2. Introdução
A parada cardiorrespiratória
(PCR) é a interrupção
inesperada da circulação e
da ventilação efetivas.
Nas crianças, na maioria das vezes,
é secundária à deterioração da
função respiratória ou circulatória,
ou seja, progressão de insuficiência
respiratória ou choque que levam
à
hipoxemia e à acidose progressivas,
com
parada cardíaca (PC)
secundária.
O ritmo cardíaco terminal mais
comum
na criança é a bradicardia
com
progressão para assistolia.
3. Introdução
• A sobrevida à alta hospitalar e a evolução
sem sequelas neurológicas são maiores se
a PC ocorreu no ambiente hospitalar.
• O prognóstico da PCR pré-hospitalar é ruim
e não tem apresentado melhora significativa
4. Introdução
• O diagnóstico de PCR é feito com base em
aspectos como inconsciência, ausência de
respiração efetiva (apneia ou respiração
agônica [em inlgês, gasping]) e ausência
de pulsos em grandes artérias (carótida,
braquial, femoral).
• A parada cardiorrespiratória pode ocorrer
com o coração em assistolia, atividade
elétrica sem pulso (AESP), FV ou TV sem
pulso.
5. RESSUSCITAÇÃO
CARDIOPULMONAR
É o conjunto de intervenções que
busca evitar ou reverter a morte
prematura de pacientes com
ausência ou grave comprometimento
das funções respiratória e
circulatória
PCR ou bradicardia (frequência
cardíaca [FC] menor do que 60
batimentos por minuto) com sinais
de choque descompensado e sem
melhora com oxigenação adequada.
7. 1.Ressuscitação
cardiopulmonar básica
Determinação da
segurança do local de
ocorrência;
Determinação do nível
de resposta da vítima
— checagem da
respiração e do pulso
central;
Solicitação do SAMU;
Realização da
compressão torácica
alternando com
respiração;
Utilização do
desfibrilador externo
automático (DEA).
8. Determinação da
segurança do local
de ocorrência;
• O socorrista deve se certificar de que o
ambiente é seguro para ele e para a vítima
antes de iniciar as manobras de RCP.
9. Determinação do
nível de resposta da
vítima — checagem
da respiração e do
pulso central;
• Nas crianças com menos de 1 ano de idade,
as artérias braquial e femoral são facilmente
acessíveis;
• nas crianças com idade superior a 1 ano, a
carótida também pode ser utilizada.
10. Solicitação
do SAMU;
• É recomendável que seja feita 2 minutos
de RCP antes de o socorrista único parar o
procedimento para ativar o SAMU e obter
um DEA.
11. Realização da
compressão
torácica alternando
com respiração;
• ausência de pulso central
• em frequência menor do que 60 batimentos
por minuto, acompanhado de alteração no
nível de consciência e sinais de hipoperfusão.
• Posição do paciente
12. • a frequência da compressão torácica deve ser de 100 a
120 por minuto
• profundidade da compressão torácica deve ser um
terço do diâmetro anteroposterior do tórax
• o tórax, durante a fase de descompressão, deve ser
totalmente liberado
• minimizar as interrupções desse procedimento, a fim
de manter um total de 60 a 80% do tempo
da RCP comprimindo o tórax;
13. Criança com idade
inferior a 1 ano
compressão do esterno
no seu terço inferior
Técnica dos polegares
Técnica de 2 ou 3 dedos
14. Criança
com idade
inferior a 1 ano
compressão do esterno no
seu terço inferior
Técnica dos polegares
Técnica de 2 ou 3 dedos
15. Nas crianças de 1
a 8 anos de idade
O local de compressão
também é no terço
inferior do esterno
“calcanhar” de uma
das mãos
17. Abertura de vias aéreas
a cabeça deve ser inclinada ou o mento elevado
18. Respiração artificial
• Ventilação boca a boca na criança e
no adolescente e boca a boca/nariz.
( saúde em risco?)
• A ventilação com bolsa-valva-máscara
(BVM) é a técnica de respiração
artificial inicial de preferência
• A BVM com bolsas de 450 a 500mL
para lactentes e crianças pequenas e
ao redor de 1.000mL para crianças
maiores e lactentes é adequada.
20. Utilização do desfibrilador externo automático
• A PC súbita é, com frequência, causada por ritmos chocáveis
(FV e TV sem pulso), que podem ser revertidos com choque
elétrico (desfibrilação);