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A exclusão tem predominado sobre a integração, e
mesmo quando se fala desta, com frequência
pretendemos iludir as múltiplas formas de
segregação presentes nas práticas educativas
 Dificuldade na compreensão e definição consensual do conceito de
inclusão
 Pretende consubstanciar a simultaneidade do tempo e do espaço
pedagógico para todas as crianças, por forma a concretizar os ideais
educação obrigatória:
 Qualidade
 Eficiência
 Igualdade
 Equidade
 A inclusão será melhor compreendida enquanto processo de
transformação da escola, conduzido a partir do conceito de
necessidades multidimensionais
 Todas as crianças passam a ser igualmente valorizadas, tratadas com
respeito e a ter iguais oportunidades na escola (Thomas, 1997)
 “O princípio fundamental das escolas inclusivas consiste em todos os alunos
aprenderem juntos, sempre que possível, independentemente das dificuldades
e das diferenças que apresentem. Estas escolas devem reconhecer e satisfazer
as necessidades diversas dos seus alunos, adaptando-se aos vários estilos e
ritmos de aprendizagem, de modo a garantir um bom nível de educação para
todos, através de currículos adequados, de uma boa organização escolar, de
estratégias pedagógicas, de utilização de recursos e de uma cooperação com
as várias comunidades. É preciso, portanto, um conjunto de apoios e serviços
para satisfazer as necessidades especiais dentro da escola.”
 “…as escolas devem acolher todas as crianças, independentemente das suas
condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras.
Devem incluir as crianças deficientes ou sobredotadas, as crianças de rua, e as
que trabalham, as de populações nómadas ou remontas; as de minorias étnicas
e linguísticas e as que pertencem a áreas ou grupos desfavorecidos ou
marginalizados.”
 Procurar atingir uma educação que garanta simultaneamente os
princípios da “equidade” e da “qualidade.
 Promover o desenvolvimento de projectos Educativos e Curriculares
baseados na inclusão, na equidade e na convivência democrática,
envolvendo os professores, os alunos, as famílias e a comunidade social
em que a escola se insere.
 Desenvolver uma escola para todos em que o sistema de apoios, sejam
eles internos ou externos à escola, aumente a sua competência para
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conhecimento e a experiência por estes adquiridos fora da escola.
 Potenciar os processos de ensino e de aprendizagem numa perspectiva
activa, através da mobilização de todos os recursos da escola e da
comunidade assim como as oportunidades oferecidas pelas tecnologias
de informação e de comunicação.
 «Se um sistema educativo está organizado para
dar resposta à diversidade de necessidades de
aprendizagem dos alunos , a inclusão de alunos
NEE torna-se parte dessa diversidade e,
portanto, não precisa de ser especificamente
justificada» (Wedell, 1995, p.101).
 Incondicionalidade da colocação de todos os alunos no ensino regular;
 Os direitos constituem um bem inalienável inerente a todas as
condições da natureza humana…
 A Declaração de Salamanca consagra um conjunto de princípios, que
reflectem as novas políticas educativas, consagrando os seguintes
princípios:
 a) O direito à educação é independente das diferenças individuais;
 b) as necessidades educativas especiais não abrangem apenas algumas
crianças com problemas, mas todas as que possuem dificuldades escolares;
 c) a escola é que deve adaptar-se às especificidades dos alunos, e não o
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 d) o ensino deve ser diversificado e realizado num espaço comum a todas
as crianças
 Cada criança tem o direito fundamental à educação e deve
ser-lhe dada a oportunidade de alcançar e manter um nível
aceitável de aprendizagem;
 Cada criança tem características, interesses, capacidades e
necessidades de aprendizagem únicos;
 Os sistemas e os programas educativos devem ser estruturados
e implementados de forma ter em conta e dar resposta à
grande diversidade das características e necessidades;
 Os alunos com NEE devem ter acesso ao ensino regular, que os
deve acomodar através de uma pedagogia centrada na criança
capaz de responder às suas necessidades
 HUMAN RIGHTS
 1.All children have the right to learn together.
 2.Children should not be devalued or discriminated against by being excluded or sent away
because of their disability or learning difficulty.
 3.Disabled adults, describing themselves as special school survivors, are demanding an end to
segregation
 4.There are no legitimate reasons to separate children for their education. Children belong
together -- with advantages and benefits for everyone. They do not need to be protected from
each other.
 EDUCATION
 5.Research shows children do better, academically and socially, in inclusive settings.
 6.There is no teaching or care in a segregated school which cannot take place in an ordinary
school.
 7.Given commitment and support, inclusive education is a more efficient use of educational
resources.
 SOCIAL
 8.Segregation teaches children to be fearful, ignorant and breeds prejudice.
 9.All children need an education that will help them develop relationships and prepare them for
life in the mainstream.
 10.Only inclusion has the potential to reduce fear and to build friendship, respect and
understanding.
 “O currículo deve ser acessível a todos os alunos e basear-se
em modelos de aprendizagem, eles próprios, inclusivos e deve
acomodar-se a uma diversidade de estilos de aprendizagem.”
 “O currículo deve organizar-se de forma flexível, respondendo
à diversidade das necessidades individuais dos alunos
(linguísticas, étnicas, religiosas ou outras) e não ser
rigidamente prescrito a nível nacional ou central.”
 “Um currículo inclusivo coloca maiores desafios e exigências
aos professores que devem ser apoiados nos seus esforços de
planificação, organização e implementação dos contextos de
aprendizagem que melhor asseguram a participação e sucesso
dos alunos.”
 “uma diversidade de recursos – materiais de ensino, equipamentos
especiais, recursos humanos adicionais, metodologias de ensino ou
outros organizadores da aprendizagem – que podem ajudar no acto de
aprender. O apoio refere-se a todos estes recursos, mas
particularmente àqueles que estão para além dos que o professor, só
por si, pode proporcionar.” (Overcoming Exclusion, 2003, p. 26);
 o apoio é considerado, fundamentalmente, um factor de mudança e
melhoria das condições de aprendizagem e participação dos alunos, de todos
os alunos, nas suas comunidades de aprendizagem, não apenas um conjunto
de recursos que de alguma forma suplementam o que a classe regular
proporciona aos seus alunos.
 implica que os recursos mais importantes sejam os que têm um
impacto directo na aprendizagem e participação dos alunos - alunos
que não devem apenas estar juntos, mas que, acima de tudo, devem
aprender juntos – e que consistem, essencialmente, em:
 Nos alunos (organização das relações de colaboração entre alunos…).
 Nos professores (colaboração entre professores…).
 Nos pais (como parceiros na educação dos seus filhos…).
 Na comunidade (como rede de apoio e suporte das escolas…).
 Neste contexto, importa fundamentalmente salvaguardar estratégias de desenvolvimento
tais como:
 As adaptações nos materiais e equipamentos.
 A planificação colaborativa das adaptações.
 A organização de tutorias pedagógicas.
 A reorganização das formas de interdependência social entre alunos.
 A aprendizagem activa e cooperativa.
 A flexibilização dos níveis de participação dos alunos em contexto de sala de aula.
 A alteração dos procedimentos avaliativos.
 As condições de matrícula e frequência.
 A adequação de classes ou turmas.
 A participação dos pais.
 Podem ainda equacionar-se outras alterações, mais ou menos profundas, que envolvam
mudanças a nível de:
 Modificações dos objectivos.
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 Técnicas de ensino específicas e especializadas (Braille, mobilidade, formas alternativas de
comunicação, etc.).
 Aprendizagens noutros contextos.
 Reorganização dos tempos ou blocos.
 Reforço da aprendizagem em contextos naturais (funcionalidade e ambiente casa, comunidade e
lazer).
 Diversificação das experiências de aprendizagem na classe, na escola, na família e na comunidade.
 Conhecimento base (Reynolds, 1990) que os professores de educação especial
deveriam dominar:
 Princípios éticos e legais
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 Teoria e sistemas educativos
 Organização da sala de aula
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 Auto-regulação e comportamento estratégico
 Avaliação
 Tecnologia
 Interdependência positiva entre alunos com NEE e outros colegas
 Comunicação e consultadoria
 Trabalho com os pais
 Ensino interactivo para a mudança cognitiva
 «Não é recomendável uma formação distinta em educação especial… Não há
motivos fortes para que educação geral e especial permaneçam separadas na
educação dos professores» (Reynolds et al., 1996).
 Inserir situações de aprendizagem em actividades
significativas
 Promoção do diálogo na sala de aula de forma a
favorecer condições para uma aprendizagem auto-
regulada
 Demonstração, por parte do professor, de
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necessidade dos alunos;
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nas salas de aula
 Não há evidencia que as NEE dos alunos estejam a ser
adequadamente respondidas nesses contextos;
 O ensino tende a ser dirigido ao grupo com relativamente
poucos períodos de monitorização do trabalho individual
 Os processos de feedback são pouco observados
 Os alunos com NEE envolvem-se menos nas actividades
académicas
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Módulo i

  • 1. A exclusão tem predominado sobre a integração, e mesmo quando se fala desta, com frequência pretendemos iludir as múltiplas formas de segregação presentes nas práticas educativas
  • 2.  Dificuldade na compreensão e definição consensual do conceito de inclusão  Pretende consubstanciar a simultaneidade do tempo e do espaço pedagógico para todas as crianças, por forma a concretizar os ideais educação obrigatória:  Qualidade  Eficiência  Igualdade  Equidade  A inclusão será melhor compreendida enquanto processo de transformação da escola, conduzido a partir do conceito de necessidades multidimensionais  Todas as crianças passam a ser igualmente valorizadas, tratadas com respeito e a ter iguais oportunidades na escola (Thomas, 1997)
  • 3.  “O princípio fundamental das escolas inclusivas consiste em todos os alunos aprenderem juntos, sempre que possível, independentemente das dificuldades e das diferenças que apresentem. Estas escolas devem reconhecer e satisfazer as necessidades diversas dos seus alunos, adaptando-se aos vários estilos e ritmos de aprendizagem, de modo a garantir um bom nível de educação para todos, através de currículos adequados, de uma boa organização escolar, de estratégias pedagógicas, de utilização de recursos e de uma cooperação com as várias comunidades. É preciso, portanto, um conjunto de apoios e serviços para satisfazer as necessidades especiais dentro da escola.”  “…as escolas devem acolher todas as crianças, independentemente das suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Devem incluir as crianças deficientes ou sobredotadas, as crianças de rua, e as que trabalham, as de populações nómadas ou remontas; as de minorias étnicas e linguísticas e as que pertencem a áreas ou grupos desfavorecidos ou marginalizados.”
  • 4.  Procurar atingir uma educação que garanta simultaneamente os princípios da “equidade” e da “qualidade.  Promover o desenvolvimento de projectos Educativos e Curriculares baseados na inclusão, na equidade e na convivência democrática, envolvendo os professores, os alunos, as famílias e a comunidade social em que a escola se insere.  Desenvolver uma escola para todos em que o sistema de apoios, sejam eles internos ou externos à escola, aumente a sua competência para uma resposta eficaz à diversidade dos alunos.  Promover a participação de todos os alunos nas actividades da sala de aula e do âmbito extra-escolar, de modo a que se tenha em conta o conhecimento e a experiência por estes adquiridos fora da escola.  Potenciar os processos de ensino e de aprendizagem numa perspectiva activa, através da mobilização de todos os recursos da escola e da comunidade assim como as oportunidades oferecidas pelas tecnologias de informação e de comunicação.
  • 5.  «Se um sistema educativo está organizado para dar resposta à diversidade de necessidades de aprendizagem dos alunos , a inclusão de alunos NEE torna-se parte dessa diversidade e, portanto, não precisa de ser especificamente justificada» (Wedell, 1995, p.101).
  • 6.  Incondicionalidade da colocação de todos os alunos no ensino regular;  Os direitos constituem um bem inalienável inerente a todas as condições da natureza humana…  A Declaração de Salamanca consagra um conjunto de princípios, que reflectem as novas políticas educativas, consagrando os seguintes princípios:  a) O direito à educação é independente das diferenças individuais;  b) as necessidades educativas especiais não abrangem apenas algumas crianças com problemas, mas todas as que possuem dificuldades escolares;  c) a escola é que deve adaptar-se às especificidades dos alunos, e não o contrário;  d) o ensino deve ser diversificado e realizado num espaço comum a todas as crianças
  • 7.  Cada criança tem o direito fundamental à educação e deve ser-lhe dada a oportunidade de alcançar e manter um nível aceitável de aprendizagem;  Cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem únicos;  Os sistemas e os programas educativos devem ser estruturados e implementados de forma ter em conta e dar resposta à grande diversidade das características e necessidades;  Os alunos com NEE devem ter acesso ao ensino regular, que os deve acomodar através de uma pedagogia centrada na criança capaz de responder às suas necessidades
  • 8.  HUMAN RIGHTS  1.All children have the right to learn together.  2.Children should not be devalued or discriminated against by being excluded or sent away because of their disability or learning difficulty.  3.Disabled adults, describing themselves as special school survivors, are demanding an end to segregation  4.There are no legitimate reasons to separate children for their education. Children belong together -- with advantages and benefits for everyone. They do not need to be protected from each other.  EDUCATION  5.Research shows children do better, academically and socially, in inclusive settings.  6.There is no teaching or care in a segregated school which cannot take place in an ordinary school.  7.Given commitment and support, inclusive education is a more efficient use of educational resources.  SOCIAL  8.Segregation teaches children to be fearful, ignorant and breeds prejudice.  9.All children need an education that will help them develop relationships and prepare them for life in the mainstream.  10.Only inclusion has the potential to reduce fear and to build friendship, respect and understanding.
  • 9.  “O currículo deve ser acessível a todos os alunos e basear-se em modelos de aprendizagem, eles próprios, inclusivos e deve acomodar-se a uma diversidade de estilos de aprendizagem.”  “O currículo deve organizar-se de forma flexível, respondendo à diversidade das necessidades individuais dos alunos (linguísticas, étnicas, religiosas ou outras) e não ser rigidamente prescrito a nível nacional ou central.”  “Um currículo inclusivo coloca maiores desafios e exigências aos professores que devem ser apoiados nos seus esforços de planificação, organização e implementação dos contextos de aprendizagem que melhor asseguram a participação e sucesso dos alunos.”
  • 10.  “uma diversidade de recursos – materiais de ensino, equipamentos especiais, recursos humanos adicionais, metodologias de ensino ou outros organizadores da aprendizagem – que podem ajudar no acto de aprender. O apoio refere-se a todos estes recursos, mas particularmente àqueles que estão para além dos que o professor, só por si, pode proporcionar.” (Overcoming Exclusion, 2003, p. 26);  o apoio é considerado, fundamentalmente, um factor de mudança e melhoria das condições de aprendizagem e participação dos alunos, de todos os alunos, nas suas comunidades de aprendizagem, não apenas um conjunto de recursos que de alguma forma suplementam o que a classe regular proporciona aos seus alunos.  implica que os recursos mais importantes sejam os que têm um impacto directo na aprendizagem e participação dos alunos - alunos que não devem apenas estar juntos, mas que, acima de tudo, devem aprender juntos – e que consistem, essencialmente, em:  Nos alunos (organização das relações de colaboração entre alunos…).  Nos professores (colaboração entre professores…).  Nos pais (como parceiros na educação dos seus filhos…).  Na comunidade (como rede de apoio e suporte das escolas…).
  • 11.  Neste contexto, importa fundamentalmente salvaguardar estratégias de desenvolvimento tais como:  As adaptações nos materiais e equipamentos.  A planificação colaborativa das adaptações.  A organização de tutorias pedagógicas.  A reorganização das formas de interdependência social entre alunos.  A aprendizagem activa e cooperativa.  A flexibilização dos níveis de participação dos alunos em contexto de sala de aula.  A alteração dos procedimentos avaliativos.  As condições de matrícula e frequência.  A adequação de classes ou turmas.  A participação dos pais.  Podem ainda equacionar-se outras alterações, mais ou menos profundas, que envolvam mudanças a nível de:  Modificações dos objectivos.  Modificações dos conteúdos.  Outras aprendizagens.  Técnicas de ensino específicas e especializadas (Braille, mobilidade, formas alternativas de comunicação, etc.).  Aprendizagens noutros contextos.  Reorganização dos tempos ou blocos.  Reforço da aprendizagem em contextos naturais (funcionalidade e ambiente casa, comunidade e lazer).  Diversificação das experiências de aprendizagem na classe, na escola, na família e na comunidade.
  • 12.  Conhecimento base (Reynolds, 1990) que os professores de educação especial deveriam dominar:  Princípios éticos e legais  Curriculum  Teoria e sistemas educativos  Organização da sala de aula  Competências básicas de literacia  Auto-regulação e comportamento estratégico  Avaliação  Tecnologia  Interdependência positiva entre alunos com NEE e outros colegas  Comunicação e consultadoria  Trabalho com os pais  Ensino interactivo para a mudança cognitiva  «Não é recomendável uma formação distinta em educação especial… Não há motivos fortes para que educação geral e especial permaneçam separadas na educação dos professores» (Reynolds et al., 1996).
  • 13.  Inserir situações de aprendizagem em actividades significativas  Promoção do diálogo na sala de aula de forma a favorecer condições para uma aprendizagem auto- regulada  Demonstração, por parte do professor, de responsividade instrucional face à realidade e necessidade dos alunos;  Estabelecimentos de comunidades de aprendizagem nas salas de aula
  • 14.  Não há evidencia que as NEE dos alunos estejam a ser adequadamente respondidas nesses contextos;  O ensino tende a ser dirigido ao grupo com relativamente poucos períodos de monitorização do trabalho individual  Os processos de feedback são pouco observados  Os alunos com NEE envolvem-se menos nas actividades académicas  De um modo geral os professores tem expectativas baixas relativamente aos alunos com NEE  O comportamento dos alunos com NEE é marcado pelo selo da passividade