SlideShare uma empresa Scribd logo
INTERNATO DE
TOCOGINECOLOGIA
CASOS CLÍNICOS - GINECOLOGIA
Chirlei A Ferreira
 Se discute três teoria sobre a possível
etiologia dos cânceres de ovário:
• TEORIA DA “OVULAÇÃO INCESSANTE”
 Propõe que em cada ovulação o epitélio ovariano sofra
traumas e que na sua renovação celular frequente pode
ocorrer mutações e alterações carcinogênicas pela
reparação do DNA,
• TEORIA DO “EXCESSO DE
GONADOTROFINAS”
 Acredita que o aumento da estimulação epitelial levando a
proliferação e diferenciação com risco de quem em um
momento exista a transformação maligna por associação
dos carcinogênios.
• TEORIA DA “MIGRAÇÃO DE CARCINOGÊNIOS
EXTERNOS’
 Pela ascenção desde a área genital até a cavidade
abdominal, tendo como exemplo, o uso do talco.
Chirlei A Ferreira
 Fator genético familiar: autossômica
dominante,
 Aproximadamente entre 5-10% das
neoplasias de ovário podem ser
atribuidas a uma origem familiar e se
descrevem pelos padrões hereditários.
 Síndrome do Câncer Ovariano Familiar
específico de Sítio
 Câncer de mama-ovario: no qual as
mulheres têm carcinomas de mama e
ovário com maior frequencia combinados,
está associado a presença dos genes
BRCA-1 e BRCA-2;
 Câncer de ovário- colon LYNCH II: tipo
familiar de câncer tanto em homens quanto
em mulheres têm o risco de sofrer de
câncer de cólon, ovário e gástrico.
Chirlei A Ferreira
 17 – B estradiol
 2 – Hidroxiestradiol
 4 – Hidroxiestradiol
 16 a - hidroxiesterona
Chirlei A Ferreira
APOPTOSE
PROLIFERAÇÃ
O CELULAR
 FATORES REPRODUTIVOS
• Nuliparidade
 FATORES FARMACOLÓGICOS
• Medicamentos utilizados para
aumentar a fertilidade como o
citrato de clomifeno,
 FATORES AMBIENTAIS
• Há trabalhos sugerindo a
exposição de talco e asbesto com
a neoplasia ovariana.
 OUTROS
• obesidade
Chirlei A Ferreira
Chirlei A Ferreira
Cistos
foliculares:múltiplos,
uniloculados, contendo
líquido seroso, sub-
capsulares, em geral 0,5-
1,0cm.
Extremamente
comuns,
correspondendo a
folículos atresicos
cistificados.
Chirlei A Ferreira
Cisto de corpo lúteo:
centro hemático com
orlas amareladas, em
geral únicos
b)Cistos teca-luteínicos:
grandes cistos com
conteúdo hemático e
grossas orlas
amareladas.
Causas: gravidez, no
curso de mola
hidatiforme e
coriocarcinomas, uso
de clomifene
(estimulantes da
ovulação)
Conduta:
cessada a causa
determinante os cistos
involuem.
Não tocar no ovário!
Chirlei A Ferreira
Ovários policísticos:
Síndrome de
Stein-Leventhal
Clínica:
 oligomenorreia,
 infertilidade,
 hirsutismo, obesidade
Morfologia:
 ovários aumentados,
 fibrose do estroma
cortical,
 cistos sub-corticais (do tipo
foliculares),
 ausência de corpos lúteos.
Chirlei A Ferreira
Chirlei A Ferreira
 NEOPLASIA
DERIVADAS DO
EPITÉLIO CELÔMICO
• Epitélio celômico (60%
adenomas, benignos)
• Tumores serosos – mais
frequentes
• Tumores mucinosos –
segundo mais frequente
• Tumores endometrióticos
– raro
• Tumores de células
claras – alta gravidade
• Tumores de Brenner
• .
Chirlei A Ferreira
SÃO DENOMINADOS
TUMORES EPITELIAIS
(ADENOCARCINOMAS)
BENIGNOS MALIGNOS
Unilateral em quase 90% dos casos Bilateral em quase 50% dos casos
Cápsula intacta Cápsula rota
Geralmente móvel Aderente, fixo
Superfície lisa Superficie irregular, nodular
Geralmente sem ascite, quando presente é
cristalina
Frequentemente com ascite hemorrágica
Peritôneo livre Peritôneo com implantes
Geralmente císticos de parede lisas Sólido, com áreas císticas, necrose e
excrescências
Quando sólido tem consistência firme Áreas de amolecimento
Superfície uniforme Superfície irregular
Chirlei A Ferreira
 Representam 35-50% de todos os
tumores epiteliais malignos do ovário,
 40-60% dos casos são bilaterais,
 85% apresentam disseminação extra-
ovariana no momento de seu diagnóstico,
 50% excedem 15 cm de diâmetro,
 A maioria têm pouca diferenciação com
padrões de crescimento sólidos e
trabeculares,
 Os corpúsculos PSAMMNONA são
característicos desse tumores
Chirlei A Ferreira
Microscopia:
- revestimento epitelial seroso
- papilas
- calcificações (“psamoma-Bodies”)
Benignidade x malignidade é
avaliada pela análise das papilas
Chirlei A Ferreira
 Representam 10-20% dos tumores
epiteliais do ovário,
 São bilaterais em pelo menos 10%
dos casos,
 Apresentam dimensões de 16-17 cm,
embora podem alcançar imensas
dimensões
Chirlei A Ferreira
 O pseudomixoma do peritôneo é
consequência da ruptura expontânea
ou cirúrgica de um cisto mucoso do
ovario,
 CONSEQUENCIAS:
• Implantes peritoneais múltiplos,
mesmo sendo benignos,
• Granuloma de corpo estranho ao
muco,
• Fibrose e obstrução intestinal
progressiva sem tratamento prévio.
Chirlei A Ferreira
 Exibem padrão adenomatóide
que lembra o carcinoma
endometrial,
 30-50% são bilateriais,
 Menos de 10% se originam de
um foco de endometriose.
Chirlei A Ferreira
 Representam 5% dos
cânceres ovarianos
epiteliais,
 São muito agressivos,
 Cursam com hiperpirexia,
hipercalcemia,
 Certas ocasiões dão
dificeis de serem
diferenciados com os
carcinomas mucinosos.
Chirlei A Ferreira
 Composto por células que
se assemelham a
carcinomas de células
transicionais de baixo
grau da bexiga.
Chirlei A Ferreira
Chirlei A Ferreira
DISGERMINOMA
 Tumor germinal maligno,
células seminais,
 Teratoma maturo (sólido ou
cístico)
 Estroma especializado
(cordões sexuais)
 Tumores da granulosa –
50% de todos os tumores
pós-menopausicos,
 Tumores fibrotectais,
 Tumores de células de
Sertoly ou de Leydig
Chirlei A Ferreira
DIFERENCIAÇÃO: lesões
benignas não proliferativas
INVASÃO: do estroma em
células malignas
PROLIFERAÇÃO: invasão
de tumores “boderline” de
baixo potencial maligno
 CISTOS DERMÓIDES
• MACROSCOPICAMENTE
 Lisos, branco-acinzentados,
formam lojas com conteúdo de
material sebáceo, adiposo,
pêlos, pele,dentes.
 Geralmente têm sua maior
parte cística e uma pequena
área sólida localizada.
• MICROSCOPICAMENTE
 Pele, adiposo, glândulas
sebáceas, tireóide, células do
sistema respiratório, digestivo,
cartilagem, osso e dentes.
Chirlei A Ferreira
-  Geralmente de
evolução benigna,
 Quando observamos
presença de tecidos
tireoidiano chamamos
de “struma-ovari”,
 A malignização ocorre
formando coarcinomas
epidermóide ou
melanomas a partir de
um tumor de pele.
Chirlei A Ferreira
.  São divididos pela
diferenciação dos tecidos
presentes em I, II e III.
• São raros, contendo elementos
embrionários em sua
composição.
 MACROSCOPICAMENTE:
• Volumosos, lisos, sólidos com
cavidades (poucas), pêlos,
cartilagem, osso,calcificação,
necrose, hemorragias.
Chirlei A Ferreira
a) Fibroma
b) Tecoma
c) Outros
Chirlei A Ferreira
 São tumores comuns, correspondendo
a 4% de todos os tumores ovarianos,
 COMPORTAMENTO
• Não são produtores de hormônios,
• Na maioria são unilaterais (90%),
• Síndrome de Meigs: fibroma = ascite +
derrame pleural a direita (hidrotórax)
 MACROSCOPICAMENTE:
• Redondos, ovóide, brancos,l isos, duros,
fasciculados ao corte, com cápsula
Chirlei A Ferreira
 Tumores “fibroides”, produtores de
estrogênio,
 MACROSCOPIA
• Redondos, ovóide, encapsulados, duros,
com tendência a cor amarelada,
 MICROSCOPIA
• Células fusiformes, semelhantes a
fibroblastos com gotas lipídicas.
Chirlei A Ferreira
 São metástases ovarianas
bilaterais , de grandes
dimensões mais ou menos
simétricos,
 Composto pro células em
“sinete” ou “anel de grau”
Chirlei A Ferreira
Chirlei A Ferreira
 Sensãção de plenitude
abdominal,
 Timpanismo
 Massa dolorosa
 Saciedade precoce
 Pressão pélvica
 Elevação do CA-125
plasmático em pacientes
com tumores epiteliais e do
β-HCG ou α-feto-proteína
em tumores de células
germinativas.
Chirlei A Ferreira
 Os sintomas indicam enfermidade
avançada:
• Distensão abdominal,
• Aumento de peso pela ascite,
• Anormalidade menstrual,
• Compressão intestinal,
• Náuseas, vômitos,
• Sinais de obstrução intestinal.
 Sinais menos comuns:
• Linfadenopatia supraclavicular,
• Dispnéia: por derrame,
• Toque bi-manual e reto-vaginal revelam
anexos de consistência variável
associado a massa.
Chirlei A Ferreira
 Não há anormalidade que
precedem o diagnóstico:
• Seu principal valor reside na
determinação das
repercussões sistêmicas e
infecciosas pélvicas e
renais,
• Anemia intensa secundária
a metástases
gastrointestinais
 MARCADOR CA-125
• É um determinante
antigênico que corresponde
a um anti-corpo monoclonal
de Imunoglobulina 1 murina
gerado contra a linhagem
celular do carcinoma
epitelial do ovário,
• Sua taxa de normalidade
varia até 35 UI/ml, têm uma
alta sensibilidade que
alcança até 82% das
pacientes com carcinoma
epitelial de ovário.
Chirlei A Ferreira
Chirlei A Ferreira
 PROPÓSITOS DA
LAPAROTOMIA
• Diagnóstico e
estadiamento,
• Eliminar a porção
máxima do tumor,
• Aliviar obstrução
intestinal, caso tenha
ocorrido pela presença
da tumoração
Chirlei A Ferreira
 Laparotomia Exploradora
Inicial para Estadiamento e
citorredução primária,
 Cirurgia reclassificatória,
 Cirurgia de intervalo,
 ‘Second-look”
 Citorredução secundária
 Citorredução paliativa
Chirlei A Ferreira
 Se define como aquela na qual se remove a
maioria do tumor e , sendo possível, as
metástases será instaurada pela terapia
complementar (quimioterapia):
• Compreende:
• Incisão vertical infra e supra-umbilical
• Lavado peritoneal para citologia
• Inspecção e palpação das superfícies
peritoneais e mesentéricas:
 Se deve inspeccionar a cúpula
diafragmática com a lente do
laparoscopio
 Histerectomia associado a
ooforectomia e esvaziamento linfonodal
e mesenterio.
Chirlei A Ferreira
 NA VISUALIZAÇÃO DE QUALQUER
ADERÊNCIA:
• Omentectomia infracólica,
• Biópsias peritoneais (bexiga, fundo de saco,
peritonêo pélvico, goteiras parietocólicas,
hemidiafragma)
 PRESENÇA DE LINFONODOS
COMPROMETIDOS
• Em casos precoces se realiza a linfadenectomai
pelvica ipsilateral e biópsia para-aortica.
 APENDICECTOMIA
• Nos casos precoces como parte da cirurgia
estadiadora é realizado.
• Nos casos avançados como parte da
citorredução é obrigatório a retirada do apêndice
e em casos de tumores mucinoso em qualquer
estado.
Chirlei A Ferreira
 Enfermidade
confinada a um único
ovário (Estadio Ia)
 Histologia bem
diferenciada (Grau I)
 Capsula intacta
 Sem aderências do
tumor a região extra-
cística,
 Sem ascite,
 Citologias negativas
Chirlei A Ferreira
Exame pélvicos
Determinação de CA -
125
 Disseminação extra-
ovariana,
 Grau histológica III,
 Capsula rota,
 Aderências densas,
 Tumoração extra-cística,
 Histologia adversa (células
claras, Brenner ou tumor
indiferenciado)
Chirlei A Ferreira
 ESTAGIO I
• Crescimento limitado aos
ovários
 ESTAGIO II
• O crescimento afeto um
ou ambos os ovários com
extensão para a região
pélvica.
 ESTÁGIO III
• O tumor afeta um ou
ambos os ovários com
implantes peritoneais fora
da cavidade pélvica e/ou
gânglios retroperitoneais,
• Há metástase hepática
superficiais,
• Tumor limitado a pelve
verdadeira mas com
extensão maligna ao
intestino delgado e
epiplons comprovados
histologicamente.
Chirlei A Ferreira
 ESTAGIO IV
• Crescimento afeta um
ou ambos os ovários
com metástase a
distância,
• Há derrame pleural
com resultados
positivos citológicos,
• Metástase do
parênquima hepático
Chirlei A Ferreira
Chirlei A Ferreira
 Lesão limitada a um
ovário,
 Capsula
microscopicamente
íntegra, sem
excrescências tumorais
 Ausência de derrames
 Ausência de ascite
 Lavados pélvicos e
abdominais negativos
Chirlei A Ferreira
SOBREVIDA EM
RELAÇÃO A 5 ANOS DE
APROXIMADAMENTE
90%
 Quimioterapia coadjuvante
• Melfalán
 Radioterapia
• Abdomen completo; 2250
cGy em 22 sessões
• Reforço pélvico de 2250 cGy
em 10 sessoes
Chirlei A Ferreira
 Etapa IV ou resíduo microscópio
em Etapa III
 4 semanas pós a quimioterapia
 Se ocorrer ascite
• Acrescentar mais 7 a 10 dias de
quimioterapia
Chirlei A Ferreira
QUIMIOTERAPIA
 Ciclofosfamida 500mg -1 g/m²
IV
 Cisplatina 75-100 mg/m² IV
• 21-28 dias
• 6-8 ciclos
• antiéméticos
Chirlei A Ferreira
 Carboplatina; 300-360
mg/m²
 Mulheres apresentam
efeitos colaterais intensos,
principalmente, paciente em
idade avançada
• 6-8 ciclos
Chirlei A Ferreira
Chirlei A Ferreira
Muito obrigada!
Chirlei/2009

Mais conteúdo relacionado

PDF
Tumores de ovário
chirlei ferreira
 
PPTX
Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018
Simone Amucc
 
PPT
Abordagem Atual no Diagnostico dos Tumores Ovarianos
Hospital Universitário - Universidade Federal do Rio de Janeiro
 
PPTX
Cancer colo do utero
jessica sanielly
 
PPTX
Anatomia, fisiologia, embriologia e biofísica do sistema reprodutor feminino.
Fernanda Marinho
 
PPTX
Endometriose
Jéssica Angelo
 
Tumores de ovário
chirlei ferreira
 
Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018
Simone Amucc
 
Abordagem Atual no Diagnostico dos Tumores Ovarianos
Hospital Universitário - Universidade Federal do Rio de Janeiro
 
Cancer colo do utero
jessica sanielly
 
Anatomia, fisiologia, embriologia e biofísica do sistema reprodutor feminino.
Fernanda Marinho
 
Endometriose
Jéssica Angelo
 

Mais procurados (20)

PPTX
Gravidez e parto
Alessandra Vieira da Silva
 
PPTX
Cancer de mama
HIAGO SANTOS
 
PPTX
Cancêr de mama
Auro Gonçalves
 
PPTX
Descolamento Prematuro da Placenta e Placenta Prévia - Saúde da Mulher
Enfº Ícaro Araújo
 
PPTX
Síndrome dos Ovários Policísticos
Welisson Porto
 
PPTX
Saúde da Mulher - Mioma
TIAGO SOUSA
 
PPTX
Ultrassom - emergências em ginecologia e obstetrícia
Fernanda Hiebra Gonçalves
 
PPTX
Câncer de Colo do Útero
Oncoguia
 
PPTX
Espessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicos
Hospital Universitário - Universidade Federal do Rio de Janeiro
 
PPTX
Câncer de Ovário
Oncoguia
 
PPTX
Aula de Doenças Hipertensiva Específica da Gestação (Dheg)
SMS - Petrópolis
 
PPSX
Apresentação endometriose
Laboratório Sérgio Franco
 
PPSX
Diagnóstico da gestação viável e das complicações da gravidez inicial
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 
PDF
Falando sobre câncer de colo de útero
Letícia Spina Tapia
 
PPTX
Mola hidatiforme
Tassia Lemos
 
PPTX
Mecanismo do parto
Lucrécia De Matos Silva
 
PDF
Diagnóstico das distocias intraparto e quando intervir
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 
PPTX
DoençA Hipertensiva EspecíFica Da Gravidez
chirlei ferreira
 
Gravidez e parto
Alessandra Vieira da Silva
 
Cancer de mama
HIAGO SANTOS
 
Cancêr de mama
Auro Gonçalves
 
Descolamento Prematuro da Placenta e Placenta Prévia - Saúde da Mulher
Enfº Ícaro Araújo
 
Síndrome dos Ovários Policísticos
Welisson Porto
 
Saúde da Mulher - Mioma
TIAGO SOUSA
 
Ultrassom - emergências em ginecologia e obstetrícia
Fernanda Hiebra Gonçalves
 
Câncer de Colo do Útero
Oncoguia
 
Espessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicos
Hospital Universitário - Universidade Federal do Rio de Janeiro
 
Câncer de Ovário
Oncoguia
 
Aula de Doenças Hipertensiva Específica da Gestação (Dheg)
SMS - Petrópolis
 
Apresentação endometriose
Laboratório Sérgio Franco
 
Diagnóstico da gestação viável e das complicações da gravidez inicial
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 
Falando sobre câncer de colo de útero
Letícia Spina Tapia
 
Mola hidatiforme
Tassia Lemos
 
Mecanismo do parto
Lucrécia De Matos Silva
 
DoençA Hipertensiva EspecíFica Da Gravidez
chirlei ferreira
 

Destaque (20)

PPTX
Tumor de Ovário
Vanessa Farias
 
PPTX
Tumores benignos de ovario
Teresa Martínez
 
PPT
Cancer de ovario
Gloria Grazziotin
 
PPT
Tumores Benignos De Ovario
Gregorio Urruela Vizcaíno
 
PPT
Como extrair a peça cirúrgica
Urovideo.org
 
PPT
Aula 05 Condutas No Fato TubáRio
Clínica Pró-Criar Medicina Reprodutiva
 
PPT
Indicações de laparoscopia no manejo de massas anexiais
Hospital Universitário - Universidade Federal do Rio de Janeiro
 
PDF
Investigação de massas anexiais
Caroline Reis Gonçalves
 
PPTX
Cancer de ovario
Nilton Caetano da Rosa
 
PPT
Aula 02 Fatores PrognóSticos Para Resposta Ovariana
Clínica Pró-Criar Medicina Reprodutiva
 
PPT
Aula 09 Condutas Em Infertilidade Sem Causa Aparente
Clínica Pró-Criar Medicina Reprodutiva
 
PPT
Aula 08 Condutas Em Endometriose
Clínica Pró-Criar Medicina Reprodutiva
 
PPT
Aula 01 PropedêUtica Em Infertilidade
Clínica Pró-Criar Medicina Reprodutiva
 
PPT
Aula 10 InduçãO Da OvulaçãO Para Tratamento De Baixa Complexidade
Clínica Pró-Criar Medicina Reprodutiva
 
PPTX
Videolaparoscopia na endometriose
Caroline Reis Gonçalves
 
PPTX
Câncer de Ovário - Solange Sanches
Oncoguia
 
PPT
Laparoscopia em Uro-ginecologia
Urovideo.org
 
PDF
Fisiopatologia do Câncer de Ovários - Apresentação de artigo - New insights i...
Caroline Reis Gonçalves
 
Tumor de Ovário
Vanessa Farias
 
Tumores benignos de ovario
Teresa Martínez
 
Cancer de ovario
Gloria Grazziotin
 
Tumores Benignos De Ovario
Gregorio Urruela Vizcaíno
 
Como extrair a peça cirúrgica
Urovideo.org
 
Aula 05 Condutas No Fato TubáRio
Clínica Pró-Criar Medicina Reprodutiva
 
Indicações de laparoscopia no manejo de massas anexiais
Hospital Universitário - Universidade Federal do Rio de Janeiro
 
Investigação de massas anexiais
Caroline Reis Gonçalves
 
Cancer de ovario
Nilton Caetano da Rosa
 
Aula 02 Fatores PrognóSticos Para Resposta Ovariana
Clínica Pró-Criar Medicina Reprodutiva
 
Aula 09 Condutas Em Infertilidade Sem Causa Aparente
Clínica Pró-Criar Medicina Reprodutiva
 
Aula 08 Condutas Em Endometriose
Clínica Pró-Criar Medicina Reprodutiva
 
Aula 01 PropedêUtica Em Infertilidade
Clínica Pró-Criar Medicina Reprodutiva
 
Aula 10 InduçãO Da OvulaçãO Para Tratamento De Baixa Complexidade
Clínica Pró-Criar Medicina Reprodutiva
 
Videolaparoscopia na endometriose
Caroline Reis Gonçalves
 
Câncer de Ovário - Solange Sanches
Oncoguia
 
Laparoscopia em Uro-ginecologia
Urovideo.org
 
Fisiopatologia do Câncer de Ovários - Apresentação de artigo - New insights i...
Caroline Reis Gonçalves
 

Semelhante a Tumores Ovarianos (20)

PPTX
Aula de Câncer de Ovário
Mateus Cornélio
 
PPTX
Tu cordao sexual e estroma
Marcelo Madureira Montroni
 
PPT
Pelve feminina ii 18.10.11 final
Norberto Werle
 
PPTX
Quimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovário
Hospital Universitário - Universidade Federal do Rio de Janeiro
 
PPTX
Oncologia ginecologica
Thiago Henrique
 
PPTX
Saúde da Mulher- Carcinogênese feminina
dayvsonsabino3
 
PPTX
Novidades no tratamento do
Oncoguia
 
PPT
PREVENÇÃO DE CA DE COLO- AULA rebecca.ppt
GustavoTavares729906
 
PPTX
Neoplasias do Sistema Reprodutor Feminino
Jorge Luiz de Souza Neto
 
PPTX
Cancer_de_endometrio.pptx
Adriana Cristina Vianna Alvarenga
 
PPTX
TUMOR BOARD DE CASO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA
milymichuymed
 
PPTX
Câncer de Útero.pptx saúde da mulher e bem estar
ssuserd1cd26
 
PPTX
DiagnóStico E Tratamento Do ClimatéRio
chirlei ferreira
 
PPTX
DiagnóStico E Tratamento Da Oncologia GinecolóGica
chirlei ferreira
 
PDF
aula-1-introduao-a-citopatologia_compress.pdf
CARLOSEDUARDOSALESDA
 
PPTX
Câncer ginecológico 2017 revisado em agosto
angelalessadeandrade
 
PPTX
Patologias do sistema reprodutor
Marília Gomes
 
PDF
Sangramento uterino anormal
chirlei ferreira
 
PDF
Aula sobre Carcinoma – aspecto clínico e citológico
Jaqueline Almeida
 
Aula de Câncer de Ovário
Mateus Cornélio
 
Tu cordao sexual e estroma
Marcelo Madureira Montroni
 
Pelve feminina ii 18.10.11 final
Norberto Werle
 
Quimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovário
Hospital Universitário - Universidade Federal do Rio de Janeiro
 
Oncologia ginecologica
Thiago Henrique
 
Saúde da Mulher- Carcinogênese feminina
dayvsonsabino3
 
Novidades no tratamento do
Oncoguia
 
PREVENÇÃO DE CA DE COLO- AULA rebecca.ppt
GustavoTavares729906
 
Neoplasias do Sistema Reprodutor Feminino
Jorge Luiz de Souza Neto
 
Cancer_de_endometrio.pptx
Adriana Cristina Vianna Alvarenga
 
TUMOR BOARD DE CASO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA
milymichuymed
 
Câncer de Útero.pptx saúde da mulher e bem estar
ssuserd1cd26
 
DiagnóStico E Tratamento Do ClimatéRio
chirlei ferreira
 
DiagnóStico E Tratamento Da Oncologia GinecolóGica
chirlei ferreira
 
aula-1-introduao-a-citopatologia_compress.pdf
CARLOSEDUARDOSALESDA
 
Câncer ginecológico 2017 revisado em agosto
angelalessadeandrade
 
Patologias do sistema reprodutor
Marília Gomes
 
Sangramento uterino anormal
chirlei ferreira
 
Aula sobre Carcinoma – aspecto clínico e citológico
Jaqueline Almeida
 

Mais de chirlei ferreira (20)

PPT
Alterações benignas da mama
chirlei ferreira
 
PDF
Spinoza slides
chirlei ferreira
 
PPTX
O banquete
chirlei ferreira
 
PPT
Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica
chirlei ferreira
 
PDF
O sus e o ensino médico
chirlei ferreira
 
PDF
Gravidez na adolescência aula
chirlei ferreira
 
PDF
Gravidez após técnica de reprodução assistida
chirlei ferreira
 
PDF
Dor pélvica aguda em ginecologia
chirlei ferreira
 
PDF
Desafios atuais do ensino de go
chirlei ferreira
 
PDF
Câncer de mama rastreamento e diagnostico
chirlei ferreira
 
PDF
Assistencia a mulher vitima de violencia sexual
chirlei ferreira
 
PDF
Abordagem das infecções congênitas na gravidez
chirlei ferreira
 
DOC
O Banquete
chirlei ferreira
 
DOC
Endometriose
chirlei ferreira
 
DOC
O Lago
chirlei ferreira
 
PPTX
Corrimentos E DoençA InflamatóRia PéLvica
chirlei ferreira
 
PPTX
DiagnóStico E Tratamento Da Infertilidade
chirlei ferreira
 
PPTX
Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco
chirlei ferreira
 
PPTX
DoençA Hipertensiva EspecíFica Da Gravidez
chirlei ferreira
 
PPTX
DiagnóStico E Tratamento Da Diabetes Gestacional
chirlei ferreira
 
Alterações benignas da mama
chirlei ferreira
 
Spinoza slides
chirlei ferreira
 
O banquete
chirlei ferreira
 
Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica
chirlei ferreira
 
O sus e o ensino médico
chirlei ferreira
 
Gravidez na adolescência aula
chirlei ferreira
 
Gravidez após técnica de reprodução assistida
chirlei ferreira
 
Dor pélvica aguda em ginecologia
chirlei ferreira
 
Desafios atuais do ensino de go
chirlei ferreira
 
Câncer de mama rastreamento e diagnostico
chirlei ferreira
 
Assistencia a mulher vitima de violencia sexual
chirlei ferreira
 
Abordagem das infecções congênitas na gravidez
chirlei ferreira
 
O Banquete
chirlei ferreira
 
Endometriose
chirlei ferreira
 
Corrimentos E DoençA InflamatóRia PéLvica
chirlei ferreira
 
DiagnóStico E Tratamento Da Infertilidade
chirlei ferreira
 
Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco
chirlei ferreira
 
DoençA Hipertensiva EspecíFica Da Gravidez
chirlei ferreira
 
DiagnóStico E Tratamento Da Diabetes Gestacional
chirlei ferreira
 

Último (20)

PPTX
ATENDIMENTO AO PACIENTE ORIENTAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS
Francico Rames Epifânio de França
 
PDF
Slide sobre aula básica de fisiologia humana
evelynabreu21032006
 
PPTX
infecoes dos tecidos moles disease .pptx
emerymutombo20
 
PPTX
5 - Hemocomponentes-e-Hemoderivados.pptx
pphsvc49yd
 
PDF
ETICA_EN_ATENCION_PREHOSPITALARIA.pdffkfkf
SheslyDayanaMamaniSo
 
PPTX
PREVENÇÃO E COMBATE AO ASSÉDIO - Copia.pptx
goiasverdesesmt
 
PPTX
ciclo gestacional patologico , problemas na gravidez.pptx
emerymutombo20
 
PPTX
24-Doencas Ofta, Orl e estomatologia em Neonatologia.pptx
FelixAraujoErnestoZi
 
PDF
Hipertensao Arterial Sistemica , Manual CREMAL
RodrigoSantos67392
 
PPTX
008 - A morte e o luto - aula introdutória
AugustoFerreira77
 
PPTX
Higiene Prticas para Sade e Bem-Estar.pptx
LoSalles2
 
PPT
hernias inguinais e abdominais disease.ppt
emerymutombo20
 
PDF
SISTEMA LINFÁTICO & RESPOSTA IMUNOLÓGICA.pdf
LucasDaher2
 
PPTX
27- DRGE, hematemeses e diarreia.pptxjhgfdsdfg
FelixAraujoErnestoZi
 
PPTX
Estrateg´lkoipjoijojnojnijnijonijnjiknkhjhkbh
giovanibarreto6
 
PPTX
Aula 5 Parasitologia básica para ACS.pptx
ssuser37a213
 
PPTX
AULA 1 - Nocoes-Basicas-de-Microbiologia-e-Parasitologia.pptx
ssuser37a213
 
PDF
RELATÓRIO PRONTO ENGENHARIA AMBIENTAL 2025 ABNT.pdf
HELLEN CRISTINA
 
PPTX
ewewewewewewewewewewewewewewewewewewewewewewewewes
marisol100008
 
PPTX
D. Hirschsprung na infância,disease.pptx
emerymutombo20
 
ATENDIMENTO AO PACIENTE ORIENTAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS
Francico Rames Epifânio de França
 
Slide sobre aula básica de fisiologia humana
evelynabreu21032006
 
infecoes dos tecidos moles disease .pptx
emerymutombo20
 
5 - Hemocomponentes-e-Hemoderivados.pptx
pphsvc49yd
 
ETICA_EN_ATENCION_PREHOSPITALARIA.pdffkfkf
SheslyDayanaMamaniSo
 
PREVENÇÃO E COMBATE AO ASSÉDIO - Copia.pptx
goiasverdesesmt
 
ciclo gestacional patologico , problemas na gravidez.pptx
emerymutombo20
 
24-Doencas Ofta, Orl e estomatologia em Neonatologia.pptx
FelixAraujoErnestoZi
 
Hipertensao Arterial Sistemica , Manual CREMAL
RodrigoSantos67392
 
008 - A morte e o luto - aula introdutória
AugustoFerreira77
 
Higiene Prticas para Sade e Bem-Estar.pptx
LoSalles2
 
hernias inguinais e abdominais disease.ppt
emerymutombo20
 
SISTEMA LINFÁTICO & RESPOSTA IMUNOLÓGICA.pdf
LucasDaher2
 
27- DRGE, hematemeses e diarreia.pptxjhgfdsdfg
FelixAraujoErnestoZi
 
Estrateg´lkoipjoijojnojnijnijonijnjiknkhjhkbh
giovanibarreto6
 
Aula 5 Parasitologia básica para ACS.pptx
ssuser37a213
 
AULA 1 - Nocoes-Basicas-de-Microbiologia-e-Parasitologia.pptx
ssuser37a213
 
RELATÓRIO PRONTO ENGENHARIA AMBIENTAL 2025 ABNT.pdf
HELLEN CRISTINA
 
ewewewewewewewewewewewewewewewewewewewewewewewewes
marisol100008
 
D. Hirschsprung na infância,disease.pptx
emerymutombo20
 

Tumores Ovarianos

  • 3.  Se discute três teoria sobre a possível etiologia dos cânceres de ovário: • TEORIA DA “OVULAÇÃO INCESSANTE”  Propõe que em cada ovulação o epitélio ovariano sofra traumas e que na sua renovação celular frequente pode ocorrer mutações e alterações carcinogênicas pela reparação do DNA, • TEORIA DO “EXCESSO DE GONADOTROFINAS”  Acredita que o aumento da estimulação epitelial levando a proliferação e diferenciação com risco de quem em um momento exista a transformação maligna por associação dos carcinogênios. • TEORIA DA “MIGRAÇÃO DE CARCINOGÊNIOS EXTERNOS’  Pela ascenção desde a área genital até a cavidade abdominal, tendo como exemplo, o uso do talco. Chirlei A Ferreira
  • 4.  Fator genético familiar: autossômica dominante,  Aproximadamente entre 5-10% das neoplasias de ovário podem ser atribuidas a uma origem familiar e se descrevem pelos padrões hereditários.  Síndrome do Câncer Ovariano Familiar específico de Sítio  Câncer de mama-ovario: no qual as mulheres têm carcinomas de mama e ovário com maior frequencia combinados, está associado a presença dos genes BRCA-1 e BRCA-2;  Câncer de ovário- colon LYNCH II: tipo familiar de câncer tanto em homens quanto em mulheres têm o risco de sofrer de câncer de cólon, ovário e gástrico. Chirlei A Ferreira
  • 5.  17 – B estradiol  2 – Hidroxiestradiol  4 – Hidroxiestradiol  16 a - hidroxiesterona Chirlei A Ferreira APOPTOSE PROLIFERAÇÃ O CELULAR
  • 6.  FATORES REPRODUTIVOS • Nuliparidade  FATORES FARMACOLÓGICOS • Medicamentos utilizados para aumentar a fertilidade como o citrato de clomifeno,  FATORES AMBIENTAIS • Há trabalhos sugerindo a exposição de talco e asbesto com a neoplasia ovariana.  OUTROS • obesidade Chirlei A Ferreira
  • 8. Cistos foliculares:múltiplos, uniloculados, contendo líquido seroso, sub- capsulares, em geral 0,5- 1,0cm. Extremamente comuns, correspondendo a folículos atresicos cistificados. Chirlei A Ferreira
  • 9. Cisto de corpo lúteo: centro hemático com orlas amareladas, em geral únicos b)Cistos teca-luteínicos: grandes cistos com conteúdo hemático e grossas orlas amareladas. Causas: gravidez, no curso de mola hidatiforme e coriocarcinomas, uso de clomifene (estimulantes da ovulação) Conduta: cessada a causa determinante os cistos involuem. Não tocar no ovário! Chirlei A Ferreira
  • 10. Ovários policísticos: Síndrome de Stein-Leventhal Clínica:  oligomenorreia,  infertilidade,  hirsutismo, obesidade Morfologia:  ovários aumentados,  fibrose do estroma cortical,  cistos sub-corticais (do tipo foliculares),  ausência de corpos lúteos. Chirlei A Ferreira
  • 12.  NEOPLASIA DERIVADAS DO EPITÉLIO CELÔMICO • Epitélio celômico (60% adenomas, benignos) • Tumores serosos – mais frequentes • Tumores mucinosos – segundo mais frequente • Tumores endometrióticos – raro • Tumores de células claras – alta gravidade • Tumores de Brenner • . Chirlei A Ferreira SÃO DENOMINADOS TUMORES EPITELIAIS (ADENOCARCINOMAS)
  • 13. BENIGNOS MALIGNOS Unilateral em quase 90% dos casos Bilateral em quase 50% dos casos Cápsula intacta Cápsula rota Geralmente móvel Aderente, fixo Superfície lisa Superficie irregular, nodular Geralmente sem ascite, quando presente é cristalina Frequentemente com ascite hemorrágica Peritôneo livre Peritôneo com implantes Geralmente císticos de parede lisas Sólido, com áreas císticas, necrose e excrescências Quando sólido tem consistência firme Áreas de amolecimento Superfície uniforme Superfície irregular Chirlei A Ferreira
  • 14.  Representam 35-50% de todos os tumores epiteliais malignos do ovário,  40-60% dos casos são bilaterais,  85% apresentam disseminação extra- ovariana no momento de seu diagnóstico,  50% excedem 15 cm de diâmetro,  A maioria têm pouca diferenciação com padrões de crescimento sólidos e trabeculares,  Os corpúsculos PSAMMNONA são característicos desse tumores Chirlei A Ferreira
  • 15. Microscopia: - revestimento epitelial seroso - papilas - calcificações (“psamoma-Bodies”) Benignidade x malignidade é avaliada pela análise das papilas Chirlei A Ferreira
  • 16.  Representam 10-20% dos tumores epiteliais do ovário,  São bilaterais em pelo menos 10% dos casos,  Apresentam dimensões de 16-17 cm, embora podem alcançar imensas dimensões Chirlei A Ferreira
  • 17.  O pseudomixoma do peritôneo é consequência da ruptura expontânea ou cirúrgica de um cisto mucoso do ovario,  CONSEQUENCIAS: • Implantes peritoneais múltiplos, mesmo sendo benignos, • Granuloma de corpo estranho ao muco, • Fibrose e obstrução intestinal progressiva sem tratamento prévio. Chirlei A Ferreira
  • 18.  Exibem padrão adenomatóide que lembra o carcinoma endometrial,  30-50% são bilateriais,  Menos de 10% se originam de um foco de endometriose. Chirlei A Ferreira
  • 19.  Representam 5% dos cânceres ovarianos epiteliais,  São muito agressivos,  Cursam com hiperpirexia, hipercalcemia,  Certas ocasiões dão dificeis de serem diferenciados com os carcinomas mucinosos. Chirlei A Ferreira
  • 20.  Composto por células que se assemelham a carcinomas de células transicionais de baixo grau da bexiga. Chirlei A Ferreira
  • 22. DISGERMINOMA  Tumor germinal maligno, células seminais,  Teratoma maturo (sólido ou cístico)  Estroma especializado (cordões sexuais)  Tumores da granulosa – 50% de todos os tumores pós-menopausicos,  Tumores fibrotectais,  Tumores de células de Sertoly ou de Leydig Chirlei A Ferreira DIFERENCIAÇÃO: lesões benignas não proliferativas INVASÃO: do estroma em células malignas PROLIFERAÇÃO: invasão de tumores “boderline” de baixo potencial maligno
  • 23.  CISTOS DERMÓIDES • MACROSCOPICAMENTE  Lisos, branco-acinzentados, formam lojas com conteúdo de material sebáceo, adiposo, pêlos, pele,dentes.  Geralmente têm sua maior parte cística e uma pequena área sólida localizada. • MICROSCOPICAMENTE  Pele, adiposo, glândulas sebáceas, tireóide, células do sistema respiratório, digestivo, cartilagem, osso e dentes. Chirlei A Ferreira
  • 24. -  Geralmente de evolução benigna,  Quando observamos presença de tecidos tireoidiano chamamos de “struma-ovari”,  A malignização ocorre formando coarcinomas epidermóide ou melanomas a partir de um tumor de pele. Chirlei A Ferreira
  • 25. .  São divididos pela diferenciação dos tecidos presentes em I, II e III. • São raros, contendo elementos embrionários em sua composição.  MACROSCOPICAMENTE: • Volumosos, lisos, sólidos com cavidades (poucas), pêlos, cartilagem, osso,calcificação, necrose, hemorragias. Chirlei A Ferreira
  • 26. a) Fibroma b) Tecoma c) Outros Chirlei A Ferreira
  • 27.  São tumores comuns, correspondendo a 4% de todos os tumores ovarianos,  COMPORTAMENTO • Não são produtores de hormônios, • Na maioria são unilaterais (90%), • Síndrome de Meigs: fibroma = ascite + derrame pleural a direita (hidrotórax)  MACROSCOPICAMENTE: • Redondos, ovóide, brancos,l isos, duros, fasciculados ao corte, com cápsula Chirlei A Ferreira
  • 28.  Tumores “fibroides”, produtores de estrogênio,  MACROSCOPIA • Redondos, ovóide, encapsulados, duros, com tendência a cor amarelada,  MICROSCOPIA • Células fusiformes, semelhantes a fibroblastos com gotas lipídicas. Chirlei A Ferreira
  • 29.  São metástases ovarianas bilaterais , de grandes dimensões mais ou menos simétricos,  Composto pro células em “sinete” ou “anel de grau” Chirlei A Ferreira
  • 31.  Sensãção de plenitude abdominal,  Timpanismo  Massa dolorosa  Saciedade precoce  Pressão pélvica  Elevação do CA-125 plasmático em pacientes com tumores epiteliais e do β-HCG ou α-feto-proteína em tumores de células germinativas. Chirlei A Ferreira
  • 32.  Os sintomas indicam enfermidade avançada: • Distensão abdominal, • Aumento de peso pela ascite, • Anormalidade menstrual, • Compressão intestinal, • Náuseas, vômitos, • Sinais de obstrução intestinal.  Sinais menos comuns: • Linfadenopatia supraclavicular, • Dispnéia: por derrame, • Toque bi-manual e reto-vaginal revelam anexos de consistência variável associado a massa. Chirlei A Ferreira
  • 33.  Não há anormalidade que precedem o diagnóstico: • Seu principal valor reside na determinação das repercussões sistêmicas e infecciosas pélvicas e renais, • Anemia intensa secundária a metástases gastrointestinais  MARCADOR CA-125 • É um determinante antigênico que corresponde a um anti-corpo monoclonal de Imunoglobulina 1 murina gerado contra a linhagem celular do carcinoma epitelial do ovário, • Sua taxa de normalidade varia até 35 UI/ml, têm uma alta sensibilidade que alcança até 82% das pacientes com carcinoma epitelial de ovário. Chirlei A Ferreira
  • 35.  PROPÓSITOS DA LAPAROTOMIA • Diagnóstico e estadiamento, • Eliminar a porção máxima do tumor, • Aliviar obstrução intestinal, caso tenha ocorrido pela presença da tumoração Chirlei A Ferreira
  • 36.  Laparotomia Exploradora Inicial para Estadiamento e citorredução primária,  Cirurgia reclassificatória,  Cirurgia de intervalo,  ‘Second-look”  Citorredução secundária  Citorredução paliativa Chirlei A Ferreira
  • 37.  Se define como aquela na qual se remove a maioria do tumor e , sendo possível, as metástases será instaurada pela terapia complementar (quimioterapia): • Compreende: • Incisão vertical infra e supra-umbilical • Lavado peritoneal para citologia • Inspecção e palpação das superfícies peritoneais e mesentéricas:  Se deve inspeccionar a cúpula diafragmática com a lente do laparoscopio  Histerectomia associado a ooforectomia e esvaziamento linfonodal e mesenterio. Chirlei A Ferreira
  • 38.  NA VISUALIZAÇÃO DE QUALQUER ADERÊNCIA: • Omentectomia infracólica, • Biópsias peritoneais (bexiga, fundo de saco, peritonêo pélvico, goteiras parietocólicas, hemidiafragma)  PRESENÇA DE LINFONODOS COMPROMETIDOS • Em casos precoces se realiza a linfadenectomai pelvica ipsilateral e biópsia para-aortica.  APENDICECTOMIA • Nos casos precoces como parte da cirurgia estadiadora é realizado. • Nos casos avançados como parte da citorredução é obrigatório a retirada do apêndice e em casos de tumores mucinoso em qualquer estado. Chirlei A Ferreira
  • 39.  Enfermidade confinada a um único ovário (Estadio Ia)  Histologia bem diferenciada (Grau I)  Capsula intacta  Sem aderências do tumor a região extra- cística,  Sem ascite,  Citologias negativas Chirlei A Ferreira Exame pélvicos Determinação de CA - 125
  • 40.  Disseminação extra- ovariana,  Grau histológica III,  Capsula rota,  Aderências densas,  Tumoração extra-cística,  Histologia adversa (células claras, Brenner ou tumor indiferenciado) Chirlei A Ferreira
  • 41.  ESTAGIO I • Crescimento limitado aos ovários  ESTAGIO II • O crescimento afeto um ou ambos os ovários com extensão para a região pélvica.  ESTÁGIO III • O tumor afeta um ou ambos os ovários com implantes peritoneais fora da cavidade pélvica e/ou gânglios retroperitoneais, • Há metástase hepática superficiais, • Tumor limitado a pelve verdadeira mas com extensão maligna ao intestino delgado e epiplons comprovados histologicamente. Chirlei A Ferreira
  • 42.  ESTAGIO IV • Crescimento afeta um ou ambos os ovários com metástase a distância, • Há derrame pleural com resultados positivos citológicos, • Metástase do parênquima hepático Chirlei A Ferreira
  • 44.  Lesão limitada a um ovário,  Capsula microscopicamente íntegra, sem excrescências tumorais  Ausência de derrames  Ausência de ascite  Lavados pélvicos e abdominais negativos Chirlei A Ferreira SOBREVIDA EM RELAÇÃO A 5 ANOS DE APROXIMADAMENTE 90%
  • 45.  Quimioterapia coadjuvante • Melfalán  Radioterapia • Abdomen completo; 2250 cGy em 22 sessões • Reforço pélvico de 2250 cGy em 10 sessoes Chirlei A Ferreira
  • 46.  Etapa IV ou resíduo microscópio em Etapa III  4 semanas pós a quimioterapia  Se ocorrer ascite • Acrescentar mais 7 a 10 dias de quimioterapia Chirlei A Ferreira QUIMIOTERAPIA
  • 47.  Ciclofosfamida 500mg -1 g/m² IV  Cisplatina 75-100 mg/m² IV • 21-28 dias • 6-8 ciclos • antiéméticos Chirlei A Ferreira
  • 48.  Carboplatina; 300-360 mg/m²  Mulheres apresentam efeitos colaterais intensos, principalmente, paciente em idade avançada • 6-8 ciclos Chirlei A Ferreira
  • 49. Chirlei A Ferreira Muito obrigada! Chirlei/2009