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REGIMES TOTALITÁRIOS
Fascismo & Nazismo
O AVANÇO DOS REGIMES
TOTALITÁRIOS
Em diversos países da Europa, a crise econômica do
capitalismo provocou efeitos mais ou menos desastrosos.
O desemprego aumentou, a produção caiu, a
inflação elevou-se e muitas empresas faliram.
Os governos liberais e democráticos foram incapazes de
administrar os graves problemas da época. As classes
dominantes mostravam-se favoráveis a formação de governos
mais fortes, com poderes centralizados.
Essas ideias políticas autoritárias levaram ao recuo das
democracias liberais, abrindo espaço para o avanço dos
regimes totalitários.
FASCISMO NA ITÁLIA
Ao participar da Primeira Guerra ao lado da
Alemanha, a Itália inicialmente mudou sua posição
a partir de 1915. Em troca, recebeu a promessa
dos países da Tríplice Entente, de que receberia
novos territórios ao fim do conflito.
Portanto, essa promessa nunca que se cumpriu.
A economia italiana foi gravemente abalada.
Fome, inflação e desemprego afetaram o país.
A monarquiar parlamentar, conduzida pelo rei
Vitor Emanuel III, mostrou-se incapaz de
restabelecer ordem. Assim, a alta burguesia
italiana passou a ver com bons olhos o programa
político do Partido Nacional Fascista,
fundado em 1921, sob a liderança de Benito
Mussolini.
O NAZISMO NA ALEMANHA
O austríaco Adolf Hitler fundou um partido político
conhecido como nazista; inflamou a população com seus
discursos quando da eleição do presidente Hidenburg (1933)
e foi por este indicado Chanceler da Alemanha. Iniciou, então,
sua ascensão que o levaria à ditadura e à fundação do III
Reich. Hitler denominava-se “Führer”, ou seja, líder do
povo alemão.
 O nazismo alemão e o fascismo italiano apresentavam algumas
características principais em comum:
 O Estado interferia em todos os setores: na vida familiar, econômica, intelectual,
religiosa e no lazer. Nada restava de privado e autônomo; em todos, o Estado
difundia a ideologia oficial.
 Não havia pluralismo partidário, instituição básica da democracia liberal; o partido
único, rigidamente organizado e burocratizado, promovia a identificação entre o
poder e o povo.
 O partido criou vários organismos de massa: sindicatos de todos os tipos,
agrupamentos de auxilio mútuo, associações culturais de trabalhadores de diversas
categorias, organizações e jovens, crianças e mulheres, círculos de escritores, artistas
e cientistas.
 A disciplina era exaltada, e a figura do chefe, mistificada.
 Os Poderes Legislativo e Judiciário estavam subordinados ao Executivo.
 O Estado concentrava todos os meios de propaganda: o objetivo era veicular a
ideologia oficial às massas, forjando convicções inabaláveis e manipulando a opinião
pública. Para garantir uma base de apoio popular, geralmente apelava aos
sentimentos e à imaginação das pessoas, e não à razão.
A formação da polícia política (Gestapo, na Alemanha; Organização
para a Vigilância e a Repressão ao Antifascismo, a Ovra, na Itália),
controlando um enorme aparelho repressivo.
Campos de concentração e de extermínio, como o de Auschwitz, na
Polônia.
Controle de informações por meio da censura, tanto de notícias quanto
da produção artística e cultural.
Na educação de crianças e jovens, valorização das disciplinas de moral e
cívica, visando à formação do caráter, da força de vontade, da
disciplina, do amor à pátria; dava-se atenção especial à educação física,
tendo em vista o ideal de corpos perfeitamente sadios.
O nazismo alemão teve conotação fortemente racista e baseava-se em
teorias supostamente científicas para valorizar a raça ariana, ou seja, um
grupo que se considerava “mais puro” e superior, composto de pessoas
brancas, altas, fortes e inteligentes; assim, justificavam-se a perseguição
e o genocídio de judeus, de ciganos, considerados “raça inferior”, e de
homossexuais, que seriam “degenerados”.
A formação da polícia política (Gestapo, na Alemanha; Organização
para a Vigilância e a Repressão ao Antifascismo, a Ovra, na Itália),
controlando um enorme aparelho repressivo.
Campos de concentração e de extermínio, como o de Auschwitz, na
Polônia.
Controle de informações por meio da censura, tanto de notícias quanto
da produção artística e cultural.
Na educação de crianças e jovens, valorização das disciplinas de moral e
cívica, visando à formação do caráter, da força de vontade, da
disciplina, do amor à pátria; dava-se atenção especial à educação física,
tendo em vista o ideal de corpos perfeitamente sadios.
O nazismo alemão teve conotação fortemente racista e baseava-se em
teorias supostamente científicas para valorizar a raça ariana, ou seja, um
grupo que se considerava “mais puro” e superior, composto de pessoas
brancas, altas, fortes e inteligentes; assim, justificavam-se a perseguição
e o genocídio de judeus, de ciganos, considerados “raça inferior”, e de
homossexuais, que seriam “degenerados”.

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Fascimo e nazismo

  • 1. Prof. Ítalo Colares. REGIMES TOTALITÁRIOS Fascismo & Nazismo
  • 2. O AVANÇO DOS REGIMES TOTALITÁRIOS Em diversos países da Europa, a crise econômica do capitalismo provocou efeitos mais ou menos desastrosos. O desemprego aumentou, a produção caiu, a inflação elevou-se e muitas empresas faliram. Os governos liberais e democráticos foram incapazes de administrar os graves problemas da época. As classes dominantes mostravam-se favoráveis a formação de governos mais fortes, com poderes centralizados. Essas ideias políticas autoritárias levaram ao recuo das democracias liberais, abrindo espaço para o avanço dos regimes totalitários.
  • 3. FASCISMO NA ITÁLIA Ao participar da Primeira Guerra ao lado da Alemanha, a Itália inicialmente mudou sua posição a partir de 1915. Em troca, recebeu a promessa dos países da Tríplice Entente, de que receberia novos territórios ao fim do conflito. Portanto, essa promessa nunca que se cumpriu. A economia italiana foi gravemente abalada. Fome, inflação e desemprego afetaram o país. A monarquiar parlamentar, conduzida pelo rei Vitor Emanuel III, mostrou-se incapaz de restabelecer ordem. Assim, a alta burguesia italiana passou a ver com bons olhos o programa político do Partido Nacional Fascista, fundado em 1921, sob a liderança de Benito Mussolini.
  • 4. O NAZISMO NA ALEMANHA O austríaco Adolf Hitler fundou um partido político conhecido como nazista; inflamou a população com seus discursos quando da eleição do presidente Hidenburg (1933) e foi por este indicado Chanceler da Alemanha. Iniciou, então, sua ascensão que o levaria à ditadura e à fundação do III Reich. Hitler denominava-se “Führer”, ou seja, líder do povo alemão.
  • 5.  O nazismo alemão e o fascismo italiano apresentavam algumas características principais em comum:  O Estado interferia em todos os setores: na vida familiar, econômica, intelectual, religiosa e no lazer. Nada restava de privado e autônomo; em todos, o Estado difundia a ideologia oficial.  Não havia pluralismo partidário, instituição básica da democracia liberal; o partido único, rigidamente organizado e burocratizado, promovia a identificação entre o poder e o povo.  O partido criou vários organismos de massa: sindicatos de todos os tipos, agrupamentos de auxilio mútuo, associações culturais de trabalhadores de diversas categorias, organizações e jovens, crianças e mulheres, círculos de escritores, artistas e cientistas.  A disciplina era exaltada, e a figura do chefe, mistificada.  Os Poderes Legislativo e Judiciário estavam subordinados ao Executivo.  O Estado concentrava todos os meios de propaganda: o objetivo era veicular a ideologia oficial às massas, forjando convicções inabaláveis e manipulando a opinião pública. Para garantir uma base de apoio popular, geralmente apelava aos sentimentos e à imaginação das pessoas, e não à razão.
  • 6. A formação da polícia política (Gestapo, na Alemanha; Organização para a Vigilância e a Repressão ao Antifascismo, a Ovra, na Itália), controlando um enorme aparelho repressivo. Campos de concentração e de extermínio, como o de Auschwitz, na Polônia. Controle de informações por meio da censura, tanto de notícias quanto da produção artística e cultural. Na educação de crianças e jovens, valorização das disciplinas de moral e cívica, visando à formação do caráter, da força de vontade, da disciplina, do amor à pátria; dava-se atenção especial à educação física, tendo em vista o ideal de corpos perfeitamente sadios. O nazismo alemão teve conotação fortemente racista e baseava-se em teorias supostamente científicas para valorizar a raça ariana, ou seja, um grupo que se considerava “mais puro” e superior, composto de pessoas brancas, altas, fortes e inteligentes; assim, justificavam-se a perseguição e o genocídio de judeus, de ciganos, considerados “raça inferior”, e de homossexuais, que seriam “degenerados”.
  • 7. A formação da polícia política (Gestapo, na Alemanha; Organização para a Vigilância e a Repressão ao Antifascismo, a Ovra, na Itália), controlando um enorme aparelho repressivo. Campos de concentração e de extermínio, como o de Auschwitz, na Polônia. Controle de informações por meio da censura, tanto de notícias quanto da produção artística e cultural. Na educação de crianças e jovens, valorização das disciplinas de moral e cívica, visando à formação do caráter, da força de vontade, da disciplina, do amor à pátria; dava-se atenção especial à educação física, tendo em vista o ideal de corpos perfeitamente sadios. O nazismo alemão teve conotação fortemente racista e baseava-se em teorias supostamente científicas para valorizar a raça ariana, ou seja, um grupo que se considerava “mais puro” e superior, composto de pessoas brancas, altas, fortes e inteligentes; assim, justificavam-se a perseguição e o genocídio de judeus, de ciganos, considerados “raça inferior”, e de homossexuais, que seriam “degenerados”.