SlideShare uma empresa Scribd logo
Ligações Químicas: Parte II
Conteúdo
•
•
•
•
•
•
•

O Que se Espera de uma Teoria de Ligação
Introdução ao método da Ligação de Valência
Hibridização de Orbitais Atômicos
Ligações Covalentes Múltiplas
Teoria de Orbitais Moleculares
Elétrons Delocalizados: As Ligações na Molécula de
Benzeno.
Ligações em Metais
Por Quê São Necessárias Novas Teorias de
Ligação?
•A teoria de Lewis apresenta alguns problemas:
•Ela não explica a existência de condutores ou
semicondutores.
•São necessárias abordagens mais sofisticadas:
•Hibridização
•Orbitais moleculares a partir de orbitais atômicos.
O Que Se Espera de Uma Teoria de
Ligação?
• Aproxima-se os átomos, vindos do infinito.
– Os elétrons são atraídos por ambos os núcleos.
– Os elétrons se repelem
– Os núcleos se repelem

• Constrói-se um gráfico de energia potencial versus
distância.
– Energias negativas → forças de atração
– Energias positivas → forças de repulsão
Diagrama de Energia Potencial
Introdução ao Método da Ligação de
Valência
• Orbitais atômicos descrevem as ligações
covalentes
• A área de interpenetração (overlap) dos orbitais
está em fase.
• É um modelo localizado de ligação.
Ligações emH2S
Átomos isolados

Ligações covalentes

Os orbitais de ligação estão em cinza
Exemplo 1
Usando o método da ligação de valência para descrever uma
estrutura molecular.
Descreva a molécula de fosfina, PH3, pelo método da ligação
de valência
Identifique os elétrons de valência:
Exemplo 1
Esboce os orbitais:

Faça o overlap dos orbitais:

Descreva a forma:
são 92-94°

Piramidal trigonal (os ângulos observados
Hibridização de Orbitais Atômicos

Estado Fundamental

Estado Excitado

O número de orbitais hibridizados é igual ao de orbitais atômicos
Hibridização sp3
Hibridização sp3
Ligações no Metano
Hibridização sp3 no Nitrogênio
Ligações no Nitrogênio
Hibridização sp2
Orbitais no Boro

Combine para gerar
três orbitais sp2

Que são
representados
pelo conjunto
Hibridização sp
Orbitais no Berílio

Combine para gerar
três orbitais sp

Que são
representados
pelo conjunto
Hybridização sp3d e sp3d2

Orbitais sp3d

Orbitais sp3d2

Estrutura bipiramidal trigonal

Estrutura octaédrica
Orbitais Híbridos e VSEPR

• Escreva uma estrutura de Lewis plausível.
• Use a VSEPR para prever a geometria eletrônica.
• Escolha a hibridização apropriada.
Ligações Covalentes Múltiplas
• O etileno possui uma ligação dupla em sua
estrutura de Lewis.
• VSEPR: carbono trigonal planar
Etileno

Conjunto de orbitais sp2 + p

Ligações sigma (σ)

Overlap de orbitais p origina uma ligação pi (π)
Acetileno
• O Acetileno, C2H2, possui uma ligação tripla.
• VSEPR: carbono linear.

Formação de ligações σ

Formação de ligações π
Teoria de Orbitais Moleculares
• Os orbitais atômicos estão isolados nos átomos.
• Orbitais moleculares incluem dois ou mais
átomos
• Obtidos através de LCAO (CLOA):
– Combinação Linear de Orbitais Atômicos.

Ψ1 = φ1 + φ2

Ψ2 = φ1 - φ2
Combinação de Orbitais Atômicos
Adição

Subtração

Orbitais moleculares ligantes e antiligantes
Orbitais Moleculares do Hidrogênio
Plano
Nodal

Antiligante

Orbitais 1s de
Dois átomos
de hidrogênio
separados

Ligante
Orbitais moleculares
da molécula de H2

Densidade de carga
eletrônica
(probabilidade) ao
longo de uma linha
ligando os dois átomos

Diagrama
de níveis de
energia
Idéias Básicas a Respeito de OMs
• Número de OAs= número de OMs.
• Há sempre a formação de OMs ligantes E
antiligantes a partir do OAs.
• Os elétrons ocupam primeiro o OM de mais baixa
energia.
• O princípio da exclusão de Pauli se aplica:
– O número máximo de elétrons por OM é dois.

• A regra de Hund se aplica:
– Oms degenerados são preenchidos antes do
emparelhamento.
Ordem de Ligação
• Espécies estáveis possuem mais elétrons em
orbitais ligantes do que em orbitais antiligantes

No. e - em OMs Ligantes - No. e - em OMs Antiligantes
Ordem de Ligação=
2
Moléculas Diatômicas do Primeiro Período
OL = (e-lig - e-antilig )/2
OL H += (1-0)/2 = ½
2

OL H += (2-0)/2 = 1
2

OL He + = (2-1)/2 = ½
2

OL He + = (2-2)/2 = 0
2
Electronic Configuration of H2-type
Molecules
From the previous theory, we can fill the M Os with electrons for the
H2-type molecule:
Molecule e-configuration
H2+ 1σ (1σ1)
H2, He22+ 1σ2
H2–, He2+ 1σ2 1σ∗
H22–, He2 1σ2 1σ∗2

Bond order
½
1
½
0

bondlength
106 pm
74, ~75
~106, 108
not formed

Describe the relationships of bondlength & bondorder
and e-configurations; learn to reason

Theories of chemical bonding
Orbitais Moleculares do Segundo Período
• O primeiro período só utiliza orbitais 1s.
• No segundo período há orbitais 2s e 2p
disponíveis.
• Overlap de orbitais p:
– Overlap terminal é mais efetivo – ligação sigma (σ).
– Overlap lateral é bom – ligação pi (π).
Orbitais Moleculares do Segundo Período
Combinações de Orbitais p
(antiligante)

(ligante)

(antiligante)

(ligante)

(antiligante)

(ligante)
Diagrama de OM Esperado Para C2
Diagrama de OM Modificado ParaC2
Diagramas de OM Para Moléculas
Diatômicas do 2o. Período.
Diagramas Para Moléculas Diatômicas
Heteronucleares
Elétrons Delocalizados
Benzeno

Esquema das ligações σ

Esquema das ligações π

Representação simbólica
Benzene
The benzene structure has fascinated scientists for centuries. It’s bonding is
particularly interesting. The C atom utilizes sp2 hybrid AO in the sigma
bonds, and the remaining p AO overlap forming a ring of p bonds.
Sigma σ bonds are
represented by lines,
and the p orbitals for
the π bonds are shown
by balloon-shape blobs.
Note the + and – signs
of the p orbitals. Thus,
we represent it by

+

+

+

+
+

+

–

–
–

Theories of chemical bonding

–
More About Benzene

Theories of chemical bonding

42

Flávio Vichi, QFL-137, 2007
Benzeno

Orbitais
antiligantes

Orbitais
ligantes
Ozônio

Esquema das ligações σ

Orbital molecular π
delocalizado
Ligações em Metais
• Modelo do mar de
elétrons
– Núcleos em um mar de e-.
– Brilho metálico.
– Maleabilidade.
Força aplicada
Ligações em Metais
Teoria de Bandas.
• Extensão da TOM:
N átomos originam N orbitais
de energia muito próxima.
• N/2 são preenchidos.
A banda de valência.
• N/2 ficam vazios.
A banda de condução.

Banda
de
Energia
Teoria de Bandas

Metal

Metal

Semicondutor

Isolante
Semicondutores
• Semicondutores intrínsecos: band gap fixo.
• Ex: CDs, absorve luz violeta e parte da azul, e
reflete a luz menos energética: aparência amarelo
brilhante.
• GaAs: band gap pequeno, toda a luz visível é
absorvida: preto.
Semicondutores
• Semiciondutores extrínsecos: o band gap é controlado
através da adição de impurezas: dopagem.
• O nível de energia do P fica logo abaixo da banda de
condução do Si. P usa 5 elétrons para se ligar ao Si, e o
excedente pode ser doado.
• Semicondutor do tipo n se refere a negativo, o tipo de
carga que é MÓVEL.
• O nível de energia do Al fica logo acima da banda de
valência do Si. Elétrons podem entrar no orbital do Al,
deixando um BURACO na banda de valência. A carga
positiva pode se mover e este é portanto um semicondutor
tipo p.
Semicondutores
Banda de

Banda de

condução

condução

Nível
doador
Nível
aceptor
Banda de

Banda de

valência

valência
Semicondutor tipo n

Semicondutor tipo p
Células Fotovoltaicas
Luz solar

Silício tipo p
Silício tipo n

Mais conteúdo relacionado

PDF
Unidade 01 Teoria Estrutural
José Nunes da Silva Jr.
 
DOCX
Resolução lista terceira_unidade
Livia Cristina
 
PPT
Ligações químicas
estead2011
 
PDF
Reações de Substituição Nucleofílica e de Eliminação
José Nunes da Silva Jr.
 
PDF
Reações de Adição a Alcenos e Alcinos
José Nunes da Silva Jr.
 
PDF
pH e pOH_Martha Reis
Escola Pública/Particular
 
PDF
Aula 18 20 eliminação
Gustavo Silveira
 
ODP
Polaridade e interações
paolazeroum
 
Unidade 01 Teoria Estrutural
José Nunes da Silva Jr.
 
Resolução lista terceira_unidade
Livia Cristina
 
Ligações químicas
estead2011
 
Reações de Substituição Nucleofílica e de Eliminação
José Nunes da Silva Jr.
 
Reações de Adição a Alcenos e Alcinos
José Nunes da Silva Jr.
 
pH e pOH_Martha Reis
Escola Pública/Particular
 
Aula 18 20 eliminação
Gustavo Silveira
 
Polaridade e interações
paolazeroum
 

Mais procurados (20)

PDF
Compostos de coordenação
Larissa Cadorin
 
PDF
analise instrumental
Adrianne Mendonça
 
PPTX
Aula de equilíbrio quimico
Isabele Félix
 
PDF
Acidez e basicidade na química orgânica
Profª Alda Ernestina
 
PDF
Capítulo 5 balanco com reaccao.pdf tina
Universidade Eduardo Mondlane
 
PDF
Aula 18 teoria da ligacao de valencia
Taline Cunha
 
PPT
Elementos de Transicao - química
Renata Olegario
 
PDF
Unidade 03 - Grupos Funcionais e Nomenclatura
José Nunes da Silva Jr.
 
PPT
Substituição aromática eletrofilíca
Adrianne Mendonça
 
DOCX
Relatório corrosão
Lidia Azevedo Ferreira
 
PPT
Equilibrio oxidação e redução
Adrianne Mendonça
 
PDF
Aula 4 -_estereoquimica
day ....
 
PPTX
Ligações químicas, Forças intermoleculares, Geometria molecular
Carlos Priante
 
PPT
Simetria molecular e grupo de ponto[1]
Carlos Alberto Santos
 
PPTX
2. Interações Intramoleculares.pptx
BentoLopes5
 
PDF
Reações de Aldeídos e Cetonas
José Nunes da Silva Jr.
 
PDF
Analise conformacional
José Nunes da Silva Jr.
 
PPT
Quimica333 hibridizacao do carbono
Edlas Junior
 
DOCX
Solubildade e Kps
Roberto Silva
 
PDF
Exercícios de química orgânica
V
 
Compostos de coordenação
Larissa Cadorin
 
analise instrumental
Adrianne Mendonça
 
Aula de equilíbrio quimico
Isabele Félix
 
Acidez e basicidade na química orgânica
Profª Alda Ernestina
 
Capítulo 5 balanco com reaccao.pdf tina
Universidade Eduardo Mondlane
 
Aula 18 teoria da ligacao de valencia
Taline Cunha
 
Elementos de Transicao - química
Renata Olegario
 
Unidade 03 - Grupos Funcionais e Nomenclatura
José Nunes da Silva Jr.
 
Substituição aromática eletrofilíca
Adrianne Mendonça
 
Relatório corrosão
Lidia Azevedo Ferreira
 
Equilibrio oxidação e redução
Adrianne Mendonça
 
Aula 4 -_estereoquimica
day ....
 
Ligações químicas, Forças intermoleculares, Geometria molecular
Carlos Priante
 
Simetria molecular e grupo de ponto[1]
Carlos Alberto Santos
 
2. Interações Intramoleculares.pptx
BentoLopes5
 
Reações de Aldeídos e Cetonas
José Nunes da Silva Jr.
 
Analise conformacional
José Nunes da Silva Jr.
 
Quimica333 hibridizacao do carbono
Edlas Junior
 
Solubildade e Kps
Roberto Silva
 
Exercícios de química orgânica
V
 
Anúncio

Semelhante a Energia de orbitais (20)

PDF
Quimica geral 10
Sandra Silva
 
PPT
AULA 2 GEOMETRIA MOLEC (1).ppt
RicardoBrunoFelix
 
PDF
Aula 08 química geral
Tiago da Silva
 
PDF
Teoria do campo cristalino
João Paulo Costa
 
PDF
0708 f01
Wesley de Paula
 
PPT
Ligações Químicas.ppt
ThiagoAlmeida458596
 
PDF
Teoria estrutural 1
Pam Pires
 
PPTX
Aula 05 - Conceitos basicos de ligacao quimica_modFábio.pptx
LeticiaTrindade26
 
PPT
3o ano-ensino-medio-ligacoes-quimicas exemplo
Simone Belorte de Andrade
 
PPTX
AULA 01 de LIGAÇOES QUIMICAS.pptx para omedio
Junior Dou
 
PPTX
Aula de química - Geometria molecular.pptx
kessijhony
 
PDF
aula sobre ligacao quimica 0ara engenharia florestal
gnetter
 
PPTX
Ligações Químicas
11112qmi007
 
PPT
ligações químicas para a educação básica.ppt
BiancaFreitas81
 
PDF
Aula_3_Ligações Químicas.pdf
RaquelSilvaJustinoJu
 
PPT
Aula_3_Ligações Químicas.ppt
GluciaCoutinho3
 
PPT
aula 3 ligações químicas. aula sobre a estrutura das ligações.
MariajulianaAraujode1
 
PPT
Aula_3_Ligações Químicas.ppt
RicardoBrunoFelix
 
PPT
Tlv bond valence theory
Rubens Costa
 
Quimica geral 10
Sandra Silva
 
AULA 2 GEOMETRIA MOLEC (1).ppt
RicardoBrunoFelix
 
Aula 08 química geral
Tiago da Silva
 
Teoria do campo cristalino
João Paulo Costa
 
0708 f01
Wesley de Paula
 
Ligações Químicas.ppt
ThiagoAlmeida458596
 
Teoria estrutural 1
Pam Pires
 
Aula 05 - Conceitos basicos de ligacao quimica_modFábio.pptx
LeticiaTrindade26
 
3o ano-ensino-medio-ligacoes-quimicas exemplo
Simone Belorte de Andrade
 
AULA 01 de LIGAÇOES QUIMICAS.pptx para omedio
Junior Dou
 
Aula de química - Geometria molecular.pptx
kessijhony
 
aula sobre ligacao quimica 0ara engenharia florestal
gnetter
 
Ligações Químicas
11112qmi007
 
ligações químicas para a educação básica.ppt
BiancaFreitas81
 
Aula_3_Ligações Químicas.pdf
RaquelSilvaJustinoJu
 
Aula_3_Ligações Químicas.ppt
GluciaCoutinho3
 
aula 3 ligações químicas. aula sobre a estrutura das ligações.
MariajulianaAraujode1
 
Aula_3_Ligações Químicas.ppt
RicardoBrunoFelix
 
Tlv bond valence theory
Rubens Costa
 
Anúncio

Último (20)

PDF
Visita ao museu.pdf, museu marítimo de Ílhavo
biblioteca123
 
PDF
BIOLOGIA CELULAR - Biologia | Primeiro Ano Ens. Médio
islaineeli
 
DOCX
Mapa Histórico da Oceania Colonial .docx
Doug Caesar
 
DOCX
Mapa da Oceania - Países e Dependências.docx
Doug Caesar
 
PDF
OUTONO EM VERSOS - Poesias, Poetrix e Acróstico
elvandroburity
 
PDF
🎨 DiálogoGraça Morais.pdfartista plástica
biblioteca123
 
PPT
Ponto_5_-_Valorizacao dos profissionais da educ
mbjustus
 
PDF
DiálogoRedes sociais.pdfinstagram, tik tok
biblioteca123
 
PDF
🩺 Ser Enfermeiro.pdfou médico ou outra coisa
biblioteca123
 
PDF
FICHA FINANÇAS: como controlar meu dinheiro
Professor Belinaso
 
DOCX
Mapa da Nova Zelândia - Mapa dos Países do Mundo .docx
Doug Caesar
 
PDF
Inteligência Artificial Generativa - CMMG.pdf
Ana Paula Coelho Barbosa
 
PDF
A Geografia de Portugal.pdfRegiões e relevo.
biblioteca123
 
PPTX
MUNCK TREINAMENTO DE MAQUINAS PESADAS...
consultoriagestaosst
 
PPTX
Lei Geral de Proteção de Dados em quadrinhos
ComunicaoIprev
 
PDF
Aula redação e leitura ................
VIVIANEMENDESSILVA
 
PDF
Casa2.pdf, apartamento, vivenda, moradia.moadia
biblioteca123
 
PDF
Aula_PPG_29-04-2025-9cd1e60aeb694adfa56ba07d0a4dc736.pdf
RassaMatias1
 
DOCX
Mapa das Ilhas Salomão - Mapa dos Países do Mundo
Doug Caesar
 
PDF
Material de odontologia, para estudantes da área de radiologia em busca de co...
EltonSantiago7
 
Visita ao museu.pdf, museu marítimo de Ílhavo
biblioteca123
 
BIOLOGIA CELULAR - Biologia | Primeiro Ano Ens. Médio
islaineeli
 
Mapa Histórico da Oceania Colonial .docx
Doug Caesar
 
Mapa da Oceania - Países e Dependências.docx
Doug Caesar
 
OUTONO EM VERSOS - Poesias, Poetrix e Acróstico
elvandroburity
 
🎨 DiálogoGraça Morais.pdfartista plástica
biblioteca123
 
Ponto_5_-_Valorizacao dos profissionais da educ
mbjustus
 
DiálogoRedes sociais.pdfinstagram, tik tok
biblioteca123
 
🩺 Ser Enfermeiro.pdfou médico ou outra coisa
biblioteca123
 
FICHA FINANÇAS: como controlar meu dinheiro
Professor Belinaso
 
Mapa da Nova Zelândia - Mapa dos Países do Mundo .docx
Doug Caesar
 
Inteligência Artificial Generativa - CMMG.pdf
Ana Paula Coelho Barbosa
 
A Geografia de Portugal.pdfRegiões e relevo.
biblioteca123
 
MUNCK TREINAMENTO DE MAQUINAS PESADAS...
consultoriagestaosst
 
Lei Geral de Proteção de Dados em quadrinhos
ComunicaoIprev
 
Aula redação e leitura ................
VIVIANEMENDESSILVA
 
Casa2.pdf, apartamento, vivenda, moradia.moadia
biblioteca123
 
Aula_PPG_29-04-2025-9cd1e60aeb694adfa56ba07d0a4dc736.pdf
RassaMatias1
 
Mapa das Ilhas Salomão - Mapa dos Países do Mundo
Doug Caesar
 
Material de odontologia, para estudantes da área de radiologia em busca de co...
EltonSantiago7
 

Energia de orbitais

  • 2. Conteúdo • • • • • • • O Que se Espera de uma Teoria de Ligação Introdução ao método da Ligação de Valência Hibridização de Orbitais Atômicos Ligações Covalentes Múltiplas Teoria de Orbitais Moleculares Elétrons Delocalizados: As Ligações na Molécula de Benzeno. Ligações em Metais
  • 3. Por Quê São Necessárias Novas Teorias de Ligação? •A teoria de Lewis apresenta alguns problemas: •Ela não explica a existência de condutores ou semicondutores. •São necessárias abordagens mais sofisticadas: •Hibridização •Orbitais moleculares a partir de orbitais atômicos.
  • 4. O Que Se Espera de Uma Teoria de Ligação? • Aproxima-se os átomos, vindos do infinito. – Os elétrons são atraídos por ambos os núcleos. – Os elétrons se repelem – Os núcleos se repelem • Constrói-se um gráfico de energia potencial versus distância. – Energias negativas → forças de atração – Energias positivas → forças de repulsão
  • 6. Introdução ao Método da Ligação de Valência • Orbitais atômicos descrevem as ligações covalentes • A área de interpenetração (overlap) dos orbitais está em fase. • É um modelo localizado de ligação.
  • 7. Ligações emH2S Átomos isolados Ligações covalentes Os orbitais de ligação estão em cinza
  • 8. Exemplo 1 Usando o método da ligação de valência para descrever uma estrutura molecular. Descreva a molécula de fosfina, PH3, pelo método da ligação de valência Identifique os elétrons de valência:
  • 9. Exemplo 1 Esboce os orbitais: Faça o overlap dos orbitais: Descreva a forma: são 92-94° Piramidal trigonal (os ângulos observados
  • 10. Hibridização de Orbitais Atômicos Estado Fundamental Estado Excitado O número de orbitais hibridizados é igual ao de orbitais atômicos
  • 14. Hibridização sp3 no Nitrogênio
  • 17. Orbitais no Boro Combine para gerar três orbitais sp2 Que são representados pelo conjunto
  • 19. Orbitais no Berílio Combine para gerar três orbitais sp Que são representados pelo conjunto
  • 20. Hybridização sp3d e sp3d2 Orbitais sp3d Orbitais sp3d2 Estrutura bipiramidal trigonal Estrutura octaédrica
  • 21. Orbitais Híbridos e VSEPR • Escreva uma estrutura de Lewis plausível. • Use a VSEPR para prever a geometria eletrônica. • Escolha a hibridização apropriada.
  • 22. Ligações Covalentes Múltiplas • O etileno possui uma ligação dupla em sua estrutura de Lewis. • VSEPR: carbono trigonal planar
  • 23. Etileno Conjunto de orbitais sp2 + p Ligações sigma (σ) Overlap de orbitais p origina uma ligação pi (π)
  • 24. Acetileno • O Acetileno, C2H2, possui uma ligação tripla. • VSEPR: carbono linear. Formação de ligações σ Formação de ligações π
  • 25. Teoria de Orbitais Moleculares • Os orbitais atômicos estão isolados nos átomos. • Orbitais moleculares incluem dois ou mais átomos • Obtidos através de LCAO (CLOA): – Combinação Linear de Orbitais Atômicos. Ψ1 = φ1 + φ2 Ψ2 = φ1 - φ2
  • 26. Combinação de Orbitais Atômicos Adição Subtração Orbitais moleculares ligantes e antiligantes
  • 27. Orbitais Moleculares do Hidrogênio Plano Nodal Antiligante Orbitais 1s de Dois átomos de hidrogênio separados Ligante Orbitais moleculares da molécula de H2 Densidade de carga eletrônica (probabilidade) ao longo de uma linha ligando os dois átomos Diagrama de níveis de energia
  • 28. Idéias Básicas a Respeito de OMs • Número de OAs= número de OMs. • Há sempre a formação de OMs ligantes E antiligantes a partir do OAs. • Os elétrons ocupam primeiro o OM de mais baixa energia. • O princípio da exclusão de Pauli se aplica: – O número máximo de elétrons por OM é dois. • A regra de Hund se aplica: – Oms degenerados são preenchidos antes do emparelhamento.
  • 29. Ordem de Ligação • Espécies estáveis possuem mais elétrons em orbitais ligantes do que em orbitais antiligantes No. e - em OMs Ligantes - No. e - em OMs Antiligantes Ordem de Ligação= 2
  • 30. Moléculas Diatômicas do Primeiro Período OL = (e-lig - e-antilig )/2 OL H += (1-0)/2 = ½ 2 OL H += (2-0)/2 = 1 2 OL He + = (2-1)/2 = ½ 2 OL He + = (2-2)/2 = 0 2
  • 31. Electronic Configuration of H2-type Molecules From the previous theory, we can fill the M Os with electrons for the H2-type molecule: Molecule e-configuration H2+ 1σ (1σ1) H2, He22+ 1σ2 H2–, He2+ 1σ2 1σ∗ H22–, He2 1σ2 1σ∗2 Bond order ½ 1 ½ 0 bondlength 106 pm 74, ~75 ~106, 108 not formed Describe the relationships of bondlength & bondorder and e-configurations; learn to reason Theories of chemical bonding
  • 32. Orbitais Moleculares do Segundo Período • O primeiro período só utiliza orbitais 1s. • No segundo período há orbitais 2s e 2p disponíveis. • Overlap de orbitais p: – Overlap terminal é mais efetivo – ligação sigma (σ). – Overlap lateral é bom – ligação pi (π).
  • 33. Orbitais Moleculares do Segundo Período
  • 34. Combinações de Orbitais p (antiligante) (ligante) (antiligante) (ligante) (antiligante) (ligante)
  • 35. Diagrama de OM Esperado Para C2
  • 36. Diagrama de OM Modificado ParaC2
  • 37. Diagramas de OM Para Moléculas Diatômicas do 2o. Período.
  • 38. Diagramas Para Moléculas Diatômicas Heteronucleares
  • 40. Benzeno Esquema das ligações σ Esquema das ligações π Representação simbólica
  • 41. Benzene The benzene structure has fascinated scientists for centuries. It’s bonding is particularly interesting. The C atom utilizes sp2 hybrid AO in the sigma bonds, and the remaining p AO overlap forming a ring of p bonds. Sigma σ bonds are represented by lines, and the p orbitals for the π bonds are shown by balloon-shape blobs. Note the + and – signs of the p orbitals. Thus, we represent it by + + + + + + – – – Theories of chemical bonding –
  • 42. More About Benzene Theories of chemical bonding 42 Flávio Vichi, QFL-137, 2007
  • 44. Ozônio Esquema das ligações σ Orbital molecular π delocalizado
  • 45. Ligações em Metais • Modelo do mar de elétrons – Núcleos em um mar de e-. – Brilho metálico. – Maleabilidade. Força aplicada
  • 46. Ligações em Metais Teoria de Bandas. • Extensão da TOM: N átomos originam N orbitais de energia muito próxima. • N/2 são preenchidos. A banda de valência. • N/2 ficam vazios. A banda de condução. Banda de Energia
  • 48. Semicondutores • Semicondutores intrínsecos: band gap fixo. • Ex: CDs, absorve luz violeta e parte da azul, e reflete a luz menos energética: aparência amarelo brilhante. • GaAs: band gap pequeno, toda a luz visível é absorvida: preto.
  • 49. Semicondutores • Semiciondutores extrínsecos: o band gap é controlado através da adição de impurezas: dopagem. • O nível de energia do P fica logo abaixo da banda de condução do Si. P usa 5 elétrons para se ligar ao Si, e o excedente pode ser doado. • Semicondutor do tipo n se refere a negativo, o tipo de carga que é MÓVEL. • O nível de energia do Al fica logo acima da banda de valência do Si. Elétrons podem entrar no orbital do Al, deixando um BURACO na banda de valência. A carga positiva pode se mover e este é portanto um semicondutor tipo p.
  • 50. Semicondutores Banda de Banda de condução condução Nível doador Nível aceptor Banda de Banda de valência valência Semicondutor tipo n Semicondutor tipo p

Notas do Editor

  • #2: {"50":"Intrinsic semiconductors: fixed band gap. \nEx. CdS, absorbs violet light and some blue, reflects less energetic light. Thus looks bright yellow.\nGaAs, small band gap, all visible light is absorbed, looks black.\nExtrinsic semiconductors: band gap is controlled by addition of impurities – doping.\nEnergy level of P is just below the conduction band of Si. P uses four of five electrons to bond to Si, one left over can be donated.\nn-type semiconductor – n refers to negative, the type of charge that is MOBILE.\nEnergy level of Al is just above the valence band. Electrons can move into the Al orbital and leave a HOLE in the valence band. Positive charge can move around thus this is a p-type semiconductor.\n","28":"Pauli – maximum number of e- in an MO is two\nDegenerate orbitals are filled singly before e- pair up.\n","7":"Bonding atomic orbitals are shown in grey.\n","2":"Lewis theory has shortcomings. It does not explain conduction or semiconductors. More sophisticated approaches are required.\nHybridization. Molecular orbitals from atomic orbitals. \n","9":"Observed bond angles are 92-94°.\n","26":"Bonding and antibonding molecular orbitals.\n"}