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DISCIPLINA
Professor
Nº de Aulas para
desenvolver o Tema
HISTÓRIA
ADRIANA GOMES
MESSIAS
fascismo
01 AULAS
Itália na década de 20
A Itália vivia uma profunda crise:
•A unificação de seu território foi tardia, as guerras tinham
durado entre 1859 e 1870, mas os problemas políticos e sociais
ainda não tinham terminado:;
•o papado romano não aceitava se submeter ao rei da Itália; as
várias regiões, historicamente diferentes, se recusavam a falar o
italiano, preferindo os dialetos locais.
• a industrialização e a modernização da economia aconteciam
de forma lenta; as diferenças entre o Sul do país, agrícola e
muito pobre, e o Norte modernizado eram gritantes.
•No caso da emergência do totalitarismo de direita, é possível
afirmar que a crise e os ressentimentos derivados da Primeira
Guerra Mundial, a Crise econômica de 1929 e a Grande
Depressão que se seguiu formam os principais elementos que
explicam o seu surgimento.
Fascismo
O que é fascismo
Trata-se de uma doutrina
totalitária de extrema-
direita desenvolvida por
Benito Mussolini na
Itália, a partir de 1919,
O fascio (plural, fasci) era um instrumento da
autoridade real nos primórdios da história de
Roma . Os litores abriam caminho para a
passagem do rei apresentando um feixe de
varas de avelã amarradas e com um machado
à frente, daí o nome fascio – feixe. A ideia
básica era de que a “união faz a força”, pois
uma vara de avelã separada das outra
quebrava com facilidade, mas, no conjunto,
era muito poderosa. Mussolini se inspirou
nesse princípio para organizar o regime
fascista.
Fatores que contribuíram para a ascensão do
fascismo
• contribuição da Crise de , a crise mundial levou à alteração das políticas
econômicas e sociais, afinal desencadeou uma onda mundial de
desemprego, inflação, recessão e agravou os conflitos de classes.
• O fracasso do liberalismo econômico daí muitos apostarem num regime
forte, autoritário, intervencionista, que elevasse os níveis de emprego,
regulamentasse as relações de trabalho, combatesse a ameaça comunista
e reconstruísse a nação.
• Os empresários estavam alarmados com a possibilidade de grupos
socialistas chegarem ao poder e, na sequência, imitarem a União
Soviética. O medo do comunismo direcionava o empresariado para
posturas políticas mais conservadoras e de combate à “ameaça
comunista”.
• É nesse complexo quadro do entre guerras que podemos compreender a
formação dos regimes autoritários por quase toda a Europa.
Foi nesse cenário caótico que Benito Mussolini organizou o Partido Nacional Fascista,
passando a explorar o sentimento antiparlamentar e antiesquerdista. Com isso,
angariou a simpatia de empresários, populações não politizadas e chamou a atenção
da Igreja. Esta via no comunismo a expansão do ateísmo na Itália e entendia que o
fascismo poderia combater esse mal.
A Marcha sobre Roma
• Em 28 de outubro a Marcha sobre Roma,
quando 50 mil milicianos fascistas vindos de
várias partes do país chegaram a Roma. O
primeiro-ministro, Luigi Facta, renunciou na
sequência. O rei, então, convidou Mussolini
para assumir a chefia de governo da Itália.
Em outras palavras, não foi pela via eleitoral
que os fascistas chegaram ao poder, mas sim
por uma demonstração de força.
A Marcha sobre Roma inaugura o poder
fascista na Itália. A grande manifestação do
Partido Nacional Fascista rendeu a Mussolini a
chefia do governo italiano. De 1922 a 1943, o
Duce foi o líder quase inconteste da nação
italiana
“Leis Fascistíssimas”.
• cassou a licença de todos os advogados antifascistas,;
• restaurou a pena de morte e;
• aboliu a autonomia política das vilas e cidades.
• Em 1926, ele extinguiu os partidos políticos (exceto o Partido Fascista),
cassou deputados oposicionistas, dissolveu os sindicatos, censurou a
imprensa, fechou os jornais da oposição e ordenou a prisão dos
adversários políticos.
• Pôs fim ao sistema parlamentarista, sendo então o único responsável
político perante o rei, o Judiciário e o Legislativo ficavam submetidos ao
Executivo, ou seja, todos os poderes eram reunidos na figura de uma única
pessoa: Mussolini.
Características:
1. Totalitarismo
Totalitarismo:o sistema fascista era
antidemocrático e concentrava
poderes totais nas mãos do líder
de governo. Este líder podia tomar
qualquer tipo de decisão ou
decretar leis sem consultar
políticos ou representantes da
sociedade.
“Nada deve haver acima do Estado, nada fora
do Estado, nada contra o Estado”. É o
totalitarismo.
Nacionalismo
Nacionalismo: entre os fascistas
era a ideologia baseada na ideia de
que só o que é do país tem valor.
Valorização extrema da cultura do
próprio país em detrimento das
outras, que são consideradas
inferiores.
Mussolini afirmava que o indivíduo
não existia senão dentro do Estado,
estava condicionado às
necessidades do Estado.
“Nada pelo indivíduo, tudo pela Itália”. Daí a
negação ao internacionalismo.
Características:
2.Militarismo
Militarismo: altos investimentos na
produção de armas e
equipamentos de guerra.
Fortalecimento das forças armadas
como forma de ganhar poder entre
as outras nações. Objetivo de
expansão territorial através de
guerras.
Características:
3.Culto ás forças físicas
Culto à força física: Nos países
fascistas, desde jovens os
jovens eram treinados e
preparados fisicamente para
uma possível guerra. O objetivo
do estado fascista era preparar
soldados fortes e saudáveis.
Frases (slogans)
•“Nada jamais foi ganho na História
sem derramamento de sangue!”;
•“A guerra é para o homem o que a
maternidade é para a mulher!”
• “Um minuto no campo de batalha
vale por uma vida inteira de paz!”
“Crer! Obedecer! Lutar!”
Ditadura na Itália
A partir de 1925 a economia passou a ser firmemente
controlada pelo Estado, com o apoio dos capitalistas italianos.
Os prefeitos das cidades passaram a ser nomeados pelo rei,
por indicação de Mussolini. A censura foi ampliada: a
educação, as artes, os esportes, as rádios, o cinema e, até
mesmo, o lazer da população seguiam as orientações fascistas.
Foi criado o Tribunal Especial de Defesa do Estado,
responsável pelo julgamento de "crimes" políticos, sendo
juízes os oficiais da MVSN.
Tratado de Latrão (1929)
As relações políticas entre a Igreja Romana e o Estado Italiano não foram fáceis
desde o processo de unificação da Itália no século 19, principalmente por que o
papado não aceitava perder o poder político sobre os antigos Estados
Pontifícios.
Para colocar um ponto final nesta questão, Mussolini e o cardeal Pietro
Gasparri, representando o papa Pio XI, assinaram em 1929 o Tratado de Latrão.
Por esse acordo, governo e Igreja passaram a se reconhecer mutuamente,
criando, no interior da cidade de Roma, o Estado do Vaticano.
1. A Santa Sé teria sua soberania política dentro
do Estado do Vaticano, ao mesmo tempo que
reconheceria o Estado Italiano;
2. A Itália indenizaria o Vaticano pelos danos
causados durante as guerras de unificação;
3. A religião católica seria a religião oficial do Estado
Italiano, sendo ensinada obrigatoriamente em todas
as escolas.
Política externa
Em termos de política externa, uma das principais propostas
defendidas pelo fascismo era o direito da Itália ao seu
"espaço vital", ou seja, para Mussolini e seus partidários,
o direito de anexar territórios com o intuito de aumentar o
crescimento econômico. Não era à toa, portanto, o discurso
militarista e nacionalista que acompanhava o Partido Nacional
Fascista (PFN) desde os seus primórdios.
Uma das primeiras atitudes expansionistas do Estado italiano
foi incentivar a fundação de Fascios em países onde
imigrantes italianos tinham se instalado, inclusive no Brasil,
propagando o ideal do partido pelo mundo.
Política Interna
• Com o apoio de empresários, de trabalhadores e da Igreja,
controlando os meios de comunicação e dirigindo-se
diretamente às massas,
• A produção cresceu e a economia foi aquecida. Grandes obras
públicas (estradas, estações ferroviárias) foram realizadas,
havendo, ainda, investimentos nos setores de transporte
(aéreo, naval e automobilístico), na siderurgia e na indústria
mecânica.
• A produção agrícola cresceu significativamente, combatendo
a carestia que até então marcara a vida econômico-familiar
dos italianos.
O Fim de Mussoline
preso por guerrilheiros da resistência
italiana, que o fuzilaram a 28 de abril de
1945, juntamente com a sua
companheira, Clara Petacci – que embora
pudesse fugir, preferiu permanecer ao
lado do Duce até o fim.
As útimas palavras deste – em óbvia
deferência à sua personalidade
egocêntrica – foram: “Atirem aqui” (disse
ele apontando o peito). “Não me
destruam a figura”.
Os seus corpo e o de Clara ficaram
expostos à execração pública durante
vários dias, numa praça de Milão.

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Fascismo

  • 1. DISCIPLINA Professor Nº de Aulas para desenvolver o Tema HISTÓRIA ADRIANA GOMES MESSIAS fascismo 01 AULAS
  • 2. Itália na década de 20 A Itália vivia uma profunda crise: •A unificação de seu território foi tardia, as guerras tinham durado entre 1859 e 1870, mas os problemas políticos e sociais ainda não tinham terminado:; •o papado romano não aceitava se submeter ao rei da Itália; as várias regiões, historicamente diferentes, se recusavam a falar o italiano, preferindo os dialetos locais. • a industrialização e a modernização da economia aconteciam de forma lenta; as diferenças entre o Sul do país, agrícola e muito pobre, e o Norte modernizado eram gritantes. •No caso da emergência do totalitarismo de direita, é possível afirmar que a crise e os ressentimentos derivados da Primeira Guerra Mundial, a Crise econômica de 1929 e a Grande Depressão que se seguiu formam os principais elementos que explicam o seu surgimento.
  • 3. Fascismo O que é fascismo Trata-se de uma doutrina totalitária de extrema- direita desenvolvida por Benito Mussolini na Itália, a partir de 1919, O fascio (plural, fasci) era um instrumento da autoridade real nos primórdios da história de Roma . Os litores abriam caminho para a passagem do rei apresentando um feixe de varas de avelã amarradas e com um machado à frente, daí o nome fascio – feixe. A ideia básica era de que a “união faz a força”, pois uma vara de avelã separada das outra quebrava com facilidade, mas, no conjunto, era muito poderosa. Mussolini se inspirou nesse princípio para organizar o regime fascista.
  • 4. Fatores que contribuíram para a ascensão do fascismo • contribuição da Crise de , a crise mundial levou à alteração das políticas econômicas e sociais, afinal desencadeou uma onda mundial de desemprego, inflação, recessão e agravou os conflitos de classes. • O fracasso do liberalismo econômico daí muitos apostarem num regime forte, autoritário, intervencionista, que elevasse os níveis de emprego, regulamentasse as relações de trabalho, combatesse a ameaça comunista e reconstruísse a nação. • Os empresários estavam alarmados com a possibilidade de grupos socialistas chegarem ao poder e, na sequência, imitarem a União Soviética. O medo do comunismo direcionava o empresariado para posturas políticas mais conservadoras e de combate à “ameaça comunista”. • É nesse complexo quadro do entre guerras que podemos compreender a formação dos regimes autoritários por quase toda a Europa.
  • 5. Foi nesse cenário caótico que Benito Mussolini organizou o Partido Nacional Fascista, passando a explorar o sentimento antiparlamentar e antiesquerdista. Com isso, angariou a simpatia de empresários, populações não politizadas e chamou a atenção da Igreja. Esta via no comunismo a expansão do ateísmo na Itália e entendia que o fascismo poderia combater esse mal.
  • 6. A Marcha sobre Roma • Em 28 de outubro a Marcha sobre Roma, quando 50 mil milicianos fascistas vindos de várias partes do país chegaram a Roma. O primeiro-ministro, Luigi Facta, renunciou na sequência. O rei, então, convidou Mussolini para assumir a chefia de governo da Itália. Em outras palavras, não foi pela via eleitoral que os fascistas chegaram ao poder, mas sim por uma demonstração de força.
  • 7. A Marcha sobre Roma inaugura o poder fascista na Itália. A grande manifestação do Partido Nacional Fascista rendeu a Mussolini a chefia do governo italiano. De 1922 a 1943, o Duce foi o líder quase inconteste da nação italiana
  • 8. “Leis Fascistíssimas”. • cassou a licença de todos os advogados antifascistas,; • restaurou a pena de morte e; • aboliu a autonomia política das vilas e cidades. • Em 1926, ele extinguiu os partidos políticos (exceto o Partido Fascista), cassou deputados oposicionistas, dissolveu os sindicatos, censurou a imprensa, fechou os jornais da oposição e ordenou a prisão dos adversários políticos. • Pôs fim ao sistema parlamentarista, sendo então o único responsável político perante o rei, o Judiciário e o Legislativo ficavam submetidos ao Executivo, ou seja, todos os poderes eram reunidos na figura de uma única pessoa: Mussolini.
  • 9. Características: 1. Totalitarismo Totalitarismo:o sistema fascista era antidemocrático e concentrava poderes totais nas mãos do líder de governo. Este líder podia tomar qualquer tipo de decisão ou decretar leis sem consultar políticos ou representantes da sociedade. “Nada deve haver acima do Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado”. É o totalitarismo.
  • 10. Nacionalismo Nacionalismo: entre os fascistas era a ideologia baseada na ideia de que só o que é do país tem valor. Valorização extrema da cultura do próprio país em detrimento das outras, que são consideradas inferiores. Mussolini afirmava que o indivíduo não existia senão dentro do Estado, estava condicionado às necessidades do Estado. “Nada pelo indivíduo, tudo pela Itália”. Daí a negação ao internacionalismo.
  • 11. Características: 2.Militarismo Militarismo: altos investimentos na produção de armas e equipamentos de guerra. Fortalecimento das forças armadas como forma de ganhar poder entre as outras nações. Objetivo de expansão territorial através de guerras.
  • 12. Características: 3.Culto ás forças físicas Culto à força física: Nos países fascistas, desde jovens os jovens eram treinados e preparados fisicamente para uma possível guerra. O objetivo do estado fascista era preparar soldados fortes e saudáveis.
  • 13. Frases (slogans) •“Nada jamais foi ganho na História sem derramamento de sangue!”; •“A guerra é para o homem o que a maternidade é para a mulher!” • “Um minuto no campo de batalha vale por uma vida inteira de paz!” “Crer! Obedecer! Lutar!”
  • 14. Ditadura na Itália A partir de 1925 a economia passou a ser firmemente controlada pelo Estado, com o apoio dos capitalistas italianos. Os prefeitos das cidades passaram a ser nomeados pelo rei, por indicação de Mussolini. A censura foi ampliada: a educação, as artes, os esportes, as rádios, o cinema e, até mesmo, o lazer da população seguiam as orientações fascistas. Foi criado o Tribunal Especial de Defesa do Estado, responsável pelo julgamento de "crimes" políticos, sendo juízes os oficiais da MVSN.
  • 15. Tratado de Latrão (1929) As relações políticas entre a Igreja Romana e o Estado Italiano não foram fáceis desde o processo de unificação da Itália no século 19, principalmente por que o papado não aceitava perder o poder político sobre os antigos Estados Pontifícios. Para colocar um ponto final nesta questão, Mussolini e o cardeal Pietro Gasparri, representando o papa Pio XI, assinaram em 1929 o Tratado de Latrão. Por esse acordo, governo e Igreja passaram a se reconhecer mutuamente, criando, no interior da cidade de Roma, o Estado do Vaticano.
  • 16. 1. A Santa Sé teria sua soberania política dentro do Estado do Vaticano, ao mesmo tempo que reconheceria o Estado Italiano; 2. A Itália indenizaria o Vaticano pelos danos causados durante as guerras de unificação; 3. A religião católica seria a religião oficial do Estado Italiano, sendo ensinada obrigatoriamente em todas as escolas.
  • 17. Política externa Em termos de política externa, uma das principais propostas defendidas pelo fascismo era o direito da Itália ao seu "espaço vital", ou seja, para Mussolini e seus partidários, o direito de anexar territórios com o intuito de aumentar o crescimento econômico. Não era à toa, portanto, o discurso militarista e nacionalista que acompanhava o Partido Nacional Fascista (PFN) desde os seus primórdios. Uma das primeiras atitudes expansionistas do Estado italiano foi incentivar a fundação de Fascios em países onde imigrantes italianos tinham se instalado, inclusive no Brasil, propagando o ideal do partido pelo mundo.
  • 18. Política Interna • Com o apoio de empresários, de trabalhadores e da Igreja, controlando os meios de comunicação e dirigindo-se diretamente às massas, • A produção cresceu e a economia foi aquecida. Grandes obras públicas (estradas, estações ferroviárias) foram realizadas, havendo, ainda, investimentos nos setores de transporte (aéreo, naval e automobilístico), na siderurgia e na indústria mecânica. • A produção agrícola cresceu significativamente, combatendo a carestia que até então marcara a vida econômico-familiar dos italianos.
  • 19. O Fim de Mussoline preso por guerrilheiros da resistência italiana, que o fuzilaram a 28 de abril de 1945, juntamente com a sua companheira, Clara Petacci – que embora pudesse fugir, preferiu permanecer ao lado do Duce até o fim. As útimas palavras deste – em óbvia deferência à sua personalidade egocêntrica – foram: “Atirem aqui” (disse ele apontando o peito). “Não me destruam a figura”. Os seus corpo e o de Clara ficaram expostos à execração pública durante vários dias, numa praça de Milão.