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1
HISTÓRIA DA
ENFERMAGEM
Docente: Eloisa Ariane Moreale
2
INTRODUÇÃO
 Faz sentindo um mundo, sem abordar a questão histórica?
 Resgatar a história em tempo de globalização sela talvez,
uma forma de:
 Preservarmos nossa identidade
 Conhecer nossa evolução, nossa origem e nós dar a certeza
de que apesar das dificuldades, somos únicos
 Serve para elucidar fatos e situações, atribuir significado as
coisas, poderíamos dizer que é “a chave para abrir a porta da
nossa categoria profissional “(SOWEK, 2004).
3
HISTÓRIA
 Narração de acontecimentos, ações, fatos ou
particularidades relativos a um determinado
assunto (AURÉLIO, 2004).
 Problemas vividos hoje foram produzidos no
passado e permanecem influenciando o presente
(SOWEK, 2004).
4
A história da enfermagem
 Precisa ser pesquisada,registrada, estudada, contada
para que possamos aproveitar as conquistas e
acertos e fazer dos erros um constante aprendizado
ou seja, nos transformando a cada dia ao longo dos
séculos.
5
Enfermagem
 Está originalmente ligado com a mulher, á medida
que ela surgiu para designar os cuidados maternos
com a criança.
 Cuidados que se davam de maneira geral em três
direções:
 No Nutrir
 No direcionar
 No manter
6
O Nutrir
 Não estava colocado
apenas no plano físico
de alimentar o corpo,
mas principalmente,
como uma forma de
proteger, fortalecer,
manter e aliviar, o que
indica uma postura
solidária e afetuosa.
7
DIRECIONAR
 Por sua vez, além do sentindo comum de
indicar um “Norte”, mostrar um caminho a ser
tomado, também como uma maneira de
auxiliar o indivíduo a se integrar socialmente.
8
MANTER
 Assim como o direcionar, privilegia o sentindo da
integração social e garante a unidade e a harmonia
do indivíduo na sociedade.
 Essas atividades entendidas como afetivas ao ser
feminino, pois historicamente, a mulher tem sido
vista como possuidora de condições naturais para:
 Zelar, promover e ajudar o indivíduo a se
desenvolver harmoniosamente.
9
ENFERMAGEM
 Tais condições naturais, na maioria das vezes,
eram identificadas com a instituição física e
biológica, condicionando seu caráter e sua
personalidade, fazendo-a mais meiga, dócil,
dedicada e disposta a ajudar e acalentar as
crianças.
10
ENFERMAGEM
 Diante desta suposta tendência Feminina,
a ela foram sendo adjudicados não só o
papel de nutrir, dirigir e manter as crianças,
como também o de cuidar de pessoas que
precisavam do mesmo tipo de serviço
prestado as crianças, os enfermos.
11
ETIOMOLOGIA
 INGLÊS: NURSE, NURSING
 INGLÊS MEDIEVAL: NORCE
 FRANCÊS ANTIGO: NURRICE
 LATIM: NUTRICIA, adjetivo de NUTRIX
 PORTUGUÊS: ENFERMOS
 ENFERMAGEM
12
ENFERMAGEM
 A palavra Enfermo vem de INFIRMUS, que
tanto no Espanhol, Francês ou Italiano,
significa:
 ” Aquele que não está firme”, incluindo aí
velhos, crianças e doentes, ou seja, os que
precisam de apoio, de cuidado, de ajuda e de
compreensão, que são as atividades tidas
como próprias da enfermagem.
13
Enfermo
14
Enfermagem
 É a arte de cuidar e uma ciência cuja essência é o
cuidado do ser humano, individualmente, na família
ou em comunidade de modo integral e holístico,
desenvolvendo de forma autônoma ou em equipe
atividades de promoção, proteção, prevenção e
recuperação da saúde.
15
ENFERMAGEM BRASILEIRA
 As influências desde a sua origem:
 Religiosos, escravos - trabalho doméstico, manual, empírico
 Guerra – abnegação, obediência, dedicação, disciplina, com
grande capacidade de improvisação e criatividade.
 Mão de obra barata resolvendo o problema de
profissionalização da mulher no Brasil
 Americana – conduta moral elevada, profissional competente,
mulheres de camada sociais elevadas
16
Florence Nightingale
 Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália,
era filha de ingleses.
 Possuía inteligência incomum, tenacidade de
propósitos, determinação e perseverança - o que lhe
permitia dialogar com políticos e oficiais do Exército,
fazendo prevalecer suas idéias.
 Dominava com facilidade o inglês, o francês, o
alemão, o italiano além do grego e latim. No desejo
de realizar-se como enfermeira, passa o inverno de
1844 em Roma, estudando as atividades das
Irmandades Católicas.
17
Florence Nightingale
 Em 1849 faz uma viagem ao Egito e decide-se a
servir a Deus, trabalhando em Kaiserswert,
Alemanha, entre as diaconisas. Decidida a seguir
sua vocação, procura completar seus
conhecimentos que julga ainda insuficientes.
 Visita o Hospital de Dublin dirigido pelas Irmãs de
Misericórdia, Ordem Católica de Enfermeiras,
fundada 20 anos antes. Conhece as Irmãs de
Caridade de São Vicente de Paulo, na Maison de la
Providência em Paris.
18
Florence Nightingale
 Aos poucos vai se preparando para a sua grande missão. Em
1854, a Inglaterra, a França e a Turquia declaram guerra à
Rússia: é a Guerra da Criméia. Os soldados ingleses acham-
se no maior abandono. A mortalidade entre os hospitalizados é
de 40%.
 Partiu para Scutari com 38 voluntárias entre religiosas e leigas
vindas de diferentes hospitais. Algumas das enfermeiras foram
despedidas por incapacidade de adaptação e principalmente
por indisciplina.
 Estende sua atuação desde a organização do trabalho, até os
mais simples serviços como a limpeza do chão. Aos poucos,
os soldados e oficiais um a um começam a curvar-se e a
enaltecer esta incomum Miss Nightingale. A mortalidade
decresce de 40% para 2%.
19
Florence Nightingale
 Os soldados fazem dela o seu anjo da guarda e ela será
imortalizada como a "Dama da Lâmpada" porque, de lanterna
na mão, percorre as enfermarias, atendendo os doentes.
 Durante a guerra contrai tifo e ao retornar da Criméia, em 1856,
leva uma vida de inválida.
20
"Dama da Lâmpada"
 Florence Nightingale
21
Florence Nightingale
 Pelos trabalhos na Criméia, recebe um prêmio do Governo Inglês
e, graças a este prêmio, consegue iniciar o que para ela é a única
maneira de mudar os destinos da Enfermagem - uma Escola de
Enfermagem em 1859.
 Após a guerra, Florence fundou a primeira escola de enfermagem
no mundo, no Hospital Saint Thomas,na Inglaterra que passou a
servir de modelo para as demais escolas que foram fundadas
posteriormente.
 A disciplina rigorosa, do tipo militar, era uma das características
da escola nightingaleana, bem como a exigência de qualidades
morais das candidatas. O curso, de um ano de duração, consistia
em aulas diárias ministradas por médicos.
22
Sistema Nightingale de Ensino
 As escolas conseguiram sobreviver graças aos
pontos essenciais estabelecidos:
 Direção da escola por uma enfermeira.
 Mais ensino metódico, em vez de apenas ocasional e
ser mantido pelo dinheiro público
 Seleção de candidatos do ponto de vista físico,
moral, intelectual e aptidão profissional.
23
Florence Nightingale
 Nas primeiras escolas de Enfermagem o médico foi, de fato, a
única pessoa qualificada para ensinar. A ele cabia então decidir
quais das suas funções poderia colocar nas mãos das
enfermeiras Florence morre a 13 de agosto de 1910,deixando
florescente o ensino de Enfermagem.
 Assim a Enfermagem surge não mais como uma atividade
empírica, desvinculada do saber especializado, mas como uma
ocupação assalariada que vem atender a necessidade de mão-
de-obra nos hospitais, constituindo-se como uma prática social
institucionalizada e específica.
24
Juramento da Florence:
25
Simbologia da Enfermagem
Significados dados aos símbolos utilizados na Enfermagem são:
 Lâmpada: caminho, ambiente;
 Cobra: magia, alquimia;
 Cobra + cruz: ciência;
 Seringa: técnica
 Cor verde: paz, tranqüilidade, cura, saúde
 Pedra Símbolo da Enfermagem: Esmeralda
 Cor que representa a Enfermagem: Verde Esmeralda
 Símbolo: lâmpada, conforme modelo apresentado
 Enfermeiro: lâmpada e cobra + cruz
26
ANA NERI
 Aos 13 de dezembro de 1814,
nasceu Ana Justina Ferreira, na
Cidade de Cachoeira, na
Província da Bahia. Casou-se
com Isidoro Antonio Neri,
enviuvando aos 30 anos. Seus
dois filhos, um médico militar e
um oficial do exército, são
convocados a servir a Pátria
durante a Guerra do Paraguai
(1864-1870), sob a presidência
de Solano Lopes.
27
ANA NERI
 A mais jovem, aluno do 6º ano de Medicina,
oferece seus serviços médicos em prol dos
brasileiros. Ana Neri não resiste à separação da
família e escreve ao Presidente da Província,
colocando-se à disposição de sua Pátria.
 Em 15 de agosto parte para os campos de batalha,
onde dois de seus irmãos também lutavam.
Improvisa hospitais e não mede esforços no
atendimento aos feridos.
28
ANA NERI
 Após cinco anos, retorna ao Brasil, é acolhida com carinho e
louvor, recebe uma coroa de louros e Victor Meireles pinta sua
imagem, que é colocada no Edifício do Paço Municipal.
 O governo Imperial lhe concede uma pensão, além de medalhas
humanitárias e de campanha. Faleceu no Rio de Janeiro a 20 de
maio de 1880. A primeira Escola de Enfermagem fundada no Brasil
recebeu o seu nome.
 Ana Neri como Florence Nightingale, rompeu com os preconceitos
da época que faziam da mulher prisioneira do lar.
29
Brasil Colônia (1500-1822)
 Poucos dados;
 Religiosos, escravos;
 Qualquer pessoa poderia iniciar-se na prática do
cuidar;
 As santas casas como um marco hospitalar;
 Personagens como: Frei Fabiano de Cristo e o
Jesuíta José de Anchieta.
30
Padre José de Anchieta
31
Casa de Misericórdia
32
Brasil Império – (1822-1889)
 Um grande avanço para medicina ( vacina antivariólica,
primeira escola de medicina na Bahia, luta por serviços
especializados em obstetrícia e pediatria;
 Em 1847 o curso de parteiras ministrado pela escola de
medicina da Bahia;
 Ana Justina Ferreira Neri (13/12/1814 – 20/05/1880)
denominada “mãe dos brasileiros” após se trabalho
voluntário na guerra do Paraguai, em 1865.
33
Brasil República - (1889 aos dias atuais)
 1890 - Primeira escola de enfermagem (Alfredo Pinto)
 1903- Primeira Reforma Sanitária no Brasil – Osvaldo
Cruz.
 1920- Segunda Reforma Sanitária no Brasil – Carlos
Chagas
 1922- Primeira Escola de Enfermagem no país ( Escola de
Enfermeiras do departamento nacional de saúde pública)
 1926- Denominada Anna Nery
34
Brasil República - (1889 aos dias atuais
 Década de 50 – exercício de enfermagem
continuava sendo mais uma missão do que uma
profissão
 Década de 70/80 – aconteceu grande expansão da
enfermagem, ampliação do números de escolas e
cursos de pós-graduação.
 A partir da década de 80 inicia um processo de
questionamento sobre os princípios básicos que
davam sustentação a prática de enfermagem
35
Lei do Exercício Profissional
 Em 1986 é promulgada a nova lei do exercício
profissional da enfermagem
 A lei 7498/86 definindo funções privativas de cada
membro:
 Enfermeiro
 Técnico de Enfermagem
 Auxiliar de Enfermagem.
36
Primeiras Escolas de
Enfermagem no Brasil
 Escola de Enfermagem "Alfredo Pinto"
 Escola da Cruz Vermelha do Rio de Janeiro
 Escola Anna Nery
 Escola de Enfermagem Carlos Chagas
 Escola de Enfermagem "Luisa de Marillac"
 Escola Paulista de Enfermagem
 Escola de Enfermagem da USP
37
Primeiras Escolas de
Enfermagem no Brasil
 Apesar as dificuldades que as pioneiras de
enfermagem tiveram que enfrentar, devido á
incompreensão dos valores necessários ao
desempenho da profissão, as escolas se
espalharam para o mundo, a partir as
Inglaterra.
38
Modelo de Florence de Ensino
 As escolas deveriam funcionar de acordo com a
filosofia de Florence baseado em:
 O treinamento de enfermeiras deveria ser
considerado tão importante quanto qualquer outra
forma de ensino e mantido com o dinheiro público.
 As escolas deveriam ter uma estreita com os
hospitais, mas manter sua independência financeira.
39
Modelo de Florence de Ensino
 Enfermeiras deveriam ser responsáveis
pelo ensino.
 As estudantes deveriam, durante o período
de treinamento, ter residência a disposição,
que lhes oferecesse ambiente confortável e
agradável e próximo aos hospitais.
40
Escola Alfredo Pinto
 Escola mais antiga do Brasil, data de 1890, foi
reformada por Decreto de 23 de maio de 1939.
 O curso passou a três anos de duração e era
dirigida por enfermeiras diplomadas.
 Foi reorganizada por Maria Pamphiro, uma das
pioneiras da Escola Ana Néri.
41
Escola da Cruz Vermelha
do Rio de Janeiro
 Começou em 1916 com um curso de socorrista, para
atender às necessidades prementes da 1ª Guerra
Mundial. Logo foi evidenciada a necessidade de formar
profissionais da área.
 Funcionavam dois cursos : um era para profissionais
(que desenvolveu-se somente após a fundação da
Escola Ana Néri) e o outro para voluntários.
 Os diplomas expedidos pela escola eram registrados
inicialmente no Ministério da Guerra e considerados
oficiais. Esta escola encerrou suas atividades.
42
Escola Anna Nery
 1922 através do decreto nº 15799 de 10/11/22
surge a primeira escola oficial de enfermagem
do país baseados nos princípios nightgalianos
com o nome de Escola de Enfermeiras do
Departamento Nacional de Saúde Pública.
 Em 1926, passa a se chamar Escola de
Enfermagem Anna Nery.
43
Escola Anna Nery
1923, Anna Nery, a primeira escola oficial brasileira de
enfermagem de alto padrão.
44
Escola Anna Nery - Grade Curricular
 Os primeiros cursos davam ênfase:
 Ao ensino organicista e individual;
 Baseado no modelo biomédico;
 Centrado no espaço hospitalar;
 Cursos intensivos após conclusão do curso normal ou
equivalente (analfabetos)
 Alunas da elite da época
45
Primeira Reformulação Curricular
Escola Anna Nery
 Em 1949 que dispunha sobre o ensino de
enfermagem no país sob duas formas:
 Curso de enfermagem em 36 meses.
 Curso de auxiliar de enfermagem em 18
meses.
 Enfocava disciplinas de caráter preventivo,
mais os estágios desenvolvidos em hospitais
46
Segunda Reformulação Curricular
Escola Anna Nery
 Em 1962 o curso de enfermagem
direcionava para os segmentos:
 Curso geral em 3 anos
 Especializações um ano em Saúde Pública
e Obstetrícia
47
Escola de Enfermagem Carlos Chagas
 Por Decreto nº 10.925, de 7 de junho de 1933 e
iniciativa de Dr. Ernani Agrícola, diretor da Saúde
Pública de Minas Gerais, foi criado pelo Estado a
Escola de Enfermagem "Carlos Chagas", a primeira a
funcionar fora da Capital da República.
 A organização e direção dessa Escola coube a Laís
Netto dos Reys, sendo inaugurada em 19 de julho do
mesmo ano.
 A Escola "Carlos Chagas", além de pioneira entre as
escolas estaduais, foi a primeira a diplomar religiosas
no Brasil.
48
Escola de Enfermagem "Luisa de Marillac
 Fundada e dirigida por Irmã Matilde Nina, Filha de
Caridade, a Escola de Enfermagem Luisa de Marillac
representou um avanço na Enfermagem Nacional,
pois abria largamente suas portas, não só às jovens
estudantes seculares, como também às religiosas de
todas as Congregações.
 É a mais antiga escola de religiosas no Brasil e faz
parte da Universidade Católica do Rio de Janeiro.
49
Escola Paulista de Enfermagem
 Fundada em 1939 pelas Franciscanas Missionárias
de Maria, foi a pioneira da renovação da enfermagem
na Capital paulista, acolhendo também religiosas de
outras Congregações.
 Uma das importantes contribuições dessa escola foi
o início dos Cursos de Pós-graduação em
Enfermagem Obstétrica. Esse curso que deu origem
a tantos outros, atualmente ministrados em várias
escolas do país.
50
Escola de Enfermagem da USP
 Fundada com a colaboração da Fundação de
Serviços de Saúde Pública (FSESP) em 1944, faz
parte da Universidade de São Paulo. Sua primeira
turma diplomou-se em 1946.
 A Escola ministrou cursos de formação de
Professores e Administração de Enfermagem com a
duração de um ano.
 Acrescentou no seu currículo o Curso de Habilitação
em Obstetrícia e Enfermagem Médico-Cirúrgica.
51
História da Enfermagem no Brasil
 Período colonial
52
A organização da Enfermagem na
Sociedade Brasileira
 Compreende desde o período colonial até o final do
século XIX e analisa a organização da Enfermagem no
contexto da sociedade brasileira em formação.
 Desde o princípio da colonização foi incluída a abertura
das Casas de Misericórdia, que tiveram origem em
Portugal.
53
A primeira Casa de Misericórdia
 Fundada na Vila de Santos, em 1543. Em seguida, ainda no século
XVI, surgiram as do Rio de Janeiro, Vitória, Olinda e Ilhéus.
 Mais tarde Porto Alegre e Curitiba, esta inaugurada em 1880, com
a presença de D. Pedro II e Dona Tereza Cristina. No que diz
respeito à saúde do nosso povo, merece destaque o Padre José de
Anchieta.
 Ele não se limitou ao ensino de ciências e catequeses; foi além:
atendia aos necessitados do povo, exercendo atividades de médico
e enfermeiro. Em seus escritos encontramos estudos de valor
sobre o Brasil, seus primitivos habitantes, clima e as doenças mais
comuns.
54
Casa de Misericórdia
55
ATUALIDADES
 Enfermagem Ciência
 Perfil dos profissionais
 Campos de atuação
 Assistência de forma holística
 Recursos material/humanos
 Capacitação Profissional
56
PERFIL DOS
PROFISSIONAIS
 Atenção á Saúde
 Tomada de decisões
 Comunicação
 Liderança
 Trabalho em Equipe
 Capacitação Técnico - científico
57
Áreas de Atuação
 Hospitais
 Ambulatórios
 Unidades de pronto atendimento
 Clínicas
58
Áreas de Atuação
 Laboratórios
 Saúde ocupacional (empresas)
 Assistência domiciliar( Home Care)
 Serviços de remoção (aérea, terrestre,aquático)
 Atuar em todos locais que prestam Assistência de
Enfermagem
59
A arte do cuidar
60
Referência Bibliográfica
 História da Enfermagem no Brasil.Disponível em:
www.corensp.gov Acesso em: 30/01/2012.

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1- Introdução a Enfermagem.ppt

  • 2. 2 INTRODUÇÃO  Faz sentindo um mundo, sem abordar a questão histórica?  Resgatar a história em tempo de globalização sela talvez, uma forma de:  Preservarmos nossa identidade  Conhecer nossa evolução, nossa origem e nós dar a certeza de que apesar das dificuldades, somos únicos  Serve para elucidar fatos e situações, atribuir significado as coisas, poderíamos dizer que é “a chave para abrir a porta da nossa categoria profissional “(SOWEK, 2004).
  • 3. 3 HISTÓRIA  Narração de acontecimentos, ações, fatos ou particularidades relativos a um determinado assunto (AURÉLIO, 2004).  Problemas vividos hoje foram produzidos no passado e permanecem influenciando o presente (SOWEK, 2004).
  • 4. 4 A história da enfermagem  Precisa ser pesquisada,registrada, estudada, contada para que possamos aproveitar as conquistas e acertos e fazer dos erros um constante aprendizado ou seja, nos transformando a cada dia ao longo dos séculos.
  • 5. 5 Enfermagem  Está originalmente ligado com a mulher, á medida que ela surgiu para designar os cuidados maternos com a criança.  Cuidados que se davam de maneira geral em três direções:  No Nutrir  No direcionar  No manter
  • 6. 6 O Nutrir  Não estava colocado apenas no plano físico de alimentar o corpo, mas principalmente, como uma forma de proteger, fortalecer, manter e aliviar, o que indica uma postura solidária e afetuosa.
  • 7. 7 DIRECIONAR  Por sua vez, além do sentindo comum de indicar um “Norte”, mostrar um caminho a ser tomado, também como uma maneira de auxiliar o indivíduo a se integrar socialmente.
  • 8. 8 MANTER  Assim como o direcionar, privilegia o sentindo da integração social e garante a unidade e a harmonia do indivíduo na sociedade.  Essas atividades entendidas como afetivas ao ser feminino, pois historicamente, a mulher tem sido vista como possuidora de condições naturais para:  Zelar, promover e ajudar o indivíduo a se desenvolver harmoniosamente.
  • 9. 9 ENFERMAGEM  Tais condições naturais, na maioria das vezes, eram identificadas com a instituição física e biológica, condicionando seu caráter e sua personalidade, fazendo-a mais meiga, dócil, dedicada e disposta a ajudar e acalentar as crianças.
  • 10. 10 ENFERMAGEM  Diante desta suposta tendência Feminina, a ela foram sendo adjudicados não só o papel de nutrir, dirigir e manter as crianças, como também o de cuidar de pessoas que precisavam do mesmo tipo de serviço prestado as crianças, os enfermos.
  • 11. 11 ETIOMOLOGIA  INGLÊS: NURSE, NURSING  INGLÊS MEDIEVAL: NORCE  FRANCÊS ANTIGO: NURRICE  LATIM: NUTRICIA, adjetivo de NUTRIX  PORTUGUÊS: ENFERMOS  ENFERMAGEM
  • 12. 12 ENFERMAGEM  A palavra Enfermo vem de INFIRMUS, que tanto no Espanhol, Francês ou Italiano, significa:  ” Aquele que não está firme”, incluindo aí velhos, crianças e doentes, ou seja, os que precisam de apoio, de cuidado, de ajuda e de compreensão, que são as atividades tidas como próprias da enfermagem.
  • 14. 14 Enfermagem  É a arte de cuidar e uma ciência cuja essência é o cuidado do ser humano, individualmente, na família ou em comunidade de modo integral e holístico, desenvolvendo de forma autônoma ou em equipe atividades de promoção, proteção, prevenção e recuperação da saúde.
  • 15. 15 ENFERMAGEM BRASILEIRA  As influências desde a sua origem:  Religiosos, escravos - trabalho doméstico, manual, empírico  Guerra – abnegação, obediência, dedicação, disciplina, com grande capacidade de improvisação e criatividade.  Mão de obra barata resolvendo o problema de profissionalização da mulher no Brasil  Americana – conduta moral elevada, profissional competente, mulheres de camada sociais elevadas
  • 16. 16 Florence Nightingale  Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, era filha de ingleses.  Possuía inteligência incomum, tenacidade de propósitos, determinação e perseverança - o que lhe permitia dialogar com políticos e oficiais do Exército, fazendo prevalecer suas idéias.  Dominava com facilidade o inglês, o francês, o alemão, o italiano além do grego e latim. No desejo de realizar-se como enfermeira, passa o inverno de 1844 em Roma, estudando as atividades das Irmandades Católicas.
  • 17. 17 Florence Nightingale  Em 1849 faz uma viagem ao Egito e decide-se a servir a Deus, trabalhando em Kaiserswert, Alemanha, entre as diaconisas. Decidida a seguir sua vocação, procura completar seus conhecimentos que julga ainda insuficientes.  Visita o Hospital de Dublin dirigido pelas Irmãs de Misericórdia, Ordem Católica de Enfermeiras, fundada 20 anos antes. Conhece as Irmãs de Caridade de São Vicente de Paulo, na Maison de la Providência em Paris.
  • 18. 18 Florence Nightingale  Aos poucos vai se preparando para a sua grande missão. Em 1854, a Inglaterra, a França e a Turquia declaram guerra à Rússia: é a Guerra da Criméia. Os soldados ingleses acham- se no maior abandono. A mortalidade entre os hospitalizados é de 40%.  Partiu para Scutari com 38 voluntárias entre religiosas e leigas vindas de diferentes hospitais. Algumas das enfermeiras foram despedidas por incapacidade de adaptação e principalmente por indisciplina.  Estende sua atuação desde a organização do trabalho, até os mais simples serviços como a limpeza do chão. Aos poucos, os soldados e oficiais um a um começam a curvar-se e a enaltecer esta incomum Miss Nightingale. A mortalidade decresce de 40% para 2%.
  • 19. 19 Florence Nightingale  Os soldados fazem dela o seu anjo da guarda e ela será imortalizada como a "Dama da Lâmpada" porque, de lanterna na mão, percorre as enfermarias, atendendo os doentes.  Durante a guerra contrai tifo e ao retornar da Criméia, em 1856, leva uma vida de inválida.
  • 20. 20 "Dama da Lâmpada"  Florence Nightingale
  • 21. 21 Florence Nightingale  Pelos trabalhos na Criméia, recebe um prêmio do Governo Inglês e, graças a este prêmio, consegue iniciar o que para ela é a única maneira de mudar os destinos da Enfermagem - uma Escola de Enfermagem em 1859.  Após a guerra, Florence fundou a primeira escola de enfermagem no mundo, no Hospital Saint Thomas,na Inglaterra que passou a servir de modelo para as demais escolas que foram fundadas posteriormente.  A disciplina rigorosa, do tipo militar, era uma das características da escola nightingaleana, bem como a exigência de qualidades morais das candidatas. O curso, de um ano de duração, consistia em aulas diárias ministradas por médicos.
  • 22. 22 Sistema Nightingale de Ensino  As escolas conseguiram sobreviver graças aos pontos essenciais estabelecidos:  Direção da escola por uma enfermeira.  Mais ensino metódico, em vez de apenas ocasional e ser mantido pelo dinheiro público  Seleção de candidatos do ponto de vista físico, moral, intelectual e aptidão profissional.
  • 23. 23 Florence Nightingale  Nas primeiras escolas de Enfermagem o médico foi, de fato, a única pessoa qualificada para ensinar. A ele cabia então decidir quais das suas funções poderia colocar nas mãos das enfermeiras Florence morre a 13 de agosto de 1910,deixando florescente o ensino de Enfermagem.  Assim a Enfermagem surge não mais como uma atividade empírica, desvinculada do saber especializado, mas como uma ocupação assalariada que vem atender a necessidade de mão- de-obra nos hospitais, constituindo-se como uma prática social institucionalizada e específica.
  • 25. 25 Simbologia da Enfermagem Significados dados aos símbolos utilizados na Enfermagem são:  Lâmpada: caminho, ambiente;  Cobra: magia, alquimia;  Cobra + cruz: ciência;  Seringa: técnica  Cor verde: paz, tranqüilidade, cura, saúde  Pedra Símbolo da Enfermagem: Esmeralda  Cor que representa a Enfermagem: Verde Esmeralda  Símbolo: lâmpada, conforme modelo apresentado  Enfermeiro: lâmpada e cobra + cruz
  • 26. 26 ANA NERI  Aos 13 de dezembro de 1814, nasceu Ana Justina Ferreira, na Cidade de Cachoeira, na Província da Bahia. Casou-se com Isidoro Antonio Neri, enviuvando aos 30 anos. Seus dois filhos, um médico militar e um oficial do exército, são convocados a servir a Pátria durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), sob a presidência de Solano Lopes.
  • 27. 27 ANA NERI  A mais jovem, aluno do 6º ano de Medicina, oferece seus serviços médicos em prol dos brasileiros. Ana Neri não resiste à separação da família e escreve ao Presidente da Província, colocando-se à disposição de sua Pátria.  Em 15 de agosto parte para os campos de batalha, onde dois de seus irmãos também lutavam. Improvisa hospitais e não mede esforços no atendimento aos feridos.
  • 28. 28 ANA NERI  Após cinco anos, retorna ao Brasil, é acolhida com carinho e louvor, recebe uma coroa de louros e Victor Meireles pinta sua imagem, que é colocada no Edifício do Paço Municipal.  O governo Imperial lhe concede uma pensão, além de medalhas humanitárias e de campanha. Faleceu no Rio de Janeiro a 20 de maio de 1880. A primeira Escola de Enfermagem fundada no Brasil recebeu o seu nome.  Ana Neri como Florence Nightingale, rompeu com os preconceitos da época que faziam da mulher prisioneira do lar.
  • 29. 29 Brasil Colônia (1500-1822)  Poucos dados;  Religiosos, escravos;  Qualquer pessoa poderia iniciar-se na prática do cuidar;  As santas casas como um marco hospitalar;  Personagens como: Frei Fabiano de Cristo e o Jesuíta José de Anchieta.
  • 30. 30 Padre José de Anchieta
  • 32. 32 Brasil Império – (1822-1889)  Um grande avanço para medicina ( vacina antivariólica, primeira escola de medicina na Bahia, luta por serviços especializados em obstetrícia e pediatria;  Em 1847 o curso de parteiras ministrado pela escola de medicina da Bahia;  Ana Justina Ferreira Neri (13/12/1814 – 20/05/1880) denominada “mãe dos brasileiros” após se trabalho voluntário na guerra do Paraguai, em 1865.
  • 33. 33 Brasil República - (1889 aos dias atuais)  1890 - Primeira escola de enfermagem (Alfredo Pinto)  1903- Primeira Reforma Sanitária no Brasil – Osvaldo Cruz.  1920- Segunda Reforma Sanitária no Brasil – Carlos Chagas  1922- Primeira Escola de Enfermagem no país ( Escola de Enfermeiras do departamento nacional de saúde pública)  1926- Denominada Anna Nery
  • 34. 34 Brasil República - (1889 aos dias atuais  Década de 50 – exercício de enfermagem continuava sendo mais uma missão do que uma profissão  Década de 70/80 – aconteceu grande expansão da enfermagem, ampliação do números de escolas e cursos de pós-graduação.  A partir da década de 80 inicia um processo de questionamento sobre os princípios básicos que davam sustentação a prática de enfermagem
  • 35. 35 Lei do Exercício Profissional  Em 1986 é promulgada a nova lei do exercício profissional da enfermagem  A lei 7498/86 definindo funções privativas de cada membro:  Enfermeiro  Técnico de Enfermagem  Auxiliar de Enfermagem.
  • 36. 36 Primeiras Escolas de Enfermagem no Brasil  Escola de Enfermagem "Alfredo Pinto"  Escola da Cruz Vermelha do Rio de Janeiro  Escola Anna Nery  Escola de Enfermagem Carlos Chagas  Escola de Enfermagem "Luisa de Marillac"  Escola Paulista de Enfermagem  Escola de Enfermagem da USP
  • 37. 37 Primeiras Escolas de Enfermagem no Brasil  Apesar as dificuldades que as pioneiras de enfermagem tiveram que enfrentar, devido á incompreensão dos valores necessários ao desempenho da profissão, as escolas se espalharam para o mundo, a partir as Inglaterra.
  • 38. 38 Modelo de Florence de Ensino  As escolas deveriam funcionar de acordo com a filosofia de Florence baseado em:  O treinamento de enfermeiras deveria ser considerado tão importante quanto qualquer outra forma de ensino e mantido com o dinheiro público.  As escolas deveriam ter uma estreita com os hospitais, mas manter sua independência financeira.
  • 39. 39 Modelo de Florence de Ensino  Enfermeiras deveriam ser responsáveis pelo ensino.  As estudantes deveriam, durante o período de treinamento, ter residência a disposição, que lhes oferecesse ambiente confortável e agradável e próximo aos hospitais.
  • 40. 40 Escola Alfredo Pinto  Escola mais antiga do Brasil, data de 1890, foi reformada por Decreto de 23 de maio de 1939.  O curso passou a três anos de duração e era dirigida por enfermeiras diplomadas.  Foi reorganizada por Maria Pamphiro, uma das pioneiras da Escola Ana Néri.
  • 41. 41 Escola da Cruz Vermelha do Rio de Janeiro  Começou em 1916 com um curso de socorrista, para atender às necessidades prementes da 1ª Guerra Mundial. Logo foi evidenciada a necessidade de formar profissionais da área.  Funcionavam dois cursos : um era para profissionais (que desenvolveu-se somente após a fundação da Escola Ana Néri) e o outro para voluntários.  Os diplomas expedidos pela escola eram registrados inicialmente no Ministério da Guerra e considerados oficiais. Esta escola encerrou suas atividades.
  • 42. 42 Escola Anna Nery  1922 através do decreto nº 15799 de 10/11/22 surge a primeira escola oficial de enfermagem do país baseados nos princípios nightgalianos com o nome de Escola de Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Pública.  Em 1926, passa a se chamar Escola de Enfermagem Anna Nery.
  • 43. 43 Escola Anna Nery 1923, Anna Nery, a primeira escola oficial brasileira de enfermagem de alto padrão.
  • 44. 44 Escola Anna Nery - Grade Curricular  Os primeiros cursos davam ênfase:  Ao ensino organicista e individual;  Baseado no modelo biomédico;  Centrado no espaço hospitalar;  Cursos intensivos após conclusão do curso normal ou equivalente (analfabetos)  Alunas da elite da época
  • 45. 45 Primeira Reformulação Curricular Escola Anna Nery  Em 1949 que dispunha sobre o ensino de enfermagem no país sob duas formas:  Curso de enfermagem em 36 meses.  Curso de auxiliar de enfermagem em 18 meses.  Enfocava disciplinas de caráter preventivo, mais os estágios desenvolvidos em hospitais
  • 46. 46 Segunda Reformulação Curricular Escola Anna Nery  Em 1962 o curso de enfermagem direcionava para os segmentos:  Curso geral em 3 anos  Especializações um ano em Saúde Pública e Obstetrícia
  • 47. 47 Escola de Enfermagem Carlos Chagas  Por Decreto nº 10.925, de 7 de junho de 1933 e iniciativa de Dr. Ernani Agrícola, diretor da Saúde Pública de Minas Gerais, foi criado pelo Estado a Escola de Enfermagem "Carlos Chagas", a primeira a funcionar fora da Capital da República.  A organização e direção dessa Escola coube a Laís Netto dos Reys, sendo inaugurada em 19 de julho do mesmo ano.  A Escola "Carlos Chagas", além de pioneira entre as escolas estaduais, foi a primeira a diplomar religiosas no Brasil.
  • 48. 48 Escola de Enfermagem "Luisa de Marillac  Fundada e dirigida por Irmã Matilde Nina, Filha de Caridade, a Escola de Enfermagem Luisa de Marillac representou um avanço na Enfermagem Nacional, pois abria largamente suas portas, não só às jovens estudantes seculares, como também às religiosas de todas as Congregações.  É a mais antiga escola de religiosas no Brasil e faz parte da Universidade Católica do Rio de Janeiro.
  • 49. 49 Escola Paulista de Enfermagem  Fundada em 1939 pelas Franciscanas Missionárias de Maria, foi a pioneira da renovação da enfermagem na Capital paulista, acolhendo também religiosas de outras Congregações.  Uma das importantes contribuições dessa escola foi o início dos Cursos de Pós-graduação em Enfermagem Obstétrica. Esse curso que deu origem a tantos outros, atualmente ministrados em várias escolas do país.
  • 50. 50 Escola de Enfermagem da USP  Fundada com a colaboração da Fundação de Serviços de Saúde Pública (FSESP) em 1944, faz parte da Universidade de São Paulo. Sua primeira turma diplomou-se em 1946.  A Escola ministrou cursos de formação de Professores e Administração de Enfermagem com a duração de um ano.  Acrescentou no seu currículo o Curso de Habilitação em Obstetrícia e Enfermagem Médico-Cirúrgica.
  • 51. 51 História da Enfermagem no Brasil  Período colonial
  • 52. 52 A organização da Enfermagem na Sociedade Brasileira  Compreende desde o período colonial até o final do século XIX e analisa a organização da Enfermagem no contexto da sociedade brasileira em formação.  Desde o princípio da colonização foi incluída a abertura das Casas de Misericórdia, que tiveram origem em Portugal.
  • 53. 53 A primeira Casa de Misericórdia  Fundada na Vila de Santos, em 1543. Em seguida, ainda no século XVI, surgiram as do Rio de Janeiro, Vitória, Olinda e Ilhéus.  Mais tarde Porto Alegre e Curitiba, esta inaugurada em 1880, com a presença de D. Pedro II e Dona Tereza Cristina. No que diz respeito à saúde do nosso povo, merece destaque o Padre José de Anchieta.  Ele não se limitou ao ensino de ciências e catequeses; foi além: atendia aos necessitados do povo, exercendo atividades de médico e enfermeiro. Em seus escritos encontramos estudos de valor sobre o Brasil, seus primitivos habitantes, clima e as doenças mais comuns.
  • 55. 55 ATUALIDADES  Enfermagem Ciência  Perfil dos profissionais  Campos de atuação  Assistência de forma holística  Recursos material/humanos  Capacitação Profissional
  • 56. 56 PERFIL DOS PROFISSIONAIS  Atenção á Saúde  Tomada de decisões  Comunicação  Liderança  Trabalho em Equipe  Capacitação Técnico - científico
  • 57. 57 Áreas de Atuação  Hospitais  Ambulatórios  Unidades de pronto atendimento  Clínicas
  • 58. 58 Áreas de Atuação  Laboratórios  Saúde ocupacional (empresas)  Assistência domiciliar( Home Care)  Serviços de remoção (aérea, terrestre,aquático)  Atuar em todos locais que prestam Assistência de Enfermagem
  • 59. 59 A arte do cuidar
  • 60. 60 Referência Bibliográfica  História da Enfermagem no Brasil.Disponível em: www.corensp.gov Acesso em: 30/01/2012.