se entre o abdômen e partes
adjacentes.
ESSA É A PARTE DA ALMA DE ONDE VÊM TODAS AS ÂNSIAS E OS
DESEJOS MAIS BÁSICOS.
POR EXEMPLO, AS SENSAÇÕES DE SEDE E FOME SÃO ENCONTRADAS
NESSA PARTE DA ALMA. CONTUDO, O APETITE TAMBÉM TEM
URGÊNCIAS DESNECESSÁRIAS OU ILEGÍTIMAS, MAS COMO A GULA E
OS EXCESSOS SEXUAIS.
O homemvirtuosoéaqueleem quecadaparteda
almarealizanamedidajusta afunçãoquelhe
cabe,sobodomíniodaparteracional
• Partes da alma / Função
Racional / pelo conhecimento.
• Irascível / defender o corpo.
• Concupiscente / necessidades básicas para sobrevivência do
corpo.
• Classes Sociais / Função / Virtude
• Magistrados ou governantes / governar com sabedoria /
prudência
• Guerreiros / defender a cidade / fortaleza e coragem
• Artifices ou trabalhadores / satistazer as necessidades do
corpo / temperança
• O homem virtuoso é aquele em que cada parte da alma
realiza na medida justa (sem falta nem excesso) a função que
lhe cabe, sob a regência da parte racional.
• Cabe, portanto, à parte racional dominar as outras duas.
• O domínio da razão sobre a concupiscência resulta na virtude
da temperança (moderação); o domínio da razão sobre a
cólera produz a virtude da coragem ou da prudência.
• A virtude própria da parte racional é o conhecimento.
• Por outro lado, o homem vicioso é aquele em que as partes
da alma não conseguem realizar suas funções próprias, ou as
realizam desmesuradamente, o que ocorre quando a parte
racional perde o comando sobre as outras duas. Nesse caso,
instaura-se a desordem, o conflito, a violência contra si e os
demais
Mas quem deve governar?
• Platão propõe um modelo educativo que
possibilita a todos os indivíduos igual acesso a
educação, independentemente do grupo social
a que pertença por nascimento..
• Os mais aptos continuariam até o ponto mais
alto desse processo – a filosofia – a fim de se
tornarem sábios e, assim, habilitados a
administrar a cidade.
Portanto....
• A concepção de Platão é a seguinte...
A política é Aristocrática...nem todos podem governar;
Apenas uma parcela de sábios está apto a exercer o poder
político.
Para ele o filósofo é aquele que, saindo do mundo das trevas e
da ilusão, busca o conhecimento e a verdade no mundo das
ideias.
Depois deve voltar para dirigir as pessoas que não alcançaram
esse ponto.
• ELE SE CONSTITUIRIA, ASSIM, NO QUE FICOU
POPULARIZADO COMO REI-FILÓSOFO, POIS
AQUELE QUE, PELA CONTEMPLAÇÃO DAS
IDEIAS, CONHECEU A ESSÊNCIA DO BEM E
DA JUSTIÇA DEVE GOVERNAR A CIDADE.
Ora,oquevaleparaohomemindividualmentevale
também,decertomodo,paraacidadeeastrêsclasses
sociaisnelasexistentes.
• Na classe econômica, predomina a parte
concupiscente da alma. Daí ela estar sempre
voltada para a obtenção de riquezas e
prazeres.
• Assim, se essa classe assumir o governo, a
cidade será mergulhada em sérios problemas
econômicos, aprofundando as desigualdades
• Na classe dos guerreiros, predomina a parte
colérica, razão pela qual apreciam os
combates e a fama. Se governarem, a cidade
viverá em constante estado de guerra, tanto
interna quanto externamente.
• Finalmente na classe dos magistrados,
predomina a parte racional da alma, o que
lhe favorece conhecer a ciência da política e,
desse modo, governar as outras duas classes
e em conformidade com a justiça.
• Em suma, assim como o homem justo é
aquele em que a razão governa a cólera e
a concupiscência, assim também na
cidade, para haver justiça, é preciso que os
magistrados governem as demais classes,
dedicando-se estas às funções que lhes
são próprias.
• Caberá à educação preparar os indivíduos
de cada classe para o exercício da função e
da virtude a ela correspondente. Assim,
a cidade justa é aquela em que cada classe
cumpre harmoniosamente o papel que lhe
cabe: o magistrado governa, o soldado
defende e a classe econômica provê a
subsistência dos cidadãos.
• Eis, portanto, como Platão legitima e justifica a
desigualdade entre as classes, apresentando-a como
expressão da justiça e instrumento para a realização do
bem comum.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
• 1) A democracia da cidade estado de Atenas era formada de
qual maneira?
• 2) Quais as três classes que organizavam a pólis grega?
• 3) Por que segundo Platão não existe desigualdade?
• 4) O que é Justa Medida?
• 5) Explique a Teoria da Alma para Platão? Determine as Parte
da Alma, a função de cada Classe.
• 6) O que é o Homem virtuoso e o Homem Vicioso?
• 7) Quem estão Aptos a governar a cidade-estado?
• 8) Na concepção de Platão como deve ser a atitude daquele
que está apto a governar?
• 9) Como seria se cada Classe governasse?...(econômica,
guerreiros, Magistrados)
• 10) Em suma o que é a Cidade Justa?
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  • 2. Um dos fundadores da filosofia ocidental • Platão foi o maior filósofo de todos os tempos. • Sua filosofia é a mais completa, metafísica e humana que a de Aristóteles. • Seus escritos em forma de diálogo são de uma beleza incomparável em relação a qualquer outro filósofo que já tenha existido.
  • 3. • A filosofia platônica em seus principais aspectos, como o mundo das Ideias, a psicologia, a existência de Deus, o domínio da opinião, a moral e a política.
  • 4. O que Platão Pensou? • Platão partiu do mundo das experiências cotidianas. • É esse mundo, físico e sensível, que o impele a filosofar, a buscar um fundamento radical para nossa realidade. • As ideias de Platão foram uma resposta pessoal à provocação de seu tempo. • O filósofo resumiu seu pensamento de maneira imaginativa e atraente na Alegoria da caverna, um dos textos mais populares da história das ideias.
  • 5. • “Alegoria” é a exposição de um pensamento de forma figurada: é uma ficção que apresenta uma coisa para dar ideia de outra coisa.
  • 6. • Ao contar a história da caverna, Platão não quis dar uma aula sobre configurações geográficas ou meio ambiente. • Nem pretendeu fazer literatura. • Fez sim um resumo da sua visão acerca do mundo, do conhecimento, da política e da ética. • Nele o autor cria um diálogo entre dois personagens: Sócrates e Glauco, irmão mais novo de Platão.
  • 7. A Ideia • No começo, podemos definir a teoria das Ideias dizendo que o mundo sensível é apenas uma cópia do mundo ideal, e que o objeto da ciência é o mundo real das Ideias. O mundo inteligível é estudado na dialética, e o mundo sensível é o domínio da opinião ( DOXA). • A existência do mundo Ideal é baseada em duas provas, segundo Thonnard: uma de ordem lógica, e outra de ordem ontológica.
  • 8. • A prova lógica: Platão em nenhum momento põe em dúvida a existência da ciência, que para ele é um fato indiscutível; então, é necessário um objeto estável e permanente, que possa permanecer no espírito. Ora, para Platão, esse objeto não se encontra no mundo sensível, pois ele acredita, como Heráclito, que o mundo é “um infinito e perpétuo tecido de movimentos”, onde “tudo passa como as águas das torrentes”, sendo que nada permanece estável. Surge, então, a necessidade da ciência encontrar seu objeto: o mundo inteligível das Ideias. • Prova Ontológica: Thonnard diz que o mundo sensível prova a existência do mundo ideal como sombra da realidade. Sabemos disso pois os objetos desse mundo são mais ou menos perfeitos, e estas participações supõem a existência de uma fonte que possui a perfeição em estado pleno. Esse é o mundo inteligível, que é o objeto da ciência.
  • 9. A pluralidade das Ideias podem ser provadas de duas maneiras: uma prova direta e outra indireta. • Thonnard assim define essas provas: a prova direta é resultado da experiência racional, e o objetivo é libertar do mundo sensível as perfeições estáveis. O mundo sensível não pode apresentar um objeto real que possa ser fonte de um conhecimento científico, por isso é necessário pedir auxílio ao mundo das Ideias. • Prova indireta: Sabemos que negar a pluralidade das Ideias destruiria toda a ciência, pois ela é um sistema coordenado de juízos. Para a ciência existir são necessários objetos estáveis para um ser inteligível, e também uma pluralidade de Ideias para construir um conjunto de juízos. Sendo assim, Thonnard conclui que deve-se conceder a Heráclito que os objetos sensíveis estão em perpétua variação e misturados com seus contrários; que devemos rejeitar Parmênides, pois o Ser que tem estabilidade desejada, mas destrói todo o juízo pela sua absoluta unidade; por último, Sócrates liberta do sensível perfeições múltiplas, mas estáveis, que podem definir-se. O objeto da ciência não é o mundo sensível, mas os gêneros que Sócrates definiu, tantos os substanciais, como as qualidades, pois esse é o mundo das Ideias.
  • 10. A natureza das Ideias • Platão definiu quatro propriedades: • A espiritualidade, que são de ordem inteligível, portanto, invisíveis aos olhos humanos e apreendidas pela inteligência • A realidade, pois para Platão as Ideias não são conceitos abstratos do espírito, nem pensamentos do Espírito divino, mas são realidades subsistentes e individuais, sendo objeto da contemplação científica e fonte das realidades da terra. Da realidade, derivam-se duas propriedades: • A imutabilidade, que exclui toda a mudança, pois são eternas; • A pureza, pois realiza a essência plenamente e sem mistura, e cada uma na sua ordem é perfeita.
  • 11. Platão e a justa desigualdade • Atenas era uma Cidade-Estado com significativas desigualdades sociais. • Embora existisse uma democracia direta, era também uma democracia escravista, na qual o direito à cidadania restringia-se a cerca de 10% da população, ou seja, aos nascidos na cidade, do sexo masculino, adultos e livres. • Estavam, portanto, excluídos os escravos, os estrangeiros, os menores de 18 anos e as mulheres.
  • 12. • Na sociedade ateniense havia três classes que organizavam a sociedade na atribuição da polis.
  • 15. III. ARTESÕES ou TRABALHADORES: (artesãos,lavradorese comerciantes) responsáveispeloprovimentodos bens necessáriosasobrevivênciadacidade.
  • 16. • Segundo o filósofo ateniense não há desigualdade desde que cada cidadão seja encaminhado “educado” para sua função de acordo com a sua natureza. Isso porque, para ele, cada um nasce mais preparado para exercer um determinado tipo de atividade. • (alma: racional, irascível ou concupiscente). • A cidade justa é organizada pela justa medida, ou seja, onde cada cidadão ocupa seu lugar designado por sua natureza.
  • 17. A cidade justa é aquela que se organiza pela justa medida, isto é, aquela em que cada um ocupa o lugar designado pela sua natureza. Nas palavras de Platão a cidade é “justa pelo fato de que cada uma das três ordens (classes) que a constituem cumpre sua função”. Em outras palavras: “É justo que aquele que, por natureza, é sapateiro fabrique sapatos e nada mais faça, que o construtor construa e, quanto aos outros, também sejam assim”. Se isso for assegurado, reinará a harmonia e a prosperidade.
  • 18. A existência de Deus • Platão recorre ao mito para provar a existência de Deus. Temos duas provas: • Prova baseada na existência do mundo: Deus é o Demiurgo. Platão reconheceu que para uma obra ter origem, é necessário que haja um artífice, e expõe o seu Demiurgo em linguagem mítica. Ele, depois de ter contemplado o mundo Ideal, decidiu fazer o universo à sua imagem. • Prova baseada no movimento: Deus é a alma real. Platão verifica que o mundo está sujeito a um movimento ordenado, como o movimento circular das esferas celestes, que é pela sua estabilidade, a própria imagem da inteligência. Para que exista o movimento, é necessário um motor. Platão sugere dois motores: um corpóreo e a alma. O corpo é inerte e é sempre movido por um outro antes de se mover, e a alma é o motor que tem em si o princípio de seu movimento, e pode comunicá-lo sem receber antes( As Leis). a alma domina o corpo que morre.
  • 19. CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO • A divergência entre Platão e Aristóteles estava centrada na construção do conhecimento. Platão – idealista – acreditava que as idéias provinham de um outro mundo, o mundo das essências, denominado topus uranus. • Aristóteles – realista – acreditava que as idéias provinham das sensações ou do mundo circundante do aqui e do agora. Aristóteles achava que o ser humano não devia ficar preocupado com a contemplação do mundo das idéias, mas viver intensamente o momento presente.
  • 20. APRENDIZAGEM • Sobre a relação ensino-aprendizagem. Platão achava que o indivíduo já trazia no seu subconsciente o conhecimento adquirido em outras vidas. • Cita Sócrates ensinando matemática ao escravo. As perguntas de Sócrates faziam desabrochar no escravo o conhecimento que já possuía dentro de si mesmo. Para Aristóteles, o conhecimento tem que ser formado no mundo circundante. • Ele é como uma tabula rasa que deve encher a sua memória e o seu intelecto de novos conhecimentos.
  • 21. Platão e a teoria da alma
  • 22. • O conceito de justiça de Platão é reforçada pela teoria da alma. De acordo com o pensamento platônico a alma humana é dividida em três partes e cada uma tem uma função específica:
  • 23. • I. RACIONAL(RAZÃO): é a função da alma e responsável pelo conhecimento, localizada na cabeça. • ESSA É A PARTE DA ALMA RESPONSÁVEL PELO PENSAMENTO E PELA COMPREENSÃO DE QUANDO ALGO É VERDADEIRO OU FALSO, REAL OU NÃO VISÍVEL E QUE TOMA DECISÕES RACIONAIS.
  • 24. • II. IRASCÍVEL(ESPÍRITO): é a parte que se irrita ou enraivece, sua função é defender o corpo contra o que pode ameaçar sua segurança localiza – se no peito. ESSA É A PARTE DA ALMA RESPONSÁVEL POR TODOS OS DESEJOS E A QUE QUER VITÓRIA E HONRA. SE O INDIVÍDUO TEM A ALMA JUSTA, O ESPÍRITO REFORÇA A RAZÃO E, ENTÃO, A RAZÃO LIDERA. A FRUSTAÇÃO DO ESPÍRITO LEVA AOS SENTIMENTOS DE RAIVA E DE ESTAR SENDO MALTRATADO.
  • 25. • III. CONCUPISCENTE (APETITE): é responsável pela conservação do corpo (necessidades básica: comer, beber, reproduzir) localiza – se entre o abdômen e partes adjacentes. ESSA É A PARTE DA ALMA DE ONDE VÊM TODAS AS ÂNSIAS E OS DESEJOS MAIS BÁSICOS. POR EXEMPLO, AS SENSAÇÕES DE SEDE E FOME SÃO ENCONTRADAS NESSA PARTE DA ALMA. CONTUDO, O APETITE TAMBÉM TEM URGÊNCIAS DESNECESSÁRIAS OU ILEGÍTIMAS, MAS COMO A GULA E OS EXCESSOS SEXUAIS.
  • 26. O homemvirtuosoéaqueleem quecadaparteda almarealizanamedidajusta afunçãoquelhe cabe,sobodomíniodaparteracional
  • 27. • Partes da alma / Função Racional / pelo conhecimento. • Irascível / defender o corpo. • Concupiscente / necessidades básicas para sobrevivência do corpo. • Classes Sociais / Função / Virtude • Magistrados ou governantes / governar com sabedoria / prudência • Guerreiros / defender a cidade / fortaleza e coragem • Artifices ou trabalhadores / satistazer as necessidades do corpo / temperança
  • 28. • O homem virtuoso é aquele em que cada parte da alma realiza na medida justa (sem falta nem excesso) a função que lhe cabe, sob a regência da parte racional. • Cabe, portanto, à parte racional dominar as outras duas. • O domínio da razão sobre a concupiscência resulta na virtude da temperança (moderação); o domínio da razão sobre a cólera produz a virtude da coragem ou da prudência. • A virtude própria da parte racional é o conhecimento. • Por outro lado, o homem vicioso é aquele em que as partes da alma não conseguem realizar suas funções próprias, ou as realizam desmesuradamente, o que ocorre quando a parte racional perde o comando sobre as outras duas. Nesse caso, instaura-se a desordem, o conflito, a violência contra si e os demais
  • 29. Mas quem deve governar? • Platão propõe um modelo educativo que possibilita a todos os indivíduos igual acesso a educação, independentemente do grupo social a que pertença por nascimento.. • Os mais aptos continuariam até o ponto mais alto desse processo – a filosofia – a fim de se tornarem sábios e, assim, habilitados a administrar a cidade.
  • 30. Portanto.... • A concepção de Platão é a seguinte... A política é Aristocrática...nem todos podem governar; Apenas uma parcela de sábios está apto a exercer o poder político. Para ele o filósofo é aquele que, saindo do mundo das trevas e da ilusão, busca o conhecimento e a verdade no mundo das ideias. Depois deve voltar para dirigir as pessoas que não alcançaram esse ponto.
  • 31. • ELE SE CONSTITUIRIA, ASSIM, NO QUE FICOU POPULARIZADO COMO REI-FILÓSOFO, POIS AQUELE QUE, PELA CONTEMPLAÇÃO DAS IDEIAS, CONHECEU A ESSÊNCIA DO BEM E DA JUSTIÇA DEVE GOVERNAR A CIDADE.
  • 33. • Na classe econômica, predomina a parte concupiscente da alma. Daí ela estar sempre voltada para a obtenção de riquezas e prazeres. • Assim, se essa classe assumir o governo, a cidade será mergulhada em sérios problemas econômicos, aprofundando as desigualdades
  • 34. • Na classe dos guerreiros, predomina a parte colérica, razão pela qual apreciam os combates e a fama. Se governarem, a cidade viverá em constante estado de guerra, tanto interna quanto externamente.
  • 35. • Finalmente na classe dos magistrados, predomina a parte racional da alma, o que lhe favorece conhecer a ciência da política e, desse modo, governar as outras duas classes e em conformidade com a justiça.
  • 36. • Em suma, assim como o homem justo é aquele em que a razão governa a cólera e a concupiscência, assim também na cidade, para haver justiça, é preciso que os magistrados governem as demais classes, dedicando-se estas às funções que lhes são próprias.
  • 37. • Caberá à educação preparar os indivíduos de cada classe para o exercício da função e da virtude a ela correspondente. Assim, a cidade justa é aquela em que cada classe cumpre harmoniosamente o papel que lhe cabe: o magistrado governa, o soldado defende e a classe econômica provê a subsistência dos cidadãos.
  • 38. • Eis, portanto, como Platão legitima e justifica a desigualdade entre as classes, apresentando-a como expressão da justiça e instrumento para a realização do bem comum.
  • 39. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO • 1) A democracia da cidade estado de Atenas era formada de qual maneira? • 2) Quais as três classes que organizavam a pólis grega? • 3) Por que segundo Platão não existe desigualdade? • 4) O que é Justa Medida? • 5) Explique a Teoria da Alma para Platão? Determine as Parte da Alma, a função de cada Classe. • 6) O que é o Homem virtuoso e o Homem Vicioso? • 7) Quem estão Aptos a governar a cidade-estado? • 8) Na concepção de Platão como deve ser a atitude daquele que está apto a governar? • 9) Como seria se cada Classe governasse?...(econômica, guerreiros, Magistrados) • 10) Em suma o que é a Cidade Justa?
  • 40. • Leia mais: • http://www.filosofia-em-destaque.com.br/news/plat%C3%A3o/
  • 41. Atividade Extra Classe 4º Bimestre • Atividade Dupla – Entregar dia 11 – Pode ser digitada – Livro Filosofando • • A Democracia de Platão • • 1 – A democracia grega tem destaque dois lugares: ACROPÓLE E A ÁGORA. Explique cada conceito. (239) • 2 - Explique a justiça no novo modelo de democracia. (239) • 3 - Dê o Significado das palavras Utopia e Calipolis. (240) • 4 - Qual a proposta de Platão quando ele se refere as funções diversas na sociedade. (241) • 5 - Explique a educação das três classes. (241) • 6 – Do que se trata a sofrocracia? (241) ( não é a definição da palavra) • 7 - Detalhe juntamente com a sua definição o das formas de governo descritas no livro A República de Platão. (242) • • A Teoria Politica de Aristóteles • • 8 – O que é a Justiça Distributiva e Justiça comulativa?(242) • 9 – Porque Aristóteles exclui os artesões da classe dos cidadãos? (243) • 10 – Porque os homens livres deveriam ser Bárbaros? (243)