SlideShare uma empresa Scribd logo
INTRODUÇÃO A QUÍMICA E FÍSICAINTRODUÇÃO A QUÍMICA E FÍSICA
MEDIDAS E UNIDADESMEDIDAS E UNIDADES
Adaptado de
Alexandra Nobre
2014/2015
Problema
Um comerciante foi multado porque a sua
balança não pesava corretamente as
mercadorias vendidas. Como já era a terceira
multa, o comerciante resolveu ajustar a
balança. Nervoso, disse ao homem do arranjo:
- Não percebo a razão desta perseguição. Uns
gramas a menos ou a mais, que diferença faz?
Imaginem se todos pensassem assim.
Como ficaria o consumidor?Como ficaria o consumidor?
Problema
Problema
E, no caso da indústria mecânica que fabrica
peças com medidas exatas. Como conseguir
essas peças sem um instrumento de medida?
Problema
E na construção civil?
Solução
Metrologia
=
Metron (medida, grego)
+
Logos (ciência, grego)
Solução
Metrologia
Ciência da medição e suas aplicações.
Compreende todos os aspetos teóricos e
práticos da medição, qualquer que seja a
sua incerteza e domínio de aplicação.
História
• Como fazia o homem, há 4000 anos
atrás, para medir comprimentos?
?
?
?
?
?
História
Unidades de
medição
primitivas
Foi assim que surgiram medidas padrão como a
polegada, o pé, o palmo, a jarda, o passo e a braça.
Era fácil chegar-se a uma medida que podia
ser verificada por qualquer pessoa.
História
Polegada PalmoPé
História
Jarda Passo
História
Braça
História
Algumas dessas medidas-padrão continuam a ser
utilizadas ainda hoje.
1 polegada = 2,54 cm
1 pé = 30,48 cm
1 jarda = 91,44 cm
História
Deus mandou Noé construir uma arca com dimensões
muito específicas, medidas em côvados.
“(…) De trezentos
côvados o
comprimento da
arca, e de cinquenta
côvados a sua
largura, e de trinta
côvados a sua
altura(…)”
História
O côvado era uma medida-padrão da região onde Noé
morava.
Era equivalente a três palmos, aproximadamente, 66
cm.
História
Unidades baseadas nas
medidas do corpo do Rei
Padrões deveriam ser
respeitados por todas as
pessoas que, naquele reino,
fizessem medições
História
Os egípcios usavam, como padrão de medida de
comprimento, o cúbito: distância do cotovelo à ponta
do dedo médio.
História
Cúbito variava de
pessoa para pessoa
Confusões nos resultados
nas medidas
Necessário que os padrões
fossem iguais para todos
História
Egípcios criaram um padrão único
Cúbito-padrão
História
Séculos XV e XVI, os padrões mais usados na
Inglaterra para medir comprimentos eram a
polegada, o pé, a jarda e a milha.
Século XVII, ocorreu um avanço importante
na questão de medidas. A Toesa, que era
então utilizada como unidade de medida
linear, foi padronizada numa barra de
ferro com dois pinos nas extremidades e,
em seguida, chumbada na parede externa
do Grand Chatelet, nas proximidades de
Paris.Uma toesa é equivalente a seis pés, aproximadamente, 182,9 cm.
História
Entretanto, esse padrão também se foi
desgastando com o tempo e teve que ser refeito.
Surgiu, então, um movimento no sentido de
estabelecer uma unidade natural, isto é, que
pudesse ser encontrada na natureza e, assim, ser
facilmente copiada, constituindo um padrão de
medida.
História
Outra exigência para essa unidade: ela deveria ter os
seus submúltiplos estabelecidos segundo o sistema
decimal. (Este já tinha sido inventado na Índia, Sec. IV a.C.)
Finalmente, um sistema com estas características foi
apresentado por Talleyrand, na França, num projeto
que se transformou em lei naquele país, sendo
aprovada a 8 de maio de 1790.
História
Estabelecia-se, então, que a nova
unidade deveria ser igual à:
décima milionésima parte de um
quarto do meridiano terrestre.
Esta nova unidade passou a chamar-se metro (o
termo grego metron significa medir).
História
2 astrónomos franceses
(Delambre e Mechain) foram
incumbidos de medir o
meridiano.
Utilizando a toesa como
unidade, mediram a
distância entre Dunkerque
(França) e Montjuïc
(Espanha).
História
O comprimento dessa barra era equivalente ao
comprimento da unidade padrão metro, que assim foi
definido:
Primeira Definição:
Metro é a milionésima parte de um quarto do meridiano
terrestre.
História
 Secção transversal em
X, para maior
estabilidade;
 Adição de 10% de irídio,
para tornar o material
mais duradouro;
 Dois traços no plano
neutro, de forma a tornar
a medida mais perfeita.
Para aperfeiçoar o sistema, fez-se um outro padrão com:
História
Ocorreram ainda outras modificações pelo que a definição
atual de metro se baseia na velocidade da luz.
:
Definição atual:
Metro é a unidade de medida de comprimento do Sistema
Internacional, de símbolo m, que equivale ao
comprimento do trajeto percorrido pela luz no vazio,
durante um intervalo de tempo de 1/299 792 458 do
segundo.
GRANDEZA FÍSICA
É tudo aquilo que pode ser medido,
associando-se um valor numérico (módulo)
a uma unidade de medida, dá-se o nome de
GRANDEZA FÍSICA.
GRANDEZAS FÍSICA
GRANDEZAS FUNDAMENTAIS
São unidades escolhidas arbitrariamente, para servir
como padrão que irão nortear as demais grandezas.
GRANDEZAS FÍSICA
GRANDEZAS DERIVADAS
São grandezas que possuem relações com as grandezas
fundamentais.
Exemplos: velocidade, aceleração, área, volume, etc.
Fica perfeitamente entendida pelo valor numérico e pela
unidade de medida; não se associa às noções de direção e
sentido.
Exemplos: temperatura, massa, tempo, energia, etc.
GRANDEZA FÍSICA
GRANDEZA ESCALAR
Necessita, para ser perfeitamente caracterizada, das idéias
de direção, sentido, de valor numérico e de unidade de
medida.
Exemplos: força, impulso, quantidade de movimento,
velocidade, aceleração, força, etc.
GRANDEZA FÍSICA
GRANDEZA VETORIAL
GRANDEZAS FÍSICA
GRANDEZAS FUNDAMENTAIS
São unidades escolhidas arbitrariamente, para servir
como padrão que irão nortear as demais grandezas.
GRANDEZAS FÍSICA
GRANDEZAS DERIVADAS
São grandezas que possuem relações com as grandezas
fundamentais.
Exemplos: velocidade, aceleração, área, volume, etc.
UNIDADES DE MEDIDAS
Medir uma grandeza física significa compará-la como uma
outra grandeza de mesma espécie, tomada como padrão. Este
padrão é a unidade de medida. No Brasil, o sistema de
unidade oficial é o Sistema Internacional de unidades,
conhecido como SI, ou sistema MKS.
Múltiplos e submúltiplos do SI
EXERCÍCIOS PARA FAZER EM SALA COM O PROFESSOR
QUESTÃO 1
1) Complete a tabela fazendo as transformações:
 
2) Quanto vale em metros:
a) 3,6 km + 450 m
b) 6,8 hm - 0,34 dam
c) 16 dm + 54,6 cm + 200mm
d) 2,4 km + 82 hm + 12,5 dam
e) 82,5 hm + 6 hm
3 km ??? m
12 m ??? dm
4 cm ??? mm
3,5 m ??? cm
7,21m ??? cm
EXERCÍCIOS DO LIVRO PARA FAZER
EM SALA COM O PROFESSOR
Trabalhando as ideias do capítulo
Página 25 (exercícios 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 13)
FIM
Professor Carlos Alexandre
carlosalexandrerj@yahoo.com.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

PPT
Medidas e sistema de unidades
Guilherme Machado
 
PPTX
Unidades de medidas
Nicole Gouveia
 
PDF
Capítulo 1: Matéria e medidas
Kaires Braga
 
PPT
Aula de unidades de medidas
profgilvano
 
PPT
Trabalho e potência
Marco Antonio Sanches
 
PPTX
Regra de três simples e composta
Marcelo Pinheiro
 
PPTX
Trocas de calor
Cristiane Ruas
 
PPT
Trigonometria no Triângulo Retângulo
Érica Alves
 
PPTX
Modelos atômicos ( 9 ano)
Karol Maia
 
PPT
Sustentabilidade
Dheymia de Lima
 
PDF
Caracteristicas gerais dos seres vivos
César Milani
 
PPTX
Ondas 9° ano cec
Sergio Madureira
 
PPT
Volumes
davidjpereira
 
PPSX
Força e movimento
Marco Antonio Sanches
 
PPTX
Consumo de energia eletrica
Creuza201011
 
PPTX
Conservação de energia
Neoli Gonçalves da Silva
 
PDF
Leis de ohm
O mundo da FÍSICA
 
PDF
Slides eletrostatica
Warlle1992
 
PDF
Ligações Químicas
Kátia Elias
 
Medidas e sistema de unidades
Guilherme Machado
 
Unidades de medidas
Nicole Gouveia
 
Capítulo 1: Matéria e medidas
Kaires Braga
 
Aula de unidades de medidas
profgilvano
 
Trabalho e potência
Marco Antonio Sanches
 
Regra de três simples e composta
Marcelo Pinheiro
 
Trocas de calor
Cristiane Ruas
 
Trigonometria no Triângulo Retângulo
Érica Alves
 
Modelos atômicos ( 9 ano)
Karol Maia
 
Sustentabilidade
Dheymia de Lima
 
Caracteristicas gerais dos seres vivos
César Milani
 
Ondas 9° ano cec
Sergio Madureira
 
Volumes
davidjpereira
 
Força e movimento
Marco Antonio Sanches
 
Consumo de energia eletrica
Creuza201011
 
Conservação de energia
Neoli Gonçalves da Silva
 
Leis de ohm
O mundo da FÍSICA
 
Slides eletrostatica
Warlle1992
 
Ligações Químicas
Kátia Elias
 

Semelhante a Física e química unidades de medidas e si (20)

PDF
Metrologia
Denis Negrao
 
PDF
Metr1
Antonio Moraes
 
PPT
História da Metrologia
Alexandra Nobre
 
PDF
01. metrologia
Edvaldo Viana
 
PDF
Telecurso 2000 - Metrologia
talarico_upa
 
PDF
Metrologia
Fábio Alves
 
PDF
Telecurso 2000 metrologia
Wilson R. V. Míccoli
 
PDF
Telecurso 2000 metrologia
Everton Costa
 
PDF
AULA 01-2.pdf
gmaicongomes
 
PDF
Trabalho de metrologia
Wanderson Godinho
 
PDF
24089647 apostila-metrologia
Leonardo Henrique
 
PPT
Sistema métrico Decimal
Raimund M Souza
 
PDF
Aula 1 - Metrologia Dimensional - Introdução à Metrologia e SI
thiagohrdbona
 
PDF
Apostila -nocoes_de_mecanica_-_metrologia
priscilamoraiss
 
PPT
Metrologia
Caio César
 
PDF
Novo Sistema Internacional de Unidades (SI)
Inmetro
 
DOC
Unidades convers o
Rodolfo Bitti
 
PDF
622551378-Aula-01-Controle-Dimensional.pdf
RamonRodamilans
 
PPTX
Aula 05 de matemática e suas tecnologias
Homero Alves de Lima
 
PPTX
Estudos das Unidades de Medidas 1ª série EM.pptx
PatriciaTavares95
 
Metrologia
Denis Negrao
 
História da Metrologia
Alexandra Nobre
 
01. metrologia
Edvaldo Viana
 
Telecurso 2000 - Metrologia
talarico_upa
 
Metrologia
Fábio Alves
 
Telecurso 2000 metrologia
Wilson R. V. Míccoli
 
Telecurso 2000 metrologia
Everton Costa
 
AULA 01-2.pdf
gmaicongomes
 
Trabalho de metrologia
Wanderson Godinho
 
24089647 apostila-metrologia
Leonardo Henrique
 
Sistema métrico Decimal
Raimund M Souza
 
Aula 1 - Metrologia Dimensional - Introdução à Metrologia e SI
thiagohrdbona
 
Apostila -nocoes_de_mecanica_-_metrologia
priscilamoraiss
 
Metrologia
Caio César
 
Novo Sistema Internacional de Unidades (SI)
Inmetro
 
Unidades convers o
Rodolfo Bitti
 
622551378-Aula-01-Controle-Dimensional.pdf
RamonRodamilans
 
Aula 05 de matemática e suas tecnologias
Homero Alves de Lima
 
Estudos das Unidades de Medidas 1ª série EM.pptx
PatriciaTavares95
 
Anúncio

Mais de Carlos Alexandre Ribeiro Dorte (20)

PPT
1° trimestre 2018 lição 8 pr. carlos alexandre
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
PPT
4° trimestre 2017 lição 12 pr. carlos alexandre
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
PPT
Correção de exercícios (Répteis) 7° ano APOEMA
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
PPT
Subsídio da lição 5 adultos
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
PPT
Subsídio da lição 3 juvenis
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
PPT
Lição 1 juvenis 3° trimestre 2017
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
PPT
Noite astronômica
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
PPT
Aula de características gerais dos seres vivos ensino médio
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
PPT
Introdução a teologia aula 4
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
PPT
Introdução a teologia aula 3
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
PPT
Introdução a teologia aula 2
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
PPT
Introdução a teologia aula 1
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
PPT
História e os objetivos da escola bíblica dominical
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
1° trimestre 2018 lição 8 pr. carlos alexandre
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
4° trimestre 2017 lição 12 pr. carlos alexandre
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
Correção de exercícios (Répteis) 7° ano APOEMA
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
Subsídio da lição 5 adultos
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
Subsídio da lição 3 juvenis
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
Lição 1 juvenis 3° trimestre 2017
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
Noite astronômica
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
Aula de características gerais dos seres vivos ensino médio
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
Introdução a teologia aula 4
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
Introdução a teologia aula 3
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
Introdução a teologia aula 2
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
Introdução a teologia aula 1
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
História e os objetivos da escola bíblica dominical
Carlos Alexandre Ribeiro Dorte
 
Anúncio

Último (20)

PDF
Como nasceu Portugal.pdf e os portugueses
biblioteca123
 
PDF
Lecionando Inglês com o Scratch: uma mediação da linguagem de programação .
Maria das Graças Machado Rodrigues
 
PDF
OUTONO EM VERSOS - Poesias, Poetrix e Acróstico
elvandroburity
 
PDF
💌 Carta Informal-férias.pdf, Açores nove ilhas
biblioteca123
 
DOCX
Mapa Histórico da Oceania Impérios e Reinos .docx
Doug Caesar
 
PPTX
ESTUDO 25 - O PLANO DIVINO DOS SECULOS.pptx
Pr Davi Passos - Estudos Bíblicos
 
PDF
Mat - Seguindo as setas adição subtração multplicação e divisão.
Mary Alvarenga
 
PDF
🧑Entrevista de trabalho.pdf para um lugar
biblioteca123
 
PDF
🎶 Uma noite de fado em Lisboa.pdfe que fado
biblioteca123
 
PPTX
Slides Lição 5, CPAD, Uma Igreja Cheia de Amor, 3Tr25.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
DOCX
Mapa da Oceania - Países e Dependências.docx
Doug Caesar
 
PPTX
MUNCK TREINAMENTO DE MAQUINAS PESADAS...
consultoriagestaosst
 
PDF
Indicações na cidade.pdf com mapas e tudo
biblioteca123
 
PPT
apresentação em power point motivação escolar.PPT
JniorFrancieleNeves
 
PDF
A festa de anos da avó.pdfe também dos netos
biblioteca123
 
PDF
Almanach Trivulzio, 2025: Guia Genealógico da Casa Principesca de Trivulzio G...
principeandregalli
 
PDF
📱 No futuro.pdfterei uma casa inteligente
biblioteca123
 
DOCX
Mapa de Nauru - Mapa dos Países do Mundo
Doug Caesar
 
PDF
🎭 Música-Abrunhosa.pdfespetácolos música
biblioteca123
 
DOCX
MAPA – PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO, TECNOLÓGICO E DISRUPÇÃO – 53_2025
Excellence Educacional
 
Como nasceu Portugal.pdf e os portugueses
biblioteca123
 
Lecionando Inglês com o Scratch: uma mediação da linguagem de programação .
Maria das Graças Machado Rodrigues
 
OUTONO EM VERSOS - Poesias, Poetrix e Acróstico
elvandroburity
 
💌 Carta Informal-férias.pdf, Açores nove ilhas
biblioteca123
 
Mapa Histórico da Oceania Impérios e Reinos .docx
Doug Caesar
 
ESTUDO 25 - O PLANO DIVINO DOS SECULOS.pptx
Pr Davi Passos - Estudos Bíblicos
 
Mat - Seguindo as setas adição subtração multplicação e divisão.
Mary Alvarenga
 
🧑Entrevista de trabalho.pdf para um lugar
biblioteca123
 
🎶 Uma noite de fado em Lisboa.pdfe que fado
biblioteca123
 
Slides Lição 5, CPAD, Uma Igreja Cheia de Amor, 3Tr25.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Mapa da Oceania - Países e Dependências.docx
Doug Caesar
 
MUNCK TREINAMENTO DE MAQUINAS PESADAS...
consultoriagestaosst
 
Indicações na cidade.pdf com mapas e tudo
biblioteca123
 
apresentação em power point motivação escolar.PPT
JniorFrancieleNeves
 
A festa de anos da avó.pdfe também dos netos
biblioteca123
 
Almanach Trivulzio, 2025: Guia Genealógico da Casa Principesca de Trivulzio G...
principeandregalli
 
📱 No futuro.pdfterei uma casa inteligente
biblioteca123
 
Mapa de Nauru - Mapa dos Países do Mundo
Doug Caesar
 
🎭 Música-Abrunhosa.pdfespetácolos música
biblioteca123
 
MAPA – PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO, TECNOLÓGICO E DISRUPÇÃO – 53_2025
Excellence Educacional
 

Física e química unidades de medidas e si

  • 1. INTRODUÇÃO A QUÍMICA E FÍSICAINTRODUÇÃO A QUÍMICA E FÍSICA MEDIDAS E UNIDADESMEDIDAS E UNIDADES Adaptado de Alexandra Nobre 2014/2015
  • 2. Problema Um comerciante foi multado porque a sua balança não pesava corretamente as mercadorias vendidas. Como já era a terceira multa, o comerciante resolveu ajustar a balança. Nervoso, disse ao homem do arranjo: - Não percebo a razão desta perseguição. Uns gramas a menos ou a mais, que diferença faz?
  • 3. Imaginem se todos pensassem assim. Como ficaria o consumidor?Como ficaria o consumidor? Problema
  • 4. Problema E, no caso da indústria mecânica que fabrica peças com medidas exatas. Como conseguir essas peças sem um instrumento de medida?
  • 7. Solução Metrologia Ciência da medição e suas aplicações. Compreende todos os aspetos teóricos e práticos da medição, qualquer que seja a sua incerteza e domínio de aplicação.
  • 8. História • Como fazia o homem, há 4000 anos atrás, para medir comprimentos? ? ? ? ? ?
  • 9. História Unidades de medição primitivas Foi assim que surgiram medidas padrão como a polegada, o pé, o palmo, a jarda, o passo e a braça. Era fácil chegar-se a uma medida que podia ser verificada por qualquer pessoa.
  • 13. História Algumas dessas medidas-padrão continuam a ser utilizadas ainda hoje. 1 polegada = 2,54 cm 1 pé = 30,48 cm 1 jarda = 91,44 cm
  • 14. História Deus mandou Noé construir uma arca com dimensões muito específicas, medidas em côvados. “(…) De trezentos côvados o comprimento da arca, e de cinquenta côvados a sua largura, e de trinta côvados a sua altura(…)”
  • 15. História O côvado era uma medida-padrão da região onde Noé morava. Era equivalente a três palmos, aproximadamente, 66 cm.
  • 16. História Unidades baseadas nas medidas do corpo do Rei Padrões deveriam ser respeitados por todas as pessoas que, naquele reino, fizessem medições
  • 17. História Os egípcios usavam, como padrão de medida de comprimento, o cúbito: distância do cotovelo à ponta do dedo médio.
  • 18. História Cúbito variava de pessoa para pessoa Confusões nos resultados nas medidas Necessário que os padrões fossem iguais para todos
  • 19. História Egípcios criaram um padrão único Cúbito-padrão
  • 20. História Séculos XV e XVI, os padrões mais usados na Inglaterra para medir comprimentos eram a polegada, o pé, a jarda e a milha. Século XVII, ocorreu um avanço importante na questão de medidas. A Toesa, que era então utilizada como unidade de medida linear, foi padronizada numa barra de ferro com dois pinos nas extremidades e, em seguida, chumbada na parede externa do Grand Chatelet, nas proximidades de Paris.Uma toesa é equivalente a seis pés, aproximadamente, 182,9 cm.
  • 21. História Entretanto, esse padrão também se foi desgastando com o tempo e teve que ser refeito. Surgiu, então, um movimento no sentido de estabelecer uma unidade natural, isto é, que pudesse ser encontrada na natureza e, assim, ser facilmente copiada, constituindo um padrão de medida.
  • 22. História Outra exigência para essa unidade: ela deveria ter os seus submúltiplos estabelecidos segundo o sistema decimal. (Este já tinha sido inventado na Índia, Sec. IV a.C.) Finalmente, um sistema com estas características foi apresentado por Talleyrand, na França, num projeto que se transformou em lei naquele país, sendo aprovada a 8 de maio de 1790.
  • 23. História Estabelecia-se, então, que a nova unidade deveria ser igual à: décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre. Esta nova unidade passou a chamar-se metro (o termo grego metron significa medir).
  • 24. História 2 astrónomos franceses (Delambre e Mechain) foram incumbidos de medir o meridiano. Utilizando a toesa como unidade, mediram a distância entre Dunkerque (França) e Montjuïc (Espanha).
  • 25. História O comprimento dessa barra era equivalente ao comprimento da unidade padrão metro, que assim foi definido: Primeira Definição: Metro é a milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre.
  • 26. História  Secção transversal em X, para maior estabilidade;  Adição de 10% de irídio, para tornar o material mais duradouro;  Dois traços no plano neutro, de forma a tornar a medida mais perfeita. Para aperfeiçoar o sistema, fez-se um outro padrão com:
  • 27. História Ocorreram ainda outras modificações pelo que a definição atual de metro se baseia na velocidade da luz. : Definição atual: Metro é a unidade de medida de comprimento do Sistema Internacional, de símbolo m, que equivale ao comprimento do trajeto percorrido pela luz no vazio, durante um intervalo de tempo de 1/299 792 458 do segundo.
  • 28. GRANDEZA FÍSICA É tudo aquilo que pode ser medido, associando-se um valor numérico (módulo) a uma unidade de medida, dá-se o nome de GRANDEZA FÍSICA.
  • 29. GRANDEZAS FÍSICA GRANDEZAS FUNDAMENTAIS São unidades escolhidas arbitrariamente, para servir como padrão que irão nortear as demais grandezas.
  • 30. GRANDEZAS FÍSICA GRANDEZAS DERIVADAS São grandezas que possuem relações com as grandezas fundamentais. Exemplos: velocidade, aceleração, área, volume, etc.
  • 31. Fica perfeitamente entendida pelo valor numérico e pela unidade de medida; não se associa às noções de direção e sentido. Exemplos: temperatura, massa, tempo, energia, etc. GRANDEZA FÍSICA GRANDEZA ESCALAR
  • 32. Necessita, para ser perfeitamente caracterizada, das idéias de direção, sentido, de valor numérico e de unidade de medida. Exemplos: força, impulso, quantidade de movimento, velocidade, aceleração, força, etc. GRANDEZA FÍSICA GRANDEZA VETORIAL
  • 33. GRANDEZAS FÍSICA GRANDEZAS FUNDAMENTAIS São unidades escolhidas arbitrariamente, para servir como padrão que irão nortear as demais grandezas.
  • 34. GRANDEZAS FÍSICA GRANDEZAS DERIVADAS São grandezas que possuem relações com as grandezas fundamentais. Exemplos: velocidade, aceleração, área, volume, etc.
  • 35. UNIDADES DE MEDIDAS Medir uma grandeza física significa compará-la como uma outra grandeza de mesma espécie, tomada como padrão. Este padrão é a unidade de medida. No Brasil, o sistema de unidade oficial é o Sistema Internacional de unidades, conhecido como SI, ou sistema MKS.
  • 37. EXERCÍCIOS PARA FAZER EM SALA COM O PROFESSOR QUESTÃO 1 1) Complete a tabela fazendo as transformações:   2) Quanto vale em metros: a) 3,6 km + 450 m b) 6,8 hm - 0,34 dam c) 16 dm + 54,6 cm + 200mm d) 2,4 km + 82 hm + 12,5 dam e) 82,5 hm + 6 hm 3 km ??? m 12 m ??? dm 4 cm ??? mm 3,5 m ??? cm 7,21m ??? cm
  • 38. EXERCÍCIOS DO LIVRO PARA FAZER EM SALA COM O PROFESSOR Trabalhando as ideias do capítulo Página 25 (exercícios 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 13)