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PROJETO EDUCATIVO DE AGRUPAMENTO

         PROJETO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO




                          2011/2013



                                     Ao elaborarmos este documento, tivemos a pretensão de podermos,
                                 futuramente, criar estruturas e condições para que a Escola possa adotar, de uma
                                 forma progressiva e intrínseca, os seguintes princípios gerais de ação:
                                      Uma Escola mais flexível, oferecendo percursos curriculares diversificados e
                                 ajustados às necessidades e aos interesses dos alunos;
                                     Uma Escola mais heterogénea com capacidade para entender pessoas com
                                 culturas e estados diferentes, negociar e resolver conflitos com cenários complexos e
                                 problemáticos;
                                     Uma Escola exigente com a inclusão, não desistindo nunca de qualquer aluno;
                                      Uma “Escola de qualidade” que celebre a diversidade de todos os seus
                                 membros e a use como alavanca essencial da aprendizagem e vida na escola, ou
                                 seja: “O desafio é dar mais qualidade à quantidade e mais quantidade à qualidade”
                                      Uma Escola atual, que responda às novas tendências, relativamente ao
                                 recurso às novas tecnologias da informação e da comunicação.




Agrupamento de Escola D. Dinis
               Rua do Lobito
           2675-511 Odivelas
                  219345300
                219345308/9
2
I NT R O DUÇ ÃO
                                      I NT R O DUÇ ÃO

                                                     “ Uma escola que pensa é construída por pessoas que
                                                  pensam ou aprendem a pensar. Aprender a pensar quer
                                                  dizer literalmente manter uma discussão continua,
                                                  um interrogar-se contínuo,”
                                                                                              Malaguzzi




    O presente documento, constituído pela Parte I (Projeto Educativo de Agrupamento), Parte II
(Projeto Curricular de Agrupamento) e Parte III (Avaliação) irá definir a política educativa para o
Agrupamento, a adequação do Currículo Nacional ao currículo do Agrupamento e os modos de
avaliação da sua implementação.

   É sua intenção promover a igualdade de oportunidades, valorizar a Educação e promover a
melhoria da qualidade do ensino, sendo determinante dessa qualidade a promoção de uma escola
democrática inclusiva, orientada para o sucesso educativo de todas as crianças e jovens.

   Construir o Projeto Educativo de Agrupamento é assumir a autonomia que lhe é reconhecida
como instituição. É refletir e identificar problemas, debater decisões, avaliar resultados, mobilizar-se
em torno de objetivos comuns, tendo em vista a qualidade educativa.

   O atual Projeto Educativo, que partiu de um trabalho prévio de avaliação do projeto
educativo anterior, é um instrumento estratégico que consagra a orientação educativa do
Agrupamento, elaborado e aprovado pelos órgãos de administração e gestão para um horizonte de
quatro anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo as
quais o Agrupamento se propõe cumprir a sua função educativa.

    A sua construção considerou a caracterização da Escola e do meio envolvente e os recursos
existentes, tendo sido definidos um conjunto de princípios, finalidades, objetivos gerais, áreas
prioritárias de intervenção, assim como as estratégias de operacionalização.

   Nele se enfatizam as ideias fundamentais que constituem a Visão Estratégica e a Missão do
Agrupamento.

    Nesta conformidade, o PEA deverá ser também entendido como um instrumento dinâmico e
flexível, ajustável às constantes mutações que a sociedade vive, de forma a dar resposta aos novos
desafios que permanentemente se colocam.

   O Projeto Curricular de Agrupamento articula-se com o Projeto Educativo do Agrupamento e
constitui a matriz para a elaboração dos Projetos Curriculares de Turma, definindo as prioridades
curriculares.

   Nesse contexto, importou planear um sistema de educação flexível pautado por uma visão
global de articulação curricular integrada, que permitirá responder à diversidade de características e
necessidade de todos os alunos.




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PARTE I
                     PARTE I
       PROJECTO EDUCATIVO DE AGRUPAMENTO
       PROJECTO EDUCATIVO DE AGRUPAMENTO


I Missão, Visão e Valores do Agrupamento


                              "O Saber e o Sentir NUM MUNDO EM MUDANÇA"

                                              "Conduzir a criança tão longe quanto lhe permitam as suas
                                              aptidões, considerada a necessidade de construir o futuro das
                                              sociedades democráticas, e cada vez mais pluralistas, sobre os
                                              múltiplos e variados talentos dos jovens".


                                                                                           talentos dos jovens".



   O nosso Projeto Educativo defende um processo de ensino e aprendizagem centrado no aluno, que
respeite as circunstâncias sociais e culturais, assumindo-se como principal destinatário e toda a razão
de ser do processo de ensino e aprendizagem. Deverá o aluno, ao longo do seu percurso escolar,
consciencializar-se de que é imprescindível a sua participação ativa e responsável na construção da sua
formação enquanto cidadão livre numa sociedade aberta, democrática e em constante mutação. Esta
consciencialização deverá desencadear mecanismos de envolvimento/responsabilização formal dos
pais e encarregados de educação.

   O Projeto Educativo vem nortear o Agrupamento no sentido desenvolver a sua ação educativa com
base num conjunto de princípios/valores definidores de uma formação integral e harmoniosa dos
alunos, potenciando a formação de cidadãos autónomos, responsáveis, tolerantes e solidários.

   Assim, tem sido esta a temática dos nossos últimos Projetos Educativos; acreditarmos que são estes
os grandes pilares da formação dos jovens; a nossa atuação junto dos alunos apoia-se na transmissão
do conhecimento – “Conteúdos” e do saber/ser, saber/estar e saber/crescer - “Educação para a
Cidadania”, tendo como visão “Uma Escola para Todos!”

    O reconhecimento da escola como centro privilegiado de instrução mas também de formação para
a cidadania, justifica a eleição dos seguintes valores como norteadores do presente Projeto:

           Democracia - Justiça - Solidariedade – Tolerância e Igualdade de Oportunidades

   Assim, são valores a defender pela nossa escola:

      O saber;

      A pessoa;

      A liberdade;

      A justiça;

      A cidadania;

      O respeito e a aceitação do outro e das suas diferenças;

      A aprendizagem ao longo da vida;

      A qualidade do serviço educativo.


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Foram definidas as seguintes Prioridades Educativas:

Cultura de Escola para Todos

      Estimular uma ação educativa motivadora e diversificada capaz de conduzir ao sucesso
      respeitando a individualidade dos alunos;

      Valorizar a Língua Materna;

      Desenvolver a capacidade de raciocínio Matemático;

      Promover a capacidade de utilizar os saberes em situações reais, de forma independente e
      autónoma;

      Adquirir os saberes científicos e tecnológicos necessários à sua eficaz integração na sociedade;

      Potenciar as metodologias da diferenciação pedagógica para uma Escola verdadeiramente
      inclusiva.



Cultura de Escola para os Valores

      Incutir a noção de Saber Ser e Estar na Escola e em Sociedade;

      Desenvolver a capacidade de se afirmar como ser responsável, solidário, tolerante e autónomo;

      Transmitir os valores fundamentais e regras de conduta no campo da sexualidade, numa
      perspetiva da Educação para os Afetos;

      Consciencializar para a necessidade de se preservar o património histórico e ambiental;


Cultura de Trabalho Colaborativo

      Promover nos alunos a dinâmica de grupo, a entreajuda, e o espírito crítico;

      Estabelecer uma relação pedagógica assente na confiança, na reciprocidade, no diálogo e na
      partilha;

      Assegurar a articulação vertical e horizontal dos conteúdos disciplinares, em trabalho
      corroborativo/cooperativo entre professores;

      Construir os PCT num esforço conjunto e concertado entre todos os elementos/partes envolvidas;

      Responsabilizar os Pais e Encarregados de Educação pelo cumprimento dos deveres escolares
      dos seus educandos, atuando construtivamente, de modo sistemático e incutindo-lhes o respeito
      pela instituição Escola e seus representantes.


   Deste modo, as nossas Metas são:

      Garantir o sucesso a todas as crianças;

      Garantir elevada qualidade na prestação do serviço educativo;

      Prestar serviços de apoio de alta qualidade para garantir o sucesso de todos os alunos;

      Desenvolver competências sociais e éticas nos alunos;

      Fortalecer e criar parcerias educativas importantes para a escola;

      Criar, na escola, uma cultura de melhoria com a busca constante da qualidade da organização.




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II Breve Contextualização Geográfica, Socioeconómica e Cultural
Concelho de Odivelas

   O Concelho de Odivelas é um dos mais novos
concelhos de Portugal (Dec. Lei nº84/98 de 14 de
Dezembro). Localizado no distrito de Lisboa, é
composto por sete freguesias: Caneças, Famões,
Odivelas, Olival Basto, Pontinha, Póvoa de St.º
Adrião e Ramada.

    A partir da década de 50 do século XX, iniciou-
se o êxodo rural para os grandes centros urbanos e
Odivelas viu os seus campos serem invadidos por
construções para indústria, comércio e acima de
tudo para habitação o que levou a um crescimento
desordenado. De aldeia passou a vila a
03.04.1964; em 13.07.1990 foi elevada à categoria de cidade; em 19.11.1998 tornou-se a sede de um
novo Município.

        O comércio está em franco desenvolvimento, sendo diversificada a oferta. O nível
socioeconómico da população é médio embora existam famílias desestruturadas e carenciadas.

        A rede de transportes públicos é razoável. Ainda assim, o trânsito e a falta de lugares para
estacionamento são um dos grandes problemas da cidade.

        A elevação desta freguesia a sede de um novo concelho veio dar uma nova dinâmica à
autarquia não só com a instalação de novos equipamentos como na resolução mais célere de muitos
problemas inerentes à vida em sociedade, nomeadamente no que toca no apoio às escolas.

         As atividades económicas existentes são sobretudo o comércio e os serviços, tendo-se
assistido nos últimos anos a um “boom” de construção de grandes e médias superfícies comerciais que
têm contribuído para uma acentuação da descaracterização da do meio, cuja história, costumes e
tradições se têm diluído, à semelhança do que tem ocorrido em todas as áreas limítrofes das
metrópoles do mundo ocidental.

          Na população residente há uma percentagem substancial que é natural de outras regiões do
país ou descende delas. É de salientar o número crescente de população imigrante, oriunda numa fase
inicial, essencialmente dos PALOP. Atualmente a diversidade dos países de origem é enorme: Brasil,
China, países de Leste, Índia, Paquistão, etc. A estas novas características demográficas tem-se aliado
a crescente precariedade da economia e dos vínculos laborais, assim como a consequente segregação
e o risco de conflitualidade.

         Apesar das associações culturais e desportivas locais oferecerem já um leque diversificado de
atividades, as mesmas têm-se revelado ainda insuficientes para abarcarem/ cativarem tão vasto leque
sociocultural. Saliente-se os esforços evidentes da Autarquia, através da construção de espaços
vocacionados para a ocupação dos tempos livres dos jovens e através de uma agenda cultural de
qualidade dirigida aos diferentes grupos etários, com destaque para a Municipália, Espaço Jovem e
Biblioteca D. Dinis.




                                                                                                 6
III Caracterização dos Espaços Físicos do Agrupamento


LOCALIIZAÇÃO GEOGRÁFIICA
LOCAL ZAÇÃO GEOGRÁF CA
                                                 EB1 Maria Lamas

        A Escola EB1 Maria Lamas situa-se na Cidade de Odivelas, zona urbana a Norte de Lisboa. A
população é formada na sua maioria por habitantes de médio e baixo poder económico, oriunda a
maior parte do meio rural nas décadas de 60 e 70, tendo-se verificado a partir da década de 80 um
grande fluxo de imigrantes do continente africano e asiático e mais recentemente dos países do leste
europeu.

         As profissões predominantes da população são: funcionários públicos, operários não
especializados, comerciantes, empregados domésticos, profissões liberais. Os equipamentos
socioculturais oferecidos pela Comunidade revelam-se insuficientes para as necessidades do meio, pelo
que as atividades existentes na Escola são fundamentais para a ocupação do tempo pós-escolar,
sobretudo para as crianças mais desfavorecidas economicamente que ficam entregues a si próprias,
após o horário escolar.

        A Escola EB1 Maria Lamas situa-se na Rua do Espírito Santo n.º 14, integrada numa das zonas
mais antigas da cidade. Central na sua localização, serve a população das ruas contíguas bem como
alunos oriundos do bairro da Serra da Luz e do Vale do Forno.

         Desde Janeiro de 2002, a escola é composta por dois edifícios principais com dois andares e
duas alas: um de plano centenário, que comporta oito salas de aula, e um moderno, ligado ao edifício
antigo, com:

      6 Salas de aula, uma das quais a funcionar como mediateca/biblioteca

      3 Complexos sanitários femininos e masculinos;

      1 Complexo sanitário para deficientes;

      1 Arrecadação.

       No exterior, num edifício lateral, com:

      2 Salas funcionando uma como gabinete da direção/secretaria e outra como sala de professores;

      2 Instalações sanitárias para adultos.
         Num edifício contíguo a este funciona o refeitório que serve refeições a mais de metade da
respetiva população escolar.

       Esta escola funciona em regime normal, das 9h00m – 12h00m e das 13h30m – 15h30m. Das
15h45m até às 18h15m decorrem as A.E.C..




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Jardim de Infância

        O Jardim de Infância situa-se no mesmo espaço da Escola Básica EB1 Maria Lamas em
Odivelas, tendo sido criado segundo a portaria de criação de Jardins de Infância 1046-A de
31/08/2001, e entrado em funcionamento em Abril de 2002. É composto por:

      2 Salas de atividades;

      2 Casas de banho para as crianças;

      1 Arrecadação;

      1 Pequeno gabinete;

      1 Hall de entrada.

         O recreio exterior situa-se nas traseiras do edifício, destinado ao Jardim de Infância, onde
existe equipamento lúdico para o lazer das crianças. Existe, ainda uma pequena zona exterior coberta.
A sala de professores, a casa de banho dos adultos e o refeitório são comuns à Escola Básica e ao
Jardim de Infância.

         Funciona em regime normal com o horário das 9.00h às 15.00h. A Componente de Apoio à
Família (CAF) funciona numa sala da EB1 com o seguinte horário: 07h30m – 09h00m e das 15h00m –
19h00m.




                                                                                               8
EB1 Rainha Santa

         A Escola EB1 Rainha Santa situa-se numa zona urbana, concretamente na Rua Antero de
Quental, num bairro denominado Patameiras, freguesia de Odivelas. O Bairro das Patameiras fica
localizado no extremo sudoeste da Cidade de Odivelas podendo-se aceder através de um nó da CRIL
IC17 (A36 Auto Estrada) - Odivelas Oeste ou das Patameiras. Dispõe de Delegação da Junta de
Freguesia de Odivelas, da Igreja da Divina Misericórdia e ainda o Cemitério de Odivelas, embora
habitualmente este seja erradamente localizado no bairro limítrofe dos Pombais. A denominação
"Patameiras" poderá referir-se à existência, em tempos idos, de terrenos pantanosos (Patameiras) na
zona baixa, onde hoje corre o Rio da Costa, e onde foi construído um troço da CRIL. São associações
desportivas e recreativas dignas de registo: Os Leões Futebol Clube, O Clube Atlético das Patameiras e
a AMOP (Associação Social de Moradores do Bairro das Patameiras).

          Dada a construção recente (e que ainda decorre) da Urbanização das Colinas do Cruzeiro, de
grande dimensão, situada nos limites entre Arroja e Patameiras/Pombais, surge como hipótese
alternativa a criação de uma freguesia de Arroja e Patameiras/Pombais, que poderá mais tarde ser
dividida.

        É uma escola de tipo P3, constituída por:

      8 Salas de aula de média dimensão,

      1 Sala polivalente que funciona como refeitório e ginásio;

      1 Cozinha;

      1 Gabinete para as auxiliares de ação educativa e de prestação de primeiros socorros;

      2 Salas pequenas que servem para Apoio Educativo/ Atividades Pedagógicas;

      8 Instalações sanitárias para crianças;

      2 Instalações sanitárias para professores e 1 para as auxiliares de ação educativa;

      4 Zonas sujas (para expressão plástica); 3 Arrecadações;

      Balneários/vestiários (desativados).

        No exterior da escola existem:

      2 Alpendres;

      1 Logradouro;

      No pátio encontra-se desenhado um
      mini campo de futebol e alguns
      jogos tradicionais;

      Um chafariz;

      Pequeno espaço ajardinado.
         Esta escola funciona em regime
duplo: das 08h15m – 13h15m (turno da
manhã) 13h30m – 18h30m (turno da
tarde). As A.E.C. decorrem em simultâneo
com as aulas.




                                                                                                9
EB 2,3 dos Pombais

         Esta Escola é sede do Agrupamento, ficando próxima das outras escolas que o integram. Fica
localizada no centro da cidade de Odivelas, na Rua do Lobito, no bairro dos Pombais.

        A escola é constituída por quatro blocos distintos (A, B, C e D), possuindo uma portaria junto
ao portão principal, um portão secundário, balneários, dois campos de jogos e espaços livres
descobertos.

Bloco A – essencialmente serviços

   Piso térreo

   Secretaria (uma sala de arquivo)

   PBX

   Gabinete médico

   Sala de professores

   Sala de trabalho dos diretores de turma

   Sala de trabalho dos Departamentos

   Gabinete do Conselho Executivo

   Gabinete da chefe do pessoal auxiliar de ação educativa

   Reprografia

   Arrecadação do arquivo morto

   Instalações sanitárias para professores e pessoal não docente

   Primeiro piso

   Biblioteca

   Sala de aula de Educação Musical

   Sala multimédia (sala de aula de TIC)

   Gabinete dos serviços de Psicologia e Orientação

   Cantinho do Estudo

   Um gabinete de trabalho para professores

   Gabinete do Departamento de Educação Especial

   Anexo biblioteca



Bloco B – bloco de aulas

   Rés-do-chão

   Duas salas de aulas de Educação Visual e Tecnológica e de Educação Tecnológica

   Duas salas de Educação Visual

   Instalações sanitárias para alunos

   Uma arrecadação




                                                                                               10
Primeiro piso

   Seis salas de aulas

   Uma sala de trabalho adaptada a sala de aula

   Um gabinete pequeno

   Duas arrecadações



Bloco C – bloco de aulas

   Rés-do-chão

   Uma sala de aula de Educação Visual e Tecnológica e de Educação Tecnológica

   Uma sala de aula de Educação Visual e Tecnológica e de Educação

   Tecnológica adaptada para aulas práticas de Educação Física

   Uma sala de aula grande adaptada a Laboratório de Ciências Físico--Químicas

   Uma sala de aula grande adaptada a Laboratório de Ciências Naturais e da Natureza

   Instalações sanitárias para alunos

   Uma arrecadação
   Primeiro piso

   Cinco salas de aulas

   Duas salas de trabalho adaptadas a salas de aulas

   Duas arrecadações



Bloco D – um só piso

   Sala de alunos (equipada com mesas e cadeiras, cabides, televisão e material para a prática de
   ténis de mesa)

   Bufete

   Papelaria

   Arrecadação do bufete

   Instalações sanitárias para alunos

   Cacifos para alunos

   Gabinete para Clube de Rádio (espaço improvisado)

   Sala de aulas práticas de Educação Física (espaço improvisado)

   Sala de pessoal auxiliar de ação educativa

   Refeitório

   Cozinha (inclui copa; despensa, sala de pessoal de cozinha e respetivas instalações sanitárias)

   Balneários – um só piso

   Balneários femininos e masculinos



                                                                                                     11
Gabinete de trabalho para professores de Educação Física e respetivas instalações sanitárias

   Arrecadação de ferramentas



Campos de jogos

       Dois campos de jogos descobertos, com marcações e equipamentos para a prática de futebol,
de andebol e de basquetebol, tendo o maior (relva sintética) 1200m2 (40m x30m) e o menor 800m2
(20mx40m).



Espaços livres

        Entre os blocos existem alguns espaços livres descobertos destinados a área de lazer dos
alunos. Quando as condições atmosféricas o permitem, funcionam nesses espaços duas esplanadas
com mesas, cadeiras e chapéus-de-sol.

         Os espaços livres encontram-se praticamente todos ajardinados ou com plantações de
árvores. Junto ao bloco D existe um espaço coberto por um telheiro, equipado com uma mesa de ping-
pong.




                                                                                                  12
IV CARACTERIZAÇÃO HUMANA DO AGRUPAMENTO
              ESTRUTURAS EDUCATIVAS E SERVIÇOS


                           CONSELHO GERAL EFETIVO
                           CONSELHO GERAL EFETIVO
                              Representantes da Direção
                              Representantes da Direção
                          NOME
                          NOME                                    CARGO
                                                                  CARGO

Ana Manuela Gralheiro                           Diretora do Agrupamento




                       Representantes do Pessoal Docente
                       Representantes do Pessoal Docente

                          NOME
                          NOME                      ESCOLA/NÍÍVEL DE ENSIINO
                                                    ESCOLA/N VEL DE ENS NO

Isabel Pereirinha Teixeira (Presidente)         EB1-RS/1º ciclo

Fernanda Maria Fernandes                        EB23Pombais/3º ciclo

João Gil Dias Bento                             EB23Pombais/2º ciclo

Lídia Maria Vala C. Morais                      EB1JIMaria Lamas/JI

Luísa Paula Maia Silvestre                      EB23Pombais/2º e 3º ciclo

Maria do Rosário Rodrigues Martins              EB23Pombais/2º ciclo

Maria do Soledade Pardal                        EB23Pombais/3º ciclo

Paula Cristina P. Martins                       EB1-RS/1º ciclo



                  Representantes do Pessoal Não Docente
                  Representantes do Pessoal Não Docente
                               NOME
                               NOME                               CARGO
                                                                  CARGO
  EFECTIVOS




               Maria Adelaide C. S. Fernandes   Assistente Operacional/Rainha Santa

               Maria Helena D. P. Fernandes     Assistente Administrativa/Pombais




                                                                                      13
Representantes dos Encarregados de Educação
                Representantes dos Encarregados de Educação

                                          NOME
                                          NOME                              CARGO
                                                                            CARGO
                                 Ricardo Medeiros       Presidente Assoc. Pais Mª Lamas

                                 Paula Henriques        Assoc Pais Mª Lamas

    EFETIVOS                     Vítor Reis             Assoc. Pais Rainha Sta.

                                 Patrícia Aniceto       Presidente Assoc. Pais Rainha Sta.

                                 Teresa Carvalhal       Presidente Assoc. Pais Pombais

                                          NOME
                                          NOME                              CARGO
                                                                            CARGO
        Suplentes                       Carmo Talento   Assoc. Pais Rainha Sta.



                             Representantes do Município
                             Representantes do Município

                                        NOME
                                        NOME                                      CARGO
                                                                                  CARGO

                    Maria Fernanda Franchi                    Vereadora do pelouro da Educação
    EFECTIVOS




                    Maria Margarida de Freitas                Diretora do Departamento Sociocultural



                    Isabel Dias                               Técnica Superior


                                                              Chefe de Divisão de Planeamento e
                    Gabriel Caetano
                                                              Intervenção Socioeducativa*
    SUPLENTES




                    Paula Freitas                             Técnica Superior*



                    Paula Reis                                Técnica Superior*


* Para efeitos de representação, os membros suplentes podem a qualquer momento substituir
os membros efetivos sem outras formalidades




                                                                                                  14
Representantes da Comunidade Local
                     Representantes da Comunidade Local

                                       NOME
                                       NOME                                      CARGO
                                                                                 CARGO
  Conservatório D.




                     Carlos Manuel Gonçalves Gomes             Diretor do Conservatório de Música D. Dinis
       Dinis




                     Ana Maria de Magalhães Geraldo            Diretora Pedagógica



                                                               Presidente do Conselho de Administração da
                     Rui do Nascimento
      Municipália




                                                               Municipália EM



                     Cristina Soares                           Jurista da Municipália EM




                                                 DIREÇÃO
                                                 DIREÇÃO
Diretora                                 Ana Manuela Marques da Costa Gralheiro


Subdiretora                              Rosa Maria Magalhães Gouveia Anjos


                                         Carla Alexandra Diogo de Faria
Adjuntos
                                         António Daniel dos Santos Pereira


Assessor                                 Carlos Alberto da Conceição Neves




                                                                                                             15
CONSELHO PEDAGÓGICO
                              CONSELHO PEDAGÓGICO
  REPRESENTANTE
  REPRESENTANTE                        Nome
                                       N o me                                   Cargo
                                                                                Cargo

     Direção Executiva         Ana Gralheiro              Diretora do Agrupamento


                               Maria Toricas              Coord. Dep. Línguas


                               Mª Fátima Rebelo           Coord. Dep. Ciências Humanas e Sociais


                               Mª Angelina Tiago          Coord. Dep. Matemática e Ciências Experimentais


                               Fernando Louro             Coord. Dep. Expressões


                               Luísa Silvestre            Repres. Educação Especial


      Pessoal Docente          Mª José Batista            Coord. Dep. 1º CEB


                               Susana Rodrigues           Coord. Ano


                               Ana Teresa Marques         Coord. Dep. Pré-Escolar


                               Rosa Fernandes             Coord. Diretores Turma


                               Nair Sobral                Coord. Plano Tecnológico


                               Fernanda Jacinto           Coord. BE/CRE


   Serviços de Psicologia e
                               Mª José Inácio             Psicóloga
         Orientação

    Pessoal Não Docente        Vitória Ganito             Serviços Administrativos


* Para efeitos de representação, os membros suplentes podem a qualquer momento substituir os membros
efetivos sem outras formalidades




           COORDENADORA TÉCNICA E ENCARREGADA
           COORDENADORA TÉCNICA E ENCARREGADA
                     OPERACIONAL
                      OPERACIONAL


Coordenadora Técnica                                        Maria Helena Dias Pereira Fernandes


Encarregada Operacional                                     Emília Henriques Ferreira Pedrosa




                                                                                                   16
PESSOAL DOCENTE
                                      PESSOAL DOCENTE
                                              201 1/2012
                                              201 1/2012
   Total de educadores e de professores do Agrupamento

  Educadores de     Professores de      Professores de    Professores de           Educação
                                                                                                         TOTAL
     Infância           1º CEB              2º CEB            3º CEB                Especial


           3                 36               25                 39                    6                  109



   Situação profissional

                  Educadores       Professores     Professores        Professores          Educação
                                                                                                          TOTAL
                  de Infância       de 1º CEB       de 2º CEB          de 3º CEB            Especial


     PQA                 3              26               11               25                   2            67

     PZQ                 0              8                0                 2                   0            10

  Contratado             0              2                14               12                   4            32

    TOTAL                3              36               25               39                   6           109



   Idade

               Educadores de      Professores de   Professores de     Professores de         Educação
                                                                                                                TOTAL
                  Infância            1º CEB           2º CEB             3º CEB              Especial


< 25 anos            0                  0                0                     0                   0             0

25-34 anos           0                  2                2                 12                      3             21

35-44 anos           2                 16                11                10                      1             40

45-54 anos           0                 14                4                 16                      2             36

 55 ou +             1                  4                8                     1                   0             14



   Sexo

                  Educadores       Professores     Professores        Professores          Educação
                                                                                                          TOTAL
                  de Infância       de 1º CEB       de 2º CEB          de 3º CEB            Especial

   Feminino              3              33               21               35                   6            98

  Masculino              0               3               4                 4                   0            11




                                                                                                            17
PESSOAL NÃO DOCENTE
                           PESSOAL NÃO DOCENTE
                                   201 1/2012
                                   201 1/2012
 Idade

                                Assistentes      Técnicos       Assistentes
                     SPO                                                      Total
                                 Técnicos     Especializados   Operacionais

    <25 anos           0             0              0               2          2


  25 a 34 anos         0             1              0               4          5


  35 a 44 anos         0             2              0               4          6


  45 a 54 anos         1             3              0               20         24


    ≥ 55 anos          0             0              0               10         10




 Vínculo

                  Serviço de
                                Assistentes      Técnicos       Assistentes
                 Psicologia e                                                 Total
                                 Técnicos     Especializados   Operacionais
                 Orientação

   R.C.T.F.P.         1             6               0               34          41


     C.I.T.           0             0               0               0           0


 Termo Certo          0             0               0               6           6


     Total            1             6               0               40          47




 Habilitações

                                Assistentes      Técnicos       Assistentes
                    SPO                                                       Total
                                 Técnicos     Especializados   Operacionais

     1º CEB           0             0               0               8           8

     2º CEB           0             0               0               5           5

     3º CEB           0             0               0               22          22

   Secundário         0             5               0               4           9

  Bacharelato         0             0               0               0           0

  Licenciatura        1             1               0               1           3

    Outras            0             0               0               0           47




                                                                                    18
ALUNOS
                                                       ALUNOS
                                                  201 1/2012
                                                  201 1/2012

Ensino Pré--Escolar
Ensino Pré Escolar
 Número de alunos do Jardim de Infância, por sala

                                                                         TOTAL

                                       Sala 1                               25

                                       Sala 2                               20



1º Ciclo
1º Ciclo
 Número de alunos por escola e por ano

                           Escolas                                1º Ano     2º Ano    3º Ano     4º Ano     TOTAL

               Escola EB1/JI Maria Lamas                           78            71      75        84            308

                Escola EB1 Rainha Santa                            72            71      62        87            292

                           TOTAL                                   150           142     137       171           600



 Número de alunos por ano e por idade

   Ano de
                  6 anos       7 anos           8 anos   9 anos   10 anos    11 anos   ≥12 anos          TOTAL
escolaridade

   1º Ano          143           6                -        -         -            -       1                150

   2º Ano           1           138               2        1         -            -       -                142

   3º Ano           -              -             129       6        1            1        -                137

   4º Ano           -              -              1       137       21           9        3                171

    Total          144          144              132      144       22           10       4                600




                                                                                                     19
 Taxa de Sucesso

                                                                              1ºCiclo
                                        Ano Letivo          Ano Letivo      Ano Letivo        Ano Letivo     Ano Letivo
                                        2006/2007           2007/2008       2008/2009         2009/2010      2010/2011


       N. Alunos inscritos (i)                558              574               550              576              600


Número de alunos que transitaram de
                                              502              498               524              549              579
              ano (t)

        Taxa de Sucesso (t/i)                 90%             86,8%            85,2%             95,3%            95,7%




   Taxa de Abandono Escolar

                                                                                    1ºCiclo
                Ano Letivo
                                                     1.ºAno                2.ºAno             3.º Ano            4.º Ano

                2006/2007                               0%                 1,5%                 0%                1,4%

                2007/2008                               0%                 0,8%                0,7%               1,3%

                2008/2009                               0%                  0%                  0%                 0%

                2009/2010                             0,7%                  0%                  0%                 0%

                2010/2011                               0%                 1,3%                 0%                1,2%



  2º Ciclo
  2º Ciclo
   Número de alunos por ano e por idade

                                       Ano Letivo 2011/2012

                                               Idades
    Ano de
                                                                                                         TOTAL
 escolaridade
                  9 anos     10 anos   11 anos      12 anos      13 anos      ≥14 anos


    5º Ano            22         103     18             5             3             3                      154

    6º Ano            -          27      66           22              16            6                      137

     Total            22         130     84           27              19            9                      291




                                                                                                                  20
 Taxa de Sucesso

                                            5.º Ano                                            6.º Ano

                           Ano      Ano       Ano      Ano        Ano      Ano         Ano       Ano       Ano      Ano
                          Letivo   Letivo    Letivo   Letivo     Letivo   Letivo      Letivo    Letivo    Letivo   Letivo
                          06/07    07/08     08/09    09/10      10/11    06/07       07/08     08/09     09/10    10/11



N. Alunos inscritos (i)    126      106       140      128        137      109         131       104       139      147



Número de alunos que
                           108      82        128      117        127      99          102       98        114      132
transitaram (t)



Taxa de Sucesso (t/i)     85,7%    77,4%     91,4%    91,4%      92,7%    90,8%       77,9%     94,2%     82%      89,8%



 Taxa da Qualidade do Sucesso

                                            5.º Ano                                            6.º Ano
                           Ano      Ano       Ano      Ano        Ano      Ano         Ano       Ano       Ano      Ano
                          Letivo   Letivo    Letivo   Letivo     Letivo   Letivo      Letivo    Letivo    Letivo   Letivo
                          06/07    07/08     08/09    09/10      10/11    06/07       07/08     08/09     09/10    10/11



N. Alunos inscritos (i)    126      106       140      128        137      109         131       103       139      147



Número de alunos que
transitaram sem            61       47        73       66         80       55          56        49        64       62
negativas (t)



Taxa de Sucesso (t/i)     48,4%    44,3%     52,1%    51,6%      58,4%    50,5%       42,7%     47,6%     46%      42,3%




 Taxa de Abandono Escolar

                                                                                   2ºCiclo
                 Ano Letivo
                                                               5º Ano                                    6º Ano


                 2006/2007                                     2,9%                                       0%

                 2007/2008                                     3,5%                                      4,1%

                 2008/2009                                      0%                                        1%

                 2009/2010                                      0%                                        0%

                 2010/2011                                     0,7%                                       0%

3º Ciclo
3º Ciclo


                                                                                                                   21
 Número de alunos por ano e por idade

                                                                               Ano Letivo 2011/2012
                                                                                                  Idades
            Ano de escolaridade                                                                                                                                                        TOTAL
                                                  11 Anos             12 Anos         13 Anos           14 Anos             15 Anos            ≥16 Anos

                          7º Ano                        18              62                31                11                 10                     6                                 138

                          8º Ano                                        13                55                21                 8                      8                                 105

                          9º Ano                                                          11                41                 19                     10                                 81

                          Total                         18              75                97                73                 37                     24                                324



          Taxa de Sucesso


                                              7º Ano                                                    8º Ano                                                            9º Ano
                             Ano      Ano       Ano           Ano       Ano       Ano           Ano        Ano         Ano           Ano          Ano            Ano           Ano           Ano           Ano
                            Letivo   Letivo    Letivo        Letivo    Letivo    Letivo        Letivo     Letivo      Letivo        Letivo       Letivo         Letivo        Letivo        Letivo        Letivo
                            06/07    07/08     08/09         09/10     10/11     06/07         07/08      08/09       09/10         10/11        06/07          07/08         08/09         09/10         10/11

         N. Alunos
         inscritos (i)
                            114      107       127           120       140        121           93          89         118           96            94              99            76            94            99

         Número de
         alunos que
         transitaram
                             97       68       101            87        99        102           78          70           95          77            66              84            55            66            84
         (t)
         Taxa de
         Sucesso            85,1%    63,6%     79,5%     72,5%         70,7%     84,3%     83,9%          75,3%      80,5%         80,2%        70,2%         84,8%           72,4%         70,2%         84,8%
         (t/i)




          Taxa da Qualidade do Sucesso


                                              7º Ano                                                 8º Ano                                                         9º Ano
                             Ano      Ano       Ano       Ano          Ano       Ano       Ano           Ano        Ano         Ano           Ano          Ano           Ano           Ano           Ano
                            Letivo   Letivo    Letivo    Letivo       Letivo    Letivo    Letivo        Letivo     Letivo      Letivo        Letivo       Letivo        Letivo        Letivo        Letivo
                            06/07    07/08     08/09     09/10        10/11     06/07     07/08         08/09      09/10       10/11         06/07        07/08         08/09         09/10         10/11




N. Alunos inscritos (i)      114     107       127       120           140       121       93            89        118          96            94           99            76            55            85



Número de alunos
que transitaram sem           36      27        33           36        52        32        25            17         27          27            21           39            24            21            21
negativas(t)



Taxa de Sucesso (t/i)       31,6%    25,2%     26%           30%      37,1%     26,4%     26,9%         19,1%      22,9%       28,1%         22,3%        39,4%         31,6%         38,2%         24,7%




                                                                                                                                                                                 22
 Taxa de Abandono Escolar

                                                                                3ºCiclo
                   Ano Letivo
                                                         7º Ano        8º Ano             9º Ano        CEF
                   2006/2007                              4,7%          3,7%               5,8%         0%

                   2007/2008                              4,8%           2%                0,8%         0%

                   2008/2009                              0%             0%                0%           0%
                   2009/2010                              0,8%           0%                1,8%         0%
                   2010/2011                              0,7%          1,0%               1,2%         6,1%




V Diagnóstico da Situação do Agrupamento


        Baseado nos levantamentos levados a cabo pela Direção Executiva, Diretores de Turma,
Observatório da Qualidade, Projeto SEI! ODIVELAS, Professores e Educadoras, Associações de Pais e
Encarregados de Educação, Pessoal não Docente e Autarquia, diagnosticaram-se os seguintes aspetos:


Vertente Socioeconómica, Cultural e Pedagógica
       Elevado número de alunos com poucos hábitos de trabalho;
       Alheamento dos Encarregados de Educação face à vida da escola;
       Défice de conhecimento dos valores culturais da região;
       Aumento do número de casos de comportamentos desajustados;
       Situações de exclusão social;
       Multiculturalidade;
       Baixas expectativas dos alunos relativamente ao seu futuro profissional;
       Degradação social e económica das famílias;
       Aumento de situações de desestruturação familiar.



Vertente dos Espaços Físicos e Equipamentos
       Escola E.B.2.3 dos Pombais
   Ausência de ginásio e/ou pavilhão desportivo/multiusos;
   Escassez de salas de aula;
   Ausência de gabinetes de trabalho para os docentes;
   As áreas verdes e expectantes são amplas, não sendo possível a gestão das mesmas só com os
   recursos do Agrupamento. O recurso a parcerias com a Autarquia têm sido importantes, contudo
   tem um carácter pontual e descontinuado.


       Jardim de Infância
   Número de salas extremamente reduzido, para a crescente procura que se tem registado nos
   últimos anos (atualmente dispomos apenas de 2 salas, com cinco anos de idade já completos. A
   lista de espera ultrapassa a meia centena);
   Ausência de espaço para o desenvolvimento da Componente à Família.




                                                                                                   23
   Escola EB1 Maria Lamas
   Ausência de sala para atendimento aos Pais e Encarregados de Educação;
   Ausência de sala para Biblioteca/ Mediateca;
   Internet em todas as salas.


       Escola EB1 Rainha Santa
   Ausência de salas para atendimento aos Encarregados de Educação;
   Internet em todas as salas;
   Ausência de uma zona coberta para os dias de chuva.



Vertente Segurança e Higiene
   Ausência de Gabinete médico nas Escolas EB1 Maria Lamas e Rainha Santa;
   Pavimento com acentuado declive, em mau estado de conservação e/ou com desníveis que
   suscitam quedas (Maria Lamas);
   Pavimentos com desníveis, tacos soltos, revestimentos deslocados, etc. (Maria Lamas);
   Portas em vias de evacuação sem abertura no sentido da saída e/ou sem barras antipânico (Maria
   Lamas);
   Portas totalmente envidraçadas em corredores e/ou entradas de grande movimento sem vidro
   temperado e/ou sem sinalização visual (Maria Lamas);
   Corredores sem largura mínima de 1,60m e/ou com zonas de estrangulamento (Maria Lamas);
   Sinalização de emergência inexistente, mal localizada e/ou saídas de emergência obstruídas (Maria
   Lamas);
   Revestimentos em mau estado de conservação e/ou de higiene (paredes, pavimentos e tetos)
   (Maria Lamas);
   Dispositivos de proteção que impedem a incidência direta da radiação solar inexistentes, em mau
   estado de conservação e/ou de higiene (estores, persianas, cortinados, etc.) (Maria Lamas);
   Janelas em mau estado de conservação e/ou funcionamento (Maria Lamas);
   Campo de Jogos com pavimento em mau estado de conservação e/ou com superfície inadequada
   (cimento, gravilha, alcatrão) (Maria Lamas);
   Recreio com ausência de área coberta (Maria Lamas);
   Superfície de impacto inadequada no espaço do recreio (Rainha Santa);
   Acessibilidade inadequada a todos os espaços da escola (rampas ou outros sistemas para pessoas
   com mobilidade condicionada) (Rainha Santa);
   O portão principal da escola comunica diretamente para a rua/estrada (sem barreira de proteção)
   (Rainha Santa);
   Escada com conceção suscetível de provocar lesões (corrimão com arestas vivas e/ou utilizável
   como escorrega) (Rainha Santa);
   Varandas sem proteção (Rainha Santa);
   Sinalização de emergência inexistente (Rainha Santa);
   Lâmpadas sem dispositivos de proteção (Rainha Santa);
   Salas de aula com sinais evidentes de humidade (Rainha Santa).




                                                                                              24
Em nenhuma das escolas há rampas e/ou outras estruturas adaptadas para deficientes fiscos, ao
   nível da mobilidade;
   Nenhum dos edifícios do Agrupamento está equipado de forma a corresponder às atuais exigências
   de eficácia energética. A ausência de vidros duplos e estores traduz-se em condições térmicas
   extremas: verões muito quentes e invernos muito frios;
   As infraestruturas elétricas e de saneamento básico são completamente desajustadas e
   anacrónicas, criando frequentemente problemas e custos excessivos.
   O número reduzido de assistentes operacionais traduz-se numa vigilância precária dos recreios,
   potenciando situações de risco (acidentes) e agressões, sendo necessária uma mediação imediata
   de conflitos.



         É neste quadro diagnóstico que se justificam as metas que foram definidas, no sentido de
resolver os problemas com que o Agrupamento se depara e prosseguir a sua tarefa de prestação de um
serviço público de qualidade.



VI Definição de Metas
        Pelo exposto, considera-se fundamental/indispensável a implementação das seguintes metas:

Promoção de uma Liderança/Governança Democrática
   Flexibilidade organizacional;
   Participação de todos os atores e parceiros educativos;
   Promoção de uma cultura de escola inclusiva;
   Responsabilização dos órgãos e atores educativos pelas suas atividades atribuições/competência;
   Negociação na tomada de decisões;
   Cooperação no trabalho de equipa;
   Partilha de informações, experiências e saberes.



Promoção do Sucesso Educativo

   Incremento da Qualidade do Sucesso

   Taxa de transição ao 2º ciclo de 97%;
   Taxas de transição no 2º ciclo de 80%;
   Taxas de transição no 3º ciclo de 77%;
   Taxas de 75% de sucesso a Língua Portuguesa e Matemática para o 2º ciclo;
   Taxas de 60% de sucesso a Língua Portuguesa e Matemática para o 3º ciclo;
   Atingir os 20 % de alunos sem níveis negativos (2º e 3º ciclos);
   Atingir entre 5 % e 10% de alunos com níveis iguais ou superiores a 4 (2º e 3º ciclos);
   Melhorar o raciocínio lógico-dedutivo dos alunos;
   Fazer corresponder, o mais possível, a idade cronológica dos alunos com ao respetivo ano de
   escolaridade;
   Propiciar aprendizagens significativas (curriculares, novas tecnologias, cívicas e relacionadas com a
   saúde);



                                                                                                 25
Continuar a promover estratégias para que, cada vez mais se concretize a aproximação da idade
   cronológica dos alunos, com o ano de escolaridade que frequentam, numa perspetiva de
   otimização das estratégias que visem o sucesso;
   Promover o conhecimento e o gosto pela cultura, nas suas diversas vertentes.



Promoção da Assiduidade

   Abandono Escolar tendencialmente de 0%.



Promoção de Hábitos de Cidadania


   Melhorar o Clima e Ambiente Escolar;
   Reduzir para menos de 10 o número de Processos Disciplinares;
   Promover o bem-estar e a segurança da comunidade escolar;
   Continuar a prevenir as situações de risco, nomeadamente através da articulação com a Segurança
   Social, Juntas de Freguesia, Programa Escola Segura, Programa EPIS, Associações de Pais e outras
   instituições ao dispor das populações;
   Continuar a articular com a CPCJ e/ou com os serviços do Ministério Público, do Tribunal de família,
   em caso de comportamento de risco.



Promoção da Articulação Escola-Família

   Melhorar a Participação dos Pais e Encarregados de Educação;
   Melhorar para 75% o nível de Participação efetiva dos Pais e Encarregados de Educação através de
   mecanismos consertados e formalizados;
   Continuar a articular, com o Projeto SEI! ODIVELAS, nomeadamente através de seminários e ações
   de formação para Pais e Encarregados de Educação.

Promoção da Articulação Interinstitucional

   Potenciar uma política de negociação e concertação educativa com todos os atores sociais
   intervenientes no processo educativo, visando uma adequada intervenção comunitária;
   Reclamar junto dos órgãos competentes a requalificação dos espaços escolares (edifícios, recreios e
   zonas verdes e expectantes).



Promoção da Avaliação Interna do Agrupamento

   Melhoria do sistema de autorregulação interna – Observatório da Qualidade;



Promoção da Avaliação Docente e Não Docente do Agrupamento

   Promover uma justa e objetiva avaliação do pessoal docente e não docente.




                                                                                                26
VII Áreas de Intervenção: Objetivos Específicos e Estratégias


Promoção de Hábitos de Cidadania

   Clima e Ambiente Escolar

          Face à realidade presente, caracterizada pela interdependência, a escola constitui um espaço
privilegiado de interação de dinâmicas criativas de pessoas, ideias, conceitos e critérios. Assim,
assumem particular importância as relações interpessoais que se estabelecem no seu seio que deverão
ser certificadas sobre princípios de igualdade, cidadania e solidariedade, baseados em critérios de
justiça, equidade, respeito mútuo e dignidade humana.

        Nesta área de intervenção devem o Jardim de Infância e Escolas promover ações que
melhorem as interações, potenciando a partilha, a coesão e a dimensão emocional e moral da
organização escolar.

                 Objetivos:
   Desenvolver estruturas e processos de gestão participativa, potenciando urna cultura colaborativa;
   Envolver todos os atores escolares na inventariação dos problemas e na partilha de
   responsabilidades na sua resolução através de estratégias motivadoras e assertivas;
   Criar um bom clima social, académico e organizacional, promovendo a melhoria da qualidade e de
   identificação de modelos de referência;
    Melhorar os dispositivos existentes para a divulgação da informação e comunicação na
   comunidade escolar.
                 Operacionalização dos objetivos:
   Criar espaços e tempos facilitadores da participação;
   Imprimir maior empenho na criação duma imagem social de qualidade (“Vestira camisola” do
   Agrupamento);
   Fomentar o trabalho em conjunto na procura de finalidades compartilhadas;
   Constituir equipas estáveis de professores empenhados em objetivos comuns;
   Desenvolver políticas disciplinares transparentes e consistentes;
   Apoiar todas as ações e atividades que promovam a segurança e o bem-estar da comunidade
   escolar;
   Desenvolver atividades no sentido da criação dos símbolos identificadores do Agrupamento:
   Bandeira, Hino, Logótipo, Dias Comemorativos e Equipamento Desportivo;
   Melhorar continuamente os conteúdos e o design da Página da Internet do Agrupamento, da
   Plataforma Moodle e dos Blogs;
   Incentivar o uso das novas tecnologias de informação de forma formativa e criativa;
   Promover planos de ações de formação para pessoal docente e não docente, de acordo com o
   levantamento de necessidades diagnosticadas;
   Estimular a elaboração e edição de publicações periódicas: Boletim Informativo, Jornais de Escola e
   Revista do Agrupamento;
   Tornar atraente e eficaz a comunicação fixa.




                                                                                                27
Promoção de uma Liderança/Governança Democrática

   Organização Escolar

         O desempenho e sucesso da escola dependem cada vez mais das capacidades de organização
e gestão, que perspetivem a sua ação de uma forma eficaz e eficiente através de uma rede de
processos/chave interligados, devidamente compreendidos, partilhados por todos os atores escolares e
geridos sistematicamente.



   Organização Pedagógica

                 Objetivos:

   Otimizar a Ação Educativa;
   Otimizar o Desempenho de Funções de Coordenação.
                 Operacionalização dos objetivos:
   Elaborar um Plano Anual de Atividades que contemple:
                 o   Estratégias de prevenção de procedimento disciplinar;
                 o   Atividades Curriculares;
                 o   Atividades de Enriquecimento Curricular e Tempos Livres;
                 o   A participação empenhada de todos os intervenientes na sua elaboração;
                 o   Outras Atividades.
   Realizar Avaliação Diagnóstica a todos alunos no início do ano letivo e sempre que for pertinente;
   Elaborar o perfil familiar do aluno no início do ano letivo;
   Elaborar o perfil do aluno no final de cada ciclo de estudos;
   Aperfeiçoar a construção dos Processos Individuais dos Alunos;
   Privilegiar sempre a sequência pedagógica e a manutenção do grupo/turma dentro de um ciclo de
   estudos - Equipas Pedagógicas;
   Integrar nos horários de alunos e professores das respetivas turmas, as atividades de apoio
   pedagógico acrescido (2º e 3º ciclo);
   Submeter a constituição de turmas, no início do 2º e 3º ciclo, às características dos alunos;
   Limitar o número de alunos no máximo de 20 (Pré-escolar, 1º e 2º Ciclos) e de 25 (3º Ciclo) sempre
   que possível;
   Aperfeiçoar a dinâmica dos Departamentos Curriculares;
   Incentivar a criação de equipas de Projetos, Clubes e outras Atividades extracurriculares e de
   enriquecimento curricular;
   Promover atividades integradoras de cariz lúdico/ informal (animação de espaços e ações
   extracurriculares e de tempos livres);
   Institucionalizar mecanismos de avaliação do processo e do produto;
   Reforçar a articulação entre ciclos, alargando-a a outras áreas disciplinares;
   Reforçar a articulação interdisciplinar.




                                                                                                   28
Desenvolvimento Curricular

         Esta área de intervenção exige do Agrupamento uma tomada de decisão quanto às ofertas
curriculares que coloca à disposição dos seus alunos mas também quanto à necessidade de flexibilizar
percursos curriculares em função das exigências específicas do seu território educativo. Parâmetro
crucial na consecução da autonomia da escola concretiza um projeto curricular que, no nosso contexto,
deverá ser capaz de conciliar as opções e prioridades curriculares a nível nacional com o interesse
pedagógico de ir ao encontro das necessidades da população servida pela escola e da realidade
concreta do grupo turma e dos alunos que a integram.

                 Objetivos:

   Valorizar a centralidade da escola e do modelo processual de desenvolvimento do currículo;
   Construir um projeto curricular integrado, significativo e adequado às necessidades dos alunos;
   Individualizar percursos de formação, diversificando as ofertas educativas.
                 Operacionalização dos objetivos:
   Definição e consecução do Projeto Curricular de Turma, baseado nas características dos alunos que
   constituem as respetivas turmas;
   Desenvolvimento curricular perspetivado no âmbito de ciclos de aprendizagem;
   Definição dos tempos destinados às aprendizagens da Língua Portuguesa e da Matemática (1º
   Ciclo);
   Constituição de turmas de Percursos Curriculares Alternativos;
   Constituição de turmas de Cursos de Educação e Formação;
   Ênfase no trabalho dos Conselhos de Turma;
   Ênfase no trabalho dos Conselhos de Departamento Curricular (decisão quanto às grandes opções
   curriculares);
   Articulação das atividades de Enriquecimento Curricular com o Projeto Curricular de Turma,
   submetendo as competências de supervisão ao Professor Titular / Diretor de Turma.



   Gestão dos Recursos Humanos

         Os recursos são fundamentais para o desenvolvimento da atividade da organização escolar
em todas as suas vertentes. Face às necessidades os recursos são sempre escassos pelo que se torna
imperativo geri-los racionalmente. Uma das formas de colmatar as necessidades referidas é
recorrendo ao voluntariado.

         Contudo a eficiência e a eficácia implícitas nesta área não deverão pôr em causa a formação
para os valores democráticos, de cidadania e solidariedade.

                 Objetivos:

   Gerir racionalmente os Recursos Humanos.

                 Operacionalização dos objetivos:

   Inventariar as necessidades dos Jardins de Infância e das Escolas do Agrupamento;
   Afetar pessoal docente e não docente a tarefas e funções que melhor se adequam com o Projeto
   Educativo;
   Solicitar autorização superior para a contratualização de técnicos especializados para projetos de
   desenvolvimento;
   Contratualizar serviços educativos especializados a afetar a determinados projetos.



                                                                                                29
Gestão dos Recursos Materiais, dos Espaços, do Tempo

              Objetivos:

Gerir racionalmente os Equipamentos e Materiais;
Melhorar a qualidade dos Espaços, humanizando-os;
Adaptar funcionalmente os Espaços rentabilizando-os;
Gerir racionalmente o tempo.

              Operacionalização dos objetivos:

Privilegiar a implementação das normas legalmente estabelecidas para aquisição de materiais e
equipamentos;
Manter atualizada a regulamentação da utilização dos equipamentos fixos e dos espaços e dos
respetivos inventários;
Solicitar à DRELVT e CMO a realizar obras de manutenção e conservação, assim como a aquisição
de equipamentos e materiais;
Estabelecer protocolos e parcerias;
Recorrer ao Mecenato;
Solicitar à CMO a continuação do contributo para o embelezamento e manutenção dos espaços
exteriores;
Melhorar os níveis de controlo e de segurança;
Organizar flexivelmente os espaços tendo em vista a diversidade de atividades a realizar;
Gerir eficazmente o tempo destinado a sessões de trabalho e reuniões.



Gestão Administrativo-Financeira

              Objetivos:

Gerir racionalmente o Orçamento;

Angariar e Gerar Recursos Financeiros.

              Operacionalização dos objetivos:

Concluir a inventariação dos recursos materiais;

Inventariar as necessidades do Jardim de Infância e das escolas do Agrupamento;

Gerar e gerir as receitas próprias;

Conceber e elaborar protocolos de apoio financeiro ao Projeto Educativo;

Diversificar fontes de financiamento com apoio do Mecenato;

Dinamizar o contributo direto dos pais;

Alargar o sistema de Gestão Integrada de Administração Escolar (cartões magnéticos) ao 1º Ciclo;

Continuar a desenvolver as ações conducentes à Modernização dos Serviços de Administração
Escolar;

Continuar a desenvolver as ações conducentes à Modernização/Atualização tecnológica do Jardim
de Infância, Escolas do 1º CEB e Escola Sede.




                                                                                            30
Promoção do Sucesso Educativo

   Aprendizagem dos Alunos

         A eficácia da ação educativa está diretamente relacionada com a capacidade de promover e
consolidar aprendizagens. Seja do ponto de vista da construção dos saberes como da aquisição e
exibição de competências cognitivas e sociais, o sucesso educativo só poderá ser uma realidade se se
traduzir num percurso coerente que possibilite uma aquisição efetiva de ferramentas cientificas,
tecnológicas e sociais por parte dos nossos alunos. Nesta medida, é fundamental contrariar o insucesso
educativo mediante uma aposta clara do Agrupamento em proporcionar aprendizagens significativas
que apetrechem os alunos para ulteriores percursos de desenvolvimento pessoal, social e cultural.

        Situar no aluno e nas suas aprendizagens o núcleo essencial da ação educativa que emerge
como a forma mais adequada de superar as dificuldades decorrentes das diferenças e desigualdades
que a comunidade discente é, na escola de hoje, naturalmente portadora.

                     Objetivos:

   Motivar os alunos;

   Fomentar aprendizagens significativas;

   Desenvolver e consolidar competências.

   Diminuir o insucesso escolar apontando para uma melhoria tendencial de dois por cento da taxa
   de sucesso.

                     Operacionalização dos objetivos:

   Promover a aquisição de saberes e competências adequados e facilitadores de ulteriores trajetos de
   aprendizagem e formação;

   Promover situações que demonstram atitudes de autonomia, responsabilidade, partilha e
   cidadania;

   Facilitar a aquisição de ferramentas no âmbito dos métodos de trabalho e de estudo, do
   tratamento da informação da comunicação e do relacionamento interpessoal e de grupo;

   Implementar a diferenciação do ensino e das práticas pedagógicas;

   Promover a individualização dos percursos de aprendizagem;

   Privilegiar metodologias de ensino ativas, como a de Trabalho de Projeto;

   Aproveitar as potencialidades dos recursos tecnológicos disponíveis elegendo os como recursos
   fundamentais ao serviço da aquisição de saberes e do treino de competências transversais.

   Promover a reflexão sobre as causas do insucesso dos nossos alunos.

   Implementar a u l a s d e a p o i o e d u c a t i v o e a t i v i d a d e s d e e n r i q u e c i m e n t o c u r r i c u l a r
   diversificadas.

   Promover o trabalho plural e partilhado.

   Construir matrizes uniformes.

   Definir critérios de avaliação que prevejam a articulação pedagógica entre docentes com
   referenciais comuns quanto a:

    práticas pedagógicas;
    construção de instrumentos de avaliação, incluindo os respetivos critérios e modalidades de
   avaliação.



                                                                                                                          31
Monitorizar o processo de avaliação nas diversas estruturas de orientação educativa e durante
o percurso escolar dos alunos, bem como da avaliação e monitorização das estratégias de
melhoria adotadas e da elaboração dos estudos comparativos alcançados.

Desenvolver o gosto pela leitura e escrita:

Criar uma oficina de leitura e escrita;

Desenvolver o gosto pela matemática:

Criar uma oficina de matemática.

Reforçar as condições de segurança da Comunidade Escolar.

Aplicar ativamente o Plano de Segurança e de Videovigilância.

Comunicar com os Pais/ Encarregados de Educação enquanto membros da comunidade
educativa, corresponsáveis pelo sucesso educativo dos seus educandos.

Valorizar o papel da família na ação educativa e no acompanhamento escolar do aluno.

Promover atividades que envolvam Pais/ Encarregados de Educação e que apelem a sua vinda às
escolas, nomeadamente, participar em atividades dinamizadas pelos seus educandos.

Partilhar regularmente os sucessos e os progressos dos alunos com os Pais/ Enc. Educação.

Dinamizar ações de formação para Pais/Encarregados de Educação, nomeadamente, no âmbito
da Educação para a Saúde, Educação Sexual e problemas da adolescência.

 Fomentar aprendizagens significativas baseadas numa metodologia experimental e de
investigação.

Proporcionar aos alunos condições para poderem desenvolver a investigação e o método
experimental em cooperação com outras entidades.

Construir o Currículo de forma ativa e estimulante.

Integrar as aprendizagens essenciais e estruturantes bem como as formações transversais.

Incluir no P r o j e t o Curricular do Agrupamento um currículo local e a articulação curricular entre
os diferentes níveis de ensino, de ciclo e de ano.

Contribuir para a generalização das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC’s) nas Escolas
do 1º CEB, como das aprendizagens, melhorando as condições de oferta às famílias, para uma
“escola a tempo inteiro”, em cooperação estratégica com a Entidade Promotora e os restantes
Parceiros.

Integrar alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente, para que tenham
acesso a uma educação inclusiva e de qualidade:

-avaliar corretamente as suas problemáticas;

-determinar apoios adequados;

-diversificar estratégias pedagógicas na sala de aula;

-adequar a gestão curricular;

-disponibilizar recursos humanos e materiais consentâneos com a especificidade de cada caso;

-Proporcionar modalidade específicas de educação, nomeadamente a unidade de ensino
estruturado para a educação de alunos com perturbações do espectro do autismo;

-dotar com recursos adequados um espaço/atelier para execução de tarefas do quotidiano:



                                                                                                32
-organizar um estilo de trabalho coordenado e cooperativo entre os intervenientes no processo
   educativo do aluno;

   -envolver os alunos em atividades da comunidade escolar;

   -celebrar p r o t o c o l o s c o m o u t r a s e n t i d a d e s d a c o m u n i d a d e e d u c a t i v a e d o
   envolvimento da família.

    Constituir turmas/horários que contribuam para o sucesso dos alunos, tendo por base a
   legislação em vigor e os critérios aprovados em Conselho Pedagógico, devendo ainda ter em conta
   as sugestões emanadas pelo professor titular de turma/Conselho de Turma do ano letivo anterior.


   Avaliação das Aprendizagens

         A consecução dos objetivos deste Projeto exige que a componente da avaliação encarada não
apenas como uma aferição do produto mas como uma atividade ao serviço do desenvolvimento do
aluno e da relação de ensino aprendizagem. Nesta medida, é fundamental adotar uma conceção
integrada da avaliação que, para além do rigor e da consistência, propicie a reflexão e a tomada de
decisão.

         Repensar a natureza da avaliação exige a definição de critérios, parâmetros, modalidades e
instrumentos que conduzam a um conhecimento real das aprendizagens dos alunos e contemple as
suas diferenças individuais.

          É, por isso, necessário encontrar formas de avaliar as aprendizagens que forneçam mais
informação aos professores e que desenvolvam a responsabilidade pessoal dos alunos na reflexão e na
crítica ao seu trabalho. Uma avaliação mais participada e reflexiva irá permitir aos alunos tornarem-se
avaliadores conscientes do seu trajeto pessoal de aprendizagem.

                    Objetivos:

   Promover uma avaliação adequada, rigorosa e ao serviço da aprendizagem;

   Diversificar modalidades e instrumentos de avaliação.

                    Operacionalização dos objetivos:

   Criar e implementar modalidades e instrumentos de avaliação que permitam:

                   o    Diagnosticar as dificuldades experimentadas pelos alunos;

                   o    Identificar os progressos.

   Eleger a avaliação diagnóstica como instrumento ao serviço do Projeto Curricular de Turma,
   sobretudo na sua elaboração;

   Construir instrumentos de avaliação adequados às estratégias de trabalho utilizadas e as
   competências visadas;

   Institucionalizar a avaliação formativa.



   Indisciplina/cumprimento das regras e adequação comportamental

        A eficácia da ação educativa está diretamente relacionada com a prevenção e a atuação
rápida em situações de indisciplina e de conflitos.
   Prevenir e combater a indisciplina dos alunos do Agrupamento.
   Promover u m a c ultu ra d e E s c ol a q u e v a l o r i z e at i tu d e s e v a lo r e s f u nd a men t a i s n a
   formação integral dos alunos;



                                                                                                              33
Potenciar um clima de disciplina que se reflita, que conscientemente exercida, conduza à ordem;
Criar o Gabinete de Apoio ao Aluno para resolução se situação de indisciplina e/ou conflitos;
Intensificar a aposta numa cultura de responsabilização e cumprimento de normas de
convivência: tratar os temas na Área de Formação Cívica, pelos SPO e Educação Especial.
Promover formação, preferencialmente pelo Gabinete de Psicologia e Orientação, ao Pessoal
Docente, Pessoal não Docente e Pais/ Encarregados de Educação com vista à criação de uma
cultura de escola assente no saber estar – cumprimento de regras e adequação de
comportamentos.
Estimular parcerias com a GNR, Escola Segura, Técnicos de Serviços Sociais, I.P.J e outras
instituições afins.
Acionar mecanismos de envolvimento dos Pais/ Encarregados de Educação no processo em causa.
Envolver neste processo todos os restantes intervenientes da Comunidade Educativa alunos,
docentes, não docentes e forças vivas da Comunidade)
Utilizar, de forma pedagógica, todas as situações que venham a envolver procedimentos
disciplinares.
Definir e incrementar apo io a al uno s c o m d i f i c u l da d e s d e integração, seja a nível
económico, comportamental ou cognitivo:
 -estruturar os Projetos Curriculares de Turma, tendo em atenção a especificidade e necessidades
de todos os alunos;
-desenvolver atividades no âmbito dos Serviços de Psicologia e Orientação e Departamento de
Educação Especial, implementando medidas de apoio educativo e medidas de apoio económico
consideradas pertinentes;


Absentismo/abandono escolar

Melhorar a taxa de abandono escolar, apontando para um valor tendencial de zero por cento.
Acompanhar/encaminhar os alunos em situação de risco.
Diversificar as atividades de enriquecimento curricular, indo, dentro do possível, ao encontro
das suas motivações.
Adaptar o currículo às características dos alunos.
Encaminhar os alunos para cursos de carácter mais prático, nomeadamente os Cursos de
Educação e Formação (CEF's).
Promover a prospeção das necessidades locais.
Continuar a facultar as ofertas de percursos formativos (CEF’s), tendo em conta o contexto
sócio/cultural e económico do meio.



Atividades extracurriculares

Reforçar as condições para o desenvolvimento de atividades extracurriculares, clubes e projetos.
Reconhecer a f u n ç ã o d o Jornal e d a P á g i n a d o A g r u p a m e n t o c o m o meios d e
comunicação relevantes entre os membros da Comunidade Educativa.
Promover práticas de oferta educativa diversificadas e motivadoras na sua concretização.
Desenvolver a capacidade crítica, fomentando o trabalho em grupo, criando hábitos de respeito,
participação e solidariedade, potenciando o nível de observação num ambiente que se pretende
participativo, criativo e inovador.


Atividades enriquecimento curricular

Reforçar a s c o n d i ç õ e s p a r a    o   desenvolvimento          de    atividades      de
e n r i q u e c i m e n t o curricular.



                                                                                           34
Otimizar horários e espaços para professores e alunos.
   Planificar atividades de enriquecimento curricular indo ao encontro do interesse dos alunos.
   Proporcionar uma motivação adicional para uma aprendizagem integrada de diversas
   competências, através do desenvolvimento de uma filosofia de ensino/aprendizagem em ambiente
   formal e informal.
   Contribuir para a formação integral dos nossos alunos desenvolvendo competências
   cognitivas, sócio - afetivas e motoras: saber, saber estar, saber fazer, saber viver em relação
   com os outros, saber ser.


   Articulação curricular

   Promover uma maior interligação entre os vários níveis de ensino através de ações periódicas
   de articulação curricular:
   - manter uma equipa de trabalho que continue a operacionalização da articulação curricular;
   - promover reuniões de departamento curricular e, entre as várias estruturas com responsabilidade
   na implementação da articulação curricular;
   - elaborar documentos orientadores.
   Definir competências essenciais no pré-escolar e restantes anos de escolaridade.
   Definir critérios de avaliação do Agrupamento, no pré-escolar e por anos de escolaridade e Ciclos.
   Promover a interdisciplinaridade entre as várias áreas curriculares disciplinares e não
   disciplinares.
   Promover a Educação para a Saúde em todo o Agrupamento.


   Biblioteca escolar

   Valorizar e potenciar o papel da Biblioteca/Centro de Recursos como espaço privilegiado para o
   desenvolvimento de atividades de natureza pedagógica, bem como de ocupação de tempos livres
   e de lazer, geradoras de competências potenciadoras de cidadãos críticos e interventivos na
   sociedade da informação e do conhecimento.
   Utilizar o fundo documental existente para as d i f e r e n t e s disciplinas, áreas não disciplinares e
   projetos.
   Desenvolver nos utentes competências e hábitos de trabalho na consulta, tratamento, produção
   e difusão de informação, tais como: selecionar, analisar, criticar e difundir documentos em
   diferentes suportes.
   Propiciar a o s u t e n t e s c o n d i ç õ e s f a v o r á v e i s p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o d e
   t r a b a l h o s individuais ou em grupo, por solicitação do aluno ou do professor.
   Cooperar com os docentes na planificação e diversificação das suas atividades de
   ensino/aprendizagem.
   Associar a leitura, em suportes diversificados, à ocupação lúdica dos tempos livres.
Promoção da Articulação Escola-Família

        A escola é uma instituição social que atua como ponte entre a família e a sociedade.

          A escola adquire protagonismo como instituição que educa as atitudes e os comportamentos
do aluno. A família, por sua vez, cumpre um papel determinante na socialização dos jovens e detém a
máxima responsabilidade na formação dos seus filhos. Nesta rede de direitos, deveres e
responsabilidades entre a família e a escola, situa-se a necessidade de colaboração entre as duas
Instituições, visando melhorar a qualidade da escola e facilitar o desenvolvimento e sucesso escolar dos
alunos.

                  Objetivos:

   Corresponsabilizar a família no percurso escolar dos alunos;

   Promover a participação voluntária dos pais, potenciando a sua adesão a programas de
   envolvimento na escola;


                                                                                                           35
Melhorar a comunicação com as famílias;

   Potenciar ações dirigidas aos pais, visando a sua intervenção no acompanhamento do percurso
   escolar dos alunos.

                  Operacionalização dos objetivos:

   Diversificar estratégias de envolvimento de acordo com a variedade e tipo de famílias;

   Desenvolver o Projeto “Escola de Pais”;

   Reativar a Associação de Pais e Encarregados de Educação, da E.B.2.3 dos Pombais;

   Envolver os pais na tomada de decisão sobre questões que têm a ver com a sua colaboração com as
   escolas;

   Estimular a participação dos pais em atividades de natureza educativa;

   Estimular a comunicação formal e informal entre os pais e as estruturas de orientação educativa.



Promoção da Articulação Interinstitucional

        A abertura da escola ao exterior implica o desenvolvimento de uma política de interligação
com os contextos locais, regionais, nacionais e internacionais territorializando a sua política educativa.

          Nesta área de intervenção a escola deverá partilhar as decisões com os representantes locais
(partenariado), vincular comunitariamente a sua política educativa, desenvolver e participar em
iniciativas, atividades e projetos com outras instituições escolares, organizações de saúde, desportivas,
de assistência social, de emprego e de formação profissional, órgãos autárquicos e Projeto SEI!
ODIVELAS.

                  Objetivos:

   Potenciar uma política de negociação e concertação educativa com todos os atores sociais
   intervenientes no processo educativo, visando uma adequada intervenção comunitária;

   Contribuir para o desenvolvimento e valorização da identidade cultural do território local;

   Promover a melhoria da qualidade da escola enquanto prestadora de um serviço social público.

                  Operacionalização dos objetivos:

   Definir os princípios enquadradores para o estabelecimento de parcerias;

   Estabelecer protocolos de cooperação com entidades locais (autarquias, instituições do ensino
   superior, empresas, associações económicas, desportivas, culturais e profissionais);

   Concretizar e articular estratégias de prevenção e de intervenção em parceria com outras
   instituições comunitárias em várias vertentes educativas: saúde, problemas de aprendizagem,
   comportamentos de risco, integração social e profissional, ambiente e outras;

   Continuar a desenvolver projetos em parceria com a C. M. O., Junta de Freguesia e Projeto SEI!
   ODIVELAS;

   Ceder e partilhar espaços e equipamentos;

   Criar dispositivos eficazes de circulação da informação entre a escola e a comunidade.




                                                                                                   36
Promoção da Avaliação do Pessoal Docente e Não Docente

   Formação Profissional

        A formação profissional dos atores escolares deve obedecer a uma lógica contextual,
adaptativa, organizacional e orientada para a mudança, que responda à crescente complexidade e às
mudanças continuas que hoje se colocam e se produzem na organização escolar.

        Face à realidade que hoje se vive nas escolas a formação não pode ser mais encarada como
um fim em si mesmo, mas sim como um recurso, entre outros, ao serviço do ensino instituição
educativa.

          A formação deve capacitar para um trabalho profissional que terá de se desenvolver num
território que engloba a sala de aula, as escolas e a comunidade educativa onde esta se insere. A
formação não pode ser vista só na perspetiva de um aumento de competências instrumentais, mas
fundamentalmente como a base estruturante da produção de projetos coletivos de mudança/
inovação centrados na escola, a qual se assume como o território de produção de mudanças e de
gestão das conflitualidades entre os atores e parceiros educativos.

                 Objetivos:

   Promover uma política de formação centrada no Agrupamento obedecendo a uma lógica
   contextual, adaptativa, organizacional e orientada para a mudança;

   Potenciar uma formação contínua na tripla perspetiva: aumento de competências instrumentais,
   produção de projetos de mudança/inovação e gestão de conflitos;

   Desenvolver a profissionalidade, melhorando a qualidade do desempenho;

   Estimular a inovação e a criatividade;

   Promover a avaliação do pessoal docente e não docente nas perspetivas científica/pedagógica e
   organizacional.

                 Operacionalização dos objetivos:

   Conceber um Plano de Formação para os professores, os funcionários, e pais e encarregados de
   educação, que assuma a dupla dimensão de privilegiar as necessidades individuais (profissionais e
   pessoais) e as necessidades da organização escolar;

   Articular o Projeto de Formação do Agrupamento com o Centro de Formação CENFORES – LOURES;

   Estimular a participação dos atores escolares em modelos de formação diversificados (Círculos de
   Estudo, Projetos, Oficina de Formação, Seminários, Ações de Sensibilização);

   Implementar dinâmicas de formação assentes na Reflexão/Ação;

   Dinamizar ações de informação sensibilização e formação sobre temáticas consideradas
   pertinentes;

   Criar uma bolsa de formadores do Agrupamento;

   Dar visibilidade e divulgar os projetos e as práticas educativas inovadoras na comunidade
   educativa.

Promoção da Avaliação Interna

   Avaliação Institucional

        A construção e a crescente autonomia da escola implicam o alargamento do âmbito de
tomada de decisões. Para as decisões serem fundamentadas é necessária uma postura de
responsabilização da escola, procurando através da avaliação interna formas de autorregulação.



                                                                                              37
Assim, a polaridade autonomia/avaliação aparece como condição de um funcionamento
eficaz e de definição das prioridades da escola, bem como da construção da qualidade da educação.

        Nesta área de intervenção a escola deverá ter um posicionamento de organização que
aprende, através da análise/avaliação sistemática, refletindo as condições do desempenho.

         O efetivo desenvolvimento da escola implica modalidades de autoavaliação ou avaliação
interna, uma monitorização do desempenho centrada no contexto, nos recursos, nos processos e nos
resultados.

         A avaliação interna da escola deverá ser um processo de democracia participativa, de
crescimento e de emancipação, refletindo as mudanças e melhorias que o processo foi capaz de
induzir.

                Objetivos:

   Potenciar uma cultura de avaliação;

   Promover a qualidade da educação;

   Promover autoconhecimento e desenvolvimento organizacional;

   Desenvolver um sistema de informação atualizada sobre o Agrupamento.

                Operacionalização dos objetivos:

   Continuar a desenvolver o Observatório de Qualidade, adequando os indicadores em função dos
   referentes definidos pela IGE (Site IGE - Avaliação Externa);

   Conceber e concretizar instrumentos de autoavaliação (grau de consecução dos objetivos,
   conteúdos e estratégias;

   Desenvolver práticas reflexivas entre os elementos da comunidade escolar;

   Melhorar o sistema de informação do Agrupamento;

   Utilizar os dados da avaliação na tomada de decisões tendentes ao aperfeiçoamento e
   desenvolvimento do Agrupamento.




                                                                                           38
39
PARTE II
                                             PARTE II
     PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO
     PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO


I Do Projeto Educativo ao Projeto Curricular de Agrupamento
1 – ARTIICULAÇÃO
1 – ART CULAÇÃO
   Todos os graus de ensino devem ser representados nos diferentes órgãos de Gestão e sempre que
necessário é conveniente que reúnam entre si.

                       Projeto Educativo de        Projeto Curricular de          Projeto Curricular
                       Agrupamento ( PEA )         Agrupamento ( PCA )            de Turma ( PCT )

                      - Definição da política
                      educativa para o             - Adequação do Currículo
                      agrupamento, por um          Nacional ao Agrupamento
                      período de, sensivelmente,   (definição das prioridades    Adequação do Currículo
   O que é?
                      quatro anos, considerando    curriculares);                definido para a escola ao
                      o Currículo Nacional e as                                  contexto de cada turma
                                                   - Constitui o suporte para
                      especificidades locais.
                                                   a elaboração dos PCT.


   Quem é             - A Direção; o Conselho
   responsável pela   Pedagógico é ouvido e o      - o Conselho Pedagógico.      o Conselho de Turma
   elaboração?        Conselho Geral aprova.

                                                   - Opções curriculares:        - Caracterização da
                                                   carga letiva; aulas/blocos    turma;

                                                   Atribuição, ou não, do        - Estabelecimento
                                                   meio bloco (a decidir pela    de prioridades
                                                   escola); desdobramento        educativas;
                                                   de aulas; atividades de
                      - Caracterização do                                        - Orientações sobre o
                                                   enriquecimento
                      agrupamento e do seu meio                                  trabalho a ser
                                                   curricular; apoios
                      envolvente;                                                desenvolvido nas
                                                   educativos;
                                                                                 NAC e nas TIC;
                      - Problemas e                - Competências essenciais
   O que deve         potencialidades que possam                                 - Articulação entre as
                                                   por ciclo e por ano com os
   conter?            influenciar as decisões                                    diferentes áreas
                                                   respetivos conteúdos
                      tomadas ou a tomar;          disciplinares                 disciplinares/disciplinas
                                                   (programas/orientações        sobre as competências
                      - Orientações para a
                                                   curriculares), incluindo as   essenciais a adquirir pelos
                      construção do PCA.
                                                   etapas e metas a atingir;     alunos e os modos
                      (…)                                                        operativos de as
                                                   - Orientações para as NAC
                                                                                 concretizar;
                                                   e para as TIC);
                                                   - Critérios de avaliação      - Critérios e
                                                   gerais;                       instrumentos de
                                                                                 avaliação.
                                                   - Orientações para os PCT
                                                   (…)




                                                                                                       40
As decisões pedagógicas e de gestão devem sempre que possíveis ser favoráveis à ideia de
Agrupamento.

   O desenvolvimento curricular terá como fio condutor, as opções decorrentes do projeto
educativo, a autonomia e os normativos conducentes ao acesso e sucesso escolar de todos os alunos.
À organização das Turmas está subjacente a igualdade de oportunidades e a integração social.
Devem-se desenvolver procedimentos que sejam descentralizadores e autónomos promotores de
mudança e aproveitamento dos recursos existentes.

    O projeto curricular de escola virá a refletir a realidade da comunidade educativa que
beneficia. Pelo exposto não poderá ser um documento acabado, mas um conjunto de metas e
orientações dedicadas a comportar uma realidade educativa concreta, vinculada ao seu projeto
educativo.



2 – OBJJETIIVOS
2 – OB ET VOS
   Selecionar estratégias traduzidas na capacidade de responder à satisfação das
   necessidades da educação básica, à universalização do acesso à educação e fomentar a
   igualdade de oportunidades;
   Tornar a Escola atrativa, dinâmica e geradora de mudança, de forma a que seja vista
   como marco de referência, possibilitando o debate entre todos, para uma educação
   acessível e orientada para a cidadania.
   Valorizar o ato pedagógico onde aos alunos seja reconhecida importância e participação;
   Permitir e facilitar um diagnóstico da escola e estabelecer prioridades pedagógicas em
   todos os graus de ensino (pré-escolar, primeiro, segundo e terceiros ciclos);
   Desenvolver políticas de forma a articular metodologias reconhecidas entre todos os
   graus de ensino, onde todos os agentes educativos se revejam nas políticas estabelecidas
   em todo o agrupamento;
   Definir de forma clara o objeto de gestão educacional e privilegiar decisões baseadas na
   gestão dos conflitos;
   Procurar e testar novas experiências pedagógicas com rigor científico;
   Desenvolver estratégias que permitam o conhecimento do funcionamento e das
   condições em que ocorre o processo ensino/aprendizagem;
   Implementar estratégias para responsabilizar a comunidade educativa nos seus deveres
   de participação e envolvimento;



3 – PARA UMA PEDAGOGIIA DIIFERENCIIADA
3 – PARA UMA PEDAGOG A D FERENC ADA
   Recorrer a currículos alternativos, a atividades de enriquecimento curricular, a utilização de aulas
de apoio a alunos com dificuldades, a Cursos de Educação e Formação (CEF's) entre outras
práticas pedagógicas no sentido de diminuir as taxas de insucesso e abandono escolar.




                                                                                                 41
II COMPONENTES DO CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO BÁSICA


1 – EDUCAÇÃO PRÉ--ESCOLAR
1 – EDUCAÇÃO PRÉ ESCOLAR
   Segundo Artigo 60.º do Regulamento Interno, “O educador titular de grupo é o elemento de
organização educativa que tem como função organizar, acompanhar e avaliar as atividades a
desenvolver com os alunos com vista a promover a melhoria das condições de aprendizagem e a
articulação escola/família/comunidade.

   1.1. – GESTÃO DAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES

                               Área de Formação Pessoal e Social


Orientações Curriculares       Área de Expressão e comunicação (motora, dramática, plástica,
                               musical, oral e escrita, matemática


                               Área de Conhecimento do Mundo


Carga horária letiva semanal   25 h


                               -Atendimento a Pais /EE


                               -Supervisão da componente de apoio à família (serviço de refeições e
                               prolongamento de horário)
Atividade não letiva no
Estabelecimento                -Apoio a alunos


                               -Articulação com Serviços e Instituições


                               -Planificação e organização de projetos

Carga horária não letiva
semanal                        2 Tempos




                                                                                             42
1.2. – DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIAS BÁSICAS
* Identificar-se pessoal e socialmente

* Desenvolver formas de estar no grupo, de relação com a tarefa e de autonomia;

* Revelar atitudes e valores que lhes permitam tornar-se solidários e com espírito crítico;

* Consciencializar-se do seu corpo em relação ao exterior, no desenvolvimento psicomotor e
  simbólico;

* Ser sensível à compreensão e ao progressivo domínio de diferentes formas de linguagem;

* Representar com expressividade e através de diversas técnicas de expressão, imagens que
  interiormente construiu;

* Reconhecer e representar diferentes noções espaciais e topológicas;

* Utilizar formas de descoberta e exploração do mundo próximo e distante;

* Demonstrar curiosidade e desejo de saber, dando respostas às questões levantadas no
  desenvolvimento das ciências;

* Reconhecer a funcionalidade das novas tecnologias da informação e comunicação.



   1.3. – HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
    As atividades letivas decorrem de 2ª a 6ª-feira e têm a duração diária de cinco horas; o início será
definido com início às 9h e o final às 15.00h. O período de almoço decorre entre as 12h00 e as
13h00. O Jardim-de-infância oferece componente socioeducativa, nomeadamente serviço de refeições
e prolongamento de horário. O horário de funcionamento da componente s o c i o e d u c a t i v a é
acordado e n t r e t o d o s o s p a r c e i r o s n a 1 ª r e u n i ã o , realizada no início do ano letivo.



   1.4. – CRITÉRIOS DECONSTITUIÇÃO DE GRUPOS / PRÉ-ESCOLAR
    A Educação Pré-Escolar destina-se a crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a
idade de ingresso no 1º Ciclo do Ensino Básico sendo os grupos constituídos por um mínimo de 20 e
um máximo de 25 crianças por grupo, não podendo ultrapassar esse limite, embora quando se trate
de grupos homogéneos de crianças de 3 anos de idade, não pode ser superior a 15 o número de
crianças confiadas a cada Educador e quando existirem crianças com necessidades
educativas especiais não pode ultrapassar as 20 crianças.

   A constituição, a título excecional, de turmas com número inferior ao estabelecido carece de
autorização da respetiva Direção Regional, mediante proposta fundamentada pelo Diretor do
Agrupamento.

   O Agrupamento de Escolas D. Dinis tem um Jardim de Infância com 45 crianças.




                                                                                                      43
1.5.      REGRAS RELATIVAS ÀS MATRÍCULAS, RENOVAÇÕES DE MATRÍCULA E
CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR:
   Elaboração de grupos do pré-escolar – A educação pré-escolar destina-se a crianças 5 anos de
idade preferencialmente, uma vez que o Agrupamento possui poucos recursos físicos e humanos para
tanta procura. Os grupos são constituídos por um mínimo de 20 e o máximo de 25 crianças por grupo,
não podendo ultrapassar esse limite, quando existirem crianças com necessidades educativas especiais
não pode ultrapassar as 20 crianças.

   A constituição, a título excecional, de turmas com número inferior ao estabelecido carece de
autorização da respetiva Direção Regional, mediante proposta fundamentada pela Diretora do
Agrupamento. O Agrupamento Escolas D. Dinis tem um Jardim-de-infância com 45 crianças.

   Regras relativas às matrículas e critérios para constituição de grupos da educação pré-escolar:

       1. O pedido de matrícula é apresentado entre o início de Janeiro até 15 de Julho;

       2. A matrícula de crianças que completem 5 anos de idade entre 16 de Setembro e 31 de
       Dezembro é aceite, a título condicional dando-se preferência às crianças mais velhas, sendo a
       respetiva frequência garantida caso exista vaga no jardim-de-infância;

       3. Crianças que completem os cinco anos de idade até 31 de Dezembro;

       4. Crianças com necessidades educativas especiais;

       5. Crianças filhas de pais estudantes menores, nos termos previstos no artigo 4º da lei
       nº90/2001, de 20 de Agosto;

       6. Como forma de desempate em situação de igualdade devem ser observadas as seguintes
       prioridades:

          6.2. Crianças com irmãos a frequentar o estabelecimento da educação pretendido;

          6.1 Crianças cujos pais ou encarregados de educação residam, comprovadamente na área
          de influência do estabelecimento de educação pretendido, ordenadas nos termos previstos
          na alínea b) do artigo 24º do Decreto-lei nº 542/79;

          6.2 Crianças cujos pais ou encarregados de educação desenvolvam a sua atividade
          profissional, comprovadamente, na área de influenciado estabelecimento de educação
          pretendido, ordenadas nos termos previstos na alínea b) do artigo 24º do Decreto-lei nº
          542/79, de 31 de Dezembro.

       7. Terminado o período de matrícula, se não houver vaga, as crianças inscritas fora do prazo
       integram a lista de espera no final do seu grupo etário;

       8. A lista de crianças admitidas e caso exista a lista de espera, serão afixadas até 31 de Julho.



   1.6. DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO
    A d i s t r i b u i ç ã o do serviço na Educação Pré-Escolar é, geralmente, organizada pelos respetivos
responsáveis de estabelecimento, uma vez que a maioria é de grupo único. Nos casos em que existe
mais de um grupo, as crianças serão distribuídas equitativamente pelos educadores a exercer
funções no Jardim de Infância e os cargos de acordo entre os docentes e aprovado pelo Diretor,
tendo em conta as regras constantes do Projeto Curricular.




                                                                                                     44
2 – PRIIMERO CIICLO DO ENSIINO BÁSIICO
2 – PR MERO C CLO DO ENS NO BÁS CO
   2.1. CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE TURMAS
    Na constituição das turmas devem prevalecer critérios no quadro de uma eficaz gestão e
rentabilização de recursos humanos e materiais existentes, tendo em conta a realidade de cada
localidade, a procura de escolaridade por parte das famílias e as condições de espaço existentes nos
edifícios escolares.

   As turmas do 1º ciclo do ensino Básico são constituídas por 24 alunos, não podendo ultrapassar
esse limite;



   2.2. ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS – ASPETOS E PRIORIDADES


   Na organização das turmas do 1º ciclo serão tidos em consideração os aspetos e prioridades que se
enunciam:

      1. Alunos com necessidades educativas de carácter permanente e que exijam condições de
      acessibilidade específicas ou respostas diferenciadas no âmbito das modalidades específicas de
      educação, conforme o previsto nos números 4,5,6 e 7 do art.º nº 19 do Decreto-lei nº 3/2008 de
      7 de Janeiro

      2. Alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente não abrangidos nas
      condições referidas na alínea anterior;

       4.   Alunos com irmãos já matriculados no ensino básico no estabelecimento de ensino;

      5. Alunos cujos pais ou encarregados de educação residam ou desenvolvam a sua atividade
      profissional, comprovadamente, na área de influência do estabelecimento de ensino;

      6. Alunos que frequentaram, no ano letivo anterior, a educação pré-escolar ou o ensino
      básico no mesmo estabelecimento;

      7. Alunos mais velhos, no caso de matrícula, e mais novos, quando se trate de renovação de
      matrícula, à exceção de alunos em situação de retenção que já iniciaram o ciclo de estudos no
      estabelecimento de ensino;

      8. Alunos que completem os seis anos de idade entre 16 de Setembro e 31 de Dezembro,
      tendo prioridade os alunos mais velhos, sendo que as crianças nestas condições poderão obter
      vaga até 31 de Dezembro;

       9.   As turmas serão constituídas com o número máximo de alunos permitidos por lei;

       10. As turmas em funcionamento num ano letivo mantêm a sua constituição no ano letivo
       imediato;

       11. Em casos especiais, devidamente fundamentados pelo professor e com o parecer do SPO,
       havendo concordância do encarregado de educação e com aprovação do Conselho Pedagógico,
       um aluno retido pode ser integrado numa turma do ano que efetivamente vai frequentar, se tal
       for benéfico para o sucesso educativo do aluno;

       12. Na formação de turmas de 1º ano deverão ser tidas em conta as informações das
       educadoras de infância, com base no processo Individual da Criança;

       13. Na formação de turmas do 1º ano os grupos oriundos do jardim-de-infância e outras
       instituições, caso não possam integrar a mesma turma serão divididos de acordo com as
       preferências dos encarregados de educação e as informações das educadoras de infância;


                                                                                               45
14. Não obtendo vaga na primeira opção dos encarregados de educação, os alunos serão
        ordenados, por ordem decrescente, da idade e distribuídos pelas escolas com vaga de acordo
        com a preferências manifestadas;

        15. De acordo com a ordem de inscrição nos serviços administrativos/matrícula eletrónica, os
        alunos que realizaram a sua inscrição fora de prazo, serão colocados a seguir a todos aqueles
        que efetuaram a matrícula dentro do prazo, exceto os alunos com necessidades educativas
        especiais comprovadas pela equipa de educação Especial, que têm prioridade de colocação.



    2.3. CRITÉRIOS PARA A ATRIBUIÇÃO DE TURMA
        1. Exercer a continuidade pedagógica.
        2. Desempenhar funções de Coordenador ou Responsável de Estabelecimento.
        3. Pertencer ao Quadro de Agrupamento.
        4. Possuir filhos portadores de deficiência, devidamente comprovada.
        5. Pertencer a Quadros de outros Agrupamentos ou de Zonas Pedagógicas/ Lista Graduada.
        6. Ser Professor contratado / Lista Graduada.
        7. Os casos omissos serão resolvidos pelo(a) Diretor(a) do Agrupamento.



    2.3. DESENHO CURRICULAR

                                                Componentes do Currículo

                        Áreas Curriculares Disciplinares de frequência obrigatória:
                           Língua Portuguesa;
                           Matemática;
                           Estudo do Meio;
                           Expressões
                        Artísticas:
                           Físico-motoras
                                                      Áreas Curriculares Não Disciplinares (a):
Educação para a                                       Área de Projeto;
cidadania                                             Estudo Acompanhado;
                                                      Formação Cívica.
                                                        Total: 25 horas
                        Formação Pessoal e Social       Área curricular disciplinar de frequência facultativa (b):
                                                        Educação Moral e Religiosa (b).
                                                        Total: 1 hora
                                                        Total: 26 horas
                                                        Atividades de Enriquecimento Curricular (c)
(a) Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de
trabalho dos alunos com as tecnologias da informação e da comunicação, e constar explicitamente do projeto curricular de
turma.
(b) Nos termos do nº5 do artigo 5º.
(c) Atividades de caráter facultativo, nos termos do artigo 9º, incluindo uma possível iniciação a uma língua estrangeira, nos
termos do nº1 do artigo 7º.
O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, atividades experimentais e atividades de pesquisa
adequadas à natureza das diferentes áreas, nomeadamente no ensino das ciências




                                                                                                                      46
2.4. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO


    A definição do período de funcionamento dos estabelecimentos de ensino, incluindo atividades
letivas e não letivas, deve ter sempre em consideração o número de turmas a acolher, sem prejuízo do
funcionamento das Atividades de Enriquecimento Curricular.

   Sem prejuízo da normal duração semanal e diária das atividades curriculares no 1.º Ciclo do
Ensino Básico, os estabelecimentos deverão manter-se abertos pelo menos até às 17 horas 30
minutos e, no mínimo, oito horas diárias. O período de funcionamento de cada estabelecimento é
comunicado aos encarregados de educação no início do ano letivo.

   Por decisão do órgão de direção e procurando assegurar, um horário comum de início e termo
das atividades escolares para todos os alunos, nas escolas, as atividades organizam-se em regime
normal, as quais decorrem de segunda-feira a sexta-feira.

   Excecionalmente, sempre que as instalações não permitam o funcionamento em regime normal,
as atividades do 1.º Ciclo do Ensino Básico serão organizadas em regime duplo: um turno de manhã e
outro de tarde. Esta situação depende de autorização específica da Direção Regional de Educação e
ocorre unicamente se as instalações não permitirem o regime normal em razão do número de
turmas constituídas no estabelecimento de ensino em relação às salas disponíveis.

    Sempre que as atividades escolares decorram nos períodos da manhã e da tarde, o intervalo do
almoço não poderá ser inferior a uma hora para estabelecimentos de ensino dotados de refeitório e
de uma hora e trinta minutos para os restantes. As atividades curriculares ou de enriquecimento que
vocacionadas para a atividade física só poderão iniciar-se uma hora depois de findo o período
definido para almoço no horário do respetivo grupo/turma.

   Assim, tendo em conta as orientações legislativas correspondentes, a Escola EB1/JI, Maria Lamas
praticará o horário normal:

   - das 9h00m às 12h00m e das 13h30m às 17h30m (Incluindo Atividades de Enriquecimento
Curricular);

   Devido constrangimentos inultrapassáveis, nomeadamente decorrentes da necessidade de oferta
da escolaridade cumulativa à inexistência de espaços, a Escola EB1 Rainha Santa praticará o horário
duplo:

   - horário duplo da manhã - 8h – 13h (com AEC’s durante o período da tarde);

   - horário duplo da tarde : 13h15m – 18h15m (com AEC's durante o período da manhã);




                                                                                             47
3 – SEGUNDO E TERCEIIRO CIICLO DO ENSIINO BÁSIICO
3 – SEGUNDO E TERCE RO C CLO DO ENS NO BÁS CO
    3.1. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
                Tempos Letivos                                                             Blocos de Aulas
     1º             08h15m-09h00m                                            1º Bloco              08h15m-09h45m
     2º             09h00m-09h45m                                            2º Bloco              10h00m-11h30m
     3º             10h00m-10h45m-                                           3º Bloco              11h45m-13h15m
     4º             10h45m-11h30m                                            4º Bloco              13h30m-15h00m
     5º             11h45m-12h30m                                            5º Bloco              15h15m-16h45m
     6º             12h30m-13h15m                                            6º Bloco              17h00m-18h30m
     7º             13h30m-14h15m                                                             Intervalos
     8º             14h15m-15h00m                                                         9h45m-10h00m
     9º             15h15m-16h00m                                                         11h30m-11h45m
    10º             16h00m-16h45m                                                         13h15m13h30m
    11º             17h00m-17h45m                                                         15h00m-15h15m
    12º             17h45m-18h30m                                                         16h45m-17h00m



    3.2. DESENHO CURRICULAR
                                                                                Carga horária semanal (a)
          Componentes do currículo                             5º ano                    6º ano             Total ciclo
                                                        x 45 min.   x 90 min.     x 45 min. x 90 min. x 45 min. x 90 min.
Educação para        Áreas curriculares disciplinares:
a Cidadania            Língua Portuguesa
                       Língua Estrangeira                   12 (b)        6 (b)    12 (b)       6 (b)        24 (b)        12 (b)
                       História e Geografia de
                     Portugal
                     Matemática e Ciências
                       Matemática                            9 (c)       4,5 (c)    9 (c)      4,5 (c)       18 (c)         9 (c)
                       Ciências da Natureza
                     Educação Artística e Tecnológica
                     Educação Visual e Tecnológica             6            3         6           3            12             6
                     Educação Musical
                     Educação Física                           3           1,5        3          1,5            6             3
                     Formação Educação Moral e
                                                               1           0,5        1          0,5            2             1
                     Pessoal e    Religiosa
                     Social       Área curricular não
                                  disciplinar
                                     Estudo                    3           1,5        3          1,5            6             3
                                  Acompanhado
                                     Formação Cívica
                                                  Total    33 (34)      16,5 (17) 33 (34)     16,5 (17)     66 (68)       33 (34)
                                  Atividades de
                                  enriquecimento (g)
(a) A carga semanal refere-se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de 45 e 90 minutos, de acordo com a opção da
escola, assumindo a sua distribuição por anos de escolaridade um caráter indicativo. Em situações justificadas, a escola poderá
propor uma diferente organização da carga semanal dos alunos, devendo contudo respeitar os totais por área e por ciclo, assim
como o máximo global indicado para cada ano de escolaridade.
(b) Do total da carga, no mínimo, metade para a Língua Portuguesa.
(c) Do total da carga, no mínimo, 6 x 45 minutos ou 3 x 90 minutos são para a Matemática.
(d) A lecionação de EVT estará a cargo de dois professores.
(e) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do nº 5 do artigo 5º.
(f) O Estudo Acompanhado é assegurado por uma equipa de dois professores da turma, preferencialmente de área científicas
diferentes.
(g) Atividades de caráter facultativo, nos termos do artigo 9º.

O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, atividades experimentais e atividades de4 pesquisa
adequadas à natureza das diferentes áreas ou disciplinas, nomeadamente no ensino das ciências.




                                                                                                                          48
2º Ciclo – Ensino Articulado
                                                                                         Carga horária semanal (a)
                Componentes do currículo                                  5º ano                  6º ano           Total do ciclo
                                                                         x 90 min.               x 90 min.           x 90 min.
Educação para     Áreas curriculares disciplinares:
a Cidadania          Línguas e Estudos Sociais
                                                                               6                       6                    12
                        Língua Portuguesa                                      3                       3                    6
                        Língua Estrangeira;
                                                                               3                       3                    6
                        História e Geografia de Portugal
                  Matemática e Ciências                                       4,5                     4,5                   9
                   Matemática                                                  3                       3                    6
                   Ciências da Natureza                                       1,5                     1,5                   3
                  Educação Artística e Tecnológica
                  Educação Visual e Tecnológica (b)                            1                       1                    2
                  Formação vocacional (c)                                     3,5                     3,5                   7
                    Formação Musical                                         1 (1,5)                 1 (1,5)               2 (3)
                    Instrumento                                                 1                       1                    2
                    Classes de Conjunto (d)                                  1 (1,5)                 1 (1,5)               2 (3)
                     Educação Física                                           1,5                     1,5                   3
                     Formação Educação Moral e Religiosa (e)                  (0,5)                   (0,5)                 (1)
                     Pessoal e    Área curricular não disciplinar
                     Social          Estudo Acompanhado
                                     Formação Cívica                            0,5                   0,5                  1
                                                               Total         17 (17,5)            17 (17,5)             34 (35)
                                                     Máximo global             17,5                  17,5                 35
                                  Atividades de enriquecimento (f)
 (a) A carga semanal refere-se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de 90 minutos, assumindo a sua distribuição
por anos um caráter indicativo. Em situações justificadas, a escola poderá propor uma diferente organização da carga semanal
dos alunos, devendo contudo respeitar os totais por área curricular e por ciclo, assim como o máximo global indicado para cada
ano de escolaridade.
(b) A lecionação de Educação Visual e Tecnológica estará a cargo de dois professores.
(c) A componente inclui, para além dos tempos letivos constantes em cada disciplina, 0,5 unidade letiva ser integrada, em função
do projeto da escola, na disciplina de Formação Musical ou na disciplina de Classe de Conjunto.
(d) Sob a designação de Classes de Conjunto incluem-se as seguintes práticas de música em conjunto: Coro, Música de Câmara e
Orquestra.
(e) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do nº 5 do artigo 5º do Decreto – Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro.
(f) Atividades de caráter facultativo, nos termos do artigo 9º do Decreto – Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro.

O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, atividades experimentais e atividades de4 pesquisa
adequadas à natureza das diferentes áreas ou disciplinas, nomeadamente no ensino das ciências.


                    Percurso de Currículo Alternativo (PCA) – 2º Ciclo
                                                                                       Carga horária semanal (a)
              Componentes do currículo                                5º ano                   6º ano              Total ciclo
                                                                     x 90 min.                x 90 min.            x 90 min.
Educação      Áreas curriculares disciplinares:                         4,5                      4,5                   9
para a
Cidadania      Língua Portuguesa                                        2,5                     2,5                    5
               Língua Estrangeira                                        1                       1                     2
               Sociedade e Cidadania                                     1                       1                     2
              Matemática e Ciências                                     3,5                     3,5                    7

                Matemática                                              2,5                     2,5                    5
                Oficina do Meio                                          1                       1                     2
              Área artística vocacional                                  7                       7                     14

                Expressão Plástica Visual                                2                       2                     4
                Expressão Musical                                        1                       1                     2
                Expressão Dramática                                      2                       2                     4
                Expressão Físico-Motora                                  2                       2                     4
              Formação      Área curricular não disciplinar              2                       2                     4
              Pessoal e
              Social           TIC                                      1                         1                    1
                               Formação Cívica                          1                         1                    1
                                                       Total            17                       17                    34
                            Atividades de enriquecimento




                                                                                                                            49
3º Ciclo
                                                                                       Carga horária semanal (a)
        Componentes do currículo                              7º ano                   8º ano                 9º ano               Total ciclo
                                                     x 45 min.    x 90 min.   x 45 min.    x 90 min.   x 45 min.   x 90 min.   x 45 min.   x 90 min.
Educação        Áreas curriculares disciplinares:
para a            Língua Portuguesa                      5             2,5       5              2,5       5            2,5        15         7,5
Cidadania
                   Língua Estrangeira
                                                         5             2,5       5              2,5       5            2,5        15         7,5
                      LE1
                      LE2
                Ciências humanas e Sociais               4             2         5              2,5       5            2,5        14          7
                   História
                   Geografia
                Matemática                               5             2,5       5              2,5       5            2,5        15         7,5
                Ciências Físicas e Naturais              4             2         4              2         5            2,5        13         6,5
                   Ciências Naturais
                   Físico-Química
                Educação Artística
                   Educação Visual                       2             1         2              1
                                                                                                        (d) 3      (d) 1,5        11         5,5
                Educação Tecnológica                     2             1         2              1

                Educação Física                          3             1,5       3              1,5       3            1,5        9          4,5
                Introdução às Tecnologias de
                                                        ---            ---       ---            ---       2            1          2           1
                Informação e Comunicação
                Formação Educação Moral e
                                                         1             0,5       1              0,5       1            0,5        3          1,5
                Pessoal e    Religiosa (e)
                Social       Área curricular
                             não disciplinar
                                                         1             0,5       1              0,5       1            0,5        3          1,5
                                Formação
                             Cívica
                                           Total      32 (33)     16 (16,5)   32 (33)      16 (16,5)   34 (34)     17 (17,5)   98 (101)    49 (50,5)
                                  Máximo global          2             1         2              1         1            0,5       4,5         2,5
                             Atividades de
                             enriquecimento (g)


(a) A carga semanal refere-se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de 45 e 90 minutos, de acordo com a opção da
escola.

(b) Não se aplica à nossa Escola.

(c) Não se aplica na nossa Escola.

(d) No 9º ano, do conjunto das disciplinas que integram os domínios artísticos e tecnológico, os alunos escolhem uma única
disciplina das que frequentaram nos 7º e 8º anos.

(e) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do nº 5 do artigo 5º.

(f) Não se aplica na nossa Escola.

(g) Atividades de caráter facultativo, nos termos do artigo 9º.



O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, atividades experimentais e atividades de4 pesquisa
adequadas à natureza das diferentes áreas ou disciplinas, nomeadamente no ensino das ciências.




                                                                                                                                   50
3º Ciclo – Ensino Articulado
                                                                                                                                    Carga horária semanal (a)
                      Componentes do currículo                                                            7º ano                     8º ano          9º ano                            Total do ciclo
                                                                                                         x 90 min.                  x 90 min.       X 90 min.                            x 90 min.
Educação               Áreas curriculares disciplinares:
para a                                                                                                        2,5                        2,5                        2,5                        7,5
                          Língua Portuguesas
Cidadania
                             Língua Estrangeiras                                                              2,5                        2,5                        2,5                        7,5
                             LE1;
                             LE2
                       Ciências Sociais e Humanas                                                              2                          2                          2                           6
                       História
                       Geografia
                       Matemática                                                                             2,5                        2,5                        2,5                        7,5
                       Ciências Físicas e Naturais                                                             2                          2                         2,5                        6,5
                       Ciências Naturais
                       Físico-Química
                       Educação Artística
                                                                                                               1                          1                           -                          2
                       Educação Visual
                       Formação vocacional (b)                                                               3,5                        3,5                        3,5                        10,5
                         Formação Musical                                                                  1 (1,5)                    1 (1,5)                    1 (1,5)                     3 (4,5)
                         Instrumento                                                                          1                          1                          1                           3
                         Classes de Conjunto (c)                                                           1 (1,5)                    1 (1,5)                    1 (1,5)                     3 (4,5)
                       Educação Física                                                                       1,5                        1,5                        1,5                         4,5
                       Formação Educação Moral e Religiosa (d)                                              (0,5)                      (0,5)                      (0,5)                       (1,5)
                       Pessoal e    Área curricular não disciplinar
                                                                                                              0,5                        0,5                        0,5                        1,5
                       Social             Formação Cívica
                                                                 Total                                   18 (18,5)                  18 (18,5)                  17,5 (18)                   53,5 (55)
                                                      Máximo global                                        18,5                       18,5                        18                          55
                                    Atividades de enriquecimento (e)
(a) A carga semanal refere-se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de 90 minutos.
(b) A componente inclui, para além dos tempos letivos mínimos constantes em cada disciplina, 0,5 unidade letiva que pode, em função do projeto de escola, ser integrada na disciplina de Formação Musical
ou na disciplina de Classes de Conjuntos.
 (c) Sob a designação de Classes de Conjunto incluem-se as seguintes práticas de música em conjunto: Coro, Música de Câmara e Orquestra.
(d) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do nº 5 do artigo 5º do Decreto – Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro.
(e) Atividades de caráter facultativo, nos termos do artigo 9º do Decreto – Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro.
O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, atividades experimentais e atividades de4 pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas ou disciplinas, nomeadamente no ensino
das ciências.

                                       3º Ciclo – CEF “Práticas Técnico-Comerciais”
                                                                                                                              Carga horária
                                                                                                                                                            Horas totais              Aulas totais
   Componentes de Formação                                                     Disciplinas                                       semanal
                                                                                                                                                               (ano)                     (ano)
                                                                                                                                (x45 min)

                                                       Língua Portuguesa                                                                2                           45                       60

                                                       Língua Estrangeira – Inglês                                                      2                           45                       60

                                                       Tecnologias de Informação e
                                                                                                                                        1                           21                       28
                                                       Comunicação
    Formação Sociocultural
                                                       Cidadania e Mundo Atual                                                          1                           21                       28

                                                       Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho                                           2                           30                       40

                                                       Educação Física                                                                  2                           30                       40

                                                       Matemática Aplicada                                                              2                           45                       60
       Formação Científica
                                                       Atividades Económicas                                                            1                           21                       28

                                                       Stocks e Merchandising                                                           9                          196                      261

                                                       Técnicas de Atendimento                                                         10                          209                      279
     Formação Tecnológica
                                                       Serviço Pós-Vendas                                                               6                          131                      175

                                                       Procedimentos Administrativos no
                                                                                                                                        9                          196                      261
                                                       contexto comercial
 Formação em contexto de
                                                       Estágio                                                                          ---                        210                       ---
        trabalho




                                                                                                                                                                                            51
3º Ciclo – CEF “AAE”
                                                                                                                 Duração de Referência

                                                                  1º Ano (35/36 semanas)                            2º Ano (28/29 semanas) *
Componentes          Áreas de        Unidades de Formação /                                                                                                                  Total




                                                                                 Total blocos de




                                                                                                                                  Total blocos de
de Formação        Competência             Domínios                                                                                                                Total de
                                                                                                                                                                            Blocos




                                                                   Horas / Ano




                                                                                                                    Horas / Ano




                                                                                                                                                    Blocos 90’ /
                                                                                                   Blocos 90’/
                                                                                                                                                                    Horas
                                                                                                                                                                              90’




                                                                                                   Semana




                                                                                                                                                    Semana
                                                                                 90’




                                                                                                                                  90’
                                        Língua Portuguesa         105              70                 2             87               58                 2            192         128
                  Língua Cultura    Língua Estrangeira (Inglês)   105              70                 2             87               58                 2            192         128
                        e
                  Comunicação       Tecnologias de Informação
                                                                  52,5             35                 1            43,5              29                 1            96           64
Sociocultural                          e comunicação (TIC)
 (798 horas)                        Cidadania e Mundo Atual       105              70                 2             87               58                 2            192         128

                    Cidadania e     Higiene, Saúde e Segurança
                                                                  30               20               0,5             ---              ---              ---            30           20
                     Sociedade             no Trabalho

                                         Educação Física          52,5             35                 1            43,5              29                 1            96           64

 Científica             Ciências      Matemática Aplicada         108              72                 2            102               68              2,5             210         140
 (333 horas)            Aplicadas      Psicologia Aplicada        81               54               1,5             42               28                 1            123          82

                                      Acompanhamento de
                                                                  108              72                 2             46               31                 1            154         103
                                           Crianças

                                     Assistência a Crianças ao
                                                                  108              72                 2             59            39,5               1,5             167         111,5
                                             Domicilio
                    Tecnologias
Tecnológica
                    Específicas     Abordagem Sociofamiliar e
 (768 horas)                          Atividades de Tempos        108              72                 2            119            79,5                  3            227         151,5
                                              Livres

                                      Acompanhamento em
                                       Creches e Jardim-de-       108              72                 2            112               75                 3            220         147
                                             infância

              Prática                          Contexto de Trabalho (Estágio – 6 semanas/30 dias úteis a 7 h/dia).                                                         210



               3.2. CRITÉRIOS DE ELABORAÇÃO DOS HORÁRIOS DO 2º E 3º CICLOS
                   1. A constituição de turmas reger-se - à em qualquer ano de escolaridade, por um critério de
                       homogeneidade;

                   2. Na formação de turmas de 5º ano deverão ser tidas em conta as informações
                       das professoras dos 4º anos do 1º ciclo.

                   3. Os alunos serão distribuídos equitativamente dentro do possível em equilíbrio entre o nível
                       etário e sexo;

                   4. As turmas com alunos com necessidades educativas (Alínea i) são constituídas por 20 alunos,
                       não podendo incluir mais de dois alunos naquelas condições, contudo este número poderá
                       ser ultrapassado carecendo de análise e autorização da direção;

                   5. As opções dos alunos devem ser respeitadas ao máximo;

                   6. Os alunos devem ser distribuídos por turma de acordo com as opções língua
                       estrangeira/educação artística;

                   7. Os pedidos formulados pelos encarregados de educação devem ser respeitados, sempre que
                       possível, desde que devidamente fundamentados e entregues no ato da matrícula;

                   8. As decisões deverão sempre basear-se nas propostas dos conselhos de turma constantes nas


                                                                                                                                                                   52
atas de avaliação do 3º período e sínteses de trabalho de turma e/ ou em parecer do
            diretor de turma;

       9. Dentro do possível devem ser inseridos na mesma turma os alunos da mesma escola do 1º
           ciclo, a não ser que haja recomendações em contrário, devidamente fundamentadas;

       10. Deve dar-se continuidade à turma salvo parecer em contrário, de órgãos competentes;

       11. Tendo como objetivo a melhoria do rendimento escolar e por recomendação do Conselho de
            turma /diretor de turma poderão ser separados alunos que pertenciam à mesma turma;

       12. Não deverão ser separados alunos pertencentes à mesma família, salvo parecer em
            contrário.

   Para o ano letivo 2011/2012 vigoram as cargas horárias divulgadas no Decreto-Lei 8/2011 e
Decreto-lei n° 50/2011 de 8 de abril.

    A distribuição do serviço letivo deve obedecer ao estipulado nos artigos 2° e 3º do Despacho
5328/2011 de 28 de março, a partir da avaliação realizada nos termos do artigo 16° do mesmo
diploma.

   Mantém-se em vigor o Despacho 14026/2007 de 3 de julho com a redação que lhe foi conferida
pelo Despacho 13170/2009.

   As disciplinas de línguas estrangeiras e de Educação Física não devem ser lecionadas em dias
seguidos;

   Sempre que as atividades escolares decorram no período da manhã e da tarde, o intervalo do
almoço não poderá ser inferior a uma hora para estabelecimentos de ensino dotados de refeitório e de
uma hora e trinta minutos pare os restantes;

   O horário deve ter uma distribuição letiva equilibrada, de modo que não existam dias muito
sobrecarregados;

    Nos dias com um maior número de aulas os horários deverão ter uma distribuição onde se integrem
disciplinas de carácter teórico e disciplines de carácter prático;

    No mesmo dia, o número de aulas curriculares não deve ultrapassar 4 blocos de noventa minutos =
8 tempos letivos de quarenta e cinco minutos.

    Na distribuição da carga letiva semanal deve evitar-se a existência de aulas isoladas e de tempos
letivos desocupados.

    A decisão das questões relativas às alíneas a), b) e f), do Anexo III do Decreto-Lei 8/2011 compete
aos órgãos próprios da escola, respeitando o disposto nas mesmas. No caso da alínea f) do anexo
acima citado a carga horária é distribuída pela Língua Portuguesa ou Matemática ou para atividades
de acompanhamento do estudo. Assim, não pode ser usada para o reforço da carga horária de outras
disciplinas.

   No ensino artístico especializado será publicada, brevemente, uma alteração legislativa à Portaria
691/2009, com vista a assegurar a:

   Harmonização das cargas horárias das áreas disciplinares de Língua Portuguesa e Matemática
entre o ensino regular e o EAE da Música nos 2° e 3° ciclos, e das Línguas Estrangeiras, no 3º ciclo, com
o ensino regular;

   Manutenção da área não disciplinar de Formação Cívica;

   A exclusão da Oferta de Escola, apenas aplicável ao Curso Básico de Música.

   Para implementação dos novos PPEB estipula-se o seguinte:



                                                                                                  53
Todos os professores de Língua Portuguesa/Português continuem a usufruir de um bloco de 90
minutos da componente não letiva, no seu horário escolar, destinado à realização de sessões de
trabalho comum;

   Os professores que receberam formação sobre o novo PPEB nos anos letivos anteriores (2009/2010
e 2010/2011) utilizem o bloco de 90 minutos da componente não letiva, no seu horário escolar, para
acompanhamento das sessões de trabalho e esclarecimento de eventuais dúvidas dos seus colegas.

  As turmas do 2º Ciclo e Ensino Artístico da música funcionarão preferencialmente no período da
manhã, as restantes no período da tarde.



   3.3. CRITÉRIOS GERAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO DOCENTE DO 2º E 3º CEB
   1. A distribuição do serviço docente deve ter como princípio orientador a defesa da qualidade
   de ensino e os legítimos interesses dos alunos.
   2. A distribuição do serviço docente será feita pela Direção da escola com base nas propostas
   dos diferentes grupos disciplinares que, para esse efeito, reunirão durante o mês de Julho.
   3. Dentro de cada ciclo de estudos, será dada continuidades à lecionação das mesmas turmas,
   desde que não seja posta em causa a qualidade de ensino e os legítimos interesses dos alunos.
   4. Cada horário deve contemplar, sempre que possível, entre dois a três níveis ou disciplinas
   diferentes, salvo algumas exceções como, por exemplo, professores com horário reduzido.
   5.   Dos itens que se seguem, a prioridade será, respetivamente:
     5.1. Continuidade na lecionação das turmas.
     5.2. Antiguidade na escola.
     5.3. Graduação profissional.
   6. O horário de cada professor não deverá ultrapassar um número máximo de sete turmas e/ou
   três conteúdos programáticos diferentes, a não ser depois de esgotadas todas as possibilidades.
   7. Os Diretores de Turma são designados pela Direção, sendo o cargo atribuído para que seja
   possível assegurar a continuidade do seu exercício ao longo do ciclo.
   8. A direção de turma deve ser atribuída, preferencialmente, a um professor que tenha todos os
   alunos da turma e que, sempre que possível:
     8.1. Tenha bom relacionamento interpessoal com os alunos e encarregados de educação;
     8.2. Seja c a p a z d e f a v o r e c e r a s i n t e r a ç õ e s s o c i a i s e n t r e o s v á r i o s
     e l e m e n t o s d a comunidade educativa;
     8.3. Tenha perspicácia na deteção e subtileza no tratamento de situações - problema;
     8.4. Evidencie capacidade de orientação ativa e dinâmica dos alunos e famílias;
     8.5. Mostre d i s p o n i b i l i d a d e p a r a f o m e n t a r   o   carácter     integrador        e
     g l o b a l i z a n t e d a formação dos seus alunos;
     8.6. Pertença ao Quadro de Agrupamento e seja já conhecedor do ambiente escolar, do seu
     meio sociocultural e do Projeto Educativo do Agrupamento
   9. O Diretor de Turma assume a lecionação das aulas de Formação Cívica.
   10. A atividade docente (componente letiva e componente não letiva) distribui-se por cinco dias
   por semana.
   11. O horário do docente não poderá ter mais de seis horas consecutivas.




                                                                                                       54
4..ÁREAS CURRIICULARES NÃO DIISCIIPLIINARES
4 ÁREAS CURR CULARES NÃO D SC PL NARES
    O Estudo Acompanhado e a Formação Cívica são áreas do currículo de natureza transversal e
integradora.

     Face à inexistência de programas para estas áreas entendeu-se necessário fornecer aos
professores u m c o n j u n t o d e o r i e n t a ç õ e s q u e c o n s t i t u a m u m a r e f e r ê n c i a p a r a o
t r a b a l h o a desenvolver.

   O Conselho de Turma, como responsável por tudo o que se relaciona com os alunos da
turma, desempenha um importante papel no desenvolvimento das atividades a realizar, adequando
aquelas orientações ao perfil da turma e às características dos seus alunos.


    4. 1. FORMAÇÃO CÍVICA
   É o espaço privilegiado para o desenvolvimento da educação para a cidadania, visando o
desenvolvimento da consciência cívica dos alunos como elemento fundamental no processo de
formação de cidadãos responsáveis, críticos, ativos e intervenientes.

   É também um espaço de diálogo e reflexão sobre experiências vividas e preocupações sentidas
pelos alunos, assim com o sobre temas e problemas relevantes da comunidade e da
sociedade. O seu objetivo central é o de contribuir para a construção da identidade e o
desenvolvimento da consciência cívica dos alunos.

   Esta área curricular é discutida, planificada e gerida em conselho de turma, atendendo às
características e interesses dos alunos; a sua operacionalização é da responsabilidade do Diretor de
Turma.

    São aspetos a desenvolver:

     A importância da apropriação de princípios para a melhoria da qualidade de vida;
     O respeito pela opinião dos outros e o direito à diferença;
     Usar regras de convivência social;
     Reconhecer o valor do trabalho;
     Ser solidário;
     Conhecer e valorizar a identidade nacional;
     Saber ouvir os outros e emitir juízos de valor. São conteúdos relevantes:
     Higiene e Saúde;
     Segurança;
     Direitos e deveres do consumidor;
     Respeito pela diferença;
     Cidadania/civismo
     Educação sexual;
     Democracia;
     Ecologia;
     Preservação do Património;
     Direitos Humanos;


                                                                                                               55
 Solidariedade e Voluntariado
    Estes conteúdos devem ser desenvolvidos de forma atrativa e criativa. Assim, devem
utilizar-se e s t r a t é g i a s c o m o A s s e m b l e i a d e T u r m a , d e b a t e s , e x p o s i ç õ e s ,
a n á l i s e d e n o t í c i a s , colóquios, trabalhos de pares e em grupo.

   Para além do s aspetos mencionados, poderá também fazer a gestão de assuntos ou
problemas relativos à turma, gestão esta que ficará a cargo do Diretor de Turma.



      4.2. ESTUDO ACOMPANHADO
   É uma área que visa promover a aquisição, pelos alunos, de métodos de estudo e de trabalho que
lhes permitam realizar com crescente autonomia, a sua aprendizagem.

      Esta área curricular é discutida, planificada e gerida em Conselho de Turma.

      As atividades a desenvolver no âmbito da Área do Estudo Acompanhado devem contribuir para a:

        Ajudar o aluno na identificação e análise de estratégias de estudo em função das suas
caraterísticas individuais;

        Desenvolver competências de consulta e utilização de diversas fontes de informação;
      Estimular no aluno a capacidade de reconhecer as suas motivações e interesses e de concretizá-
las em atividades;

        Orientar os alunos na autoavaliação relativamente à eficácia das estratégias de estudo.
   O Estudo Acompanhado deve centrar a sua ação no desenvolvimento das competências
transversais, uma vez que são estas que representam, de forma significativa, a estruturação do
conhecimento de modo integrado.




5..
5          ACTIIVIIDADES DE ENRIIQUECIIMENTO CURRIICULAR ((AECS))
           ACT V DADES DE ENR QUEC MENTO CURR CULAR AECS

      5.1. PRIMEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICO
      Apoio ao Estudo (1º,2º,3º e 4º anos de escolaridade)

   Ensino da Música / EM (1º, 2º, 3º e 4º anos de escolaridade) Atividade Física e Desportiva (1º, 2º 3º
e 4º anos de escolaridade), Ensino do Inglês / EI (1º e 2.º; 3º e 4º anos de escolaridade,
preferencialmente)



      5.2 SEGUNDO E TERCEIRO CICLOS DO ENSINO BÁSICO
    A Escola oferece a todos os alunos atividades que lhes permitam a ocupação de tempos não-
letivos, contribuindo para um maior envolvimento dos alunos. Estas atividades de natureza lúdica,
cultural e/ou desportiva, são de escolha facultativa e pretendem contribuir para tornar a escola
mais atrativa.




                                                                                                            56
Podem enumerar-se as seguintes:

      Desporto escolar;

      Jogos desportivos escolares, corta-mato, torneios de diversas modalidades;

      Visitas de estudo;

      Exposição de trabalhos;

      Feiras do Livro;

      Diversas atividades no âmbito de cada disciplina;

      Orquestra de Percussão – professor responsável José Godinho;

      “Geo+“ - professor responsável Fátima Rebelo;

      Dúvidas de História - professor responsável Amélia Santos;

      Arraiolos - professor responsável Isabel Barroso;

      Leitura e Escrita criativa - professor responsável Rosa Fernandes;

      Laboratório de matemática – professor responsável Joana Malheiro e Teresa Teixeira;

      Criar - professor responsável Fernanda Silva;

      Qim - professor responsável Fátima Rebelo;

      Art Atack - professor responsável Margarida Parente.




6..
6          AVALIIAÇÃO DOS ALUNOS
           AVAL AÇÃO DOS ALUNOS
    Aplica-se a legislação em vigor, que regulamenta a avaliação das aprendizagens dos alunos e o
dispositivo global de avaliação da escola.

      Deverá ter em conta os seguintes princípios orientadores:

      - Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e competências pretendidas;

      - Utilização de técnicas e instrumentos diversificados;

      - Utilização de técnicas e instrumentos diversificados;

   - Primazia da avaliação formativa, com a valorização dos processos de autoavaliação
regulada e sua articulação com os momentos de avaliação sumativa;

      - Valorização da evolução do aluno;

      - Transparência e rigor;

      - Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação;

      - Abrangência;

      - Carácter globalizante;

      - Respeito pela individualidade do aluno;

      - A promoção da autonomia e do sentido de responsabilidade.

     Para a s á r e a s c u r r i c u l a r e s d i s c i p l i n a r e s o s c r i t é r i o s d e a v a l i a ç ã o , f o r a m
d e f i n i d o s e m Conselhos de Docentes, Grupo Disciplinar e/ou Departamento Curricular e
aprovados em Conselho Pedagógico, constituindo referenciais comuns no Agrupamento. Expressa-se



                                                                                                                         57
numa classificação de 1 a 5, a qual deve ser acompanhada de uma apreciação descritiva, sobre a
evolução do aluno.

   A avaliação nas áreas curriculares não disciplinares expressa-se numa menção qualitativa de Não
Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem, a qual pode ser acompanhada, sempre que se considere relevante,
de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.

   O processo de avaliação deverá assim contemplar modalidades de caráter
globalizante,interdisciplinar e transdisciplinar, de acordo com a utilização e integração de
conhecimentos das várias áreas curriculares. Deverá também contemplar a aquisição de
competências transversais, nomeadamente a autonomia, o sentido de responsabilidade, a capacidade
de organização, o domínio da língua portuguesa e o domínio das tecnologias de informação e de
comunicação.



  Intervêm no processo de avalliiação
  Intervêm no processo de ava ação
    O professor titular de turma, no 1.º ciclo e cada professor titular da disciplina, nos 2.º, 3.º CEB;
    O professor titular de turma, no 1.º ciclo e cada professor titular da disciplina, nos 2.º, 3.º CEB
    Os alunos, nomeadamente através da sua autoavaliação;
    O conselho de docentes, no 1º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos; Os encarregados
de educação, nos termos definidos no Regulamento Interno;

    O Departamento de Educação Especial; A Administração Educativa.


  Criitériios geraiis de avalliiação
  Cr tér os gera s de ava ação
    Os critérios de avaliação constituem referenciais comuns no agrupamento na escola, sendo
operacionalizados pelo professor titular da turma, no 1º ciclo, e pelo conselho de turma, nos 2º e 3º
ciclos no âmbito do respetivo projeto curricular de turma.

   As decisões devem ter, sempre, como referente o Projeto Curricular de Turma, bem como as
medidas educativas especiais, oportunamente elaboradas e aplicadas a alunos com necessidades
educativas especiais de carácter prolongado, ou dificuldades na aprendizagem.

   A idade do aluno

   Condicionalismos como problemas de saúde, situação socio-afetiva, etc.

   A mudança de escola/turma

   Nos anos não terminais de ciclo, o aluno deve transitar desde que o Conselho de Turma
considere que desenvolveu as competências necessárias para frequentar o ano de escolaridade
seguinte com sucesso.

    Deve, ainda, ser ponderada a viabilidade da transição/ aprovação de alunos que, não
reunindo índices de aproveitamento global nas diversas disciplinas e áreas curriculares, preencham
os requisitos seguintes: Tenham desenvolvido, satisfatoriamente, da generalidade das competências
transversais estabelecidas; tenham progredido satisfatoriamente ao nível da assiduidade,
relacionamento interpessoal, atitudes e valores; registem uma prestação satisfatória nas áreas
curriculares não disciplinares; tenham evidenciado progressos ou revelado esforço e persistência no
cumprimento do seu Plano de Recuperação; a existência de retenções anteriores




                                                                                                   58
6.1. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
   É objeto de registo de avaliação escrito obrigatório, em impresso adequado, aprovado pelo
Conselho Pedagógico, o desenvolvimento observado em cada criança, nas áreas de
conteúdo: formação pessoal e social, de expressão e comunicação e área de conhecimento do
mundo, definidas nas Orientações Curriculares da Educação Pré-escolar.



    6.2. PRIMEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICO
    Tendo como referencia os princípios orientadores que estão na base da elaboração do
“dispositivo de avaliação” do Agrupamento de Escolas D. Dinis entende-se adequado elaborar o
presente documento que tenta registar de forma objetiva as reflexões efetuadas pelos órgãos e
estruturas que diretamente possuem responsabilidade na prática letiva e no desenvolvimento
curricular do 1.º ciclo do ensino básico.

    Assim, apresenta-se a reflexão efetuada para a definição dos critérios de avaliação e
decorrentes instrumentos que serão implementados em todos os estabelecimentos de ensino do 1.º
ciclo. Não se esqueceu o que sobre estes aspetos está definido superiormente e teve-se em conta,
dando a relevância adequada, ao que os manuais adotados para as áreas curriculares apresentam
como sugestões.



   Criitériios avalliiação
   Cr tér os ava ação
    Considerando as opções / prioridades curriculares do nosso Projeto de Agrupamento,
constituem c r i t é r i o s d e a v a l i a ç ã o , p a r a a l é m d e t o d a s a s c o m p e t ê n c i a s e s s e n c i a i s
d a s á r e a s curriculares disciplinares do currículo nacional, os seguintes:

    - Conceção, realização e avaliação de projetos;
    - Articulação de saberes em torno de problemas;
    - Aquisição de métodos de estudo e trabalho;
    - Autonomia;
    - Responsabilidade;
    - Sentido Crítico;
    - Participação na vida da escola e da comunidade;
    - Respeito pela diversidade: cultural, religiosa, sexual, racial ou outras;
    - Consciência ecológica;
    - Gosto pelo saber, pelo trabalho e pelo estudo;
    - Espírito de entre – ajuda (solidariedade).

    Em suma, no processo avaliativo dever-se-á ter conta os saberes, o saber fazer, e também os
traços da sensibilidade, da imaginação, da opinião pessoal e da afetividade do aluno.

    Não esquecendo, que as formas e os modos de avaliação têm de refletir as aprendizagens
realizadas e os resultados obtidos e que também se deve dar especial atenção à evolução do aluno
ao longo do ciclo.




                                                                                                                           59
Siituação a merecer abordagens especíífiicas
   S tuação a merecer abordagens espec f cas
   - Alunos com Necessidades Educativas Especiais;
   - Alunos com retenção repetida;
   - Alunos com idade desajustada ao ano de escolaridade que frequenta;
   - Alunos em que a Língua Portuguesa não é a Língua Materna.



   Instrumentos de avalliiação
   Instrumentos de ava ação
   Estes instrumentos são elaborados em Conselho de Docentes, tendo em conta os critérios de
avaliação aprovados.

   Poderão ser utilizados:

     Inquéritos, sempre que o objetivo seja a recolha de opiniões, auto - perceções, juízos subjetivos,
atitudes ou perceções sociais;
    Grelhas de Observação e Registo de Incidentes Críticos;
    Análise d e c o n te úd o , para r e c o l h a d e i n f o r m a ç õ e s sobre o s re su l tados d a
aprendizagem durante o processo, destrezas cognitivas e psicomotores;
    Testes de aproveitamento / Fichas de Avaliação formativas e sumativas.
    No final de cada período letivo os Encarregados de Educação terão conhecimento da
situação escolar do seu Educando através dum exemplar da ficha de Registo de Avaliação Periodal,
onde constará um resumo objetivo da situação do aluno em cada área curricular.

    A avaliação formativa destina-se a informar o aluno, o encarregado de educação e o
professor sobre a evolução do aluno ao longo do ano. Será uma avaliação contínua e sistemática.
Exprime-se através de fichas de avaliação mensais e trimestrais. Estas serão relativas aos conteúdos
expostos durante o trimestre correspondente, previstos no currículo, assumindo a operacionalização
de ac o r d o c o m os manuais adotado s e e s t r a t ég i a s c ompleme nta res d a
re spon sab il idade d o professor.

   Segundo o art.º 178 do Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas D. Dinis, a avaliação
expressa-se de forma descritiva e terá como referência as correspondências que se indicam, cuja
nomenclatura gera as notações que podem ser utilizadas:



                                              1º CICLO
                                          Áreas Curriculares         Áreas Curriculares Não
                    Valores
                                            Disciplinares                Disciplinares
        0 - 9,4                       NÃO SATISFAZ
                                                                     Não Satisfaz (NS)
        9,5 – 10,4                    SATISFAZ POUCO
        10,5 – 13,4                   SATIFAZ
        13,5 – 15,4                   bom                            Satisfaz (S)
        15,5 – 17,4                   BOM
        17,5 – 19,4                   MUITO BOM
                                                                     Satisfaz Bem (SB)
        19,5 - 20                     EXCELENTE
    São, ainda intervenientes no processo de avaliação dos alunos, os docentes responsáveis pelas
Atividades de Enriquecimento Curricular, pelo Apoio Educativo e da professora de Educação
Especial, assim como, será tido em consideração o parecer da Psicóloga / SPO, que acompanha os



                                                                                                   60
alunos sinalizados como tendo Necessidades Educativas Especiais de carácter prolongado.

   No produto das aprendizagens ter-se-á em conta a apreciação global e continuada de cada
aluno, materializada nos instrumentos de avaliação referidos e aplicados a cada uma das áreas
curriculares do 1.º ciclo.



   6.3. SEGUNDO E TERCEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICO
   Tal como no 1º Ciclo, e também segundo o art.º 178 do Regulamento Interno do Agrupamento de
Escolas D. Dinis, a avaliação expressa-se de forma descritiva e terá como referência as
correspondências que se indicam, cuja nomenclatura gera as notações que podem ser utilizadas:

                                          2º e 3º CICLOS
                             Áreas Curriculares      Áreas Curriculares
         Valores                                                                      Nível
                               Disciplinares         Não Disciplinares
          0 – 19,9         NÃO SATISFAZ MENOS       Não Satisfaz (NS)                Nível 1
         20 – 44,9         NÃO SATISFAZ             Não Satisfaz (NS)
                                                                                     Nível 2
         45 – 49,9         NÃO SATISFAZ MAIS        Não Satisfaz (NS)
         50 – 54,9         SATISFAZ MENOS             Satisfaz (S)
         55 – 64,9         SATISFAZ                   Satisfaz (S)
                                                                                     Nível 3
         65 – 69,9         SATISFAZ MAIS              Satisfaz (S)
         70 – 74,9         BOM MENOS                  Satisfaz (S)
         75 – 84,9         BOM                        Satisfaz (S)
                                                                                     Nível 4
         85 – 89,9         BOM MAIS                    Satisfaz Bem (SB)
          90 - 100         MUITO BOM                   Satisfaz Bem (SB)             Nível 5


                                                    Componente                  Componente
  Ciclo              Áreas Disciplinares
                                                     Atitudinal                  Cognitiva
               Língua Portuguesa                          25%                        75%
               História e Geografia de Portugal           25%                        75%
               Língua Estrangeira                         25%                        75%
               Matemática                                 25%                        75%
  2º CEB       Ciências da Natureza                       25%                        75%
               Educação Visual e Tecnológica              40%                        60%
               Educação Musical                           25%                        75%
               Educação Física                            25%                        75%
               Educação Moral e Religiosa                 25%                        75%
               Língua Portuguesa                          25%                        75%
               Línguas Estrangeiras                       25%                        75%
               História                                   25%                        75%
               Geografia                                  25%                        75%
               Ciências Naturais                          25%                        75%
               Ciências Físico-Químicas                   25%                        75%
    3º         Matemática                                 25%                        75%
               Educação Visual                            40%                        60%
               Educação Musical                           25%                        75%
               Educação Tecnológica                       40%                        60%
               Introdução às TIC                          25%                        75%
               Educação Física                            25%                        75%
               Educação Moral e Religiosa                 75%                        25%



                                                                                               61
7..
7           ORIIENTAÇÕES PARA OS ALUNOS COM N..E..E..
            OR ENTAÇÕES PARA OS ALUNOS COM N E E
    As modalidades e estratégias de apoio educativo, caracterizam-se por contribuírem para o
reforço das aprendizagens dos alunos, especialmente para aqueles cujas dificuldades são
mais evidentes. Assim, como forma de dar resposta a estas necessidades dos alunos, a Escola
assegura os seguintes tipos de apoio:

       Apoio pedagógico personalizado;
       Metodologias diferenciadas de acordo com a especificidade do caso;
       Gabinete de NEE
       Apoio psicológico e orientação escolar e profissional (SPO / PROJECTO SEI! ODIVELAS);
       Adaptações materiais e físicas
       BE/CRE / Centro de Recursos;



8..
8           PROJJETO CURRIICULAR DE TURMA
            PRO ETO CURR CULAR DE TURMA
   Sendo o Projeto Curricular de Turma um documento dinâmico, passível de atualizações a todo o
tempo, c o m p o s s i b i l i d a d e d e r e f o r m u l a ç õ e s e r e c e b e r a n e x o s , d e v e e n c o n t r a - s e e m
permanente avaliação.

   As suas atividades deverão avaliadas em Conselho de Docentes ou em Conselho de Turma. A
Avaliação procurará ser um processo sempre contínuo, na tentativa de colmatar as necessidades
pessoais de cada aluno e incidirá sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo
nacional para as diversas áreas. Salienta-se que será diferenciada, para os casos excecionais dos
alunos sinalizados como tendo Necessidades Educativas Especiais de carácter prolongado e cujo Plano
Educativo Individual deve especificar a diferenciação necessária ao nível da avaliação.



      8.1. PRIORIDADES DOS PROJETOS CURRICULARES DE TURMA
     Compete aos professores titulares de grupo ou turma e aos conselhos de turma planificar o
desenvolvimento d o p r o c e s s o d e e n s i n o e d e a p r e n d i z a g e m c o m r e f e r ê n c i a à s
o r i e n t a ç õ e s curriculares e programas, adequando-os às características e estilos de aprendizagem
dos alunos.

      Prioridades:

    - Promover um clima de aula que permita a atenção e o envolvimento nas tarefas dentro de
limites adequados de liberdade, autonomia e responsabilidade, tendo como referência que a g e s t ã o
d o s c o m p o r t a m e n t o s e a t i t u d e s d o s a l u n o s é c o n d i ç ã o primordial para a
prossecução da igualdade de oportunidades.

   - Promover uma atitude e uma cultura de exigência na lecionação de todas as matérias
curriculares e nas aprendizagens consideradas instrumentais e transversais

   - Promover as estratégias de diferenciação pedagógica e de apoio à aprendizagem a que os
alunos têm direito, adaptando os conteúdos e as condições de avaliação sempre que seja
considerado necessário e oportuno.

   - Melhorar a articulação horizontal dos conteúdos disciplinares, procurando apresentá-los de
forma mais integrada e compreensível

      - Melhorar a s p rátic as d e a v a l i aç ão f o r m a t i v a e c on t í nu a , e s t a b e l e c e n d o c r i t é r i o s e


                                                                                                                             62
organizando registos que transmitam segurança, transparência, justiça e equidade a todo este
complexo processo.

  8..1..1.. Diiferenciiação Pedagógiica
  8 1 1 D ferenc ação Pedagóg ca
   As práticas de diferenciação pedagógica e de apoio à aprendizagem devem ser encaradas e
assumidas como um direito inalienável dos alunos. O Agrupamento organiza-se para tal através dos
normativos que regulam a ação social escolar, a constituição das turmas, a distribuição do serviço
docente regular, da educação especial e do apoio educativo, as práticas cooperativas dos docentes, o
crédito global e a gestão dos recursos materiais e financeiros.

    A prática letiva quotidiana deve incluir estratégias que permitam aos alunos aceder ao
currículo e à aprendizagem de forma diferenciada, com recurso a audiovisuais e computadores, a
trabalhos de grupo em sala de aula, a trabalhos de pesquisa autónoma ou em grupo devidamente
orientada, debates, trabalho de projeto, aulas no exterior e visitas de estudo, entre outras.



8..2.. ORIIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PROJJECTO
8 2 OR ENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PRO ECTO
CURRIICULAR DE ESTABELECIIMENTO/GRUPO DO PRÉ--ESCOLAR
CURR CULAR DE ESTABELEC MENTO/GRUPO DO PRÉ ESCOLAR
   1. Caracterização do Estabelecimento
   Identificação do Jardim de Infância
   2. Caracterização do Contexto
        -Características Gerais
        -Atividade Socioeconómica
        -Atividade Cultural
        -Pontos Referenciais e Históricos
        -Parque Escolar
   3. Calendário Escolar
   4. Organização e Funcionamento do Jardim de Infância
        -Organização Administrativa e Funcional
        -Caracterização do Pessoal
        -Organização da Componente Letiva e não Letiva
        -Organização da Componente de Apoio à Família
   5. Projeto Curricular de Grupo
   6. Diagnóstico
        -Caracterização/( Perfil do Grupo do Grupo
   7. Análise diagnóstica do Grupo
        -Caracterização sociofamiliar
        -Identificação de interesses e necessidades: Potencialidades e Problemas/necessidades do
Grupo
        -Levantamento de Recursos: Humanos; Físicos; Materiais
   8. Fundamentaç ão das Opções Educativas
        - Linhas Orientadoras
        -Opções educativas
   9. Organização do Ambiente Educativo



                                                                                              63
-Organização do Grupo
    -Organização do espaço
    -Organização dos Materiais
    -Organização do Tempo/rotinas
    -Organização da Equipa
    -Organização do estabelecimento Educativo
 10.Intenções de Trabalho para o Ano Letivo
    - Opções e Prioridades curriculares
    - Objetivos / Efeitos esperados
    - Estratégias pedagógicas e organizativas previstas para a Componente de Apoio à Família – CAF
 11.Relação com a família e outros Parceiros Educativos
    -Com o 1º CEB
    - Com Pais/famílias
    - Com outros Agentes Educativos
 12.Avaliação
    -Previsão de procedimentos de avaliação
    -Comunicação dos resultados e divulgação da informação produzida



8..3.. ORIIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PROJJECTO
8 3 OR ENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PRO ECTO
CURRIICULAR DO 1º CEB
CURR CULAR DO 1º CEB
 1. Apresentaç ão
 2. Fundamentaç ão do projeto
 3. Caraterizações:
      - O meio
    3.1. A povoação / o bairro / a zona geográfica de influência
    3.2. O estabelecimento de ensino
      - O edifício
    3.3. O equipamento
    3.4. A turma
 4. Objetivo s do projeto curricular de turma
 5. Plano s de operacionalização
 6. E stratégias a implementar
 7. Recurso s
    7.1. Físicos
    7.2. Materiais
    7.3. Humanos
    7.4. Económicos
 8. Intervenientes
 9. Material a produzir
 10.Apresentação/divulgação



                                                                                            64
11.Formas e instrumentos de avaliação
   12.Avaliação diagnóstica
   13.Avaliação formativa
   14.Avaliação sumativa
   15.Instrumentos de avaliação
   16.Contributos
   17.Áreas disciplinar
      17.1. Língua portuguesa
      17.2. Matemática
      17.3. Estudo do meio
      17.4. Expressão física e motora
      17.5. Expressão musical
      17.6. Expressão e educação dramática
      17.7. Expressão e educação plástica
   18.Áreas disciplinares não curriculares
      18.1. Área de projeto
      18.2. Estudo acompanhado
   19.Áreas de enriquecimento curricular
      19.1. Ensino do inglês
      19.2. Apoio ao estudo
      19.3. Atividade física e desportiva
      19.4. Ensino da música / expressões artísticas
   20.Horário da turma
   21.Anexos/Articulação do PCT
   22.Avaliação do PCT



8..4.. ORIIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PROJJECTOCURRIICULAR
8 4 OR ENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PROECTO CURRCULAR
DE TURMA DO 2..º E 3..º CIICLOS
DE TURMA DO 2º E 3 º C CLOS
   Os Conselhos de Turma deverão reunir para elaborar o Projeto Curricular de Turma (PCT). Este
implica caracterizar a turma com base nos processos dos alunos e/ou projeto curricular de Turma
do ano anterior e da avaliação diagnóstica realizada por cada docente na sua área curricular. Devem
ainda preparar os meios para detetar os interesses dos alunos, com vista à planificação das áreas
curriculares não disciplinares.

         O Projeto Curricular de Turma poderá ter a seguinte estrutura:

   1. Constituição da turma;
   2. Constituição do Conselho de Turma;
   3. Caracterização da turma;
      3.1. Perfil da turma: contexto socioeconómico e cultural;
      3.2. Percurso escolar dos alunos;
      3.3. Dificuldades específicas em cada disciplina;
      3.4. Hábitos e métodos de trabalho e/ou estudo;


                                                                                             65
3.5. Estratégias /atividades que obtêm maior sucesso junto dos alunos;
         3.6. Dificuldades de integração na turma;
         3.7. Problemas comportamentais;
         3.8. Interesses dos alunos.
      4. Problemas reais da turma
      5. Competências gerais a desenvolver nos alunos;
      6. Competências a privilegiar em cada Período letivo;
      7. Planificação das áreas curriculares disciplinares;
      8. Estratégias cognitivas a privilegiar nas diferentes áreas curriculares;
      9. Planificação das áreas curriculares não disciplinares.

      Mecanismos de avaliação da implementação do Projeto Curricular de Turma

    O Conselho de Turma, nas suas reuniões ao longo do ano letivo, sejam intercalares ou de final
de Período, deve elaborar, atualizar e avaliar o Projeto Curricular de Turma, adequando
estratégias e procedimentos, no sentido de procurar garantir o sucesso escolar dos alunos.



9..
9          PARTIICIIPAÇÃO NA ORGANIIZAÇÃO ESCOLAR
           PART C PAÇÃO NA ORGAN ZAÇÃO ESCOLAR

      9.1. ALUNOS

  DELEGADOS DE TURMA
  DELEGADOS DE TURMA
     Eleitos no início do ano letivo entre os seus pares na aula de Formação Cívica. Representam a
 turma em momentos formais como os conselhos de turma intercalares e os conselhos de turma
 disciplinares no 3º CEB.

    São os interlocutores preferenciais da diretora de turma e dos outros docentes em situação de
 gestão de conflitos.



  CONSELHOS DE DELEGADOS DO 2º E 3º CICLOS
  CONSELHOS DE DELEGADOS DO 2º E 3º CICLOS
   Reúnem ordinariamente três vezes por ano, uma vez por período, sob a orientação da Direção
com a finalidade de recolher as suas representações e opiniões sobre o funcionamento da escola, as
quais devem ser tomadas em consideração pelos órgãos de gestão pedagógica e de administração.



  PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
  PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
    Os pais e encarregados de educação participam, nos termos da lei, nos órgãos de gestão e
administração do Agrupamento, através dos seus representantes na Conselho Geral e no Conselho
Pedagógico.
    Participam ainda nos conselhos de turma, exceto nos de avaliação, através dos representantes
eleitos ou designados pelos pais e encarregados de educação de cada uma das turmas.




                                                                                            66
P AR T E I I I
                                                   P A RTE III
                                                  AVALIAÇÃO
                                                  AVALIAÇÃO

1..
1          AVALIIAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIIVO DO AGRUPAMENTO
           AVAL AÇÃO DO PROJECTO EDUCAT VO DO AGRUPAMENTO
   O Projeto Educativo que entra em vigor neste ano letivo de 2011/2012 terá a vigência de dois
anos letivos e está de acordo com a Lei em vigor que regulamenta o regime de Autonomia,
Administração e Gestão dos Estabelecimentos de Educação Pré – Escolar e dos Ensino Básico e
Secundário.
   A Avaliação do Projeto Educativo é da competência do Conselho Geral, ouvido o Conselho
Pedagógico que emitirá parecer respeitando os seguintes parâmetros:
    - A C o n f o r m i d a d e d o P r o j e t o , a ç õ e s r e a l i z a d a s e m f u n ç ão d o s o b je t i vo s , princípios e
finalidades estabelecidas.
   - A Eficiência do Projeto, verificação dos melhores recursos postos à disposição do
Agrupamento.
   - A Pertinência do Projeto, verificar a relação das ações previstas e desenvolvidas às efetivas
necessidades do Agrupamento.
      - A Consistência do Projeto, os objetivos a atingir.
      - A eficácia do Projeto, avaliar os resultados com os recursos investidos.
    Deve o C o n s e l h o G e r a l , c o m o Ó r g ã o d e G e s t ã o , p r e v e r o m o m e n t o d a s
a v a l i a ç õ e s intermédias que devem incidir sobre as áreas definidas como prioritárias, no início de
vigência deste P.E, identificando os obstáculos que condicionam o seu desenvolvimento,
melhorando os aspetos positivos geradores de dinâmicas na Comunidade Educativa, de o readaptar e
reajustar permitindo a eficácia do P.E.
    Contudo as avaliações intermédias não poderão operar mudanças estruturais, já que estas só
farão sentido após a avaliação final do P.E. Estas avaliações servirão como diagnóstico para o ano
letivo seguinte.
   As propostas de alteração ou de reformulação, poderão ser apresentadas por todos os
elementos da Comunidade Educativa (Professores, Alunos, Pessoal não Docente, Encarregados de
Educação).
    O processo de avaliação é parte integrante do P.E. devendo dinamizá-lo e torná-lo mais
criativo tendo em conta três momentos. O primeiro respeita à fundamentação e elaboração do P.E.
na sua relevância e pertinência, conhecer os recursos humanos e materiais disponíveis, caracterização
do projeto, sua delimitação e exequibilidade , bem como análises de Projetos Educativos de
outros estabelecimentos de ensino. O segundo momento é feito ao longo da execução do P.E., o
nível d e a c e i ta ç ã o e m é r i t o que p r o vo c a n o Agrupamento , observando -se d a sua
oportunidade e qualidade pelo grau de cumprimento do Plano Anual de Atividades. O terceiro
momento terá lugar no final do biénio implicando uma análise do caminho percorrido ao longo da
vigência deste P.E. para que se proceda ao diagnóstico da situação do Agrupamento em 2013, ponto
de partida para o próximo P.E.
   Para além deste aspeto de avaliação interna, haverá também uma avaliação externa do
Agrupamento, por parte de entidades competentes para o efeito.
      O presente Projeto Educativo entra em vigor na data da sua aprovação pelo Conselho Geral.




                                                                                                                              67
2.. AVALIIAÇÃO DO PROJJECTO CURRIICULAR DO AGRUPAMENTO
2 AVAL AÇÃO DO PRO ECTO CURR CULAR DO AGRUPAMENTO
   A avaliação do Projeto Curricular de Agrupamento, deverá ser periódica e da responsabilidade d o
Conselho Pedagógico, com a colaboração de todo o corpo docente e
desenvolver-se-á de modo contínuo, visto ser um processo vivo, aberto e operativo.

    A flexibilidade do P.C.A. é condição necessária para a sua execução, uma vez que "o Projeto
Curricular não é mais do que um plano de intervenção educativa adequado ao Centro Educativo"
(Matos Vilar, 1999). Todos os ajustamentos, reformulações e/ou adaptações que, venham a
verificar- se neste projeto, deverão ser alvo de acompanhamento, pelo Conselho Pedagógico.

    A avaliação do P.C.A. deverá orientar-se pelos seguintes critérios: adequação das propostas e
eficácia dos resultados.

   Como instrumentos de avaliação, disponibilizar-se-á uma ficha de análise deste projeto e/ou um
debate.

   Questões a suscitar no Agrupamento para a avaliação deste Projeto:

   O corpo docente sentiu-se mobilizado e reconheceu o seu trabalho nestes princípios?

   As atividades de enriquecimento curricular foram avaliadas e readaptadas à realidade?

    Os dados, os efeitos e as representações imanadas do desenvolvimento deste documento,
foram refletidas e adaptadas?

    - Deste Projeto Curricular de Agrupamento e respetivo Projeto Educativo, os docentes deles
tiveram conhecimento e demonstraram-no conscientemente na sua prática quotidiana?




                                                                                              68
B I B LI O G R A F I A
                                    B I B LI O G R A F I A

   ME, DEB, “Despacho Normativo nº 1/2005” de 5 de Janeiro.

   ME, “Decreto Lei nº 6/ 2001, 18 de Janeiro”.

   ME, “Decreto Lei nº 209/ 2002, 17 de Outubro”.

   ME, “Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril

   ME, “Despacho nº 13781/2001 ( 2ª série)”.

   ME, “Despacho Normativo 50/2005 de 9 de Novembro”.

   ME, “Orientações Curriculares para o Pré-Escolar”.

   ME, “Despacho n.º 13170/2009, 4 de Junho”.

   Lei nº5/97 de 10 de Fevereiro – “Lei-quadro da Educação Pré-Escolar”.

   DEB, “Currículo Nacional do Ensino Básico - Competências Essenciais”, Setembro de 2001.

   DEB, “Ensino Básico, Competências Gerais e Transversais”, Internet 2002

   Princípios da Reorganização Curricular, Livro do Professor, Edições Asa, 2001.

   COSME, Ariane e TRINDADE, Rui, “Área de Estudo Acompanhado”. Edições Asa, 2001.

   FONSECA, António, “Educar para a Cidadania”. Porto Editora, 2001.

   LEITE, Carlinda; GOMES, Lúcia e FERNANDES, Preciosa, “Projectos Curriculares de Escola e de
Turma”. Edições Asa, 2001.




                                                                                             69
ANEXOS
                                                  ANEXOS


“Componente de Apoiio à Famíílliia -- CAF
“Componente de Apo o à Fam a CAF

    “A Educação Pré-Escolar é a primeira etapa da educação básica no processo da educação ao
longo da vida, sendo complementar da ação educativa da família, com a qual deve estabelecer
estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em
vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário” (Lei nº5/97 de 10 de
Fevereiro, Lei Quadro da Educação Pré-Escolar, Capítulo II, princípios gerais).

   Esta afirmação acentua a importância da relação da Escola com a Família, traduzindo-se na
necessidade de incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações
de efetiva colaboração com a Comunidade.

    Sendo a E d u c a ç ã o P r é - E s c o l a r c o m p l e m e n t a r à a ç ã o e d u c a t i v a d a f a m í l i a ,
t e m q u e assegurar a relação entre a escola e a mesma, de modo a encontrar um determinado
contexto social que permita as respostas mais adequadas a ambas.

    Assim, e segundo o art.º 96.º do Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas D. Dinis:

                                                   “Artigo 97.º

                                   CAF na Educação Pré-Escolar

    1. O princípio geral estabelecido na Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar (Lei n.º 5/97, de 10 de
Fevereiro), considera a educação pré-escolar como a primeira etapa da educação básica no processo
de educação ao longo da vida, sendo complementar da ação educativa da família, com a qual deve
estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança,
tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário.

    2. A CAF, na educação pré-escolar, traduz a oferta de atividades de animação e acompanhamento
das crianças que frequentam o jardim-de-infância, antes e depois das atividades letivas e durante as
interrupções letivas, de forma a assegurar um horário adequado às necessidades das famílias.

    3. Esta componente da educação pré-escolar deve ser comparticipada pelo estado e pelas famílias
de acordo com as condições socioeconómicas do agregado familiar, com o objetivo de promover a
igualdade de oportunidades.

                                                    Artigo 97.º

                                                     Objetivos

    1. No prolongamento de horário da Componente de Apoio à Família pretende-se adaptar os tempos
de permanência das crianças no Jardim-de-Infância, às necessidades das famílias e garantir que as
atividades sejam pedagogicamente ricas, e simultaneamente assegurar o acompanhamento e
promover a ocupação das crianças antes e ou depois das atividades educativas, nos tempos letivos
e/ou durante os períodos de interrupção letiva, num período máximo de 11 meses por ano.


                                                                                                                  70
Artigo 98.º

                                           Candidatura

   1. A Câmara Municipal de Odivelas constitui-se como entidade promotora, competindo-lhe, entre
outros, comparticipar financeiramente esta vertente da CAF, nos termos estabelecidos no protocolo de
cooperação celebrado entre o Ministério da Educação, o Ministério do Trabalho e Solidariedade e a
Associação Nacional de Municípios, de modo a viabilizar a frequência de todas as crianças, atendendo
ao nível socioeconómico das famílias.

   2. Dentro desta modalidade, o Agrupamento de Escolas pode candidatar-se à gestão do serviço de
prolongamento de horário no pré-escolar, assim como, as Associações de Pais e IPSS’S.

   3. No caso do Agrupamento de Escolas não se constituir como entidade candidata, outra entidade
terá de apresentar a candidatura em parceria obrigatória com o respetivo Agrupamento de Escolas.

   4. A entidade candidata poderá prestar diretamente o serviço de prolongamento de horário ou
estabelecer parcerias com entidades terceiras com esse fim.

   5. A entidade candidata responsabiliza-se, entre outras atividades, pela implementação e
desenvolvimento do prolongamento de horário, de acordo com as necessidades das famílias e as
possibilidades dos edifícios escolares.

                                             Artigo 99.º

                                   Planificação da Atividade

   1. As atividades de Componente de Apoio à Família, no âmbito do presente programa, far-se-ão nos
espaços escolares do estabelecimento de educação e ensino.

   2.O programa da CAF a desenvolver terá em conta as necessidades das famílias, Plano Anual de
Atividades, Projeto Educativo do Estabelecimento e as Normas de Funcionamento.




                                            Artigo 100.º

                                               Horário

   A oferta da CAF não excederá as 5h diárias, exceto no período das interrupções letivas, sendo este
horário flexível em caso de necessidade das famílias, sendo este estabelecido no início do ano letivo.

                                            Artigo 101.º

                                    Supervisão Pedagógica

   Compete aos Educadores Titulares de grupo assegurar a supervisão pedagógica e o
acompanhamento da execução das atividades de animação de apoio à família (CAF), entendendo-se
por supervisão pedagógica, a que é realizada no âmbito da componente não letiva de estabelecimento.



                                                                                                   71
Subsecção II

 Atividades de Enriquecimento Curricular e Atividades Extracurriculares

                                           Artigo 102.º

                 Atividades de Enriquecimento Curricular – 1.º Ciclo

   1. As Atividades de Enriquecimento Curricular são de frequência facultativa e visam o
desenvolvimento das crianças e consequentemente o sucesso escolar futuro.

   2. As Atividades de Enriquecimento Curricular no 1.º Ciclo do Ensino Básico são selecionadas de
acordo com os objetivos definidos no Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas, devendo constar
do respetivo Plano Anual de Atividades.

   3. As Atividades de Enriquecimento Curricular das escolas do Agrupamento de Escolas deverão
funcionar de acordo com os respetivos Regimentos Internos, sendo os mesmos dados a conhecer aos
professores e pais e encarregados de educação no início do ano letivo.

                                           Artigo 103.º

                     Atividades Extracurriculares - 2º e 3º Ciclos

   1. As atividades extra curriculares constituem um conjunto de atividades, predominantemente de
carácter lúdico e/ou formativo, que se desenvolvem para além do tempo letivo dos alunos.

   2. As atividades extra curriculares incluem clubes, ateliês, o projeto do Desporto Escolar e outros
projetos de frequência facultativa.

                                           Artigo 104.º
                     Objetivos das Atividades Extracurriculares

   1. As atividades extra curriculares visam a prossecução dos seguintes objetivos:

            a)    Contribuir para a promoção do sucesso escolar;

            b)    Criar espaços de enriquecimento sociocultural;

            c)    Fomentar nos alunos o gosto pelas atividades educativas, proporcionando novas
         abordagens do processo de ensino/aprendizagem;

            d)    Proporcionar aos alunos continuidade no funcionamento letivo, de modo a garantir
         ritmos de aprendizagem.



                                           Artigo 105.º
                  Funcionamento das Atividades Extracurriculares

   1. As propostas de funcionamento dos clubes, ateliês e projetos devem ser apresentadas ao
Conselho Pedagógico.


                                                                                                72
2. Da proposta deverão constar:

             a)   A descrição da natureza e objetivos do projeto;

             b)   As atividades a desenvolver;

             c)   O tempo necessário à sua realização;

             d)   O número mínimo de participantes;

             e)   A indicação dos recursos humanos e materiais envolvidos;

             f)   As formas e momentos de avaliação do projeto;

             g)   A indicação do responsável.

   3. Na organização da proposta bem como no seu desenvolvimento e avaliação podem participar, de
forma integrada, os alunos e outros elementos da comunidade.

   4.O responsável deve elaborar, anualmente, um relatório de avaliação do projeto, a entregar ao
Coordenador de Projetos.

   5. Para além dos professores, funcionários, alunos e encarregados de educação, as propostas de
atividades de enriquecimento curricular podem ser apresentadas por entidades exteriores à escola e
submetidas à apreciação do Conselho Pedagógico que se pronunciará sobre a exequibilidade e
adequação pedagógica das mesmas.



                                                 Artigo 106.º
                                   Coordenação de Projetos

   Os projetos são coordenados por um Coordenador designado pelo Diretor no início de cada ano
letivo.




                                                  Artigo 107.º
                               Competências do Coordenador

   1. Compete ao Coordenador:

   a)     Acompanhar a implementação dos clubes e projetos em articulação com os respetivos
responsáveis;

   b)     Promover a integração das atividades dos diferentes projetos no Plano Anual de Atividades;

   c)     Representar os elementos que integram estas estruturas no Conselho Pedagógico, sempre que
seja solicitado ou por sua própria iniciativa;

   d)     Elaborar anualmente um relatório de avaliação dos projetos, que terá como base os relatórios
entregues pelos responsáveis de cada projeto, que será analisado em Conselho Pedagógico.”



                                                                                                73
Planeamento AEC – Ano Letivo 2011/2012



ESCOLA: EB1 Rainha Santa


Regime de Funcionamento da Escola: Duplo

AEC / Nº de Alunos e Local de Funcionamento de cada atividade:

                                                             Nº de Alunos                      Local de
                                                                                            Funcionamento
                      AEC
                                                                               Sala     Ginásio
                                                     1º/2º     3º/4º   Total                        Bibliot.   Outros
                                                                               Aula     R. Desp.


 Inglês                                              130        137    267      X                        X

 Atividade Física e Desportiva                       125        125    250                  X

 Música                                              100        110    210                               X

 Apoio ao estudo                                     130        137    267      X                                X




                                        AEC / Horário Semanal / Duração Diário:


                                                                               Horário
                                                                                       Duração Diária
                                        AEC                                    Semanal
                                                                                           (min.)
                                                                                (min.)
 Inglês (1º,2º,3º,4º C e D)                                                           90m          90m

 Inglês (4º A e B)                                                                    90m          45m         45m

 Atividade Física e Desportiva (1º,2º,3º,4º C e D)                                    90m          90m

 Atividade Física e Desportiva (4º A e B)                                             90m          45m         45m

 Música (1º,2º,3º,4º C e D))                                                          90m          90m

 Música (4º A e B)                                                                    90m          45m         45m

 Apoio ao estudo (1º,2º,3º,4º)                                                        90m          90m




                                                                                                                74
ESCOLA: Escola EB1/JI Maria Lamas



Regime de Funcionamento da Escola: Normal

AEC / Nº de Alunos e Local de Funcionamento de cada atividade:



                                                   Nº de Alunos                       Local de
                                                                                   Funcionamento
                   AEC
                                                                     Sala     Ginásio
                                           1º/2º     3º/4º   Total                       Bibliot.   Outros
                                                                     Aula     R. Desp.


                   Inglês                   137       152    289      X                               X

        Expressão Musical/Atividades
                                            137       152    289      X                               X
             Lúdico-Expressivas

                   Música                   137       152    289      X                               X

              Apoio ao estudo               137       152    289      X



                                   AEC / Horário Semanal / Duração Diário:


                                                                       Horário
                                                                                           Duração
                                  AEC                                  Semanal
                                                                                         Diária (min.)
                                                                        (min.)
 Inglês 1º e 2º ano                                                         90m                 45m

 Inglês 3º e 4º ano                                                         135m                45m

 AFD 1º e 2º ano                                                            135m                35m

 AFD 3º e 4º ano                                                            90m                 45m

 Expressão Musical/Atividades
                                                                            135m                45m
 Lúdico-expressivas
 Apoio ao estudo                                                            90m                 45m




                                                                                                      75
CONSELHO GERAL



                                                                                                                                               CONSELHO
                                     CONSELHO PEDAGÓGICO
                                                                                                                                             ADMINISTRATIVO

                                                                                            DIRETORA
                                                 CONSELHO PEDAGÓGICO                                                           CONSELHO ADMINISTRATIVO




                                                                                                              NÚCLEO DE                         SERVIÇOS                 SERVIÇOS
DIREÇÃO           DEPARTAMENTOS                      COORDENAÇÃO DE           OUTROS SERVIÇOS
                                                                                                         PROJETOS/ESTRUTURAS               ESPECIALIZADOS EM
                   CURRICULARES                         ANO/CICLO                                                                                                     ADMINISTRATIVOS
                                                                                                                                           APOIOS EDUCATIVOS




    SUBDIRETORA            EDUCAÇÃO                      COORDENADORAS DE             SERVIÇO DE               COORDENADORA DE                                              COORDENADOR
                                                                                                                                                      SPO
                          PRÉ-ESCOLAR                     ESTABELECIMENTO             REFEITÓRIO                   PROJETOS                                                   TÉCNICO




     ADJUNTOS               1º CEB                       COORDENADORA DOS               BUFETE                                                           NEE                    SERVIÇOS DE
                                                         DIRETORES DE TURMA                                     CLUBES/PROJETOS                                               ADMINIST. ESCOLAR



                                                                                                                                                                                        ASSISTENTES
                                                                 2º CICLO           ENC. ASSISTENTES
      ASSESSOR              LÍNGUAS                                                                                  BE/CRE                  PROJECTO SEI! ODIVELAS                      TÉCNICOS
                                                                                     OPERACIONAIS


                          Grupos Disciplinares
                                                                                                                                                                               SERVIÇOS DE AÇÃO
                                                                 3º CICLO
                                                                                        ASSISTENTES                                                                             SOCIAL ESCOLAR
                       CIÊNCIAS HUMANAS E                                              OPERACIONAIS             COORDENADOR SE
                             SOCIAIS                                                                              SEGURANÇA

                                                                                                                                                                                        ASSISTENTES
                          Grupos Disciplinares           COORDENADORA DOS                 OUTROS                                                                                         TÉCNICOS
                                                               CEF                     (CEI/VOLUNT.)
                     MATEMÁTICA E CIÊNCIAS                                                                    PNL/NOVOS PROGRAMAS
                        EXPERIMENTAIS                                                                            DA MATEMÁTICA


                          Grupos Disciplinares

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Projecto educativo e curricular em consulta para aprovação

  • 1. PROJETO EDUCATIVO DE AGRUPAMENTO PROJETO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO 2011/2013 Ao elaborarmos este documento, tivemos a pretensão de podermos, futuramente, criar estruturas e condições para que a Escola possa adotar, de uma forma progressiva e intrínseca, os seguintes princípios gerais de ação:  Uma Escola mais flexível, oferecendo percursos curriculares diversificados e ajustados às necessidades e aos interesses dos alunos;  Uma Escola mais heterogénea com capacidade para entender pessoas com culturas e estados diferentes, negociar e resolver conflitos com cenários complexos e problemáticos;  Uma Escola exigente com a inclusão, não desistindo nunca de qualquer aluno;  Uma “Escola de qualidade” que celebre a diversidade de todos os seus membros e a use como alavanca essencial da aprendizagem e vida na escola, ou seja: “O desafio é dar mais qualidade à quantidade e mais quantidade à qualidade”  Uma Escola atual, que responda às novas tendências, relativamente ao recurso às novas tecnologias da informação e da comunicação. Agrupamento de Escola D. Dinis Rua do Lobito 2675-511 Odivelas 219345300 219345308/9
  • 2. 2
  • 3. I NT R O DUÇ ÃO I NT R O DUÇ ÃO “ Uma escola que pensa é construída por pessoas que pensam ou aprendem a pensar. Aprender a pensar quer dizer literalmente manter uma discussão continua, um interrogar-se contínuo,” Malaguzzi O presente documento, constituído pela Parte I (Projeto Educativo de Agrupamento), Parte II (Projeto Curricular de Agrupamento) e Parte III (Avaliação) irá definir a política educativa para o Agrupamento, a adequação do Currículo Nacional ao currículo do Agrupamento e os modos de avaliação da sua implementação. É sua intenção promover a igualdade de oportunidades, valorizar a Educação e promover a melhoria da qualidade do ensino, sendo determinante dessa qualidade a promoção de uma escola democrática inclusiva, orientada para o sucesso educativo de todas as crianças e jovens. Construir o Projeto Educativo de Agrupamento é assumir a autonomia que lhe é reconhecida como instituição. É refletir e identificar problemas, debater decisões, avaliar resultados, mobilizar-se em torno de objetivos comuns, tendo em vista a qualidade educativa. O atual Projeto Educativo, que partiu de um trabalho prévio de avaliação do projeto educativo anterior, é um instrumento estratégico que consagra a orientação educativa do Agrupamento, elaborado e aprovado pelos órgãos de administração e gestão para um horizonte de quatro anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo as quais o Agrupamento se propõe cumprir a sua função educativa. A sua construção considerou a caracterização da Escola e do meio envolvente e os recursos existentes, tendo sido definidos um conjunto de princípios, finalidades, objetivos gerais, áreas prioritárias de intervenção, assim como as estratégias de operacionalização. Nele se enfatizam as ideias fundamentais que constituem a Visão Estratégica e a Missão do Agrupamento. Nesta conformidade, o PEA deverá ser também entendido como um instrumento dinâmico e flexível, ajustável às constantes mutações que a sociedade vive, de forma a dar resposta aos novos desafios que permanentemente se colocam. O Projeto Curricular de Agrupamento articula-se com o Projeto Educativo do Agrupamento e constitui a matriz para a elaboração dos Projetos Curriculares de Turma, definindo as prioridades curriculares. Nesse contexto, importou planear um sistema de educação flexível pautado por uma visão global de articulação curricular integrada, que permitirá responder à diversidade de características e necessidade de todos os alunos. 3
  • 4. PARTE I PARTE I PROJECTO EDUCATIVO DE AGRUPAMENTO PROJECTO EDUCATIVO DE AGRUPAMENTO I Missão, Visão e Valores do Agrupamento "O Saber e o Sentir NUM MUNDO EM MUDANÇA" "Conduzir a criança tão longe quanto lhe permitam as suas aptidões, considerada a necessidade de construir o futuro das sociedades democráticas, e cada vez mais pluralistas, sobre os múltiplos e variados talentos dos jovens". talentos dos jovens". O nosso Projeto Educativo defende um processo de ensino e aprendizagem centrado no aluno, que respeite as circunstâncias sociais e culturais, assumindo-se como principal destinatário e toda a razão de ser do processo de ensino e aprendizagem. Deverá o aluno, ao longo do seu percurso escolar, consciencializar-se de que é imprescindível a sua participação ativa e responsável na construção da sua formação enquanto cidadão livre numa sociedade aberta, democrática e em constante mutação. Esta consciencialização deverá desencadear mecanismos de envolvimento/responsabilização formal dos pais e encarregados de educação. O Projeto Educativo vem nortear o Agrupamento no sentido desenvolver a sua ação educativa com base num conjunto de princípios/valores definidores de uma formação integral e harmoniosa dos alunos, potenciando a formação de cidadãos autónomos, responsáveis, tolerantes e solidários. Assim, tem sido esta a temática dos nossos últimos Projetos Educativos; acreditarmos que são estes os grandes pilares da formação dos jovens; a nossa atuação junto dos alunos apoia-se na transmissão do conhecimento – “Conteúdos” e do saber/ser, saber/estar e saber/crescer - “Educação para a Cidadania”, tendo como visão “Uma Escola para Todos!” O reconhecimento da escola como centro privilegiado de instrução mas também de formação para a cidadania, justifica a eleição dos seguintes valores como norteadores do presente Projeto: Democracia - Justiça - Solidariedade – Tolerância e Igualdade de Oportunidades Assim, são valores a defender pela nossa escola: O saber; A pessoa; A liberdade; A justiça; A cidadania; O respeito e a aceitação do outro e das suas diferenças; A aprendizagem ao longo da vida; A qualidade do serviço educativo. 4
  • 5. Foram definidas as seguintes Prioridades Educativas: Cultura de Escola para Todos Estimular uma ação educativa motivadora e diversificada capaz de conduzir ao sucesso respeitando a individualidade dos alunos; Valorizar a Língua Materna; Desenvolver a capacidade de raciocínio Matemático; Promover a capacidade de utilizar os saberes em situações reais, de forma independente e autónoma; Adquirir os saberes científicos e tecnológicos necessários à sua eficaz integração na sociedade; Potenciar as metodologias da diferenciação pedagógica para uma Escola verdadeiramente inclusiva. Cultura de Escola para os Valores Incutir a noção de Saber Ser e Estar na Escola e em Sociedade; Desenvolver a capacidade de se afirmar como ser responsável, solidário, tolerante e autónomo; Transmitir os valores fundamentais e regras de conduta no campo da sexualidade, numa perspetiva da Educação para os Afetos; Consciencializar para a necessidade de se preservar o património histórico e ambiental; Cultura de Trabalho Colaborativo Promover nos alunos a dinâmica de grupo, a entreajuda, e o espírito crítico; Estabelecer uma relação pedagógica assente na confiança, na reciprocidade, no diálogo e na partilha; Assegurar a articulação vertical e horizontal dos conteúdos disciplinares, em trabalho corroborativo/cooperativo entre professores; Construir os PCT num esforço conjunto e concertado entre todos os elementos/partes envolvidas; Responsabilizar os Pais e Encarregados de Educação pelo cumprimento dos deveres escolares dos seus educandos, atuando construtivamente, de modo sistemático e incutindo-lhes o respeito pela instituição Escola e seus representantes. Deste modo, as nossas Metas são: Garantir o sucesso a todas as crianças; Garantir elevada qualidade na prestação do serviço educativo; Prestar serviços de apoio de alta qualidade para garantir o sucesso de todos os alunos; Desenvolver competências sociais e éticas nos alunos; Fortalecer e criar parcerias educativas importantes para a escola; Criar, na escola, uma cultura de melhoria com a busca constante da qualidade da organização. 5
  • 6. II Breve Contextualização Geográfica, Socioeconómica e Cultural Concelho de Odivelas O Concelho de Odivelas é um dos mais novos concelhos de Portugal (Dec. Lei nº84/98 de 14 de Dezembro). Localizado no distrito de Lisboa, é composto por sete freguesias: Caneças, Famões, Odivelas, Olival Basto, Pontinha, Póvoa de St.º Adrião e Ramada. A partir da década de 50 do século XX, iniciou- se o êxodo rural para os grandes centros urbanos e Odivelas viu os seus campos serem invadidos por construções para indústria, comércio e acima de tudo para habitação o que levou a um crescimento desordenado. De aldeia passou a vila a 03.04.1964; em 13.07.1990 foi elevada à categoria de cidade; em 19.11.1998 tornou-se a sede de um novo Município. O comércio está em franco desenvolvimento, sendo diversificada a oferta. O nível socioeconómico da população é médio embora existam famílias desestruturadas e carenciadas. A rede de transportes públicos é razoável. Ainda assim, o trânsito e a falta de lugares para estacionamento são um dos grandes problemas da cidade. A elevação desta freguesia a sede de um novo concelho veio dar uma nova dinâmica à autarquia não só com a instalação de novos equipamentos como na resolução mais célere de muitos problemas inerentes à vida em sociedade, nomeadamente no que toca no apoio às escolas. As atividades económicas existentes são sobretudo o comércio e os serviços, tendo-se assistido nos últimos anos a um “boom” de construção de grandes e médias superfícies comerciais que têm contribuído para uma acentuação da descaracterização da do meio, cuja história, costumes e tradições se têm diluído, à semelhança do que tem ocorrido em todas as áreas limítrofes das metrópoles do mundo ocidental. Na população residente há uma percentagem substancial que é natural de outras regiões do país ou descende delas. É de salientar o número crescente de população imigrante, oriunda numa fase inicial, essencialmente dos PALOP. Atualmente a diversidade dos países de origem é enorme: Brasil, China, países de Leste, Índia, Paquistão, etc. A estas novas características demográficas tem-se aliado a crescente precariedade da economia e dos vínculos laborais, assim como a consequente segregação e o risco de conflitualidade. Apesar das associações culturais e desportivas locais oferecerem já um leque diversificado de atividades, as mesmas têm-se revelado ainda insuficientes para abarcarem/ cativarem tão vasto leque sociocultural. Saliente-se os esforços evidentes da Autarquia, através da construção de espaços vocacionados para a ocupação dos tempos livres dos jovens e através de uma agenda cultural de qualidade dirigida aos diferentes grupos etários, com destaque para a Municipália, Espaço Jovem e Biblioteca D. Dinis. 6
  • 7. III Caracterização dos Espaços Físicos do Agrupamento LOCALIIZAÇÃO GEOGRÁFIICA LOCAL ZAÇÃO GEOGRÁF CA EB1 Maria Lamas A Escola EB1 Maria Lamas situa-se na Cidade de Odivelas, zona urbana a Norte de Lisboa. A população é formada na sua maioria por habitantes de médio e baixo poder económico, oriunda a maior parte do meio rural nas décadas de 60 e 70, tendo-se verificado a partir da década de 80 um grande fluxo de imigrantes do continente africano e asiático e mais recentemente dos países do leste europeu. As profissões predominantes da população são: funcionários públicos, operários não especializados, comerciantes, empregados domésticos, profissões liberais. Os equipamentos socioculturais oferecidos pela Comunidade revelam-se insuficientes para as necessidades do meio, pelo que as atividades existentes na Escola são fundamentais para a ocupação do tempo pós-escolar, sobretudo para as crianças mais desfavorecidas economicamente que ficam entregues a si próprias, após o horário escolar. A Escola EB1 Maria Lamas situa-se na Rua do Espírito Santo n.º 14, integrada numa das zonas mais antigas da cidade. Central na sua localização, serve a população das ruas contíguas bem como alunos oriundos do bairro da Serra da Luz e do Vale do Forno. Desde Janeiro de 2002, a escola é composta por dois edifícios principais com dois andares e duas alas: um de plano centenário, que comporta oito salas de aula, e um moderno, ligado ao edifício antigo, com: 6 Salas de aula, uma das quais a funcionar como mediateca/biblioteca 3 Complexos sanitários femininos e masculinos; 1 Complexo sanitário para deficientes; 1 Arrecadação. No exterior, num edifício lateral, com: 2 Salas funcionando uma como gabinete da direção/secretaria e outra como sala de professores; 2 Instalações sanitárias para adultos. Num edifício contíguo a este funciona o refeitório que serve refeições a mais de metade da respetiva população escolar. Esta escola funciona em regime normal, das 9h00m – 12h00m e das 13h30m – 15h30m. Das 15h45m até às 18h15m decorrem as A.E.C.. 7
  • 8. Jardim de Infância O Jardim de Infância situa-se no mesmo espaço da Escola Básica EB1 Maria Lamas em Odivelas, tendo sido criado segundo a portaria de criação de Jardins de Infância 1046-A de 31/08/2001, e entrado em funcionamento em Abril de 2002. É composto por: 2 Salas de atividades; 2 Casas de banho para as crianças; 1 Arrecadação; 1 Pequeno gabinete; 1 Hall de entrada. O recreio exterior situa-se nas traseiras do edifício, destinado ao Jardim de Infância, onde existe equipamento lúdico para o lazer das crianças. Existe, ainda uma pequena zona exterior coberta. A sala de professores, a casa de banho dos adultos e o refeitório são comuns à Escola Básica e ao Jardim de Infância. Funciona em regime normal com o horário das 9.00h às 15.00h. A Componente de Apoio à Família (CAF) funciona numa sala da EB1 com o seguinte horário: 07h30m – 09h00m e das 15h00m – 19h00m. 8
  • 9. EB1 Rainha Santa A Escola EB1 Rainha Santa situa-se numa zona urbana, concretamente na Rua Antero de Quental, num bairro denominado Patameiras, freguesia de Odivelas. O Bairro das Patameiras fica localizado no extremo sudoeste da Cidade de Odivelas podendo-se aceder através de um nó da CRIL IC17 (A36 Auto Estrada) - Odivelas Oeste ou das Patameiras. Dispõe de Delegação da Junta de Freguesia de Odivelas, da Igreja da Divina Misericórdia e ainda o Cemitério de Odivelas, embora habitualmente este seja erradamente localizado no bairro limítrofe dos Pombais. A denominação "Patameiras" poderá referir-se à existência, em tempos idos, de terrenos pantanosos (Patameiras) na zona baixa, onde hoje corre o Rio da Costa, e onde foi construído um troço da CRIL. São associações desportivas e recreativas dignas de registo: Os Leões Futebol Clube, O Clube Atlético das Patameiras e a AMOP (Associação Social de Moradores do Bairro das Patameiras). Dada a construção recente (e que ainda decorre) da Urbanização das Colinas do Cruzeiro, de grande dimensão, situada nos limites entre Arroja e Patameiras/Pombais, surge como hipótese alternativa a criação de uma freguesia de Arroja e Patameiras/Pombais, que poderá mais tarde ser dividida. É uma escola de tipo P3, constituída por: 8 Salas de aula de média dimensão, 1 Sala polivalente que funciona como refeitório e ginásio; 1 Cozinha; 1 Gabinete para as auxiliares de ação educativa e de prestação de primeiros socorros; 2 Salas pequenas que servem para Apoio Educativo/ Atividades Pedagógicas; 8 Instalações sanitárias para crianças; 2 Instalações sanitárias para professores e 1 para as auxiliares de ação educativa; 4 Zonas sujas (para expressão plástica); 3 Arrecadações; Balneários/vestiários (desativados). No exterior da escola existem: 2 Alpendres; 1 Logradouro; No pátio encontra-se desenhado um mini campo de futebol e alguns jogos tradicionais; Um chafariz; Pequeno espaço ajardinado. Esta escola funciona em regime duplo: das 08h15m – 13h15m (turno da manhã) 13h30m – 18h30m (turno da tarde). As A.E.C. decorrem em simultâneo com as aulas. 9
  • 10. EB 2,3 dos Pombais Esta Escola é sede do Agrupamento, ficando próxima das outras escolas que o integram. Fica localizada no centro da cidade de Odivelas, na Rua do Lobito, no bairro dos Pombais. A escola é constituída por quatro blocos distintos (A, B, C e D), possuindo uma portaria junto ao portão principal, um portão secundário, balneários, dois campos de jogos e espaços livres descobertos. Bloco A – essencialmente serviços Piso térreo Secretaria (uma sala de arquivo) PBX Gabinete médico Sala de professores Sala de trabalho dos diretores de turma Sala de trabalho dos Departamentos Gabinete do Conselho Executivo Gabinete da chefe do pessoal auxiliar de ação educativa Reprografia Arrecadação do arquivo morto Instalações sanitárias para professores e pessoal não docente Primeiro piso Biblioteca Sala de aula de Educação Musical Sala multimédia (sala de aula de TIC) Gabinete dos serviços de Psicologia e Orientação Cantinho do Estudo Um gabinete de trabalho para professores Gabinete do Departamento de Educação Especial Anexo biblioteca Bloco B – bloco de aulas Rés-do-chão Duas salas de aulas de Educação Visual e Tecnológica e de Educação Tecnológica Duas salas de Educação Visual Instalações sanitárias para alunos Uma arrecadação 10
  • 11. Primeiro piso Seis salas de aulas Uma sala de trabalho adaptada a sala de aula Um gabinete pequeno Duas arrecadações Bloco C – bloco de aulas Rés-do-chão Uma sala de aula de Educação Visual e Tecnológica e de Educação Tecnológica Uma sala de aula de Educação Visual e Tecnológica e de Educação Tecnológica adaptada para aulas práticas de Educação Física Uma sala de aula grande adaptada a Laboratório de Ciências Físico--Químicas Uma sala de aula grande adaptada a Laboratório de Ciências Naturais e da Natureza Instalações sanitárias para alunos Uma arrecadação Primeiro piso Cinco salas de aulas Duas salas de trabalho adaptadas a salas de aulas Duas arrecadações Bloco D – um só piso Sala de alunos (equipada com mesas e cadeiras, cabides, televisão e material para a prática de ténis de mesa) Bufete Papelaria Arrecadação do bufete Instalações sanitárias para alunos Cacifos para alunos Gabinete para Clube de Rádio (espaço improvisado) Sala de aulas práticas de Educação Física (espaço improvisado) Sala de pessoal auxiliar de ação educativa Refeitório Cozinha (inclui copa; despensa, sala de pessoal de cozinha e respetivas instalações sanitárias) Balneários – um só piso Balneários femininos e masculinos 11
  • 12. Gabinete de trabalho para professores de Educação Física e respetivas instalações sanitárias Arrecadação de ferramentas Campos de jogos Dois campos de jogos descobertos, com marcações e equipamentos para a prática de futebol, de andebol e de basquetebol, tendo o maior (relva sintética) 1200m2 (40m x30m) e o menor 800m2 (20mx40m). Espaços livres Entre os blocos existem alguns espaços livres descobertos destinados a área de lazer dos alunos. Quando as condições atmosféricas o permitem, funcionam nesses espaços duas esplanadas com mesas, cadeiras e chapéus-de-sol. Os espaços livres encontram-se praticamente todos ajardinados ou com plantações de árvores. Junto ao bloco D existe um espaço coberto por um telheiro, equipado com uma mesa de ping- pong. 12
  • 13. IV CARACTERIZAÇÃO HUMANA DO AGRUPAMENTO ESTRUTURAS EDUCATIVAS E SERVIÇOS CONSELHO GERAL EFETIVO CONSELHO GERAL EFETIVO Representantes da Direção Representantes da Direção NOME NOME CARGO CARGO Ana Manuela Gralheiro Diretora do Agrupamento Representantes do Pessoal Docente Representantes do Pessoal Docente NOME NOME ESCOLA/NÍÍVEL DE ENSIINO ESCOLA/N VEL DE ENS NO Isabel Pereirinha Teixeira (Presidente) EB1-RS/1º ciclo Fernanda Maria Fernandes EB23Pombais/3º ciclo João Gil Dias Bento EB23Pombais/2º ciclo Lídia Maria Vala C. Morais EB1JIMaria Lamas/JI Luísa Paula Maia Silvestre EB23Pombais/2º e 3º ciclo Maria do Rosário Rodrigues Martins EB23Pombais/2º ciclo Maria do Soledade Pardal EB23Pombais/3º ciclo Paula Cristina P. Martins EB1-RS/1º ciclo Representantes do Pessoal Não Docente Representantes do Pessoal Não Docente NOME NOME CARGO CARGO EFECTIVOS Maria Adelaide C. S. Fernandes Assistente Operacional/Rainha Santa Maria Helena D. P. Fernandes Assistente Administrativa/Pombais 13
  • 14. Representantes dos Encarregados de Educação Representantes dos Encarregados de Educação NOME NOME CARGO CARGO Ricardo Medeiros Presidente Assoc. Pais Mª Lamas Paula Henriques Assoc Pais Mª Lamas EFETIVOS Vítor Reis Assoc. Pais Rainha Sta. Patrícia Aniceto Presidente Assoc. Pais Rainha Sta. Teresa Carvalhal Presidente Assoc. Pais Pombais NOME NOME CARGO CARGO Suplentes Carmo Talento Assoc. Pais Rainha Sta. Representantes do Município Representantes do Município NOME NOME CARGO CARGO Maria Fernanda Franchi Vereadora do pelouro da Educação EFECTIVOS Maria Margarida de Freitas Diretora do Departamento Sociocultural Isabel Dias Técnica Superior Chefe de Divisão de Planeamento e Gabriel Caetano Intervenção Socioeducativa* SUPLENTES Paula Freitas Técnica Superior* Paula Reis Técnica Superior* * Para efeitos de representação, os membros suplentes podem a qualquer momento substituir os membros efetivos sem outras formalidades 14
  • 15. Representantes da Comunidade Local Representantes da Comunidade Local NOME NOME CARGO CARGO Conservatório D. Carlos Manuel Gonçalves Gomes Diretor do Conservatório de Música D. Dinis Dinis Ana Maria de Magalhães Geraldo Diretora Pedagógica Presidente do Conselho de Administração da Rui do Nascimento Municipália Municipália EM Cristina Soares Jurista da Municipália EM DIREÇÃO DIREÇÃO Diretora Ana Manuela Marques da Costa Gralheiro Subdiretora Rosa Maria Magalhães Gouveia Anjos Carla Alexandra Diogo de Faria Adjuntos António Daniel dos Santos Pereira Assessor Carlos Alberto da Conceição Neves 15
  • 16. CONSELHO PEDAGÓGICO CONSELHO PEDAGÓGICO REPRESENTANTE REPRESENTANTE Nome N o me Cargo Cargo Direção Executiva Ana Gralheiro Diretora do Agrupamento Maria Toricas Coord. Dep. Línguas Mª Fátima Rebelo Coord. Dep. Ciências Humanas e Sociais Mª Angelina Tiago Coord. Dep. Matemática e Ciências Experimentais Fernando Louro Coord. Dep. Expressões Luísa Silvestre Repres. Educação Especial Pessoal Docente Mª José Batista Coord. Dep. 1º CEB Susana Rodrigues Coord. Ano Ana Teresa Marques Coord. Dep. Pré-Escolar Rosa Fernandes Coord. Diretores Turma Nair Sobral Coord. Plano Tecnológico Fernanda Jacinto Coord. BE/CRE Serviços de Psicologia e Mª José Inácio Psicóloga Orientação Pessoal Não Docente Vitória Ganito Serviços Administrativos * Para efeitos de representação, os membros suplentes podem a qualquer momento substituir os membros efetivos sem outras formalidades COORDENADORA TÉCNICA E ENCARREGADA COORDENADORA TÉCNICA E ENCARREGADA OPERACIONAL OPERACIONAL Coordenadora Técnica Maria Helena Dias Pereira Fernandes Encarregada Operacional Emília Henriques Ferreira Pedrosa 16
  • 17. PESSOAL DOCENTE PESSOAL DOCENTE 201 1/2012 201 1/2012  Total de educadores e de professores do Agrupamento Educadores de Professores de Professores de Professores de Educação TOTAL Infância 1º CEB 2º CEB 3º CEB Especial 3 36 25 39 6 109  Situação profissional Educadores Professores Professores Professores Educação TOTAL de Infância de 1º CEB de 2º CEB de 3º CEB Especial PQA 3 26 11 25 2 67 PZQ 0 8 0 2 0 10 Contratado 0 2 14 12 4 32 TOTAL 3 36 25 39 6 109  Idade Educadores de Professores de Professores de Professores de Educação TOTAL Infância 1º CEB 2º CEB 3º CEB Especial < 25 anos 0 0 0 0 0 0 25-34 anos 0 2 2 12 3 21 35-44 anos 2 16 11 10 1 40 45-54 anos 0 14 4 16 2 36 55 ou + 1 4 8 1 0 14  Sexo Educadores Professores Professores Professores Educação TOTAL de Infância de 1º CEB de 2º CEB de 3º CEB Especial Feminino 3 33 21 35 6 98 Masculino 0 3 4 4 0 11 17
  • 18. PESSOAL NÃO DOCENTE PESSOAL NÃO DOCENTE 201 1/2012 201 1/2012  Idade Assistentes Técnicos Assistentes SPO Total Técnicos Especializados Operacionais <25 anos 0 0 0 2 2 25 a 34 anos 0 1 0 4 5 35 a 44 anos 0 2 0 4 6 45 a 54 anos 1 3 0 20 24 ≥ 55 anos 0 0 0 10 10  Vínculo Serviço de Assistentes Técnicos Assistentes Psicologia e Total Técnicos Especializados Operacionais Orientação R.C.T.F.P. 1 6 0 34 41 C.I.T. 0 0 0 0 0 Termo Certo 0 0 0 6 6 Total 1 6 0 40 47  Habilitações Assistentes Técnicos Assistentes SPO Total Técnicos Especializados Operacionais 1º CEB 0 0 0 8 8 2º CEB 0 0 0 5 5 3º CEB 0 0 0 22 22 Secundário 0 5 0 4 9 Bacharelato 0 0 0 0 0 Licenciatura 1 1 0 1 3 Outras 0 0 0 0 47 18
  • 19. ALUNOS ALUNOS 201 1/2012 201 1/2012 Ensino Pré--Escolar Ensino Pré Escolar  Número de alunos do Jardim de Infância, por sala TOTAL Sala 1 25 Sala 2 20 1º Ciclo 1º Ciclo  Número de alunos por escola e por ano Escolas 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano TOTAL Escola EB1/JI Maria Lamas 78 71 75 84 308 Escola EB1 Rainha Santa 72 71 62 87 292 TOTAL 150 142 137 171 600  Número de alunos por ano e por idade Ano de 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos 11 anos ≥12 anos TOTAL escolaridade 1º Ano 143 6 - - - - 1 150 2º Ano 1 138 2 1 - - - 142 3º Ano - - 129 6 1 1 - 137 4º Ano - - 1 137 21 9 3 171 Total 144 144 132 144 22 10 4 600 19
  • 20.  Taxa de Sucesso 1ºCiclo Ano Letivo Ano Letivo Ano Letivo Ano Letivo Ano Letivo 2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 N. Alunos inscritos (i) 558 574 550 576 600 Número de alunos que transitaram de 502 498 524 549 579 ano (t) Taxa de Sucesso (t/i) 90% 86,8% 85,2% 95,3% 95,7%  Taxa de Abandono Escolar 1ºCiclo Ano Letivo 1.ºAno 2.ºAno 3.º Ano 4.º Ano 2006/2007 0% 1,5% 0% 1,4% 2007/2008 0% 0,8% 0,7% 1,3% 2008/2009 0% 0% 0% 0% 2009/2010 0,7% 0% 0% 0% 2010/2011 0% 1,3% 0% 1,2% 2º Ciclo 2º Ciclo  Número de alunos por ano e por idade Ano Letivo 2011/2012 Idades Ano de TOTAL escolaridade 9 anos 10 anos 11 anos 12 anos 13 anos ≥14 anos 5º Ano 22 103 18 5 3 3 154 6º Ano - 27 66 22 16 6 137 Total 22 130 84 27 19 9 291 20
  • 21.  Taxa de Sucesso 5.º Ano 6.º Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 N. Alunos inscritos (i) 126 106 140 128 137 109 131 104 139 147 Número de alunos que 108 82 128 117 127 99 102 98 114 132 transitaram (t) Taxa de Sucesso (t/i) 85,7% 77,4% 91,4% 91,4% 92,7% 90,8% 77,9% 94,2% 82% 89,8%  Taxa da Qualidade do Sucesso 5.º Ano 6.º Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 N. Alunos inscritos (i) 126 106 140 128 137 109 131 103 139 147 Número de alunos que transitaram sem 61 47 73 66 80 55 56 49 64 62 negativas (t) Taxa de Sucesso (t/i) 48,4% 44,3% 52,1% 51,6% 58,4% 50,5% 42,7% 47,6% 46% 42,3%  Taxa de Abandono Escolar 2ºCiclo Ano Letivo 5º Ano 6º Ano 2006/2007 2,9% 0% 2007/2008 3,5% 4,1% 2008/2009 0% 1% 2009/2010 0% 0% 2010/2011 0,7% 0% 3º Ciclo 3º Ciclo 21
  • 22.  Número de alunos por ano e por idade Ano Letivo 2011/2012 Idades Ano de escolaridade TOTAL 11 Anos 12 Anos 13 Anos 14 Anos 15 Anos ≥16 Anos 7º Ano 18 62 31 11 10 6 138 8º Ano 13 55 21 8 8 105 9º Ano 11 41 19 10 81 Total 18 75 97 73 37 24 324  Taxa de Sucesso 7º Ano 8º Ano 9º Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 N. Alunos inscritos (i) 114 107 127 120 140 121 93 89 118 96 94 99 76 94 99 Número de alunos que transitaram 97 68 101 87 99 102 78 70 95 77 66 84 55 66 84 (t) Taxa de Sucesso 85,1% 63,6% 79,5% 72,5% 70,7% 84,3% 83,9% 75,3% 80,5% 80,2% 70,2% 84,8% 72,4% 70,2% 84,8% (t/i)  Taxa da Qualidade do Sucesso 7º Ano 8º Ano 9º Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo Letivo 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 N. Alunos inscritos (i) 114 107 127 120 140 121 93 89 118 96 94 99 76 55 85 Número de alunos que transitaram sem 36 27 33 36 52 32 25 17 27 27 21 39 24 21 21 negativas(t) Taxa de Sucesso (t/i) 31,6% 25,2% 26% 30% 37,1% 26,4% 26,9% 19,1% 22,9% 28,1% 22,3% 39,4% 31,6% 38,2% 24,7% 22
  • 23.  Taxa de Abandono Escolar 3ºCiclo Ano Letivo 7º Ano 8º Ano 9º Ano CEF 2006/2007 4,7% 3,7% 5,8% 0% 2007/2008 4,8% 2% 0,8% 0% 2008/2009 0% 0% 0% 0% 2009/2010 0,8% 0% 1,8% 0% 2010/2011 0,7% 1,0% 1,2% 6,1% V Diagnóstico da Situação do Agrupamento Baseado nos levantamentos levados a cabo pela Direção Executiva, Diretores de Turma, Observatório da Qualidade, Projeto SEI! ODIVELAS, Professores e Educadoras, Associações de Pais e Encarregados de Educação, Pessoal não Docente e Autarquia, diagnosticaram-se os seguintes aspetos: Vertente Socioeconómica, Cultural e Pedagógica  Elevado número de alunos com poucos hábitos de trabalho;  Alheamento dos Encarregados de Educação face à vida da escola;  Défice de conhecimento dos valores culturais da região;  Aumento do número de casos de comportamentos desajustados;  Situações de exclusão social;  Multiculturalidade;  Baixas expectativas dos alunos relativamente ao seu futuro profissional;  Degradação social e económica das famílias;  Aumento de situações de desestruturação familiar. Vertente dos Espaços Físicos e Equipamentos  Escola E.B.2.3 dos Pombais Ausência de ginásio e/ou pavilhão desportivo/multiusos; Escassez de salas de aula; Ausência de gabinetes de trabalho para os docentes; As áreas verdes e expectantes são amplas, não sendo possível a gestão das mesmas só com os recursos do Agrupamento. O recurso a parcerias com a Autarquia têm sido importantes, contudo tem um carácter pontual e descontinuado.  Jardim de Infância Número de salas extremamente reduzido, para a crescente procura que se tem registado nos últimos anos (atualmente dispomos apenas de 2 salas, com cinco anos de idade já completos. A lista de espera ultrapassa a meia centena); Ausência de espaço para o desenvolvimento da Componente à Família. 23
  • 24. Escola EB1 Maria Lamas Ausência de sala para atendimento aos Pais e Encarregados de Educação; Ausência de sala para Biblioteca/ Mediateca; Internet em todas as salas.  Escola EB1 Rainha Santa Ausência de salas para atendimento aos Encarregados de Educação; Internet em todas as salas; Ausência de uma zona coberta para os dias de chuva. Vertente Segurança e Higiene Ausência de Gabinete médico nas Escolas EB1 Maria Lamas e Rainha Santa; Pavimento com acentuado declive, em mau estado de conservação e/ou com desníveis que suscitam quedas (Maria Lamas); Pavimentos com desníveis, tacos soltos, revestimentos deslocados, etc. (Maria Lamas); Portas em vias de evacuação sem abertura no sentido da saída e/ou sem barras antipânico (Maria Lamas); Portas totalmente envidraçadas em corredores e/ou entradas de grande movimento sem vidro temperado e/ou sem sinalização visual (Maria Lamas); Corredores sem largura mínima de 1,60m e/ou com zonas de estrangulamento (Maria Lamas); Sinalização de emergência inexistente, mal localizada e/ou saídas de emergência obstruídas (Maria Lamas); Revestimentos em mau estado de conservação e/ou de higiene (paredes, pavimentos e tetos) (Maria Lamas); Dispositivos de proteção que impedem a incidência direta da radiação solar inexistentes, em mau estado de conservação e/ou de higiene (estores, persianas, cortinados, etc.) (Maria Lamas); Janelas em mau estado de conservação e/ou funcionamento (Maria Lamas); Campo de Jogos com pavimento em mau estado de conservação e/ou com superfície inadequada (cimento, gravilha, alcatrão) (Maria Lamas); Recreio com ausência de área coberta (Maria Lamas); Superfície de impacto inadequada no espaço do recreio (Rainha Santa); Acessibilidade inadequada a todos os espaços da escola (rampas ou outros sistemas para pessoas com mobilidade condicionada) (Rainha Santa); O portão principal da escola comunica diretamente para a rua/estrada (sem barreira de proteção) (Rainha Santa); Escada com conceção suscetível de provocar lesões (corrimão com arestas vivas e/ou utilizável como escorrega) (Rainha Santa); Varandas sem proteção (Rainha Santa); Sinalização de emergência inexistente (Rainha Santa); Lâmpadas sem dispositivos de proteção (Rainha Santa); Salas de aula com sinais evidentes de humidade (Rainha Santa). 24
  • 25. Em nenhuma das escolas há rampas e/ou outras estruturas adaptadas para deficientes fiscos, ao nível da mobilidade; Nenhum dos edifícios do Agrupamento está equipado de forma a corresponder às atuais exigências de eficácia energética. A ausência de vidros duplos e estores traduz-se em condições térmicas extremas: verões muito quentes e invernos muito frios; As infraestruturas elétricas e de saneamento básico são completamente desajustadas e anacrónicas, criando frequentemente problemas e custos excessivos. O número reduzido de assistentes operacionais traduz-se numa vigilância precária dos recreios, potenciando situações de risco (acidentes) e agressões, sendo necessária uma mediação imediata de conflitos. É neste quadro diagnóstico que se justificam as metas que foram definidas, no sentido de resolver os problemas com que o Agrupamento se depara e prosseguir a sua tarefa de prestação de um serviço público de qualidade. VI Definição de Metas Pelo exposto, considera-se fundamental/indispensável a implementação das seguintes metas: Promoção de uma Liderança/Governança Democrática Flexibilidade organizacional; Participação de todos os atores e parceiros educativos; Promoção de uma cultura de escola inclusiva; Responsabilização dos órgãos e atores educativos pelas suas atividades atribuições/competência; Negociação na tomada de decisões; Cooperação no trabalho de equipa; Partilha de informações, experiências e saberes. Promoção do Sucesso Educativo Incremento da Qualidade do Sucesso Taxa de transição ao 2º ciclo de 97%; Taxas de transição no 2º ciclo de 80%; Taxas de transição no 3º ciclo de 77%; Taxas de 75% de sucesso a Língua Portuguesa e Matemática para o 2º ciclo; Taxas de 60% de sucesso a Língua Portuguesa e Matemática para o 3º ciclo; Atingir os 20 % de alunos sem níveis negativos (2º e 3º ciclos); Atingir entre 5 % e 10% de alunos com níveis iguais ou superiores a 4 (2º e 3º ciclos); Melhorar o raciocínio lógico-dedutivo dos alunos; Fazer corresponder, o mais possível, a idade cronológica dos alunos com ao respetivo ano de escolaridade; Propiciar aprendizagens significativas (curriculares, novas tecnologias, cívicas e relacionadas com a saúde); 25
  • 26. Continuar a promover estratégias para que, cada vez mais se concretize a aproximação da idade cronológica dos alunos, com o ano de escolaridade que frequentam, numa perspetiva de otimização das estratégias que visem o sucesso; Promover o conhecimento e o gosto pela cultura, nas suas diversas vertentes. Promoção da Assiduidade Abandono Escolar tendencialmente de 0%. Promoção de Hábitos de Cidadania Melhorar o Clima e Ambiente Escolar; Reduzir para menos de 10 o número de Processos Disciplinares; Promover o bem-estar e a segurança da comunidade escolar; Continuar a prevenir as situações de risco, nomeadamente através da articulação com a Segurança Social, Juntas de Freguesia, Programa Escola Segura, Programa EPIS, Associações de Pais e outras instituições ao dispor das populações; Continuar a articular com a CPCJ e/ou com os serviços do Ministério Público, do Tribunal de família, em caso de comportamento de risco. Promoção da Articulação Escola-Família Melhorar a Participação dos Pais e Encarregados de Educação; Melhorar para 75% o nível de Participação efetiva dos Pais e Encarregados de Educação através de mecanismos consertados e formalizados; Continuar a articular, com o Projeto SEI! ODIVELAS, nomeadamente através de seminários e ações de formação para Pais e Encarregados de Educação. Promoção da Articulação Interinstitucional Potenciar uma política de negociação e concertação educativa com todos os atores sociais intervenientes no processo educativo, visando uma adequada intervenção comunitária; Reclamar junto dos órgãos competentes a requalificação dos espaços escolares (edifícios, recreios e zonas verdes e expectantes). Promoção da Avaliação Interna do Agrupamento Melhoria do sistema de autorregulação interna – Observatório da Qualidade; Promoção da Avaliação Docente e Não Docente do Agrupamento Promover uma justa e objetiva avaliação do pessoal docente e não docente. 26
  • 27. VII Áreas de Intervenção: Objetivos Específicos e Estratégias Promoção de Hábitos de Cidadania Clima e Ambiente Escolar Face à realidade presente, caracterizada pela interdependência, a escola constitui um espaço privilegiado de interação de dinâmicas criativas de pessoas, ideias, conceitos e critérios. Assim, assumem particular importância as relações interpessoais que se estabelecem no seu seio que deverão ser certificadas sobre princípios de igualdade, cidadania e solidariedade, baseados em critérios de justiça, equidade, respeito mútuo e dignidade humana. Nesta área de intervenção devem o Jardim de Infância e Escolas promover ações que melhorem as interações, potenciando a partilha, a coesão e a dimensão emocional e moral da organização escolar. Objetivos: Desenvolver estruturas e processos de gestão participativa, potenciando urna cultura colaborativa; Envolver todos os atores escolares na inventariação dos problemas e na partilha de responsabilidades na sua resolução através de estratégias motivadoras e assertivas; Criar um bom clima social, académico e organizacional, promovendo a melhoria da qualidade e de identificação de modelos de referência; Melhorar os dispositivos existentes para a divulgação da informação e comunicação na comunidade escolar. Operacionalização dos objetivos: Criar espaços e tempos facilitadores da participação; Imprimir maior empenho na criação duma imagem social de qualidade (“Vestira camisola” do Agrupamento); Fomentar o trabalho em conjunto na procura de finalidades compartilhadas; Constituir equipas estáveis de professores empenhados em objetivos comuns; Desenvolver políticas disciplinares transparentes e consistentes; Apoiar todas as ações e atividades que promovam a segurança e o bem-estar da comunidade escolar; Desenvolver atividades no sentido da criação dos símbolos identificadores do Agrupamento: Bandeira, Hino, Logótipo, Dias Comemorativos e Equipamento Desportivo; Melhorar continuamente os conteúdos e o design da Página da Internet do Agrupamento, da Plataforma Moodle e dos Blogs; Incentivar o uso das novas tecnologias de informação de forma formativa e criativa; Promover planos de ações de formação para pessoal docente e não docente, de acordo com o levantamento de necessidades diagnosticadas; Estimular a elaboração e edição de publicações periódicas: Boletim Informativo, Jornais de Escola e Revista do Agrupamento; Tornar atraente e eficaz a comunicação fixa. 27
  • 28. Promoção de uma Liderança/Governança Democrática Organização Escolar O desempenho e sucesso da escola dependem cada vez mais das capacidades de organização e gestão, que perspetivem a sua ação de uma forma eficaz e eficiente através de uma rede de processos/chave interligados, devidamente compreendidos, partilhados por todos os atores escolares e geridos sistematicamente. Organização Pedagógica Objetivos: Otimizar a Ação Educativa; Otimizar o Desempenho de Funções de Coordenação. Operacionalização dos objetivos: Elaborar um Plano Anual de Atividades que contemple: o Estratégias de prevenção de procedimento disciplinar; o Atividades Curriculares; o Atividades de Enriquecimento Curricular e Tempos Livres; o A participação empenhada de todos os intervenientes na sua elaboração; o Outras Atividades. Realizar Avaliação Diagnóstica a todos alunos no início do ano letivo e sempre que for pertinente; Elaborar o perfil familiar do aluno no início do ano letivo; Elaborar o perfil do aluno no final de cada ciclo de estudos; Aperfeiçoar a construção dos Processos Individuais dos Alunos; Privilegiar sempre a sequência pedagógica e a manutenção do grupo/turma dentro de um ciclo de estudos - Equipas Pedagógicas; Integrar nos horários de alunos e professores das respetivas turmas, as atividades de apoio pedagógico acrescido (2º e 3º ciclo); Submeter a constituição de turmas, no início do 2º e 3º ciclo, às características dos alunos; Limitar o número de alunos no máximo de 20 (Pré-escolar, 1º e 2º Ciclos) e de 25 (3º Ciclo) sempre que possível; Aperfeiçoar a dinâmica dos Departamentos Curriculares; Incentivar a criação de equipas de Projetos, Clubes e outras Atividades extracurriculares e de enriquecimento curricular; Promover atividades integradoras de cariz lúdico/ informal (animação de espaços e ações extracurriculares e de tempos livres); Institucionalizar mecanismos de avaliação do processo e do produto; Reforçar a articulação entre ciclos, alargando-a a outras áreas disciplinares; Reforçar a articulação interdisciplinar. 28
  • 29. Desenvolvimento Curricular Esta área de intervenção exige do Agrupamento uma tomada de decisão quanto às ofertas curriculares que coloca à disposição dos seus alunos mas também quanto à necessidade de flexibilizar percursos curriculares em função das exigências específicas do seu território educativo. Parâmetro crucial na consecução da autonomia da escola concretiza um projeto curricular que, no nosso contexto, deverá ser capaz de conciliar as opções e prioridades curriculares a nível nacional com o interesse pedagógico de ir ao encontro das necessidades da população servida pela escola e da realidade concreta do grupo turma e dos alunos que a integram. Objetivos: Valorizar a centralidade da escola e do modelo processual de desenvolvimento do currículo; Construir um projeto curricular integrado, significativo e adequado às necessidades dos alunos; Individualizar percursos de formação, diversificando as ofertas educativas. Operacionalização dos objetivos: Definição e consecução do Projeto Curricular de Turma, baseado nas características dos alunos que constituem as respetivas turmas; Desenvolvimento curricular perspetivado no âmbito de ciclos de aprendizagem; Definição dos tempos destinados às aprendizagens da Língua Portuguesa e da Matemática (1º Ciclo); Constituição de turmas de Percursos Curriculares Alternativos; Constituição de turmas de Cursos de Educação e Formação; Ênfase no trabalho dos Conselhos de Turma; Ênfase no trabalho dos Conselhos de Departamento Curricular (decisão quanto às grandes opções curriculares); Articulação das atividades de Enriquecimento Curricular com o Projeto Curricular de Turma, submetendo as competências de supervisão ao Professor Titular / Diretor de Turma. Gestão dos Recursos Humanos Os recursos são fundamentais para o desenvolvimento da atividade da organização escolar em todas as suas vertentes. Face às necessidades os recursos são sempre escassos pelo que se torna imperativo geri-los racionalmente. Uma das formas de colmatar as necessidades referidas é recorrendo ao voluntariado. Contudo a eficiência e a eficácia implícitas nesta área não deverão pôr em causa a formação para os valores democráticos, de cidadania e solidariedade. Objetivos: Gerir racionalmente os Recursos Humanos. Operacionalização dos objetivos: Inventariar as necessidades dos Jardins de Infância e das Escolas do Agrupamento; Afetar pessoal docente e não docente a tarefas e funções que melhor se adequam com o Projeto Educativo; Solicitar autorização superior para a contratualização de técnicos especializados para projetos de desenvolvimento; Contratualizar serviços educativos especializados a afetar a determinados projetos. 29
  • 30. Gestão dos Recursos Materiais, dos Espaços, do Tempo Objetivos: Gerir racionalmente os Equipamentos e Materiais; Melhorar a qualidade dos Espaços, humanizando-os; Adaptar funcionalmente os Espaços rentabilizando-os; Gerir racionalmente o tempo. Operacionalização dos objetivos: Privilegiar a implementação das normas legalmente estabelecidas para aquisição de materiais e equipamentos; Manter atualizada a regulamentação da utilização dos equipamentos fixos e dos espaços e dos respetivos inventários; Solicitar à DRELVT e CMO a realizar obras de manutenção e conservação, assim como a aquisição de equipamentos e materiais; Estabelecer protocolos e parcerias; Recorrer ao Mecenato; Solicitar à CMO a continuação do contributo para o embelezamento e manutenção dos espaços exteriores; Melhorar os níveis de controlo e de segurança; Organizar flexivelmente os espaços tendo em vista a diversidade de atividades a realizar; Gerir eficazmente o tempo destinado a sessões de trabalho e reuniões. Gestão Administrativo-Financeira Objetivos: Gerir racionalmente o Orçamento; Angariar e Gerar Recursos Financeiros. Operacionalização dos objetivos: Concluir a inventariação dos recursos materiais; Inventariar as necessidades do Jardim de Infância e das escolas do Agrupamento; Gerar e gerir as receitas próprias; Conceber e elaborar protocolos de apoio financeiro ao Projeto Educativo; Diversificar fontes de financiamento com apoio do Mecenato; Dinamizar o contributo direto dos pais; Alargar o sistema de Gestão Integrada de Administração Escolar (cartões magnéticos) ao 1º Ciclo; Continuar a desenvolver as ações conducentes à Modernização dos Serviços de Administração Escolar; Continuar a desenvolver as ações conducentes à Modernização/Atualização tecnológica do Jardim de Infância, Escolas do 1º CEB e Escola Sede. 30
  • 31. Promoção do Sucesso Educativo Aprendizagem dos Alunos A eficácia da ação educativa está diretamente relacionada com a capacidade de promover e consolidar aprendizagens. Seja do ponto de vista da construção dos saberes como da aquisição e exibição de competências cognitivas e sociais, o sucesso educativo só poderá ser uma realidade se se traduzir num percurso coerente que possibilite uma aquisição efetiva de ferramentas cientificas, tecnológicas e sociais por parte dos nossos alunos. Nesta medida, é fundamental contrariar o insucesso educativo mediante uma aposta clara do Agrupamento em proporcionar aprendizagens significativas que apetrechem os alunos para ulteriores percursos de desenvolvimento pessoal, social e cultural. Situar no aluno e nas suas aprendizagens o núcleo essencial da ação educativa que emerge como a forma mais adequada de superar as dificuldades decorrentes das diferenças e desigualdades que a comunidade discente é, na escola de hoje, naturalmente portadora. Objetivos: Motivar os alunos; Fomentar aprendizagens significativas; Desenvolver e consolidar competências. Diminuir o insucesso escolar apontando para uma melhoria tendencial de dois por cento da taxa de sucesso. Operacionalização dos objetivos: Promover a aquisição de saberes e competências adequados e facilitadores de ulteriores trajetos de aprendizagem e formação; Promover situações que demonstram atitudes de autonomia, responsabilidade, partilha e cidadania; Facilitar a aquisição de ferramentas no âmbito dos métodos de trabalho e de estudo, do tratamento da informação da comunicação e do relacionamento interpessoal e de grupo; Implementar a diferenciação do ensino e das práticas pedagógicas; Promover a individualização dos percursos de aprendizagem; Privilegiar metodologias de ensino ativas, como a de Trabalho de Projeto; Aproveitar as potencialidades dos recursos tecnológicos disponíveis elegendo os como recursos fundamentais ao serviço da aquisição de saberes e do treino de competências transversais. Promover a reflexão sobre as causas do insucesso dos nossos alunos. Implementar a u l a s d e a p o i o e d u c a t i v o e a t i v i d a d e s d e e n r i q u e c i m e n t o c u r r i c u l a r diversificadas. Promover o trabalho plural e partilhado. Construir matrizes uniformes. Definir critérios de avaliação que prevejam a articulação pedagógica entre docentes com referenciais comuns quanto a:  práticas pedagógicas;  construção de instrumentos de avaliação, incluindo os respetivos critérios e modalidades de avaliação. 31
  • 32. Monitorizar o processo de avaliação nas diversas estruturas de orientação educativa e durante o percurso escolar dos alunos, bem como da avaliação e monitorização das estratégias de melhoria adotadas e da elaboração dos estudos comparativos alcançados. Desenvolver o gosto pela leitura e escrita: Criar uma oficina de leitura e escrita; Desenvolver o gosto pela matemática: Criar uma oficina de matemática. Reforçar as condições de segurança da Comunidade Escolar. Aplicar ativamente o Plano de Segurança e de Videovigilância. Comunicar com os Pais/ Encarregados de Educação enquanto membros da comunidade educativa, corresponsáveis pelo sucesso educativo dos seus educandos. Valorizar o papel da família na ação educativa e no acompanhamento escolar do aluno. Promover atividades que envolvam Pais/ Encarregados de Educação e que apelem a sua vinda às escolas, nomeadamente, participar em atividades dinamizadas pelos seus educandos. Partilhar regularmente os sucessos e os progressos dos alunos com os Pais/ Enc. Educação. Dinamizar ações de formação para Pais/Encarregados de Educação, nomeadamente, no âmbito da Educação para a Saúde, Educação Sexual e problemas da adolescência. Fomentar aprendizagens significativas baseadas numa metodologia experimental e de investigação. Proporcionar aos alunos condições para poderem desenvolver a investigação e o método experimental em cooperação com outras entidades. Construir o Currículo de forma ativa e estimulante. Integrar as aprendizagens essenciais e estruturantes bem como as formações transversais. Incluir no P r o j e t o Curricular do Agrupamento um currículo local e a articulação curricular entre os diferentes níveis de ensino, de ciclo e de ano. Contribuir para a generalização das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC’s) nas Escolas do 1º CEB, como das aprendizagens, melhorando as condições de oferta às famílias, para uma “escola a tempo inteiro”, em cooperação estratégica com a Entidade Promotora e os restantes Parceiros. Integrar alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente, para que tenham acesso a uma educação inclusiva e de qualidade: -avaliar corretamente as suas problemáticas; -determinar apoios adequados; -diversificar estratégias pedagógicas na sala de aula; -adequar a gestão curricular; -disponibilizar recursos humanos e materiais consentâneos com a especificidade de cada caso; -Proporcionar modalidade específicas de educação, nomeadamente a unidade de ensino estruturado para a educação de alunos com perturbações do espectro do autismo; -dotar com recursos adequados um espaço/atelier para execução de tarefas do quotidiano: 32
  • 33. -organizar um estilo de trabalho coordenado e cooperativo entre os intervenientes no processo educativo do aluno; -envolver os alunos em atividades da comunidade escolar; -celebrar p r o t o c o l o s c o m o u t r a s e n t i d a d e s d a c o m u n i d a d e e d u c a t i v a e d o envolvimento da família. Constituir turmas/horários que contribuam para o sucesso dos alunos, tendo por base a legislação em vigor e os critérios aprovados em Conselho Pedagógico, devendo ainda ter em conta as sugestões emanadas pelo professor titular de turma/Conselho de Turma do ano letivo anterior. Avaliação das Aprendizagens A consecução dos objetivos deste Projeto exige que a componente da avaliação encarada não apenas como uma aferição do produto mas como uma atividade ao serviço do desenvolvimento do aluno e da relação de ensino aprendizagem. Nesta medida, é fundamental adotar uma conceção integrada da avaliação que, para além do rigor e da consistência, propicie a reflexão e a tomada de decisão. Repensar a natureza da avaliação exige a definição de critérios, parâmetros, modalidades e instrumentos que conduzam a um conhecimento real das aprendizagens dos alunos e contemple as suas diferenças individuais. É, por isso, necessário encontrar formas de avaliar as aprendizagens que forneçam mais informação aos professores e que desenvolvam a responsabilidade pessoal dos alunos na reflexão e na crítica ao seu trabalho. Uma avaliação mais participada e reflexiva irá permitir aos alunos tornarem-se avaliadores conscientes do seu trajeto pessoal de aprendizagem. Objetivos: Promover uma avaliação adequada, rigorosa e ao serviço da aprendizagem; Diversificar modalidades e instrumentos de avaliação. Operacionalização dos objetivos: Criar e implementar modalidades e instrumentos de avaliação que permitam: o Diagnosticar as dificuldades experimentadas pelos alunos; o Identificar os progressos. Eleger a avaliação diagnóstica como instrumento ao serviço do Projeto Curricular de Turma, sobretudo na sua elaboração; Construir instrumentos de avaliação adequados às estratégias de trabalho utilizadas e as competências visadas; Institucionalizar a avaliação formativa. Indisciplina/cumprimento das regras e adequação comportamental A eficácia da ação educativa está diretamente relacionada com a prevenção e a atuação rápida em situações de indisciplina e de conflitos. Prevenir e combater a indisciplina dos alunos do Agrupamento. Promover u m a c ultu ra d e E s c ol a q u e v a l o r i z e at i tu d e s e v a lo r e s f u nd a men t a i s n a formação integral dos alunos; 33
  • 34. Potenciar um clima de disciplina que se reflita, que conscientemente exercida, conduza à ordem; Criar o Gabinete de Apoio ao Aluno para resolução se situação de indisciplina e/ou conflitos; Intensificar a aposta numa cultura de responsabilização e cumprimento de normas de convivência: tratar os temas na Área de Formação Cívica, pelos SPO e Educação Especial. Promover formação, preferencialmente pelo Gabinete de Psicologia e Orientação, ao Pessoal Docente, Pessoal não Docente e Pais/ Encarregados de Educação com vista à criação de uma cultura de escola assente no saber estar – cumprimento de regras e adequação de comportamentos. Estimular parcerias com a GNR, Escola Segura, Técnicos de Serviços Sociais, I.P.J e outras instituições afins. Acionar mecanismos de envolvimento dos Pais/ Encarregados de Educação no processo em causa. Envolver neste processo todos os restantes intervenientes da Comunidade Educativa alunos, docentes, não docentes e forças vivas da Comunidade) Utilizar, de forma pedagógica, todas as situações que venham a envolver procedimentos disciplinares. Definir e incrementar apo io a al uno s c o m d i f i c u l da d e s d e integração, seja a nível económico, comportamental ou cognitivo: -estruturar os Projetos Curriculares de Turma, tendo em atenção a especificidade e necessidades de todos os alunos; -desenvolver atividades no âmbito dos Serviços de Psicologia e Orientação e Departamento de Educação Especial, implementando medidas de apoio educativo e medidas de apoio económico consideradas pertinentes; Absentismo/abandono escolar Melhorar a taxa de abandono escolar, apontando para um valor tendencial de zero por cento. Acompanhar/encaminhar os alunos em situação de risco. Diversificar as atividades de enriquecimento curricular, indo, dentro do possível, ao encontro das suas motivações. Adaptar o currículo às características dos alunos. Encaminhar os alunos para cursos de carácter mais prático, nomeadamente os Cursos de Educação e Formação (CEF's). Promover a prospeção das necessidades locais. Continuar a facultar as ofertas de percursos formativos (CEF’s), tendo em conta o contexto sócio/cultural e económico do meio. Atividades extracurriculares Reforçar as condições para o desenvolvimento de atividades extracurriculares, clubes e projetos. Reconhecer a f u n ç ã o d o Jornal e d a P á g i n a d o A g r u p a m e n t o c o m o meios d e comunicação relevantes entre os membros da Comunidade Educativa. Promover práticas de oferta educativa diversificadas e motivadoras na sua concretização. Desenvolver a capacidade crítica, fomentando o trabalho em grupo, criando hábitos de respeito, participação e solidariedade, potenciando o nível de observação num ambiente que se pretende participativo, criativo e inovador. Atividades enriquecimento curricular Reforçar a s c o n d i ç õ e s p a r a o desenvolvimento de atividades de e n r i q u e c i m e n t o curricular. 34
  • 35. Otimizar horários e espaços para professores e alunos. Planificar atividades de enriquecimento curricular indo ao encontro do interesse dos alunos. Proporcionar uma motivação adicional para uma aprendizagem integrada de diversas competências, através do desenvolvimento de uma filosofia de ensino/aprendizagem em ambiente formal e informal. Contribuir para a formação integral dos nossos alunos desenvolvendo competências cognitivas, sócio - afetivas e motoras: saber, saber estar, saber fazer, saber viver em relação com os outros, saber ser. Articulação curricular Promover uma maior interligação entre os vários níveis de ensino através de ações periódicas de articulação curricular: - manter uma equipa de trabalho que continue a operacionalização da articulação curricular; - promover reuniões de departamento curricular e, entre as várias estruturas com responsabilidade na implementação da articulação curricular; - elaborar documentos orientadores. Definir competências essenciais no pré-escolar e restantes anos de escolaridade. Definir critérios de avaliação do Agrupamento, no pré-escolar e por anos de escolaridade e Ciclos. Promover a interdisciplinaridade entre as várias áreas curriculares disciplinares e não disciplinares. Promover a Educação para a Saúde em todo o Agrupamento. Biblioteca escolar Valorizar e potenciar o papel da Biblioteca/Centro de Recursos como espaço privilegiado para o desenvolvimento de atividades de natureza pedagógica, bem como de ocupação de tempos livres e de lazer, geradoras de competências potenciadoras de cidadãos críticos e interventivos na sociedade da informação e do conhecimento. Utilizar o fundo documental existente para as d i f e r e n t e s disciplinas, áreas não disciplinares e projetos. Desenvolver nos utentes competências e hábitos de trabalho na consulta, tratamento, produção e difusão de informação, tais como: selecionar, analisar, criticar e difundir documentos em diferentes suportes. Propiciar a o s u t e n t e s c o n d i ç õ e s f a v o r á v e i s p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o d e t r a b a l h o s individuais ou em grupo, por solicitação do aluno ou do professor. Cooperar com os docentes na planificação e diversificação das suas atividades de ensino/aprendizagem. Associar a leitura, em suportes diversificados, à ocupação lúdica dos tempos livres. Promoção da Articulação Escola-Família A escola é uma instituição social que atua como ponte entre a família e a sociedade. A escola adquire protagonismo como instituição que educa as atitudes e os comportamentos do aluno. A família, por sua vez, cumpre um papel determinante na socialização dos jovens e detém a máxima responsabilidade na formação dos seus filhos. Nesta rede de direitos, deveres e responsabilidades entre a família e a escola, situa-se a necessidade de colaboração entre as duas Instituições, visando melhorar a qualidade da escola e facilitar o desenvolvimento e sucesso escolar dos alunos. Objetivos: Corresponsabilizar a família no percurso escolar dos alunos; Promover a participação voluntária dos pais, potenciando a sua adesão a programas de envolvimento na escola; 35
  • 36. Melhorar a comunicação com as famílias; Potenciar ações dirigidas aos pais, visando a sua intervenção no acompanhamento do percurso escolar dos alunos. Operacionalização dos objetivos: Diversificar estratégias de envolvimento de acordo com a variedade e tipo de famílias; Desenvolver o Projeto “Escola de Pais”; Reativar a Associação de Pais e Encarregados de Educação, da E.B.2.3 dos Pombais; Envolver os pais na tomada de decisão sobre questões que têm a ver com a sua colaboração com as escolas; Estimular a participação dos pais em atividades de natureza educativa; Estimular a comunicação formal e informal entre os pais e as estruturas de orientação educativa. Promoção da Articulação Interinstitucional A abertura da escola ao exterior implica o desenvolvimento de uma política de interligação com os contextos locais, regionais, nacionais e internacionais territorializando a sua política educativa. Nesta área de intervenção a escola deverá partilhar as decisões com os representantes locais (partenariado), vincular comunitariamente a sua política educativa, desenvolver e participar em iniciativas, atividades e projetos com outras instituições escolares, organizações de saúde, desportivas, de assistência social, de emprego e de formação profissional, órgãos autárquicos e Projeto SEI! ODIVELAS. Objetivos: Potenciar uma política de negociação e concertação educativa com todos os atores sociais intervenientes no processo educativo, visando uma adequada intervenção comunitária; Contribuir para o desenvolvimento e valorização da identidade cultural do território local; Promover a melhoria da qualidade da escola enquanto prestadora de um serviço social público. Operacionalização dos objetivos: Definir os princípios enquadradores para o estabelecimento de parcerias; Estabelecer protocolos de cooperação com entidades locais (autarquias, instituições do ensino superior, empresas, associações económicas, desportivas, culturais e profissionais); Concretizar e articular estratégias de prevenção e de intervenção em parceria com outras instituições comunitárias em várias vertentes educativas: saúde, problemas de aprendizagem, comportamentos de risco, integração social e profissional, ambiente e outras; Continuar a desenvolver projetos em parceria com a C. M. O., Junta de Freguesia e Projeto SEI! ODIVELAS; Ceder e partilhar espaços e equipamentos; Criar dispositivos eficazes de circulação da informação entre a escola e a comunidade. 36
  • 37. Promoção da Avaliação do Pessoal Docente e Não Docente Formação Profissional A formação profissional dos atores escolares deve obedecer a uma lógica contextual, adaptativa, organizacional e orientada para a mudança, que responda à crescente complexidade e às mudanças continuas que hoje se colocam e se produzem na organização escolar. Face à realidade que hoje se vive nas escolas a formação não pode ser mais encarada como um fim em si mesmo, mas sim como um recurso, entre outros, ao serviço do ensino instituição educativa. A formação deve capacitar para um trabalho profissional que terá de se desenvolver num território que engloba a sala de aula, as escolas e a comunidade educativa onde esta se insere. A formação não pode ser vista só na perspetiva de um aumento de competências instrumentais, mas fundamentalmente como a base estruturante da produção de projetos coletivos de mudança/ inovação centrados na escola, a qual se assume como o território de produção de mudanças e de gestão das conflitualidades entre os atores e parceiros educativos. Objetivos: Promover uma política de formação centrada no Agrupamento obedecendo a uma lógica contextual, adaptativa, organizacional e orientada para a mudança; Potenciar uma formação contínua na tripla perspetiva: aumento de competências instrumentais, produção de projetos de mudança/inovação e gestão de conflitos; Desenvolver a profissionalidade, melhorando a qualidade do desempenho; Estimular a inovação e a criatividade; Promover a avaliação do pessoal docente e não docente nas perspetivas científica/pedagógica e organizacional. Operacionalização dos objetivos: Conceber um Plano de Formação para os professores, os funcionários, e pais e encarregados de educação, que assuma a dupla dimensão de privilegiar as necessidades individuais (profissionais e pessoais) e as necessidades da organização escolar; Articular o Projeto de Formação do Agrupamento com o Centro de Formação CENFORES – LOURES; Estimular a participação dos atores escolares em modelos de formação diversificados (Círculos de Estudo, Projetos, Oficina de Formação, Seminários, Ações de Sensibilização); Implementar dinâmicas de formação assentes na Reflexão/Ação; Dinamizar ações de informação sensibilização e formação sobre temáticas consideradas pertinentes; Criar uma bolsa de formadores do Agrupamento; Dar visibilidade e divulgar os projetos e as práticas educativas inovadoras na comunidade educativa. Promoção da Avaliação Interna Avaliação Institucional A construção e a crescente autonomia da escola implicam o alargamento do âmbito de tomada de decisões. Para as decisões serem fundamentadas é necessária uma postura de responsabilização da escola, procurando através da avaliação interna formas de autorregulação. 37
  • 38. Assim, a polaridade autonomia/avaliação aparece como condição de um funcionamento eficaz e de definição das prioridades da escola, bem como da construção da qualidade da educação. Nesta área de intervenção a escola deverá ter um posicionamento de organização que aprende, através da análise/avaliação sistemática, refletindo as condições do desempenho. O efetivo desenvolvimento da escola implica modalidades de autoavaliação ou avaliação interna, uma monitorização do desempenho centrada no contexto, nos recursos, nos processos e nos resultados. A avaliação interna da escola deverá ser um processo de democracia participativa, de crescimento e de emancipação, refletindo as mudanças e melhorias que o processo foi capaz de induzir. Objetivos: Potenciar uma cultura de avaliação; Promover a qualidade da educação; Promover autoconhecimento e desenvolvimento organizacional; Desenvolver um sistema de informação atualizada sobre o Agrupamento. Operacionalização dos objetivos: Continuar a desenvolver o Observatório de Qualidade, adequando os indicadores em função dos referentes definidos pela IGE (Site IGE - Avaliação Externa); Conceber e concretizar instrumentos de autoavaliação (grau de consecução dos objetivos, conteúdos e estratégias; Desenvolver práticas reflexivas entre os elementos da comunidade escolar; Melhorar o sistema de informação do Agrupamento; Utilizar os dados da avaliação na tomada de decisões tendentes ao aperfeiçoamento e desenvolvimento do Agrupamento. 38
  • 39. 39
  • 40. PARTE II PARTE II PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO I Do Projeto Educativo ao Projeto Curricular de Agrupamento 1 – ARTIICULAÇÃO 1 – ART CULAÇÃO Todos os graus de ensino devem ser representados nos diferentes órgãos de Gestão e sempre que necessário é conveniente que reúnam entre si. Projeto Educativo de Projeto Curricular de Projeto Curricular Agrupamento ( PEA ) Agrupamento ( PCA ) de Turma ( PCT ) - Definição da política educativa para o - Adequação do Currículo agrupamento, por um Nacional ao Agrupamento período de, sensivelmente, (definição das prioridades Adequação do Currículo O que é? quatro anos, considerando curriculares); definido para a escola ao o Currículo Nacional e as contexto de cada turma - Constitui o suporte para especificidades locais. a elaboração dos PCT. Quem é - A Direção; o Conselho responsável pela Pedagógico é ouvido e o - o Conselho Pedagógico. o Conselho de Turma elaboração? Conselho Geral aprova. - Opções curriculares: - Caracterização da carga letiva; aulas/blocos turma; Atribuição, ou não, do - Estabelecimento meio bloco (a decidir pela de prioridades escola); desdobramento educativas; de aulas; atividades de - Caracterização do - Orientações sobre o enriquecimento agrupamento e do seu meio trabalho a ser curricular; apoios envolvente; desenvolvido nas educativos; NAC e nas TIC; - Problemas e - Competências essenciais O que deve potencialidades que possam - Articulação entre as por ciclo e por ano com os conter? influenciar as decisões diferentes áreas respetivos conteúdos tomadas ou a tomar; disciplinares disciplinares/disciplinas (programas/orientações sobre as competências - Orientações para a curriculares), incluindo as essenciais a adquirir pelos construção do PCA. etapas e metas a atingir; alunos e os modos (…) operativos de as - Orientações para as NAC concretizar; e para as TIC); - Critérios de avaliação - Critérios e gerais; instrumentos de avaliação. - Orientações para os PCT (…) 40
  • 41. As decisões pedagógicas e de gestão devem sempre que possíveis ser favoráveis à ideia de Agrupamento. O desenvolvimento curricular terá como fio condutor, as opções decorrentes do projeto educativo, a autonomia e os normativos conducentes ao acesso e sucesso escolar de todos os alunos. À organização das Turmas está subjacente a igualdade de oportunidades e a integração social. Devem-se desenvolver procedimentos que sejam descentralizadores e autónomos promotores de mudança e aproveitamento dos recursos existentes. O projeto curricular de escola virá a refletir a realidade da comunidade educativa que beneficia. Pelo exposto não poderá ser um documento acabado, mas um conjunto de metas e orientações dedicadas a comportar uma realidade educativa concreta, vinculada ao seu projeto educativo. 2 – OBJJETIIVOS 2 – OB ET VOS Selecionar estratégias traduzidas na capacidade de responder à satisfação das necessidades da educação básica, à universalização do acesso à educação e fomentar a igualdade de oportunidades; Tornar a Escola atrativa, dinâmica e geradora de mudança, de forma a que seja vista como marco de referência, possibilitando o debate entre todos, para uma educação acessível e orientada para a cidadania. Valorizar o ato pedagógico onde aos alunos seja reconhecida importância e participação; Permitir e facilitar um diagnóstico da escola e estabelecer prioridades pedagógicas em todos os graus de ensino (pré-escolar, primeiro, segundo e terceiros ciclos); Desenvolver políticas de forma a articular metodologias reconhecidas entre todos os graus de ensino, onde todos os agentes educativos se revejam nas políticas estabelecidas em todo o agrupamento; Definir de forma clara o objeto de gestão educacional e privilegiar decisões baseadas na gestão dos conflitos; Procurar e testar novas experiências pedagógicas com rigor científico; Desenvolver estratégias que permitam o conhecimento do funcionamento e das condições em que ocorre o processo ensino/aprendizagem; Implementar estratégias para responsabilizar a comunidade educativa nos seus deveres de participação e envolvimento; 3 – PARA UMA PEDAGOGIIA DIIFERENCIIADA 3 – PARA UMA PEDAGOG A D FERENC ADA Recorrer a currículos alternativos, a atividades de enriquecimento curricular, a utilização de aulas de apoio a alunos com dificuldades, a Cursos de Educação e Formação (CEF's) entre outras práticas pedagógicas no sentido de diminuir as taxas de insucesso e abandono escolar. 41
  • 42. II COMPONENTES DO CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO BÁSICA 1 – EDUCAÇÃO PRÉ--ESCOLAR 1 – EDUCAÇÃO PRÉ ESCOLAR Segundo Artigo 60.º do Regulamento Interno, “O educador titular de grupo é o elemento de organização educativa que tem como função organizar, acompanhar e avaliar as atividades a desenvolver com os alunos com vista a promover a melhoria das condições de aprendizagem e a articulação escola/família/comunidade. 1.1. – GESTÃO DAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES Área de Formação Pessoal e Social Orientações Curriculares Área de Expressão e comunicação (motora, dramática, plástica, musical, oral e escrita, matemática Área de Conhecimento do Mundo Carga horária letiva semanal 25 h -Atendimento a Pais /EE -Supervisão da componente de apoio à família (serviço de refeições e prolongamento de horário) Atividade não letiva no Estabelecimento -Apoio a alunos -Articulação com Serviços e Instituições -Planificação e organização de projetos Carga horária não letiva semanal 2 Tempos 42
  • 43. 1.2. – DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIAS BÁSICAS * Identificar-se pessoal e socialmente * Desenvolver formas de estar no grupo, de relação com a tarefa e de autonomia; * Revelar atitudes e valores que lhes permitam tornar-se solidários e com espírito crítico; * Consciencializar-se do seu corpo em relação ao exterior, no desenvolvimento psicomotor e simbólico; * Ser sensível à compreensão e ao progressivo domínio de diferentes formas de linguagem; * Representar com expressividade e através de diversas técnicas de expressão, imagens que interiormente construiu; * Reconhecer e representar diferentes noções espaciais e topológicas; * Utilizar formas de descoberta e exploração do mundo próximo e distante; * Demonstrar curiosidade e desejo de saber, dando respostas às questões levantadas no desenvolvimento das ciências; * Reconhecer a funcionalidade das novas tecnologias da informação e comunicação. 1.3. – HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO As atividades letivas decorrem de 2ª a 6ª-feira e têm a duração diária de cinco horas; o início será definido com início às 9h e o final às 15.00h. O período de almoço decorre entre as 12h00 e as 13h00. O Jardim-de-infância oferece componente socioeducativa, nomeadamente serviço de refeições e prolongamento de horário. O horário de funcionamento da componente s o c i o e d u c a t i v a é acordado e n t r e t o d o s o s p a r c e i r o s n a 1 ª r e u n i ã o , realizada no início do ano letivo. 1.4. – CRITÉRIOS DECONSTITUIÇÃO DE GRUPOS / PRÉ-ESCOLAR A Educação Pré-Escolar destina-se a crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a idade de ingresso no 1º Ciclo do Ensino Básico sendo os grupos constituídos por um mínimo de 20 e um máximo de 25 crianças por grupo, não podendo ultrapassar esse limite, embora quando se trate de grupos homogéneos de crianças de 3 anos de idade, não pode ser superior a 15 o número de crianças confiadas a cada Educador e quando existirem crianças com necessidades educativas especiais não pode ultrapassar as 20 crianças. A constituição, a título excecional, de turmas com número inferior ao estabelecido carece de autorização da respetiva Direção Regional, mediante proposta fundamentada pelo Diretor do Agrupamento. O Agrupamento de Escolas D. Dinis tem um Jardim de Infância com 45 crianças. 43
  • 44. 1.5. REGRAS RELATIVAS ÀS MATRÍCULAS, RENOVAÇÕES DE MATRÍCULA E CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR: Elaboração de grupos do pré-escolar – A educação pré-escolar destina-se a crianças 5 anos de idade preferencialmente, uma vez que o Agrupamento possui poucos recursos físicos e humanos para tanta procura. Os grupos são constituídos por um mínimo de 20 e o máximo de 25 crianças por grupo, não podendo ultrapassar esse limite, quando existirem crianças com necessidades educativas especiais não pode ultrapassar as 20 crianças. A constituição, a título excecional, de turmas com número inferior ao estabelecido carece de autorização da respetiva Direção Regional, mediante proposta fundamentada pela Diretora do Agrupamento. O Agrupamento Escolas D. Dinis tem um Jardim-de-infância com 45 crianças. Regras relativas às matrículas e critérios para constituição de grupos da educação pré-escolar: 1. O pedido de matrícula é apresentado entre o início de Janeiro até 15 de Julho; 2. A matrícula de crianças que completem 5 anos de idade entre 16 de Setembro e 31 de Dezembro é aceite, a título condicional dando-se preferência às crianças mais velhas, sendo a respetiva frequência garantida caso exista vaga no jardim-de-infância; 3. Crianças que completem os cinco anos de idade até 31 de Dezembro; 4. Crianças com necessidades educativas especiais; 5. Crianças filhas de pais estudantes menores, nos termos previstos no artigo 4º da lei nº90/2001, de 20 de Agosto; 6. Como forma de desempate em situação de igualdade devem ser observadas as seguintes prioridades: 6.2. Crianças com irmãos a frequentar o estabelecimento da educação pretendido; 6.1 Crianças cujos pais ou encarregados de educação residam, comprovadamente na área de influência do estabelecimento de educação pretendido, ordenadas nos termos previstos na alínea b) do artigo 24º do Decreto-lei nº 542/79; 6.2 Crianças cujos pais ou encarregados de educação desenvolvam a sua atividade profissional, comprovadamente, na área de influenciado estabelecimento de educação pretendido, ordenadas nos termos previstos na alínea b) do artigo 24º do Decreto-lei nº 542/79, de 31 de Dezembro. 7. Terminado o período de matrícula, se não houver vaga, as crianças inscritas fora do prazo integram a lista de espera no final do seu grupo etário; 8. A lista de crianças admitidas e caso exista a lista de espera, serão afixadas até 31 de Julho. 1.6. DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO A d i s t r i b u i ç ã o do serviço na Educação Pré-Escolar é, geralmente, organizada pelos respetivos responsáveis de estabelecimento, uma vez que a maioria é de grupo único. Nos casos em que existe mais de um grupo, as crianças serão distribuídas equitativamente pelos educadores a exercer funções no Jardim de Infância e os cargos de acordo entre os docentes e aprovado pelo Diretor, tendo em conta as regras constantes do Projeto Curricular. 44
  • 45. 2 – PRIIMERO CIICLO DO ENSIINO BÁSIICO 2 – PR MERO C CLO DO ENS NO BÁS CO 2.1. CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE TURMAS Na constituição das turmas devem prevalecer critérios no quadro de uma eficaz gestão e rentabilização de recursos humanos e materiais existentes, tendo em conta a realidade de cada localidade, a procura de escolaridade por parte das famílias e as condições de espaço existentes nos edifícios escolares. As turmas do 1º ciclo do ensino Básico são constituídas por 24 alunos, não podendo ultrapassar esse limite; 2.2. ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS – ASPETOS E PRIORIDADES Na organização das turmas do 1º ciclo serão tidos em consideração os aspetos e prioridades que se enunciam: 1. Alunos com necessidades educativas de carácter permanente e que exijam condições de acessibilidade específicas ou respostas diferenciadas no âmbito das modalidades específicas de educação, conforme o previsto nos números 4,5,6 e 7 do art.º nº 19 do Decreto-lei nº 3/2008 de 7 de Janeiro 2. Alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente não abrangidos nas condições referidas na alínea anterior; 4. Alunos com irmãos já matriculados no ensino básico no estabelecimento de ensino; 5. Alunos cujos pais ou encarregados de educação residam ou desenvolvam a sua atividade profissional, comprovadamente, na área de influência do estabelecimento de ensino; 6. Alunos que frequentaram, no ano letivo anterior, a educação pré-escolar ou o ensino básico no mesmo estabelecimento; 7. Alunos mais velhos, no caso de matrícula, e mais novos, quando se trate de renovação de matrícula, à exceção de alunos em situação de retenção que já iniciaram o ciclo de estudos no estabelecimento de ensino; 8. Alunos que completem os seis anos de idade entre 16 de Setembro e 31 de Dezembro, tendo prioridade os alunos mais velhos, sendo que as crianças nestas condições poderão obter vaga até 31 de Dezembro; 9. As turmas serão constituídas com o número máximo de alunos permitidos por lei; 10. As turmas em funcionamento num ano letivo mantêm a sua constituição no ano letivo imediato; 11. Em casos especiais, devidamente fundamentados pelo professor e com o parecer do SPO, havendo concordância do encarregado de educação e com aprovação do Conselho Pedagógico, um aluno retido pode ser integrado numa turma do ano que efetivamente vai frequentar, se tal for benéfico para o sucesso educativo do aluno; 12. Na formação de turmas de 1º ano deverão ser tidas em conta as informações das educadoras de infância, com base no processo Individual da Criança; 13. Na formação de turmas do 1º ano os grupos oriundos do jardim-de-infância e outras instituições, caso não possam integrar a mesma turma serão divididos de acordo com as preferências dos encarregados de educação e as informações das educadoras de infância; 45
  • 46. 14. Não obtendo vaga na primeira opção dos encarregados de educação, os alunos serão ordenados, por ordem decrescente, da idade e distribuídos pelas escolas com vaga de acordo com a preferências manifestadas; 15. De acordo com a ordem de inscrição nos serviços administrativos/matrícula eletrónica, os alunos que realizaram a sua inscrição fora de prazo, serão colocados a seguir a todos aqueles que efetuaram a matrícula dentro do prazo, exceto os alunos com necessidades educativas especiais comprovadas pela equipa de educação Especial, que têm prioridade de colocação. 2.3. CRITÉRIOS PARA A ATRIBUIÇÃO DE TURMA 1. Exercer a continuidade pedagógica. 2. Desempenhar funções de Coordenador ou Responsável de Estabelecimento. 3. Pertencer ao Quadro de Agrupamento. 4. Possuir filhos portadores de deficiência, devidamente comprovada. 5. Pertencer a Quadros de outros Agrupamentos ou de Zonas Pedagógicas/ Lista Graduada. 6. Ser Professor contratado / Lista Graduada. 7. Os casos omissos serão resolvidos pelo(a) Diretor(a) do Agrupamento. 2.3. DESENHO CURRICULAR Componentes do Currículo Áreas Curriculares Disciplinares de frequência obrigatória: Língua Portuguesa; Matemática; Estudo do Meio; Expressões Artísticas: Físico-motoras Áreas Curriculares Não Disciplinares (a): Educação para a Área de Projeto; cidadania Estudo Acompanhado; Formação Cívica. Total: 25 horas Formação Pessoal e Social Área curricular disciplinar de frequência facultativa (b): Educação Moral e Religiosa (b). Total: 1 hora Total: 26 horas Atividades de Enriquecimento Curricular (c) (a) Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias da informação e da comunicação, e constar explicitamente do projeto curricular de turma. (b) Nos termos do nº5 do artigo 5º. (c) Atividades de caráter facultativo, nos termos do artigo 9º, incluindo uma possível iniciação a uma língua estrangeira, nos termos do nº1 do artigo 7º. O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, atividades experimentais e atividades de pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas, nomeadamente no ensino das ciências 46
  • 47. 2.4. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO A definição do período de funcionamento dos estabelecimentos de ensino, incluindo atividades letivas e não letivas, deve ter sempre em consideração o número de turmas a acolher, sem prejuízo do funcionamento das Atividades de Enriquecimento Curricular. Sem prejuízo da normal duração semanal e diária das atividades curriculares no 1.º Ciclo do Ensino Básico, os estabelecimentos deverão manter-se abertos pelo menos até às 17 horas 30 minutos e, no mínimo, oito horas diárias. O período de funcionamento de cada estabelecimento é comunicado aos encarregados de educação no início do ano letivo. Por decisão do órgão de direção e procurando assegurar, um horário comum de início e termo das atividades escolares para todos os alunos, nas escolas, as atividades organizam-se em regime normal, as quais decorrem de segunda-feira a sexta-feira. Excecionalmente, sempre que as instalações não permitam o funcionamento em regime normal, as atividades do 1.º Ciclo do Ensino Básico serão organizadas em regime duplo: um turno de manhã e outro de tarde. Esta situação depende de autorização específica da Direção Regional de Educação e ocorre unicamente se as instalações não permitirem o regime normal em razão do número de turmas constituídas no estabelecimento de ensino em relação às salas disponíveis. Sempre que as atividades escolares decorram nos períodos da manhã e da tarde, o intervalo do almoço não poderá ser inferior a uma hora para estabelecimentos de ensino dotados de refeitório e de uma hora e trinta minutos para os restantes. As atividades curriculares ou de enriquecimento que vocacionadas para a atividade física só poderão iniciar-se uma hora depois de findo o período definido para almoço no horário do respetivo grupo/turma. Assim, tendo em conta as orientações legislativas correspondentes, a Escola EB1/JI, Maria Lamas praticará o horário normal: - das 9h00m às 12h00m e das 13h30m às 17h30m (Incluindo Atividades de Enriquecimento Curricular); Devido constrangimentos inultrapassáveis, nomeadamente decorrentes da necessidade de oferta da escolaridade cumulativa à inexistência de espaços, a Escola EB1 Rainha Santa praticará o horário duplo: - horário duplo da manhã - 8h – 13h (com AEC’s durante o período da tarde); - horário duplo da tarde : 13h15m – 18h15m (com AEC's durante o período da manhã); 47
  • 48. 3 – SEGUNDO E TERCEIIRO CIICLO DO ENSIINO BÁSIICO 3 – SEGUNDO E TERCE RO C CLO DO ENS NO BÁS CO 3.1. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO Tempos Letivos Blocos de Aulas 1º 08h15m-09h00m 1º Bloco 08h15m-09h45m 2º 09h00m-09h45m 2º Bloco 10h00m-11h30m 3º 10h00m-10h45m- 3º Bloco 11h45m-13h15m 4º 10h45m-11h30m 4º Bloco 13h30m-15h00m 5º 11h45m-12h30m 5º Bloco 15h15m-16h45m 6º 12h30m-13h15m 6º Bloco 17h00m-18h30m 7º 13h30m-14h15m Intervalos 8º 14h15m-15h00m 9h45m-10h00m 9º 15h15m-16h00m 11h30m-11h45m 10º 16h00m-16h45m 13h15m13h30m 11º 17h00m-17h45m 15h00m-15h15m 12º 17h45m-18h30m 16h45m-17h00m 3.2. DESENHO CURRICULAR Carga horária semanal (a) Componentes do currículo 5º ano 6º ano Total ciclo x 45 min. x 90 min. x 45 min. x 90 min. x 45 min. x 90 min. Educação para Áreas curriculares disciplinares: a Cidadania Língua Portuguesa Língua Estrangeira 12 (b) 6 (b) 12 (b) 6 (b) 24 (b) 12 (b) História e Geografia de Portugal Matemática e Ciências Matemática 9 (c) 4,5 (c) 9 (c) 4,5 (c) 18 (c) 9 (c) Ciências da Natureza Educação Artística e Tecnológica Educação Visual e Tecnológica 6 3 6 3 12 6 Educação Musical Educação Física 3 1,5 3 1,5 6 3 Formação Educação Moral e 1 0,5 1 0,5 2 1 Pessoal e Religiosa Social Área curricular não disciplinar Estudo 3 1,5 3 1,5 6 3 Acompanhado Formação Cívica Total 33 (34) 16,5 (17) 33 (34) 16,5 (17) 66 (68) 33 (34) Atividades de enriquecimento (g) (a) A carga semanal refere-se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de 45 e 90 minutos, de acordo com a opção da escola, assumindo a sua distribuição por anos de escolaridade um caráter indicativo. Em situações justificadas, a escola poderá propor uma diferente organização da carga semanal dos alunos, devendo contudo respeitar os totais por área e por ciclo, assim como o máximo global indicado para cada ano de escolaridade. (b) Do total da carga, no mínimo, metade para a Língua Portuguesa. (c) Do total da carga, no mínimo, 6 x 45 minutos ou 3 x 90 minutos são para a Matemática. (d) A lecionação de EVT estará a cargo de dois professores. (e) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do nº 5 do artigo 5º. (f) O Estudo Acompanhado é assegurado por uma equipa de dois professores da turma, preferencialmente de área científicas diferentes. (g) Atividades de caráter facultativo, nos termos do artigo 9º. O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, atividades experimentais e atividades de4 pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas ou disciplinas, nomeadamente no ensino das ciências. 48
  • 49. 2º Ciclo – Ensino Articulado Carga horária semanal (a) Componentes do currículo 5º ano 6º ano Total do ciclo x 90 min. x 90 min. x 90 min. Educação para Áreas curriculares disciplinares: a Cidadania Línguas e Estudos Sociais 6 6 12 Língua Portuguesa 3 3 6 Língua Estrangeira; 3 3 6 História e Geografia de Portugal Matemática e Ciências 4,5 4,5 9 Matemática 3 3 6 Ciências da Natureza 1,5 1,5 3 Educação Artística e Tecnológica Educação Visual e Tecnológica (b) 1 1 2 Formação vocacional (c) 3,5 3,5 7 Formação Musical 1 (1,5) 1 (1,5) 2 (3) Instrumento 1 1 2 Classes de Conjunto (d) 1 (1,5) 1 (1,5) 2 (3) Educação Física 1,5 1,5 3 Formação Educação Moral e Religiosa (e) (0,5) (0,5) (1) Pessoal e Área curricular não disciplinar Social Estudo Acompanhado Formação Cívica 0,5 0,5 1 Total 17 (17,5) 17 (17,5) 34 (35) Máximo global 17,5 17,5 35 Atividades de enriquecimento (f) (a) A carga semanal refere-se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de 90 minutos, assumindo a sua distribuição por anos um caráter indicativo. Em situações justificadas, a escola poderá propor uma diferente organização da carga semanal dos alunos, devendo contudo respeitar os totais por área curricular e por ciclo, assim como o máximo global indicado para cada ano de escolaridade. (b) A lecionação de Educação Visual e Tecnológica estará a cargo de dois professores. (c) A componente inclui, para além dos tempos letivos constantes em cada disciplina, 0,5 unidade letiva ser integrada, em função do projeto da escola, na disciplina de Formação Musical ou na disciplina de Classe de Conjunto. (d) Sob a designação de Classes de Conjunto incluem-se as seguintes práticas de música em conjunto: Coro, Música de Câmara e Orquestra. (e) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do nº 5 do artigo 5º do Decreto – Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro. (f) Atividades de caráter facultativo, nos termos do artigo 9º do Decreto – Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro. O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, atividades experimentais e atividades de4 pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas ou disciplinas, nomeadamente no ensino das ciências. Percurso de Currículo Alternativo (PCA) – 2º Ciclo Carga horária semanal (a) Componentes do currículo 5º ano 6º ano Total ciclo x 90 min. x 90 min. x 90 min. Educação Áreas curriculares disciplinares: 4,5 4,5 9 para a Cidadania Língua Portuguesa 2,5 2,5 5 Língua Estrangeira 1 1 2 Sociedade e Cidadania 1 1 2 Matemática e Ciências 3,5 3,5 7 Matemática 2,5 2,5 5 Oficina do Meio 1 1 2 Área artística vocacional 7 7 14 Expressão Plástica Visual 2 2 4 Expressão Musical 1 1 2 Expressão Dramática 2 2 4 Expressão Físico-Motora 2 2 4 Formação Área curricular não disciplinar 2 2 4 Pessoal e Social TIC 1 1 1 Formação Cívica 1 1 1 Total 17 17 34 Atividades de enriquecimento 49
  • 50. 3º Ciclo Carga horária semanal (a) Componentes do currículo 7º ano 8º ano 9º ano Total ciclo x 45 min. x 90 min. x 45 min. x 90 min. x 45 min. x 90 min. x 45 min. x 90 min. Educação Áreas curriculares disciplinares: para a Língua Portuguesa 5 2,5 5 2,5 5 2,5 15 7,5 Cidadania Língua Estrangeira 5 2,5 5 2,5 5 2,5 15 7,5 LE1 LE2 Ciências humanas e Sociais 4 2 5 2,5 5 2,5 14 7 História Geografia Matemática 5 2,5 5 2,5 5 2,5 15 7,5 Ciências Físicas e Naturais 4 2 4 2 5 2,5 13 6,5 Ciências Naturais Físico-Química Educação Artística Educação Visual 2 1 2 1 (d) 3 (d) 1,5 11 5,5 Educação Tecnológica 2 1 2 1 Educação Física 3 1,5 3 1,5 3 1,5 9 4,5 Introdução às Tecnologias de --- --- --- --- 2 1 2 1 Informação e Comunicação Formação Educação Moral e 1 0,5 1 0,5 1 0,5 3 1,5 Pessoal e Religiosa (e) Social Área curricular não disciplinar 1 0,5 1 0,5 1 0,5 3 1,5 Formação Cívica Total 32 (33) 16 (16,5) 32 (33) 16 (16,5) 34 (34) 17 (17,5) 98 (101) 49 (50,5) Máximo global 2 1 2 1 1 0,5 4,5 2,5 Atividades de enriquecimento (g) (a) A carga semanal refere-se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de 45 e 90 minutos, de acordo com a opção da escola. (b) Não se aplica à nossa Escola. (c) Não se aplica na nossa Escola. (d) No 9º ano, do conjunto das disciplinas que integram os domínios artísticos e tecnológico, os alunos escolhem uma única disciplina das que frequentaram nos 7º e 8º anos. (e) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do nº 5 do artigo 5º. (f) Não se aplica na nossa Escola. (g) Atividades de caráter facultativo, nos termos do artigo 9º. O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, atividades experimentais e atividades de4 pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas ou disciplinas, nomeadamente no ensino das ciências. 50
  • 51. 3º Ciclo – Ensino Articulado Carga horária semanal (a) Componentes do currículo 7º ano 8º ano 9º ano Total do ciclo x 90 min. x 90 min. X 90 min. x 90 min. Educação Áreas curriculares disciplinares: para a 2,5 2,5 2,5 7,5 Língua Portuguesas Cidadania Língua Estrangeiras 2,5 2,5 2,5 7,5 LE1; LE2 Ciências Sociais e Humanas 2 2 2 6 História Geografia Matemática 2,5 2,5 2,5 7,5 Ciências Físicas e Naturais 2 2 2,5 6,5 Ciências Naturais Físico-Química Educação Artística 1 1 - 2 Educação Visual Formação vocacional (b) 3,5 3,5 3,5 10,5 Formação Musical 1 (1,5) 1 (1,5) 1 (1,5) 3 (4,5) Instrumento 1 1 1 3 Classes de Conjunto (c) 1 (1,5) 1 (1,5) 1 (1,5) 3 (4,5) Educação Física 1,5 1,5 1,5 4,5 Formação Educação Moral e Religiosa (d) (0,5) (0,5) (0,5) (1,5) Pessoal e Área curricular não disciplinar 0,5 0,5 0,5 1,5 Social Formação Cívica Total 18 (18,5) 18 (18,5) 17,5 (18) 53,5 (55) Máximo global 18,5 18,5 18 55 Atividades de enriquecimento (e) (a) A carga semanal refere-se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de 90 minutos. (b) A componente inclui, para além dos tempos letivos mínimos constantes em cada disciplina, 0,5 unidade letiva que pode, em função do projeto de escola, ser integrada na disciplina de Formação Musical ou na disciplina de Classes de Conjuntos. (c) Sob a designação de Classes de Conjunto incluem-se as seguintes práticas de música em conjunto: Coro, Música de Câmara e Orquestra. (d) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do nº 5 do artigo 5º do Decreto – Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro. (e) Atividades de caráter facultativo, nos termos do artigo 9º do Decreto – Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro. O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, atividades experimentais e atividades de4 pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas ou disciplinas, nomeadamente no ensino das ciências. 3º Ciclo – CEF “Práticas Técnico-Comerciais” Carga horária Horas totais Aulas totais Componentes de Formação Disciplinas semanal (ano) (ano) (x45 min) Língua Portuguesa 2 45 60 Língua Estrangeira – Inglês 2 45 60 Tecnologias de Informação e 1 21 28 Comunicação Formação Sociocultural Cidadania e Mundo Atual 1 21 28 Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 2 30 40 Educação Física 2 30 40 Matemática Aplicada 2 45 60 Formação Científica Atividades Económicas 1 21 28 Stocks e Merchandising 9 196 261 Técnicas de Atendimento 10 209 279 Formação Tecnológica Serviço Pós-Vendas 6 131 175 Procedimentos Administrativos no 9 196 261 contexto comercial Formação em contexto de Estágio --- 210 --- trabalho 51
  • 52. 3º Ciclo – CEF “AAE” Duração de Referência 1º Ano (35/36 semanas) 2º Ano (28/29 semanas) * Componentes Áreas de Unidades de Formação / Total Total blocos de Total blocos de de Formação Competência Domínios Total de Blocos Horas / Ano Horas / Ano Blocos 90’ / Blocos 90’/ Horas 90’ Semana Semana 90’ 90’ Língua Portuguesa 105 70 2 87 58 2 192 128 Língua Cultura Língua Estrangeira (Inglês) 105 70 2 87 58 2 192 128 e Comunicação Tecnologias de Informação 52,5 35 1 43,5 29 1 96 64 Sociocultural e comunicação (TIC) (798 horas) Cidadania e Mundo Atual 105 70 2 87 58 2 192 128 Cidadania e Higiene, Saúde e Segurança 30 20 0,5 --- --- --- 30 20 Sociedade no Trabalho Educação Física 52,5 35 1 43,5 29 1 96 64 Científica Ciências Matemática Aplicada 108 72 2 102 68 2,5 210 140 (333 horas) Aplicadas Psicologia Aplicada 81 54 1,5 42 28 1 123 82 Acompanhamento de 108 72 2 46 31 1 154 103 Crianças Assistência a Crianças ao 108 72 2 59 39,5 1,5 167 111,5 Domicilio Tecnologias Tecnológica Específicas Abordagem Sociofamiliar e (768 horas) Atividades de Tempos 108 72 2 119 79,5 3 227 151,5 Livres Acompanhamento em Creches e Jardim-de- 108 72 2 112 75 3 220 147 infância Prática Contexto de Trabalho (Estágio – 6 semanas/30 dias úteis a 7 h/dia). 210 3.2. CRITÉRIOS DE ELABORAÇÃO DOS HORÁRIOS DO 2º E 3º CICLOS 1. A constituição de turmas reger-se - à em qualquer ano de escolaridade, por um critério de homogeneidade; 2. Na formação de turmas de 5º ano deverão ser tidas em conta as informações das professoras dos 4º anos do 1º ciclo. 3. Os alunos serão distribuídos equitativamente dentro do possível em equilíbrio entre o nível etário e sexo; 4. As turmas com alunos com necessidades educativas (Alínea i) são constituídas por 20 alunos, não podendo incluir mais de dois alunos naquelas condições, contudo este número poderá ser ultrapassado carecendo de análise e autorização da direção; 5. As opções dos alunos devem ser respeitadas ao máximo; 6. Os alunos devem ser distribuídos por turma de acordo com as opções língua estrangeira/educação artística; 7. Os pedidos formulados pelos encarregados de educação devem ser respeitados, sempre que possível, desde que devidamente fundamentados e entregues no ato da matrícula; 8. As decisões deverão sempre basear-se nas propostas dos conselhos de turma constantes nas 52
  • 53. atas de avaliação do 3º período e sínteses de trabalho de turma e/ ou em parecer do diretor de turma; 9. Dentro do possível devem ser inseridos na mesma turma os alunos da mesma escola do 1º ciclo, a não ser que haja recomendações em contrário, devidamente fundamentadas; 10. Deve dar-se continuidade à turma salvo parecer em contrário, de órgãos competentes; 11. Tendo como objetivo a melhoria do rendimento escolar e por recomendação do Conselho de turma /diretor de turma poderão ser separados alunos que pertenciam à mesma turma; 12. Não deverão ser separados alunos pertencentes à mesma família, salvo parecer em contrário. Para o ano letivo 2011/2012 vigoram as cargas horárias divulgadas no Decreto-Lei 8/2011 e Decreto-lei n° 50/2011 de 8 de abril. A distribuição do serviço letivo deve obedecer ao estipulado nos artigos 2° e 3º do Despacho 5328/2011 de 28 de março, a partir da avaliação realizada nos termos do artigo 16° do mesmo diploma. Mantém-se em vigor o Despacho 14026/2007 de 3 de julho com a redação que lhe foi conferida pelo Despacho 13170/2009. As disciplinas de línguas estrangeiras e de Educação Física não devem ser lecionadas em dias seguidos; Sempre que as atividades escolares decorram no período da manhã e da tarde, o intervalo do almoço não poderá ser inferior a uma hora para estabelecimentos de ensino dotados de refeitório e de uma hora e trinta minutos pare os restantes; O horário deve ter uma distribuição letiva equilibrada, de modo que não existam dias muito sobrecarregados; Nos dias com um maior número de aulas os horários deverão ter uma distribuição onde se integrem disciplinas de carácter teórico e disciplines de carácter prático; No mesmo dia, o número de aulas curriculares não deve ultrapassar 4 blocos de noventa minutos = 8 tempos letivos de quarenta e cinco minutos. Na distribuição da carga letiva semanal deve evitar-se a existência de aulas isoladas e de tempos letivos desocupados. A decisão das questões relativas às alíneas a), b) e f), do Anexo III do Decreto-Lei 8/2011 compete aos órgãos próprios da escola, respeitando o disposto nas mesmas. No caso da alínea f) do anexo acima citado a carga horária é distribuída pela Língua Portuguesa ou Matemática ou para atividades de acompanhamento do estudo. Assim, não pode ser usada para o reforço da carga horária de outras disciplinas. No ensino artístico especializado será publicada, brevemente, uma alteração legislativa à Portaria 691/2009, com vista a assegurar a: Harmonização das cargas horárias das áreas disciplinares de Língua Portuguesa e Matemática entre o ensino regular e o EAE da Música nos 2° e 3° ciclos, e das Línguas Estrangeiras, no 3º ciclo, com o ensino regular; Manutenção da área não disciplinar de Formação Cívica; A exclusão da Oferta de Escola, apenas aplicável ao Curso Básico de Música. Para implementação dos novos PPEB estipula-se o seguinte: 53
  • 54. Todos os professores de Língua Portuguesa/Português continuem a usufruir de um bloco de 90 minutos da componente não letiva, no seu horário escolar, destinado à realização de sessões de trabalho comum; Os professores que receberam formação sobre o novo PPEB nos anos letivos anteriores (2009/2010 e 2010/2011) utilizem o bloco de 90 minutos da componente não letiva, no seu horário escolar, para acompanhamento das sessões de trabalho e esclarecimento de eventuais dúvidas dos seus colegas. As turmas do 2º Ciclo e Ensino Artístico da música funcionarão preferencialmente no período da manhã, as restantes no período da tarde. 3.3. CRITÉRIOS GERAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO DOCENTE DO 2º E 3º CEB 1. A distribuição do serviço docente deve ter como princípio orientador a defesa da qualidade de ensino e os legítimos interesses dos alunos. 2. A distribuição do serviço docente será feita pela Direção da escola com base nas propostas dos diferentes grupos disciplinares que, para esse efeito, reunirão durante o mês de Julho. 3. Dentro de cada ciclo de estudos, será dada continuidades à lecionação das mesmas turmas, desde que não seja posta em causa a qualidade de ensino e os legítimos interesses dos alunos. 4. Cada horário deve contemplar, sempre que possível, entre dois a três níveis ou disciplinas diferentes, salvo algumas exceções como, por exemplo, professores com horário reduzido. 5. Dos itens que se seguem, a prioridade será, respetivamente: 5.1. Continuidade na lecionação das turmas. 5.2. Antiguidade na escola. 5.3. Graduação profissional. 6. O horário de cada professor não deverá ultrapassar um número máximo de sete turmas e/ou três conteúdos programáticos diferentes, a não ser depois de esgotadas todas as possibilidades. 7. Os Diretores de Turma são designados pela Direção, sendo o cargo atribuído para que seja possível assegurar a continuidade do seu exercício ao longo do ciclo. 8. A direção de turma deve ser atribuída, preferencialmente, a um professor que tenha todos os alunos da turma e que, sempre que possível: 8.1. Tenha bom relacionamento interpessoal com os alunos e encarregados de educação; 8.2. Seja c a p a z d e f a v o r e c e r a s i n t e r a ç õ e s s o c i a i s e n t r e o s v á r i o s e l e m e n t o s d a comunidade educativa; 8.3. Tenha perspicácia na deteção e subtileza no tratamento de situações - problema; 8.4. Evidencie capacidade de orientação ativa e dinâmica dos alunos e famílias; 8.5. Mostre d i s p o n i b i l i d a d e p a r a f o m e n t a r o carácter integrador e g l o b a l i z a n t e d a formação dos seus alunos; 8.6. Pertença ao Quadro de Agrupamento e seja já conhecedor do ambiente escolar, do seu meio sociocultural e do Projeto Educativo do Agrupamento 9. O Diretor de Turma assume a lecionação das aulas de Formação Cívica. 10. A atividade docente (componente letiva e componente não letiva) distribui-se por cinco dias por semana. 11. O horário do docente não poderá ter mais de seis horas consecutivas. 54
  • 55. 4..ÁREAS CURRIICULARES NÃO DIISCIIPLIINARES 4 ÁREAS CURR CULARES NÃO D SC PL NARES O Estudo Acompanhado e a Formação Cívica são áreas do currículo de natureza transversal e integradora. Face à inexistência de programas para estas áreas entendeu-se necessário fornecer aos professores u m c o n j u n t o d e o r i e n t a ç õ e s q u e c o n s t i t u a m u m a r e f e r ê n c i a p a r a o t r a b a l h o a desenvolver. O Conselho de Turma, como responsável por tudo o que se relaciona com os alunos da turma, desempenha um importante papel no desenvolvimento das atividades a realizar, adequando aquelas orientações ao perfil da turma e às características dos seus alunos. 4. 1. FORMAÇÃO CÍVICA É o espaço privilegiado para o desenvolvimento da educação para a cidadania, visando o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos como elemento fundamental no processo de formação de cidadãos responsáveis, críticos, ativos e intervenientes. É também um espaço de diálogo e reflexão sobre experiências vividas e preocupações sentidas pelos alunos, assim com o sobre temas e problemas relevantes da comunidade e da sociedade. O seu objetivo central é o de contribuir para a construção da identidade e o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos. Esta área curricular é discutida, planificada e gerida em conselho de turma, atendendo às características e interesses dos alunos; a sua operacionalização é da responsabilidade do Diretor de Turma. São aspetos a desenvolver:  A importância da apropriação de princípios para a melhoria da qualidade de vida;  O respeito pela opinião dos outros e o direito à diferença;  Usar regras de convivência social;  Reconhecer o valor do trabalho;  Ser solidário;  Conhecer e valorizar a identidade nacional;  Saber ouvir os outros e emitir juízos de valor. São conteúdos relevantes:  Higiene e Saúde;  Segurança;  Direitos e deveres do consumidor;  Respeito pela diferença;  Cidadania/civismo  Educação sexual;  Democracia;  Ecologia;  Preservação do Património;  Direitos Humanos; 55
  • 56.  Solidariedade e Voluntariado Estes conteúdos devem ser desenvolvidos de forma atrativa e criativa. Assim, devem utilizar-se e s t r a t é g i a s c o m o A s s e m b l e i a d e T u r m a , d e b a t e s , e x p o s i ç õ e s , a n á l i s e d e n o t í c i a s , colóquios, trabalhos de pares e em grupo. Para além do s aspetos mencionados, poderá também fazer a gestão de assuntos ou problemas relativos à turma, gestão esta que ficará a cargo do Diretor de Turma. 4.2. ESTUDO ACOMPANHADO É uma área que visa promover a aquisição, pelos alunos, de métodos de estudo e de trabalho que lhes permitam realizar com crescente autonomia, a sua aprendizagem. Esta área curricular é discutida, planificada e gerida em Conselho de Turma. As atividades a desenvolver no âmbito da Área do Estudo Acompanhado devem contribuir para a:  Ajudar o aluno na identificação e análise de estratégias de estudo em função das suas caraterísticas individuais;  Desenvolver competências de consulta e utilização de diversas fontes de informação;  Estimular no aluno a capacidade de reconhecer as suas motivações e interesses e de concretizá- las em atividades;  Orientar os alunos na autoavaliação relativamente à eficácia das estratégias de estudo. O Estudo Acompanhado deve centrar a sua ação no desenvolvimento das competências transversais, uma vez que são estas que representam, de forma significativa, a estruturação do conhecimento de modo integrado. 5.. 5 ACTIIVIIDADES DE ENRIIQUECIIMENTO CURRIICULAR ((AECS)) ACT V DADES DE ENR QUEC MENTO CURR CULAR AECS 5.1. PRIMEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICO Apoio ao Estudo (1º,2º,3º e 4º anos de escolaridade) Ensino da Música / EM (1º, 2º, 3º e 4º anos de escolaridade) Atividade Física e Desportiva (1º, 2º 3º e 4º anos de escolaridade), Ensino do Inglês / EI (1º e 2.º; 3º e 4º anos de escolaridade, preferencialmente) 5.2 SEGUNDO E TERCEIRO CICLOS DO ENSINO BÁSICO A Escola oferece a todos os alunos atividades que lhes permitam a ocupação de tempos não- letivos, contribuindo para um maior envolvimento dos alunos. Estas atividades de natureza lúdica, cultural e/ou desportiva, são de escolha facultativa e pretendem contribuir para tornar a escola mais atrativa. 56
  • 57. Podem enumerar-se as seguintes: Desporto escolar; Jogos desportivos escolares, corta-mato, torneios de diversas modalidades; Visitas de estudo; Exposição de trabalhos; Feiras do Livro; Diversas atividades no âmbito de cada disciplina; Orquestra de Percussão – professor responsável José Godinho; “Geo+“ - professor responsável Fátima Rebelo; Dúvidas de História - professor responsável Amélia Santos; Arraiolos - professor responsável Isabel Barroso; Leitura e Escrita criativa - professor responsável Rosa Fernandes; Laboratório de matemática – professor responsável Joana Malheiro e Teresa Teixeira; Criar - professor responsável Fernanda Silva; Qim - professor responsável Fátima Rebelo; Art Atack - professor responsável Margarida Parente. 6.. 6 AVALIIAÇÃO DOS ALUNOS AVAL AÇÃO DOS ALUNOS Aplica-se a legislação em vigor, que regulamenta a avaliação das aprendizagens dos alunos e o dispositivo global de avaliação da escola. Deverá ter em conta os seguintes princípios orientadores: - Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e competências pretendidas; - Utilização de técnicas e instrumentos diversificados; - Utilização de técnicas e instrumentos diversificados; - Primazia da avaliação formativa, com a valorização dos processos de autoavaliação regulada e sua articulação com os momentos de avaliação sumativa; - Valorização da evolução do aluno; - Transparência e rigor; - Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação; - Abrangência; - Carácter globalizante; - Respeito pela individualidade do aluno; - A promoção da autonomia e do sentido de responsabilidade. Para a s á r e a s c u r r i c u l a r e s d i s c i p l i n a r e s o s c r i t é r i o s d e a v a l i a ç ã o , f o r a m d e f i n i d o s e m Conselhos de Docentes, Grupo Disciplinar e/ou Departamento Curricular e aprovados em Conselho Pedagógico, constituindo referenciais comuns no Agrupamento. Expressa-se 57
  • 58. numa classificação de 1 a 5, a qual deve ser acompanhada de uma apreciação descritiva, sobre a evolução do aluno. A avaliação nas áreas curriculares não disciplinares expressa-se numa menção qualitativa de Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem, a qual pode ser acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno. O processo de avaliação deverá assim contemplar modalidades de caráter globalizante,interdisciplinar e transdisciplinar, de acordo com a utilização e integração de conhecimentos das várias áreas curriculares. Deverá também contemplar a aquisição de competências transversais, nomeadamente a autonomia, o sentido de responsabilidade, a capacidade de organização, o domínio da língua portuguesa e o domínio das tecnologias de informação e de comunicação. Intervêm no processo de avalliiação Intervêm no processo de ava ação  O professor titular de turma, no 1.º ciclo e cada professor titular da disciplina, nos 2.º, 3.º CEB;  O professor titular de turma, no 1.º ciclo e cada professor titular da disciplina, nos 2.º, 3.º CEB  Os alunos, nomeadamente através da sua autoavaliação;  O conselho de docentes, no 1º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos; Os encarregados de educação, nos termos definidos no Regulamento Interno;  O Departamento de Educação Especial; A Administração Educativa. Criitériios geraiis de avalliiação Cr tér os gera s de ava ação Os critérios de avaliação constituem referenciais comuns no agrupamento na escola, sendo operacionalizados pelo professor titular da turma, no 1º ciclo, e pelo conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos no âmbito do respetivo projeto curricular de turma. As decisões devem ter, sempre, como referente o Projeto Curricular de Turma, bem como as medidas educativas especiais, oportunamente elaboradas e aplicadas a alunos com necessidades educativas especiais de carácter prolongado, ou dificuldades na aprendizagem. A idade do aluno Condicionalismos como problemas de saúde, situação socio-afetiva, etc. A mudança de escola/turma Nos anos não terminais de ciclo, o aluno deve transitar desde que o Conselho de Turma considere que desenvolveu as competências necessárias para frequentar o ano de escolaridade seguinte com sucesso. Deve, ainda, ser ponderada a viabilidade da transição/ aprovação de alunos que, não reunindo índices de aproveitamento global nas diversas disciplinas e áreas curriculares, preencham os requisitos seguintes: Tenham desenvolvido, satisfatoriamente, da generalidade das competências transversais estabelecidas; tenham progredido satisfatoriamente ao nível da assiduidade, relacionamento interpessoal, atitudes e valores; registem uma prestação satisfatória nas áreas curriculares não disciplinares; tenham evidenciado progressos ou revelado esforço e persistência no cumprimento do seu Plano de Recuperação; a existência de retenções anteriores 58
  • 59. 6.1. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR É objeto de registo de avaliação escrito obrigatório, em impresso adequado, aprovado pelo Conselho Pedagógico, o desenvolvimento observado em cada criança, nas áreas de conteúdo: formação pessoal e social, de expressão e comunicação e área de conhecimento do mundo, definidas nas Orientações Curriculares da Educação Pré-escolar. 6.2. PRIMEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICO Tendo como referencia os princípios orientadores que estão na base da elaboração do “dispositivo de avaliação” do Agrupamento de Escolas D. Dinis entende-se adequado elaborar o presente documento que tenta registar de forma objetiva as reflexões efetuadas pelos órgãos e estruturas que diretamente possuem responsabilidade na prática letiva e no desenvolvimento curricular do 1.º ciclo do ensino básico. Assim, apresenta-se a reflexão efetuada para a definição dos critérios de avaliação e decorrentes instrumentos que serão implementados em todos os estabelecimentos de ensino do 1.º ciclo. Não se esqueceu o que sobre estes aspetos está definido superiormente e teve-se em conta, dando a relevância adequada, ao que os manuais adotados para as áreas curriculares apresentam como sugestões. Criitériios avalliiação Cr tér os ava ação Considerando as opções / prioridades curriculares do nosso Projeto de Agrupamento, constituem c r i t é r i o s d e a v a l i a ç ã o , p a r a a l é m d e t o d a s a s c o m p e t ê n c i a s e s s e n c i a i s d a s á r e a s curriculares disciplinares do currículo nacional, os seguintes: - Conceção, realização e avaliação de projetos; - Articulação de saberes em torno de problemas; - Aquisição de métodos de estudo e trabalho; - Autonomia; - Responsabilidade; - Sentido Crítico; - Participação na vida da escola e da comunidade; - Respeito pela diversidade: cultural, religiosa, sexual, racial ou outras; - Consciência ecológica; - Gosto pelo saber, pelo trabalho e pelo estudo; - Espírito de entre – ajuda (solidariedade). Em suma, no processo avaliativo dever-se-á ter conta os saberes, o saber fazer, e também os traços da sensibilidade, da imaginação, da opinião pessoal e da afetividade do aluno. Não esquecendo, que as formas e os modos de avaliação têm de refletir as aprendizagens realizadas e os resultados obtidos e que também se deve dar especial atenção à evolução do aluno ao longo do ciclo. 59
  • 60. Siituação a merecer abordagens especíífiicas S tuação a merecer abordagens espec f cas - Alunos com Necessidades Educativas Especiais; - Alunos com retenção repetida; - Alunos com idade desajustada ao ano de escolaridade que frequenta; - Alunos em que a Língua Portuguesa não é a Língua Materna. Instrumentos de avalliiação Instrumentos de ava ação Estes instrumentos são elaborados em Conselho de Docentes, tendo em conta os critérios de avaliação aprovados. Poderão ser utilizados:  Inquéritos, sempre que o objetivo seja a recolha de opiniões, auto - perceções, juízos subjetivos, atitudes ou perceções sociais;  Grelhas de Observação e Registo de Incidentes Críticos;  Análise d e c o n te úd o , para r e c o l h a d e i n f o r m a ç õ e s sobre o s re su l tados d a aprendizagem durante o processo, destrezas cognitivas e psicomotores;  Testes de aproveitamento / Fichas de Avaliação formativas e sumativas. No final de cada período letivo os Encarregados de Educação terão conhecimento da situação escolar do seu Educando através dum exemplar da ficha de Registo de Avaliação Periodal, onde constará um resumo objetivo da situação do aluno em cada área curricular. A avaliação formativa destina-se a informar o aluno, o encarregado de educação e o professor sobre a evolução do aluno ao longo do ano. Será uma avaliação contínua e sistemática. Exprime-se através de fichas de avaliação mensais e trimestrais. Estas serão relativas aos conteúdos expostos durante o trimestre correspondente, previstos no currículo, assumindo a operacionalização de ac o r d o c o m os manuais adotado s e e s t r a t ég i a s c ompleme nta res d a re spon sab il idade d o professor. Segundo o art.º 178 do Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas D. Dinis, a avaliação expressa-se de forma descritiva e terá como referência as correspondências que se indicam, cuja nomenclatura gera as notações que podem ser utilizadas: 1º CICLO Áreas Curriculares Áreas Curriculares Não Valores Disciplinares Disciplinares 0 - 9,4 NÃO SATISFAZ Não Satisfaz (NS) 9,5 – 10,4 SATISFAZ POUCO 10,5 – 13,4 SATIFAZ 13,5 – 15,4 bom Satisfaz (S) 15,5 – 17,4 BOM 17,5 – 19,4 MUITO BOM Satisfaz Bem (SB) 19,5 - 20 EXCELENTE São, ainda intervenientes no processo de avaliação dos alunos, os docentes responsáveis pelas Atividades de Enriquecimento Curricular, pelo Apoio Educativo e da professora de Educação Especial, assim como, será tido em consideração o parecer da Psicóloga / SPO, que acompanha os 60
  • 61. alunos sinalizados como tendo Necessidades Educativas Especiais de carácter prolongado. No produto das aprendizagens ter-se-á em conta a apreciação global e continuada de cada aluno, materializada nos instrumentos de avaliação referidos e aplicados a cada uma das áreas curriculares do 1.º ciclo. 6.3. SEGUNDO E TERCEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICO Tal como no 1º Ciclo, e também segundo o art.º 178 do Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas D. Dinis, a avaliação expressa-se de forma descritiva e terá como referência as correspondências que se indicam, cuja nomenclatura gera as notações que podem ser utilizadas: 2º e 3º CICLOS Áreas Curriculares Áreas Curriculares Valores Nível Disciplinares Não Disciplinares 0 – 19,9 NÃO SATISFAZ MENOS Não Satisfaz (NS) Nível 1 20 – 44,9 NÃO SATISFAZ Não Satisfaz (NS) Nível 2 45 – 49,9 NÃO SATISFAZ MAIS Não Satisfaz (NS) 50 – 54,9 SATISFAZ MENOS Satisfaz (S) 55 – 64,9 SATISFAZ Satisfaz (S) Nível 3 65 – 69,9 SATISFAZ MAIS Satisfaz (S) 70 – 74,9 BOM MENOS Satisfaz (S) 75 – 84,9 BOM Satisfaz (S) Nível 4 85 – 89,9 BOM MAIS Satisfaz Bem (SB) 90 - 100 MUITO BOM Satisfaz Bem (SB) Nível 5 Componente Componente Ciclo Áreas Disciplinares Atitudinal Cognitiva Língua Portuguesa 25% 75% História e Geografia de Portugal 25% 75% Língua Estrangeira 25% 75% Matemática 25% 75% 2º CEB Ciências da Natureza 25% 75% Educação Visual e Tecnológica 40% 60% Educação Musical 25% 75% Educação Física 25% 75% Educação Moral e Religiosa 25% 75% Língua Portuguesa 25% 75% Línguas Estrangeiras 25% 75% História 25% 75% Geografia 25% 75% Ciências Naturais 25% 75% Ciências Físico-Químicas 25% 75% 3º Matemática 25% 75% Educação Visual 40% 60% Educação Musical 25% 75% Educação Tecnológica 40% 60% Introdução às TIC 25% 75% Educação Física 25% 75% Educação Moral e Religiosa 75% 25% 61
  • 62. 7.. 7 ORIIENTAÇÕES PARA OS ALUNOS COM N..E..E.. OR ENTAÇÕES PARA OS ALUNOS COM N E E As modalidades e estratégias de apoio educativo, caracterizam-se por contribuírem para o reforço das aprendizagens dos alunos, especialmente para aqueles cujas dificuldades são mais evidentes. Assim, como forma de dar resposta a estas necessidades dos alunos, a Escola assegura os seguintes tipos de apoio:  Apoio pedagógico personalizado;  Metodologias diferenciadas de acordo com a especificidade do caso;  Gabinete de NEE  Apoio psicológico e orientação escolar e profissional (SPO / PROJECTO SEI! ODIVELAS);  Adaptações materiais e físicas  BE/CRE / Centro de Recursos; 8.. 8 PROJJETO CURRIICULAR DE TURMA PRO ETO CURR CULAR DE TURMA Sendo o Projeto Curricular de Turma um documento dinâmico, passível de atualizações a todo o tempo, c o m p o s s i b i l i d a d e d e r e f o r m u l a ç õ e s e r e c e b e r a n e x o s , d e v e e n c o n t r a - s e e m permanente avaliação. As suas atividades deverão avaliadas em Conselho de Docentes ou em Conselho de Turma. A Avaliação procurará ser um processo sempre contínuo, na tentativa de colmatar as necessidades pessoais de cada aluno e incidirá sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo nacional para as diversas áreas. Salienta-se que será diferenciada, para os casos excecionais dos alunos sinalizados como tendo Necessidades Educativas Especiais de carácter prolongado e cujo Plano Educativo Individual deve especificar a diferenciação necessária ao nível da avaliação. 8.1. PRIORIDADES DOS PROJETOS CURRICULARES DE TURMA Compete aos professores titulares de grupo ou turma e aos conselhos de turma planificar o desenvolvimento d o p r o c e s s o d e e n s i n o e d e a p r e n d i z a g e m c o m r e f e r ê n c i a à s o r i e n t a ç õ e s curriculares e programas, adequando-os às características e estilos de aprendizagem dos alunos. Prioridades: - Promover um clima de aula que permita a atenção e o envolvimento nas tarefas dentro de limites adequados de liberdade, autonomia e responsabilidade, tendo como referência que a g e s t ã o d o s c o m p o r t a m e n t o s e a t i t u d e s d o s a l u n o s é c o n d i ç ã o primordial para a prossecução da igualdade de oportunidades. - Promover uma atitude e uma cultura de exigência na lecionação de todas as matérias curriculares e nas aprendizagens consideradas instrumentais e transversais - Promover as estratégias de diferenciação pedagógica e de apoio à aprendizagem a que os alunos têm direito, adaptando os conteúdos e as condições de avaliação sempre que seja considerado necessário e oportuno. - Melhorar a articulação horizontal dos conteúdos disciplinares, procurando apresentá-los de forma mais integrada e compreensível - Melhorar a s p rátic as d e a v a l i aç ão f o r m a t i v a e c on t í nu a , e s t a b e l e c e n d o c r i t é r i o s e 62
  • 63. organizando registos que transmitam segurança, transparência, justiça e equidade a todo este complexo processo. 8..1..1.. Diiferenciiação Pedagógiica 8 1 1 D ferenc ação Pedagóg ca As práticas de diferenciação pedagógica e de apoio à aprendizagem devem ser encaradas e assumidas como um direito inalienável dos alunos. O Agrupamento organiza-se para tal através dos normativos que regulam a ação social escolar, a constituição das turmas, a distribuição do serviço docente regular, da educação especial e do apoio educativo, as práticas cooperativas dos docentes, o crédito global e a gestão dos recursos materiais e financeiros. A prática letiva quotidiana deve incluir estratégias que permitam aos alunos aceder ao currículo e à aprendizagem de forma diferenciada, com recurso a audiovisuais e computadores, a trabalhos de grupo em sala de aula, a trabalhos de pesquisa autónoma ou em grupo devidamente orientada, debates, trabalho de projeto, aulas no exterior e visitas de estudo, entre outras. 8..2.. ORIIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PROJJECTO 8 2 OR ENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PRO ECTO CURRIICULAR DE ESTABELECIIMENTO/GRUPO DO PRÉ--ESCOLAR CURR CULAR DE ESTABELEC MENTO/GRUPO DO PRÉ ESCOLAR 1. Caracterização do Estabelecimento Identificação do Jardim de Infância 2. Caracterização do Contexto -Características Gerais -Atividade Socioeconómica -Atividade Cultural -Pontos Referenciais e Históricos -Parque Escolar 3. Calendário Escolar 4. Organização e Funcionamento do Jardim de Infância -Organização Administrativa e Funcional -Caracterização do Pessoal -Organização da Componente Letiva e não Letiva -Organização da Componente de Apoio à Família 5. Projeto Curricular de Grupo 6. Diagnóstico -Caracterização/( Perfil do Grupo do Grupo 7. Análise diagnóstica do Grupo -Caracterização sociofamiliar -Identificação de interesses e necessidades: Potencialidades e Problemas/necessidades do Grupo -Levantamento de Recursos: Humanos; Físicos; Materiais 8. Fundamentaç ão das Opções Educativas - Linhas Orientadoras -Opções educativas 9. Organização do Ambiente Educativo 63
  • 64. -Organização do Grupo -Organização do espaço -Organização dos Materiais -Organização do Tempo/rotinas -Organização da Equipa -Organização do estabelecimento Educativo 10.Intenções de Trabalho para o Ano Letivo - Opções e Prioridades curriculares - Objetivos / Efeitos esperados - Estratégias pedagógicas e organizativas previstas para a Componente de Apoio à Família – CAF 11.Relação com a família e outros Parceiros Educativos -Com o 1º CEB - Com Pais/famílias - Com outros Agentes Educativos 12.Avaliação -Previsão de procedimentos de avaliação -Comunicação dos resultados e divulgação da informação produzida 8..3.. ORIIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PROJJECTO 8 3 OR ENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PRO ECTO CURRIICULAR DO 1º CEB CURR CULAR DO 1º CEB 1. Apresentaç ão 2. Fundamentaç ão do projeto 3. Caraterizações: - O meio 3.1. A povoação / o bairro / a zona geográfica de influência 3.2. O estabelecimento de ensino - O edifício 3.3. O equipamento 3.4. A turma 4. Objetivo s do projeto curricular de turma 5. Plano s de operacionalização 6. E stratégias a implementar 7. Recurso s 7.1. Físicos 7.2. Materiais 7.3. Humanos 7.4. Económicos 8. Intervenientes 9. Material a produzir 10.Apresentação/divulgação 64
  • 65. 11.Formas e instrumentos de avaliação 12.Avaliação diagnóstica 13.Avaliação formativa 14.Avaliação sumativa 15.Instrumentos de avaliação 16.Contributos 17.Áreas disciplinar 17.1. Língua portuguesa 17.2. Matemática 17.3. Estudo do meio 17.4. Expressão física e motora 17.5. Expressão musical 17.6. Expressão e educação dramática 17.7. Expressão e educação plástica 18.Áreas disciplinares não curriculares 18.1. Área de projeto 18.2. Estudo acompanhado 19.Áreas de enriquecimento curricular 19.1. Ensino do inglês 19.2. Apoio ao estudo 19.3. Atividade física e desportiva 19.4. Ensino da música / expressões artísticas 20.Horário da turma 21.Anexos/Articulação do PCT 22.Avaliação do PCT 8..4.. ORIIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PROJJECTOCURRIICULAR 8 4 OR ENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PROECTO CURRCULAR DE TURMA DO 2..º E 3..º CIICLOS DE TURMA DO 2º E 3 º C CLOS Os Conselhos de Turma deverão reunir para elaborar o Projeto Curricular de Turma (PCT). Este implica caracterizar a turma com base nos processos dos alunos e/ou projeto curricular de Turma do ano anterior e da avaliação diagnóstica realizada por cada docente na sua área curricular. Devem ainda preparar os meios para detetar os interesses dos alunos, com vista à planificação das áreas curriculares não disciplinares. O Projeto Curricular de Turma poderá ter a seguinte estrutura: 1. Constituição da turma; 2. Constituição do Conselho de Turma; 3. Caracterização da turma; 3.1. Perfil da turma: contexto socioeconómico e cultural; 3.2. Percurso escolar dos alunos; 3.3. Dificuldades específicas em cada disciplina; 3.4. Hábitos e métodos de trabalho e/ou estudo; 65
  • 66. 3.5. Estratégias /atividades que obtêm maior sucesso junto dos alunos; 3.6. Dificuldades de integração na turma; 3.7. Problemas comportamentais; 3.8. Interesses dos alunos. 4. Problemas reais da turma 5. Competências gerais a desenvolver nos alunos; 6. Competências a privilegiar em cada Período letivo; 7. Planificação das áreas curriculares disciplinares; 8. Estratégias cognitivas a privilegiar nas diferentes áreas curriculares; 9. Planificação das áreas curriculares não disciplinares. Mecanismos de avaliação da implementação do Projeto Curricular de Turma O Conselho de Turma, nas suas reuniões ao longo do ano letivo, sejam intercalares ou de final de Período, deve elaborar, atualizar e avaliar o Projeto Curricular de Turma, adequando estratégias e procedimentos, no sentido de procurar garantir o sucesso escolar dos alunos. 9.. 9 PARTIICIIPAÇÃO NA ORGANIIZAÇÃO ESCOLAR PART C PAÇÃO NA ORGAN ZAÇÃO ESCOLAR 9.1. ALUNOS DELEGADOS DE TURMA DELEGADOS DE TURMA Eleitos no início do ano letivo entre os seus pares na aula de Formação Cívica. Representam a turma em momentos formais como os conselhos de turma intercalares e os conselhos de turma disciplinares no 3º CEB. São os interlocutores preferenciais da diretora de turma e dos outros docentes em situação de gestão de conflitos. CONSELHOS DE DELEGADOS DO 2º E 3º CICLOS CONSELHOS DE DELEGADOS DO 2º E 3º CICLOS Reúnem ordinariamente três vezes por ano, uma vez por período, sob a orientação da Direção com a finalidade de recolher as suas representações e opiniões sobre o funcionamento da escola, as quais devem ser tomadas em consideração pelos órgãos de gestão pedagógica e de administração. PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO Os pais e encarregados de educação participam, nos termos da lei, nos órgãos de gestão e administração do Agrupamento, através dos seus representantes na Conselho Geral e no Conselho Pedagógico. Participam ainda nos conselhos de turma, exceto nos de avaliação, através dos representantes eleitos ou designados pelos pais e encarregados de educação de cada uma das turmas. 66
  • 67. P AR T E I I I P A RTE III AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO 1.. 1 AVALIIAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIIVO DO AGRUPAMENTO AVAL AÇÃO DO PROJECTO EDUCAT VO DO AGRUPAMENTO O Projeto Educativo que entra em vigor neste ano letivo de 2011/2012 terá a vigência de dois anos letivos e está de acordo com a Lei em vigor que regulamenta o regime de Autonomia, Administração e Gestão dos Estabelecimentos de Educação Pré – Escolar e dos Ensino Básico e Secundário. A Avaliação do Projeto Educativo é da competência do Conselho Geral, ouvido o Conselho Pedagógico que emitirá parecer respeitando os seguintes parâmetros: - A C o n f o r m i d a d e d o P r o j e t o , a ç õ e s r e a l i z a d a s e m f u n ç ão d o s o b je t i vo s , princípios e finalidades estabelecidas. - A Eficiência do Projeto, verificação dos melhores recursos postos à disposição do Agrupamento. - A Pertinência do Projeto, verificar a relação das ações previstas e desenvolvidas às efetivas necessidades do Agrupamento. - A Consistência do Projeto, os objetivos a atingir. - A eficácia do Projeto, avaliar os resultados com os recursos investidos. Deve o C o n s e l h o G e r a l , c o m o Ó r g ã o d e G e s t ã o , p r e v e r o m o m e n t o d a s a v a l i a ç õ e s intermédias que devem incidir sobre as áreas definidas como prioritárias, no início de vigência deste P.E, identificando os obstáculos que condicionam o seu desenvolvimento, melhorando os aspetos positivos geradores de dinâmicas na Comunidade Educativa, de o readaptar e reajustar permitindo a eficácia do P.E. Contudo as avaliações intermédias não poderão operar mudanças estruturais, já que estas só farão sentido após a avaliação final do P.E. Estas avaliações servirão como diagnóstico para o ano letivo seguinte. As propostas de alteração ou de reformulação, poderão ser apresentadas por todos os elementos da Comunidade Educativa (Professores, Alunos, Pessoal não Docente, Encarregados de Educação). O processo de avaliação é parte integrante do P.E. devendo dinamizá-lo e torná-lo mais criativo tendo em conta três momentos. O primeiro respeita à fundamentação e elaboração do P.E. na sua relevância e pertinência, conhecer os recursos humanos e materiais disponíveis, caracterização do projeto, sua delimitação e exequibilidade , bem como análises de Projetos Educativos de outros estabelecimentos de ensino. O segundo momento é feito ao longo da execução do P.E., o nível d e a c e i ta ç ã o e m é r i t o que p r o vo c a n o Agrupamento , observando -se d a sua oportunidade e qualidade pelo grau de cumprimento do Plano Anual de Atividades. O terceiro momento terá lugar no final do biénio implicando uma análise do caminho percorrido ao longo da vigência deste P.E. para que se proceda ao diagnóstico da situação do Agrupamento em 2013, ponto de partida para o próximo P.E. Para além deste aspeto de avaliação interna, haverá também uma avaliação externa do Agrupamento, por parte de entidades competentes para o efeito. O presente Projeto Educativo entra em vigor na data da sua aprovação pelo Conselho Geral. 67
  • 68. 2.. AVALIIAÇÃO DO PROJJECTO CURRIICULAR DO AGRUPAMENTO 2 AVAL AÇÃO DO PRO ECTO CURR CULAR DO AGRUPAMENTO A avaliação do Projeto Curricular de Agrupamento, deverá ser periódica e da responsabilidade d o Conselho Pedagógico, com a colaboração de todo o corpo docente e desenvolver-se-á de modo contínuo, visto ser um processo vivo, aberto e operativo. A flexibilidade do P.C.A. é condição necessária para a sua execução, uma vez que "o Projeto Curricular não é mais do que um plano de intervenção educativa adequado ao Centro Educativo" (Matos Vilar, 1999). Todos os ajustamentos, reformulações e/ou adaptações que, venham a verificar- se neste projeto, deverão ser alvo de acompanhamento, pelo Conselho Pedagógico. A avaliação do P.C.A. deverá orientar-se pelos seguintes critérios: adequação das propostas e eficácia dos resultados. Como instrumentos de avaliação, disponibilizar-se-á uma ficha de análise deste projeto e/ou um debate. Questões a suscitar no Agrupamento para a avaliação deste Projeto: O corpo docente sentiu-se mobilizado e reconheceu o seu trabalho nestes princípios? As atividades de enriquecimento curricular foram avaliadas e readaptadas à realidade? Os dados, os efeitos e as representações imanadas do desenvolvimento deste documento, foram refletidas e adaptadas? - Deste Projeto Curricular de Agrupamento e respetivo Projeto Educativo, os docentes deles tiveram conhecimento e demonstraram-no conscientemente na sua prática quotidiana? 68
  • 69. B I B LI O G R A F I A B I B LI O G R A F I A ME, DEB, “Despacho Normativo nº 1/2005” de 5 de Janeiro. ME, “Decreto Lei nº 6/ 2001, 18 de Janeiro”. ME, “Decreto Lei nº 209/ 2002, 17 de Outubro”. ME, “Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril ME, “Despacho nº 13781/2001 ( 2ª série)”. ME, “Despacho Normativo 50/2005 de 9 de Novembro”. ME, “Orientações Curriculares para o Pré-Escolar”. ME, “Despacho n.º 13170/2009, 4 de Junho”. Lei nº5/97 de 10 de Fevereiro – “Lei-quadro da Educação Pré-Escolar”. DEB, “Currículo Nacional do Ensino Básico - Competências Essenciais”, Setembro de 2001. DEB, “Ensino Básico, Competências Gerais e Transversais”, Internet 2002 Princípios da Reorganização Curricular, Livro do Professor, Edições Asa, 2001. COSME, Ariane e TRINDADE, Rui, “Área de Estudo Acompanhado”. Edições Asa, 2001. FONSECA, António, “Educar para a Cidadania”. Porto Editora, 2001. LEITE, Carlinda; GOMES, Lúcia e FERNANDES, Preciosa, “Projectos Curriculares de Escola e de Turma”. Edições Asa, 2001. 69
  • 70. ANEXOS ANEXOS “Componente de Apoiio à Famíílliia -- CAF “Componente de Apo o à Fam a CAF “A Educação Pré-Escolar é a primeira etapa da educação básica no processo da educação ao longo da vida, sendo complementar da ação educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário” (Lei nº5/97 de 10 de Fevereiro, Lei Quadro da Educação Pré-Escolar, Capítulo II, princípios gerais). Esta afirmação acentua a importância da relação da Escola com a Família, traduzindo-se na necessidade de incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efetiva colaboração com a Comunidade. Sendo a E d u c a ç ã o P r é - E s c o l a r c o m p l e m e n t a r à a ç ã o e d u c a t i v a d a f a m í l i a , t e m q u e assegurar a relação entre a escola e a mesma, de modo a encontrar um determinado contexto social que permita as respostas mais adequadas a ambas. Assim, e segundo o art.º 96.º do Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas D. Dinis: “Artigo 97.º CAF na Educação Pré-Escolar 1. O princípio geral estabelecido na Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar (Lei n.º 5/97, de 10 de Fevereiro), considera a educação pré-escolar como a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da ação educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário. 2. A CAF, na educação pré-escolar, traduz a oferta de atividades de animação e acompanhamento das crianças que frequentam o jardim-de-infância, antes e depois das atividades letivas e durante as interrupções letivas, de forma a assegurar um horário adequado às necessidades das famílias. 3. Esta componente da educação pré-escolar deve ser comparticipada pelo estado e pelas famílias de acordo com as condições socioeconómicas do agregado familiar, com o objetivo de promover a igualdade de oportunidades. Artigo 97.º Objetivos 1. No prolongamento de horário da Componente de Apoio à Família pretende-se adaptar os tempos de permanência das crianças no Jardim-de-Infância, às necessidades das famílias e garantir que as atividades sejam pedagogicamente ricas, e simultaneamente assegurar o acompanhamento e promover a ocupação das crianças antes e ou depois das atividades educativas, nos tempos letivos e/ou durante os períodos de interrupção letiva, num período máximo de 11 meses por ano. 70
  • 71. Artigo 98.º Candidatura 1. A Câmara Municipal de Odivelas constitui-se como entidade promotora, competindo-lhe, entre outros, comparticipar financeiramente esta vertente da CAF, nos termos estabelecidos no protocolo de cooperação celebrado entre o Ministério da Educação, o Ministério do Trabalho e Solidariedade e a Associação Nacional de Municípios, de modo a viabilizar a frequência de todas as crianças, atendendo ao nível socioeconómico das famílias. 2. Dentro desta modalidade, o Agrupamento de Escolas pode candidatar-se à gestão do serviço de prolongamento de horário no pré-escolar, assim como, as Associações de Pais e IPSS’S. 3. No caso do Agrupamento de Escolas não se constituir como entidade candidata, outra entidade terá de apresentar a candidatura em parceria obrigatória com o respetivo Agrupamento de Escolas. 4. A entidade candidata poderá prestar diretamente o serviço de prolongamento de horário ou estabelecer parcerias com entidades terceiras com esse fim. 5. A entidade candidata responsabiliza-se, entre outras atividades, pela implementação e desenvolvimento do prolongamento de horário, de acordo com as necessidades das famílias e as possibilidades dos edifícios escolares. Artigo 99.º Planificação da Atividade 1. As atividades de Componente de Apoio à Família, no âmbito do presente programa, far-se-ão nos espaços escolares do estabelecimento de educação e ensino. 2.O programa da CAF a desenvolver terá em conta as necessidades das famílias, Plano Anual de Atividades, Projeto Educativo do Estabelecimento e as Normas de Funcionamento. Artigo 100.º Horário A oferta da CAF não excederá as 5h diárias, exceto no período das interrupções letivas, sendo este horário flexível em caso de necessidade das famílias, sendo este estabelecido no início do ano letivo. Artigo 101.º Supervisão Pedagógica Compete aos Educadores Titulares de grupo assegurar a supervisão pedagógica e o acompanhamento da execução das atividades de animação de apoio à família (CAF), entendendo-se por supervisão pedagógica, a que é realizada no âmbito da componente não letiva de estabelecimento. 71
  • 72. Subsecção II Atividades de Enriquecimento Curricular e Atividades Extracurriculares Artigo 102.º Atividades de Enriquecimento Curricular – 1.º Ciclo 1. As Atividades de Enriquecimento Curricular são de frequência facultativa e visam o desenvolvimento das crianças e consequentemente o sucesso escolar futuro. 2. As Atividades de Enriquecimento Curricular no 1.º Ciclo do Ensino Básico são selecionadas de acordo com os objetivos definidos no Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas, devendo constar do respetivo Plano Anual de Atividades. 3. As Atividades de Enriquecimento Curricular das escolas do Agrupamento de Escolas deverão funcionar de acordo com os respetivos Regimentos Internos, sendo os mesmos dados a conhecer aos professores e pais e encarregados de educação no início do ano letivo. Artigo 103.º Atividades Extracurriculares - 2º e 3º Ciclos 1. As atividades extra curriculares constituem um conjunto de atividades, predominantemente de carácter lúdico e/ou formativo, que se desenvolvem para além do tempo letivo dos alunos. 2. As atividades extra curriculares incluem clubes, ateliês, o projeto do Desporto Escolar e outros projetos de frequência facultativa. Artigo 104.º Objetivos das Atividades Extracurriculares 1. As atividades extra curriculares visam a prossecução dos seguintes objetivos: a) Contribuir para a promoção do sucesso escolar; b) Criar espaços de enriquecimento sociocultural; c) Fomentar nos alunos o gosto pelas atividades educativas, proporcionando novas abordagens do processo de ensino/aprendizagem; d) Proporcionar aos alunos continuidade no funcionamento letivo, de modo a garantir ritmos de aprendizagem. Artigo 105.º Funcionamento das Atividades Extracurriculares 1. As propostas de funcionamento dos clubes, ateliês e projetos devem ser apresentadas ao Conselho Pedagógico. 72
  • 73. 2. Da proposta deverão constar: a) A descrição da natureza e objetivos do projeto; b) As atividades a desenvolver; c) O tempo necessário à sua realização; d) O número mínimo de participantes; e) A indicação dos recursos humanos e materiais envolvidos; f) As formas e momentos de avaliação do projeto; g) A indicação do responsável. 3. Na organização da proposta bem como no seu desenvolvimento e avaliação podem participar, de forma integrada, os alunos e outros elementos da comunidade. 4.O responsável deve elaborar, anualmente, um relatório de avaliação do projeto, a entregar ao Coordenador de Projetos. 5. Para além dos professores, funcionários, alunos e encarregados de educação, as propostas de atividades de enriquecimento curricular podem ser apresentadas por entidades exteriores à escola e submetidas à apreciação do Conselho Pedagógico que se pronunciará sobre a exequibilidade e adequação pedagógica das mesmas. Artigo 106.º Coordenação de Projetos Os projetos são coordenados por um Coordenador designado pelo Diretor no início de cada ano letivo. Artigo 107.º Competências do Coordenador 1. Compete ao Coordenador: a) Acompanhar a implementação dos clubes e projetos em articulação com os respetivos responsáveis; b) Promover a integração das atividades dos diferentes projetos no Plano Anual de Atividades; c) Representar os elementos que integram estas estruturas no Conselho Pedagógico, sempre que seja solicitado ou por sua própria iniciativa; d) Elaborar anualmente um relatório de avaliação dos projetos, que terá como base os relatórios entregues pelos responsáveis de cada projeto, que será analisado em Conselho Pedagógico.” 73
  • 74. Planeamento AEC – Ano Letivo 2011/2012 ESCOLA: EB1 Rainha Santa Regime de Funcionamento da Escola: Duplo AEC / Nº de Alunos e Local de Funcionamento de cada atividade: Nº de Alunos Local de Funcionamento AEC Sala Ginásio 1º/2º 3º/4º Total Bibliot. Outros Aula R. Desp. Inglês 130 137 267 X X Atividade Física e Desportiva 125 125 250 X Música 100 110 210 X Apoio ao estudo 130 137 267 X X AEC / Horário Semanal / Duração Diário: Horário Duração Diária AEC Semanal (min.) (min.) Inglês (1º,2º,3º,4º C e D) 90m 90m Inglês (4º A e B) 90m 45m 45m Atividade Física e Desportiva (1º,2º,3º,4º C e D) 90m 90m Atividade Física e Desportiva (4º A e B) 90m 45m 45m Música (1º,2º,3º,4º C e D)) 90m 90m Música (4º A e B) 90m 45m 45m Apoio ao estudo (1º,2º,3º,4º) 90m 90m 74
  • 75. ESCOLA: Escola EB1/JI Maria Lamas Regime de Funcionamento da Escola: Normal AEC / Nº de Alunos e Local de Funcionamento de cada atividade: Nº de Alunos Local de Funcionamento AEC Sala Ginásio 1º/2º 3º/4º Total Bibliot. Outros Aula R. Desp. Inglês 137 152 289 X X Expressão Musical/Atividades 137 152 289 X X Lúdico-Expressivas Música 137 152 289 X X Apoio ao estudo 137 152 289 X AEC / Horário Semanal / Duração Diário: Horário Duração AEC Semanal Diária (min.) (min.) Inglês 1º e 2º ano 90m 45m Inglês 3º e 4º ano 135m 45m AFD 1º e 2º ano 135m 35m AFD 3º e 4º ano 90m 45m Expressão Musical/Atividades 135m 45m Lúdico-expressivas Apoio ao estudo 90m 45m 75
  • 76. CONSELHO GERAL CONSELHO CONSELHO PEDAGÓGICO ADMINISTRATIVO DIRETORA CONSELHO PEDAGÓGICO CONSELHO ADMINISTRATIVO NÚCLEO DE SERVIÇOS SERVIÇOS DIREÇÃO DEPARTAMENTOS COORDENAÇÃO DE OUTROS SERVIÇOS PROJETOS/ESTRUTURAS ESPECIALIZADOS EM CURRICULARES ANO/CICLO ADMINISTRATIVOS APOIOS EDUCATIVOS SUBDIRETORA EDUCAÇÃO COORDENADORAS DE SERVIÇO DE COORDENADORA DE COORDENADOR SPO PRÉ-ESCOLAR ESTABELECIMENTO REFEITÓRIO PROJETOS TÉCNICO ADJUNTOS 1º CEB COORDENADORA DOS BUFETE NEE SERVIÇOS DE DIRETORES DE TURMA CLUBES/PROJETOS ADMINIST. ESCOLAR ASSISTENTES 2º CICLO ENC. ASSISTENTES ASSESSOR LÍNGUAS BE/CRE PROJECTO SEI! ODIVELAS TÉCNICOS OPERACIONAIS Grupos Disciplinares SERVIÇOS DE AÇÃO 3º CICLO ASSISTENTES SOCIAL ESCOLAR CIÊNCIAS HUMANAS E OPERACIONAIS COORDENADOR SE SOCIAIS SEGURANÇA ASSISTENTES Grupos Disciplinares COORDENADORA DOS OUTROS TÉCNICOS CEF (CEI/VOLUNT.) MATEMÁTICA E CIÊNCIAS PNL/NOVOS PROGRAMAS EXPERIMENTAIS DA MATEMÁTICA Grupos Disciplinares SECRETARIADO DE EXPRESSÕES EXAMES E PROVAS DE AFERIÇÃOL 3 Grupos disciplinares