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Tema V
 
A especificidade da escola reside no fato de constituir-se enquanto espaço para onde convergem estudantes e professores, configurando-se como uma “comunidade de aprendizes”.
Gestão escolar bem-sucedida, portanto, é aquela voltada para a aprendizagem de todos os alunos, questão central no debate sobre o desafio de promover a educação da população brasileira .
O compromisso de gestores e professores, portanto, caminha lado a lado com a existência de recursos humanos, financeiros e pedagógicos necessários ao pleno funcionamento da escola.
Vale destacar que professores são importantes, mas sozinhos, não fazem mudança. Daí a relevância de uma gestão comprometida e eficaz.
O professor e a professora têm um papel central no processo educativo. A educação é empreendimento que requer cuidado, determinação, paciência e, sobretudo, continuidade.
A importância dos professores decorre, portanto, não apenas de sua função imprescindível de educar uma nação, mas também da força de trabalho que representam.
São necessárias mudanças profundas no sistema educacional brasileiro, aí incluindo medidas relativas aos professores, sua formação e remuneração.
Impôs novas competências cognitivas e profissionais aos professores. Plano Nacional de Educação (PNE), destaca em seu capitulo sobre o magistério da Educação Básica, a exigência de “profissionais cada vez mais qualificados e permanentemente atualizados”(PNE.2001).
A necessidade de novas competências por parte dos docentes não é acompanhada de melhoria nas condições de trabalho. A legislação brasileira procura incorporar essa perspectiva de mudança.
Outra conseqüência da globalização é a difusão de uma concepção de educação ao longo da vida, assentada nos chamados quatro pilares da aprendizagem.
Aprender a viver juntos  Aprender a conhecer  Aprender a fazer  Aprender a ser
No Brasil existe uma incapacidade de universalizar a Educação Básica para todos os segmentos da popularização. A formação de nível superior ainda não é generalizada para os professores do Ensino Fundamental.
Grande parte dos professores atuam na educação em áreas diferentes de sua formação. Isso vai contra as exigências estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) acerca da formação adequada para o exercício do magistério.
O governo Fernando Henrique Cardoso promoveu iniciativas para qualificação do magistério. Por exemplo o Programa de Formação de Professores em Exercício (PROFORMAÇAO), projeto no âmbito da FUNDESCOLA, com o objetivo de promover a habilitação de professores sem a titulação mínima legalmente exigida.
Com o governo Lula foram implantadas outras iniciativas como o Programa de Formação Continuada de Professores das series iniciais do Ensino Fundamental (Pró-Licenciatura). Com o objetivo de suprir deficiências na formação dos profissionais da referidas etapas da Educação Básica.
As iniciativas desenvolvidas com recursos de empréstimos internacionais tendem a priorizar ações focalizadas de formação, a exemplo do  PROFORMAÇÃO. As prioridades das iniciativas educacionais desenvolvidas com seu apoio podem ser estabelecidas sem a plena sintonia com as necessidades locais.
Os países que tem obtido respostas positivas do ponto de vista da melhoria de seus sistemas compartilham um pacto pela educação, que ultrapassa governos e toma a educação como projeto de longo prazo.
Qualidade da docência não é determinada apenas pela qualidade do professor, mas também pelo ambiente em que esses profissionais atuam.  Muitos programas priorizam a curta duração e isso não costuma surtir efeitos duradouros sobre a aprendizagem e o rendimento escolar
Conclui-se que mesmo investindo um percentual do PIB similar a de países bem-sucedidos em educação, o Brasil tem apresentado resultados que evidenciam o fracasso de suas políticas.
 
Investir na formação de professores Pesquisas realizadas apontam deficiências do Sistema Escolar Novas exigências do mundo contemporâneo e globalizado
 
Problemáticas e questões devem ser refletidas pelo coletivo de professores Conjunto de técnicas X carga ideológica, valores, atitudes e crenças Educador como agente de mudanças Nova postura diante de nós mesmos, do outro e do conhecimento
Indissociáveis; Dependência; Autonomia;
Características Conseqüências A atitude do professor voltada para o uso de técnicas, teorias e instrumentos. Separação entre investigação e prática. A prática se dá desvinculada da teoria. Ênfase na formação de competência e habilidades. Mecanismos de controle e de legitimidade do saber escolar, regidos pela burocracia e pela meritocracia. Hierarquização de funções na escola.  Separa o sujeito do objeto de conhecimento. Saber hierarquizado. Hierarquização dos saberes, desconsiderando as mudanças sociais e tecnológicas. O professor não reflete sobre sua prática. O professor passa a legitimar as reflexões de poder na escola e adotar práticas excludentes. O professor realiza  ações mecânicas e repetitivas, produzindo sempre um mesmo produto. Realiza trabalho alienado. O professor preocupa-se com “ o que fazer”, e com o “como fazer”, negligenciando o “por que fazer” O professor segue a lógica mecânica determinista do conhecimento.
Características  Conseqüências Defende a reflexão como principal instrumento de apropriação do conhecimento. Busca a articulação entre teoria e prática O conhecimento não é fragmentado, mas integrado São privilegiadas as práticas coletivas e democráticas A prática docente é  locus de produção do conhecimento O professor tem controle sobre o processo do seu trabalho Professor e aluno são vistos como sujeitos históricos e Multidimensionais São privilegiadas práticas coletivas e democráticas. Forma o professor pesquisador e produtor de conhecimento Há uma visão de que as teorias são abertas, racionais, críticas, reflexivas, aptas a se auto-reformar. O professor tem uma visão globalizada do conhecimento O professor constrói saberes a partir da prática, da reflexão na ação e sobre a ação O professor planeja o seu trabalho, age intencionalmente e expressa de formas diversas seu produto O professor organiza as condições para a realização das experiências  de aprendizagem, orientando o processo O professor estabelece uma posição de pesquisador ante os erros dos alunos.
Desafio de refletir sobre a coordenação vinculando-a ao processo de construção do PPP Olhar investigador sobre a relação existente entre coordenação pedagógica, formação continuada e PPP.
Foco:  Professores em formação no curso de Pedagogia para professores em exercício nas  séries iniciais do ensino fundamental Análise de 42 questionários  Referencial teórico... Boaventura Santos (1996), Vasconcellos (1977), Veiga (1996), e Villas Boas (1993).
Trabalho pedagógico 83% dos participantes da pesquisa acreditam que ser o  PPP  o instrumento que possibilita a organização do trabalho pedagógico da escola PPP uma reflexão profunda sobre as  finalidades da escola, assume o caráter processual, organizativo e intencional.
24% responderam que o  PPP ,  não organiza o trabalho pedagógico da escola. Por ser um projeto que fica engavetado, e São trocadas as datas, os projetos neles  contidos mudam apenas as datas, e não  há uma avaliação do mesmo.
O que é? Responsável pela  discussão e implementação do PPP Reavaliação das práticas institucionais, docentes e discentes Realização de atividades de reflexão do docente, como conselho de classe,e sistemática de avaliação.
Substituição de professores Ajudante de direção Auxílio no material pedagógico Funções burocráticas 67% dos professores contam com o auxilio nas diversas funções existentes dentro de uma instituição
Relaciona:  Coordenação  Pedagógica -PPP – Organização do Trabalho Pedagógico. Importância da coordenação Projeto sistematizado/ Organização Parceria entre coordenador pedagógico/ professores, para obter respostas do  que temos  e do  que queremos.  Rumo a uma escola de  qualidade social para todos
 
Discussão acerca do cargo: Coordenador Pedagógico. Alguns autores defendem a extinção do cargo. Outros defendem a necessidade e importância.
Estudo feito pela disciplina Coordenação Pedagógica, do Curso de Pedagogia/UFV, sobre esta realidade. Objetivo:analisar a implicação,no contexto atual, do trabalho do Coordenador Pedagógico no processo ensino-aprendizagem. Pesquisa feita com uma instituição pública e outra particular.
A pesquisa possibilitou identificar algumas concepções para a compreensão deste assunto. Resultados :cargo em processo de transição/concepções ingênuas e reflexivas/figura do CP é essencial.
O campo educacional tem sofrido modificações nas ultimas décadas. O Coordenador pedagógico antes era o “fiscal” que gerenciava a produção, e hoje almeja-se que se configure como aquele que auxilia e contribui para a melhoria do processo ensino-aprendizagem, objetivando uma educação de qualidade. Mas,é um longo caminho a ser trilhado.
 
Definir o perfil do pedagogo que exerce suas atividades profissionais em espaços não-escolares
Meio acadêmico   = Desestabilização
“ Todos os educadores seriamente interessados nas ciências da educação, entre elas a Pedagogia,precisam concentrar esforços em propostas de intervenção pedagógica nas várias esferas do educativo para enfrentamento dos desafios colocados pelas novas realidades do mundo contemporâneo”.    Libâneo (1999, p.59)
UNIVERSIDADE/ SOCIEDADE
Propiciar estudos de campos de conhecimento; Nortear práticas de gestão de processos educativos escolares e não-escolares; Orientar a organização,funcionamento e avaliação de sistemas e de estabelecimento de ensino.
 
“  O perfil do Pedagogo que Atua em Espaços Não Escolares” Gestão Educacional e Educação Profissional (UniFMU -2004 e 2005)
Investigar empresas do setor privado e ONGs; Investigar o perfil do pedagogo.
Foram enviados pelo correio questionários para (50) ONGs e (50) Empresas da Grande São Paulo. Predominância feminina no público pesquisado. Faixa Etária:31 a 40 anos. Funções e departamentos:  Área de Recursos Humanos (Empresas) Área de Projetos (ONGs)
Nível Salarial mais elevado. Maioria dos entrevistados já atuaram na Educação. Formação Acadêmica: Insatisfeitos (Empresas) Satisfeitos (ONGs) Necessidade de Atualização Profissional
Demonstraram Interesse em pós graduação. O Curso de Pedagogia “Auxilia em todas as ações”. Este estudo sinaliza que compromissos devem ser assumidos para a formação do Profissional da Educação.
Flexibilidade em suas ações; Conhecimentos relativos à gestão participativa; Habilidade na busca de soluções ; Compreensão de todo o processo em que está inserido; Preparo para administrar conflitos;
Bom relacionamento Interpessoal; Gostar de trabalhar com pessoas; Comunicação Eficaz; Ter competência de planejar.
A formação do educador deve ser voltada para a atuação em diferentes contextos culturais e sociais.
Integrantes:  Beatriz Trudes;  Cláudia Helena;  Gabriela de Paula; Jéssica Lopes;  Letícia Rodrigues;  Michelle Fracásio;  Priscila Muniz   Professora: Marta Leandro da Silva

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Áreas de atuação do pedagogo

  • 2.  
  • 3. A especificidade da escola reside no fato de constituir-se enquanto espaço para onde convergem estudantes e professores, configurando-se como uma “comunidade de aprendizes”.
  • 4. Gestão escolar bem-sucedida, portanto, é aquela voltada para a aprendizagem de todos os alunos, questão central no debate sobre o desafio de promover a educação da população brasileira .
  • 5. O compromisso de gestores e professores, portanto, caminha lado a lado com a existência de recursos humanos, financeiros e pedagógicos necessários ao pleno funcionamento da escola.
  • 6. Vale destacar que professores são importantes, mas sozinhos, não fazem mudança. Daí a relevância de uma gestão comprometida e eficaz.
  • 7. O professor e a professora têm um papel central no processo educativo. A educação é empreendimento que requer cuidado, determinação, paciência e, sobretudo, continuidade.
  • 8. A importância dos professores decorre, portanto, não apenas de sua função imprescindível de educar uma nação, mas também da força de trabalho que representam.
  • 9. São necessárias mudanças profundas no sistema educacional brasileiro, aí incluindo medidas relativas aos professores, sua formação e remuneração.
  • 10. Impôs novas competências cognitivas e profissionais aos professores. Plano Nacional de Educação (PNE), destaca em seu capitulo sobre o magistério da Educação Básica, a exigência de “profissionais cada vez mais qualificados e permanentemente atualizados”(PNE.2001).
  • 11. A necessidade de novas competências por parte dos docentes não é acompanhada de melhoria nas condições de trabalho. A legislação brasileira procura incorporar essa perspectiva de mudança.
  • 12. Outra conseqüência da globalização é a difusão de uma concepção de educação ao longo da vida, assentada nos chamados quatro pilares da aprendizagem.
  • 13. Aprender a viver juntos Aprender a conhecer Aprender a fazer Aprender a ser
  • 14. No Brasil existe uma incapacidade de universalizar a Educação Básica para todos os segmentos da popularização. A formação de nível superior ainda não é generalizada para os professores do Ensino Fundamental.
  • 15. Grande parte dos professores atuam na educação em áreas diferentes de sua formação. Isso vai contra as exigências estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) acerca da formação adequada para o exercício do magistério.
  • 16. O governo Fernando Henrique Cardoso promoveu iniciativas para qualificação do magistério. Por exemplo o Programa de Formação de Professores em Exercício (PROFORMAÇAO), projeto no âmbito da FUNDESCOLA, com o objetivo de promover a habilitação de professores sem a titulação mínima legalmente exigida.
  • 17. Com o governo Lula foram implantadas outras iniciativas como o Programa de Formação Continuada de Professores das series iniciais do Ensino Fundamental (Pró-Licenciatura). Com o objetivo de suprir deficiências na formação dos profissionais da referidas etapas da Educação Básica.
  • 18. As iniciativas desenvolvidas com recursos de empréstimos internacionais tendem a priorizar ações focalizadas de formação, a exemplo do PROFORMAÇÃO. As prioridades das iniciativas educacionais desenvolvidas com seu apoio podem ser estabelecidas sem a plena sintonia com as necessidades locais.
  • 19. Os países que tem obtido respostas positivas do ponto de vista da melhoria de seus sistemas compartilham um pacto pela educação, que ultrapassa governos e toma a educação como projeto de longo prazo.
  • 20. Qualidade da docência não é determinada apenas pela qualidade do professor, mas também pelo ambiente em que esses profissionais atuam. Muitos programas priorizam a curta duração e isso não costuma surtir efeitos duradouros sobre a aprendizagem e o rendimento escolar
  • 21. Conclui-se que mesmo investindo um percentual do PIB similar a de países bem-sucedidos em educação, o Brasil tem apresentado resultados que evidenciam o fracasso de suas políticas.
  • 22.  
  • 23. Investir na formação de professores Pesquisas realizadas apontam deficiências do Sistema Escolar Novas exigências do mundo contemporâneo e globalizado
  • 24.  
  • 25. Problemáticas e questões devem ser refletidas pelo coletivo de professores Conjunto de técnicas X carga ideológica, valores, atitudes e crenças Educador como agente de mudanças Nova postura diante de nós mesmos, do outro e do conhecimento
  • 27. Características Conseqüências A atitude do professor voltada para o uso de técnicas, teorias e instrumentos. Separação entre investigação e prática. A prática se dá desvinculada da teoria. Ênfase na formação de competência e habilidades. Mecanismos de controle e de legitimidade do saber escolar, regidos pela burocracia e pela meritocracia. Hierarquização de funções na escola. Separa o sujeito do objeto de conhecimento. Saber hierarquizado. Hierarquização dos saberes, desconsiderando as mudanças sociais e tecnológicas. O professor não reflete sobre sua prática. O professor passa a legitimar as reflexões de poder na escola e adotar práticas excludentes. O professor realiza ações mecânicas e repetitivas, produzindo sempre um mesmo produto. Realiza trabalho alienado. O professor preocupa-se com “ o que fazer”, e com o “como fazer”, negligenciando o “por que fazer” O professor segue a lógica mecânica determinista do conhecimento.
  • 28. Características Conseqüências Defende a reflexão como principal instrumento de apropriação do conhecimento. Busca a articulação entre teoria e prática O conhecimento não é fragmentado, mas integrado São privilegiadas as práticas coletivas e democráticas A prática docente é locus de produção do conhecimento O professor tem controle sobre o processo do seu trabalho Professor e aluno são vistos como sujeitos históricos e Multidimensionais São privilegiadas práticas coletivas e democráticas. Forma o professor pesquisador e produtor de conhecimento Há uma visão de que as teorias são abertas, racionais, críticas, reflexivas, aptas a se auto-reformar. O professor tem uma visão globalizada do conhecimento O professor constrói saberes a partir da prática, da reflexão na ação e sobre a ação O professor planeja o seu trabalho, age intencionalmente e expressa de formas diversas seu produto O professor organiza as condições para a realização das experiências de aprendizagem, orientando o processo O professor estabelece uma posição de pesquisador ante os erros dos alunos.
  • 29. Desafio de refletir sobre a coordenação vinculando-a ao processo de construção do PPP Olhar investigador sobre a relação existente entre coordenação pedagógica, formação continuada e PPP.
  • 30. Foco: Professores em formação no curso de Pedagogia para professores em exercício nas séries iniciais do ensino fundamental Análise de 42 questionários Referencial teórico... Boaventura Santos (1996), Vasconcellos (1977), Veiga (1996), e Villas Boas (1993).
  • 31. Trabalho pedagógico 83% dos participantes da pesquisa acreditam que ser o PPP o instrumento que possibilita a organização do trabalho pedagógico da escola PPP uma reflexão profunda sobre as finalidades da escola, assume o caráter processual, organizativo e intencional.
  • 32. 24% responderam que o PPP , não organiza o trabalho pedagógico da escola. Por ser um projeto que fica engavetado, e São trocadas as datas, os projetos neles contidos mudam apenas as datas, e não há uma avaliação do mesmo.
  • 33. O que é? Responsável pela discussão e implementação do PPP Reavaliação das práticas institucionais, docentes e discentes Realização de atividades de reflexão do docente, como conselho de classe,e sistemática de avaliação.
  • 34. Substituição de professores Ajudante de direção Auxílio no material pedagógico Funções burocráticas 67% dos professores contam com o auxilio nas diversas funções existentes dentro de uma instituição
  • 35. Relaciona: Coordenação Pedagógica -PPP – Organização do Trabalho Pedagógico. Importância da coordenação Projeto sistematizado/ Organização Parceria entre coordenador pedagógico/ professores, para obter respostas do que temos e do que queremos. Rumo a uma escola de qualidade social para todos
  • 36.  
  • 37. Discussão acerca do cargo: Coordenador Pedagógico. Alguns autores defendem a extinção do cargo. Outros defendem a necessidade e importância.
  • 38. Estudo feito pela disciplina Coordenação Pedagógica, do Curso de Pedagogia/UFV, sobre esta realidade. Objetivo:analisar a implicação,no contexto atual, do trabalho do Coordenador Pedagógico no processo ensino-aprendizagem. Pesquisa feita com uma instituição pública e outra particular.
  • 39. A pesquisa possibilitou identificar algumas concepções para a compreensão deste assunto. Resultados :cargo em processo de transição/concepções ingênuas e reflexivas/figura do CP é essencial.
  • 40. O campo educacional tem sofrido modificações nas ultimas décadas. O Coordenador pedagógico antes era o “fiscal” que gerenciava a produção, e hoje almeja-se que se configure como aquele que auxilia e contribui para a melhoria do processo ensino-aprendizagem, objetivando uma educação de qualidade. Mas,é um longo caminho a ser trilhado.
  • 41.  
  • 42. Definir o perfil do pedagogo que exerce suas atividades profissionais em espaços não-escolares
  • 43. Meio acadêmico = Desestabilização
  • 44. “ Todos os educadores seriamente interessados nas ciências da educação, entre elas a Pedagogia,precisam concentrar esforços em propostas de intervenção pedagógica nas várias esferas do educativo para enfrentamento dos desafios colocados pelas novas realidades do mundo contemporâneo”. Libâneo (1999, p.59)
  • 46. Propiciar estudos de campos de conhecimento; Nortear práticas de gestão de processos educativos escolares e não-escolares; Orientar a organização,funcionamento e avaliação de sistemas e de estabelecimento de ensino.
  • 47.  
  • 48. “ O perfil do Pedagogo que Atua em Espaços Não Escolares” Gestão Educacional e Educação Profissional (UniFMU -2004 e 2005)
  • 49. Investigar empresas do setor privado e ONGs; Investigar o perfil do pedagogo.
  • 50. Foram enviados pelo correio questionários para (50) ONGs e (50) Empresas da Grande São Paulo. Predominância feminina no público pesquisado. Faixa Etária:31 a 40 anos. Funções e departamentos: Área de Recursos Humanos (Empresas) Área de Projetos (ONGs)
  • 51. Nível Salarial mais elevado. Maioria dos entrevistados já atuaram na Educação. Formação Acadêmica: Insatisfeitos (Empresas) Satisfeitos (ONGs) Necessidade de Atualização Profissional
  • 52. Demonstraram Interesse em pós graduação. O Curso de Pedagogia “Auxilia em todas as ações”. Este estudo sinaliza que compromissos devem ser assumidos para a formação do Profissional da Educação.
  • 53. Flexibilidade em suas ações; Conhecimentos relativos à gestão participativa; Habilidade na busca de soluções ; Compreensão de todo o processo em que está inserido; Preparo para administrar conflitos;
  • 54. Bom relacionamento Interpessoal; Gostar de trabalhar com pessoas; Comunicação Eficaz; Ter competência de planejar.
  • 55. A formação do educador deve ser voltada para a atuação em diferentes contextos culturais e sociais.
  • 56. Integrantes: Beatriz Trudes; Cláudia Helena; Gabriela de Paula; Jéssica Lopes; Letícia Rodrigues; Michelle Fracásio; Priscila Muniz Professora: Marta Leandro da Silva