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SOCIOLOGIA E FILOSOFIA Professores: Danilo Valentim Madelon Mencari
SOCIOLOGIA Temas: Poder, política e estado.  Direito, cidadania e movimentos sociais.
Poder, política e estado. 1- Como surgiu o Estado Moderno? O Estado Moderno surgiu da desintegração do mundo feudal e das relações políticas até então dominantes na Europa. A centralização e a concentração desses poderes e instituições caracterizam o Estado Moderno, que assumiu diferentes formas até hoje.
O Estado Absolutista "O Estado sou seu"  Luís XIV (1638-1715) - Poder Absoluto do REI Ex:  Filme 1492 ,  a conquista do paraíso . Cena que mostra Cristóvão Colombo convencendo a rainha sobre a necessidade de realizar a expansão e a cena que ele está sendo "entrevistado".
O Estado Liberal O Liberalismo  emergiu no século XVIII como reação ao absolutismo, tendo como valores primordiais o individualismo, a liberdade e a propriedade privada. O Estado Liberal fundamenta-se na idéia de soberania popular.  Ex. : Art. 1º da Constituição Brasileira de 1988: "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição." O Estado não deve intervir nas atividades econômicas: "Laissez-faire, laissez-passer" De acordo com Adam Smith (1723-1790) era a "mão invisível"
Os Estados Nacionais no século XX   -O Estado Fascista e o Estado Soviético Essas duas novas formas de organização estatal surgiram a partir da Primeira Guerra Mundial. O Estado Fascista foi organizado nas décadas de 20 e 30, primeiro na Itália e depois na Alemanha e em vários países europeus. O Estado Soviético decorreu da primeira experiência socialista, iniciada em 1917 na Rússia.. No Estado Fascista a participação política significava plena adesão ao regime e ao seu líder máximo. Na Rússia pós-revolucionária, o desafio era criar mecanismos de participação dos camponeses, operários e soldados, desde que fossem organizados no interior do Partido Comunista. - O Estado de bem-estar Social Organização estatal surgida pós a 2ª Guerra Mundial.
O Estado Neoliberal A organização estatal, a partir da década de 70, após a crise do petróleo, passou por mudanças. Os analistas tendo como referência os economistas Friedrich Von Hayek (1899-1992) e Milton Friedman (1912-2006), atribuíam a crise aos gastos dos Estados com políticas sociais, o que gerava déficits orçamentários, mais impostos e, portanto, aumento da inflação. Diziam que a Política social estava comprometendo a liberdade do mercado e até mesmo a liberdade individual, valores básicos do capitalismo. Por causa disso, o bem-estar dos cidadãos deveria ficar por conta deles mesmos, já que se gastava muito com saúde e educação pública, com previdência e apoio aos desempregados idosos. Ou seja os serviços públicos deveriam ser privatizados e pagos por quem os utilizasse. Defendia-se assim o Estado mínimo, o que significava voltar ao que propunha o liberalismo antigo, com o mínimo de intervenção estatal na vida das pessoas.
2- O Poder e o Estado Nobert Elias diz, em seu livro “Sociedade dos indivíduos”, que há uma tendência nas ciências sociais de não considerar o Estado como objeto da Sociologia. Desde o século XVIII, o termo “Sociedade” ou “Sociedade civil” era usado como contraposição ao “Estado”, pois havia interesse  da classe em ascensão, a burguesia em acentuar essa separação. Com isso procurava-se destacar a idéia de que uma classe apenas, a nobreza, detinha o monopólio do poder do Estado.
As teorias sociológicas clássicas sobre o Estado Karl Marx (Escreveu sobre o Estado num período onde o capitalismo ainda estava em formação) Num primeiro momento ele se aproximou da concepção anarquista, definindo o Estado como uma entidade abstrata, em contradição com a sociedade. Seria uma comunidade ilusória, que procuraria conciliar os interesses de todos, mas principalmente daqueles que  dominavam economicamente a sociedade.
Livro: A ideologia alemã, de 1847 , parceria com Friedrich Engels. Identificou a divisão do trabalho e a propriedade privada, geradoras das classes sociais, como a base do surgimento do Estado, que seria a expressão jurídico-política da sociedade burguesa.  Livro: O Manifesto Comunista, de 1848. Afirmaram que os dirigentes do Estado moderno funcionavam como um Comitê executivo da classe dominante (burguesia)
Émile Durkheim O  Estado é fundamental numa sociedade que fica cada dia maior e mais complexa, devendo estar acima das organizações comunitárias. Sua função seria eminentemente moral , pois ele deveria realizar e organizar o ideário do indivíduo e assegurar-lhe pleno desenvolvimento. E isso se faria por meio da educação pública voltada para uma formação moral sem fins conceituais ou religiosos. O Estado não é antagônico ao indivíduo, foi o Estado que emancipou o indivíduo do controle despótico e imediato dos grupos secundários, como a família a Igreja e as corporações profissionais. Quando se refere aos sistemas eleitorais, Durkheim critica os aspectos numéricos do que se entende por democracia.
Max Weber Questionava: Como será possível o individuo manter sua independência diante dessa total burocratização da vida? Esse foi o tema central da Sociologia política weberiana. Ao analisar o Estado alemão, weber afirmar que o verdadeiro poder estatal está nas mãos da burocracia militar e civil. Portanto para ele, o "Estado é uma relação de homens dominando homens" mediante a violência, considerada legítima, e "uma associação compulsória que organiza a dominação".
Democracia, representação e partidos políticos Critérios que devem ser preenchidos para que haja democracia em um país: - Eleições competitivas, livres e limpas para o Legislativo e Executivo. - Direito de voto – cidadania abrangente - Proteção e garantia das liberdades civis e dos direitos políticos mediante instituições sólidas – Liberdade de imprensa, de expressão e de organização, direito ao hábeas corpus. - controle efetivo das instituições legais e de segurança e repressão.
Música:  Candidato Caô Caô / Walter Meninão e Pedro Butina – O Rappa
A Sociedade disciplinar e a Sociedade do controle Foucault se propôs analisar a sociedade com base na disciplina no cotidiano. Para ele, todas as instituições procuram disciplinar os indivíduos desde que nascem. Assim acontece na família , na escola, na fábrica, no quartel, nos hospitais, nas prisões. (Música: capitão da indústria – Marcos Valle/ Paulo Sérgio Valle- Paralamas do Sucesso)
Nesse sentido ele afirma: "nada é político, tudo é politizável, tudo pode tornar-se político."   A sociedade disciplinar é a que nós conhecemos desde o século XVIII. Ela procura organizar grandes meios de confinamento A sociedade de controle está aparecendo lentamente. Os métodos são de curto prazo e de rotação rápida, mas contínuos e ilimitados. Como não tem um espaço definido, podem ser exercidos em qualquer lugar. Exemplos de modos de controlar as pessoas constantemente são as avaliações permanentes e a formação continuada.
Outra forma de controle contínuo são os “conselhos” a respeito da saúde que estão presentes em todas as publicações, na televisão e na Internet: “Não coma isso porque pode engordar ou pode aumentar o nível de colesterol ruim.”  Se na sociedade disciplinar há sempre um individuo vigiando os outros em várias direções num lugar confinado, na sociedade do controle todos olham para o mesmo lugar.  (Música: Química, de Renato Russo)
Direitos, cidadania e movimentos sociais
Os Direitos civis, políticos e sociais:   estão assentados no princípio da igualdade, mas não podem ser considerados universais, pois são vistos de modo diferente em cada Estado e em cada época.
Cidadania hoje:   Ser cidadão é ter a garantia de todos os direitos civis, políticos e sociais que asseguram a possibilidade de uma vida plena. Esses direitos não foram conferidos, mas exigidos, integrados e assumidos pelas leis, pelas autoridades e pela população em geral. A cidadania também não é dada, mas construída em um processo de organização, participação e intervenção social de indivíduos ou de grupos sociais.
Os movimentos sociais:   São ações coletivas com o objetivo de manter ou mudar uma situação.  Ex: greves trabalhistas, os movimentos por melhores condições de vida na cidade e no campo, os movimentos étnicos, feministas, ambiental e estudantil.
FILOSOFIA
A filosofia é, em termos simples, uma forma de pensar. Mais precisamente, é um conjunto de formas de pensar, de ferramentas mentais. Estudamos filosofia devido às habilidades mentais que desenvolvemos em nossas vidas, bem como em função das novas perspectivas que ela nos abre. “ As coisas tem suas estações, e mesmo certos tipos de eminência entram na moda e saem. Mas a sabedoria tem uma vantagem: ela é eterna.” Baltasar Graciano.
A aurora da filosofia: os pré-socráticos A maioria dos primeiros filósofos queriam encontrar o princípio de todas as coisas existente.  Aristóteles .
1 - A CIDADE GREGA E FILOSOFIA O declínio dos mitos Na história do pensamento ocidental, a filosofia nasce na Grécia entre os séculos VI e VII a.C., promovendo a passagem do  saber mítico  (alegórico) ao  pensamento racional  (logos). Durante muito tempo os primeiros filósofos gregos compartilharam de crenças míticas, enquanto desenvolviam o conhecimento racional que caracterizava a filosofia.
O  mito  tem por finalidade apenas a si mesmo. Acredita-se ou não nele, conforme a própria vontade, mediante um ato de fé, caso pareça "belo" ou verossímil, ou simplesmente porque se quer acreditar. O  mito , assim, atrai em torno de si toda a parcela do irracional existente no pensamento humano. A força da mensagem dos mitos reside, portanto, na capacidade que eles tem de sensibilizar estruturas profundas, inconscientes, do psiquismo humano.
·  Mitos da atualidade: Ayrton Sena
Xuxa
Michael Jackson
· Mitologia grega Os gregos cultuavam uma série de deuses (Zeus, Hera, Ares, Atena, Apolo, etc.) Além de heróis ou semideuses (Teseu, Hércules, Perseu etc.). Relatando a vida de desses deuses e heróis e seu envolvimento com os homens, os gregos criaram um rica  mitologia , isto é, um conjunto de lendas e crenças que, de modo simbólico, fornecem explicações para a realidade universal. Temos como exemplo o mito de Édipo. Na tragédia grega, Édipo rei, faz uma reflexão sobre as questões da culpa e da responsabilidade dos homens perante as normas e tabus.
Deuses gregos
A saga de Édipo Rei
·  O exercício da razão na pólis grega O momento histórico da Grécia Antiga em que se afirma a utilização do logos (a razão) para resolver os problemas da vida está vinculado ao surgimento da pólis, cidade-Estado grega. Nela, eram os cidadãos que dirigiam os destinos da cidade. Como criação dos cidadãos, a pólis estava organizada e podia ser explicada de forma racional, isto é, de acordo com a razão. A prática constante da discussão política em praça pública pelos cidadãos fez com que, com o tempo, o raciocínio bem formulado e convincente, se tornasse o modo adotado para se pensar sobre todas as coisas , não só as questões políticas.
A Filosofia da Grécia clássica ao helenismo
Sócrates: o poder das perguntas decisivas O estilo de vida de Sócrates assemelhava-se ao dos sofistas, embora não “vendesse” seus ensinamentos. Desenvolvia o saber filosófico em praças públicas, conversando com os jovens, sempre dando demonstrações de que era preciso unir a vida concreta ao pensamento unir o saber ao fazer, a consciência intelectual à consciência prática ou moral.
Pergunta fundamental: o que é a essência do homem? Segundo Sócrates, o homem é sua alma, entendendo-se “alma”, aqui, como a sede da razão, o nosso eu consciente, que inclui a consciência intelectual e moral, e que, portanto, distingue o ser humano de todos os outros seres da natureza.
Platão: das aparências ao mundo das idéias Teoria das Idéias: procura explicar como se desenvolve o conhecimento humano. Segundo ele, o processo de conhecimento se desenvolve por meio da passagem do mundo das sombras e aparências para o mundo das idéias e essências Para atingir esse mundo, o homem precisa possuir um amor ao saber (filosofia)
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Aristóteles: do nascimento da lógica à ordenação do mundo Segundo Aristóteles, a finalidade básica das ciências seria desvendar a constituição essencial dos seres, procurando defini-la em termos reais. Assim tudo o que vemos, pegamos, ouvimos e sentimos é aceito como elemento da realidade. Aristóteles define o homem como ser racional e considera a atividade racional, o ato de pensar, como a essência humana.
Filosofias Helenísticas A busca da felicidade interior
Período Helenístico Com a conquista da Grécia pelos macedônicos, efetuada por Alexandre Magno, este período caracterizou-se por um processo de interação entre a cultura grega clássica e a cultura dos povos orientais conquistados. A antiga liberdade do cidadão grego, exercida na autonomia de suas cidades, é desfigurada pelo domínio macedônico
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Período Greco-romano A filosofia pagã e a penetração do cristianismo
A progressiva penetração do cristianismo no decadente Império Romano é uma das características fundamentais desse período.  A difusão e a consolidação do cristianismo, através da Igreja Católica, atuaram no sentido de dissolver a força da filosofia grega clássica, que passou a ser qualificada de pagã (própria dos povos não-cristãos).
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Sociologia e filosofia

  • 1. SOCIOLOGIA E FILOSOFIA Professores: Danilo Valentim Madelon Mencari
  • 2. SOCIOLOGIA Temas: Poder, política e estado. Direito, cidadania e movimentos sociais.
  • 3. Poder, política e estado. 1- Como surgiu o Estado Moderno? O Estado Moderno surgiu da desintegração do mundo feudal e das relações políticas até então dominantes na Europa. A centralização e a concentração desses poderes e instituições caracterizam o Estado Moderno, que assumiu diferentes formas até hoje.
  • 4. O Estado Absolutista "O Estado sou seu" Luís XIV (1638-1715) - Poder Absoluto do REI Ex: Filme 1492 , a conquista do paraíso . Cena que mostra Cristóvão Colombo convencendo a rainha sobre a necessidade de realizar a expansão e a cena que ele está sendo "entrevistado".
  • 5. O Estado Liberal O Liberalismo emergiu no século XVIII como reação ao absolutismo, tendo como valores primordiais o individualismo, a liberdade e a propriedade privada. O Estado Liberal fundamenta-se na idéia de soberania popular. Ex. : Art. 1º da Constituição Brasileira de 1988: "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição." O Estado não deve intervir nas atividades econômicas: "Laissez-faire, laissez-passer" De acordo com Adam Smith (1723-1790) era a "mão invisível"
  • 6. Os Estados Nacionais no século XX -O Estado Fascista e o Estado Soviético Essas duas novas formas de organização estatal surgiram a partir da Primeira Guerra Mundial. O Estado Fascista foi organizado nas décadas de 20 e 30, primeiro na Itália e depois na Alemanha e em vários países europeus. O Estado Soviético decorreu da primeira experiência socialista, iniciada em 1917 na Rússia.. No Estado Fascista a participação política significava plena adesão ao regime e ao seu líder máximo. Na Rússia pós-revolucionária, o desafio era criar mecanismos de participação dos camponeses, operários e soldados, desde que fossem organizados no interior do Partido Comunista. - O Estado de bem-estar Social Organização estatal surgida pós a 2ª Guerra Mundial.
  • 7. O Estado Neoliberal A organização estatal, a partir da década de 70, após a crise do petróleo, passou por mudanças. Os analistas tendo como referência os economistas Friedrich Von Hayek (1899-1992) e Milton Friedman (1912-2006), atribuíam a crise aos gastos dos Estados com políticas sociais, o que gerava déficits orçamentários, mais impostos e, portanto, aumento da inflação. Diziam que a Política social estava comprometendo a liberdade do mercado e até mesmo a liberdade individual, valores básicos do capitalismo. Por causa disso, o bem-estar dos cidadãos deveria ficar por conta deles mesmos, já que se gastava muito com saúde e educação pública, com previdência e apoio aos desempregados idosos. Ou seja os serviços públicos deveriam ser privatizados e pagos por quem os utilizasse. Defendia-se assim o Estado mínimo, o que significava voltar ao que propunha o liberalismo antigo, com o mínimo de intervenção estatal na vida das pessoas.
  • 8. 2- O Poder e o Estado Nobert Elias diz, em seu livro “Sociedade dos indivíduos”, que há uma tendência nas ciências sociais de não considerar o Estado como objeto da Sociologia. Desde o século XVIII, o termo “Sociedade” ou “Sociedade civil” era usado como contraposição ao “Estado”, pois havia interesse da classe em ascensão, a burguesia em acentuar essa separação. Com isso procurava-se destacar a idéia de que uma classe apenas, a nobreza, detinha o monopólio do poder do Estado.
  • 9. As teorias sociológicas clássicas sobre o Estado Karl Marx (Escreveu sobre o Estado num período onde o capitalismo ainda estava em formação) Num primeiro momento ele se aproximou da concepção anarquista, definindo o Estado como uma entidade abstrata, em contradição com a sociedade. Seria uma comunidade ilusória, que procuraria conciliar os interesses de todos, mas principalmente daqueles que dominavam economicamente a sociedade.
  • 10. Livro: A ideologia alemã, de 1847 , parceria com Friedrich Engels. Identificou a divisão do trabalho e a propriedade privada, geradoras das classes sociais, como a base do surgimento do Estado, que seria a expressão jurídico-política da sociedade burguesa. Livro: O Manifesto Comunista, de 1848. Afirmaram que os dirigentes do Estado moderno funcionavam como um Comitê executivo da classe dominante (burguesia)
  • 11. Émile Durkheim O Estado é fundamental numa sociedade que fica cada dia maior e mais complexa, devendo estar acima das organizações comunitárias. Sua função seria eminentemente moral , pois ele deveria realizar e organizar o ideário do indivíduo e assegurar-lhe pleno desenvolvimento. E isso se faria por meio da educação pública voltada para uma formação moral sem fins conceituais ou religiosos. O Estado não é antagônico ao indivíduo, foi o Estado que emancipou o indivíduo do controle despótico e imediato dos grupos secundários, como a família a Igreja e as corporações profissionais. Quando se refere aos sistemas eleitorais, Durkheim critica os aspectos numéricos do que se entende por democracia.
  • 12. Max Weber Questionava: Como será possível o individuo manter sua independência diante dessa total burocratização da vida? Esse foi o tema central da Sociologia política weberiana. Ao analisar o Estado alemão, weber afirmar que o verdadeiro poder estatal está nas mãos da burocracia militar e civil. Portanto para ele, o "Estado é uma relação de homens dominando homens" mediante a violência, considerada legítima, e "uma associação compulsória que organiza a dominação".
  • 13. Democracia, representação e partidos políticos Critérios que devem ser preenchidos para que haja democracia em um país: - Eleições competitivas, livres e limpas para o Legislativo e Executivo. - Direito de voto – cidadania abrangente - Proteção e garantia das liberdades civis e dos direitos políticos mediante instituições sólidas – Liberdade de imprensa, de expressão e de organização, direito ao hábeas corpus. - controle efetivo das instituições legais e de segurança e repressão.
  • 14. Música: Candidato Caô Caô / Walter Meninão e Pedro Butina – O Rappa
  • 15. A Sociedade disciplinar e a Sociedade do controle Foucault se propôs analisar a sociedade com base na disciplina no cotidiano. Para ele, todas as instituições procuram disciplinar os indivíduos desde que nascem. Assim acontece na família , na escola, na fábrica, no quartel, nos hospitais, nas prisões. (Música: capitão da indústria – Marcos Valle/ Paulo Sérgio Valle- Paralamas do Sucesso)
  • 16. Nesse sentido ele afirma: "nada é político, tudo é politizável, tudo pode tornar-se político." A sociedade disciplinar é a que nós conhecemos desde o século XVIII. Ela procura organizar grandes meios de confinamento A sociedade de controle está aparecendo lentamente. Os métodos são de curto prazo e de rotação rápida, mas contínuos e ilimitados. Como não tem um espaço definido, podem ser exercidos em qualquer lugar. Exemplos de modos de controlar as pessoas constantemente são as avaliações permanentes e a formação continuada.
  • 17. Outra forma de controle contínuo são os “conselhos” a respeito da saúde que estão presentes em todas as publicações, na televisão e na Internet: “Não coma isso porque pode engordar ou pode aumentar o nível de colesterol ruim.” Se na sociedade disciplinar há sempre um individuo vigiando os outros em várias direções num lugar confinado, na sociedade do controle todos olham para o mesmo lugar. (Música: Química, de Renato Russo)
  • 18. Direitos, cidadania e movimentos sociais
  • 19. Os Direitos civis, políticos e sociais: estão assentados no princípio da igualdade, mas não podem ser considerados universais, pois são vistos de modo diferente em cada Estado e em cada época.
  • 20. Cidadania hoje: Ser cidadão é ter a garantia de todos os direitos civis, políticos e sociais que asseguram a possibilidade de uma vida plena. Esses direitos não foram conferidos, mas exigidos, integrados e assumidos pelas leis, pelas autoridades e pela população em geral. A cidadania também não é dada, mas construída em um processo de organização, participação e intervenção social de indivíduos ou de grupos sociais.
  • 21. Os movimentos sociais: São ações coletivas com o objetivo de manter ou mudar uma situação. Ex: greves trabalhistas, os movimentos por melhores condições de vida na cidade e no campo, os movimentos étnicos, feministas, ambiental e estudantil.
  • 23. A filosofia é, em termos simples, uma forma de pensar. Mais precisamente, é um conjunto de formas de pensar, de ferramentas mentais. Estudamos filosofia devido às habilidades mentais que desenvolvemos em nossas vidas, bem como em função das novas perspectivas que ela nos abre. “ As coisas tem suas estações, e mesmo certos tipos de eminência entram na moda e saem. Mas a sabedoria tem uma vantagem: ela é eterna.” Baltasar Graciano.
  • 24. A aurora da filosofia: os pré-socráticos A maioria dos primeiros filósofos queriam encontrar o princípio de todas as coisas existente. Aristóteles .
  • 25. 1 - A CIDADE GREGA E FILOSOFIA O declínio dos mitos Na história do pensamento ocidental, a filosofia nasce na Grécia entre os séculos VI e VII a.C., promovendo a passagem do saber mítico (alegórico) ao pensamento racional (logos). Durante muito tempo os primeiros filósofos gregos compartilharam de crenças míticas, enquanto desenvolviam o conhecimento racional que caracterizava a filosofia.
  • 26. O mito tem por finalidade apenas a si mesmo. Acredita-se ou não nele, conforme a própria vontade, mediante um ato de fé, caso pareça "belo" ou verossímil, ou simplesmente porque se quer acreditar. O mito , assim, atrai em torno de si toda a parcela do irracional existente no pensamento humano. A força da mensagem dos mitos reside, portanto, na capacidade que eles tem de sensibilizar estruturas profundas, inconscientes, do psiquismo humano.
  • 27. · Mitos da atualidade: Ayrton Sena
  • 28. Xuxa
  • 30. · Mitologia grega Os gregos cultuavam uma série de deuses (Zeus, Hera, Ares, Atena, Apolo, etc.) Além de heróis ou semideuses (Teseu, Hércules, Perseu etc.). Relatando a vida de desses deuses e heróis e seu envolvimento com os homens, os gregos criaram um rica mitologia , isto é, um conjunto de lendas e crenças que, de modo simbólico, fornecem explicações para a realidade universal. Temos como exemplo o mito de Édipo. Na tragédia grega, Édipo rei, faz uma reflexão sobre as questões da culpa e da responsabilidade dos homens perante as normas e tabus.
  • 32. A saga de Édipo Rei
  • 33. · O exercício da razão na pólis grega O momento histórico da Grécia Antiga em que se afirma a utilização do logos (a razão) para resolver os problemas da vida está vinculado ao surgimento da pólis, cidade-Estado grega. Nela, eram os cidadãos que dirigiam os destinos da cidade. Como criação dos cidadãos, a pólis estava organizada e podia ser explicada de forma racional, isto é, de acordo com a razão. A prática constante da discussão política em praça pública pelos cidadãos fez com que, com o tempo, o raciocínio bem formulado e convincente, se tornasse o modo adotado para se pensar sobre todas as coisas , não só as questões políticas.
  • 34. A Filosofia da Grécia clássica ao helenismo
  • 35. Sócrates: o poder das perguntas decisivas O estilo de vida de Sócrates assemelhava-se ao dos sofistas, embora não “vendesse” seus ensinamentos. Desenvolvia o saber filosófico em praças públicas, conversando com os jovens, sempre dando demonstrações de que era preciso unir a vida concreta ao pensamento unir o saber ao fazer, a consciência intelectual à consciência prática ou moral.
  • 36. Pergunta fundamental: o que é a essência do homem? Segundo Sócrates, o homem é sua alma, entendendo-se “alma”, aqui, como a sede da razão, o nosso eu consciente, que inclui a consciência intelectual e moral, e que, portanto, distingue o ser humano de todos os outros seres da natureza.
  • 37. Platão: das aparências ao mundo das idéias Teoria das Idéias: procura explicar como se desenvolve o conhecimento humano. Segundo ele, o processo de conhecimento se desenvolve por meio da passagem do mundo das sombras e aparências para o mundo das idéias e essências Para atingir esse mundo, o homem precisa possuir um amor ao saber (filosofia)
  • 38. o mito da caverna
  • 39. Aristóteles: do nascimento da lógica à ordenação do mundo Segundo Aristóteles, a finalidade básica das ciências seria desvendar a constituição essencial dos seres, procurando defini-la em termos reais. Assim tudo o que vemos, pegamos, ouvimos e sentimos é aceito como elemento da realidade. Aristóteles define o homem como ser racional e considera a atividade racional, o ato de pensar, como a essência humana.
  • 40. Filosofias Helenísticas A busca da felicidade interior
  • 41. Período Helenístico Com a conquista da Grécia pelos macedônicos, efetuada por Alexandre Magno, este período caracterizou-se por um processo de interação entre a cultura grega clássica e a cultura dos povos orientais conquistados. A antiga liberdade do cidadão grego, exercida na autonomia de suas cidades, é desfigurada pelo domínio macedônico
  • 43. Período Greco-romano A filosofia pagã e a penetração do cristianismo
  • 44. A progressiva penetração do cristianismo no decadente Império Romano é uma das características fundamentais desse período. A difusão e a consolidação do cristianismo, através da Igreja Católica, atuaram no sentido de dissolver a força da filosofia grega clássica, que passou a ser qualificada de pagã (própria dos povos não-cristãos).