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ESCOLA JOÃO FERREIRA DA SILVA
SÍTIO PAU SANTO-JOÃO ALFREDO-PE
Plano de Gestão Escolar Biênio 2013/2015
Manoel Mariano Neto (gestor)
Josefa Iraneti de Lima (secretária)
Severino Lucio de Lira (coordenador pedagógico)
Mônica Navais Cabral Silva (coordenadora pedagógica)
2
I. Introdução
O grupo escolar João Ferreira da Silva (digo, Escola Municipal João Ferreira da Silva)
com CNPJ 02057247/0001-70, INEP 26069067 e cadastro Escolar __E__ 354024, Portaria
340 de 13-09-1984 DO de 14-09-1984, localizada no sítio Pau Santo, zona rural do município
de João Alfredo-PE, tem sua pré-história no ano de 1940, no qual dois homens de coragem, os
senhores João Ferreira da Silva e Antônio José Dias, decidiram solicitar ao prefeito da época,
o sr. Adrião Gomes da Silva, autorização para alfabetizar adultos e crianças em suas próprias
casas, uma vez que não existia escola em sua região. Após 38 anos, no dia 12-11-1978, foi
fundada a atual rede da escola municipal João Ferreira da Silva.
A estrutura física dispõe de 10 salas de aula no próprio prédio, 01 cantina, 01 secretaria,
01 sala de aula para armazenar merendas, 05 sanitários, 02 salas para almoxarifado, 01
biblioteca, 01 área livre, 01 quadra poliesportiva sem coberta, 01 horta.
A escola atua da educação infantil(creche) até o 9º ano do ensino fundamental,
distribuídos em dois turnos com um total de 372 alunos.
O perfil da clientela é bastante heterogêneo, atendendo alunos de todos os setores
circunvizinhos e da cidade. A situação econômica dos alunos abrange a classe pobre e a classe
média baixa.
Projetos em funcionamento na escola: alfabetizar com sucesso; programa acelera;
programa se liga; PETI (Programa De Erradicação do Trabalho Infantil); mais educação.
A escola hoje está sujeita a grandes e rápidas transformações e esta não foge a este
contexto. Nesse sentido, as instituições de educação precisam estar preparadas em todo o seu
contexto para se adequarem aos novos desafios do século XXI, assim como dar uma resposta
adequada de sua atuação na formação do cidadão. Para tanto, se faz necessário antecipar esses
desafios e encontrar soluções proporcionais às exigências que se apresentam. É indispensável
para uma gestão de qualidade envolver-se e envolver “o protagonismo juvenil, designando a
participação ativa e construtora do jovem na vida da escola, da comunidade ou mais
amplamente da sociedade”, e o professor Antônio Carlos (2000) amplia: “O jovem pode ser:
de fonte de iniciativa – agir, situar-se na raiz dos acontecimentos, envolvendo-se na sua
produção; fonte de liberdade - ter diante de si, os cursos alternativos de ação, decidir, fazer
opções, como parte de seu processo de crescimento, como pessoa e como cidadão; fonte de
compromisso - responder pelos seus atos, ser consequente nas suas ações, assumindo
responsabilidades pelo que faz ou deixa de fazer” (LIMA, 2010).
3
Para um gestor líder nato é preciso diagnosticar os pontos fortes e fracos da escola
para corrigi-los ou potencializá-los quando se fizer necessário ou quase sempre.
Em ambientes participativos e democráticos, é solicitada uma postura de
comprometimento e dedicação, eficiência buscando-se alcançar eficácia para um futuro
promissor de sucesso. A escola é o único lugar onde se trabalha com o presente e o futuro ao
mesmo tempo, daí a grande responsabilidade de dinamização nessa construção para formação
do jovem de hoje e o cidadão do amanhã.
É com esta convicção que ora lhes apresento o Plano de Gestão Escolar Biênio
2013/2015, no qual propomos atividades exequíveis para promover a escola e todos os seus
pares, no meio que se insere como escola de referência na zona rural. Cabendo a escola,
possibilitar à comunidade conhecimentos necessários que a torne capaz de atuar no seu meio
social em função dos desafios: produção de conhecimentos, desenvolvimento tecnológico,
ambientais, econômicos, crises pessoais e familiares, enfim, dignidade social.
A educação é objeto emancipador, capaz de nos fazer pessoas críticas, conscientes das
demandas sociais e nos envolver cada vez mais nos processos de busca para uma vida de
qualidade sem nos tornarmos omissos as causas de interesses de uma população majoritária
(crianças, adolescentes e jovens). Passamos de telespectadores a protagonistas, seja na história
local ou mundial, quando identificamos, analisamos, votamos ou opinamos com real
entendimento das demandas que ora nos são apresentadas, as sociais.
Segundo Peraçoli (2011) as políticas públicas sugerem que seja assegurada a
democratização do ensino, tanto no âmbito político, econômico e social de onde emergem
mecanismos que nos condicionam a manutenção de um sistema excludente. No entanto, é o
espaço escolar o local privilegiado onde a realidade se desvela através da atuação de
profissionais comprometidos com uma educação emancipadora, capaz de trazer mudanças
consistentes na vida dos sujeitos. A luz de uma concepção crítica de educação é que o projeto
de uma gestão democrática de escola pública se fundamenta, considerando o homem como ser
histórico–social e entendo a escola como espaço específico de apropriação da realidade. Neste
sentido, embora os enfrentamentos sejam grandes é preciso encará-los, começando pela
humanização de todos os seguimentos escolares, cuidando um do outro, dos relacionamentos,
amando-os e respeitando-os, tratando o trabalho pedagógico do interior da escola, das pessoas
tudo com base numa concepção crítica de educação que norteie as ações concernentes ao
processo ensino-aprendizagem, pois este é o alvo maior da escola promover a formação
integral de educando sendo:
4
Nossos valores – O trabalho coletivo, democrático dentro dos princípios éticos-morais e de
responsabilidades em todas as nossas ações.
Nossa missão – Assegurar um ensino de qualidade, garantindo instrumentos para a formação
de sujeitos éticos, críticos, participativos e conscientes capazes de atuar nas transformações
pessoal, familiar e social.
Visão de futuro – Seremos uma escola de referência na garantia de um ensino de qualidade,
baseado nos princípios éticos, de respeitabilidade e nas ações inovadoras-transformadoras e
empreendedoras.
II. Premissas
O protagonismo social dos (as) adolescentes e jovens pressupõe uma relação dinâmica
entre formação, conhecimento, participação, responsabilização e criatividade como
mecanismo de fortalecimento da perspectiva de educar para uma cidadania ética e responsável
para a valorização das expressões juvenis. “Sendo o protagonismo juvenil, enquanto
modalidade de ação, a criação de espaços e condições capazes de possibilitar aos jovens
envolverem-se em atividades direcionadas a solução de problemas reais, atuando como fonte
de iniciativa, liberdade e compromisso, [...] O cerne do protagonismo, portanto, é a
participação ativa e construtiva do jovem na vida da escola, da comunidade ou da sociedade
mais ampla” (COSTA, 2001).
Portanto este plano de ação norteia-se pelas necessidades básicas para acontecer uma
gestão democrática de qualidade e impactar os resultados a serem alcançados pela escola.
Logo, educar para a participação é criar espaços para que o (a) educando (a) possa
empreender, ele próprio, a construção do servir. A manipulação real e os mitos da sociedade
são desvendados através de aulas libertadoras que estimulam esta práxis. Neste
desvendamento, muda-se a compreensão da realidade, da percepção. Os educadores-
libertadores estão com os estudantes, em vez de fazer coisas para eles (FREIRE, 1986).
É possível mudar e é preciso mudar. O respeito e o estímulo a curiosidade crítica do
(a) estudante constituem a solidez da autonomia do ser educado. A prática educativa-dialógica
que reafirma o direito do sujeito ter voz e vez, ter direito a ter direitos, possibilita
compreender que ensinar não é transferir conhecimento, mas um processo de comunicação
emancipadora. Nesse sentido, defende-se a possibilidade de construção do protagonismo
juvenil, sustentado por indivíduos ou entidades comprometidas com a educação libertadora e
com processo de democratização do espaço público para a construção da cidadania, ou seja, o
desenvolvimento humano pleno.
5
Sim! Enquanto educador passando por diversas áreas da educação como: professor de
ensino fundamental e médio, participando da equipe técnica da secretaria de educação, gestor
escolar sempre procurei estimular, apoiar e valorizar os seguimentos da escola, como
conselhos de classe, de professores, unidade executora, associações de pais, grupo de
sistematização, grêmio estudantil... , acreditando assim estar contribuindo para que os jovens
estudantes pratiquem, exerçam o entusiasmo, as descobertas ampliando conhecimentos,
descobrindo horizontes, se tornando empreendedor da própria formação, possibilitando o
protagonismo juvenil.
III. Objetivos
Objetivo Geral
Gerir decisões coletivas, de forma a se refletir a real necessidade de que haja um
ambiente educacional favorável ao pleno desenvolvimento do estudante enquanto cidadão,
melhorando assim os índices referentes ao pacto pela educação, dentre os quais citamos: a
evasão, a reprovação, e consequentemente a melhoria do desempenho do estudante nas
avaliações externas, melhorias estas que viriam através da implementação e efetivação da
gestão democrática-participativa, estimulando a participação de todos nas atividades
conteudistas, culturais, cívicas, desportivas, religiosas e sociais.
Objetivos Específicos
• Garantir que a escola atue de fato democraticamente, considerando a participação coletiva,
valorizando os profissionais da educação, suas ideias e projetos, de modo que todos tenham
participação efetiva na gestão;
• Desenvolver um trabalho que de fato nos garanta uma escola pública de qualidade,
comprometida e garantindo assim oportunidades para que todos tenham apropriação de
conhecimento científico como instrumento à vida do educando;
• Cuidar do clima da escola, das inter-relações, oportunizando espaços para o
desenvolvimento e aplicação de uma cultura sustentável de paz entre todos pares;
• Integrar as pessoas nos diversos papéis que desempenham na escola como valorização
pessoal e profissional, respeitando as ideias individuais;
6
• Instrumentalizar os alunos de modo que se tornem empreendedores de sua formação
abrangente, oferecendo maior oferta das tecnologias em favor dos mesmos;
• Zelar e conservar em um processo coletivo a estrutura física e material da escola;
• Fortalecer as instâncias colegiadas na gestão democrática (Unidade Executora-UEX,
Conselho Escolar, Regimento Escolar, Conselho de Classe e Grêmio Estudantil);
• Socializar os recursos financeiros (transparência), sendo discutida sua aplicação pelas
instâncias colegiadas;
• Perceber as fragilidades e os avanços alcançados nas ações efetivadas na escola de modo a
direcionar novos nortes;
• Fazer acontecer o currículo escolar com compromisso.
IV. Indicadores Educacionais e Resultados Esperados
O gestor escolar mais do que nunca deverá estar focado na melhoria dos indicadores
da escola sob sua gestão, trabalhando por resultados. Direcionando-se à Política Educacional
do Estado de Pernambuco, para uma educação pública de qualidade, visando garantir o
acesso, a permanência, o sucesso pleno do aluno e a formação pautada nos princípios de
inclusão, cidadania e empreendedorismo. Além de consolidar na unidade de ensino a cultura
da democracia e da participação de todos norteada por diagnóstico, planejamento e gestão.
Da utopia à realidade: seria finalmente possível a ação. Logo, abraçar a ideia de que
uma escola de qualidade possa ser administrada burocraticamente sem utilizar técnicas de
gerenciamento moderno, funcionando focada em resultados positivos, equivale a dizer que
não há progresso. É preciso seguir e adotar mecanismos de auto avaliação, avaliação externa e
responsabilização que abrem espaço para as escolas organizarem-se, estruturarem-se e
redefinirem seus valores, processos, missão e objetivos estratégicos, enfim, suas relações.
A Escola João Ferreira da Silva finalmente será administrada como uma organização
viva, solidária e eficaz, voltada ao atendimento das expectativas de seus alunos, pais,
comunidade e sociedade. Em suma, deverá preparar-se para entregar serviços de qualidade
aos joão alfredenses/pernambucanos/ brasileiros, preparando-os para o mercado de trabalho, à
universidade, para a vida. Por esse objetivo trabalharemos incansavelmente, procurando
elevar os índices descritos a seguir, sendo eficiente nos processos e eficaz nos resultados,
focando o que determina a LDB, a ECA,o PME, enfim a Constituição Federal para educação:
• Estudantes abaixo da média (reprovados/ repetentes);
7
• Absenteísmo dos estudantes (faltosos/ desistentes, abandonos/evadidos);
• Absenteísmo dos professores (faltosos);
• Cumprimento dos duzentos dias letivos (800 h/a no mínimo);
• Movimentação de transferências (interna/externa);
• Resultados nas avaliações internas (provas, testes, simulados...);
• Resultados nas avaliações externas (IDEPE, SAEPE, IDEB, Prova Brasil...).
Esses indicadores precisam ser monitorados, perseguidos/norteados para que tenhamos
de fato uma escola de Referência, que preserve ao mesmo tempo o humano sem deixar de
lado a busca constante pela eficácia. Dentro deste contexto, todos, o gestor e sua equipe
(secretária, educador de apoio, professor, técnicos, bibliotecários, administrativos,
merendeiras, pessoal de serviços, família, comunidade e os alunos), buscarão personalizar
suas práticas dando:
• A importância ao “bom clima” na vida da escola (respeitabilidade/humanização);
• A gestão inovadora (empresarial/empreendedora);
• A valorização do aluno, do professor e da escola;
• O exercício do diálogo com todos os pares envolvidos;
• O trabalho dinâmico coletivo;
• A participação da família e da comunidade;
• A ressignificação do espaço físico;
• O incremento da sociabilidade e a construção do sentido de pertencimento.
Através de tal postura, cremos que estaremos nos direcionando para a construção de
um modelo educacional onde o estudante perceba na escola um ambiente ideal para que possa
deixar fluir toda a sua potencialidade, sentindo-se ao mesmo tempo motivado a desenvolver o
espírito de liderança e de empreendedorismo, porém sempre primando pela parceria e pela
construção coletiva de uma democracia plena e verdadeira.
V. Estratégias
8
No atual modelo de gestão, tende-se atribuir uma maior importância à figura do gestor,
visto como “liderança empreendedora”. Este passa a ser valorizado por sua capacidade de
influenciar, motivar, identificar, resolver problemas, partilhar informações, desenvolver e
manter um sentido de comunidade na escola, estimular o trabalho em equipe, compartilhar
responsabilidades e poder tomar decisões conjuntas (CARVALHO, 2008). Na nossa gestão
buscaremos compreender em profundidade os problemas postos pela prática pedagógica e
metodológica, visando romper com a separação entre concepção e execução, entre o pensar e
o fazer, entre a teoria e a prática, eliminando o isolamento profissional. Buscando resgatar o
processo e o produto do trabalho pelos educadores (VEIGA, 1997), utilizando estes recursos:
• Implantar o colegiado pedagógico com trabalhos interdisciplinares.
• Realizar atividades gerais e diversificadas por projetos de intervenção.
• Promover a cidadania, através de processos oportunos, adequados ao ambiente escolar e à
comunidade, bem como o incentivo a atividades desportivas.
• Promover fóruns de debates, palestras, seminários sobre temas transversais dos PCN’s.
• Atuar junto aos órgãos assistenciais, engajando-os nos movimentos da preservação da saúde.
• Envolver a rede de proteção social (conselho tutelar, conselho de direito, ministério público,
dentre outros), nas atividades da escola, contribuindo assim no apoio ao combate do bullying
escolar.
• Acompanhar – monitorar sistematicamente, ou quando se fizer necessário, o rendimento dos
alunos e demais índices que norteiam o pacto pela educação, além do trabalho pedagógico
(metodologia e prática pedagógica dos educadores).
• Envolver permanentemente a equipe técnica-pedagógica e professores na análise das
atividades e melhorias a serem traçadas para o bem comum da escola.
• Ofertar à comunidade um serviço de qualidade no que diz respeito à merenda escolar,
promovendo uma alimentação saudável e de excelente qualidade.
• Oportunizar o incentivo as atividades culturais, literárias e científicas.
• Motivar os alunos através de intercâmbios para melhorias no aprendizado.
9
Assim, estaremos direcionados a alcançar resultados como:
Frequência do estudante ≥ 98%
Frequência do professor ≥ 97%
Cumprimento dos conteúdos curriculares ≥ 95%
Estudantes abaixo da média ≤ 7%
Participação das famílias em reuniões ≥ 90%
Participação das famílias em eventos escolares ≥ 95%
Resultado do IDEB escolar ≥ 3,7
Concentração de esforços na atuação da aprendizagem 100%
Fortalecimento e solidariedade entre todos os seguimentos 100%
Melhoria no ensino e coesão escolar 100%
Transparência da escola sobre as suas atividades 100%
Reduzir a reprovação dos alunos em 95%
VI. Papéis e responsabilidades
O plano de gestão escolar da Escola João Ferreira da Silva para o biênio 2013-2015
tem objetivos amplos e norteadores no trabalho interdisciplinar através de projetos
envolvendo todos os segmentos escolares para impactar a autoestima de todos, direcionar o
envolvimento e os relacionamentos humanos. Elevar todos os índices do pacto-metas da
escola para educação. Eliminar as situações de indisciplina e melhoria nos resultados das
avaliações seja ela interna ou externa. E pretendemos concluir com uma identidade estratégica
de sustentabilidade e educação em valores humanos, responsabilidades e impactos da gestão
na aprendizagem e desenvolvimento amplo dos estudantes, sendo o gestor o grande
articulador e liderança presente diariamente na escola, apoiando, incentivando, buscando seus
pares, famílias, alunos, professores, bibliotecários, administrativos, serviços e demais atores,
fazendo acontecer a educação de múltiplas formas em que simultaneamente, ensinamos e
aprendemos a ser, a conhecer, a fazer e viver juntos.
VII. Referências
10
CARVALHO, E.J.; GONÇALVES, E.J. (org). Gestão Escolar. Secretaria de Estado da
Educação do Paraná. Universidade Estadual de Maringá, 2008. Disponível em:
< http:// www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/218-2.pdf>. Acesso em:4
jul.2012.
COSTA, A.C.G. Protagonismo Juvenil: adolescência, educação e participação
democrática. Salvador: Fundação Odebrecht, 2000.
COSTA, A.C.G. A presença da pedagogia: teoria e prática da ação sócio-educativa. 2ª
edição. São Paulo: Global: Instituto Ayrton Sena, 2001.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 20ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1987.
LIMA, I.A.A.P.TEAR-Tecnologia Aplicada à Educação: gestão e resultados-Recife: Livro
Rápido, 2009.180p.
PERAÇOLI,V.D. Plano de Gestão, 2011.
VEIGA, I.P.A. (Org.) Projeto Político Pedagógico: uma construção possível. São Paulo:
Papirus, 1997.

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  • 1. 1 ESCOLA JOÃO FERREIRA DA SILVA SÍTIO PAU SANTO-JOÃO ALFREDO-PE Plano de Gestão Escolar Biênio 2013/2015 Manoel Mariano Neto (gestor) Josefa Iraneti de Lima (secretária) Severino Lucio de Lira (coordenador pedagógico) Mônica Navais Cabral Silva (coordenadora pedagógica)
  • 2. 2 I. Introdução O grupo escolar João Ferreira da Silva (digo, Escola Municipal João Ferreira da Silva) com CNPJ 02057247/0001-70, INEP 26069067 e cadastro Escolar __E__ 354024, Portaria 340 de 13-09-1984 DO de 14-09-1984, localizada no sítio Pau Santo, zona rural do município de João Alfredo-PE, tem sua pré-história no ano de 1940, no qual dois homens de coragem, os senhores João Ferreira da Silva e Antônio José Dias, decidiram solicitar ao prefeito da época, o sr. Adrião Gomes da Silva, autorização para alfabetizar adultos e crianças em suas próprias casas, uma vez que não existia escola em sua região. Após 38 anos, no dia 12-11-1978, foi fundada a atual rede da escola municipal João Ferreira da Silva. A estrutura física dispõe de 10 salas de aula no próprio prédio, 01 cantina, 01 secretaria, 01 sala de aula para armazenar merendas, 05 sanitários, 02 salas para almoxarifado, 01 biblioteca, 01 área livre, 01 quadra poliesportiva sem coberta, 01 horta. A escola atua da educação infantil(creche) até o 9º ano do ensino fundamental, distribuídos em dois turnos com um total de 372 alunos. O perfil da clientela é bastante heterogêneo, atendendo alunos de todos os setores circunvizinhos e da cidade. A situação econômica dos alunos abrange a classe pobre e a classe média baixa. Projetos em funcionamento na escola: alfabetizar com sucesso; programa acelera; programa se liga; PETI (Programa De Erradicação do Trabalho Infantil); mais educação. A escola hoje está sujeita a grandes e rápidas transformações e esta não foge a este contexto. Nesse sentido, as instituições de educação precisam estar preparadas em todo o seu contexto para se adequarem aos novos desafios do século XXI, assim como dar uma resposta adequada de sua atuação na formação do cidadão. Para tanto, se faz necessário antecipar esses desafios e encontrar soluções proporcionais às exigências que se apresentam. É indispensável para uma gestão de qualidade envolver-se e envolver “o protagonismo juvenil, designando a participação ativa e construtora do jovem na vida da escola, da comunidade ou mais amplamente da sociedade”, e o professor Antônio Carlos (2000) amplia: “O jovem pode ser: de fonte de iniciativa – agir, situar-se na raiz dos acontecimentos, envolvendo-se na sua produção; fonte de liberdade - ter diante de si, os cursos alternativos de ação, decidir, fazer opções, como parte de seu processo de crescimento, como pessoa e como cidadão; fonte de compromisso - responder pelos seus atos, ser consequente nas suas ações, assumindo responsabilidades pelo que faz ou deixa de fazer” (LIMA, 2010).
  • 3. 3 Para um gestor líder nato é preciso diagnosticar os pontos fortes e fracos da escola para corrigi-los ou potencializá-los quando se fizer necessário ou quase sempre. Em ambientes participativos e democráticos, é solicitada uma postura de comprometimento e dedicação, eficiência buscando-se alcançar eficácia para um futuro promissor de sucesso. A escola é o único lugar onde se trabalha com o presente e o futuro ao mesmo tempo, daí a grande responsabilidade de dinamização nessa construção para formação do jovem de hoje e o cidadão do amanhã. É com esta convicção que ora lhes apresento o Plano de Gestão Escolar Biênio 2013/2015, no qual propomos atividades exequíveis para promover a escola e todos os seus pares, no meio que se insere como escola de referência na zona rural. Cabendo a escola, possibilitar à comunidade conhecimentos necessários que a torne capaz de atuar no seu meio social em função dos desafios: produção de conhecimentos, desenvolvimento tecnológico, ambientais, econômicos, crises pessoais e familiares, enfim, dignidade social. A educação é objeto emancipador, capaz de nos fazer pessoas críticas, conscientes das demandas sociais e nos envolver cada vez mais nos processos de busca para uma vida de qualidade sem nos tornarmos omissos as causas de interesses de uma população majoritária (crianças, adolescentes e jovens). Passamos de telespectadores a protagonistas, seja na história local ou mundial, quando identificamos, analisamos, votamos ou opinamos com real entendimento das demandas que ora nos são apresentadas, as sociais. Segundo Peraçoli (2011) as políticas públicas sugerem que seja assegurada a democratização do ensino, tanto no âmbito político, econômico e social de onde emergem mecanismos que nos condicionam a manutenção de um sistema excludente. No entanto, é o espaço escolar o local privilegiado onde a realidade se desvela através da atuação de profissionais comprometidos com uma educação emancipadora, capaz de trazer mudanças consistentes na vida dos sujeitos. A luz de uma concepção crítica de educação é que o projeto de uma gestão democrática de escola pública se fundamenta, considerando o homem como ser histórico–social e entendo a escola como espaço específico de apropriação da realidade. Neste sentido, embora os enfrentamentos sejam grandes é preciso encará-los, começando pela humanização de todos os seguimentos escolares, cuidando um do outro, dos relacionamentos, amando-os e respeitando-os, tratando o trabalho pedagógico do interior da escola, das pessoas tudo com base numa concepção crítica de educação que norteie as ações concernentes ao processo ensino-aprendizagem, pois este é o alvo maior da escola promover a formação integral de educando sendo:
  • 4. 4 Nossos valores – O trabalho coletivo, democrático dentro dos princípios éticos-morais e de responsabilidades em todas as nossas ações. Nossa missão – Assegurar um ensino de qualidade, garantindo instrumentos para a formação de sujeitos éticos, críticos, participativos e conscientes capazes de atuar nas transformações pessoal, familiar e social. Visão de futuro – Seremos uma escola de referência na garantia de um ensino de qualidade, baseado nos princípios éticos, de respeitabilidade e nas ações inovadoras-transformadoras e empreendedoras. II. Premissas O protagonismo social dos (as) adolescentes e jovens pressupõe uma relação dinâmica entre formação, conhecimento, participação, responsabilização e criatividade como mecanismo de fortalecimento da perspectiva de educar para uma cidadania ética e responsável para a valorização das expressões juvenis. “Sendo o protagonismo juvenil, enquanto modalidade de ação, a criação de espaços e condições capazes de possibilitar aos jovens envolverem-se em atividades direcionadas a solução de problemas reais, atuando como fonte de iniciativa, liberdade e compromisso, [...] O cerne do protagonismo, portanto, é a participação ativa e construtiva do jovem na vida da escola, da comunidade ou da sociedade mais ampla” (COSTA, 2001). Portanto este plano de ação norteia-se pelas necessidades básicas para acontecer uma gestão democrática de qualidade e impactar os resultados a serem alcançados pela escola. Logo, educar para a participação é criar espaços para que o (a) educando (a) possa empreender, ele próprio, a construção do servir. A manipulação real e os mitos da sociedade são desvendados através de aulas libertadoras que estimulam esta práxis. Neste desvendamento, muda-se a compreensão da realidade, da percepção. Os educadores- libertadores estão com os estudantes, em vez de fazer coisas para eles (FREIRE, 1986). É possível mudar e é preciso mudar. O respeito e o estímulo a curiosidade crítica do (a) estudante constituem a solidez da autonomia do ser educado. A prática educativa-dialógica que reafirma o direito do sujeito ter voz e vez, ter direito a ter direitos, possibilita compreender que ensinar não é transferir conhecimento, mas um processo de comunicação emancipadora. Nesse sentido, defende-se a possibilidade de construção do protagonismo juvenil, sustentado por indivíduos ou entidades comprometidas com a educação libertadora e com processo de democratização do espaço público para a construção da cidadania, ou seja, o desenvolvimento humano pleno.
  • 5. 5 Sim! Enquanto educador passando por diversas áreas da educação como: professor de ensino fundamental e médio, participando da equipe técnica da secretaria de educação, gestor escolar sempre procurei estimular, apoiar e valorizar os seguimentos da escola, como conselhos de classe, de professores, unidade executora, associações de pais, grupo de sistematização, grêmio estudantil... , acreditando assim estar contribuindo para que os jovens estudantes pratiquem, exerçam o entusiasmo, as descobertas ampliando conhecimentos, descobrindo horizontes, se tornando empreendedor da própria formação, possibilitando o protagonismo juvenil. III. Objetivos Objetivo Geral Gerir decisões coletivas, de forma a se refletir a real necessidade de que haja um ambiente educacional favorável ao pleno desenvolvimento do estudante enquanto cidadão, melhorando assim os índices referentes ao pacto pela educação, dentre os quais citamos: a evasão, a reprovação, e consequentemente a melhoria do desempenho do estudante nas avaliações externas, melhorias estas que viriam através da implementação e efetivação da gestão democrática-participativa, estimulando a participação de todos nas atividades conteudistas, culturais, cívicas, desportivas, religiosas e sociais. Objetivos Específicos • Garantir que a escola atue de fato democraticamente, considerando a participação coletiva, valorizando os profissionais da educação, suas ideias e projetos, de modo que todos tenham participação efetiva na gestão; • Desenvolver um trabalho que de fato nos garanta uma escola pública de qualidade, comprometida e garantindo assim oportunidades para que todos tenham apropriação de conhecimento científico como instrumento à vida do educando; • Cuidar do clima da escola, das inter-relações, oportunizando espaços para o desenvolvimento e aplicação de uma cultura sustentável de paz entre todos pares; • Integrar as pessoas nos diversos papéis que desempenham na escola como valorização pessoal e profissional, respeitando as ideias individuais;
  • 6. 6 • Instrumentalizar os alunos de modo que se tornem empreendedores de sua formação abrangente, oferecendo maior oferta das tecnologias em favor dos mesmos; • Zelar e conservar em um processo coletivo a estrutura física e material da escola; • Fortalecer as instâncias colegiadas na gestão democrática (Unidade Executora-UEX, Conselho Escolar, Regimento Escolar, Conselho de Classe e Grêmio Estudantil); • Socializar os recursos financeiros (transparência), sendo discutida sua aplicação pelas instâncias colegiadas; • Perceber as fragilidades e os avanços alcançados nas ações efetivadas na escola de modo a direcionar novos nortes; • Fazer acontecer o currículo escolar com compromisso. IV. Indicadores Educacionais e Resultados Esperados O gestor escolar mais do que nunca deverá estar focado na melhoria dos indicadores da escola sob sua gestão, trabalhando por resultados. Direcionando-se à Política Educacional do Estado de Pernambuco, para uma educação pública de qualidade, visando garantir o acesso, a permanência, o sucesso pleno do aluno e a formação pautada nos princípios de inclusão, cidadania e empreendedorismo. Além de consolidar na unidade de ensino a cultura da democracia e da participação de todos norteada por diagnóstico, planejamento e gestão. Da utopia à realidade: seria finalmente possível a ação. Logo, abraçar a ideia de que uma escola de qualidade possa ser administrada burocraticamente sem utilizar técnicas de gerenciamento moderno, funcionando focada em resultados positivos, equivale a dizer que não há progresso. É preciso seguir e adotar mecanismos de auto avaliação, avaliação externa e responsabilização que abrem espaço para as escolas organizarem-se, estruturarem-se e redefinirem seus valores, processos, missão e objetivos estratégicos, enfim, suas relações. A Escola João Ferreira da Silva finalmente será administrada como uma organização viva, solidária e eficaz, voltada ao atendimento das expectativas de seus alunos, pais, comunidade e sociedade. Em suma, deverá preparar-se para entregar serviços de qualidade aos joão alfredenses/pernambucanos/ brasileiros, preparando-os para o mercado de trabalho, à universidade, para a vida. Por esse objetivo trabalharemos incansavelmente, procurando elevar os índices descritos a seguir, sendo eficiente nos processos e eficaz nos resultados, focando o que determina a LDB, a ECA,o PME, enfim a Constituição Federal para educação: • Estudantes abaixo da média (reprovados/ repetentes);
  • 7. 7 • Absenteísmo dos estudantes (faltosos/ desistentes, abandonos/evadidos); • Absenteísmo dos professores (faltosos); • Cumprimento dos duzentos dias letivos (800 h/a no mínimo); • Movimentação de transferências (interna/externa); • Resultados nas avaliações internas (provas, testes, simulados...); • Resultados nas avaliações externas (IDEPE, SAEPE, IDEB, Prova Brasil...). Esses indicadores precisam ser monitorados, perseguidos/norteados para que tenhamos de fato uma escola de Referência, que preserve ao mesmo tempo o humano sem deixar de lado a busca constante pela eficácia. Dentro deste contexto, todos, o gestor e sua equipe (secretária, educador de apoio, professor, técnicos, bibliotecários, administrativos, merendeiras, pessoal de serviços, família, comunidade e os alunos), buscarão personalizar suas práticas dando: • A importância ao “bom clima” na vida da escola (respeitabilidade/humanização); • A gestão inovadora (empresarial/empreendedora); • A valorização do aluno, do professor e da escola; • O exercício do diálogo com todos os pares envolvidos; • O trabalho dinâmico coletivo; • A participação da família e da comunidade; • A ressignificação do espaço físico; • O incremento da sociabilidade e a construção do sentido de pertencimento. Através de tal postura, cremos que estaremos nos direcionando para a construção de um modelo educacional onde o estudante perceba na escola um ambiente ideal para que possa deixar fluir toda a sua potencialidade, sentindo-se ao mesmo tempo motivado a desenvolver o espírito de liderança e de empreendedorismo, porém sempre primando pela parceria e pela construção coletiva de uma democracia plena e verdadeira. V. Estratégias
  • 8. 8 No atual modelo de gestão, tende-se atribuir uma maior importância à figura do gestor, visto como “liderança empreendedora”. Este passa a ser valorizado por sua capacidade de influenciar, motivar, identificar, resolver problemas, partilhar informações, desenvolver e manter um sentido de comunidade na escola, estimular o trabalho em equipe, compartilhar responsabilidades e poder tomar decisões conjuntas (CARVALHO, 2008). Na nossa gestão buscaremos compreender em profundidade os problemas postos pela prática pedagógica e metodológica, visando romper com a separação entre concepção e execução, entre o pensar e o fazer, entre a teoria e a prática, eliminando o isolamento profissional. Buscando resgatar o processo e o produto do trabalho pelos educadores (VEIGA, 1997), utilizando estes recursos: • Implantar o colegiado pedagógico com trabalhos interdisciplinares. • Realizar atividades gerais e diversificadas por projetos de intervenção. • Promover a cidadania, através de processos oportunos, adequados ao ambiente escolar e à comunidade, bem como o incentivo a atividades desportivas. • Promover fóruns de debates, palestras, seminários sobre temas transversais dos PCN’s. • Atuar junto aos órgãos assistenciais, engajando-os nos movimentos da preservação da saúde. • Envolver a rede de proteção social (conselho tutelar, conselho de direito, ministério público, dentre outros), nas atividades da escola, contribuindo assim no apoio ao combate do bullying escolar. • Acompanhar – monitorar sistematicamente, ou quando se fizer necessário, o rendimento dos alunos e demais índices que norteiam o pacto pela educação, além do trabalho pedagógico (metodologia e prática pedagógica dos educadores). • Envolver permanentemente a equipe técnica-pedagógica e professores na análise das atividades e melhorias a serem traçadas para o bem comum da escola. • Ofertar à comunidade um serviço de qualidade no que diz respeito à merenda escolar, promovendo uma alimentação saudável e de excelente qualidade. • Oportunizar o incentivo as atividades culturais, literárias e científicas. • Motivar os alunos através de intercâmbios para melhorias no aprendizado.
  • 9. 9 Assim, estaremos direcionados a alcançar resultados como: Frequência do estudante ≥ 98% Frequência do professor ≥ 97% Cumprimento dos conteúdos curriculares ≥ 95% Estudantes abaixo da média ≤ 7% Participação das famílias em reuniões ≥ 90% Participação das famílias em eventos escolares ≥ 95% Resultado do IDEB escolar ≥ 3,7 Concentração de esforços na atuação da aprendizagem 100% Fortalecimento e solidariedade entre todos os seguimentos 100% Melhoria no ensino e coesão escolar 100% Transparência da escola sobre as suas atividades 100% Reduzir a reprovação dos alunos em 95% VI. Papéis e responsabilidades O plano de gestão escolar da Escola João Ferreira da Silva para o biênio 2013-2015 tem objetivos amplos e norteadores no trabalho interdisciplinar através de projetos envolvendo todos os segmentos escolares para impactar a autoestima de todos, direcionar o envolvimento e os relacionamentos humanos. Elevar todos os índices do pacto-metas da escola para educação. Eliminar as situações de indisciplina e melhoria nos resultados das avaliações seja ela interna ou externa. E pretendemos concluir com uma identidade estratégica de sustentabilidade e educação em valores humanos, responsabilidades e impactos da gestão na aprendizagem e desenvolvimento amplo dos estudantes, sendo o gestor o grande articulador e liderança presente diariamente na escola, apoiando, incentivando, buscando seus pares, famílias, alunos, professores, bibliotecários, administrativos, serviços e demais atores, fazendo acontecer a educação de múltiplas formas em que simultaneamente, ensinamos e aprendemos a ser, a conhecer, a fazer e viver juntos. VII. Referências
  • 10. 10 CARVALHO, E.J.; GONÇALVES, E.J. (org). Gestão Escolar. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Universidade Estadual de Maringá, 2008. Disponível em: < http:// www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/218-2.pdf>. Acesso em:4 jul.2012. COSTA, A.C.G. Protagonismo Juvenil: adolescência, educação e participação democrática. Salvador: Fundação Odebrecht, 2000. COSTA, A.C.G. A presença da pedagogia: teoria e prática da ação sócio-educativa. 2ª edição. São Paulo: Global: Instituto Ayrton Sena, 2001. FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 20ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1987. LIMA, I.A.A.P.TEAR-Tecnologia Aplicada à Educação: gestão e resultados-Recife: Livro Rápido, 2009.180p. PERAÇOLI,V.D. Plano de Gestão, 2011. VEIGA, I.P.A. (Org.) Projeto Político Pedagógico: uma construção possível. São Paulo: Papirus, 1997.