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Políticas de inclusão e medidas educativas
Um longo percurso por percorrer…
Realizado por Carlota Dias
DEFICIÊNCIA
1,49 % 14,5 %
20011991
Percentagem de pessoas com deficiência
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Com
deficiência
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Com
deficiência
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Os designers e arquitectos estão habituados a projectar
para o homem médio que é jovem, saudável, de estatura
média, que consegue sempre entender como funcionam os
novos produtos, que não se cansa, que não se engana...
... mas que na verdade não existe.
Somos todos diferentes
e com capacidades diversas...
Desenho Inclusivo é um processo de que resultam
produtos e ambientes que podem ser usados por todos
independentemente da idade, género ou deficiência.
INCLUSÃO
RenatoBispo
Building and sustaining a learning environment for inclusive design - Final Report of the Special
Interest Group in Inclusive Design for Centre for Education in the Built Environment UK
INCLUSÃO
• Empenhamento da escola em receber todas
as crianças, reestruturando-se de forma a
poder dar resposta adequada à diversidade
dos alunos
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
• A educação inclusiva evoluiu como um
movimento cuja vocação é pôr em questão
as políticas e as práticas de exclusão
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
• Ganhou terreno nos últimos 10 anos,
tornando-se uma abordagem privilegiada no
que diz respeito à satisfação das
necessidades educativas de todas as crianças
nas escolas regulares
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
• O direito à educação é um direito fundamental e o foco central
das actividades da UNESCO (anos 1990, inicio do projecto).
• Iniciativas internacionais das nações Unidas, da UNESCO, da
UNICEF, do Banco mundial e de outras entidades apontam no
sentido de um consenso progressivamente mais alargado de
que todas as crianças têm o direito de ser educadas umas com
as outras, independentemente das suas condições físicas,
intelectuais, afectivas, sociais, linguísticas ou outras e que a
inclusão é benéfica quer no plano educativo quer no plano
social.
Instrumentos e de documentos internacionais
defendem o princípio da Educação Inclusiva:
• A Convenção dos Direitos da Criança das Nações Unidas em
1989- apelo aos governos para de tornar a escolaridade obrigatória
e acessível para todos;
• a Conferência Mundial sobre a Educação para Todos: para
responder às necessidades educativas
fundamentais (Jomtien,1990);
• o Regulamento das Nações Unidas para a Igualdade de
Oportunidades dos Deficientes, em 1993
• a Declaração de Salamanca (1994) e o Quadro de Ação para as
Necessidades Educativas Especiais constituem o apelo mais claro e
inequívoco à educação inclusiva
Declaração de Salamanca, 1994
• Tem como princípio que as escolas regulares devem acolher
todos os alunos, independentemente das suas condições físicas,
intelectuais, sociais, linguísticas ou outras.
• As escolas regulares constituem, assim, os meios mais eficazes
para combater as atitudes discriminatórias, criando comunidades
abertas e solidárias, construindo uma sociedade inclusiva e
atingindo a educação para todos.
• Proporcionam uma educação adequada à maioria das crianças e
promovem a eficiência, numa ótima relação custo-qualidade, de
todo o sistema educativo.
• O número de pessoas que têm acesso à educação
aumenta sem cessar, mas no mundo existem ainda
75 milhões de crianças fora da escola e quase 774
milhões de jovens e adultos analfabetos.
Foto: (D. Riffet © UNESCO) - Sala de Aula em Camboja, 1994
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
• Escolas com orientação inclusiva (Ainscow, M; 1999)
SÃO:
Organizações de aprendizagem, em permanente construção e
movimento;
Abertas a todos, onde todos aprendem juntos, independentemente
das suas dificuldades;
Encaram a tarefa educativa com base numa abordagem
curricular.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
No Fórum Mundial de Educação, em Dacar (UNESCO,2000) , a
comunidade internacional assinou o compromisso de atingir a Educação
para Todos até o ano de 2015, o qual se supõe alcançar seis objetivos:
• Estender e melhorar a proteção e a educação da primeira infância.
• Conseguir que todos tenham acesso ao ensino primário obrigatório e
gratuito.
• Garantir o acesso de jovens e adultos à aprendizagem e à aquisição de
competências para a vida diária.
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• Promover a igualdade entre os géneros na educação primária e
secundária.
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• Um dos maiores problemas, que enfrenta o mundo
actual é o número cada vez maior de pessoas que
são excluídas de uma participação positiva na vida
económica, social, politica e cultural das suas
comunidades. ( UNESCO, 2003)
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• Inclusão:
Processo contínuo no sentido de se encontrar respostas à diversidade;
- é viver e aprender com a diferença;
- olhar para a diferença como algo de positivo e como estímulo para o desenvolvimento das
aprendizagens e das interações;
- preocupar-se com a identificação e a atenuação ou eliminação de barreiras;
É recolher, articular e avaliar informação tendo com base a diversidade de fontes, no sentido de se
poderem planificar diversas ações ao nível das políticas, culturas e práticas;
É utilizar diversas estratégias de modo a estimular a criatividade e a resolução de problemas;
É referir-se à presença e à participação de todos os alunos para que desenvolvam aprendizagens de
qualidade;
É preocupar-se com os contextos em que decorrem as aprendizagens;
É ter em conta a participação e esta com a qualidade de experiências de vida dos alunos
(aprendizagem ao longo da vida e não só as aprendizagens escolares);
É colocar a ênfase em todos os alunos que podem estar em risco de exclusão e/ou que apresentem
dificuldades em aceder ao currículo;
Implica, assim, uma outra forma de ensinar assim como de aprender. O enfoque é colocado na escola e
não no aluno (UNESCO; 2005)
INCLUSÃO
• Pelo paradigma da inclusão, oferecemos uma educação de qualidade
sem excluir nenhum aluno, atendemos a diversidade humana presente
no mesmo espaço escolar e, para isso, respondemos ao estilo de
aprendizagem e às múltiplas inteligências de cada aluno.
-“ é uma educação para a autonomia propondo meios criativos e
inovadores para ultrapassar as barreiras à aprendizagem e participação
(Smith, 2006).
PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO
INCLUSIVA EM PORTUGAL
Equipa Portuguesa que traduziu os materiais da UNESCO -
perspetiva educação inclusiva ( IIE. Instituto Inovação
Educacional) , tem desenvolvido investigação nesta área
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Políticas Medidas Inclusivas carlotadias

  • 1. Políticas de inclusão e medidas educativas Um longo percurso por percorrer… Realizado por Carlota Dias
  • 3. 1,49 % 14,5 % 20011991 Percentagem de pessoas com deficiência nos censos demográficos de 1991 e 2001
  • 4. Percentagem de pessoas com deficiência por grau de instrução População sem instrução ou com menos de três anos de estudo População com mais de 11 anos de estudo 10 % 32,9 %
  • 5. 38,6 % 49,9 % Com deficiência Sem deficiência Proporção de pessoas ocupadas de 10 anos ou mais
  • 6. Percentagem de pessoas que ganham o salário mínimo ou menos 25,7 % 19,3 % 35,7 % 27,3 % homens mulheres Com deficiência Sem deficiência Com deficiência Sem deficiência
  • 7. Os designers e arquitectos estão habituados a projectar para o homem médio que é jovem, saudável, de estatura média, que consegue sempre entender como funcionam os novos produtos, que não se cansa, que não se engana... ... mas que na verdade não existe.
  • 8. Somos todos diferentes e com capacidades diversas...
  • 9. Desenho Inclusivo é um processo de que resultam produtos e ambientes que podem ser usados por todos independentemente da idade, género ou deficiência. INCLUSÃO RenatoBispo Building and sustaining a learning environment for inclusive design - Final Report of the Special Interest Group in Inclusive Design for Centre for Education in the Built Environment UK
  • 10. INCLUSÃO • Empenhamento da escola em receber todas as crianças, reestruturando-se de forma a poder dar resposta adequada à diversidade dos alunos
  • 11. EDUCAÇÃO INCLUSIVA • A educação inclusiva evoluiu como um movimento cuja vocação é pôr em questão as políticas e as práticas de exclusão
  • 12. EDUCAÇÃO INCLUSIVA • Ganhou terreno nos últimos 10 anos, tornando-se uma abordagem privilegiada no que diz respeito à satisfação das necessidades educativas de todas as crianças nas escolas regulares
  • 13. EDUCAÇÃO INCLUSIVA • O direito à educação é um direito fundamental e o foco central das actividades da UNESCO (anos 1990, inicio do projecto). • Iniciativas internacionais das nações Unidas, da UNESCO, da UNICEF, do Banco mundial e de outras entidades apontam no sentido de um consenso progressivamente mais alargado de que todas as crianças têm o direito de ser educadas umas com as outras, independentemente das suas condições físicas, intelectuais, afectivas, sociais, linguísticas ou outras e que a inclusão é benéfica quer no plano educativo quer no plano social.
  • 14. Instrumentos e de documentos internacionais defendem o princípio da Educação Inclusiva: • A Convenção dos Direitos da Criança das Nações Unidas em 1989- apelo aos governos para de tornar a escolaridade obrigatória e acessível para todos; • a Conferência Mundial sobre a Educação para Todos: para responder às necessidades educativas fundamentais (Jomtien,1990); • o Regulamento das Nações Unidas para a Igualdade de Oportunidades dos Deficientes, em 1993 • a Declaração de Salamanca (1994) e o Quadro de Ação para as Necessidades Educativas Especiais constituem o apelo mais claro e inequívoco à educação inclusiva
  • 15. Declaração de Salamanca, 1994 • Tem como princípio que as escolas regulares devem acolher todos os alunos, independentemente das suas condições físicas, intelectuais, sociais, linguísticas ou outras. • As escolas regulares constituem, assim, os meios mais eficazes para combater as atitudes discriminatórias, criando comunidades abertas e solidárias, construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educação para todos. • Proporcionam uma educação adequada à maioria das crianças e promovem a eficiência, numa ótima relação custo-qualidade, de todo o sistema educativo.
  • 16. • O número de pessoas que têm acesso à educação aumenta sem cessar, mas no mundo existem ainda 75 milhões de crianças fora da escola e quase 774 milhões de jovens e adultos analfabetos. Foto: (D. Riffet © UNESCO) - Sala de Aula em Camboja, 1994
  • 17. EDUCAÇÃO INCLUSIVA • Escolas com orientação inclusiva (Ainscow, M; 1999) SÃO: Organizações de aprendizagem, em permanente construção e movimento; Abertas a todos, onde todos aprendem juntos, independentemente das suas dificuldades; Encaram a tarefa educativa com base numa abordagem curricular.
  • 18. EDUCAÇÃO INCLUSIVA No Fórum Mundial de Educação, em Dacar (UNESCO,2000) , a comunidade internacional assinou o compromisso de atingir a Educação para Todos até o ano de 2015, o qual se supõe alcançar seis objetivos: • Estender e melhorar a proteção e a educação da primeira infância. • Conseguir que todos tenham acesso ao ensino primário obrigatório e gratuito. • Garantir o acesso de jovens e adultos à aprendizagem e à aquisição de competências para a vida diária. • Aumentar o nível de alfabetização dos adultos para 50%. • Promover a igualdade entre os géneros na educação primária e secundária. • Melhorar a qualidade da educação.
  • 19. Unesco(2003)- “Educação para Todos” • Um dos maiores problemas, que enfrenta o mundo actual é o número cada vez maior de pessoas que são excluídas de uma participação positiva na vida económica, social, politica e cultural das suas comunidades. ( UNESCO, 2003)
  • 20. Modelos de Educação Inclusiva Unesco (2005)- movimento do problema do aluno para a escola • Inclusão: Processo contínuo no sentido de se encontrar respostas à diversidade; - é viver e aprender com a diferença; - olhar para a diferença como algo de positivo e como estímulo para o desenvolvimento das aprendizagens e das interações; - preocupar-se com a identificação e a atenuação ou eliminação de barreiras; É recolher, articular e avaliar informação tendo com base a diversidade de fontes, no sentido de se poderem planificar diversas ações ao nível das políticas, culturas e práticas; É utilizar diversas estratégias de modo a estimular a criatividade e a resolução de problemas; É referir-se à presença e à participação de todos os alunos para que desenvolvam aprendizagens de qualidade; É preocupar-se com os contextos em que decorrem as aprendizagens; É ter em conta a participação e esta com a qualidade de experiências de vida dos alunos (aprendizagem ao longo da vida e não só as aprendizagens escolares); É colocar a ênfase em todos os alunos que podem estar em risco de exclusão e/ou que apresentem dificuldades em aceder ao currículo; Implica, assim, uma outra forma de ensinar assim como de aprender. O enfoque é colocado na escola e não no aluno (UNESCO; 2005)
  • 21. INCLUSÃO • Pelo paradigma da inclusão, oferecemos uma educação de qualidade sem excluir nenhum aluno, atendemos a diversidade humana presente no mesmo espaço escolar e, para isso, respondemos ao estilo de aprendizagem e às múltiplas inteligências de cada aluno. -“ é uma educação para a autonomia propondo meios criativos e inovadores para ultrapassar as barreiras à aprendizagem e participação (Smith, 2006).
  • 22. PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA EM PORTUGAL Equipa Portuguesa que traduziu os materiais da UNESCO - perspetiva educação inclusiva ( IIE. Instituto Inovação Educacional) , tem desenvolvido investigação nesta área incluindo projetos de ação social e comunitária com o objetivo de combate à exclusão e educação para todos. Objeivos do Milénio- Educação para todos até 2015: Chave de Educação- Princípios de: Interculturalidade, cooperação, diversidade de métodos, colaboração na escola para receber todos os alunos e de combate à exclusão, reestruturação da mesma de forma a poder dar resposta a todos os alunos e adequar face à necessidade dos alunos. Legislação Atual Decreto-Lei nº3/2008