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SEMIOTÉCNICA
Centro de Ensino
Profissionalizante do
Rio Grande do Norte
Docente:. Enf. Paulo Wendel
HUMANIZAÇÃO
DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
A enfermagem é uma profissão que se desenvolveu
através dos séculos, mantendo uma estreita relação
com a história da civilização.
Neste contexto, tem um papel preponderante por ser
uma profissão que busca promover o bem estar do ser
humano, considerando sua liberdade, unicidade e
dignidade, atuando na:
• promoção da saúde,
• prevenção de enfermidades,
• no transcurso de doenças e agravos,
• nas incapacidades e
• no processo de morrer.
Com o avanço científico, tecnológico e a modernização de
procedimentos, vinculados à necessidade de se estabelecer
controle, a enfermagem passou a assumir cada vez mais
encargos robotizados, afastando-se gradualmente do
cuidado ao paciente, surgindo com isso a necessidade de
resgatar os valores humanísticos da assistência de
enfermagem.
É muito comum vermos ou até mesmo
vivenciarmos em algum hospital ou em outros
lugares que prestam assistência à saúde, um
atendimento sem humanização...
Mas afinal, o que é isso?
Ou seja, cada um deve ser compreendido e aceito
como um ser único e integral e, portanto, com
necessidades e expectativas particulares.
A humanização é um atendimento das necessidades
biológicas, psicológicas, sociais e espirituais de um
indivíduo
A HUMANIZAÇÃO DO/NO TRABALHO
COMO EXPRESSÃO DE MORAL E ÉTICA
A humanização encontra respaldo,
também, na atual Constituição
Federal, no artigo primeiro, Inciso III,
que assinala "a dignidade da pessoa
humana" como um dos fundamentos
do Estado Democrático de Direito. Os
direitos dos seres humanos nascem
com os homens e, naturalmente,
quando se fala de direitos da pessoa
humana, pensa-se em sua integridade,
dignidade, liberdade e saúde.
O Código de Ética dos profissionais de enfermagem,
por meio da Resolução n.º240/2000, p.35,
capítulo I (COFEN, 2000), estabelece que,
“o profissional da enfermagem respeita a vida a
dignidade e os direitos da pessoa humana, em
todo seu ciclo vital, a discriminação de qualquer
natureza, assegura ao cliente uma assistência
de enfermagem livre de danos decorrentes de
imperícia, negligência ou imprudência, cumpre
e faz cumprir os preceitos éticos e legais da
profissão, exercendo a enfermagem com
justiça, competência, responsabilidade e
honestidade.”
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A HUMANIZAÇÃO DO TRABALHADOR PARA A
HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO
Voltar ao slide de tópicos
Para que os trabalhadores de saúde possam
exercer a profissão com honra e dignidade,
respeitar o outro e sua condição humana, dentre
outros, necessitam manter sua condição humana
também respeitada
Voltar ao slide de tópicos
• Trabalhar em adequadas condições,
• Receber uma remuneração justa
• Reconhecimento de suas atividades e
iniciativas.
Logo, fica evidente que os profissionais, na maioria das
instituições de saúde, estão aquém da reconhecida
valorização de si e do seu trabalho.
Voltar ao slide de tópicos
Humanização, como espaço ético, requer,
então, o fomento de relações profissionais
saudáveis, de respeito pelo diferente, de
investimento na formação humana dos
sujeitos que integram as instituições, além
do reconhecimento dos limites
profissionais.
Nesse processo, o profissional,
possivelmente, terá condições de
compreender sua condição
humana e sua condição de
cuidador de outros seres humanos,
respeitando sua condição de
sujeito, sua individualidade,
privacidade, história, sentimentos,
direito de decidir quanto ao que
deseja para si, para sua saúde e
seu corpo.
5 -HUMANIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM.pptx
A Política Nacional de Humanização (PNH)
busca pôr em prática os princípios do SUS no
cotidiano dos serviços de saúde, produzindo
mudanças nos modos de gerir e cuidar.
O QUE E A POLITICA NACIONAL DE
HUMANIZAÇÃO?
HUMANIZAR O SUS REQUER
ESTRATÉGIAS QUE SÃO CONSTRUÍDAS
ENTRE OS TRABALHADORES, USUÁRIOS
E GESTORES DO SERVIÇO DE SAÚDE
MAS INCLUIR COMO?
As rodas de conversa, o incentivo às redes e
movimentos sociais e a gestão dos conflitos
gerados pela inclusão das diferenças são
ferramentas experimentadas nos serviços de
saúde a partir das orientações da PNH.
Incluir os trabalhadores na gestão é fundamental para que eles, no dia a
dia, reinventem seus processos de trabalho e sejam agentes ativos das
mudanças no serviço de saúde. Incluir usuários e suas redes
sociofamiliares nos processos de cuidado é um poderoso recurso para a
ampliação da corresponsabilização no cuidado de si.
PRINCÍPIOS
TRANSVERSALIDADE
Transversalizar é reconhecer que as diferentes especialidades e práticas de saúde
podem conversar com a experiência daquele que é assistido. Juntos, esses saberes
podem produzir saúde de forma mais corresponsável.
INDISSOCIABILIDADE ENTRE ATENÇÃO E GESTÃO
As decisões da gestão interferem diretamente na atenção à saúde. Por isso,
trabalhadores e usuários devem buscar conhecer como funciona a gestão dos
serviços e da rede de saúde, assim como participar ativamente do processo de
tomada de decisão nas organizações de saúde e nas ações de saúde coletiva.
PROTAGONISMO, CORRESPONSABILIDADE E AUTONOMIA DOS SUJEITOS E
COLETIVOS
Qualquer mudança na gestão e atenção é mais concreta se construída com a
ampliação da autonomia e vontade das pessoas envolvidas, que com partilham
responsabilidades. Os usuários não são só pacientes, os trabalhadores não só
cumprem ordens: as mudanças acontecem com o reconheci mento do papel de
cada um.
PROTAGONISMO, CORRESPONSABILIDADE E AUTONOMIA DOS SUJEITOS E
COLETIVOS
Qualquer mudança na gestão e atenção é mais concreta se construída com a
ampliação da autonomia e vontade das pessoas envolvidas, que com partilham
responsabilidades. Os usuários não são só pacientes, os trabalhadores não só
cumprem ordens: as mudanças acontecem com o reconheci mento do papel de
cada um.
DIRETRIZES
ACOLHIMENTO
O acolhimento deve comparecer e sustentar a relação entre equipes/serviços e
usuários/ populações.
Como valor das práticas de saúde, o acolhimento é construído de forma coletiva,
a partir da análise dos processos de trabalho e tem como objetivo a construção
de relações de confiança, compromisso e vínculo entre as equipes/serviços,
trabalhador/equipes e usuário com sua rede socioafetiva.
DIRETRIZES
ACOLHIMENTO
COMO FAZER?
Com uma escuta qualificada oferecida pelos trabalhadores às necessidades do
usuário, é possível garantir o acesso oportuno desses usuários a tecnologias
adequadas às suas necessidades, ampliando a efetividade das práticas de saúde.
Isso assegura, por exemplo, que todos sejam atendidos com prioridades a partir
da avaliação de vulnerabilidade, gravidade e risco.
DIRETRIZES
GESTÃO PARTICIPATIVA E COGESTÃO
Cogestão expressa tanto a inclusão de novos sujeitos nos processos de
análise e decisão quanto a ampliação das tarefas da gestão – que se
transforma também em espaço de realização de análise dos contextos, da
política em geral e da saúde em particular, em lugar de formulação e de
pactuação de tarefas e de aprendizado coletivo.
DIRETRIZES
Criar espaços saudáveis, acolhedores e confortá veis, que respeitem a
privacidade, propiciem mu danças no processo de trabalho e sejam
lugares de encontro entre as pessoas.
AMBIÊNCIA
DIRETRIZES
CLÍNICA AMPLIADA E COMPARTILHADA
A clínica ampliada é uma ferramenta teórica e prática cuja finalidade é
contribuir para uma abordagem clínica do adoecimento e do sofrimento, que
considere a singularidade do sujeito e a complexidade do processo
saúde/doença. Permite o enfrentamento da fragmentação do conhecimento
e das ações de saúde e seus respectivos danos e ineficácia.
DIRETRIZES
VALORIZAÇÃO DO TRABALHADOR
É importante dar visibilidade à experiência dos trabalhadores e incluí-los na
tomada de decisão, apostando na sua capacidade de analisar, definir e
qualificar os processos de trabalho.
DIRETRIZES
DEFESA DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS
Os usuários de saúde possuem direitos garantidos por lei e os serviços de
saúde devem incentivar o conhecimento desses direitos e assegurar que eles
sejam cumpri dos em todas as fases do cuidado, desde a recepção até a alta.
REFERENCIAS
Politica Nacional de Humanização. <
Política Nacional de Humanização - PNH (saude.gov.br)>.

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  • 1. SEMIOTÉCNICA Centro de Ensino Profissionalizante do Rio Grande do Norte Docente:. Enf. Paulo Wendel
  • 3. A enfermagem é uma profissão que se desenvolveu através dos séculos, mantendo uma estreita relação com a história da civilização.
  • 4. Neste contexto, tem um papel preponderante por ser uma profissão que busca promover o bem estar do ser humano, considerando sua liberdade, unicidade e dignidade, atuando na: • promoção da saúde, • prevenção de enfermidades, • no transcurso de doenças e agravos, • nas incapacidades e • no processo de morrer.
  • 5. Com o avanço científico, tecnológico e a modernização de procedimentos, vinculados à necessidade de se estabelecer controle, a enfermagem passou a assumir cada vez mais encargos robotizados, afastando-se gradualmente do cuidado ao paciente, surgindo com isso a necessidade de resgatar os valores humanísticos da assistência de enfermagem.
  • 6. É muito comum vermos ou até mesmo vivenciarmos em algum hospital ou em outros lugares que prestam assistência à saúde, um atendimento sem humanização... Mas afinal, o que é isso?
  • 7. Ou seja, cada um deve ser compreendido e aceito como um ser único e integral e, portanto, com necessidades e expectativas particulares. A humanização é um atendimento das necessidades biológicas, psicológicas, sociais e espirituais de um indivíduo
  • 8. A HUMANIZAÇÃO DO/NO TRABALHO COMO EXPRESSÃO DE MORAL E ÉTICA
  • 9. A humanização encontra respaldo, também, na atual Constituição Federal, no artigo primeiro, Inciso III, que assinala "a dignidade da pessoa humana" como um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito. Os direitos dos seres humanos nascem com os homens e, naturalmente, quando se fala de direitos da pessoa humana, pensa-se em sua integridade, dignidade, liberdade e saúde.
  • 10. O Código de Ética dos profissionais de enfermagem, por meio da Resolução n.º240/2000, p.35, capítulo I (COFEN, 2000), estabelece que, “o profissional da enfermagem respeita a vida a dignidade e os direitos da pessoa humana, em todo seu ciclo vital, a discriminação de qualquer natureza, assegura ao cliente uma assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência, cumpre e faz cumprir os preceitos éticos e legais da profissão, exercendo a enfermagem com justiça, competência, responsabilidade e honestidade.”
  • 11. Voltar ao slide de tópicos A HUMANIZAÇÃO DO TRABALHADOR PARA A HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO
  • 12. Voltar ao slide de tópicos Para que os trabalhadores de saúde possam exercer a profissão com honra e dignidade, respeitar o outro e sua condição humana, dentre outros, necessitam manter sua condição humana também respeitada
  • 13. Voltar ao slide de tópicos • Trabalhar em adequadas condições, • Receber uma remuneração justa • Reconhecimento de suas atividades e iniciativas. Logo, fica evidente que os profissionais, na maioria das instituições de saúde, estão aquém da reconhecida valorização de si e do seu trabalho.
  • 14. Voltar ao slide de tópicos Humanização, como espaço ético, requer, então, o fomento de relações profissionais saudáveis, de respeito pelo diferente, de investimento na formação humana dos sujeitos que integram as instituições, além do reconhecimento dos limites profissionais.
  • 15. Nesse processo, o profissional, possivelmente, terá condições de compreender sua condição humana e sua condição de cuidador de outros seres humanos, respeitando sua condição de sujeito, sua individualidade, privacidade, história, sentimentos, direito de decidir quanto ao que deseja para si, para sua saúde e seu corpo.
  • 17. A Política Nacional de Humanização (PNH) busca pôr em prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar. O QUE E A POLITICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO?
  • 18. HUMANIZAR O SUS REQUER ESTRATÉGIAS QUE SÃO CONSTRUÍDAS ENTRE OS TRABALHADORES, USUÁRIOS E GESTORES DO SERVIÇO DE SAÚDE
  • 20. As rodas de conversa, o incentivo às redes e movimentos sociais e a gestão dos conflitos gerados pela inclusão das diferenças são ferramentas experimentadas nos serviços de saúde a partir das orientações da PNH.
  • 21. Incluir os trabalhadores na gestão é fundamental para que eles, no dia a dia, reinventem seus processos de trabalho e sejam agentes ativos das mudanças no serviço de saúde. Incluir usuários e suas redes sociofamiliares nos processos de cuidado é um poderoso recurso para a ampliação da corresponsabilização no cuidado de si.
  • 22. PRINCÍPIOS TRANSVERSALIDADE Transversalizar é reconhecer que as diferentes especialidades e práticas de saúde podem conversar com a experiência daquele que é assistido. Juntos, esses saberes podem produzir saúde de forma mais corresponsável. INDISSOCIABILIDADE ENTRE ATENÇÃO E GESTÃO As decisões da gestão interferem diretamente na atenção à saúde. Por isso, trabalhadores e usuários devem buscar conhecer como funciona a gestão dos serviços e da rede de saúde, assim como participar ativamente do processo de tomada de decisão nas organizações de saúde e nas ações de saúde coletiva.
  • 23. PROTAGONISMO, CORRESPONSABILIDADE E AUTONOMIA DOS SUJEITOS E COLETIVOS Qualquer mudança na gestão e atenção é mais concreta se construída com a ampliação da autonomia e vontade das pessoas envolvidas, que com partilham responsabilidades. Os usuários não são só pacientes, os trabalhadores não só cumprem ordens: as mudanças acontecem com o reconheci mento do papel de cada um.
  • 24. PROTAGONISMO, CORRESPONSABILIDADE E AUTONOMIA DOS SUJEITOS E COLETIVOS Qualquer mudança na gestão e atenção é mais concreta se construída com a ampliação da autonomia e vontade das pessoas envolvidas, que com partilham responsabilidades. Os usuários não são só pacientes, os trabalhadores não só cumprem ordens: as mudanças acontecem com o reconheci mento do papel de cada um.
  • 25. DIRETRIZES ACOLHIMENTO O acolhimento deve comparecer e sustentar a relação entre equipes/serviços e usuários/ populações. Como valor das práticas de saúde, o acolhimento é construído de forma coletiva, a partir da análise dos processos de trabalho e tem como objetivo a construção de relações de confiança, compromisso e vínculo entre as equipes/serviços, trabalhador/equipes e usuário com sua rede socioafetiva.
  • 26. DIRETRIZES ACOLHIMENTO COMO FAZER? Com uma escuta qualificada oferecida pelos trabalhadores às necessidades do usuário, é possível garantir o acesso oportuno desses usuários a tecnologias adequadas às suas necessidades, ampliando a efetividade das práticas de saúde. Isso assegura, por exemplo, que todos sejam atendidos com prioridades a partir da avaliação de vulnerabilidade, gravidade e risco.
  • 27. DIRETRIZES GESTÃO PARTICIPATIVA E COGESTÃO Cogestão expressa tanto a inclusão de novos sujeitos nos processos de análise e decisão quanto a ampliação das tarefas da gestão – que se transforma também em espaço de realização de análise dos contextos, da política em geral e da saúde em particular, em lugar de formulação e de pactuação de tarefas e de aprendizado coletivo.
  • 28. DIRETRIZES Criar espaços saudáveis, acolhedores e confortá veis, que respeitem a privacidade, propiciem mu danças no processo de trabalho e sejam lugares de encontro entre as pessoas. AMBIÊNCIA
  • 29. DIRETRIZES CLÍNICA AMPLIADA E COMPARTILHADA A clínica ampliada é uma ferramenta teórica e prática cuja finalidade é contribuir para uma abordagem clínica do adoecimento e do sofrimento, que considere a singularidade do sujeito e a complexidade do processo saúde/doença. Permite o enfrentamento da fragmentação do conhecimento e das ações de saúde e seus respectivos danos e ineficácia.
  • 30. DIRETRIZES VALORIZAÇÃO DO TRABALHADOR É importante dar visibilidade à experiência dos trabalhadores e incluí-los na tomada de decisão, apostando na sua capacidade de analisar, definir e qualificar os processos de trabalho.
  • 31. DIRETRIZES DEFESA DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS Os usuários de saúde possuem direitos garantidos por lei e os serviços de saúde devem incentivar o conhecimento desses direitos e assegurar que eles sejam cumpri dos em todas as fases do cuidado, desde a recepção até a alta.
  • 32. REFERENCIAS Politica Nacional de Humanização. < Política Nacional de Humanização - PNH (saude.gov.br)>.