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Guia passo a passo, para uma
Cura Interior efetiva e Ministério de Libertação
Lic.Albert Taylor e Elisabeth Taylor, em conjunto com Lic. David M.Taylor
Terapía Cristo-cêntrica Internacional
Ministrando
abaixo da Superfície
Cura e libertação
Ministrando abaixo da superfície
Albert e Elisabeth Taylor
em conjunto com David Taylor
Seções
1 Pecados e Feridas
2 Libertação
3 Ministração
4 Material de Apoio
Título:	 Ministrando abaixo da Superfície
Copyright	 © Albert, Elisabeth e David Taylor 2009
Publicado por:	 Albert e Elisabeth Taylor
	 Terapia Cristo-cêntrica Internacional
	 Stolzestrasse 3
	 CH-8006 Zurich, Suíça (Switzerland)
	 alberttaylor@bluewin.ch
Distribuição:	 Ver informação atual na Internet.
Internet:	 www.soundswrite.ch/cct
Escritura:	 Extraída da SANTA BÍBLIA, NOVA VERSÃO INTERNACIONAL®
	 Copyright © 1973, 1978,1984 pela Sociedade Bíblica Internacional.
Usada com a autorização da Zordervan Publishing House. Todos os direitos reservados.
As marcas ¨NVI¨ e ¨Nova Versão Internacional¨ estão registradas no Escritório de Marcas
Registradas e Patentes dos Estados Unidos para a Sociedade Bíblica Internacional. O uso de
qualquer uma das marcas registradas, requer a autorização da Sociedade Bíblica Internacional.
Design &
Desenvolvimento:	 SoundsWrite GmbH, Suiça. www.soundswrite.ch
Fotografia: 	 David M. Taylor (exceto as fotos de arquivo)
Impressão: 	 xxxx
ISBN:	 xxx-x-xxx-xxxxx-x
Tradução:	 Marta Schilling-Kunz
Revisão:	 Dalton Schilling e Paulo Ceresini
DTP:	 Marta Schilling-Kunz, baseando-se na versão em Espanhol traduzida por Lea Agreda
3
Sobre o livro
Um guia claro e fácil de usar, passo a passo.
Este livro é para qualquer pessoa que busca liberdade ou que deseja ajudar a outros. Todo aquele
que tem um coração disposto e íntegro, que está sinceramente interessado em servir a Deus
e promover seu reino, poderá ser capaz de utilizar e se beneficiar do material contido nestas
páginas.
O conteúdo deste livro foi desenvolvido e revisado durante os últimos 20 anos. As primeiras
versões foram publicadas em Uganda em 1991. Cópias em Espanhol, Hindu e Alemão surgiram
enquanto viajávamos e realizávamos seminários de aconselhamento e cura interior em igrejas
no mundo inteiro.
Em reuniões, especialmente na África e na América do Sul, sempre tínhamos centenas de
pessoas pedindo para serem ministradas. Criou-se, obviamente, uma necessidade de se ministrar
à multidões sem deixar de atender às necessidades individuais. Também observamos que muitas
pessoas com sérios problemas, ao notar a mudança em seus amigos, vinham até nós, depois dos
seminários, buscando ajuda. Concluimos, portanto, que os conselheiros locais necessitavam de
um treinamento.
Consequentemente, revisamos e reescrevemos o material completo “Ministrando abaixo da
Superfície”, dando foco a grupos e a pessoas que queriam estudar por sua conta.
A experiência nos mostrou que um guia metódico acelera o processo de aprendizagem para
ministrar cura e libertação. Tendo um método claro, passo a passo, pode-se evitar erros, como
também abusos. Pense nestes passos como marcos ou fumdamentos. Embora não sejam a única
maneira de se ministrar cura e libertação, estes são os meios pelo qual Deus nos revelou como
proceder em nosso ministério e nos ministérios daqueles que conosco aprenderam.
Este livro assume que o leitor aceita a autoridade e a verdade da Bíblia. Os argumentos teóricos
e teológicos foram reduzidos ao mínimo, e o enfoque está em apresentar um método ou uma
estrutura que possa ser facilmente aplicável a grupos e à pessoas.
A medida que você for estudando este livro, peça ao Espírito Santo que guie seus pensamentos
e confirme a verdade. Comece aplicando os princípios à sua vida pessoal, e logo disponha seu
coração e deseje ser usado por Deus para ajudar a outros.
Finalmente uma palavra de advertência. No começo de nosso ministério, o Senhor nos mostrou
que Ele não compartilha sua glória com ninguém. Toda a glória Lhe pertence. Enquanto nos
regozijamos quando as pessoas recebem a Cristo, se arrependem, são curados e libertos,
devemos sondar nosso coração e não permitir que o orgulho se levante e nos corrompa. Foi por
esta razão que Jesus disse: “Contudo, não vos alegreis porque se vos submetem os espíritos;
alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus.” (Lucas 10:20).
Permaneçamos dependentes de Deus, comprometidos à Escritura e sensíveis ao mover do
Espírito Santo.
4
Sobre os autores
Albert e Elisabeth Taylor são cristãos por mais de cinquenta anos. Desenvolveram-se e ensinaram
o Ministério de Terapia Cristo-cêntrica em quatro continentes, por mais de trinta anos.
Albert Taylor é licenciado em Artes e possue um certificado de pós graduação em Eduação
pela Universidade de Cambridge (Reino Unido), onde estudou Ciências Naturais. Em 1960,
foi à Uganda, África Ocidental, junto com a CMS (Church Missionary Society), onde ensinou
ciências e matemática em um internato secundário chamado Busoga College, em Mwiri. Em
1963, se converteu em primeiro obreiro da Igreja de Uganda dentro das escolas de Uganda, e
secretário organizador e membro da União Bíblica.
Elisabeth Taylor-Heer trabalhou primeiramente como secretária e logo depois com o VBG
(Grupo de Estudo Bíblico) suíço. Mais tarde, fez um curso de dois anos na Escola Bíblica
Emaús, de língua francesa. Em 1962, foi para Uganda com a Swiss Mission Fellowship, onde
foi transferida para a La Scripture Union.
Albert e Elisabeth se casaram em 1964 e juntos deram continuidade ao trabalho pioneiro da La
Scripture Union em Uganda, até o ano de 1971. Seus dois filhos, Philip e David, nasceram em
Uganda. Em 1972 se mudaram para o Quênia para trabalhar dentro da Comumidade Cristã de
professores do Quênia por muitos anos. Sua filha Esther nasceu lá. Em 1980 se mudaram para
Inglaterra, para a educação de seus filhos.
Desde então ministraram na Inglaterra, Bélgica, Suíça, Egito, Romênia, Uganda (todo verão,
entre 1989 e 1992), e em vários países na América do Sul: Argentina, Bolívia, Chile e Equador,
entre1993e2001.Em2002estiveramministrandonaSuíçaetambémnaÍndia,porummês.Logo
no ano de 2003, ministraram na Suíça, Espanha, Uganda, Argentina, Singapura e Indonésia; no
ano de 2004 estiveram na Argentina e no Peru, e em 2006 novamente na Argentina. Atualmente
vivem na Suíça, lugar onde Elisabeth nasceu.
Pela graça de Deus, foram usados para ministrar de maneira individual e também a centenas
de pessoas, enquanto os treinavam para o f mesmo ministério. Agradecem a Deus por Seu
amor, pela provisão e pela fidelidade que Ele teve para com eles e sua família, e agradecem
aqueles que, por meio de doações, tornaram possível este ministério. Se sentem privilegiados
de haverem sido chamados para trabalhar desta forma.
Editor e Co-escritor David M. Taylor
David estudou Ciências Naturais e especializou-se em Psicologia Experimental na Universidade
de Cambridge, na Inglaterra. Graduou-se obtendo uma Licenciatura em Artes e logo se mudou
para Suíça, onde atualmente trabalha como produtor de música, artista e consultor geral criativo.
Junto com seus pais, ele ministrou em Uganda e na Suíça.
5
Sobre a Necessidade
A importância de ministrar abaixo da superfície
Durante o tempo em que estive estudando em Cambridge, me recordo da conversa que tive uma
tarde com uma bibliotecária do Departamento de Psicologia. Ela tinha uma figura materna.
Ela observou os livros incrustados naquelas estantes de três metros de altura e depois de um
suspiro disse: “Apesar de todo conhecimento, ainda não tivemos, dentro deste departamento,
um cientísta sequer com casamento estável”. Ambos concordamos que havia claramente algo
que faltava no enfoque científico à vida. Houve um homem que havia começado a investigar
sobre o paranormal. “Mas se enlouqueceu”, disse ela asperamente.
Como cristãos sorrimos com ar de suficiência diante de tais histórias, seguros de saber que
conhecemos a verdade e que temos Cristo. Mas então porque nos vemos tão lúgubres? Quão
melhores somos em comparação aos psicólogos seculares?
Cremos firmemente quando a Bíblia diz: “Em nome de Jesus todo joelho se dobrará e toda língua
confessará”, mas esperamos seu cumprimento no céu. Enquanto isso, frequentemente, nossas
vidas aqui na terra são, na realidade, batalhas perdidas marcadas pelo desespero, pela dúvida
e por duplos padroes. Posso afirmar, que em parte, é porque deixamos de fora um elemento
essencial do evangelho. Não podemos ir a Cristo e esperar uma vitória sobre o pecado e ter uma
vida abundante, enquanto nos apegamos à uma perspectiva racional e material do mundo, que
nega o papel da cura e da libertação.
Muitos crêem que os demônios ou espíritos são simplesmente seres místicos ou processos
psicológicos. Alguns acreditam que demônios existem, mas que podem ser ignorar com toda
segurança se mantivermos nosso foco na verdade, no arrependimento e na fé. Mas na Bíblia,
Jesus Cristo se dirige aos demônios como seres espirituais reais, que devem ser expulsos se
estão presentes. Isto foi o que Ele fez e o que seus discípulos tiveram que aprender e fazer. Dois
mil anos de civilização ocidental não mudam esta realidade.
Jesus também disse que havia vindo para curar os quebrantados de coração. Seu ministério era
equilibrado e integral. Nos ensinou a ter fé, mas também ofereceu cura para o corpo e para a
alma.
Este livro tem como objetivo entregar esperança a ministros e à pessoas que lutam contra
pecados que não podem vencer por si mesmos, ou feridas que não querem sarar. Em lugar de
discutir técnicas e estratégias de sobrevivência, aprendemos a olhar abaixo da superfície e a
lidar com a raiz do problema.
É incrível a mudança que pode-se chegar quando recebemos cura interior e libertação, baseadas
no fundamento sólido da verdade Bíblia e das experiências concretas.
David M. Taylor
6
Recomendação
Ana Maria, cética no início, experimentou por si mesma os frutos de
mudança em sua vida através deste ministério, enquanto traduzia em
um seminário. Atualmente, ela é uma ministra que treinou centenas de
pessoas.
“Conheci Albert e Elisabeth Taylor em 1997, em Quito. Eles estavam realizando um seminário,
ondemepediramqueosajudassecomointérprete.Enquantoservianoministériodeensinamentos
dentro de minha igreja, eu me encontrava muito cética com respeito ao mundo espiritual. Meu
matrimônio passava por momentos muito difíceis; e apesar de sermos cristãos comprometidos,
não sabíamos o que fazer além de seguir as disciplinas espirituais.
Enquanto interpretava para o espanhol quando Albert dirigia as orações em certos rituais
religiosos, fiquei surpreendida ao experimentar, eu mesma, uma libertação. Depois de um
processo de cura com auto-ministração, e com a ajuda dos outros aplicando os passos ensinados
deste livro, nossas vidas, assim como nosso casamento, foram restaurados. Durante as seguintes
viagens missionárias que os Taylor fizeram em meu país, continuei sendo treinada sobre como
ajudar a outros.
Continuei treinando centenas de pessoas usando estes passos, e cada vez que preparo a outros,
fico surpreendida ao discernir como é fácil para as pessoas aprenderem estes procedimentos.
Estão muito motivados pelo fato de que conseguiram experimentar reações e resultados
imediatos, diretamente do poder do Espírito Santo.
AformametódicapelaqualosTaylorempreendemesteministériotrazhonraaumDeusdeordem.
Isto contribui para reduzir as muitas objeções contra a libertação, já que as manifestações e as
humilhações públicas têm muito pouco protagonismo. O enfoque está nos resultados. Agradeço
as pautas dadas aqui para que não nos apartemos do propósito devido às manifestações de
poder. A prova e o discernimento vêm das mãos.
Os autores crêem que o processo de santificação, onde participam a cura interior e a libertação
é responsabilidade de cada cristão. Eles vêem a necessidade em si, sem depender de um
especialista ou de um ungido. Hoje há muitas oportunidades para se receber cura interior e
libertação em retiros, aconselhementos pessoais, serviços enfocados à cura, etc. Entretanto,
uma vez terminada a experiência... Como uma pessoa pode continuar? ... Este livro pode ser
um livro de desenvolvimento para alguém que queira continuar por sua conta, com simples
instruções sobre como lidar com o pecado, as feridas e com o expulsar demônios.
Albert e Elisabeth Taylor são professores dotados, que estão colocando seu ministério ao
serviço da igreja a nível mundial. Fui testemunha, de maneira direta, que o trabalho deles está
impulsionado pela compaixão de Jesus Cristo e o amor pela igreja e pelo mundo.”
Pastora Ana María Cárdenas, Quito, Equador.
7
Agradecimentos
Albert e Elisabeth Taylor gostariam de agradecer à:
Nosso filho David, quem nos motivou a colocar nosso ensinamento em formato de um livro,
e participou como nosso editor e co-escritor. Christian e Rachel Takushi, e nosso filho Philip,
pela correção da leitura e contribuições adicionais. Nossa filha Esther, quem preparou nosso
caminho para nosso ministério na América do Sul, e seu esposo Daniel, com quem temos
trabalhado várias vezes em diferentes partes do mundo.
Todos os que investiram de si mesmo e de seu tempo no material gráfico. Mark Bishop, em
alguns esboços. Nossos modelos: Anjali Guptara, Alaeddine Fakhech, Saif Chadhury e Manuel
Halter. David Taylor pela fotografia e desenho.
Os já falecidos: Selwyn Hughes e o doutor Derek Prince; Peter Horrobin, Bill Subritzky e a
outros tantos que nos influenciaram nos anos 80 e princípio dos anos 90.
A todos aqueles que traduziram nosso material em diversos idiomas, e aos que foram
tradutores durante os seminários e nos tempos de ministração pessoal. A todos aqueles que nos
acompanharam em nossos seminários e aos que continuaram com êxito usando nosso material.
A todos os que nos acolheram em seus lares e aos que organizaram as instalações necessárias
para nossos seminários e obra.
Um agradecimento muito especial às seguintes pessoas: Oscar Lima, quem nos convidou às
bases da JOCUM na Bolívia e Argentina; a Ricardo Rodriguez, quem o fez na JOCUM Chile.
À Ana María Cárdenas e Valerio Magrini, no Equador, os quais organizaram e traduziram
para nós, e que continuaram com o ministério de forma frutífera e agraciada. Kenneth e Sheila
Macdonald, em Buenos Aires, os quais têm sua casa sempre disponível para nós; e ao Reverendo
Agustín Marsal, em cuja igreja sempre somos bem-vindos.
Estamos muito agradecidos por todos os que trabalharam junto conosco na Suíça, Bélgica,
Inglaterra, Uganda, Egito, Romênia, Indonésia, Singapura e Índia. Um agradecimento especial
ao Reverendo Dr. Thomas Varghese, que é nosso ilustre companheiro na Índia.
Um agradecimento sincero àqueles da Suíça e Inglaterra que nos apoiaram financeiramente,
como também em oração. Sem vocês, este trabalho não seria possível.
Todos os que trabalharam conosco, nos abençoaram e nos inspiraram. Se nos dedicássemos a
nomear a todos a lista não teria fim.
Acima de tudo agradecemos a Deus por sua bondade em salvar-nos, proteger-nos e usar-nos
neste ministério.
8
Introdução
Bem-vindos à “Ministrando abaixo da superfície”. Nossa meta é compartilhar com vocês o que
temos aprendido em nosso ministério de ensinamentos e aconselhamento. Cada um de nós se
encontra em uma etapa diferente no caminhar com Deus, como também no ministério. Assim,
lhe animamos a trabalhar com o livro de maneira sistemática. É uma boa idéia, inicialmente,
ler o livro de forma rápida, para conhecer sua estrutura e as idéias gerais. Logo, volte a relê-lo
e estude detalhadamente cada capítulo. Aplique os passos de ministração dentro de sua própria
vida. Depois, memorize-os antes de ministrar a mais alguém.
Estrutura do livro
Este livro compõe-se de quatro seções:
1. Pecados e Feridas
2. Libertação
3. Ministrando Cura e Libertação
4. Material de Apoio
Na seção 1, aprendemos sobre os problemas naturais na área do pecado e das feridas e como
lidar com eles. Na seção 2, aprendemos como os demônios podem aumentar os efeitos dos
pecados naturais e das feridas, e como influenciam em nossas vidas. Na seção 3 observamos o
ministro e o processo próprio de ministrar abaixo da superfície dentro das três áreas. Na seção
4, proporcionamos um material de apoio adicional o qual de auxílio para qualquer momento.
Sobre os Diagramas de Venn
Neste livro, utilizamos Diagramas de Venn para ilustrar a relação entre corpo, alma e espírito e
os tipos de ministrações que se podem aplicar. Um Diagrama de Venn não revela onde algo se
situa, mas sim a natureza deste algo.
Em seguida apresentamos um exemplo de um Diagrama de Venn típico com três categorias:
quente, bebida e fruta. Em que categoria estaria o “chá frío” no diagrama? O que poderíamos
colocar no espaço marcado com um asterísco*?
Não é necessário entender estes diagramas em detalhes
para captar como ministrar abaixo da superfície. A razão
de usarmos tais diagramas neste livro é porque podem
nos ajudar a compreender a forma em que organizamos
este material. Mas ainda podem nos servir de apoio para
representar as relações entre os problemas, e entender
como esse mesmo cenário pode requerer diferentes áreas
de ministração.
(Resposta: O chá frio se coloca ao lado da Coca Cola. O * podem ser, por
exemplo, maçãs cozidas. Note que o café se encontra nas três, porque provém de
uma fruta e é uma bebida quente.)
BEBIDA FRUTA
QUENTE
Coca Cola
Chá
Fogo
Café
suco de
Manga
Manga
*
9Tabela de Conteúdo
1 Espírito, alma e corpo.
O espírito, a alma e o corpo. Jesus Cristo quer curar cada uma destas áreas
Quadro resumo de “cura interior e libertação” 	 15
2 Pecados da carne
Como lidar com os efeitos do pecado natural 	 19
3 Feridas e reações incorretas
Lidando com as feridas e as reações incorretas
à tais feridas, sob o ponto de vista bíblico 	 23
4 Curando Lembranças Dolorosas
Como as Lembranças Dolorosas podem ser curadas 	 29
5 Quebrando laços da alma
Como quebrar os laços ímpios da alma 	 31
6 Novos padrões de comportamento
Nosso papel em mudarmos o comportamento
a fim de obter a cura completa 	 33
Pecados e Feridas
Seção 1
10Tabela de Conteúdo
Seção 2
1. Libertação nos evangelhos
Ministrar libertação é bíblico, e é parte dos objetivos da igreja atualmente	 37
2. Os dois reinos espirituais
A relação entre os reinos de Deus e de Satanás; os demônios
como ajudantes de Satanás. As barreiras de impedimento para se aceitar
a realidade do mundo espiritual	 39
3. A natureza e o atuar dos demônios
O que são demônios e como influenciam nossas vidas? 	 41
4. Os pontos naturais de entrada para os demônios
Como o pecado, as feridas e os laços ímpios da alma dão lugar aos demônios? 	 45
5. Pontos de entrada espirituais para os demônios
Ocultismo, antepassados, falsas religiões, maldições e contato com a morte 	 49
6. Preparando-nos para o Ministério de libertação
Como preparar-nos para expulsar os demônios?	 53
7. Depois da Ministração
O que fazer depois de receber libertação? 	 57
Libertação
11Tabela de Conteúdo
Seção 3
1.	Estamos prontos para ministrar?
Qualidades de um ministro. O que leva alguém a compartilhar seus problemas
Detalhes práticos	 63
2.	Problemas e causas
Do sintoma do problema à raiz da verdadeira situação abaixo da superfície	 67
3.	Escolhendo o remédio
Como saber que passos devem ser tomados para ministrar em certa situação 	 73
4.	Passos de Ministração: Situações naturais sem demônios
Pecados, feridas, lembranças dolorosas, laços ímpios de alma,
cura física e padrões do pensamento 	 77
5.	Passos de Ministração: Situações naturais que envolvem
demônios
Pecados, feridas, laços ímpios de alma, dominação, impurezas e enfermidades 	 83
6.	Passos de Ministração: Situações espirituais que envolvem
demônios
Ocultismo, antepassados, religiões, experiências espirituais,
outras enfermidades e conclusão 	 87
7.	Libertação de uma pessoa
Conselhos práticos 	 91
8.	Ministrando a um grupo
Cura interior e ministração de libertação a um grupo 	 97
9.	Abuso sexual
Aplicação de tudo que se aprendeu para ministrar em situações de abuso sexual	 101
10. Estudo de caso
Um exemplo real mostrando todos os aspectos do ministério, na prática	 107
Ministrando cura e libertação
12Tabela de Conteúdo
Seção 4
Fotos 	 112
Para provar e ver:
Testemunhos e mensagens 	 116
Ensinamentos chaves de apoio:
	Declaração de fé 	 122
	7 Passos para a vida cristã 	 123
	A paternidade de Deus 	 124
	Rebelião 	 125
	Arrependimento e confissão 	 126
	Rejeição 	 128
	O sangue e o nome de Jesus Cristo 	 130
	Para quem é a libertação? 	 131
	Auto-libertação 	 132
	Uso de símbolos dentro da Ministração	 133
Ministrando cura física 	 134
Originais para fotocopiar:
Progresso no Ministério
Questionário para identificar situações	
Áreas de problemas
Agrupamento de demônios
Passos resUnidos 	 136
Livros recomendados	 148
Companheiros de Ministério	 149
MATERIAL DE APOIO
Seção I
Pecados e Feridas
Seção 1
Pecados e Feridas
1 Espírito, alma e corpo.
O espírito, a alma e o corpo. Jesus Cristo quer curar cada uma destas áreas
Quadro resumido de “cura interior e libertação	 15
2 Pecados da carne
Como lidar com os efeitos do pecado natural 	 19
3 Feridas e reações incorretas
Lidando com as feridas e as reações incorretas para
tais feridas desde um ponto de vista bíblico 	 23
4 Curando Lembranças Dolorosas
Como se podem curar as lembranças dolorosas?	 29
5 Quebrando laços de alma
Como quebrar os laços ímpios de alma? 	 31
6 Novos padrões de comportamento
Nosso papel em mudar o comportamento
a fim de alcançar uma cura completa	 33
15
Espírito, alma e corpo
Introduçãoaoconceitodeespírito,almaecorpoedemostraçãoque
Deus quer curar cada parte de nosso ser.
O que são o espírito, a alma e o corpo?
Ler I Tessalonicenses 5:23
O espírito, a alma e o corpo são termos usados na Bíblia e na
linguagem cotidiana, para descrever o funcionamento de uma
pessoa. Devido ao fato de que podemos ver e tocar o corpo, este
é área mais simples de se entender. Mas sabemos que há mais que
isto. Um corpo vivo, claramente, tem sentimentos, pensamentos,
desejos ou intenções. Estes são descritos como a alma. Tanto a
alma quanto o corpo podem ser entendido dentro do reino natural.
Mas também podemos conhecer e experimentar outra dimensão
intangível, que é a área do espírito.
O espírito é a parte do homem que interatua com a esfera espiritual. Quando uma pessoa se
arrepende e pela fé recebe a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, então o espírito se torna vida
para Deus. Do contrário, o espírito está morto no pecado.
A alma é formada pela mente, emoções (pensamentos e sentimentos) e pela vontade. A Bíblia
indica que a alma permanece além do ponto da morte.
O corpo é material, biológico ou químico. Este é nosso corpo terreno, mas temos a promessa
de um corpo celestial.
Os três círculos
Consideremos o diagrama da direita. Mesmo que nosso espírito e alma residam dentro do corpo,
não adicionamos o espírito e a alma dentro do círculo do corpo, por tratar-se de um diagrama
de Venn, e não de um mapa.
Usaremos este tipo de diagrama em todo livro para demostrar aquilo em que nós queremos en-
focar dentro de uma discussão específica ou orientação em relação à ministração.
1
CORPO ALMA
ESPÍRITO
Seção 1 Capítulo 1
16Seção 1 Capítulo 1
Espírito,Alma e Corpo
Jesus está interessado em cada uma de nossas áreas
Ler Isaías 61:1-3 e Lucas 4:14-21
Jesus veio para ajudar-nos no espírito, na alma e no corpo.
•	 Ele veio para restaurar os quebrantados de coração (a alma).
•	 A anunciar a liberdade aos cativos (o espírito, a alma e o corpo).
•	 E devolver a visão aos cegos (o corpo).
•	 Conceder vestes de louvor ao invés de espírito angustiado (o espírito).
Uma nova criatura necessita tempo
Quando aceitamos a Cristo nos tornamos uma nova criatura (2 Coríntios 5:17). Nosso
corpo ainda parece igual e ainda conservamos a mesma capacidade de pensamentos e emoções
do bem e do mal. Então, obviamente, nossa alma não é nova. Somos uma nova criatura, porque
o espírito recebeu a capacidade de comunicar-se com Deus, convertendo-se assim, na influência
que opera decisivamente em nossas vidas. .
Ao nos tornarmos nova criatura, podemos iniciar a renovação e o conserto de nossas almas e
de nossos corpos. Isto não é instantâneo; é um processo. Em Filipenses 2:12-13, compreende-
mos que é nosso dever nos empenhar nesta renovação, mas também que Deus está ativamente
envolvido neste processo.
Uma casa com muitos cômodos
Em Mateus 12:43, Jesus usou a figura de uma casa para ilustrar uma pessoa. Quando recebe-
mos a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, o Espírito Santo entra no melhor cômodo, tal como
quando recebemos uma visita em nossa casa, a oferecemos o melhor cômodo; entretanto pode
ser que haja muita sujeira e também ratos escondidos nos cômodos dos fundos. Mas se permi-
tirmos, o Espírito Santo nos ajudará a limpar a casa, cômodo por cômodo. “Mas agora despojai-
vos também de tudo...” (Colossenses 3:8). É claro que um processo ativo requer nossa partici-
pação. Este livro lhe ajudará a entender as diferentes áreas que necessitarão limpeza e explicará
também como assim fazê-lo.
Quando abrimos uma garrafa ou lata de Coca-Cola, o gás que não é liberado vai ser o que irá borbulhar, vindo
até mesmo a transbordar. De maneira similar, se sucede quando permitimos a Deus que descubra nossas vidas; os
problemas ocultos podem sair à superfície.
Se nos dispusermos, estes problemas podem ser tratados, e assim experimentaremos uma nova liberdade. Devemos
estar dispostos a que Deus nos mostre onde necessitamos de cura. É fácil pensar que são outros os que se
encontram em necessidade. Observemos a história do fariseu e do publicano em Lucas 18:9-14.
Estamos dispostos a abrir nossas vidas para que Deus nos cure?
17Seção 1 Capítulo 1
Espírito,Alma e Corpo
As três esferas da Ministração
Antes de regressar ao céu, Jesus enviou seus discípulos com uma missão que envolvia: ensinar,
curar e expulsar demônios. Isto ilustra as três áreas de ministração que iremos abranger neste
livro:
•	 PECADOS – As áreas que podemos mudar
através da aprendizagem e aplicação dos
ensinamentos de Cristo.
•	 FERIDAS – Danos na alma ou no corpo que
requerem a cura de Deus.
•	 DEMÔNIOS – Seres espirituais que tratam
de evitar que progridamos nas áreas já
mencionadas. Devem ser expulsos.
Um enfoque integral
O diagrama mostra, que as situações de pecado, feridas e demônios podem estar separadas ou
se sobrepor (intersectam), afetando-se mutuamente. Aprenderemos a lidar com cada área, pas-
so a passo.
Por exemplo, no próximo capítulo veremos, de maneira isolada, o pecado. Mas como nos mos-
tra o diagrama, há uma área onde o pecado e os demônios se intersectam; e outra onde as três
areas se intersectam. Tratar com este tipo de situação requer que compreendamos como lidar
com o pecado e como fazer libertação e cura interior.
Esta idéia é vital dentro de nosso enfoque, porque os problemas podem piorar se mostrarmos
a solução equivocada ou oferecermos um remédio parcial. Por exemplo, se alguém se encontra
em pecado de amargura, como reação à uma ferida, lhe será muito difícil libertar-se daquele
pecado, ao menos que esta pessoa seja curada. De maneira similar, uma ferida pode ter um
aspecto demoníaco. Por exemplo, um demônio pode acrescentar dor de rejeição. A cura da
ferida será mais efetiva somente acompanhada de libertação.
Nossa tendência humana é enfatizar aquela área que parece mais fácil ou que é mais emocionante.
Entretanto, necessitamos pedir em oração direção e equilíbrio, à medida que vamos aprendendo
a ministrar nas diferentes áreas.
Cura física e emocional
Jesus disse que aqueles que crerem: “colocariam as mãos sobre os enfermos, e estes seriam
curados” (Marcos 16:18). Tomamos por conta que os efeitos do pecado e as feridas emocionais
ou demônios são sempre obstruções que impossibilitam receber cura física.
É por isso que primeiramente ministramos sobre estes dois obstáculos (pecado e feridas), e
nisto se enfocará este livro. Mais informação sobre a cura física se encontra na Seção 4.
Ensinamento Cura
Libertação
PECADOS FERIDAS
DEMÔNIOS
18Seção 1 Capítulo 1
Olhando mais à frente
Passos para a cura interior e a libertação
Aqui há um resumo dos passos que estaremos usando neste livro.
Como num jogo de memória, vamos usar os cartões abaixo, nos quais temos: 5 passos
para lidar com o pecado; 5 para lidar com as feridas; 5 possíveis passos extras para
uma cura completa e 4 passos para libertação. (5554)
O QUE PODEMOS FAZER QUANDO SE TRATA DE UM PECADO DA CARNE?
Passo 1:	 Confessar o pecado.
Passo 2:	 Arrepender-se, perdoar aos outros e entregar o pecado à cruz de Jesus Cristo.
Passo 3:	 Pedir e aceitar o perdão.
Passo 4:	 Fazer restituição quando seja necessário.
Passo 5:	 Aprender a resistir.
O QUE PODEMOS FAZER A RESPEITO DAS FERIDAS E DAS REAÇÕES INCORRETAS
DIANTE DE TAIS FERIDAS
Passo 1:	 Reconhecer a ferida.
Passo 2:	 Entregar a ferida à Jesus Cristo na cruz.
Passo 3:	 Perdoar aqueles que causaram tal ferida.
Passo 4:	 Entregar as reações incorretas à Jesus Cristo na cruz.
Passo 5:	 Pedir e aceitar perdão pelas reações incorretas.
POSSÍVEIS PASSOS EXTRAS
Passo 6:	 Receber cura das memórias.
Passo 7:	 Quebrar laços de impiedade.
Passo 8:	 Receber libertação.
Passo 9:	 Receber cura física.
Passo 10:	 Mudar pensamentos e atitudes.
COMO PODEMOS SER LIVRES (da amargura, por exemplo)
DIGA EM VOZ ALTA:
Passo 1:	 “Eu confesso minha amargura. Me arrependo dela. Pai celestial, eu Lhe peço e
aceito também Teu perdão”.
Passo 2:	 “Ponho a amargura debaixo do sangue de Jesus Cristo”.
Passo 3:	 “Em nome de Jesus Cristo, eu ordeno que esta amargura saia agora”.
Passo 4:	 “O sangue de Jesus Cristo me faz livre”.
	 Continue repetindo o Passo 4 e logo comece a expulsar o demônio.
19
Pecados da Carne
Como lidar com os efeitos do pecado natural
O pecado é toda e qualquer coisa que mata nosso apetite espiritual,
nosso desejo de conhecer a Deus e de agrada-Lo. Os pecados da
carne são nossos maus pensamentos e ações que vêm de nossa
natureza humana.
O que acontece quando os cristãos pecam?
Perdemos nossa salvação? Não, mas nossa relação com Deus é comprometida. Leia Isaías 59:2:
“Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados
esconderam o Seu rosto de vós, de modo que não vos ouça”. É como se uma nuvem se interpu-
sesse entre nós e Deus.
Quando uma nuvem se põe entre nós e o sol, sentimos mais
frio. O mesmo acontece quando uma nuvem se interpõe entre
nós e Deus. Nos sentimos mais fracos espiritualmente. Pode
ser que perdamos nosso zelo por Deus, quem sabe tenhamos o
sentimento de culpa, condenação, vergonha, baixa auto-estima
e indiginidade, ou começamos a duvidar de nossa salvação,
incluindo a desistência de sermos cristãos.
Todasestassãoimagensdepesadelo,desânimo,cansaçoetristeza
Davi disse em Salmos 32:3 e 4: “Enquanto guardei silêncio,
consumiram-se os meus ossos pelo meu bramido durante o dia
todo. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o
meu humor se tornou em sequidão de estio...”.
O que fazemos quando pecamos?
Leia o conteúdo que está na na página anterior sobre “passos para a cura interior e a libertação”
PECADOS HURTS
DEMONS
FERIDAS
DEMÔNIOS
Dica para o instrutor:
Desenhe um homem
pequeno ajoelhado em
louvor e adoração a DEUS,
e escreva a palavra DEUS
acima do homem.
Em seguida, desenhe-o
parado de pé, batendo seus
punhos contra Deus, para
representar o pecado.
Depois desenhe uma nuvem
pousando entre o homem e
Deus como resultado de seu
pecado.
O QUE PODEMOS FAZER TRATANDO-SE DE UM PECADO DA CARNE
Passo 1: Confessar o pecado.
Passo 2: Arrepender-se, perdoar aos outros e entregar o pecado à cruz de Jesus Cristo.
Passo 3: Pedir e aceitar o perdão.
Passo 4: Fazer restituição quando for necessário.
Passo 5: Aprender a resistir.
2
Seção 1 Capítulo 2
20
Passo 1: Confessar nosso pecado
Confessar se refere a concordarmos com Deus o nosso mau procedimento e sobre a seriedade de
nosso pecado. É importante chamar o pecado pelo nome e tomar total responsabilidade do que
fizemos. O rei Davi disse em Salmos 32:5: “Confessei-te o meu pecado, e a minha iniqüidade
não encobri. Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a culpa
do meu pecado”.Ler Salmos 51:4, 7, 10,12 onde Davi disse: “Contra ti pequei, só contra ti, e fiz
o que é mau aos Teus olhos... purifíca-me… cria em mim um coração limpo e renova a firme-
za do meu espírito… devolve-me a alegria da Sua salvação”.
Em 1 João 1:9 diz: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar e nos
purificar de toda injustiça”. Notamos que o Espírito Santo traz uma clara convicção do pecado
que cometemos. Podemos, de qualquer forma, ter também uma convicção falsa ou um sentido
geral de indignidade, o qual não provem do Espírito Santo (Salmos 139:23,24).
Passo 2a. Arrepender-se do pecado. Atos 20:21
Arrependimento significa uma mudança de pensamento e de atitude perante a Deus e frente ao
nosso pecado. Isto significa se distanciar do pecado do passado para fazer a vontade de Deus.
Isto requer um giro de 180°. Imagine, por exemplo, que estivessemos procurando a casa de
alguém. Pedimos informação sobre como chegar ao lugar e nos dizem: “Vão por este caminho”
(equivocadamente). Você terá, então, que retroceder e voltar até
ao caminho inicial.
Então devemos mudar nosso pensamento e usar nossa vonta-
de para voltarmos ao ponto inicial. Isto requer determinação.
O arrependimento inclui uma mudança em nossa vida, tanto
de pensamentos como de nossos padrões de comportamenteo.
O arrependimento somente é possível com a ajuda do Espírito
Santo e o amor e a misericórdia de Deus, a qual espera por nós
quando nos apresentamos a Ele como pecadores. Se não temos
desejo de arrependermo-nos, necessitamos pedir ajuda a Deus .
Passo 2b. Perdoar aos outros
Jesus ensinou-nos em Mateus 6:12: “Perdoa-nos as nossas dívi-
das, assim como nós também temos perdoado aos nossos deve-
dores”. No versículo 15, Jesus comenta: “Se, porém, não perdoar-
des aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas”.
Leia Mateus 18:21-35, especialmente o versículo 35. Se achamos
difícil perdoar, pode ser que necessitemos de cura interior da ferida ou trauma causado por
outra pessoa. Uma vez curada a ferida, será mais fácil perdoar. Do contrário, quem sabe neces-
sitemos libertação contra qualquer demônio de falta de perdão. Perdoar significa liberar as pes-
soas. Imagine que as esteja segurando em suas mãos como faríamos com um passarinho. Per-
doar significa abrir nossas mãos para deixar-las ir e permitir que võem longe. Significa cancelar
qualquer dívida que deixaram pendente conosco, tanto espiritual como emocional, e entregar
suas vidas ao Senhor para que lhes abençoe ou trate com eles debaixo de Sua misericórdia. Po-
demos agora abençoar-lhes em nome de Jesus. .
Pecados da Carne
Atividade: Deixando ir
Segure um lápis entre
suas mãos apertadas, para
representar a pessoa que
necessita perdoar.
A tendência natural
é querer vingar-se e
machucar a pessoa.
Aperte o lápis fortemente.
Mas Deus quer que
abramos nossas mãos e
liberemos a pessoa.
Quando estiver pronto,
pode orar perdoando a
pessoa.
Abra a mão e deixe o lápis
livre.
Seção 1 Capítulo 2
21
É necessário perdoar por completo. Quando ambas as partes se perdoam mutuamente a relação
chega a ser melhor que antes. Entretanto, existem muitas situações onde isto não é possível, por
exemplo quando a outra pessoa já tiver falecido. Não é sábio dizer a certas pessoas o quanto elas
erraram e quanta ferida lhe causaram. Em casos de abuso, também não é sábio restabelecer o
relacionamento com quem cometeu o abuso.
Passo 2c. Entregar o pecado à Cruz de Jesus Cristo
Jesus levou nossos pecados à cruz (Isaías 53:11 e 1 Coríntios 15:3; 1 Pedro 2:24 e 3:18). Uma
ação simples usando nossas mãos pode nos ajudar a experimentar isto. Imagine que sua mão
esquerda representa você e sua mão direita representa a Jesus Cristo. Pegue um livro pesado e
coloque-o em sua mão esquerda. O peso do livro representa seus pecados. Passe o livro de sua
mão esquerda para sua mão direita, e a medida que o faz medite em seus pecados. Entregue-os
a Jesus e diga-Lhe: “Ponho meus pecados sobre ti Jesus”. Ao colocar o livro em minha mão
direita, em sinal de entrega de meus pecados a Jesus, o peso destes foram passados para Ele.
“Obrigada Senhor Jesus por Teu sacrifício na cruz do Calvário. Obrigada por perdoar-me. Eu
aceito Tua promessa em 1 João 1:9, de que se confesso meus pecados estou perdoado”.
Outra maneira
Imagine-se vindo aos pés da cruz, onde Jesus Cristo se encontra crucificado por nós. A cruz é
onde a escória do mundo pode ser deixada e onde podemos por nosso lixo. Podemos escrever
nosso pecado em um pedaço de papel e imaginar colocando-o aos pés da cruz e deixando-o alí.
Passo 3. Pedir e aceitar o perdão de Deus
Na cruz é onde pedimos e recebemos o perdão de Deus, o Pai. Isto é possível através do que
Jesus Cristo fez na cruz quando tomou nosso lugar e levou, sobre si, os pecados de todo o
mundo. Então, a nuvem que era um obstáculo em nossa relação com Deus é retirada.
Devemos aceitar o perdão de Deus. Nossas mentes e nossos pensamentos irão continuar nos
acusando, a menos que aceitemos a limpeza pelo sangue de Jesus e o perdão completo da parte
de Deus. Se Deus nos perdoa, não devemos ser tão orgulhosos para não nos perdoarmos, nem
mesmo dizer: “Nunca poderei pedoar-me pelo que fiz”.
Passo 4. Fazer restituição quando for necessário
Restituição quer dizer, fazer o possível para reparar o dano que provocamos com nosso pecado.
Isto pode significar, ir até a pessoa ou grupo de pessoas contras quem pecamos e lhes pedir
perdão. Isto é essencialmente importante quando pecamos contra alguém por meio de palavras,
Pecados da Carne
Seção 1 Capítulo 2
22
atitudes ou comportamento. Obviamente, pode haver pecados tão delicados que muitas vezes
não é sábio ter que confessá-los à pessoa que ferimos. Se a outra parte não quer perdoar temos
que deixar nas mãos de Deus.
Certa vez, um ugandês devolveu um caminhão de coisas que havia roubado de um hospital onde
havia trabalhado: camas, móveis, máquinas de escrever e etc. Quando lhe perguntamos por que,
ele disse que Jesus o havia transformado.
Zaqueu prometeu pagar quatro vezes a quantidade que havia roubado dos impostos (Lucas
19:8). Isto era mais do que a lei judia cobrava.
Nota. Alguns pecados, por exemplo, fornicação ou adultério, trazem laços ímpios da alma com
a outra pessoa; estes laços de alma necessitam ser quebradas. Ver capítulo 5 desta Seção.
Passo 5. Aprender a resistir
Também devemos aprender a resistir às futuras tentações de pecado.
Tiago 4:7 diz: “…mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós”. Em 1 Coríntios 10:13 lemos: “Não
sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá
que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo
lhes providenciará um escape, para que o possam suportar.”
Nossa resitência aumentará a medida em que ofereçamos novamente nossas vidas a Jesus Cristo
(Romanos 12:1,2).
Digamos: “Jesus Cristo, quero que sejas o Senhor de cada parte de minha vida: minha mente,
minhas emoções, minha vontade, meu corpo, meu tempo, minhas possessões, minhas relações,
meu trabalho ou falta de trabalho, meu futuro e meu passado, tudo o que sou. Por favor, enche-
me com a força do Espírito Santo.
Relembre as intersecções
Relembre que o corpo, a alma e o espírito se intersectam. Os pecados, as feridas e os demônios
operam da mesma maneira, já que também interatuam ou sobrepõe-se. Neste capítulo aprende-
mos como lidar com o pecado sem considerar os outros efeitos. Agora, observemos as áreas das
feridas e das reações incorretas.
Pecados da Carne
Seção 1 Capítulo 2
23
Feridas & Reações Incorretas
Lidando com as feridas e as reações incorretas de tais
feridas partindo do ponto de vista bíblico
Instrução às feridas emocionais
Uma ferida é uma dor que indica que nossa alma e corpo sofreram danos. Uma
dor física requer cura física. Feridas espirituais requerem cura interior. As
feridas podem ser muito profundas. Algumas encontram-se enterradas, iguais
as raízes de uma planta. A pessoa já não se lembra dos incidentes dolorosos,
mas ainda segue sofrendo os efeitos. As feridas emocionais podem produzir dores físicas ou
doenças, e inclusive transtornos mentais. No diagrama vemos as feridas na área colorida; e na
área geral cinza, as reações incorretas (pecaminhosas) são as feridas..
A Bíblia ilustra a relação entre o espírito, a alma e o corpo
•	 Provérbios 14:30, a inveja corroe os ossos.
•	 Provérbios 15:13, o coração doloroso deprime o espírito.
•	 Provérbios 15:30, as boas notícias renovam as forças.
•	 Provérbios 16:24, as palavras amáveis dão saúde ao corpo.
•	 Provérbios 17:22, grande remédio é o coração alegre, mas o ânimo caído seca os ossos.
As feridas podem originar-se de
•	 Palavras de outros.
•	 Atitudes de outros.
•	 Desilusões.
•	 Perda do pai ou da mãe.
•	 Outros tipos de perdas significativas.
•	 Rejeição: gravidez ou sexo (masculino ou feminino) não desejado.
•	 Rejeição: por parte do casal, pares, sociedade.
•	 Situação familiar difícil.
•	 Discussões entre os pais.
•	 Más experiências na escola.
Tire um tempo para considerar se ainda há feridas sem cura. É importante lidar com elas, porque
caso contrário estas afetarão nosso comportamento, nossos relacionamentoe e nosso ministério.
3
SINS FERIDAS
DEMONS
PECADOS
DEMÔNIOS
Seção 1 Capítulo 3
24
Que podemos fazer com estas feridas?
Algumas feridas superficiais podem curar-se facilmente, bastando perdoar a pessoa. Feridas
mais profundas podem necessitar de mais tratamento. Lidamos especificamente com o abuso
sexual na Seção 3, Capítulo 9.
Leia o conteúdo que está na na página 18 sobre “cura interior e passos de libertação”.
Passo 1. Reconhecer a ferida
É muito importante que curemos nossas feridas. Às vezes os cristãos negam estar feridos em seus
sentimentos. Albert, como evangélico conservador, aprendeu durante o período umiversitário,
que tudo o que necessitávamos para que tivessemos entendimento era a Bíblia. Se somente
crermos na mente, não estaremos considerando as emoções. No movimento carismático, há
o outro extremo, de não considerar a mente e deixá-la na porta ao entrar na igreja. O cristão,
entretanto, necessita de um equilibrio. Necessitamos usar tanto a mente como também
reconhecer nossas emoções. Reconhecer, significa admitir e expressar. Por exemplo, podemos
dizer: “O que minha esposa me disse me doeu”, ou “o que aquela pessoa me disse me aborreceu
profundamente”. Se sepultarmos nossa dor emocional, ela reaaparecerá em alguma outra parte!
É muito importante também entender que Deus não tem culpa de nossas feridas; estas são cau-
sadas pelo pecado presente ou passado do ser humano.
Passo 2. Entregar a ferida à Jesus Cristo na
cruz
Ler Isaías 53:3,4: “Era desprezado, e rejeitado dos
homens…..”.
Imagine que esteja levando uma mochila muito pesada nas
costas. Está cheia de dor e feridas. Vá com ela para a cruz.
Imagine tirando-as da mochila e colocando-as dentro de uma
caixa aos pés da cruz. A caixa é a lata de lixo onde Deus põe
a imundície do mundo, onde podemos por não somente nos-
sos pecados, mas também nossas feridas.
Imagine-se escrevendo num papel cada incidente doloroso e jogando esse papel dentro da caixa
aos pés da cruz, e finalmente queimando-a. Ou pode fazê-lo de verdade! Imagine que esteja
olhando para Jesus Cristo na cruz. Diga-Lhe: “Por favor, Senhor Jesus, toma minha dor. Tu
levastes minhas cargas e minhas dores. Tu fostes menosprezado e rejeitado pelos homens.
Agora, Te entrego minha dor.”
Seção 1 Capítulo 3
Feridas e Reações Incorretas
O QUE PODEMOS FAZER A RESPEITO DAS FERIDAS E REAÇÕES INCORRETAS DE TAIS
FERIDAS
Passo 1:	 Reconhecer a ferida.
Passo 2:	 Entregar a ferida a Jesus Cristo na cruz.
Passo 3:	 Perdoar aqueles que causaram tal ferida.
Passo 4:	 Entregar as reações incorretas a Jesus Cristo na cruz.
Passo 5:	 Pedir e aceitar o perdão pelas reações incorretas.
Exemplo
Na Irlanda do Norte, um grupo
de terroristas detonaram uma
bomba. A filha, já maior, de um
homem, morreu em seus braços.
Ele testemunhou na televisão
que havía perdoado os que
mataram sua filha, porque ele
era cristão. As pessoas ficaram
impressionadas com esta atitude.
Mas, mais tarde, ele caiu em uma
terrível depressão, provavelmente
porque não havia reconhecido
completamente sua ferida.
25
Se tens uma dor física em seu coração, por exemplo, que provém de sua dor emocional, então
põe sua mão onde te dói e diga: “Jesus, por favor, toca minha dor”. Receba a cura enquanto Je-
sus lhe toca através do poder do Espírito Santo. Mantenha sua mão neste lugar até que a dor se
vá.
Passo 3. Perdoar aqueles que causaram tal ferida
O preço do perdão custou a Jesus tudo o que Ele tinha: Sua própria vida. Ele, portanto, quer que
também perdoemos aos que pecaram contra nós. Pode ser que nos custe muito, mas nunca
tanto como custou para Jesus.
Leia a parábola do servo sem compaixão em Mateus 18:21-32. Distingua o grande custo do
perdão de Deus e o grande custo do servo impiedoso ao falhar em perdoar. Porque temos que
ser torturados se não perdoamos? A falta de perdão, a amargura, o ódio, a ira, etc., podem afe-
tar nossa saúde física assim como nossas emoções. Toda falta de perdão interrompe nossa co-
mumicação com Deus. Sem o perdão de Deus vivemos em uma prisão por nosso próprio pro-
ceder. Se não perdoarmos aos outros, somos novamente lançados dentro da prisão, onde somos
torturados. Não seremos capazes de pagar nossa dívida, e portanto, permaneceremos naquela
prisão pelo resto de nossas vidas.
A falta de perdão nos impede de receber cura. Em uma obra realizada em Buenos Aires, no ano
de 2006, uma mulher testemunhou sobre os efeitos da falta de perdão nela. Seus patrões lhe ha-
viam lhe machucado no ano de 2001. Pelos três anos seguintes, à partir deste momento, foi tor-
turada com dores nas costas como uma “faixa elástica” apertando toda sua coluna. Em nossa
obra de 2004, ela motivou-se a perdoar seus patrões; ela assim o fez e a “faixa elástica” se rom-
peu e ela nunca mais voltou a sentir dores.
Apoio visual para ajudar-nos a perdoar
Imagine que esteja parado ou ajoelhado frente a cruz, junto com a pessoa que lhe feriu. Jesus
morreu por vocês e Seu amor é o mesmo para ambos. Agora, então, deve ser mais fácil de per-
doar e liberar aquela pessoa.
Tomando o exemplo do capítulo anterior, segure um lápis em suas mãos a pertadas, como
representação da pessoa que deve perdoar. A tendência natural é querer vingança, mas Deus
quer que a deixemos ir.
Seção 1 Capítulo 3
Feridas e Reações Incorretas
26
Quando estiver pronto, abra suas mãos e diga: “Te libero (nome da pessoa) em nome de JESUS.
Te entrego à Ele para que te abençoe com seu amor e misericórdia trate com sua vida”.
Então, peça à Deus que o encha do amor que Ele tem por esta pessoa. Repita isto, até que se
sinta finalmente livre das feridas e rancores.
Se você não consegue abrir sua mão e liberar esta pessoa, talvez necessite mais cura; ou quem
sabe, até, ser libertado de algum demônio de falta de perdão. Isto trataremos nos capítulos de
libertação na Seção 2.
Passo 4. Entregar as reações incorretas à Jesus Cristo na cruz
Podemos escolher a maneira de reagir à feridas.
Se perdoamos e liberamos imediatamente, então o incidente perde seu poder sobre nós. Se re-
agimos com o desejo de devolver o golpe, escolhemos o caminho de rebelião externa, dando
lugar a uma corrente:
Derebeliãoaoressentimento,àamargura,aoódio,àira,àcólera,àviolência,efinalmente,aohomicídio.
Se reagimos com sentimento de rejeição, escolhemos o caminho de autocompaixão interna:
A autocompaixão pode levar à retração, à depressão, ao desespero e finalmente ao suicídio.
Pode ser que reajamos com uma mescla de ambos.
Um exemplo: Sabemos da história de um jardineiro brasilero em
Salta, no norte da Argentina, ao qual sua patroa suíça o criticava
constantemente. Ele finalmente teve a reação de matá-la e também a
seu esposo.
A resposta mais adequada é levar também essas reações incorretas à
cruz de Jesus. Podemos fazer da mesma maneira como o fizemos com
o pecado e com as feridas: Levando-as à cruz.
Usaremos novamente um dos exemplos simples do capítulo anterior,
que pode ajudar-nos a ilustrar isto. Imagine que sua mão esquerda represente sua vida e sua mão
direita represente Jesus Cristo. Pegue um livro pesado. Este representará suas reações. Passe
o livro de sua mão esquerda para sua mão direita, e enquanto o faz, medite sobre suas reações
incorretas. Entregue-as à Jesus. O passar deste livro pesado de sua mão esquerda para sua
mão direita simboliza a entrega, a Jesus, de suas reações incorretas perante os acontecimentos;
permitindo-Lhe assim, que trate com a situação ou com as pessoas envolvidas.
Atividade
Pense e faça uma lista de
outros exemplos na Bíblia, ou
nos noticiários, destes padrões
de comportamento que
originam-se destas feridas.
Um exemplo claro: o Rei
Saul sentiu-se rejeitado pelas
pessoas que foram à favor
de Davi. Seu ressentimento,
finalmente, levou-o a tentar
homicídio.
Feridas e Reações Incorretas
Seção 1 Capítulo 3
27
Passo 5. Pedir e aceitar o perdão pelas reações incorretas
Diga a Jesus: “Trago minhas reações incorretas para Ti e peço que me perdoes, por favor,
apesar de não merecer ser perdoado”.
O livro está em minha mão direita, entreguei minhas reações
incorretas à Jesus. Já não devo levar mais o peso.
“Obrigado, Senhor Jesus, por Teu sacrifício na cruz do Calvário.
Obrigada por perdoar-me. Recebo Tua promessa que está em João
1:9: ‘Se confessarmos nossos pecados, Tu és fiel e justo para perdoar-
nos os nossos pecados”. Se não somos capazes de liberar nenhuma
das reações antes mencionadas, então pode ser que necessitemos ser
libertados dos demônios que entraram em nossa vida, agarrando-se a sentimentos por muito
tempo.
A continuação
No próximo capítulo veremos como essas feridas ou pecados que ainda causam recordações
dolorosas, podem ser curadas. Continuamos no passo 6, sobre os “possíveis passos extras” no
quadro de resumo de “cura interior e libertação”.
Revisão
Revise estes passos antes de
continuar ao capítulo seguinte.
Memoríze-os e empregue-os
cada vez que seja aborrecido.
Seção 1 Capítulo 3
Feridas e Reações Incorretas
Cura e libertação
29
Lembranças dolorosas
Como se pode curar as lembranças
dolorosas
As feridas e sentimentos de raiva, produto de eventos
dolorosos, podem estar enterrados em nosso subconsciente
mental, ou bem fechados dentro de nossas memórias. Às
vezes, os eventos são tão traumáticos ou tão profundos que
não experimentamos libertação e cura, apesar de termos
seguido os simples passos descritos no capítulo anterior
(reconhecer a ferida, levá-la a cruz, perdoar, etc.).
Neste caso pode ser que se requeira a cura das lembranças.
Convidamos ao Espírito Santo que nos capacite a lembrarmos destes eventos. Enquanto
revivemos essa experiência, Lhe pedimos que entre em cena. Logo experimentamos como Ele
procede ou nos diz algo que traz cura. Depois disto, devemos ser capazes de perdoar.
Passo 6. Cura das lembranças dolorosas
1. Sente-se ou encoste-se de maneira cômoda e relaxada.
2. Proíba a entrada de qualquer demônio em sua mente.
3. Diga: “Por favor Espírito Santo, leva-me ao momento que deve ser
curado”.
4. Espere até que esta lembrança venha; pode ser uma recordação ou
algo que se sucedeu em algum lugar da sua casa quando era criança.
Reviva o incidente.
5. Deixe que suas emoções venham à superfície, por exemplo, quem
sabe sinta vontade de chorar ou sinta medo.
6. Quando o sentimento tiver sido libertado, diga: “Por favor Jesus
Cristo, entre nesta lembrança”.
7. Observe o que Ele faz ou preste atenção no que Ele diz.
8. Perdoe aqueles que o prejudicaram e os. abençoe.
9. Você pode pensar neste incidente sem medo, ferida, raiva ou dor?
Se ainda não puder, volte a executar alguns dos passos anteriores.
10. Repita todos os passos mencionados anteriormente até que não
hajam mais lembranças dolorosas que queiram regressar.
BODY ALMACORPO
ESPÍRITO
Testemunho
Em uma conferência que fiz
em Jinja, Uganda, estávamos
ensinando sobre a necessidade
de perdoar aos outros. Na hora
do almoço, uma senhora veio
até nós e disse que nunca sería
capaz de perdoar aos soldados
do presidente Obote, os quais
mataram toda sua família em sua
presença.
Lhe perguntamos, então, se
ela estaría disposta que nós
orássemos por ela frente a
muitas outras pessoas, para assim
mostrar como Jesus pode curar
suas memórias. Valentemente ela
aceitou.
Seguimos os passos descritos
neste capítulo. Ela viu os
soldados entrando em sua casa,
e toda sua dor veio à superfície.
Logo convidou a Jesus para
entrar nesta situação.
Ela declarou, que Ele veio com
tanta luz, que num momento
já não conseguia ver mais os
soldados. Pôde perdoá-los e
se encheu de gozo; e estava
encantada, assim como nós, pelo
que Deus havía feito.
4
Seção I Capítulo 4
30
11. Agradeça a Deus e se ofereça renovado a Jesus pedindo-Lhe que o encha do Espírito Santo:
“Jesus Cristo, quero que seja o Deus de cada parte de meu ser: minha mente, minhas memó-
rias, minhas emoções, minha vontade, meu corpo, meu futuro e meu passado. Por favor, enche-
me do Espírito Santo”.
Passo a Passo
O Espírito Santo somente poderá levar-nos ao passado, a medida que vamos permitindo-Lhe.
Geralmente, começamos com as lembranças que são menos dolorosas. A medida que vamos
experimentando a cura, vamos adquirindo mais confiança para permitir ao Espírito Santo que
chegue às partes que mais doem. Um exemplo: em cada visita que fazíamos ao Equador, mi-
nistrávamos a uma mulher. Foi somente na última visita que ela foi capaz de pedir ao Espírito
Santo que lhe mostrasse o trauma mais profundo, e assim receber cura.
Banhando-se no rio
Algumas memórias chegam a ser tão dolorosas, que preferimos não
pedir ao Espírito Santo que leve a pessoa a recordar o incidente; como
é o caso de abuso infantil. Pedimos à pessoa que se imagine no trono
de Deus, onde corre um rio de água pura. (Apocalipse 22:1).
Deixem-na imaginar-se no rio, sendo lavada da cabeça aos pés.
É bom explicar-lhe que a água proveniente do trono de Deus pode
limpá-la do sentimento de ter sido usada, da sujeira, da culpa e da vergonha. Quando chegar a
imaginar sendo levada pela corrente de água, permitam-na que permaneça um tempo desfru-
tando da pureza da corrente. Então pergunte como se sente e que está experimentando.
Sobre impedimentos
Se recorremos aos passos de cura das lembranças e vemos somente trevas por muito tempo, isto
indica a possível presença de um demônio que está bloqueando o processo de cura.
Podemos ver que há uma área onde as situações das feridas e demônios se intersectam. Quer
dizer que algumas feridas podem ser tão severas, que chegaram a ser pontos de entrada para os
demônios. Isto explicaremos de forma mais detalhada no capítulo 4 da Seção 2. Neste caso pode
ser que necessitemos fazer libertação antes de regressar aos passos de cura das lembranças
dolorosas. Ver Seção 2.
Próximo capítulo
No próximo capítulo (5), analizaremos o Passo 7 (Quebrando laços ímpios da alma), onde pode
ser necessário lidar completamente com os efeitos dos pecados ou feridas.
PECADOS FERIDAS
DEMÔNIOS
Seção 1 Capítulo 4
Lembranças Dolorosas
31
Quebrando Laços de Alma
Como quebrar laços ímpios de alma
Necessitamos liberar os que nos causaram dano ou aos entes queridos
que perdemos. Muitas vezes isto pode parecer impossível, devido
a à laços de alma. Os laços de alma são conecções emocionais e
espirituais com outras pessoas, formadas de laços profundos,
experiências compartilhadas ou dependências.
Deus nos criou para que que formássemos vínculos positivos com
outras pessoas, para nossa própria proteção e desenvolvimento: Mãe e filho, esposo e esposa,
amizades, etc. Mas o pecado, por exemplo, as relações sexuais fora do casamento, perverte o
propósito de tais vínculos. Desilusões, ensinamentos falsos, abuso ou controle podem atuar e
estabelecer um laço ímpio de alma.
Passo 7. Quebrando qualquer laço ímpio de alma
O primeiro passso é lidar com o pecado, como está descrito no capítulo 2.
Devemos reconhecer e renunciar falsos pensamentos ou ilusões, e estar
dispostos a liberar a pessoa. Para quebrar um laço ímpio de alma, imagine
você e esta outra pessoa atadas pela mesma corda.
Senhor Jesus, Lhe peço perdão por ter formado este laço ímpio de alma
por meio do pecado, ou ao permitir que a pessoa me dominasse ou me
abusasse. Eu perdoo e o(a) libero agora. Por favor, vem com Sua espada
ou Sua grande tesoura e corta estas cordas que me atam com ele(a).
Quero ser livre para ser eu mesmo, e ser a pessoa que Tu queres que eu
seja”.
Espere até que veja estas cordas caindo no chão. Repita estes passos com
cada pessoa e com qualquer atadura forte.
Passo 8. Receba libertação se for necessário
A libertação é necessária quando houve portas abertas
para a entrada de demônios, devido ao pecado, às feri-
das, à reações incorretas ou a laços ímpios de alma.
Ver Capítulos sobre libertação nas Seções 2 e 3.
Nota para o líder
Poderá ilustrar estas laços de alma usando
cordões que amarrem duas pessoas; em
seguida, corte-os com uma tesoura.
Tarefa
Faça uma lista de todas as pessoas com as
que formou laços ímpios de alma. Repasse o
capítulo 7 com esta lista, sozinho ou com a
ajuda de mais alguém.
CORPO ALMA
ESPÍRITO
5
Seção 1 Capítulo 5
32
Possíveis passos extras
Passo 9. Receba cura física
Às vezes as doenças não são curadas devido a obstáculos por parte dos efeitos do pecado ou das
feridas, como é o caso da falta de perdão. Uma vez tratados estes obstáculos, ao haver seguido
os passos anteriores, podemos procurar o poder de Deus para curar.
Se for necessário, podemos dirigir-nos à ministros para ser ungido com azeite e pela imposição
de mãos, como está escrito em Tiago 5:14-16 e Marcos 16:18.
Ver Seção 4 “Ministrando cura física” e “Livros recomendados.”
Seção 1 Capítulo 5
Quebrando Ataduras da Alma
33
Autoestima baixa
A autoestima baixa é o senti-
mento de que não temos valor
algum e que tampouco podemos
fazer algo para mudar. É captada,
pensada, e ensinada.
•	 Captada pela opinião de
outras pessoas sobre mim.
•	 Pensada de forma equivoca-
da sobre mim mesmo.
•	 Instruída pelos ensinamen-
tos e a ênfase exagerada
na pecaminosidade do
homem e na consequente
ira de Deus; igualmente ao
ignorar-se a doutrina sobre
o amor e a paciência de
Deus.
Uma estima correta sobre si
mesmo, de como Deus me
vê, está em Romanos 12:3. É a
resposta à baixa autoestima.
Atividade
Escreva nas áreas mencionadas
acima, onde você deve mudar.
Como você pode mudar?
Novos Padrões de
Comportamento
Nosso papel em mudar nosso comportamento, a fim de chegar
a uma cura completa
Os padrões de comportamento são os hábitos ou uma cadeia de reações automáticas de respostas.
Cada vez que repetimos uma ação ou pensamento por muito tempo, torna-se um padrão
inconsciente de comportamento. Para mudar, requere-se reconhecer o padrão e começar a tomar
controle consciente da situação, até que possamos estabelecer um padrão novo. Com tempo, este
novo comportamento torna-se automático.
Ver a terceira caixa no quadro sobre “cura interior e passos de libertação” (página 16).
Passo 10. Mudança de pensamentos, atitudes e padrões de
comportamento
Devemos mudar nossa maneira de pensar pela maneira de pensar de Cristo. Os pensamentos
repetitivos se tornam em atitudes que determinam nossas ações ou comportamentos. Leia
Filipenses 4:8: “Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que
for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa
fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas”.
Se estamos pensando constantemente em nossos problemas do passado, não
passará muito tempo até que escorreguemos e voltemos a eles. Se permanecer-
mos pensando nas feridas passadas que fomos curados, breve terminaremos
agindo da mesma maneira que fazíamos quando estávamos feridos. Então, as
pessoas nos verão e dirão que a ministração que recebemos foi perda de tempo.
Mas o problema não é a ministração, mas sim o fato de não havermos construí-
do novos padrões de comportamento para substituir os velhos.
Se quebramos um braço, necessitamos usar gesso até que se cure. Mas quando se
tira o gesso, devemos treinar os músculos gentilmente até que a força se recupere
completamente. Se sairmos para jogar taco (cricket) imediatamente, pode ser que
nos firamos e tornemos a quebrar o braço.
Pensamentos
Devemos tirar o capacete velho da mente, que contém as mentiras com as
quais viveríamos naturalmente, e substituí-las pela verdade que Deus nos
revela em Sua palavra e Seu Espírito. Se nosso problema foi a autoestima
baixa e pensávamos: “Ninguém me ama”, agora devemos por um novo
capacete que diga: “Jesus me ama e há pessoas que me amam ou querem
amar-me também”.
6
Seção 1 Capítulo 6
34
Se temos uma imagem equivocada de Deus, isto será difícil. Devemos aprender como Deus é
realmente. Ele é muito diferente de nossos pais naturais.
Mais sobre a natureza de Deus como Pai, ver Seção 4 (Página 112).
Atitudes
Um pensamento pode simplesmente vir a nós como tentação. Mas quando damos
atenção e aprovação e permitimos que regresse, pode tonar-se uma atitude. Nós mu-
damos nossas atitudes, repetindo as novas verdades entregues por Deus e resistindo
aos velhos pensamentos. Na Seção 2, capítulo 7, temos uma lista de verdades bíblicas
para os filhos de Deus. Instrua-se nas verdades e nos versículos descritos e verá como
suas atitudes irão mudar.
Pode ser que devamos nos tornar menos vulneráveis às feridas ou ofensas pelo
que as pessoas nos digam ou nos façam. Necessitamos nos tornar mais resistentes
e mais conscientes de nossas falhas. Quem sabe, devemos quebrar, por exemplo, o
padrão de estimulo à rejeição, ou outros padrões que desenvolvemos, com o objeti-
vo de livrar-mo-nos ou de evitarmos a rejeição.
Novos padrões de comportamento
A medida que nos familiarizamos com a verdade, e praticamos mais, se torna cada vez mais fá-
cil reagir da maneira correta. É lógico que podemos cair de vez em quando e retroceder aos nos-
sos antigos modos, mas não devemos permitir que os demônios ou que outros nos condenem.
Você deve tratar com o pecado ou reação incorreta, o mais rápido possível, e volte à nova ma-
neira de viver. Com o tempo, o comportamento se tornará um hábito natural, assim como eram
as reações incorretas ou hábitos pecaminhosos.
Tenha cuidado com suas influências
É difícil estabelecer novos padrões de pensamento, enquanto absorvermos
os pensamentos e maneiras do mundo, através da televisão, filmes, rádio e
revistas, no lugar de absorver a música e a literatura que glorificam a Deus.
Construa amizades cristãs que edificam, e evite aquelas que conduzem à
tentação.
Quando isto não funciona
Às vezes, todos nossas tentativas de estabelecer novos padrões de comporta-
mento parecem não levar-nos a lugar algum. Mesmo tentando, parece que con-
tinuamos a cair muitas vezes. Neste caso, pode ser que seja necessária a cura em
outras áreas relacionadas, ou pode ser que haja um impedimento demoníaco.
Na Seção 2, veremos a área de libertação. Aprenderemos como os demônios
nos afetam e de que maneira podemos lidar com eles, a fim de estabelecer no-
vos padrões de comportamento e viver como Deus nos destinou.
Mudando padrões de
rejeição
Podemos ler nos versículos da
Bíblia, como em Salmos 103,
João 3:16, que enfatizam que
Deus nos ama e que não nos
rejeita.
Hebreus 13:6 diz: “Não
temerei: que me fará o
homem?”. Efésios 1:4-5,
destaca que fomos eleitos por
Deus para pertencer à Sua
família, desde a criação do
mundo; portanto, sou valioso
para Ele. Então, por que me
rejeito, considerando o que
qualquer um pense de mim?
Evite o legalismo
Proibir músicas não
cristãs e meios de
comumicação dentro
de sua casa pode ser
de muita ajuda por um
tempo, enquanto você
desenvolve seus novos
padrões de compor-
tamento e aprende a
discernir e resistir.
Mas não adote uma
atitude legalista, di-
zendo que a televisão
é ruim e toda música
não cristã é perigosa.
Porque isto não é
certo, e terminará
causando problemas a
longo prazo, especial-
mente no desenvolvi-
mento social de seus
filhos.
Seção 1 Capítulo 6
Novos Padrões de Comportamento
Seção 2
Libertação
Na Seção 1, aprendemos acerca dos problemas naturais nas áreas dos
pecados e das feridas, e a maneira de lidar com eles.
Nesta Seção veremos como os demônios podem aumentar os efeitos
naturais dos pecados e feridas. Explicaremos quem são, o que fazem, e
de que maneira influenciam nossa vida. Então nos prepararemos para
ministrar libertação.
1. Libertação nos evangelhos
Ministrar libertação é bíblico, e é parte dos objetivos da igreja atualmente	 37
2. Os dois reinos espirituais
A relação entre os reinos de Deus e de Satanás; os demônios
como ajudantes de Satanás. As barreiras de impedimento para se aceitar
a realidade do mundo espiritual	 39
3. A natureza e o atuar dos demônios
O que são demônios e como influenciam nossas vidas? 	 41
4. Os pontos naturais de entrada para os demônios
Como o pecado, as feridas os laços ímpios de alma dão lugar aos demônios	 45
5. Os pontos de entrada espirituais para os demônios
Ocultismo, antepassados, falsas religiões, maldicões e contato com a morte	 49
6. Preparando-nos para o Ministério de libertação
Como nos preparar para expulsar os demônios 	 53
7. Depois da Ministração
O que fazer depois de haver recebido libertação 	 57
Libertação
Seção 2
37Seção 2 Capítulo 1
Libertação nos Evangelhos
Ministrar libertação é bíblico e é parte dos objetivos atuais da
igreja
A palavra libertação significa liberar da opressão ou de circunstâncias perigosas. Quando
falamos de libertação nos referimos a expulsar demônios também chamados de espíritos
malignos ou imundos. Isto foi uma parte vital do ministério de Jesus e Ele nos encarregou para
que fizéssemos o mesmo.
Libertação no ministério de Jesus
Ler Lucas 4:18-21
Jesus anumciou que sua vida era o cumprimento da profecia de Isaías 61:1-3. Esta profecia tem
quatro elementos: Pregar, curar, libertar os cativos e os oprimidos. Dois destes quatro elementos
se relacionam claramente com o ministério de libertação. A libertação, pelo que se pode ver, foi
parte vital dentro da missão de Jesus. Ele não esvaziava prisões nem entrou em luta contra os
Romanos, mas Ele deve ter falado, essencialmente, de laços e opressões espirituais.
Jesus deu grande ênfase à esta parte de Seu ministério. Por exemplo, em Lucas 13:31, à cami-
nho de Jerusalém, alguns fariseus Lhe disseram que deixasse aquele lugar e fosse para outra
parte. “Herodes quer te matar”. Jesus lhes respondeu: “Eis que vou expulsando demônios e
fazendo curas, hoje e amanhã, e no terceiro dia serei consumado”. Jesus não se referiu à pre-
gação. Ele falou somente de seu trabalho de expulsar demônios e curar pessoas.
Acima de tudo, Jesus diretamente relacionou a vinda do reino de Deus com o expulsar demônios.
Em Lucas 11:20, Ele disse: “Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, logo é
chegado a vós o reino de Deus”. Isto refletia que Jesus não tinha nenhuma dúvida sobre a
realidade dos demônios, e considerava o ministério de libertação como um sinal vital e chave
para a vinda do reino dos céus.
Notemos também, que Jesus discernia os diferentes problemas e aplicava o remédio adequado.
Às vezes, somente curava, outras vezes, proclamava o perdão dos pecados e depois curava; e
em outras ocasiões, expulsava os demônios e produzia-se a cura. Enquanto a mulher simples-
mente falava com Ele, surpreendida no ato de adultério, lhe disse que fosse e não pecasse mais.
Expulsou sete demônios de Maria Madalena.
Se queremos ser como Jesus, necessitamos considerar este apecto de Seu ministério seriamen-
te e buscar Seu dom de discernimento para saber quando a ministração ministério é necessária.
1
38
A grande comissão
Ler Mateus 10:1-8; Marcos 3:14-15; 6:12-13 e 16:15-18; Lucas 9.
Quando Jesus enviou seus doze discípulos, lhes deu autoridade e lhes mandou:
1) pregar o reino de Deus; 2) curar aos enfermos; e 3) expulsar os demônios.
Comissão dos setenta e dois
Em Lucas 10, Jesus enviou 72 homens para proclamar o reino. No versículo 1 e 19, Jesus lhes
disse: “Eis que vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do ini-
migo; e nada vos fará dano algum.” Então, a libertação era realmente uma parte essencial do
trabalho. Quando regressaram, informaram: “Até mesmo os demônios nos submetem em Teu
nome.” Pelo que obviamente, estavam expulsando os demônios.
A comissão entregue à nós
Em Mateus 28:19,20, os discípulos recebem a ordem dada por Jesus Cristo de ir e fazer discípu-
los em todas as nações: “Ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho ensinado”.
Esta comissão foi entregue a cada nova geração de discípulos até chegar a nós. A igreja mun-
dial, aceita o ato de termos herdado esta comissão de evangelizar, mas frequentemente oscila
quando se trata de expulsar os demônios ou curar enfermos. Marcos 16:15-18, diz: “Ide por todo
o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.; E estes sinais acompanharão aos que crerem:
em meu nome expulsarão demônios… porão as mãos sobre os enfermos, e estes serão curados”.
A igreja primitiva fez libertação como parte do plano de conversão. Mas a igreja moderna deixou de lado
este ministério. É por isso que temos a necessidade de fazer libertação entre os cristãos.
Ignorância?
Durante nossos primeiros onze anos como missionários em Uganda, nunca expulsamos de-
mônio, devido a sermos ignorantes no tema. Desde que descobrimos a realidade disto e apren-
demos como tratar com estes seres, a libertação se tornou uma parte freqüente dentro de nosso
ministério. Regressamos à Uganda cinco vezes desde 1989, e expulsamos milhares de demônios
no nome de Jesus; alí e em outros países.
Éramos simplesmente ignorantes desta realidade, porque estávamos condicionados a não ver
este aspecto do evangelho em nossas vidas. No treinamento missionário acadêmico que Albert
recebeu, nunca lhe ensinaram nada prático sobre os demônios; tampouco à Elisabeth, que havia
frequentado uma faculdade evangélica bíblica por dois anos.
Ou medo?
Às vezes as pessoas resistem a este mandamento de Jesus Cristo sobre expulsar demônios, de-
vido ao medo. É o medo de que não podemos prever ou controlar? Não há nada que temer ma
sim tudo por ganhar, ao nos movermos para a verdade absoluta do reino de Deus. Não se trata
de perder o controle. Se trata de recuperar o controle que o inimigo tem nas áreas de nossa vida
pessoal ou de nossa vida na igreja.
Libertação nos Evangelhos
Seção 2 Capítulo 1
39
Os Dois Reinos Espirituais
A relação entre os reinos de Deus e de Satanás; os demônios
como auxiliares de Satanás
O reino de Deus é onde as pessoas aceitam as regras de Deus e o Espírito Santo em suas vidas.
O reino de Satanás é onde Deus não é obedecido. Satanás é descrito como o príncipe deste
mundo, e em 1 João 5:19 diz: “... que o mundo todo está sob o poder do Maligno.” Portanto, sem
saber, estamos sob o controle de Satanás se não obedecemos a Deus.
Vida versus morte:
Nosso espírito é a conecção dos dois reinos espi-
rituais. Nosso corpo e alma sao afetados, seja pelo
Reino de Deus ou de Satanás, dependendo das atitu-
des ou o estado de nosso espírito. O Reino de Deus
entrega vida em abundância a seus cidadãos (João
10:10b), mas o reino de Satanás tem como objetivo,
“roubar, matar e destruir” (João 10:10a).
Diferenças entre o Espírito Santo e
Satanás:
O Espírito Santo pode estar no coração de cada pessoa que tenha aberto sua vida através do
arrependimento e da fé no Senhor Jesus. Satanás, pelo contrário, não pode estar em todos os
lugares ao mesmo tempo. Em Jó 1:6-7, ele disse que vinha de rodear a terra e de passear por ela.
O que demonstra que ele necessita ajuda para dar conta de todos seus planos malévolos.
Dizemos que Idi Amin ou Saddam Hussein mataram milhões de cidadãos. Apesar que quem
realizou as matanças foram seus soldados e policiais. Então ainda que culpemos a Satanás, o
“trabalho sujo” é realizado por seus colaboradores: Demônios, espíritos imundos e malvados,
como são nomeados de várias formas na Bíblia.
O reino de Deus já venceu ao reino de Satanás por meio da vitória de Cristo na cruz. O reino de
Satanás todavia não aceita isto e continua lutando.
Deus o permite até que Cristo volte, mas então, será o momento onde Satanás e seus demônios
serão aprisionados. Enquanto isso, nós, os cristãos, temos as armas para batalhar contra Satanás
e seus demônios. Como qualquer soldado, necessitamos ser treinados sobre como usar as armas
de maneira efetiva; e então devemos usá-las. Do contrário, todos nós sofreremos.
Seção 2 Capítulo 2
2
CORPO ALMA
ESPÍRITO
Natural
Espiritual
Reino de
Deus
Reino de
Satanás
40
As barreiras que impedem aceitar a realidade do mundo
espiritual
Materialismo científico
A maioria dos cristãos na Europa e nos Estados Unidos, e em outras partes do mundo, vivem con-
dicionados por este pensamento. Têm dificuldades em aceitar a realidade do mundo espiritual.
Pensam que tudo deve ser provado ou medido com as ferramentas da ciência. Mas não é tudo
que pode ser medido com os mesmos métodos. Por exemplo, é possivel medir a distância entre
dois pontos com uma fita métrica. Entretanto, não se pode medir a força do amor entre marido e
mulher.com uma fita métrica.
A maioria das outras culturas ou pontos de vista que há no mundo não têm este problema. Acei-
tam a realidade do mundo espiritual. Sabem que os demônios podem afetar nossas vidas.
Há alguns ocidentais que aceitam que o mundo paranormal é definitivamente real. Mas obser-
vam que a ciência fez um bom trabalho em explicar as coisas que uma vez se catalogaram como
espirituais. Estas pessoas assumem que tudo poderá ser explicado algum dia.
Observadores objetivamente neutros?
Os ocidentais intelectuais valorizam muito a objetividade. Pensam que a ciência é objetiva e que
conduzirá a uma verdade mais confiável. Os cientistas, entretanto, sabem que a ciência, por si
mesma, encontra-se longe de ser objetiva. Sabem que está baseada em muitas suposições e em
um sistema de crenças. É cada vez maior o número de cientistas que estão tomando o caminho
da fé ao dar-se conta do pouco que podemos conhecer.
Um cientista treinado também sabe que não se pode observar um evento sem nele interferir e ser
afetado por ele. Assim é também com o ministério de libertação. Não pode ser observado nem
analizado por um observador neutro. Quando somos confrontrados com uma manifestação do
mundo invisível, não podemos permanecer neutros. Devemos optar por um lado.
Em uma guerra, ninguém pode permanecer neutro; há que escolher de que lado se está. A Suíça
declara ser um país neutro, mas agora sabemos que fez muitos compromissos com a Alemanha
durante a Segunda Guerra Mundial.
A propaganda de Satanás
Satanás tem muito interesse em semear incredulidade acerca de sua existência e suas atividades.
Os mesmos demônios estão por detrás de algumas das grandes oposições que o ministério de
libertação tem, já que querem continuar suas atividades secretamente.
Algumas pessoas aceitam a realidade das ações demoníacas, mas pensam que se limitam somen-
te àqueles que estão diretamente envolvidos em feiticeria ou práticas ocultas. A suposição é, que
qualquer que realmente necessite libertação estará obviamente atormentado e fora de controle,
saindo espuma pela boca e gritando (assim como ilustram alguns filmes ao mostrar pessoas pos-
sessas por demônios). A realidade, de qualquer forma, é mais sutil. O reino de Satanás está ba-
seado em enganos, mentiras e temores. Os demônios são mestres na arte de esconder, retrair ou
ocultar intenções, a fim de permanecer no controle de uma área na vida da pessoa.
Os Dois Reinos Espirituais
Seção 2 Capítulo 2
41
A Natureza e o Atuar dos
Demônios
O que são os demônios e como influenciam nossas
vidas
A natureza dos demônios
A Bíblia e nossa própria experiência provam que os demônios ou
espíritos malignos não são forças impessoais. A eletricidade, por
exemplo, é visivel, poderosa e perigosa; mas é física e impessoal. Os
demônios, por outro lado, são seres espirituais que possuem caráter e intenções. Eles podem
sentir, expressar emoções, pensar, crer, saber, falar, desejar e resistir.
Ler Mateus 12:44, Marcos 1:23-24; 5:6-13 e Tiago 2:19. Vemos que os demônios:
1. Falam, gritam, chiam, suplicam, discutem, catam.
2. Se manifestam através de pessoas usando seus corpos e sua voz.
3. Têm força que variam de débil a violenta.
4. Têm conhecimento e crenças.
5. Estão sujeitos a Jesus Cristo.
6. Generalmente, encontram-se em grupos.
Desde 1973, quando começamos nosso ministério de libertação, experimentamos todas estas
características dos demônios, em cinco países na América do Sul; na Índia, Indonésia e
Singapura, como também Europa e África.
Alguns exemplos de manifestações que testemunhamos
Em Nairobi, 1975, um amigo cristão universitário, enquanto conversávamos em nosso aparta-
mento, disse de repente: “Vou bater em vocês com toda minha força”. Se tratava de um demô-
nio usando a voz deste estudante.
Uma vez, ministrando a uma mulher na Suíça, que havia se envolvido com práticas ocultas,
Daniel, hoje nosso genro, se dirigiu aos demônios que estavam manifestando-se nela, e estes
começaram a falar em hebreu antigo. Daniel entendeu a linguagem, graças aos estudos de
teologia.
Em Zurique, em março de 1993, um demônio falou em Luganda (língua de Uganda) pela boca
de uma mulher suíça, que nunca havia estado em Uganda antes, nem sabia nada da linguagem
local e nem da cultura do país. Em Uganda, os demônios falaram em Inglês, quando a pessoa
nem sabia falar inglês.
3
Seção 2 Capítulo 3
PECADOS FERIDAS
DEMÔNIOS
42
Em Busoga, Uganda, 1990, um demônio islâmico falou árabe através de uma anciã. Outro de-
mônio em Busoga, disse que não podia deixar a mulher porque ela era sua bicicleta. A mulher
estava estendida no chão, e começou a mover suas pernas rapidamente, assim como se estives-
se pedalando uma bicicleta.
Em 1992, quando ministrava libertação em uma igreja em Gulu, no norte da Uganda, vimos
mulheres que começaram a dançar vigorosamente quando os demônios se manifestaram nelas.
Escutamos demônios chorarem por misericórdia e suplicar que lhes permitissem ficar. Apesar
de que muitos demônios são expulsos rapidamente, temos visto manifestações violentas. Um
demônio não faz necessariamente com que uma pessoa se veja como malvada. O oficial na-
zista mais atencioso em um campo de concentração foi tachado como o mais malvado e cruel
de todos.
É bom ter respeito pela eletricidade e pelo fogo, mas não podemos ter medo deles. Apesar de
que devemos ser cautelosos perante os demônios, não devemos ter medo (Lucas 10:17-19).
O trabalho dos demônios
A uso incorreto da palavra “possesso” ao invés de “endemoninhado” causa muita confusão. Dá a
idéia de um zumbi, ou de um lobizomem, e dificulta as pessoas compreenderem a verdadeira natu-
reza do endemoninhado. Mas ainda, a palavra “possessão” em português implica a propriedade ou
controle de uma pessoa. Ainda que as vezes o demônio afete ou controle o comportamento das pes-
soas, é muito raro que seja de forma completa. Em Marcos 5:6, aquele homem que tinha uma legião
de demônios, podía exercer sua vontade; e decidiu por lançar-se aos pés de Jesus. A palavra grega
“daimonizomenoi”, tem uma tradução melhor: “Com um demônio”.
Cristo nos mandou expulsar os demônios. Isto claramente indica que os demônios podem estar
na pessoa ou diretamente sendo parte de sua vida. Qualquer palavra que usemos, o ponto im-
portante é que enquanto estes estão afetando partes da alma ou do corpo, a pessoa pode com-
portar-se normalmente e ver-se como normal a maioria do tempo.
Os demônios podem afetar o corpo e a alma com a finalidade de levar a cabo o propósito de
seu mestre “Satanás”, que é de “roubar, matar e destruir” (João 10:10a). Vamos agora descrever
como os demônios afetam cada área.
1. O corpo
Algumas enfermidades físicas, tais como a cegueira, surdez ou as dores, podem ser causadas
por demônios. Exemplo biblico em Marcos 9:17-27. Em várias ocasiões em Uganda, vimos
pessoas que se curavam facilmente de suas dores e enfermidades, depois de expulsarmos os
demônios. Uma criança manca em Uganda, no ano de 1992, tinha um de seus pés torcidos em
90 graus. Quando o demônio foi expulso, o pé da criança voltou à normalidade. Em uma
conferência realizada em uma igreja em Highleigh, Inglaterra, em 1988, uma mulher com ar-
trite pôde dançar depois que expulsamos o demônio da artrite, que fazia com que seus pés fi-
cassem incapacitados. Em 1994, um antigo piloto da Aerolineas Argentinas em Buenos Aires,
se libertou de um demônio que o havia deixado surdo por um ano.
Frequentemente, temos visto como as dores físicas desaparecem, uma vez que se expulsam os
demônios de falta de perdão, amargura, ressentimentos, etc.
Natureza e Atuar dos Demônios
Seção 2 Capítulo 3
43
2. A alma (a mente, as emoções e a vontade)
a. A mente
Os espíritos podem intensificar os pensamentos impuros ou de blasfêmia, como a fantasia de
luxuria. Podem também produzir falsas doutrinas (1 Timóteo 4:1). Ler a sorte é muitas vezes
um presente da parte de um demônio de advinhação (Atos 16:16-19). O orgulho, o engano e a
indecisão podem aumentar sob influência de um espírito. Da mesma maneira, os pensamentos
suicidas também podem ser incrementados pelos demônios.
b. As emoções
Os demônios podem intensificar a força das emoções negativas, tais como a amargura, a falta
de perdão ou a rejeição, fazendo com que se torne difícil lidar com elas de maneira comum, que
é por meio de se confessar, de se arrepender, de leva-las à cruz, da autodisciplina, da leitura
bíblica, da oração e da comumhão.
Este é um princípio muito importante e chave para resolver certos proble-
mas nas pessoas.
c. A vontade
Algumas pessoas sob a influência de demônios estão atadas em sua
vontade e não podem fazer o que querem fazer. Mas é muito estranho
encontrar uma pessoa completamente controlada pelos demônios. Ainda é sua responsabilidade
pessoal o querer ser liberto; não se pode culpar totalmente aos demônios.
Cristãos e demônios?
Quando alguém se torna cristão está dando a chave da sua casa para Jesus Cristo, declarando-O
o novo dono, e convida o Espírito Santo que entre. Mas a casa pode ainda necessitar de reparos e
de uma limpeza profunda. Em uma casa normal pode haver cupins, baratas, comida apodrecendo
e até ratos. Assim também na vida cristã pode haver pecado como também demônios. Não
podemos assumir que a liberdade virá imediatamente após a conversão.
Não somos livres imediatamente do pecado, mas sim aprendemos a aplicar
a vitória da cruz em nossas vidas de forma gradual. A Palavra nos instrui
que Cristo veio para quebrar o poder do pecado e de Satanás.
Pela prática do aconselhamento prático, nós e muitos outros ministradores,
descobrimos que os demônios podem estar na vida dos cristãos, até que
sejam expulsos. Isto pode suceder quando não foi dado ao Espírito Santo
livre acesso à todas as àreas da vida.
Você pode admitir com toda sinceridade que submeteu todas as áreas do
seu passado e seu presente ao domínio do Espírito Santo?
Natureza e Atuar dos Demônios
Ponto importante
A emoção negativa
natural, os pensamentos,
ações ou pecado podem
intensificar-se pela
presença de um demônio.
Lembre-se:
Nem todos nossos problemas
são causados por demônios!
Desenhe o diagrama de
intersecção circular e etiquete
cada uma das áreas: corpo,
alma e espírito. Depois,
coloque os problemas de
pecados, feridas e demônios
no diagrama.
Pense em que área do
diagrama você colocaria cada
problema.
A maioria se concentrará na
região de intersecção.
Seção 2 Capítulo 3
44
Discernindo entre o estímulo natural e o estímulo em
forma demoníaca
Na área das emoções, pensamentos e vontade, os demônios podem estimular
ou aumentar a intensidade dos problemas naturais. Então, como podemos
discernir se o problema da pessoa é natural ou se envolve um elemento
demoníaco?
Podemos discerner sobre isto, baseando-se na intensidade do problema, nas
circunstâncias e na história da pessoa.
•	 Revise se todos os métodos naturais de superação dos problemas foram
esgotaram.
•	 Observe se uma janela de entrada a um demônio foi aberta.
•	 Às vezes a pessoa pode ter reações negativas, como raiva ou dor
de cabeça nos momentos de adoração, ou quando o poder de Deus
está fortemente presente (assumindo-se que não seja pelo som
excessivamente alto).
•	 Um demônio, eventualmente, reagirá ao ouvir sobre o sangue de Cristo, enquanto o mesmo
não se espera de emoções naturais.
•	 Os demônios, frequentemente, estão entremeados na personalidade da pessoa, e pode ser
que não seja muito fácil desenrolar e distinguir entre demônios e emoções naturais: é
como tentar desenrolar cinco novelos de lã depois de que um gatinho brincou com eles.
Natureza e Atuar dos Demônios
Seção 2 Capítulo 3
Emocões
demoníacas? Os
problemas na área das
emoções podem ser:
a) A mesma emoção ou
b) a emoção intensificada
por um demônio.
O remédio:
Para a) Aplicar os
principios que Paulo deu
em Romanos 8:13: “Se
pelo Espírito mortificardes
as obras do corpo,
vivereis”.
Para b) A pessoa tem que
desfazer-se do demônio
e também lidar com as
emoções naturais.
Diagrama para o capítulo
Área de entrada natural
Área de entrada espiritual
Lesão
Infecção
Trauma
Rebelião
Demônios
ancestrais
Guerra
Idolatria
Maldições
Bruxaria
Rejeição
CORPO
ESPÍRITO
ALMA
Abuso
Diagrama onde figuram os pontos de entrada pelo corpo, pela alma e pelo espírito.
45
Os pontos naturais de entrada
para os demônios
Como os demônios podem entrar nas vidas
Os demônios entram em nossa vida quando encontram um ponto de entrada. Pense na maneira
como nossa pele forma uma barreira entre nosso corpo e o mundo natural. Se nos cortarmos
ou nos queimarmos, os gêrmes podem entrar e infectar nosso corpo. Da mesma maneira existe
uma barreira entre nosso espírito e nossa alma, e o mundo invisível. Quando esta barreira de
proteção é danificada ou quebrada, os demônios podem entrar.
Janelas abertas
Estes pontos são chamados de janelas. Nós mesmos podemos ter aberto
e largado abertas as janelas de nossa casa, ou outras pessoas podem tê-
las arrombado. Mas isto não faz diferença para um ladrão que simples-
mente quer entrar na casa. Jesus disse que o ladrão que vem para roubar,
matar e destruir, não entra pela porta (João 10:1).
A entrada mais óbvia para os demônios é o envolvimento da pessoa com o oculto. Abordaremos
este ponto, e também o papel do envolvimento com outras religiões, no próximo capítulo. Nes-
te capítulo, analizaremos as janelas abertas que são menos óbvias, mas mais comums. Existem
quatro:
1. Pecando além do limite
Quando pecamos, nos rebelamos contra Deus e nos tornamos amigos do reino de Satanás.
Quando pecamos continuamente, estamos convidando seus auxiliares para entrarem em nossa
vida. Tal como os ratos e as moscas são atraídos à carne que esta apodrecendo, assim também
atraímos demônios à medida que continuamente cedemos ao pecado.
Romanos 1:18-32, nos diz, que por causa do pecado contínuo, Deus entregou os homens e as mulhe-
res às impurezas sexuais (v. 24), às paixões vergonhosas (v. 26) e à depravação mental (v. 28). Quais
são os agentes que produzem este comportamento? Os desejos naturais do coração abrem uma porta
a demônios e tiram as defesas da pessoa. Cremos que este é o ponto mais explorado pelos demônios,
e nossa experiência no ministério assim o confirma Acreditamos que os pecados contínuos da carne,
por exemplo, a fornicação, podem passar a ser comandados por um demônio que então intensifica o
desejo natural de fornicação.
O mesmo acontece com o ódio contínuo, que permite a entrada de um demônio de ódio, que
estimula-o. Por exempo, em 1 Samuel 19:9, Saul persistiu em odiar Davi. “Mas um espírito
maligno mandado pelo Senhor apoderou-se de Saul quando ele estava sentado em sua casa, com
sua lança na mão.”
4
Pontos de entrada
baseados em cenários da
área natural
• Pecados
• Feridas
• Laços ímpios de alma
Seção 2 Capítulo 4
46
Exemplos
Na Suiça, um homem casado
foi liberto de fortes demônios
imundos, que haviam entrado
através de portas abertas devido à
leitura de revistas pornográficas.
Na Inglaterra, um demônio de
medo manifestou-se numa anciã.
Ela, quando ainda criança, havia
acompanhado seu irmão ao cinema
para assistir a um filme de terror
e deste dia em diante tornou-se
muito amedrontada.
Paulo disse em Colossenses 3:8: “Mas agora, abandonem todas estas coisas: ira, indignação,
maldade, maledicência e linguagem indecente no falar.”.
Na parábola de Mateus 18:23-35, o servo impiedoso é entregue aos carcereiros para ser torturado.
Jesus disse: “Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de
coração a seu irmão”. De que maneira Deus podería torturar-nos? Uma maneira é permitindo
que os demônio nos atormentem. Esta parábola ilustra o que temos visto muitas vezes na prática.
Outros pecados, como a idolatria, o envolvimento com outras religiões e seitas, o domínio e
o controle sobre outras pessoas, permitem a entrada de demônios. O pecado de orgulho foi a
causa da caída original de Satanás e pode abrir uma janela a um espírito que há de manifestar-
se durante a libertação. Temos visto o orgulho manifestando-se por meio do nariz empinado de
uma pessoa!
2. Eventos dolorosos
Eventos traumáticos podem quebrar a proteção natural e abrir
portas para a entrada de demônios; é como romper a tela do
mosquiteiro colocado na janela e assim, permitir a entrada dos
mosquitos e pernilongos na casa.
Temos visto que a violência, o aborto, os acidentes e o abuso
físico, psicológico e espiritual podem converter-se em pontos de
entrada para os demônios, sem importar de quem tenha sido a
culpa. Muitos demônios, como o de dor, da falta de perdão, do medo, do ódio por um homem
ou uma mulher, da raiva e de rebelião, podem entrar desta maneira.
Muitas pessoas experimentam grande rejeição mesmo antes de nascer, e isto se constitui
em abertura ou ponto de entrada para demônios. Frank Hammod observou a relação entre
rejeição forte e rebelião na esquizofrenia, o que dá evidências de conter um componente
demoníaco (ver livros recomendados na seção 4).A rejeição pode vir, por exemplo, da parte
do pai, da mãe, de padastros, da(o) esposa(o), de amigos ou de outros cristãos. Existem
muitos tipos de rejeição: Rejeição pelos outros, medo da rejeição, rejeição de outros e
finalmente a autorejeição. Cada tipo de rejeição pode estar relacionada com demônios que
entraram através de diferentes incidentes. Por exemplo, alguém experimenta uma forte
rejeição, e jura a si mesmo: “Sou tão desgraçado, que não deixarei que ninguém saiba o que
sinto na realidade”.
3. Laços ímpios de alma
Sempre que estamos emocionalmente conectados à alguém, pode ter se formado um laço de
alma. Alguns laços de alma estão de acordo com o coração de Deus, por exemplo: entre um
esposo e uma esposa; entree membros da família; entre irmãos em cristo que são muito próximos
uns dos outros, entre irmãos e irmãs; e entre amigos, como foram Davi e Jonatas.
Os laços ímpios de alma, por sua vez, são comumente formados pelo sexo fora do casamento.
Os pontos naturais de entrada para os demônios
Seção 2 Capítulo 4
47
Se estes laços não forem rompidos, podem impedir que se experimente a perfeita união das
almas no matrimônio, onde o sexo deveria ser a união destas, assim como dos espíritos e dos
corpos .
A união sexual conduz à unidade espiritual, sendo assim, o ato sexual ímpio permite também
a transferência de demônios de uma pessoa à outra. Assim também, demônios imundos de
fornicação, adultério, abuso ou violação podem entrar.
4. Relações dominantes, abusivas ou manipuladoras
Um mal domínio ou controle sobre uma pessoa é pecado. Os pais, às vezes, transpassam a
fronteira da criação natural e a disciplina normal, e tornam-se controladores e dominantes.
Um pastor pode dominar sua congregação; ou ele mesmo pode ser controlado pelos anciãos da
igreja ou a hierarquia. Muitas esposas são dominadas por seus esposos machistas. Esta contínua
dominação pode permitir a entrada de demônios na pessoa dominada, ou pode manifestar-se na
pessoa que domina.
Seção 2 Capítulo 4
Os pontos naturais de entrada para os demônios
Cura e libertação
49
5
Seção 2 Capítulo 5
Os pontos de entrada
espirituais para os demônios
Pontos de entrada baseados em pecados espirituais, problemas
ou circunstâncias
A única conecção segura com o mundo espiritual é através de Cristo Jesus.
Qualquer que intente conectar-se com o mundo invisível, se não for por meio de
Deus, expõe seu espírito e dá direito de entrada aos demônios. Um contato não
intencional com o mundo espiritual pode também criar um ponto de entrada.
1. Envolvimento com o ocultismo
O desejo de entender ou possuir conhecimento e poder, vinculando-se ao mun-
do espiritual, arrasta algumas pessoas para atividades chamadas coletivamente
de “ocultistas” (que significa misteriosas). Ler Deuteronômio 18: 10-12.
Em busca de conhecimento:
•	 Sobre o futuro, por meio de astrologia e horóscopos, a sorte,
o pêndulo, a água divina, uso de conchas de peixes, xícaras
de café ou folhas de chá, a leitura da mão, cartas de tarô e a
bola de cristal. Um exemplo de demônio de adivinhação se
encontra em Atos 16:16-18.
•	 Sobre o passado. A intenção de estabelecer contato com
os mortos por meio das seções de espiritismo, médiuns, o
tabuleiro de Ouija (contato com espíritos), etc. Nestes casos,
um demônio enganador entrega a impressão de que é o
espírito da pessoa morta. (Ver Seção 3 Capítulo 5)
Em busca do poder:
•	 Poder físico. Por exemplo, um demônio de artes marciais veio
à superfície de um missionário que havia lido muitos livros
relacionados com o tema. Um demônio de Karatê começou a
manifestar-se em um homem no Chile, quando foi ungido com
azeite durante a ministração.
•	 Poderes mentais. Através de meditações orientais,
cienciología, yoga.
•	 Poderes espirituais. Por meio da bruxaria, da meditação e da
magia.
Pontos de entrada
baseados em
circunstâncias na área
espiritual
•	 Ocultismo
•	 Ancestrais
•	 Contato com a
morte
•	 Religiões
Exemplos
Um jovem da JOCUM em
Uganda, treinado em magia,
ainda conservava um forte e
violento demônio: “O chefe
dos Magos”.
Um campeão de boxe possuía
um demônio poderoso, por
estar tomando remédios
de um bruxo curandeiro na
Tanzânia.
Um adolescente, na Inglaterra,
jogava com um tabuleiro
Ouija (para se comunicar
com os espíritos). Quando
dores de cabeça começaram
a lhe incomodar, seu pastor
me chamou solicitando ajuda.
Depois de lhe ministrar
libertação, as dores de cabeça
pararam completamente.
Na Suiça, uma amiga foi parar
na cama com forte dor de
cabeça. A dor continuou
durante toda a noite. Na
manhã seguinte, seu esposo
lembrou-se de um novo
calendário que ela havía
ganhado e pendurado no dia
anterior. Ele notou que o
calendário incluía os signos do
zodíacos. Quando o calendário
foi jogado fora, suas dores de
cabeça cessaram.
50
Bruxos curandeiros
Conhecemos muitos demônios
em Uganda, que impedíam que
as mulheres concebessem,
porque haviam consultado
bruxos curandeiros para assim,
poder conceber.
Pulseiras
Na JOCUM, em Buenos Aires,
uma jovem cristã não pode ser
liberta até que tiramos, com
grande dificuldade, as pulseiras
decorativas bordadas que
levava em seu punho.
Avô
Em Mbale, Uganda, o ano de
2003, uma mulher tinha um
demônio que vinha de seu avô,
o qual estava envolvido com
bruxaria.
Suicídio
O pai de Sanju cometeu
suicídio. Quando Sanju tinha
cinco anos, ele subiu numa
árvore e ameaçou tirar a vida.
O Rev. Dr. Thomas Varghese,
foi quem trouxe à memória
este caso, dizendo: “Estava
muito que claro, que esse
espírito de suicídio passou de
pai para filho”.
2. Outros contatos diretos com demônios
•	 Busca de saúde ou ajuda de curandeiros esotéricos, xamã, bruxos
curandeiros, ou qualquer um que use poderes demoníacos, tais como
a magnetopatía, espiritimo, pêndulos curadores e algumas práticas
de medicina naturista.
•	 Objetos associados com demônios, por exemplo: alguns artesanatos
consagrados por bruxos curandeiros, ídolos esculpidos ou
budas; santuários e alimentos ofertados aos demônios, fios “santos”
de templos índios e gurus.
•	 Cerimônias de certos clãs onde se convidam os demônios a entrar.
•	 Certos tipo de música ou canções, por exemplo: Black ou Death
metal. No Chile, tivemos pelo menos três situações onde a pessoa
havia deixado entrar um demônio por meio do envolvimento com
este tipo música.
•	 Livros de Ocultismo.
•	 Satanismo: adoração direta a Satanás, que generalmente, inclui pac-
tos de sangue e/ou rituais de abuso sexual. Pode envolver abuso ou
oferecimento de um menino como noiva a Satanás.
•	 Satanistas ou bruxos curandeiros podem enviar demônios à outras
pessoas. Um exemplo: O Vudu.
•	 Igrejas espiritas e médiuns.
	 Onde uma mensagem supostamente provém de uma pessoa morta,
através do médium, em sessões dentro de igrejas espiritas. A mensagem provém, na realida-
de, de um espírito de engano. A Biblia nos diz, em Hebreus 9:27, que depois da morte vem o
juízo. Portanto, o espírito da pessoa não anda livre para comunicar-se com os vivos.
3. Herança de demônios ancestrais
O resultado do pecado dos pais pode afetar várias gerações. Leia Êxodo 20:5, 34:6-7 e Deute-
ronômio 5:5-10. Estas passagens deixam claro que apesar das crianças não terem culpa, carre-
gam os efeitos do pecado de seus antepassados. Se estas crianças repetirem sucessivamente os
mesmos pecados, abrem porta às seguintes gerações para sofrer o mesmo problema. Desta ma-
neira, a atividade demoníaca se expande ao longo de uma corrente familiar.
As culturas africanas, assim como outras reconhecem que os demônios podem ser herdados.
Certos rituais de iniciação em algumas tribos envolvem cerimônias, onde o mais jovem recebe
o demônio de seus antepassados. Falamos com pessoas na América do Sul, que tinham demô-
nios de orgulho e crueldade herdados dos conquistadores espanhóis.
Alguns demônios ancestrais podem causar mortes prematuras na família ou passar
enfermidades ou medo a estas.
Os pontos de entrada espirituais para os demônios
Seção 2 Capítulo 5
51
4. Contato com os mortos
Os demônios desejam um corpo para habitar e através do qual possam operar. Quando uma
pessoa está agonizante, vão em busca de um novo corpo. Em uma ocasião, um demônio tentou
passar do avô para o neto durante ou depois do funeral. Portanto, se vamos estar em contato
com um morto ou com alguém que está morrendo, por exemplo em um funeral, necessitamos
pedir a proteção para nossas vidas e a de nossos filhos por meio do sangue de Cristo. O médico
pessoal também necessita orar por proteção quando esta trabalhando com os que agonizam.
5. Envolvimento com falsas religiões ou seitas
As religiões que negam que Jesus Cristo é o único caminho para a salvação (Atos 4:12), operam
com demônios. As religiões são parte da estratégia global de Satanás para evitar que as pessoas
cheguem à verdade de Deus. Quando as pessoas adoram aos deuses falsos, em realidade estão
adorando a demônios, aos quais são dados direitos de entrar em suas vidas.
Cristianismo morto
“O Cristianismo morto”, como uma religião de obras, é também parte de sua estratégia. Não
faz diferença se somos protestantes, católicos ou carismáticos. Se nossos rituais, instituições,
patrimônio ou plano de construção tomam o lugar de Cristo, então nos abrimos aos demônios
religiosos. Na América do Sul, encontramos muitos demônios em locais
católicos romanos antigos, por causa da idolatria a santos e virgens.
As crianças dedicadas à virgem ou a um santo podem necessitar ser li-
bertas de algum demônio. Vimos como uma anciã em Yacuiba, Bolí-
via, chorou de alegria ao ser liberta de um santo que a mantinha atada
por varios anos.
Outras religiões
Também vimos demônios que entraram por meio de religiões, como
a hinduísta, a muçulmana e a religião Sikh (religião monoteísta). Um
demônio muçulmano se manifestou, enquanto ministrávamos a uma
mulher inglesa que havia cometido adultério com um homem do Irã.
Pode haver demônios provenientes dos testemunhas de Jeová, “mo-
onies” (Igreja da Unificação), maçons, etc.
6. Experiências religiosas enganosas
Quando as pessoas perdem o controle de suas mentes, é possível a
entrada de um demônio que produz uma falsa experiência religiosa.
Demônios de engano, também podem gerar falsas imagens que parecem
vir de Deus. Os demônios podem falsificar os dons do Espírito Santo,
tais como falar em línguas. Por esta razão, algumas igrejas rejeitam o
dom real! 1 João 4:1, nos anima a provarmos os espíritos.
Os pontos de entrada espirituais para os demônios
Seção 2 Capítulo 5
O deus Leão
No extremo Oriente, um
forte demônio de leão se
manifestou com o rugido e
as mãos parecidas com as
garras de um leão. Era um
demônio ancestral, em um
jovem líder cristão, que
vinha de um setor de onde
adoravam ao deus leão.
O deus Serpente
Na Índia, um demônio
de serpente encurvava a
língua de uma mulher ex-
hindu, que havia adorado a
um deus serpente.
A Ciência Cristã
Em Buenos Aires,
um Americado saiu,
repitidamente da
ministração e se dirigiu
à estação de trem
mais próxima e depois
regressou. Então, me disse
que não podía olhar nos
meus olhos enquanto eu
pregava! Mais tarde, foi
liberto de um demônio
que havía entrado através
da Ciência Cristã e havía
afetado fortemente seu
estômago.
Cura e libertação
53
Preparando-nos para o
Ministério de libertação
Como preparar-nos para expulsar os demônios
A boa preparação é a chave para uma libertação efetiva, eficiente e durável. Ao regressar da
comissão dos setenta, os discípulos perguntaram a Jesus por que alguns demônios não saiam.
Ele respondeu que alguns somente saiam com oração (e jejum). Em outras palavras, existe uma
necessidade de preparar o corpo e a alma. A libertação não é para os de coração morno.
Esteja pronto
1.	 Assegure-se de ser salvo
	 Alguns afirmam que a libertação é somente para os não cristãos. Na realidade, uma
libertação permanente é possível somente para aqueles que se convertem a Cristo e o têm
como seu Senhor. Podemos, então, começar o processo de limpar a casa e convidar ao
Espírito Santo a que encha este espaço. Isto é essencial para uma libertação durável.
2.	 Faça de Jesus o Senhor de toda sua vida
	 Devemos, de coração, dar ao Espírito Santo o controle de todas os cômodos de nossa
casa. Se passássemos todo o tempo cheios do Espírito Santo, não haveria espaço para os
demônios (Romanos 12:1, 2 e 1 Pedro 1: 17-19).
Prepare-se
1.	 Determine quais são as janelas abertas as quais os demônios que podem entrar
	 Você necessita fechar janelas, arrependendo-se, renunciando ou restituindo?
2.	 Perdoe a todos quantos lhe prejudicaram, especialmente pais e pessoas queridas
	 Necessitamos perdoar e aceitar o perdão de Deus para nós mesmos (Marcos 11:25;
Mateus 18:21 22-35; Mateus 6:12, 14,15). (Ver Seção 1 capítulo 3)
3.	 Compreenda o significado do nome Jesus Cristo
	 Atos 3:16 e Atos 19:13-16. (Ver Seção 4)
4.	 Compreenda o significado do sangue de Jesus Cristo
	 Apocalipse 12:11. “...eles o venceram pelo sangue do Cordeiro...” O sangue é para nossa
libertação, assim como para o perdão dos pecados. Os demônios temem e odeiam o sangue
de Cristo, porque eles lembram-se de sua derrota e da derrota de seu mestre. (Ver Seção 4)
5.	 Compreenda a importância do azeite
	 Tiago 5:14 exorta os anciãos da igreja a ungir com azeite aos enfermos. A libertação é um tipo
de cura. Os demônios não suportam o azeite, e isto apressa a libertação.
6
Seção 2 Capítulo 6
54
6.	 Conheça como exercer autoridade e superar qualquer medo do inimigo
	 Isto vem à medida que começamos a entender quem somos em Cristo, enquanto somos
reconstruídos pela Palavra. Proclamar a verdade tem um papel importante na libertação
(Lucas 10: 17, 18).
7.	 Conheça como preservar a libertação
	 (Ver Capítulo 7 nesta Seção)
8.	 Cure as feridas ou lembranças dolorosas
	 Libertação sem primeiramente a cura das feridas, pode ser mais difícil e pode nos deixar
feridos. (Ver Capítulo 3 na Seção 1)
9.	 Memorize os quatro passos serão usados durante o tempo de libertação
	 (Ver a continuação do último quadro de passos, sobre “cura interior e libertação”)
Procedimentos durante a libertação
Você vai necessitar de:
1.	 Desempenhar um papel ativo e não passivo
	 Temos a autoridade de expulsar os demônios; estamos apenas recebendo ajuda de outras
pessoas.
2.	 Não desanimar se o demônio resiste e demora a sair
	 Ninguém quer abandonar uma casa agradável! Os demônios chamados Legião,
resistiram a Jesus e não lhe obedeceram imediatamente.
3.	 Cooperação com quem irá ministrar a você
	 Você precisa dar retorno quando lhe perguntam sobre reações internas, pensamentos
contra a ministração ou sensações físicas.
Preparando-nos para fazer Libertação
Durante a libertação diga em voz alta os quatro passos:
Passo	 1a	 “Confesso o pecado que permitiu a entrada do demônio”. Ou “Confesso que
continue praticando o pecado”.
	 1b	 “Me arrependo disto”.
	 1c	 “Por favor, perdoa-me Deus”.
	 1d	 “Aceito Teu perdão”.
Passo	 2.	 “Submeto este demônio abaixo do sangue de Jesus Cristo”.
Passo 	3a.	 “Em nome de Jesus, te ordeno: demônio, saia agora”.
	 3b.	 O ajudante diz: “Me uno a (nome da pessoa) e ordeno a este demônio, pelo poderoso
nome de Jesus, que se retire e vá para onde Jesus Cristo quer que tu vás”.
Passo	 4a.	 “O sangue de Jesus Cristo me faz livre”.
		 Continue dizendo com convicção.
	 4b.	 O ajudante continua ordenando ao demônio que se retire, enquanto permanece
olhando dentro nos olhos da pessoa.
Seção 2 Capítulo 6
55
Preste atenção às possíveis manifestações
Quando um demônio é desafiado, as seguintes reações podem ser sentidas, observadas logo ou
depois de algum tempo :
1.	 Reações muito suaves no corpo; mas também um sentir de liberdade, leveza, dentro da
pessoa e da que está ministrando, uma vez que o demônio saiu.
2.	 Sensações médias, como pressão no peito, na cabeça ou na região do estômago; tensão,
dores de cabeça, fadiga; o demônio dando pensamentos como “não irei”, bocejo, tosse,
espirro, queimação nas orelhas, irritação nos olhos, adormecimento nas mãos, etc.
3.	 Reações fortes, como gritos, risos debochadores, vômitos, retorcimento, tornar-se
violento, retorcimento do rosto, silvo (assobio agudo), cuspir, uivo de cachorro, uivo de
lobo, mugido de vaca ou manifestação de outros sons; aparencia de morto, o demônio
falando por intermédio da voz da pessoa, etc.
A força das reações parece ser afetada por diferentes fatores, como: o tipo de força dos demô-
nios, a preparação da pessoa, a determinação pessoal de querer libertar-se, a unção do ministro,
ou da reunião, etc.
As manifestações podem ser mantidas ao mínimo pelo ministro exercendo autoridade sobre
os demônios. Entretanto, vemos em Marcos 1:23-26, que alguns demônios manifestaram-se
audivelmente e violentamente com Jesus Cristo. “Justo naquele momento, na sinagoga, um
homem possesso de um espírito imundo gritou: “O que queres conosco, Jesus de Nazaré? Vieste
para nos destruir? Sei quem tu és: o Santo de Deus!” “Cale-se e saia dele!”, repreendeu-o Jesus.
O espírito imundo sacudiu o homem violentamente e saiu dele gritando”. Também, quando
Felipe foi à Samaria (Atos 8:5-7): “Os espíritos imundos saíam de muitos, dando gritos, e muitos
paralíticos e mancos foram curados”.
Mais detalhes sobre o processo de libertação, na Seção 3, especialmente no Capítulo 7.
Rastreando as manifestações
Se o demônio se manifestar, coloque sua mão onde sentir a manifestação; por exemplo: sobre
o estômago. Em seguida mova sua mão conforme a manifestação for se movimentando. Isto
pode servir de guia para qualquer um que lhe assista na libertação. Geralmente, se há pressão
na área do estômago, a manifestação irá movendo-se lentamente até chegar a garganta. É bom,
neste ponto, não mais falar do sangue de Cristo e começar a tossir. O demônio pode continuar
lhe fazendo tossir. Se não, uma vez que pare a manifestação, continue repetindo: “O sangue de
Cristo me faz livre”, até que não haja mais reações.
Não temas
Não devemos preocupar-nos se as pessoas nos vêem manifestando. A natureza das manifestações
não é um reflexo nosso. Somente mostra a natureza do demônio. Se nos determinamos a sermos
libertos, então, não tentemos suprimir (omitir) a reação.
Não tenhas medo de proclamar o nome e o sangue de Jesus.
Preparando-nos para fazer Libertação
Seção 2 Capítulo 6
56
Saber quando um demônio se foi
Quando um demônio deixa uma pessoa, esta pode experimentar uma sensação de alívio, leveza,
gozo ou libertade. A dor ouo incômodo se abatem e a paz e o entusiasmo podem fluir na pessoa.
De qualquer forma, é comum a um demônio deixar de se manifestar e tratar de se esconder
sem que realmente ter saído. Necessitamos aprender a discernir esta situação. Instruímos às
pessoas a focalizar um demônio por vez e checar para ter certeza de que este demônio tenha ido.
Fazemos isto aplicando calor e fogo espiritual. Para isto, basta repetir os passos 4a e 4b.
O ministro é quem decide por quanto tempo mais deve se prolongar a libertação.
Aplicando fogo espiritual
Quando aplicamos fogo à uma panela com água, leva tempo até que a água ferva. Mas depois de
algum tempo, a água irá borbulhar e converter-se logo em vapor, e a panela ficará vazia.
Quando declaramos o sangue de Jesus, aplicamos fogo espiritual. Um demônio começará a per-
tubar-se até que não possa suportar mais, e por fim se retirará. É importante continuar aplican-
do o fogo e não parar até que a água se ferva. Se não há calor suficiente, a água não vai ferver.
A panela continuará cheia. Se assim for, os demônios não irão.
Um demônio não sai porque dizemos: “Tenho fé que se foi”. Deve-se expulsá-lo.
O perigo de parar muito cedo
Um exemplo: Imagine que um dia você chega e encontra um cachorro que entrou em sua
casa pela janela que você deixou aberta. O cachorro está feliz na cozinha, comendo o frango
que você deixou para o almoço! Você se dirige ao cachorro e pega-o pela coleira e começa
a arrastar-lo para arrancá-lo de sua casa. Você chegou à porta e toca o telefone. Você então
solta o cachorro para atender a chamada, esquecendo-se do assunto até que desliga o telefone.
Onde estará o cachorro? Novamente na cozinha, terminando de comer o frango. Você o havia
levado até a porta, mas depois que o soltou, ele tornou a entrar em sua casa.
De maneira similar, em muitas ocasiões, quando se faz libertação, os ministros levam o demô-
nio até a porta de saída, e logo param e o demônio regressa para a pessoa... dizem: “Agora você
está livre”. A pessoa ainda tem o demônio com os problemas, e termina desanimada, sem saber
o que fazer.
Explicaremos detalhadamente os passos de libertaçãona Seção 3 Capítulos 5, 6 e 7.
Preparando-nos para fazer Libertação
Passo	 4a.	 “O sangue de Jesus Cristo me faz livre”
Continue dizendo com convicção.
	 4b. 	 O ajudante continua ordenando ao demônio que se retire, enquanto olha nos
olhos da pessoa.
Seção 2 Capítulo 6
57
Depois da Ministração
O que fazer depois de haver recebido libertação
Jesus ensinou em Lucas 11 e Mateus 12, que quando um demônio é expulso, ele volta dos
lugares áridos para tentar ocupar o espaço vazio. Uma vez que nossa casa tenha sido limpa
e organizada, devemos convidar ao Espírito Santo para que habite nela e ocupe o espaço. E
devemos estar vigilantes.
Conservando sua libertação
1.	 Agradeça a Deus por seu amor e sua libertação.
2.	 Não sintas condenação, mais sim, regozije-se pelo que Deus fez.
3.	 Ofereça sua vida a Cristo e ore com alguém pedindo para ser cheio do Espírito Santo.
4.	 Apesar dos demônios terem sido expulsos, você ainda deve resistir à tentação natural.
5.	 Tenhacuidadoparaquemvocêcontaascoisas.Oscristãosqueduvidamdoqueexperimentamos
nos desanimam.
6.	 Lembre-se que os demônios não podem voltar se caminharmos com Deus e não
deixarmos nenhuma janela aberta.
Renovação do coração e da mente
Junto com o ministério de libertação, deve haver uma mudança em nosso coração (mente e von-
tade), para obedecer a palavra de Deus. Somente se lermos e meditarmos na palavra de Deus,
pondo tudo isto em prática, teremos êxito.
1.	 Perseverança - o primeiro ingrediente para a liberdade
	 A libertação é um processo e pode requerer muitas sessões, ou varias oportunidades para
recebê-la. Devemos estar determinados a fazer o que estiver ao nosso alcance para que
suceda. Mais sobre isto na Seção 4A.
2.	 Obediência - O segundo ingrediente para a liberdade
	 Leve uma vida conforme o coração de Deus. O pecado atrai demônios, da mesma
maneira que o lixo atrai ratazanas. A libertação não é para tornar a vida mais agradável;
ela é parte da santificação para sermos mais úteis ao Senhor. Procure a comunhão com
outros cristãos.
3.	 Permaneça em Cristo. Tenha um tempo diário sozinho(a), que inclua leitura bíblica e
oração. Medite na Palavra e se esforce em fazer tudo o que está escrito alí! Assim irá
progredir e terá vitória (Josué 1:7).
“As promessas da Bíblia para os filhos de Deus” e “Oração diária e determinação” nas pági-
nas seguintes, podem ser uteis. Meditar e memoriza-las, ajuda a construir nossa fé em Deus.
7
Seção 2 Capítulo 7
58
As promessas bíblicas para os filhos de Deus
Quando Jesus enfrentou a tentação, Ele respondeu e venceu ao citar as escrituras. Aprender
de memória os versículos da Bíblia, constrói a fé e fortalece em corpo, alma e espírito.
Recomendamos que aprenda as seguintes verdades. Busque em sua própria Bíblia e comprometa-
se a memorizar os versículos.
Redimido-perdoado-justificado
•	 Sou redimido por meio do sangue de Cristo. Meus pecados são perdoados. Efésios 1:7;
Colossenses 1:14
•	 Meus pecados foram apagados. Salmos 103:3; Isaías 43:25
•	 Pela fé, sou justificado em Cristo. Gálatas 2:16
Morto para o pecado, vivo para Deus
•	 Fui morto com Cristo e ressuscitado com Ele para levar uma vida nova. Romanos 6:4,5;
Efésios 2:6
•	 Minha natureza velha foi crucificada com Ele. Romanos 6:6
•	 Fui crucificado com Cristo. Tenho uma vida nova por meio da fé no Filho de Deus, que
se entregou por mim. Gálatas 2:20
Eleito e adotado por Deus
•	 Fui eleito por Ele, antes da criação do mundo. Efésios 1:4-11
•	 Fui adotado como filho Seu por intermédio de Jesus Cristo. Efésios 1:5
Uma nova posição (status)
•	 Deus é meu Pai. João 14:6-10
•	 Sou filho de Deus. João 1:12
•	 Sou valioso para Deus. Isaías 43:4
•	 Sou filho e herdeiro do reino de Deus. Gálatas 4:7
•	 O Espirito de Deus está em mim. Gálatas 4:6
•	 Cristo, a esperança de glória, está em mim. Colossenses 1:27
Um novo chamado
•	 Fui criado para a glória de Deus. Isaías 43:7
•	 Deus me formou no ventre de minha mãe. Isaías 44:24; Salmos 139:13,15
•	 Todos meus dias estão escritos no livro da vida. Salmos 139:16
•	 Sou abençoado com toda benção espiritual em Cristo. Efésios 1:3
•	 Fui eleito para ser santo e sem mancha perante Seus olhos. Efésios 1:4
•	 Sua Graça me foi dada em abundância. Efésios 1:8
Depois da Ministração
Seção 2 Capítulo 7
59
Uma nova posição
•	 Estou sentado junto a Ele, no Reino Celestial. Efésios 2:6
•	 Sou a morada do Espírito de Deus . Efésios 2:22
•	 Ele me cobre com Seu amor e compaixão. Salmos 103:4
O Senhor se preocupa comigo
•	 O amor de Deus está sempre comigo. Salmos 103:17
•	 O Senhor me guarda da angústia. Salmos 107:6, 13, 19,28
•	 O Senhor me escuta e ouve minha voz. Salmos 116:1,2
•	 Deus cura minhas enfermidades. Salmos 103:3
•	 Ele satisfaz meus desejos e renova minhas forças. Salmos 103:5
•	 O Senhor cuida de mim. Salmos 121:5,7
Minha segurança está n’Ele
•	 Ele é meu Deus amoroso e minha força. Salmos 18:1; 69:13; 144:2
•	 Ele é minha rocha, minha fortaleza, meu libertador. Salmos 18:2; 62:2, 6,7; 94:22
•	 Com Deus consigo a vitória. Salmos 107:13
•	 Ele me resgata de meu inimigo poderoso. Salmos 18:17
•	 Ele me arma com Sua força. Salmos 18:32,39
•	 Ele adestra minhas mãos para a batalha. Salmos 18:35
•	 Ele me dá a vitória. Salmos 60:12; 1 João 5:4
•	 O Senhor cuida de mim como a menina de Seus olhos. Me esconde na sombra de Suas
asas. Salmos 17:8
•	 Minha alma encontra descanço em Deus. Salmos 62:1,5
•	 Minha alma se agarra à Ele e está satisfeita. Salmos 63:5,8
Nota: Entregamos-lhes os resumos em vez de citar completamente estes versículos.
Depois da Ministração
Seção 2 Capítulo 7
60
Oração diária e determinação
Uma oração de dedicação
Pai celestial:
Hoje quero adorar-Te e louvar-Te como meu Deus e Criador.
Me amastes desde antes da fundação do mundo. Me fizestes Teu filho e me adotastes
em Tua família quando recebí a Jesus como meu Salvador. Agora estou sentado junto a
Ti em lugares celestiais (Efésios 1:3-7). Me destes vida eterna (João 3:36). Me fizestes
completo em Cristo (Colossenses 2:10).
Senhor Jesus, obrigado, porque para mostrar-me o verdadeiro amor ao Pai, estivestes
disposto a deixar o trono e vir dos céus à terra. Fostes à cruz e alí morrestes por mim para
fazer-me justo perante Deus (1 Coríntios 1:30). Ressuscitastes dos mortos e continuastes
vivendo em mim por intermédio do Espírito Santo. Portanto, decido hoje, submeter
minha vida inteira sob o Teu domínio. Submeto minha mente, minha vontade, minhas
emoções, minha imaginação e meu corpo para obedecer somente a Ti e a Tua palavra.
Peço que me limpes com Teu sangue, de tudo o que nos separou, para que possa ser um
canal limpo para Ti.
Agora decido perdoar aos que me feriram hoje, assim como Tu me perdoastes. Espírito
Santo, Te peço, hoje, uma nova unção. Por favor, enche cada área de minha vida (João
7:37-39; Efésios 5:18; Atos 1:8).
Podes trabalhar através de mim, e que minha vida traga honra e louvor ao Pai, Filho e
ao Espírito Santo.
Amém.
Oração para perdoar
Pai celestial:
Decido perdoar aqueles que me feriram (nomeie-os). Os libero completamente da culpa
de seu pecado. Os libero em Teu amor, preocupação e perdão. Os abençoo em Teu Nome.
Faço isto, o melhor que posso de coração e não permito que minhas emoções continuem
revelando esta ferida. Lhe peço, que com Teu sangue, apagues a dor das lembranças e
ponhas neste lugar, compaixão e amor, por meio do Espírito Santo.
Amém
Depois da Ministração
Seção 2 Capítulo 7
Seção 3
Ministrando Cura
Interior e Libertação
Na Seção 1, aprendemos sobre os problemas na área do pecado e as
feridas, e de como lidar com elas.
Na Seção 2, aprendemos como os demônios podem aumentar os efeitos
do pecado natural e das feridas, e influênciar nossas vidas; e como
preparar-nos para a libertação.
Esta Seção analizará o papel do ministro e seu processo concreto de
ministrar abaixo da superfície, nestas três áreas.
Seção 3
1.	Estamos prontos a ministrar?
Qualidades de um ministro, o que é necessario para que alguém possa compartilhar seus
problemas
Detalhes práticos	 63
2.	Problemas e causas
Do sintoma do problema até a verdadeira situação
abaixo da superfície	 67
3.	Escolhendo o remédio
Como sabemos que passos devem ser tomados para ministrar em tais situações 	 73
4.	Passos de Ministração: Situações naturais sem demônios
Pecados, feridas, lembranças dolorosas, laços ímpios de alma,
cura física e padrões do pensamento 	 77
5.	Passos de Ministração: Situações naturais que envolvem
demônios
Pecados, feridas, laços ímpios de alma, dominação, impurezas e enfermidades 	 83
6.	Passos de Ministração: Situações espirituais que envolvem
demônios
Ocultismo, ancestrais, religiões, experiências espirituais,
outras enfermidades e conclusão 	 87
7.	Libertação de uma pessoa
Conselhos práticos 	 91
8.	Ministrando a um grupo
Cura interior e ministração de libertação a um grupo 	 97
9.	Abuso sexual
Aplicação de tudo o que se aprendeu para ministrar em situações de abuso sexual	 101
10. Estudo do caso
Um exemplo da vida real mostrando todos os aspectos do ministério na prática	 107
Ministrando cura e libertação
63
1 Estamos Prontos a Ministrar?
Qualidades de um ministro
O apóstolo Paulo usa a imagem de um atleta para recordarmos que a vida cristã, e particular-
mente a vida de um ministro, requer treinamento, dedicação e perseverança. Mas, como se deve
treinar para ser um bom ministro?
A Bíblia exorta que aqueles que ministram precisam:
1.	 Permanecer em Cristo
	 Leia a Bíblia, ore e vista a armadura de Deus diariamente para manter a comunicação com
Ele (Efésios 6:10-17). Jejuar e orar pode ajudar-nos a aumentar nossa dependência de Deus.
A fé cresce a medida que vemos Deus usando-nos. Ele nos usa enquanto nos colocamos a
Sua disposição.
2.	 Caminhe em humildade
	 Somente pelo fato de que Deus nos usa, não significa que somos perfeitos. Necessitamos
ser humildes, andando em arrependimento e perdão contínuo para com os outros. Peçamos
ao Espírito Santo que nos mostre nossas falhas, e estamos dispostos a ser ministrados.
Buscar e aprender mais dos outros, através da leitura e do ouvir. Sempre há algo mais para
aprender. Continue relendo este livro. Ver a leitura recomendada na Seção 4.
3.	 Ore por compaixão
	 Jesus falou algumas palavras fortes de julgamento aos fariseus e mestres da lei. Mas Sua
atitude para com todos aqueles que O buscavam era muito diferente: Ele era compassivo.
Colossenses 3:12: “Revestí-vos, pois, de coração compassivo, de
benignidade, humildade, mansidão, longanimidade”. A verdadeira
compaixão se manifesta. Romanos 12:15 “Alegrai-vos com os que
se alegram; chorai com os que choram”
4.	 Aprenda a escutar
	 “Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para
irar-se...” (Tiago 1:19). Nosso trabalho não é impressionar com
nosso conhecimento sobre a escritura ou com nossas anedotas e
experiências. Devemos ouvir as pessoas e a direção do Espírito
Santo.
5.	 Peça discernimento
	 Ler Hebreus 5:14 e 1 Coríntios 12:8-10. O discernimento pode ser
natural ou sobrenatural. Ambos são valiosos. O natural vem da
experiência e da formulação de perguntas. O sobrenatural é um
dom espiritual. As manifestações são discernimentos naturais
Suas atitudes e
tom de voz são
importantes
Durante o tempo de
ministração em um
seminário realizado em
La Paz, um jovem pediu
para ser ministrado. O
“ministro” lhe falou tão
duro, que soava como
se o jovem estivesse
sendo interrogado.
Ao investigar, descobri
que o ministro era, na
realidade um ex-policial!
Atividade
Pergunte a algum colega,
qual é a impressão que
você transmite com seu
tom de voz e linguagem
corporal.
Seção 3 Capítulo 1
64
aprimorados ou palavras específicas de ciência. Estas ocorrem quando Deus nos mostra
algo, que do contrário, não seríamos capazes de saber.
6.	 Busque sabedoria
	 Necessitamos sabedoria para saber como e quando compartilhar a palavra de ciência. Este
dom se falsifica ou se mistura facilmente com pensamentos humanos. É por isso que é
bom ter uma “conversa” com algum líder cristão antes de tornar público o que se quer
dizer perante a congregação ou pessoa em questão. Ninguém é infalível. É melhor dizer:
“É possível que”, ao invés de dizer, “Assim disse o Senhor”.
7.	 Busque o poder do Espírito Santo
	 Os discípulos conheciam a Jesus e o seguiam. Eles realizaram milagres durante a comissão
dos 70. Mas careciam de poder e de coragem, até que o Espírito Santo se derramou sobre
eles em Pentecostes. Jesus sempre permanecia em contato com o Pai. Aos seus 12 anos,
impressionou a todos com Sua sabedoria no templo. Mas Seu ministério começou em
toda sua grandeza somente depois de ser batizado e de que o Espírito Santo descera como
pomba sobre Ele. O mesmo é conosco (Atos 1:8). Necessitamos do poder do Espírito Santo
para ministrar Suas testemunhas. Efésios 5:18 nos lembra de nos mantermos cheios do
Espírito Santo.
8.	 Busque a unção completa
	 A unção do Espírito Santo ocorre quando O percebemos mais intensamente do que de
costume. Pode vir através do estudo da Bíblia, da fé ou do louvor. É dada em tempos
específicos de ministério, ou de trabalho para Deus. Esta unção pode ser experimentada de
muitas maneiras. Alguns ministros experimentam uma sensação física, enquanto outros
não sentem nada, apesar da evidência de que houve um trabalho especial da parte do
Espírito Santo .
9.	 Conheça e exercite sua autoridade em Cristo Jesus
	 Autoridade é a confiança que vem de saber quem somos e o que nos está confiado. Neste
ministério, autoridade quer dizer que os demônios devem obedecer as ordens que damos
em nome de JESUS (Mateus 28:18 e Lucas 10:19). Pais, professores ou policiais com
autoridade permanecem tranquilos e falam com uma firmeza serena, porque sabem que
devem ser obedecidos. Gritar não é necessário, e é um sinal de debilidade e não de força.
A habilidade de exercer a autoridade que temos por virtude de nossa posição em Cristo,
aumentará com a experiência.
10.	 Aceite observações
	 Jesus foi criticado constantemente pelos líderes religioso. E nos adivertiu sobre a rejeição
e resisência ao realizar o trabalho para Deus. Entretanto, devemos sempre estar abertos
às observações e dispostos a escutar críticas. Se temos a atitude de um servo, podemos
receber e aceitar as observações e críticas, e pedir a Deus que nos mostre qualquer verdade
que devamos levar ao coração. Ler Filipenses 2:5-11
11.	 Ore por perseverança e resistência física, emocional e espiritual
	 Mas também devemos saber quando descansar, a fim de prevenir que “nos esgotemos”.
Prontos para ministrar?
Seção 3 Capítulo 1
65
O que é necessário para que alguém possa compartilhar seus
problemas
Igualmente como a pele proteje o corpo, Deus nos proporcionou uma barreira protetora para
nossa alma. Isto é o que nos previne de compartilhar nossas vidas e problemas íntimos com
qualquer pessoa. Antes que as pessoas se abram e compartilhem seus problemas com você, elas
necessitam ter confiança e se sentirem seguras. Esta confiança é o produto de seu carater. A
medida que você vai adquirindo as qualidades já vistas de um ministro, e enquanto Deus vai lhe
usando, a palavra se expandirá, e as pessoas virão até você com confiança para abrir sua alma.
Segurança e confiança
Se trata de aspectos práticos. Uma pessoa se sentirá segura quando você dá sinais de que
realmente está procupado com ela, seja pelas necessidades práticas ou espirituais dela.
Compromisso
As pessoas necessitam saber que você está comprometido em ajudar-lhes. Então, estejam de
acordo sobre quantas vezes vocês deverão se ver ou comunicar-se.
Confidencialidade
Niguém irá querer compartilhar algo com você, se você não for confiável. Se você tem
uma política de compartilhar com sua esposa ou outro líder espiritual, deverá discutir isto
primeiramente com a pessoa. A confiança deve partir de ambas as partes. Se uma pessoa discutir
seus conselhos ou a ministração, antes de haver sido livre, ou estar firmemente estabelecida nos
novos padrões e atitudes, poderá dar lugar à crítica destrutiva e à confusão.
Transparência e segurança
Independente das regras de confidencialidade, você ainda necessita ser
transparente. Isto significa, estar pronto e disposto a explicar suas práticas
ministeriais e princípios. Também deve tomar um passo radical perante o risco
da tentação sexual, evitando sessões individuais entre homem e mulher com a
porta fechada.
Ordem
Em grupo, é melhor ministrar com um líder estabelecido. A equipe deverá orar
unânime antes de que se chegue a pessoa. Se juntarem-se em sua casa e se você
tem filhos, você deverá encontrar um balanço entre a curiosidade natural e
os medos de seus filhos, e a necessidade de concentração durante o tempo de
ministração.
Comodidade
É importante sentar-se. Pode ser menos amedrontador e desafiante, se o lider não se senta em
frente da outra pessoa. A idéia é acolhê-la o melhor possível. Ofereça algo quente para beber,
isso ajudará a pessoa a relaxar-se. Um copo de água também é bom.
Ferimentos
Tenha alguns lenços de papél e azeite preparados. Obtenha as cópias necessárias deste livro e
também cópias da lista e dos questionários da Seção 4 que você poderá necessitar.
Seção 3 Capítulo 1
Prontos para ministrar?
ADVERTÊNCIA
Muitos pastores tiveram
que renunciar, devido
a pecados sexuais com
as pessoas que estavam
ajudando.
Também uma mulher
maliciosa poderia acusar
indevidamente a um
pastor inocente.
Os homens somente
deverão ministrar às
mulheres, na presença
de outra mulher.
Cura e libertação
67
Problemas e Causas
Ministrando abaixo da superfície
Jesus Cristo nos prometeu vida em abundância. Ele não nos prometeu uma vida sem problemas,
mas sim, que experimentaríamos de Seu gozo e Sua benção em toda circunstância. Neste capí-
tulo, explicaremos a diferência que há entre sintomas, problemas e causas. E veremos o porquê
necessitamos ministar a causa, com a finalidade de experimentar a plenitude de tal promessa.
Sintômas
Os sintomas podem ser vistos por qualquer pessoa. São sinais públicos
óbvios de um problema. Se um casamento fracassa e o casal se separa,
todo mundo notará. Se roubarmos e formos para a prisão, nossos
vizinho irão notar. As pessoas acham fácil falar de seus sintomas, porque
são públicos. Mas para que haja mudança e podernos ajudar alguém, uma
vez reconhecidos os sintomas, devemos ir mais além.
Problemas
O problema é o que causa os sintomas. Mas, geralmente, trata-se de algo que
eatá além de nosso controle direto. Não podemos controlar as decisões feitas
por nosso cônjuge. Não podemos mudar a lei que proíbe o roubo. Pode ser útil
que entendamos o problema, mas isto não trará nenhuma mudança.
Causas
A causa é a parte onde podemos influenciar através de nosso comportamento,
oucomoquepodemostratarnaministração.Ascausaspodemserospecados,
feridas ou demônios.
Nos exemplos anteriores, as causas são atitudes de pecado. Podemos escolher responder com amor
e perdão, ou com raiva e amargura nas relações. Podemos decidir submeter-nos, em vez de nos
rebelarmos contra a lei. Estes exemplos mostram que os motivos do coração são os que determinam
como nos comportamos e as consequências para nossa vida. Vamos aprender como tornar claro o
problema e identificar as causas.
Resumo
• Os sintomas são as evidências visíveis ou frutos do problema.
• As causas são os fatores que podem nos afetar e que impedem a cura e a mudança.
• A não ser que encontremos as causas e tratemos com elas, os problemas irão continuar.
repetindo-se.
2
Causas
Problema
Sintomas
Podemos arrancar as flores, ou
a planta, mas se não tirarmos
as raízes, a planta poderá
continuar crescendo.
Seção 3 Capítulo 2
68
Preparando a cena
Uma vez que deixamos a pessoa sentir-se confortável usando as práticas indicadas no capítulo
anterior, é tempo de começar.
•	 Ore brevemente, pedindo a proteção ao Senhor e a direção do Espírito Santo.
•	 Explique a forma de ministração que você estará utilizando.
•	 Explique que você quer saber dos sintomas dela, a fim de indentificar o problema e
encontrar a causa.
•	 Você poderá dar um exemplo da visita ao médico. Ele sempre irá perguntar onde dói, por
quanto tempo, etc. Se o diagnóstico não ficar claro para o médico, ele poderá receitar um
xarope para a tosse quando na realidade o paciente pode tem cancêr no pulmão.
•	 Você poderá também usar a figura de uma planta. Qual é a fruta? Que sabor tem e como é?
Isto nos ajudará a saber a classe de planta com a qual estamos tratando. Mas o objetivo é
destruir as raizes.
•	 Consulte a pessoa, se ela está de acordo que você faça anotações confidenciais, para
assegurar-se de não perder nenhum detalhe.
Perguntas que ajudam
Para começar pode fazer perguntas como:
•	 “Você quer dizer o que é que está lhe incomodando?”
•	 “Por que você quis falar conosco?”
Às vezes a pessoa irá falar e falar, e pode ser difícil saber o que é que ela realmente quer dizer; ou
às vezes pode ser que compartilhe coisas demasiadas, que seja difícil saber por onde começar. Peça
então a ela que:
•	 “Coloque em uma oração o que espera que Deus faça em sua vida hoje”.
O sintoma não é o problema
Os mesmos sintomas podem originar-se de diferentes problemas. Pode ter uma dor de cabeça, por-
que está resfriado; porque não bebeu água suficiente ou porque teve um acidente de carro. A lista na
Seção 4 pode ajudar a pessoa a explicar seus sintomas.
Quando os sintomas já estão claros, busque o problema. Isto significa chegar a um nível maior de
profundidade.
Problemas e causas
Seção 3 Capítulo 2
Exemplo 1
Alguém descreve seus sintomas como depressão e frustração.
Você escuta e percebe que o problema é um casamento desfeito.
O Espírito Santo mostra a você, que as causas são as expectativas e
reações incorretas no casamento.
69
Identificando o problema
Você verá que a maioria dos problemas começam com:
•	 O pecado de alguém
•	 Uma ferida sem cura
•	 Uma necessidade prática insatisfeita
Então você pode formular perguntas como: “Quando começou o sintoma?” ou “O que aconteceu
pouco antes de que estes sintomas (problemas) começassem?”. Uma vez que você sinta que
indentificou o problema, peça à pessoa que comente sobre o problema. Enquanto falam, escute a voz
do Espírito Santo e peça discernimento ao Senhor para descobrir a causa
Mais sobre as causas
A “causa” é chamada também de:
•	 ‘motivo’
•	 ‘chave’
•	 ‘raíz’
•	 ‘obstáculo’
•	 ‘necessidade’
Quando uma pessoa possui obstáculos ou impedimentos, o Espírito Santo não pode fluir por todo o
ser, devido as áreas nas esferas do corpo, da alma, e do espírito que estão ocupadas pelo pecado ou
pelas feridas, e possivelmente por demônios. Estas são as causas as quais a pessoa deverá enfrentar
e tratar, a fim de experimentar a vida em abundância que Cristo já prometeu.
É importante descrobrir e lidar com as causas na vida da pessoa, para que a cura e o poder de
restauração de Deus possam fluir plenamente.
Lembre da ilustração de nossa vida, como uma casa, na Seção 1, capítulo 1. Estas motivações são
como o montão de lixo na parte de trás da casa. Enquanto o lixo permanecer aí apodrecendo-se, o
Espírito Santo não se sentirá bem-vindo.
Problemas e causas
Exemplo 2
Um esposo comete adultério. Sua esposa está muito machucada e mostra sintomas de dor,
raiva, pena e amargura. Ela diz: “Meu problema é o adultério de meu marido”. Entretanto,
este não é realmente o seu problema. Ela deverá enfrentar as seguintes causas:
•	 Sua necessidade de perdoar e liebertar-se da raiva e da amargura, porque do contrário
destruirão sua vida futura.
•	 O que é que ela deve fazer com respeito a seu marido? Seguir com ele ou deixá-lo?
Podem ter acontecido coisas em sua vida, que contribuiram para que seu marido
recorresse a outra mulher? Se for assim, como ela deve lidar com essas coisas?
Seção 3 Capítulo 2
70
Descobrindo a causa
O problema é algo que não necessitamos em nossa vida. A causa é o que devemos atacar. É a raíz a
qual devemos tratar.
O ministro pode pedir ao Espírito Santo que lhe revele se a pessoa necessita de:
1.	 Uma reposta prática ou de uma mudança?
2.	 Arrepender-se de pecados presentes ou passados?
3.	 Cura de feridas presentes ou passadas (lembranças dolorosas)?
4.	 Mudar as reações incorretas perante o pecado, ou as feridas ou as necessidades práticas?
5.	 Receber libertação?
Para localizar a necessidade de libertação, é bom ter em mente os possíveis pontos de entrada:
•	 Pecados e feridas além de certo ponto (laços ímpios da alma)
•	 Envolvimento com ocultismo, maldições ou demônios ancestrais
Resumo de causas e pontos de entrada
Problemas e causas
2
DEMÔNIOS
SINS HURTS
PECADOS FERIDAS
RESPOSTAS
PRÁTICAS
Pontos de entrada na
área espiritual
1 3
Ocultismo
/ falsas religiões
Maldições
Demônios
ancestrais
Pecado além de certo ponto
Reações incorretas
Ataduras ímpias da alma
2
1
3
Pontos de entrada
naturais
Exemplo 3
Uma mulher tem dores na coluna. A oração por cura não funcionou. Começou pouco
tempo depois de seu divórcio. Suspeitamos que o divórcio pode ter sido o problema.
Pedimos agora que fale sobre seu divórcio. Vemos que se encontra cheia de amargura e
falta de perdão de seu ex-marido. Suspeitamos que isso pode ter sido a causa.
Ela concorda em ir através dos passos para tratar com o pecado e as feridas,
especialmente a amargura.
Assim fazemos, e logo ordenamos à dor na coluna que desapareça.
Se a dor sai, isto confirma que a falta de perdão e a amargura eram de fato as causas que
deveriam ser tratadas.
Seção 3 Capítulo 2
71
Explore as origens
Alguns sintomas, como o vazio e a solidão, podem vir de uma pessoa que não tenha Cristo em sua
vida. Lembre que a maior necessidade de uma pessoa é receber a vida de Deus, confessando e arre-
pendendo-se do pecado, aceitando Jesus Cristo como Salvador, e tendo-O como o Senhor de sua vida.
Entretanto, a maioria dos que vêm para serem ministrado, são cristãos; e o Espírito Santo está
trabalhando em suas vidas, mostrando-lhes suas necessidades. Mas é bom checar. Você pode
também perguntar: “Como recebeu a Cristo?”. Há bons tratamentos que ajudam a levar uma
pessoa a Cristo e é importante saber como fazer. Ver Seção 4: “7 passos para a vida cristã”.
No exemplo da caixa, vemos que o sintoma era dor; o problema encontrava-se
no estômago; a causa não se sabia; a razão foi não ter recebido a Cristo; o remé-
dio foi ajudar-lhe a abrir seu coração a Cristo, o que lhe trouxe cura.
A palavra de ciência
Enquantos estiver fazendo as perguntas normais para detectar a causa, às
vezes o Espírito Santo mostrará a você o problema de maneira sobrenatural.
Podemos receber um pensamento, um sentir, uma imagem ou uma palavra em
nossa mente, a qual, amavalmente, podemos sugerir à pessoa no
momento correto. Se a impressão é de Deus, será confirmado, o que acelerará
a ministração.
Jesus foi capaz de dizer à mulher samaritana no poço, que ela havia tido
cinco esposos e que estava agora vivendo com outro homem. Muitos samarita-
nos desta cidade creram n’Ele, por causa do testemunho daquela mulher: “me
disse tudo quanto eu tenho feito” (João 4:29).
Estudo de um caso
Enquanto ministrávamos a uma mulher que chegou a nós em Oxford, um membro de nossa equipe,
que não sabia nada sobre a mulher, recebeu palavra de ciência e lhe disse: “O seu esposo é chofer de
um caminhão?”. Ela respondeu: “Não, mas meu primeiro esposo era e nunca o perdoarei!” Ele a
havia empurrado pela escada quando estava grávida.
Isto mostrou o problema da raiva, da amargura e da falta de perdão. A causa ou a necessidade
era que ela devia receber cura em suas feridas emocionais e lidar com seus pecados de falta de
perdão e amargura, que eram suas reações incorretas.
A medida que ministrávamos para tratar com a falta de perdão e amargura, estas emoções
manifestaram-se vividamente em seu rosto. Um demônio de amargura abandonou-a por meio de um
forte grito, o qual ela não conscientizou.
Então vimos que esses demônios haviam também entrado como resultado de suas reações
incorretas, e haviam acrescentado a falta de perdão e amargura.
Já expulsados os demônios, sua face mudou. No dia seguinte, recebemos um telefonema de uma de
suas amigas, que nos informou a diferença que ela pôde ver na face daquela mulher.
Problemas e causas
Exemplo 4
Uma mulher em uma
reunião de mulheres
nos convidou para ir
à sua casa para orar
por seu problema
estomacal.
Quando íamos
estender nossas mãos
para proclamar cura,
Elisabeth recebeu o
sentir de que esta
mulher havia estado
toda sua vida na igreja,
mas nunca havia
convidado a Jesus para
que entrasse em seu
coração.
Explicamos como podia
fazer; e quando fez, seu
problema estomacal
desapareceu.
Seção 3 Capítulo 2
Cura e libertação
73
Escolhendo o remédio
Como sabemos que passos devem-se tomar para ministrar em
tal situação.
Jesus era Mestre na hora de aplicar o remédio adequado. Lemos em Lucas 4:40, que curava
todos aqueles que vinham até Ele, mas também vemos que dava respostas surpreendentes que
desviavam a atenção dos problemas óbvios. No último capítulo, aprendemos como deixar de
lado os sintomas e dirigirmos à verdeira causa. Agora, aprenderemos como escolher a forma ou
remédio de ministração mais adequado para eles. Isto vai depender, se são situações naturais sem
demônios; situações naturais que envolvem demônios; ou espirituais que envolvem demônios.
Situação naturais sem demônios
1.	 O pecado de alguém
	 Pode ser o pecado da pessoa que busca ajuda, ou de alguém mais que a tenha ferido
fisicamente ou emocionalmente. Não condenamos as pessoas que não recebem cura,
dizendo-lhes que devem estar ocultando algum pecado. Devemos ajudar-lhes para ver
onde é que necessitam alinhar suas ações e eleições com a vontade de Deus.
2.	 Uma ferida sem curar
	 Se você quebrar os joelhos, não pode caminhar até que se cure. Se não se cura devidamente,
pode chegar a ficar até mesmo deficiente pelo resto de sua vida. O mesmo sucede com
as feridas emocionais. Se não se curam de maneira apropriada, a pessoa terá problemas
emocionais contínuos. O ministro pode conduzir a pessoa a Jesus e pedir-Lhe que Ele cure
estas feridas emocionais, seguindo os passos que correspondem a cura das feridas.
3.	 Uma necessidade prática
	 Às vezes alguém necessita ajuda para encontrar um emprego, ou ânimo para assistir um
curso de treinamento. Uma pessoa solteira e solitária pode necessitar conselho de amor,
como também conselhos de como tornar-se mais atrativo para o companheiro potencial
(usar desodorante, cortar os cabelos, etc.)
Situações naturais que envolvem demônios
Se o pecado e as feridas fizeram que se abrissem janelas ou pontos de entrada para os demô-
nios, então, você está à frente de um problema natural, com uma dimensão demoníaca adi-
cional. Significa que deverá lidar com as causas naturais e também com as causa demoníacas.
3
Seção 3 Capítulo 3
74
Situações espirituais que envolvem demônios
As situações espirituais abrangem casos como o de envolvimento com ocultismo, onde os
demônios são diretamente convocados.
O diagrama mostra os diferentes tipos de remédios relacionados com as diferentes áreas de
problemas ou causas. Existem três áreas ou esferas onde encontramos as causas.
•	 A metade inferior do diagrama corresponde a área de “As Situações Naturais”. (branco).
É a área que contém os pecados e as feridas com as que tratamos na Seção 1. Isto inclui a
superposição entre pecados e feridas, onde se encontram as reações incorretas.
•	 No diagrama podemos notar, que os círculos que representam os pecados e as feridas
podem-se sobrepor com os demônios - corresponde a área de “As causas Naturais + as
demoníacas” (cinza claro) - já explicados na Seção 2, capítulo 4.
•	 Alguns demônios entram na raíz do pecado ou de causas espirituais - esta é a área “Dos
Pecados espirituais + Causas demoníacas” (cinza escuro) - que já cobrimos na Seção 2
capítulo 5.
Escolhendo o remédio
Área de Pecados Espirituais
+ SITUAÇÕES DEMONÍACAS
HURTSPECADOS FERIDAS
1. Lidar com o pecado & efeitos
reações
incorretas
3. Quebrar ataduras
4. Libertação
2. Cura das feridas
Demônios
Área de situações naturais
e demoníacas
Área de SITUAÇÕES
NATURAIS
Seção 3 Capítulo 3
75
Resumo de situações e remédios neste livro
Importante
Explique o remédio que pretende e adquira o consentimento das outras pessoas antes de proceder.
Escolhendo o remédio
SITUAÇÕES NATURAIS REMÉDIO
Pecados da carne
Feridas e reações perante as feridas
Abuso sexual leve
Lembranças dolorosas
Padrões de comportamento
Ataduras ímpias da alma
Problemas físicos
Não ser cheio do Espírito
Problemas mentais
Seção/Capítulo
1/ 2.	 3/ 4.
1/ 3,4	 3/ 4.
Como o anterior
1/ 3,4.	 3/ 4.
1/ 6.	 3/ 4.
1/ 5.	 3/ 4.
1/ 2, 3,5.	 3/ 4.
3/ 6.
Revisar pecados e feridas; orar no amor
de Deus; possibilidade de um tratamento
médico
SITUAÇÕES NATURAIS + DEMONÍACAS
Pecados e feridas além de certo ponto;
as ataduras ímpias da alma, dominação,
impurezas, enfermidades com elementos
demoníacos
Igual como o anterior para causas naturais
+ 2/ 4. 3/ 5, 7,8.
SITUAÇÕES ESPIRITUAIS +
DEMONÍACAS
Ocultismo, ancestrais, religiões, experiências
espirituais, enfermidades com elementos
demoníacos
Abuso sexual severo
Como o anterior para as causas naturais +
2/5. 3/6, 7,8.
3/9.
Seção 3 Capítulo 3
76
Examinando os Capítulos 4-8
Os próximos três capítulos são:
4.	 Passos para ministrar: Situações naturais sem demônios
5.	 Passos para ministrar: Situações naturais que envolvem demônios
6.	 Passos para ministrar: Situações espirituais que envolvem demônios
Os capítulos 7 e 8 contêm instruções práticas para realizar a ministração individual,
como também em grupo.
Por que seguir os passos de Ministração?
A Bíblia estabelece claramente que levamos a responsabilidade sobre os efeitos de nossas
decisões e ações. Também ilustra de diversas maneiras, a imagem do Pai Celestial e
amoroso que é Deus, cujo desejo é curar-nos, limpar-nos e restaurar-nos. Mas devemos
apresentarmo-nos perante Ele com fé e pedir-Lhe que intervenha. Muitos disseram que é
de grande ajuda ter um guia de oração, sendo que temos desenvolvido estas orações para
ajudar as pessoas e grupos a lidar com as situações que abrangemos neste livro.
Como usar estes passos de Ministração
O Espírito Santo vai soprar vida nestas palavras, se vêm realmente do coração. O ministro
deve explicar a oração, para ver se a pessoa está de acordo, antes de pedir-lhe que ore. Ele
deverá quebrar as orações em frases, onde se requer respostas ou repetições; e a leitura
deve ser lenta, para que a pessoa possa pensar sobre o que está dizendo.
O que vem primeiro: o estudo ou a ministração?
Recomendamos estudar todo o livro antes de aplicar os passos de ministração. No entanto,
enquanto estiver ensinando em grupos, terá que inevitavelmente fazer ministração, antes
de abranger todo o material. Uma vez que as pessoas experimentem a ministração, estarão
mais dispostos e aprenderão mais rápido.
•	 Os passos de ministração contidos na Seção 1, são apropriados para que cada pessoa
os empregue a medida que se vá trabalhando.
•	 Aqui na Seção 3, apresentamos os mesmos passos de ministração e outros mais,
em um formato adequado, para ministros que trabalham com indivíduos ou com
grupos.
•	 Os passos de ministração nos capítulos 5 e 6 deverão empregar-se depois de que
tenha se estudado toda a Seção 2 e os capítulos 7 e 8.
Escolhendo o remédio
Seção 3 Capítulo 3
77
Passos de Ministração:
Situações Naturais sem Demônios
Os Pecados da Carne e as feridas
A primeira caixa dentro dos “Passos de Cura Interior e de Libertação.”
1. Confissão
O ministro diz: “Por favor repitam esta oração depois de mim: ´Senhor Jesus, Te agradeço por
morrer na cruz por mim para ser meu Salvador. Agora quero confessar-Te qualquer pecado
que esteja interposto entre nós.’”
O ministro diz “Tomemos alguns minutos para confessar perante Deus, qualquer pecado que
não confessamos. Se necessitar confessar a mais alguém, faça agora ou depois. Também pode
escrever o pecado em um papel que logo levaremos à cruz”. PAUSA PARA ESCREVER.
2a. Arrepentimento
O ministro diz: “Por favor, repitam esta oração depois de mim: ´Senhor Jesus, perdoa-me pelos peca-
dos cometidos. Quero retratar-me deles e deixar-los. Ajuda-me por favor. Em nome de Jesus’”.
2b. Perdoar a outros
”O ministro relembra a pessoa, a importância de perdoar aos outros. Por exemplo: Aos pais,
cônjuges, crianças, professores, vizinhos, outros cristãos, políticos, a si mesmo, etc. O ministro
diz: “Espirito Santo O convidamos para que, por favor, nos mostre a quem devemos perdoar.
Permaneçamos em silêncio por 5 minutos. Qualquer imagem ou nome de pessoa que surja, sig-
nifica que devemos perdoá-la”.
Dando o perdão
O ministro diz: “Aperte um lápis em suas mãos, representando a pessoa que você necessita per-
doar... PAUSA... A tendência natural é querer vingança e ferir a pessoa, pelo que apertamos o lápis
fortemente. Mas Deus quer que abramos as mãos e a deixemos livre. Quando estiver pronto, pode
repetir a oração depois de mim, perdoando a pessoa; logo abra sua mão e deixe o lápis como sinal
de que você libertou”. PAUSA
O QuE podemos FaZer coM um pecado da carne
Passo 1: Confessar o pecado.
Passo 2: Arrepender-se, perdoar aos outros e entregar o pecado à cruz de Jesus Cristo.
Passo 3: Pedir e aceitar perdão.
Passo 4: Fazer restituição quando seja necessário.
Passo 5: Aprender a resistir.
4
Seção 3 Capítulo 4
78
O ministro diz: “Agora nos uniremos em uma oração, para perdoar
àqueles quem Deus nos mostrou hoje. Se você está pronto, repita
depois de mim: ‘Deus Pai, Tu estás disposto a perdoar-me através
de Cristo Jesus, mesmo que não mereça ser perdoado; da mesma
maneira, perdoo àquelas pessoas que pecaram contra mim. Agora
abro minhas mãos e as libero. Por favor, as abençoe hoje. Por fa-
vor, dá-lhes tudo o que necessitem, especialmente conhecer a Jesus
Cristo como Salvador e Senhor’”.
2c. Levar o pecado à Cruz de Jesus Cristo
O ministro diz: “Por favor repitam esta oração depois de mim: ´Senhor Jesus, trago meus pe-
cados e os ponho na caixa localizada aos pés da cruz. Obrigado por tomar o castigo de meus
pecados’”.
Alternativamente, você poderá usar o exercício simbólico do livro nas mãos, mensionado na
Seção 1, capítulo 2.
3. Pedir e aceitar perdão
O ministro diz: “Por favor repitam esta oração depois de mim: ´Te peço, por favor, que me per-
does, apesar de não merecer Teu perdão. Obrigado Senhor Jesus por Teu sacrifício na cruz
do calvário. Obrigado por perdoar-me. Aceito Tua promessa de 1 João 1:9, que se cofessamos
nossos pecados, és fiel e justo para perdoar-nos’”.
4. Restituição
O ministro explica sobre a restituição. Logo diz: “Repitam esta oração depois de mim: ‘Por fa-
vor, mostra-me o que posso fazer para consertar as coisas com qualquer pessoas que eu tenha
ferido por meio do pecado’”.
5. Aprender a resistir
O ministro diz: “Por favor, repitam esta oração depois de mim: ´Senhor Jesus, quero que sejas
o Senhor de cada parte de minha vida - mente, emoções, vontade, corpo, tempo, posses, rela-
cionamento, meu trabalho ou falta deste, meu futuro e meu passado; tudo o que sou. Por favor,
encha-me com Teu Espírito Santo e ajuda-me a superar a tentação com Tua força”.
Passos de Ministração; Situações Naturais sem Demônios
Ministro
Você pode ter uma caixa para
colocar os papéis desde o
passo 1. Depois, podem-se
rasgar ou queimar os papéis, e
declarar o perdão de acordo
com a promessa de 1 João 1:9.
Seção 3 Capítulo 4
79
Feridas
O anterior é a segunda caixa, nos “Passos de Cura Interior e Libertação.”
1. Reconhecer a ferida
O ministro diz: “Repitam depois de mim: ´Admito que estou ferido pelo que (nome) me fez’”.
2. Entregar a ferida à Jesus Cristo na cruz
O ministro poder ler em voz alta, Isaías 53:5 e 61:1, 2,3, e logo dizer: “Estes versos mostram
que Jesus quer curar nossas feridas. Imagine-se carregando uma mochila nas costas. Está pesa-
da por toda dor e ferida que esta carregando dentro dela. Imagina agora, uma caixa nos pés da
cruz. Você pode pôr todas suas feridas e dores dentro desta caixa. Pode tirar a mochila e colocá-
la dentro da caixa e deixar-la alí”. SILÊNCIO
O ministro diz: “Por favor, vem com Teu Espírito Santo e cura as feridas e dores. Se você pode
sentir a dor em seu coração, põe sua mão alí e peça a Deus que atue sobre a dor”.
(Ou use a ilustração do “livro nas mãos”, na página ao lado, mas desta vez, o livro representa as
feridas que levamos). SILÊNCIO
3. Perdoar aqueles que lhe feriram
O ministro diz: “Pegue um lápis e aperte com suas mãos, para representar a pessoa ou as pessoas
que necessita perdoar... PAUSA... A tendência natural é querer vingança e também ferir a pessoa;
então apertamos fortemente o lápis. Mas Deus quer que abramos as mãos e a deixemos livre. Quan-
do você estiver pronto, pode repetir uma oração depois de mim, perdoando a pessoa; e logo abra
suas mãos e deixe o lápis como sinal de que a deixou livre”.
O ministro diz: “Repitam depois de mim: ´Deus Pai, Tu estas disposto a perdoar-me através de
Cristo Jesus, mesmo que não mereça ser perdoado. Da mesma maneira, perdoo aquelas pes-
soas que pecaram contra mim. Eu agora abro minhas mãos e as libero. Por favor, abençoe-as
hoje, que possam chegar a conhecer Jesus Cristo como Salvador e Senhor. Se me ferem ba-
seando-se em sua ferida, por favor traz cura para suas vidas’”.
4 e 5. Entregar as reações incorretas à Jesus Cristo
Pedir e aceitar perdão pelas reações incorretas
Você pode usar as ilustrações das mãos, da página do outro lado, com o livro representando,
desta vez, as reações incorretas.
Passos de Ministração; Situações Naturais sem Demônios
O QUE PODEMOS FAZER COM AS FERIDAS E AS REAÇÕES INCORRETAS PERANTE TAIS
FERIDAS
Passo 1: Reconhecer a ferida.
Passo 2: Entregar a ferida à Jesus Cristo na cruz.
Passo 3: Perdoar aqueles que causaram tal ferida.
Passo 4: Entregar as reações incorretas à Jesus Cristo na cruz.
Passo 5: Pedir e aceitar perdão pelas reações incorretas.
Seção 3 Capítulo 4
80
O ministro diz: “Digam depois de mim: ´Trago a Ti minhas reações incorretas perante a ferida
(nome das reações incorretas). Obrigado Senhor Jesus, por Teu sacrifício na cruz do Calvário.
Te peço que me perdoes. Aceito Tua promessa de 1 João 1:9, que se confessarmos nossos peca-
dos, Tu és fiel e justo para pedoar nossos pecados. Obrigado por perdoar-me’”.
Possíveis passos extras
Se os passos previstos não foram suficiente para lidar com os efeitos dos pecados e das feridas,
pode ser que necessitemos repetí-los, ou tomar passos maiores.
Acima é a terceira caixa dos “Passos de Cura interior e de Libertação.”
6. Cura das lembranças dolorosas
a.	 A pessoa deverá estar sentada confortávelmente.
b.	 Para que seja somente o Espírito Santo quem traga de volta as recordações. Proiba a entrada
de qualquer demônio na mente da pessoa. Fale calmamente e sem pressa.
c.	 Peça que a pessoa repita a seguinte frase: “Por favor Espírito Santo, leva-me ao momento
que requeira cura”.
d.	 Depois de um tempo, pergunte a pessoa, em tom suave: “O que você vê?” (Se a pessoa
somente vê escuridão, consulte a nota abaixo sobre obstáculos). “Onde você está?”
Exemplo: Em um quarto quando ele era criança. “O que está sucedendo?” Peça-lhe que
mantenha os olhos fechados e que responda em tempo presente, não no passado.
e.	 Pergunte: “O que você sente?” Encorage-o a expressar seus sentimentos ou pensamentos
negativos sobre o incidente realacionado com outros, ou com ele mesmo. Exemplo: “Não
valho nada!” Pode ser que chore ou manifeste uma raiva que estava submergida.
f.	 Quando os sentimentos tenham sido libertados, guie a pessoa a dizer: “Por favor Senhor
Jesus, mostra-Te nesta imagem”. Deixe tempo suficiente para que o Espírito Santo trabalhe.
Logo pergunte: “O que você vê?”
g.	 Quando a pessoa conseguir ver o Espírito Santo, pergunta-lhe suavemente: “O que Jesus
Cristo está fazendo?” ou “Dizendo?”. Por exemplo, Ele pode estar protegendo a pessoa ou
tomando-a em Seus braços. Entretanto, não interfira com suas próprias sugestões ou sua
imaginação, sobre o que Deus estaría fazendo na situação .
h.	 Pergunte: “O que você está sentindo?” A resposta pode ser, por exemplo: “Me sinto muito
bem” ou “tenho paz”.
i.	 Pergunte: “Você pode agora perdoar a(s) pessoa(s)?” Se for assim, faça com que a pessoa
declare perdão. Se a pessoa que necessita ser perdoada está morta, então a pessoa pode
dizer a Jesus, que ela está perdoando a outra pessoa. Se não pode perdoar, então pode ser
que a ferida não esteja curada e que necessite mais tempo, ou há um demônio de falta de
Passos de Ministração; Situações Naturais sem Demônios
Passo 6:	 Obter cura das lembranças.
Passo 7:	 Quebrar ataduras ímpias da alma.
Passo 8: 	 Receber libertação.
Passo 9: 	 Receber cura física.
Progressivamente
Passo 10: 	 Mudar os padrões dos pensamentos e das atitudes.
Seção 3 Capítulo 4
81
perdão que deve ser expulso primeiramente. Isto explica-se nos capítulos sobre demônios,
das Seções 2 e 3.
j.	 Pergunte: “Você pode agora pensar neste incidente sem medo, feridas, raiva, dor ou
pensamentos negativos sobre si mesmo?” Se não for assim, repita desde o passo C.
k.	 Se as feridas foram muito profundas, a pessoa pode necessitar libertação de qualquer
demônio que haja entrado através das feridas; por exemplo: rejeição, amargura, etc. Ver
Seção 2 e o próximo capítulo 5.
l.	 Peça ao Espírito Santo que leve a pessoa de volta até a outra lembrança que necessite ser
curada, repita o processo.
m.	 Conclusão, guie a pessoa a pedir a Deus para ser cheio do Espírito Santo, enquanto entrega
sua vida novamente a Ele (Romanos 12: 1, 2). A pessoa pode dizer: “Senhor Jesus, quero
que sejas o Senhor de cada parte de minha vida- mente, emoções, vontade, corpo, tempo,
posses, relacionamentos, meu trabalho ou falta deste, meu futuro e meu passado; de tudo
o que sou. Por favor, enche-me com Teu Espírito Santo”
n.	 Você pode ungir a pessoa com azeite e pôr suavemente suas mãos na cabeça dela. Em
algumas ocasiões, uma pessoa pode experimentar uma cura maior, ou igual que uma
libertação de dor, a medida em que o Espírito Santo toca esta pessoa; ou chega a ter muito
gozo, paz; ou pode ter uma reação de algum demônio perante o poder do Espírito Santo.
o.	 Se a pessoa cair no chão, ajoelhe-se junto dela e pergunte-lhe o que é que ela está
experimentando. Se há algo pesado ou movimento na área do estômago, pode ser um
demônio manifestando-se, e deverá ser expulso. Ver Seção 2 e 3 sobre libertação. Se está
experimentando paz ou gozo, deixe-a alí, para que o Espírito Santo faça o trabalho.
Notas a respeito das obstruções
Se a pessoa somente vê escuridão por muito tempo, deve ser que busca visualizar os aconteci-
mentos. Mas também, pode estar indicando que um demônio esteja bloqueando o processo de
cura. Pode ser que você deva fazer libertação antes de continuar com os passos de cura das lem-
branças dolorosas. Ver capítulos 5 e 7, sobre ministrar libertação, nesta seção.
De forma similar, quando se está fazendo libertação, as feridas não curadas podem facilitar um
ponto de apoio que impede de expulsar um demônio. Quem sabe, deva parar e proceder para a
cura da ferida, antes de seguir com os passos de libertação.
7. Quebrar as ataduras ímpias da alma
O ministro diz: “Você pode imaginar que a outra pessoa e você se encontram atados com cor-
das?” Se for sim, então diga: ‘Senhor Jesus, peço perdão por haver formado estas ataduras ím-
pias da alma por meio do pecado (ou haver permitido que esta pessoa me dominasse e abusas-
se de mim) Eu perdoo e libero a (nome). Por favor, vem com Tua espada ou Tua tesoura grande
e corte estas cordas que me atam com (nome). Quero ser livre para poder ser eu e ser a pessoa
que Tu queres que eu seja’”.
O ministro diz: “Também Te peço Senhor Jesus, que venhas e cortes aquelas cordas que estão
atando a (nome) e (nome)”.
Passos de Ministração; Situações Naturais sem Demônios
Seção 3 Capítulo 4
82
O ministro pergunta: “Onde estão as cordas agora?” Se não estão no chão, dê mais tempo. Repita
isto com cada pessoa com quem haja sido formadas ataduras ímpias da alma.
8. Receber libertação
A libertação não deve ser necessária para situações naturais sem demônios. Onde as ataduras
ímpias da alma, os pecados ou feridas hajam sido pontos de entrada para os demônios, se deve
utilizar os passos assinalados mais adiante, no capítulo 5.
9. Receber cura física
Quando a enfermidade não se curou, devido a obstruções causadas pelos efeitos do pecado
ou feridas; por exemplo, a falta de perdão; uma vez que tenham sido tratadas tais obstruções,
podemos ministrar o poder de Deus para curar. Como em Tiago 5: 14-16, isto pode fazer-se
por meio de ungir com azeite. Também podemos colocar as mãos sobre a pessoa enferma, para
permitir que o poder de Deus atue sobre ela (Lucas 4:40; Marcos 16:18).
Ver Seção 4 “Ministrando Cura Física”
10. Mudar os padrões dos pensamentos e as atitudes
O ministro deverá explicar o seguinte: “Devemos mudar nossa maneira de pensar, pela maneira
de pensar de Deus, que sucessivamente transformará nosso comportamento (Romanos 12:2).
Filipenses 4:8 diz: ‘tudo que é amável ... pense nestas coisas’. Devemos tirar da mente o capacete
antigo que nos diz: ‘ninguém me ama’ e subtituí-lo pelo capacete novo que diz: ‘Jesus Cristo me
ama; e de verdade há pessoas que me amam ou querem amar-me também’”.
Pode ser que devamos tornar-nos menos vulneráveis às feridas ou ofensas produzidas pelo
que as pessoas nos dizem ou fazem. Necessitamos tornar-nos mais “resistentes”, e ser menos
orgulhosos e mais conscientes de nossas falhas. Quem sabe devamos quebrar, por exemplo, o
padrão de estimular a rejeição.
Podemos ler nos versículos da Bíblia como em Salmos 103 e João 3:16, que enfatiza o amor de
Deus por nós e que não nos rejeita. Hebreus 13:6 diz: “Não temerei. O que me pode fazer um
simples homem mortal?” Efésios 1:4, destaca o ato de que fui eleito por Deus para estar dentro
de sua família, desde que Ele criou o mundo; portanto, sou valioso para Ele. Não necessito
rejeitar-me ou odiar-me, somente odiar e rejeitar meu pecado e receber a limpeza através do
sangue de Cristo Jesus. Em Romanos 12:3, lemos que devemos ter uma estima correta sobre nós
mesmos, igual como Deus nos vê.
Uma oração: “Deus Pai, perdoa-me por ter um mal conceito de mim mesmo. Ajuda-me aceitar
Teu amor. Obrigada, porque quando recebí a Jesus Cristo como meu Salvador e Senhor, tornei-
me parte de Tua família. Ajuda-me a pensar e falar de forma positiva. Amém”.
Passos de Ministração; Situações Naturais sem Demônios
Seção 3 Capítulo 4
83
Passos de Ministração:
Situações Naturais que
envolvem Demônios
Pecados,feridas,atadurasímpiasdaalma,dominação,impurezase
enfermidades.
No capítulo anterior, lidamos com as situações que vêm do pecado e as feridas, que não são
afetadas por demônios. Agora vamos lidar com as causas, em situações onde houveram janelas
abertas que permitiram a entrada de demônios.
Aprendemos na Seção 2 sobre os demônios: o que são, o que fazem, de que maneira podem en-
trar em nossas vidas e como podemos nos preparar para expulsa-los. Agora vamos através dos
passos para expulsá-los.
ADVERTÊNCIA. Da mesma maneira em que devemos estudar as instruções do fabricante,
antes de utilizar uma nova ferramenta poderosa, é importante estudar estes capítulos de 5 a 8,
antes de aplicá-los para ministrar.
Passos preliminares
O ministro diz: “Te agradecemos Deus, porque Jesus Cristo conquistou a Satanás por intermédio da
cruz e que já venceu o poder das trevas e a todo demônio. Obrigada porque Cristo está governando
no Céu. Convidamos ao Espírito Santo para que nos encha, nos conceda poder e nos guie”.
O ministro diz: “Cobrimo-nos e cobrimos também a nossos entes queridos e a todos neste lugar
com o sangue de Cristo Jesus”.
O ministro diz: “Em nome de Jesus, atamos o demônio de: Jezabel, de morte e Hades; e ao An-
ticristo e seus demônios que lideram sobre a área, a cidade (ou povo) e sobre este edifício. Lhes
ordenamos que deixem estas pessoas livres”.
Passos para a libertação de:
1a. Demônio de falta de perdão
Se a pessoa todavia não pode perdoar, depois de haver seguido através dos passos de cura das
feridas naturais nos capítulos anteriores, então podemos continuar com os próximos quatro pas-
sos, para ser liberada de falta de perdão, a qual pode ser natural, mas alargada por um demônio.
É importante lidar antes, com a falta de perdão, caso contrário, ficará difícil expulsar a outros
demônios.
5
Seção 3 Capítulo 5
84
Passos de Ministração: Situações Naturais que envolvem Demônios
Aplicamos a autoridade, a qual Cristo Jesus nos conferiu como seus discípulos; empregamos
Seu nome e o poder de Seu sangue.
Lembrete sobre como rastrear as manifestações
Da Seção 2 Capítulo 6
Se o demônio começa a manifestar-se ao passar pelos 4 passos anteriores, a pessoa deve colocar
sua mão onde sinta a manifestação. Logo, pode mover a mão por onde a manifestação for
se movendo. Geralmente, se há pressão na área do estômago, se movimentará lentamente até
chegar a garganta. É bom, neste ponto, já nâo falar do sangue de Cristo e começar a tossir. O
demônio pode fazer que continue tossindo. Se não for assim, ou uma vez que a manifestação
parou, a pessoa deverá continuar repetindo, “o sangue de Cristo me liberta”, até que já não haja
mais reações. Podem ocorrer diferentes manifestações. É muito importante assegurar-se de
que o demônio se foi, aplicando pressão espiritual depois de que achamos que se foi. Pode-se
realizar os mesmos quatro passos para o próximo demônio que se queira expulsar.
1b. Demônios de outros pecados
Se qualquer pecado chega a ser todavia um problema, depois de haver feito os passos do capítulo
4 para tratar com o pecado, então continue com os quatro passos de libertação, igual como em
falta de perdão, chamando ao pecado por seu nome. Já uma vez livre de um, repita o processo
para qualquer outro pecado.
2. Demônios produto das feridas e de nossas reações negativas; como a
rejeição, ressentimento, amargura, ódio, raiva, violência
Use os quatro passos nomeando as seções ou as reações.
Nota sobre a rejeição. Com a rejeição existem varios tipos de demônios que devem ser tratados:
1) Rejeição de outros 2) medo da rejeição 3) rejeição com outros 4) autorejeição 5) dor de
rejeição. Geralmente, há muitos demônios de rejeição que provêm de outras pessoas; cada um
A pessoa diz cada passo antes do ministro:
Passo 1.	 “Confesso ter esta falta de perdão. Eu quero ser livre disto”.
Passo 2.	 “Submeto a falta de perdão abaixo do sangue de Jesus Cristo”.
Passo3a.	 “Em nome de Jesus, eu ordeno que se vá agora”.
Passo 3b.	Somente o ministro diz: “Em nome de Jesus, eu me uno com (nome) e ordeno a
toda falta de perdão que saia e se dirija a onde Jesus Cristo queira que vá”.
Passo 4a.	A pessoa continua dizendo com convicção:
	 “O sangue de Jesus Cristo me faz livre”.
Passo 4b.	O ministro ordena ao demônio que se vá, enquanto olha nos olhos da pessoa.
É importante repetir por um momento: “O sangue de Jesus Cristo me faz livre”. Assim
damos tempo ao demônio para que saia da superfície..
Seção 3 Capítulo 5
85
ingressa por meio de um evento ou uma pessoa em particular.
O trauma de um acidente pode permitir a entrada de demônios. Exemplo: O medo, a dor, a en-
fermidade; o que devem ser tratados.
3. Demônios de relações sexuais fora do propósito de Deus
As vítimas produto de abusos sexuais deverão proceder conforme o capítulo 9 da Seção 3.
a. Cortando as ataduras ímpias da alma
A pessoa repete depois do ministro: “Perdoa-me Senhor, por haver usado o presente do sexo
de maneira incorreta”.
O ministro diz: “Pense em uma pessoa com quem haja tido sexo fora do casamento e repita de-
pois de mim: ´Em nome de Jesus, me liberto de (nome) e quebro a atadura que há com ele(a); e
também, toda conexão física, da alma ou espiritual’”.
O ministro acompanha a pessoa ao quebrar as ataduras da alma. Leva muito tempo libertar tais
ataduras e pode trazer uma sensação física de liberdade.
b. Expulsando os demônios que ganharam terreno por meio de ataduras de impiedade
O ministro diz: “Repita depois de mim: ´Ponho abaixo do sangue de Cristo Jesus, cada demô-
nio que entrou em mim de (nome); e em nome de Jesus, ordeno que saiam agora”.
O ministro se une a pessoa, ordenando a todos os demônios que se retirem. A pessoa repete:
“O sangue de Cristo me faz livre”. Estes passos deverão ser repetidos com cada pessoa, com as
quais se teve relações sexuais indevidas.
c. Expulsando os demônios de fornicação e adultério
Se deve ir através dos quatro passos, chamando ao demônio de fornicação ou adultério por seu
nome. Se uma pessoa teve sexo com muitas outras, como pode suceder, obviamente, tomará um
tempo considerável para orar sobre cada relação.
4. Demônios de dominação e controle
Ataduras ímpias da alma formadas por meio da dominação
Tais como: Os pais sobre os filhos, pastores sobre sua congregação, um esposo sobre sua esposa.
a. Cortando as ataduras da alma
O ministro diz: “Você pode imaginar uma pessoa que te dominou? Você pode ver que há
cordas entre você e esta pessoa? Se for assim, então diga: ´Senhor Jesus, peço perdão por
ter formado estas ataduras ímpias da alma, ao permitir que esta pessoa me dominasse. Eu
perdoo e liberto a (nome). Por favor, vem com Tua espada ou Tua tesoura enorme e corta
estas cordas que me atam a (nome). Quero ser livre para poder ser eu; e assim ser a pessoa
que queres que eu seja’”.
O ministro diz: “Eu também Te peço Senhor Jesus, que venhas e cortes as cordas que estão
Passos de Ministração: Situações Naturais que envolvem Demônios
Seção 3 Capítulo 5
86
atando-me a (nome) e (nome)”.
O ministro pergunta: “Onde estão as cordas agora?” Se não estão no chão, deverá esperar mais
algum tempo.
4b. Expulsando a dominação que ganhou terreno por meio das ataduras ímpias da alma
5. Demônios de impureza que ganharam terreno sem ataduras ímpias da alma
Utilize os 4 passos, chamando ao demônio por seu nome; por exemplo, pornografia. Este
demônio, frequentemente se manifestará por meio de coceira nos olhos ou fazendo os mesmos
virarem.
Passos de Ministração: Situações Naturais que envolvem Demônios
A pessoa repete cada passo depois do ministro:
Passo 1.	 “Perdoa-me por ter deixado me dominarem de maneira incorreta. Quero ser
liberto disto. Por favor, perdoa-me. Eu perdoo a (nome) quem exerceu domínio
sobre mim”.
Passo 2.	 “Ponho a dominação ( ou a Jezabel ) abaixo do sangue de Cristo Jesus”.
Passo 3a.	 “Em nome de Jesus, eu ordeno que saia de mim agora”.
Passo 3b.	 Somente o ministro diz: “Em nome de Jesus, me uno com esta(s) pessoa(s) e
ordeno a toda dominação que se vá e se dirija a onde Jesus Cristo lhe ordene”.
Passo 4a. 	A pessoa continua repetindo com convicção:
“O sangue de Jesus Cristo me faz livre”.
Passo 4b.	 O ministro ordena aos demônios que se vão, enquanto você olha nos olhos da
pessoa.
É importante repetir por algum tempo: “O sangue de Jesus Cristo me faz livre”, para dar
tempo ao demônio sair para a superfície.
Repertir com cada pessoa com quem se formou ataduras ímpias da alma.
Seção 3 Capítulo 5
87
Passos de Ministração:
Situações espirituais que
envolvem demônios
Ocultismo, ancestrais e espíritos religiosos
Os pecados espirituais, que criam pontos de entrada para os demônios, são situações que
necessitam de uma atenção cuidadosa. A batalha pode chegar a ser mais intensa, mas os
princípios são os mesmos.
Os objetos associados com as situações dever ser destruidos (exemplo: ídolos, encantos, símbolos
de ocultismos, etc.)
A pessoa necessita confessar e renunciar a causa. Se a pessoa discutir dizendo que já se
tratou destas coisas quando foi salva, explique que mesmo que a relação com Deus tenha sido
restaurada, os efeitos do pecado podem estar ainda presentes; o demônio pode estar presente na
casa, se nunca foi expulso ou não o desalojaram.
Passos para a libertação de demônios provenientes de:
1. Atividades de ocultismo
As listas nas seções 2 e 4, podem ser de ajuda para observar possíveis pontos de entrada.
Os quatro passos de libertação, usados no capítulo anterior, devem realizar-se em cada atividade,
nomeando cada um deles. A pessoa também deverá associar ao passo 1: “Quebro o pacto ou
acordo feito com (nome, Satanás ou médico bruxo -curandeiro, adivinho, santos, etc.) e renovo
meu pacto com Jesus Cristo”.
A pessoa deverá também romper ataduras ímpias da alma, feitas com o médico bruxo ou outro
praticante de ocultismo, como está descrito no capítulo anterior.
Quando uma mulher visitou um médico bruxo ou alguém similar, a fim de obter medicina
para conceber, deve passar através dos quatro passos para expulsar qualquer demônio que haja
entrado. Alguns demônios de feitiçaria se manifestam fortemente e em forma rápida. Outros
requerem o calor espiritual, através de persistir na declaração do sangue de Cristo. Depois que
os demônios de bruxaria foram confrontados, pode ser mais fácil curar as enfermidades.
2. Ancestrais
Poucos de nós sabemos algo sobre nossos ancestrais. Entretanto, podemos ser concientes de al-
gum pecado espiritual, enfermidade ou padrões de problemas dentro de nosso vínculo familiar.
6
Seção 3 Capítulo 6
88
Necessitamos perdoar a nossos ancestrais, por terem aberto a janela; e logo, enfrentar seus efei-
tos em nossas vidas. Fazemos nomeando estas coisas e dizendo-lhes que se vão.
O ministro diz: “Por favor repitam: ´Eu confesso o pecado de (nome- bruxaria, embriaguez,
etc.) de meus ancestrais. Perdoo a meu ancestral e ponho todo demônio de (nome) que veio a
mim da parte desta pessoa, abaixo do sangue de Cristo Jesus; e em Seu nome ordeno que se vá
de minha vida’”.
Somente o ministro diz: “Me uno com (nome da pessoa) e ordeno a todo demônio de bruxaria
que se retire, no nome poderoso de Jesus, Filho do Deus vivo. Vá para onde Jesus Cristo quer
que vás”: A pessoa continuará repetindo. “O sangue de Jesus Cristo me faz livre”.
Outros demônios ancestrais podem ser nomeados e tratados de maneira similar.
3. Falsas religiões e seitas
As religiões que garantem as pessoas levá-las a Deus, sem o sacrifício de Jesus, são pontos de
entrada ou janelas abertas a demônios religiosos. Destrua os objetos que tenha relação com isso,
e logo use os passos, nomeando as religiões, seitas ou atividades, onde a pessoa participou.
4. Falsas experiências espirituais
Estas podem consistir em profecias, mensagem ou sensações físicas provenientes dos
demônios, no lugar do Espírito Santo. Use os quatro passos para expulsar os demônios que
produzem isto.
Passos de Ministração: Situações Naturais que envolvem Demônios
Seção 3 Capítulo 6
89
Conclusão dos Passos de Ministração. Capítulos 4-7
Temos visto já, os passos de ministração para as situações naturais sem demônios, para as si-
tuações naturais com demônios, e para as situações espirituais que envolvem demônios. Os
seguintes passos se aplicam para cada situação, sujeitos que o Espírito Santo nos guie.
Demônio de enfermidade
Se a oração por cura física não está funcionando, pode haver demônios de enfermidade presentes.
Primeiro trate com qualquer outro demônio ou motivo que você identifique. Assegure-se, especial-
mente, que não haja mais falta de perdão. Logo utilize os 4 passos, nomeando as enfermidades.
Quando um demônio sai, a enfermidade e os sintomas podem também desaparecer, como por
exemplo, a dor na coluna. Do contrário, deve-se ungir a pessoa com azeite para cura, e im-
ponha as mãos orando por cura do problema físico. Deixe um tempo para que o Espírito Santo
atue na pessoa com seu poder curador. Então você poderá perguntar: “O que você está expe-
rimentando?” “Há alguma mudança na sua dor de coluna?” “O que você pode fazer agora que
antes não podia fazer?”.
A pessoa pode curar-se rapidamente, gradualmente, depois de um tempo ou não curar-se. Às
vezes pode existir um impedimento não descoberto da parte da pessoa ou do ministro; em
outras oportunidades, o poder para curar, simplesmente não está presente. Nem sempre pode-
mos voltar a tentar em outro momento.
Ore pedindo ser cheio do Espírito Santo
Guie a pessoa a agradecer a Deus pelo que Ele fez, e peça a Jesus que a encha com Seu Espíri-
to Santo, enquanto se levante e oferença sua vida novamente a Jesus (Romanos 12:1,2). A pessoa
pode repetir a frase depois de você: “Jesus Cristo, quero que sejas o Senhor de cada parte de min-
ha vida, minha mente, minhas emoções, minha vontade, meu corpo, meu tempo, minhas posses,
minhas relações, meu trabalho ou falta deste, meu futuro, meu passado, e tudo o que hoje sou. Por
favor encha-me com Teu Espírito Santo”. Você pode ungir a pessoa com azeite e pôr suavemente
suas mãos em sua cabeça.
Às vezes, pode ser que uma pessoa experimente da cura profunda, gozo e paz, e a libertação
da dor, a medida em que o Espírito Santo lhe toca. Mas um demônio também pode reagir pe-
rante o poder do Espírito Santo. Se a pessoa cair no chão, pergunte-lhe o que é que ela está
sentindo. Se for um movimento no estômago, pode tratar-se de um demônio manifestando-se.
Ajude a pessoa a sentar-se e comece a expulsar o demônio. Se há uma sensação de paz, permi-
te-lhe permanecer ali para que o Espírito Santo continue atuando. Não a apresse!.
Ação de Graças
Depois de agradecer, cubra a todos com o sangue de Cristo antes de irem para suas casas.
Depois do cuidado
Pode-se motivar a pessoa (dando-lhe notas), sobre como conservar sua libertação. Dirija-se às
páginas das seções 2 e 4. Marque um outro encontro, de preferência, dentro da próxima sema-
na. Peça-lhe que chame você caso tenha algum problema ou perguntas.
Cura e libertação
91
Libertação de uma pessoa
Conselhos práticos
Nos capítulos anteriores, abrangemos os diversos passos de ministração para lidar com as situações,
incluindo os quatro passos para expulsar demônios. Agora vamos agregar alguns conselhos práticos
e espirituais. Esta informação também será de ajuda para a ministração em grupo.
Trabalhando como equipe com um líder estabelecido
Quando há muitos ministros para somente uma pessoa, se necessita um líder para evitar o caos
e a confusão. Se o líder quer descançar, deverá de forma clara, deixar um substituto. Uma pes-
soa pode fazer as anotações, outra pode orar em voz baixa ou buscar palavras de ciência (que
compartilhará somente sob a aprovação do líder). Outra pessoa pode estar lembrando ao demô-
nio sobre o sangue de Cristo. Às vezes juntamos as mãos e pedimos que o poder do Espírito
Santo venha mais forte na situação, e especialmente, sobre o que está fazendo frente aos demô-
nios. Nunca interrompa a quem está ministrando, ao menos que você seja quem esteja dirigindo.
Nossas armas
Os demônios não querem deixar suas confortáveis moradias. Portanto
nós, assim como a pessoa que está sendo ajudada, devemos aplicar pres-
são para desalojar-los. Podemos:
•	 Ordená-lhes em nome de Jesus
•	 Falar e cantar sobre o sangue de Jesus
•	 Citar as escrituras apropriadas. Jesus venceu ao inimigo com a
palavra de Deus (Mateus 4)
A palavra
Algumas escrituras são muito efetivas em produzir que os demônios
tremam, temam e saiam. Estas incluem:
•	 Passagens sobre a vitória de Jesus Cristo na cruz, derrotando o inimigo e seus demônios.
•	 Passagens sobre a destruição do inimigo e todos seus demônios, como em Apocalipse 20.
Da mesma maneira, uma vez preparados para a libetração, a pessoa que há de ser libertada deve
também contribuir a desalojar os demônios, declarando sua parte dentro dos quatro passos de
ministração. Se há uma demora para que o demônio saia, a pessoa pode declarar a verdade, de
que o demônio já não tem direito de ficar, porque Cristo Jesus conquistou ao mestre dos demô-
nios, Satanás, na cruz. Se por exemplo, for um demonio de enfermidade, podemos declarar que
7
Não é necessário
gritar
Em Uganda, um
ministro estava dando
ordens bruscamente
a um demônio, mas o
demônio não saía. Então
entregou a situação a
outro ministro que falou
suavemente. O demônio
logo disse: “Assim está
melhor. Não gostei da
forma que este homem
me falou. Agora vou
sair”.
Ele rapidamente se foi!
Seção 3 Capítulo 7
92
Cristo rompeu o poder da enfermidade na cruz.
Ordenando aos demônios
Você ordena que o demônio se vá, enquanto anima a pessoa que olhe para você e repita: “O san-
gue de Cristo me liberta”. O melhor é que se dirija ao demônio uma pessoa por vez, caso contrá-
rio pode ser que ele não leve em conta a ninguém. Se deve falar com o demônio energicamen-
te, sem gritar. Um padre ou professor com mais controle, grita
menos. Falar calmamente perto do ouvido da pessoa pode ser
muito efetivo. Isto também mantem o volume baixo, que é im-
portante se uma quantidade de pessoas estiver recebendo mi-
nistração ao mesmo tempo. Às vezes, o demônio pode sair sem
que você diga muito, enquanto olha para os olhos da pessoa, já
que odeiam a luz de Jesus que vem através de seus olhos.
Quando um demônio está se manifestando, a pessoa deverá
pôr sua mão onde está a manifestação e mover-la a media que
esta se move. Geralmente, o demônio se moverá desde a área dos intestinos e seguirá em di-
reção ao peito e depois a garganta, para logo sair pela boca. Isto pode ocorrer em pouco tempo,
digamos em um minuto, ou pode tomar muito mais tempo. Enquanto se move a manifestação
para a garganta, a pessoa deverá parar de dizer: “O sangue de Jesus Cristo me liberta”, e co-
meçar a concentrar-se para que o demônio saia; ou dizer-lhe diretamente que se vá. O demônio
normalmente produzirá tosse, enquanto se move pela garganta. Pode
expulsar-se mais rápido se a pessoa começar a tossir. Logo, o demônio
também tossirá.
Os ajudantes deverão ser cuidadosos quando impuserem as mãos
sobre uma pessoa durante a ministração, especialmente homens
com mulheres! Não há necessidade de empurrar, pressionar ou tocar
o corpo durante a libertação. Quem sabe, inspirados por rituais de
exorcismo não cristãos, algumas pessoas, equivocadamente, pensam
que se pode expulsar o demônio por meio de força ou de toque, corte,
fogo ou poções. Isto são tolices demoníacas.
Porqueosdemôniosestãoemumcontextoespiritual,devemtratar-secomespi-
ritualidade,eissosignifica,queépormeiodedeclararonomedeJesusCristoe
as verdades espirituais.Nãonecessita-seforçaouaçãofísica!
Encontrando o nome
Podemos dizer que o nome é o caráter. É como dizer, o que o demônio
está fazendo na vida da pessoa. Por exemplo: Luxúria excessiva.
Alguns demônios possuem nomes especiais. Frequentemente, um
demônio se irá sem ter que descobrir-se. Às vezes, a pessoa sabe o que
eles desejam para deixar-lhe livre. Se seguirmos os capítulos anteriores
de como ir dos síntomas até a causa, deveríamos poder identificar o
demônio antes de começar a libertação. Mas em uma reunião grande,
Libertação de uma pessoa
Exemplo
Em Uganda, um demônio declarou
que podia ver a cruz nos olhos de
um dos membros de nossa equipe.
Em algumas ocasiões, os demônios
tentaram manter os olhos da pessoa
fechados para que não se projete a
luz.
Não lute físicamente
Durante um serviço no Chile,
no tempo de ministração,
havíam muitas pessoas sendo
ajudadas. Enquanto ministrava
as pessoas, nâo havia percebido
que um homem estava lutando
contra seis de nossa equipe!
Quando ví o que estava
passando, perguntei à equipe:
“Que demônio estão tratando
de expulsar?” Eles não
sabiam, então lhes pedí que
parassem a luta e deixassem
que o demônio tornasse a sua
morada.
Logo falamos com o homem;
e ele confessou que fazia
karatê. Então era óbvio que
um demônio de karatê se havia
manifestado quando o ministro
o ungiu com azeite. Então, o
levamos através dos 4 passos,
enquanto formávamos um anel
ao redor dele, sem tocar-lo. O
demônio queria outra luta, mas
se manifestou menos violento
desta vez, somente sacudindo
o homem, porque ele estava
envolvido na batalha!
Seção 3 Capítulo 7
93
um demônio pode manifestar-se sem que a pessoa saiba qual é. Você terá que fazer com que se
identifique.
Em Marcos 5:2-17, Jesus encontrou um homem endemoniado que vivía nas tumbas: Ordenou ao
demônio que deixasse o homem, mas este, obviamente não obede-
ceu, sendo que Jesus lhe perguntou: “Como te chamas?”. Respon-
deu: “Meu nome é Legião, porque somos muitos”. Isto mostra que:
1) Jesus dirigiu-se aos demônios e não a pessoa e 2) Um demônio
falou em representação de muitos. Os demônios logo imploraram a
Jesus, o que mostra que houve um diálogo entre o Senhor e os de-
mônios antes que a libertação se completasse. Temos tido muitas
experiências similares a esta.
É apropriado falar com um demônio?
Muitos escritores estão totalmente contra permitir que um demônio
fale, mas Jesus assim o fez, por isso não o excluímos. A maioria
deles devem ir sem dizer uma palavra. Se falam, isto sucede
na etapa que denominamos “emergendo na superfície”. Quando um demônio se manifesta
fortemente, pode chegar um momento onde este “toma o controle”, como se realmente tivesse o
controle, e começa a falar através da pessoa.
Sendo assim, quando começar a expulsar um demônio, você somente verá a pessoa, logo começa
a ver uma combinação de pessoa e demônio, e este começa a mostrar algumas manifestações.
Finalmente, o demônio pode apoderar-se do corpo, da face e da boca, a tal grau que chega-se a
ver somente o demônio. Às vezes, estes estados se alternam, fazendo-se difícil distinguir se é a
pessoa ou o demônio que está falando. Lembre-se, o demônio pode passar-se por uma pessoa,
já que está usando sua voz.
Os demônios podem parecer muito cultos, entretidos. Não
é verdade que os demônios somente dizem mentiras. Dirão
a verdade, quando se sintam pressionados suficientemente,
como fizeram com Jesus. Eles não querem dar informação
sobre si mesmos, porque isto nos dá maior autoridade so-
bre eles. Somente devemos pedir informação que nos ajude
a expulsá-los e evitar a tentação de entusiasmar-nos com as
coisas que nos digam. Em Uganda, experimentamos as tá-
ticas de distração de um demônio: como por exemplo: “Eu
vou se me derem um outro cabrito!” Não devemos fazer tra-
tos nem tão-pouco sacrifícios .
Lançar perguntas como: “Qual é teu nome?”, “Quanto
tempo faz que estás aqui?”, “O que estás fazendo a esta
pessoa?”, podem servir de ajuda para derrubar a resistência
de um demônio teimoso.
Libertação de uma pessoa
Conhecendo o nome
Em uma igreja em Uganda, um
demônio disse: “Não te direi
meu nome, porque se eu disser,
terei que sair”. Mas no final nos
disse o nome e se foi.
A lista do agrupamento dos
demônios na Seção 4, pode
servir-nos de ajuda para saber
que outros demônios podem
estar ali; assim expulsaremos a
todos.
Advertência contra o uso da força
Não expulsamos um demonio por meio
da força física.
Se o demônio, de repente, chegar-se-á a
manifestar violentamente, é melhor tirar
a pressão da manifestação do demônio
e permitir que a pessoa esteja mais
preparada e envolvida, antes de continuar.
Ver Parte 6.
Os ajudantes necessitarão, de vez em
quando, sustentar a pessoa para evitar
que se machuque.
Ouvimos de exorcistas que batem nas
pessoas com pau, etc. Isto não tem nada a
ver com a libertação bíblica!
Um problema espiritual, necessita de
pressão espiritual.
Se usarmos a força física, alguém
pode acabar ferido e sua ministração
desembocará em um descrédito.
Seção 3 Capítulo 7
94
Removendo obstáculos
O que você deve fazer se o demônio se manifesta, mas não sai, por mais que tente? Deve parar
e averiguar se existe algum motivo (obstáculo) com que não se tenha lidado ainda; por exemplo:
a pessoa, não perdoou alguém, está escondendo algum pecado, ou tem profundas feridas que
não foram curadas.
Por exemplo, em uma empresa em Catamarca, Argentina, no ano de 2004, um integrante de
nossa equipe ministrava uma mulher. Um demônio, que se autodenominou de demônio lobo,
estava manifestando-se violentamente e ruidosamente e não a queria sair.
No dia seguinte, durante uma ministração de curar as lembranças, a mulher pôde perdoar algu-
mas pessoas. Quando voltamos a ministrar a mulher, o demônio se foi facilmente.
Não lute. Prepare-se
Se um demônio está desobedecendo e se manifesta violentamente, somente segure a pessoa o
suficiente para prevenir que se machuque; por exemplo, de que sua cabeça bata contra o chão.
Em vez de ter uma luta com o demônio, é melhor deixá-lo e parar de ordenar-lhe que se vá.
Permita que se retire ou se afunde no lugar de onde se esconde dentro da pessoa. Logo fale com
ela e realize uma preparação ainda maior, antes de tentar expulsar o demônio.
Revisão
Frequentemente, dentro da ministração de libertação, o ministro se
detem muito rapidamente e a pessoa não chega a ser liberta. Quan-
do pára a manifestação, percebe que o demônio não se foi. Deve se-
guir ordenando que se vá e a pessoa deve continuar repetindo: “O
sangue de Cristo me liberta”. As manifestações começarão nova-
mente se o demônio não se foi, ou se outro sai à superfície. É fácil
ser enganado ao pensar que o demônio se foi, quando somente está
descançando. Uma vez um demônio disse: “Oh, pensei que havia
conseguido te enganar”.
Não pense que se a pessoa parou de gritar, o demônio se foi. Às ve-
zes, a pessoa pode cair no chão, enquanto que o demônio trata de
escapar enquanto que o poder do Espírito Santo vem sobre a pes-
soa. Mas o cair ao chão, nâo quer dizer que os demônios se foram.
A pessoa pode inclusive dizer: “Oh, me sinto melhor agora. Se foi”. A prova está em ver se pode
repetir várias vezes: “O sangue de Cristo me liberta”, sem manifestar uma reação.
Devemos lembrar, que um demônio tratará de fazer o possível para esconder-se e não mostrar-
se. Esta é a razão pela que passam sem ser descobertos por muito tempo. Uma jovem veio a três
seminários antes que os demônios se manifestassem nela. Entretanto, um jovem em seu pri-
meiro seminário descobriu, para sua surpresa, que não podia movimentar seus braços durante
o tempo de ministração. Ele não acreditava que pudesse ter demônios, por ser um estudante de
teologia e um cristão por muito tempo de uma prestigiosa igreja evangélica!
Tenha cuidado
Em uma grande igreja em
Uganda, quando as pessoas
caíam no chão, eram deixadas
ali, e eu estava convicto que os
demônios haviam ido.
Mas quando comecei a ensinar
que os ajudantes deviam ir e
perseguir os demônios e não
deixar-los, então descobriram que
de fato, os demônios continuavam
ali.
Seção 3 Capítulo 7
Libertação de uma pessoa
95
Nunca assegure às pessoas que elas estão livres completamente
Isto somente leva a decepções, pensando não necessitar mais libertação. De qualquer maneira,
terão que aprender a mudar os padrões naturais de comportamentos, por isso permaneça agra-
decido e regozija-se do que Deus fez, mas não faça afirmações absolutas.
Frequentemente pode ser que haja outras áreas, as quais se devam tratar, tal como quando des-
cascamos uma cebola, há muitas cascas que também produzem lágrimas. Em Uganda, as pes-
soas nos dizem que expulsamos demônios, igual como se estivessemos depenando um frango:
Um punhado de penas por vez!
Nunca deixe de pedir ajuda para alguém com mais experiência
Seção 3 Capítulo 7
Libertação de uma pessoa
Cura e libertação
97
Ministrando a um grupo
Cura interior e ministração de libertação a um grupo
Os passos, os quais passamos para ajudar a uma pessoa nos capítulos
4, 5, e 6, podem também ser usados para um grupo. Pode ser um
serviço em uma igreja, uma reunião em casa, um seminário ou em
uma série de reuniões semanais. Não pode-se ministrar a um grupo
sem contar com uma equipe de ajudantes.
Como temos feito na prática
Dirigimos alguns seminários em Quito, Equador, quando o tempo
era escasso. Então pedimos aquelas pessoas que já haviam assisti-
do antes a outros seminários, que viessem receber treinamento, uma
hora antes de que o seminário começasse. Elisabeth começou a trei-
ná-los, enquanto eu ensinava no seminário em geral. De lá nos uni-
mos para o tempo de ministração.
Ungimos com azeite os colaboradores e impusemos nossas mãos so-
bre eles, antes que ajudassem aos outros. Frequentemente, a medida
em que o poder de Deus os tocava, os demônios começavam a mani-
festar-se e os colaboradores experimentavam libertação; e logo, eles
ajudavam a outros a serem libertos! Elisabeth e eu os assistia onde
fosse necessário, ao mesmo tempo que ministrávamos a outras pes-
soas e dirigíamos o serviço.
Em uma carta recente na Seção 4, a pastora Cárdenas em Quito,
Equador, nos agradece por termos treinado ministros durante o trabalho. Agora ela está fazen-
do o mesmo.
Como usar de forma efetiva os passos de ministração dentro de
um serviço da igreja
Plano do serviço
Um serviço normal deve começar com louvor, para levar as pessoas à presença de Deus. Depois
podem vir alguns anúncios e a oferta, se for necessário. Logo vem o tempo de ensinamento.
A meta é preparar os corações e as mentes para entender a cura interior e a libertação;
particularmente, o aspecto com o que se vai estar tratando no tempo de ministração
Ensinamos na Seção 1 (dos pecados e das feridas) e ministramos com o capítulo 4 desta Seção;
e logo ensinamos a Seção 2 sobre libertação, antes de aplicar os passos de ministração do capí-
8
Prepare-se:
•	 Transparências sobre os
Passos de Ministração
(5554); outras ilustrações,
um retroprojetor e tela,
ou apresentação em Power
Point.
•	 Cópias dos passos para
entregar para as pessoas.
•	 Um grupo de ministros
com um coordenador, que
os dirija até as pessoas que
necessitem ministração.
•	 Identificação para os
ministros.
•	 Jarras pequenas de azeite
•	 Lenços de papel e sacos de
plástico.
•	 Panos ou mantas para cobrir
o piso na frente, se estiver
sujo.
•	 Roupão para cobrir as
mulheres no chão.
•	 Uma secretária que anote
os nomes, endereços de
contato e números de
telefone para o seguimento.
•	 Um grupo de louvor para
as canções, enfatizando o
sangue de Jesus na Cruz
Seção 3 Capítulo 8
98
tulo 5 e 6 desta Seção. Depois do ensinamento, às vezes cantamos canções de adoração antes de
começar a ministração. Para o ensinamento, e para fazer cura interior e libertação em uma ou
duas áreas, se requer duas a três horas.
O ideal é que uma pessoa tome 5 tardes com as mesmas pessoas, assistindo-a cada dia. A
efetividade da ministração cresce cada tarde, em forma sucessiva, a medida em que as pessoas
vão entendendo mais, e se tornam mais abertas ao Espírito Santo.
Ministração durante um serviço
O líder deve dizer às pessoas que levantem suas mãos, caso alguém sinta alguma manifestação
durante o tempo de ministração. Deve-se designar um encarregado para dirigir aos ministros
até aqueles que necessitem ajuda. Os ministros podem, logo ajudar-lhes a libertar-se ou lidar
com as feridas.
Na maioria dos serviços de libertação e cura interior, não há ministros suficientes para que se
tenha uma sessão longa com cada uma das pessoas. Às vezes, vamos classificando segundo
a causa, convocando a todos aqueles que queiram ser libertados em uma área em particular;
e vamos juntos através dos passos. A cada pessoa se diz que nomeie sua causa (demônio)
particular, durante a oração, no passo 1. Para cooperar, as pessoas podem dizer ao ajudante, que
demônio estão expulsando.
Autorização
Os demônios querem causar desordem; Deus é ordem. Cremos que todos os que queiram ajudar
na ministração, devem ser designados pelo líder, antes de que comece a ministração; se deve
dar crachás ou outra identificação. Às vezes, outros cristãos que não foram treinados neste
enfoque, vêm a uma reunião e de maneira espontânea tentam ajudar. Isto pode causar problemas
e confusão, por isso se requer discernimento.
Manifestações desordenadas
Às vezes as pessoas vomitam durante o tempo de ministração, como se tentassem expulsar uma
comida asquerosa. Não devemos motivar o vômito. Podemos fazer o possível para proibir aos
demônios que causem isto, mas nem sempre eles obedecem. Por isso, é bom ter um saco plástico
em caso de emergência. O organizador da conferência semanal que realizamos na cidade de
Chitoor, na Índia, observou que os índianos não vomitavam. “Isto é algo que os americanos
fazem”, expressou ele. Entretanto, mais tarde em um seminário em Delhi, Elisabeth estava
ministrando uma mulher ex-hindu, que de repente, vomitou sem prévio aviso sobre a linda
almofada vermelha da igreja metodista.
Canções de louvor
Antes e durante a ministração, é de grande ajuda ter canções de adoração que enfatizem o
sangue de Cristo na Cruz, porque os demônios não gostam de ouvir sobre o sangue e a cruz;
e o poder de Deus é liberado quando cantamos d’Ele. Peça ao líder do grupo de adoração, que
mantenham o volume baixo, enquanto se realiza a ministração na frente na igreja. Do contrário,
Ministrando a um grupo
Seção 3 Capítulo 8
99
não escutará o que diz a pessoa que você está ajudando.
Preocupação com as pessoas
É bom ter ajudantes que estejam entregando lenços de papel às pessoas que choram, lembrando-
se que isso deve ser feito cuidadosamente, sem interromper o processo de cura. Será necessário
por panos na parte da frente na igreja, pelo fato do piso ser duro e também porque às vezes está
sujo. Também, se as mulheres caem no chão, é bom cobrir as pernas com toalhas ou roupões.
Por isso, deve-se estar preparado. Quando usar o azeite, ter cuidado com a roupa das pessoas.
Ministrando a um grupo
Seção 3 Capítulo 8
Cura e libertação
101
Abuso sexual
Como utilizar estes passos de ministração para ajudar a vítimas de abuso sexual
Recomendamos que se familiarize a fundo com todos os diferentes passos de ministração, e
que adquira experiência com problemas mais simples, antes de tentar ministrar na área de abu-
so sexual. Entretanto, apresentamos este, como uma “aula mestre” para mostrar como todos os
ensinamentos podem combinar-se para uma ministração efetiva e sistemática “abaixo da super-
fície”, em uma das áreas mais desafiantes da ministração.
1. Prontos?
Revise os conteúdos da Seção 3 Capítulo 1
Tanto homens como mulheres podem ser abusados sexualmente, e esta ministração se aplica de
maneira igual para ambos. As qualidades chaves quando se ministra sobre abuso sexual, são a
compaixão e a sabedoria. As vítimas de abuso, carregam geralmente, ódio pessoal, falsa culpa
e medo do sexo oposto.
Portanto, esta é uma ministração muito delicada na qual se deve ter mui-
to cuidado e entendimento. A princípio, não sería muito conveniente que
um homem se envolvesse em ministrar uma mulher. A violação pode
abrir uma janela a um demônio de ódio para com o homem. No tem-
po correto, orar com um homem presente pode ser um passo importante
para a libertação total.
Permaneça sempre mostrando amor e aceitação, mas longe de expressões
físicas como abraçar. Nunca condene ou faça a sentir culpável. Ajuda-a
para que ela veja que Cristo não a esqueceu e que quer e pode restaurar
seu corpo, alma e espírito. Obviamente, o aspécto de confidencialidade e
confiança é vital nesta área. Se a pessoa não confia em você, será pouco
provável que compartilhe que foi abusada sexualmente.
2. Esclarecendo os problemas e os síntomas
Revisar o conteúdo da Seção 3 Capítulo 2
Em nosso seminário, as pessoas frequentemente nos dizem diretamen-
te, que foram abusadas. Ganham confiança e sua fé em Deus aumenta, a
medida que vem até nós sendo ajudadas. Mas no aconselhamento indivi-
dual, pode ser um processo mais lento. Às vezes, as pessoas nos provarão
falando de outros problemas ou sintomas.
9
Possíveissintomas de
abuso
•	 Confusão, perda de
identidade, sensação de
sujeira ou indignidade
•	 Sensação de traição,
desconfiança para com
os homens e com Deus
•	 Ódio e castigo pessoal,
tendências suicidas
•	 Raiva, ódio e amargura
contra os abusadores e
o mundo
•	 Culpa, vergonha,
atitudes incorretas com
o sexo
•	 Medo, ansiedade, medo
de homem(mulher), de
Deus e de si mesma(o)
•	 Compulsões: anorexia,
bulimia, rituais de lavar-
se
•	 Ouvir vozes
•	 Fortes desejos extras
de sexo ou de dar sexo
para ser amado(a)
Seção 3 Capítulo 9
102
Se você suspeitar de um abuso, baseando-se nos sintomas ou em palavra científica, quando as
bases de confiança e compaixão se estabeleceram, você poderá dizer: “É possível que alguém
abusou de você?”. Nunca diga ou sugira quem você crê que foi o abusador. Deixe que a pessoa
lhe diga.
Ao “identificar o problema”, sempre dizemos que a primeira causa dos problemas é o pecado
de alguém. Geralmente a pessoa abusada é vítima do pecado de outra pessoa. É inocente, mes-
mo se ela se sinta culpada sobre o que se passou. Isto é comum, especialmente nas crianças, em
caso de abusos. É comum também, quando os pais se divorciaram.
O abuso sexual de meninos ou meninas ou a violação violenta podem criar problemas de dano
físico no corpo, que requer oração para sua cura. Pode ter acontecido uma gravidez não deseja-
da que conduziu ao aborto. É importante começar com as causas e daí começar a lidar com as
complicações e problemas depois.
3. Encontrando as causas
Lembre-se que as causas são aquelas coisas que impedem o fluir da cura de Deus e o poder de
restauração em nossas vidas.
Natural
Revisar Seção 1 Capítulo 3
As causas naturais são as feridas, as lembranças dolorosas e
as reações incorretas. A reação incorreta típica é culpar-se a
si mesmo ou a Deus, o que leva a autoestima baixa e a depres-
são. Se fazem juramentos internos para proteger a alma feri-
da. As lembranças dolorosas fazem com que se torne muito
difícil perdoar.
Revisar Seção 1 Capítulo 5
A sexualidade é um mecanismo que Deus criou para unir aos
esposos no casamento. No caso de abuso sexual, se produz
uma união física que resulta em atadura ímpia da alma. Esta
atadura ímpia deve ser destruída.
Natural + Demoníaca
Revisar Seção 2 Capítulo 4
Os demônios imundos de abuso, violação, luxuria, fornicação, homosexualidade, etc., são demônios
que trouxe o abusador. A ferida do abuso cria um ponto de entrada para estes demônios. Logo, eles
buscam promover comportamentos similares na vítima. Os demônios da parte do abusador, podem
ser qualquer tipo de demonio que este carrega. Quando duas pessos têm relações sexuais, se produz
uma união espiritual. Nesse momento, os demônios passam de uma pessoa para a outra. Os demô-
nios imundos e aqueles da parte do abusador deverão ser expulsos.
Abuso Sexual
Espíritos
do Abusador
Pecados do
Abusador
Espíritos
do abuso
Reações Incorretas
Danos
corporais
Feridas
Lembranças dolorosas
Culpar a si mesmo ou a Deus
Autoestima baixa
Juramentos internos
Falta de perdão
Demônios que
distorcem
a sexualidade,
etc.
Ataduras da alma
Seção 3 Capítulo 9
103
4. Aplicando o remédio
Cura das Feridas
Revisar Seção 1 Capítulo 3
Passo 1. Reconhecer a ferida
Mostre para a pessoa que ela não é responsável pelo sucedido, e tão-pouco Deus. Ele não permi-
tiu isto por um propósito ou como castigo. Ele deu a todos livre arbítrio; e em um mundo que-
brado e caído, muitos o usam equivocadamente. Todos somos afetados pelos pecados de outros.
Quando isso sucede, Deus chora conosco e anseia a oportunidade de restaurar-nos e curar-nos.
Em Romanos 12:15 diz: “Chore com os que choram”. Por isso leva tempo para entender suas
feridas.
Logo, olhem juntos para Cristo. Ele é o Salvador e o Cordeiro inocente de Deus, que sofreu pe-
los pecados do abusador e pelas feridas feitas pelo abusador.
Leia Isaías 61: 1-3. restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a aber-
tura de prisão aos presos; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso
Deus; a consolar todos os tristes; a ordenar acerca dos que choram em Sião que se lhes dê uma
grinalda em vez de cinzas, óleo de gozo em vez de pranto, vestidos de louvor em vez de espíri-
to angustiado;”. Explique que Jesus quer fazer tudo isto em sua vida, mas será um processo que
tomará tempo.
Passo 2. Entregar a ferida à Jesus Cristo na cruz
A pessoa pode incluir a raiva que naturalmente sente contra o abusador ou outros que puderam
ter falhado em proteger-la. Use a ilustração de segurar o livro pesado, ou o de levar a ferida em
uma mochila para mostrar-lhe como se pode levar as feridas para a cruz.
Banhando-se no rio
Devido às dificuldades de perdoar ao abusador, queremos tratar com as lembranças dolorosas
nesta etapa, antes de entrar no passo de perdoar. Use “a técnica do banho no rio”, em vez da re-
velação das memórias.
Revisar Seção 1 Capítulo 4
Abuso Sexual
Resumo dos passos de Ministração
O QUE PODEMOS FAZER COM AS FERIDAS E AS REAÇÕES INCORRETAS PERANTE ÀS
FERIDAS
Passo 1:	 Reconhecer a ferida.
Passo 2:	 Entregar a ferida à Jesus Cristo na cruz.
Passo 3:	 Perdoar aqueles que causaram tal ferida.
Passo 4:	 Entregar as reações incorretas a Jesus Cristo na cruz.
Passo 5:	 Pedir e aceitar perdão pelas reações incorretas.
Seção 3 Capítulo 9
104
Peça à pessoa que se imagine no trono de Deus, de onde flui uma corrente de água pura (Apo-
calipse 22:1).
Permita que se imagine junto ao rio, sendo lavada da cabeça aos pés. Explica-lhe que a água que
vem do Trono de Deus a limpa dos sentimentos de haver sido usada, e da sujeira, culpa, vergon-
ha. Espere e veja o que Deus faz, ou o que a pessoa experimenta.
Passo 3. Perdoar aqueles que lhe prejudicaram
Algumas pessoas, enquanto recebem cura, podem ser capazes de perdoar facilmente. Do contrá-
rio, enquanto lhe demonstra que você entende como ela se sente, ajude-a, recordando que ela é
uma eleita. O abusador pode ser que tenha arruinado sua vida até este momento, mas não é ne-
cessário que arruíne pelo resto da vida. Ao libertar-se de sua raiva, a pessoa se libera para receber
uma nova vida com Deus. Explique que sua raiva não está prejudicando o abusador, e sim somente
a ela mesma. Esta é uma barreira que a impede de receber tudo o que Deus quer dar-lhe.
É importante não fazê-la sentir-se culpada, caso necessite mais tempo ou mais cura antes de
poder perdoar. Também ela deve saber que deverá continuar perdoando se os pensamento sobre
o abuso voltarem. Pode ser que culpe a si mesma por haver permitido o abuso, e portanto
necessitará ajuda para perdoar-se.
Passos 4 e 5. Lidando com as reações incorretas e recebendo perdão
Revisar Seção 1 Capítulo 3 e Seção 3 Capítulo 4
Anime a pessoa para que veja, que confessar e renunciar as reações incorretas é um passo vital
para receber uma cura completa e restauração. Oriente-a para renunciar todo tipo de juramento
interno que tenha feito. Utilize versículos bíblicos como Isaías 61:1-3 e 44:1-3 para construir sua
confiança em Deus; e anime-a a fazer um novo voto de confiança n’Ele.
Passo 6. Cura das lembranças dolorosas
Não queremos que ninguém tenha lembranças sobre abusos sexuais. Por isso, não pedimos ao
Espírito Santo que faça a pessoa voltar a tal incidente mentamente, como o fazemos em uma
cura normal das lembranças.
Passos 7 e 8. Quebrando ataduras ímpias da alma e ministrando
libertação
Uma vez que a pessoa experimentou o amor de Deus e do rio que a limpa, devería ter a con-
fiança para quebrar as ataduras da alma e para receber ministração de libertação.
Abuso Sexual
Resumo dos passos de Ministração
Possíveis passos extras
Passo 6:	 Obter cura das lembranças.
Passo 7:	 Quebrar ataduras ímpias da alma.
Passo 8: 	 Receber libertação.
Passo 9: 	 Receber cura física.
Progressivamente
Passo 10:	 Mudar os padrões dos pensamentos e das atitudes.
Seção 3 Capítulo 9
105
Revisar Seção 3 Capítulos 5 e 6
Ensine a pessoa como preparar-se para a libertação (Seção 2 Capítulo 6).
Veja através dos passos ilustrados na Seção 3, capítulo 5, para quebrar ataduras da alma e para
expulsar os demônios de abuso, e os provenientes do abusador.
Se houve um aborto, deverá ministrar sobre os efeitos deste, quando perceber que a pessoa esteja
pronta. As causas que serão: pecado, feridas e a libertação dos demônios de culpa e homicidio. Esta
ministração evitará qualquer atitude negativa para as crianças que venham depois.
Uma gravidez não desejada deverá, de maneira similar, necessitar de uma atenção especial e
ministração para a criança.
9. Oração por cura física
Revisar Seção 3- Capítulo 4 parte 8 e Capítulo 5 parte 6
Quando há complicações físicas, o Espírito Santo pode levar-lhe a orar por cura física, a medi-
da que a cura interior e a libertação progridam.
10. Establecendo novos padrões de comportamento
Revisar Seção 3 Capítulo 4 parte 9
Todos nós, e especialmente aqueles que estão se restaurando de abusos, necessitamos experi-
mentar o verdadeiro amor cristão e a amizade dentro da igreja em um grupo pequeno. Um gru-
po de comunhão mista, onde as pessoas compartilhem de forma sincera, é um bom ambiente
onde se pode vencer o medo do sexo oposto.
Uma pessoa abusada pode ser que haja perdido a habilidade de como controlar sabiamente seu
nível de abertura e intimidade. Isto a expõe a feridas futuras e desilusões, e a impede de cons-
truir novas amizades saudáveis.
Uma vez que recebeu cura interior e libertação, deveria sentir liberdade para aprender novos
padrões de comportamento e pensamentos. Necessita entender que isto é um trabalho que todos
devemos fazer. Qualquer que seja o problema ou as causas, todos necessitamos trabalhar duro
em criar novos padrões.
Ter esperança nos ajuda a motivar-nos, e podemos estimular a esperança de que um dia a mu-
lher encontrará um homem, o qual ela aprenda a confiar, e finalmente se case. necesita mucho
ánimo, tanto práctico como espiritual.
Abuso Sexual
Seção 3 Capítulo 9
Livre dos efeitos do abuso infantil e dos medos – Suiça
“Não sabia o que significava viver sem medo. Queria que a terra me tragasse quando
mensionavam sobre o abuso infantil. Naquele seminário particular, em Junho de 1994,
decidi trazer a luz minha experiência de infância. Depois de 3 horas e meia, me sentí
completamente curada e livre! Foi maravilhoso sentir Jesus curando-me e libertando-me.
Agora posso viver sem medo. Oxalá todos pudessem experimentar a liberdade e o amor que
eu experimento agora em Jesus Cristo.”
107
Estudo do caso
Paravercomoosmétodosforãoaplicadosemexemplosdavidareal
Analizemos o verdadeiro exemplo de uma senhora que assistiu a um de nossos seminários. Ve-
remos seus problemas, e dalí nos moveremos desde a descrição do problema à identificação das
causas, para assim aplicar o remédio.
Definindo a cena
No seminário, nós havíamos explicado como trabalhamos, o que estávamos buscando e os pontos de
entrada para os demônios. Debbie veio receber oração (todos os nomes foram mudados) .
Os sintomas e problemas de Debbie
Debbie tinha hepatite B. Sua mãe deixou de enviá-la ao colégio e a fez trabalhar em casa. Debbie
não se sentia amada e sim rejeitada por sua mãe. Odiava sua mãe, e prometeu que se vingaria
quando ela envelhecesse. .Alguns garotos queriam seu amor, sendo que eles foram num bruxo
pra colocar feitiçaria sobre ela, e desta forma fazer com que ela se apaixonasse por eles. Então,
Debbie dirigiu-se também ao bruxo para romper tal feitiçaria. Quando seu pai ficou doente, ela
quis levar-lhe alguns remédios, mas ele morreu antes que ela chegasse. Se sentiu desiludida com
Deus. Sua pequena irmã, que havia levado ao Senhor, também morreu, mas ela não soube por
vários meses. Debbie tinha uma grande dor emocional.
As causas
•	 Rejeição de sua mãe.
•	 Amargura para com sua mãe. Juramento secreto contra ela.
•	 Visita ao médico bruxo. Envolvimento com ocultismo.
•	 Necessidade de cura da hepatite que começou nesse tempo.
•	 Desilusão com Deus pela morte de seu pai.
•	 Ferida perante a morte de sua preciosa irmã sem que ela sequer soubesse.
Pontos de entrada e janelas abertas:
•	 A rejeição abriu janelas produzindo mais rejeição (ferida).
•	 Amargura perante sua mãe e o juramento interno contra ela (pecado).
•	 Visita ao médico bruxo (pecado + ocultismo).
•	 Profunda desilusão (ferida emocional).
•	 Culpar a Deus (reação equivocada perante a ferida).
10
Seção 3 Capítulo 10
108
Passos de Ministração:
Feridas provenientes da mãe de Debbie
•	 Debbie fez uma oração de confissão e arrependimento, onde pediu perdão.
•	 Logo, levou suas feridas para a cruz e nós oramos pelo amor de Cristo nela.
•	 Pedimos se ela poderia perdoar sua mãe e ela assim o fez.
•	 Rompemos esse juramento secreto contra sua mãe.
•	 Expulsamos a rejeição de sua mãe, o medo da rejeição e a rejeição com outros. Debbie
vomitou muito.
•	 Oramos por cura da ferida de seu coração. Ela começou a chorar de alegria, ao sentir-se
amada por Jesus Cristo.
•	 Para verificar, dissemos ao demônio de amargura que saisse, e estávamos muito contentes
ao ver que não havia mais reações.
Pecado espiritual - visita ao médico bruxo
•	 Cortamos o feitiço que os garotos haviam colocado nela por meio da bruxaria.
•	 Pedimos a ela que pedisse perdão por ter ido no médico bruxo.
•	 Cortamos a atadura da alma com o médico bruxo.
•	 Logo, expulsamos os demônios que haviam entrado da parte do bruxo; os demônios
provenientes das maldições dos garotos, através da comida e das bebidas que eles a
ofereceram; e os demônios que vieram do bruxo diretamente. Ela vomitou muitíssimo.
•	 Finalmente, expulsamos o demônio da hepatite B.
Feridas e más reações. Sua desilusão:
•	 Debbie pediu perdão por haver culpado a Deus.
•	 Ela também entregou sua dor profunda ao Senhor.
•	 Fomos através dos 4 passos para desfazer-nos da desilusão. Ela chorou. Logo lhe pedi que
imaginasse seu pai e sua irmã, ela os levando a Jesus Cristo. Quando fez isto, um grande
gozo a invadiu.
O resultado
Como vê, houveram algumas reações e resultados imediatos durante a ministração, que varia-
ram desde vômitos até um sentido de grande gozo. Mesmo que tais reações possam servir-nos
de indicação, sobre o que está sucedendo durante a ministração, nós não estamos interessados
particularmente nelas. O que importa é a perdurável cura e a mudança na vida da pessoa.
Podemos confirmar que este ministério traz mudanças permanentes, porque voltamos às mes-
mas igrejas em diferentes partes do mundo por vários anos.
No caso de Debbie, recebemos uma carta de seu pastor que está na página seguinte.
Estudo do Caso
Seção 3 Capítulo 10
109
Uma carta do pastor local, confirma a cura:
Isto é um milagre?
O Pastor Jim descreve a mudança na vida de Debbie, como um milagre. Um milagre é onde
Deus suspende suas leis naturais. No caso de Debbie, a cura e a libertação vieram por aplicar
os princípios e as leis espirituais a que nós tentamos referir neste livro. Isto criou as condições
para que o Espírito Santo fizesse Seu trabalho de cura
Resumo
Pecado natural	 Confessou, se arrependeu e recebeu perdão da amargura
Quebrou o juramento e as ataduras da alma com o médico bruxo	
Feridas	 As levou para a cruz
	 Perdoou sua mãe e recebeu perdão por suas reações incorretas
Demônios	 Os demônios de rejeição foram expulsos; todos os demônios que
vieram pelo contato com o médico bruxo, e os demônios causadores da
hepatite B.
Cura física	 Da Hepatite B, depois que o demônio foi expulso
Estudo do Caso
“Querida Elisabeth:
Você deve recordar de suas orações com Debbie. Ela havia estado mal de saúde por vários
anos, devido a hepatite B. Depois da reunião de oração, ela sentiu-se bem e continuou
sentindo-se bem, desde então. Na semana passada foi ao hospital para fazer um exame de
sangue e os resultados foram excelentes. Que milagre! Penso que ela todavia tem os exames
anteriores que confirmam sua hepatite B, quem sabe deva enquadrá-los e colocar-los na sala
como testemunho e motivo de conversação para as visitas .
Somente queria compartilhar esta bênção.
Com amor e admiração,
Pastor Jim”
Seção 3 Capítulo 10
Cura e libertação
Seção 4
Material de Apoio
Esta Seção é uma coleção de diferentes materiais de apoio adicionais.
Primeiramente, algumas fotos e testemunhos de nossas viagens de
ministério.
Logo alguns ensinamentos chaves para propósitos de revisão; e por
último, outros ensinamentos que somente serão de interesse na medida
que você vá adquirindo mais experiência e Deus faça crescer seu
ministério.
Finalmente, concluímos as páginas que são ideais para fazer cópias e usá-
las como esboço, ou transparências para o retroprojetor em seus próprios
grupos, seminários ou serviços.
JesusmorreupararomperopoderdeSatanás.Temosvistoestaverdadetransformandovidasem
todo lugar onde temos ido. Estas fotos foram tiradas em nossas viagens de ministério na África e
Índia.
1. Ngariam, Uganda oriental. Apoiando a cria-
ção de uma igreja. As pessoas haviam camin-
hado por horas. Deus fez grandes milagres.
2. Viagem de canoa para ministrar nas ilhas
no lago Vitória.
3. Nosso dormitório em uma viagem de minis-
tério depois da guerra em Uganda.
4. Henry Bukenya (à direita), um amigo desde
os anos 60 e Diretor da Faculdade de Educa-
ção, com seus amigos no início dos anos 90.
5. Nossa filha Esther nos ajudou neste
seminário de pastores da Uganda, em
Buganda ocidental.
6. Reunião nos anos 90 com Canon Meter
Kigozi quem levou Albert a seu primeiro safari
da La Scripure Union em 1963.
7. Daniel Baumgartner. Agora, nosso genro. O
tempo prático de seu curso de Teología foi um
abrir de olhos para ele.
8. Em Cairo, Egito, ministrando em uma
igreja cristã de língua copta(egito antigo).
9. Elisabeth, em ashram(antiga Índia) perto
de Chitoor onde realizamos uma conferência
de pastores em 2002.
10. A conferência de Chitoor, na região de
Chennai (Madras), Índia.
11. Com o Dr. Thomas Varghese e pastores
de Delhi e os organizadores do Seminário em
Delhi em 2002.
12. A família Taylor nos anos 70. (esquerda
para a direita) Philip, Elisabeth, Esther, David
e Albert.
Foto-Lembranças
1. A adoração movimentada, que inclui
bandeiras, é popular em toda América do Sul,
como aqui, em Oruro, Bolívia.
2. No primeiro dia é difícil adaptar-se ao ar de
La Paz, a quase 4000 metros de altura.
3. Orando por uma criança na base de
JOCUM La Paz.
4. Que um avião missionário voe por
uma parte remota do sul da Bolivia é um
acontecimento raro. Generalmente, viajamos
longas distâncias de ônibus.
5. O psicólogo David Aguirre e sua família
em Guayaquil, Equador, receberam nosso
ministério com entusiasmo em sua igreja.
6. Mimi Aguirre traduzindo para Albert em
Guayaquil.
7. Nossa filha Esther traduzindo para Albert
para espanhol, no primeiro seminário no
Equador.
8. Quito, Equador. A equipe do seminário de
Aconselhamento, com Valerio (à direita em-
baixo), Colin e Annette, Ana María Cárdenas
(suéter amarelo).
9. Valerio e Elisabeth recarregando suas
energias.
10. Uma intercessão com indígenas do
Equador. Colin e Annette
Neave da Escócia estão conosco.
11. Cair no chão é uma manifestação comum
quando o poder de Deus nos toca ou há
resistência demoníaca. Base de JOCUM
Santiago, Chile.
América doSulfoioenfoquedemuitasviagens.Omaltratonopassado,quesofreramosindígenas
pelos conquistadores, é uma carga espiritual pesada. Mas aqui, novamente, Cristo oferece cura e
libertação.
12-. No final dos anos 90 (esquerda à direita)
Dani & Esther Baumgartner, Elisabeth, Lalita
e Philip, David e Albert Taylor.
Cura e libertação
115
Fotos 	 112
Para provar e ver:
Testemunhos e mensagens	 116
Ensinamentos chaves de apoio:
	Declaração de fé 	 122
	7 Passos para a vida cristã	 123
	A paternidade de Deus 	 124
	Rebelião 	 125
	Arrepentimento e confissão 	 126
	Rejeição 	 128
	O sangue e o nome de Jesus Cristo 	 130
Para quem é a libertação? 	 131
	Autolibertação 	 132
	Uso de símbolos dentro da Ministração	 133
Ministrando cura física 	 134
Originais para fotocopiar:
Progresso no Ministério
Questionário para identificar situações
Áreas de problemas
Agrupamento de demônios
Passos resumidos 	 136
Livros recomendados	 148
Companheiros de Ministério	 149
Material de apoio
Seção 4
116
Para Provar e Ver
Uma degustação do poder de Deus neste Ministério
Aqui há alguns Testemunhos que guardamos através dos anos. Os nomes em itálico foram
mudados.
Uganda (1989-1992)
Entre os anos de 1989 e 1992, regressamos a Uganda por 6 a 8 semanas. Naqueles anos,
centenas de pessoas foram libertas.
Libertados de rejeição, amargura, medo e inferioridade
“Quando fui salvo, recebí certa cura física também, e fui batizado no Espírito Santo. Minha
igreja local me rejeitou quando os compartilhei isto. Hoje fui liberto desta rejeição. Meu pai e
minha mãe foram assassinados. Hoje, glória a Deus, pude libertar-me da amargura e angustia
que estavam sepultadas dentro de mim.” - Moisés
Livre de terríveis dores de cabeça
“Meu testemunho é que desde que vocês oraram por minhas terríveis dores de cabeça, nunca
mais as tive.” - Mary
Livre de insegurança
“Eu tenho tanto gozo e paz e sei que meu Pai Celestial cuida de mim.”- Sara
Capaz de caminhar outra vez, depois de oito anos
“Albert, lembra da última mulher, Ida, pela qual oramos antes de deixar a aldeia? Ela tinha febre
e suas pernas e um braço eram paralizados. Tinha também um tumor em seu abdomem. Mas o
que quero dizer-lhe, é que no dia seguinte, ela foi capaz de caminhar por si mesma. Por oito anos
estava paralítica e podia somente engatinhar. Como Deus é bom, não é?”- Lois
Livre de violência
William havia sido um soldado no exército da Resistência Nacional desde 1983 a 1989, quando
ainda estavam guerreando. Ele testemunhou:
“No passado eu estava acostumado a ser violento e de coração duro, por todos os anos que
passei neste monte. O problema seguiu-se, ainda depois de ser salvo. Quando o irmão Taylor
e outros oraram por mim, fui liberto dos poderes demoníacos. Agora sou um homem livre
servindo ao Senhor ”.
Seção 4
117
Chile (1994)
A coluna de uma professora de matemática endireitou-se
“Vim ao seminário porque tinha problemas em minha família. Nunca pensei que eu mesma
necessitasse de libertação. Entretanto, quando oramos pela sexta geração, um demônio ancestral
causou uma reação em mim, a qual obtive libertação. Cheguei em casa e dormi por dois dias.
Quando voltei para a faculdade passei em frente de um espelho grande e repentinamente, me dei
conta de que eu estava com o caminhar ereto. Estava vivendo como uma corcunda e caminhava
de forma torcida.” - Lilian
Buenos Aires, Argentina (1994)
Livre da dor
“Tive uma dor por dois anos e meio em meus ombros e em minha coluna. Perdoei meus ancestrais
por seus pecados, o qual me trouxe esta dor, e ordenei que tudo que estivesse relacionado com
bruxaria saisse. Enquanto me despertava pela manhã, comecei a suar, e algo desprendeu-se de
mim. Sou livre daquela dor.” - Ricardo
Equador (1997)
Livre de ressentimento, amargura, rejeição, autorejeição e consagração a um ídolo
“Na primeira noite do seminário, o Senhor começou a curar-me do ressentimento, amargura,
rejeição e autorejeição. A última noite, algo maravilhoso se passou, quando oramos referente
aos 9 meses de gravidez no ventre. Meus pais me rejeitaram e toda a dor saiu ligeiramente; então
fui livre. O Senhor também me deu uma visão. Eu venho de Cuenca, que é uma cidade muito
idólotra. Ví uma virgem, e juntamente o Senhor me deu o nome da virgem, e me mostrou que
eu havia sido consagrada a ela, mesmo antes de nascer. Pedi para a pessoa que estava ao meu
lado que me libertasse da atadura imunda. O Senhor começou um trabalho em mim.”- Julia
Seção 4: Saborear e ver
Testemunhos
118
Um testemunho recente mais detalhado
Suiça (2007)
Livre da raiva intensa e impureza sexual
Fundo
Fui criado dentro de uma família cristã. Obedecí desde uma idade prematura entregando minha
vida a Jesus na escola dominical, e novamente em acampamentos. Era um cristão ativo e con-
hecia a Bíblia muito bem. Minha namorada dizia que eu estava impuro e que eu olhava para
outras mulheres, mas eu insistia que meu comportamento era parte de uma batalha normal con-
tra a tentação e o pecado. No passo eu havia consumido pornografia, mas eu insistia que agora
estava livre.
O problema
Depois que nos casamos, as acusações e discussões se intensificaram, e às vezes saiam do
controle. Me tornei violento e ela rancorosa. Até mesmo a agredi quando dirigia na estrada! Os
anciãos de nossa igreja investiram centenas de horas tentando ajudar-nos. A situação melhorava
aparentemente, mas nunca por muito tempo. As seções de aconselhamento me somavam
mais discussões que não conduziam a nenhuma parte. Nunca podíamos colocar em prática as
mudanças recomendadas..
Todo este tempo, eu sabia sobre a libertação, mas nossos líderes da igreja argumentavam con-
tra isto. Temia que logo perderia minha fé, ou minha mente. Encontrei alguém em quem podia
confiar e lhe pedí ajuda.
O problema sai à luz
Contei-lhe que meus problemas eram a intensa raiva e a impureza sexual. Fomos através dos
passos de oração, a confissão e o arrependimento, e juntos levamos as coisas para a cruz. Logo
ele começou a ordenar os espíritos, por vários minutos, que se retiraram, mas nada ocorria.
Comecei a sentir-me intranquilo. Então, o ministro pediu ao Espírito Santo que revelasse o
impedimento. Imediatamente a palavra “mentira” cruzou-se em minha mente. Frequentemente
eu havia mentido para minha esposa para evitar briga. Confessei a mentira e comecei a fazer os
passos de oração para lidar com aquele pecado.
O que experimentei durante a libertação
De repente, um poder forte apoderou-se de mim. Minha língua estava agitando-se como de
uma serpente, e eu vibrava como se estivesse sendo electrocutado, e lancei um gemido igual
ao de um monstro perverso. Minha mente estava cheia de raiva e ira intensa. Enquanto olhava
para o ministro, me consumía um medo profundo. Tinha perante mim um homem pequeno e
bondoso, somente olhando para meus olhos, mas me encontrava absolutamente petrificado.
Ele continuou dizendo: “Em nome de Jesus, saia agora espírito desprezível”. O medo, terror e
tremor cresceram, e saí disparado de minha cadeira; gritando cobria a cabeça com os braços
Seção 4: Saborear e ver
Testemunhos
119
no chão. O ministro ajoelhou-se e suavemente colocou uma mão em meu ombro. Continuou
ordenando ao espírito que se fosse. Creio que ele deve ter saido, porque logo sentí uma onda de
remorso e vergonha. Comecei a soluçar e chorar intensamente, pensando: “Como pude deixar
que algo tão desprezível tomasse este lugar em minha vida por tanto tempo?”.
Jesus perdoa
Estava envergonhado de ter aborrecido Jesus e a minha esposa a tal grau, de tolerar estes
espíritos em minha vida, e não haver buscado ajuda muito antes. O ministro disse logo: “Jesus
já lhe perdoou”. A vergonha e o remorso me abandonaram, e meu pranto se tornou em lágrimas
de alegria. Me sentí leve e livre, e comecei a rir.
Uma nova classe de paz
Me sinto no controle de minhas emoções, em vez de ser controlado por elas, e os antigos
pensamentos estranhos, destrutivos e desagradáveis pararam de surgir em minha mente. Muitas
pessoas argumentam que a libertação pode acontecer sem manifestações. De minha parte estou
agradecido de ter experimentado a força e a realidade do mundo espiritual. É uma advertência
severa para mim e será para sempre uma lembrança de manter-me puro e santo.
Marco (nome modificado)
Seção 4: Saborear e ver
Testemunhos
120
A Ministração se expande
Ana María Cárdenas traduziu para nós por muitos anos em Quito, Equador. Logo ela
mesma começou a ministrar. Mais tarde foi nomeada pastora de uma grande igreja evan-
gélica, chamada Iñaquito, e hoje treina muitos outros ministros.
Ela escreveu no dia 10 de fevereiro de 2007
“Queridos Albert e Elisabeth:
Atualmente estou dando um curso sobre cura interior e libertação em minha igreja local, há
quarenta e cinco homens e mulheres. Estamos lhes ensinando os quatro passos e aplicando nas
diferentes áreas de suas vidas. Desejaria que pudessem observar como é emocionante ver estas
pessoas experimentar sua própria libertação, para logo ensinar em suas células.
Realizamos um retiro de cura interior e libertação no dia 11 de fevereiro. Tivemos 18 pessoas.
Fizemos os quatro passos com eles através de Gálatas 5 e Romanos 2; também abrangemos as
heranças impuras. Oramos por cura interior e muitos foram batizados no Espírito Santo.
Vejo resultados mais acentuados na ministração pessoal, particularmente nas mulheres que
experimentaram tal sofrimento de abuso, que somente Jesus pode curar. Obrigada novamente,
por ter me instruído em como treinar novos conselheiros “na tarefa”. Estou fazendo ministração
junto com uma aprendiz, Ruth, para que haja um efeito de multiplicação. Ela veio até mim depois
de um serviço. Estava em adultério, separada de seu esposo e sob fortes ataduras de controle com
sua própria mãe. Foi libertada de um demônio de Jezabel, adultério e ataduras devedoras. Ela
aceitou a Jesus como Senhor e recebeu a profunda cura de uma infância tormentosa. Pedimos a
Jesus que viesse e Ele restaurou seu gozo.
A cura de Luciana e de suas duas filhas é incrível. Esta mãe levou sua filha maior de 18 anos
para cura interior, como último recurso. Encontrava-se em uma profunda depressão e totalmente
desorientada, todo produto do divórcio de seus pais e de um lar gravemente disfuncional. No
meio da conversação, as três receberam a Jesus como Senhor e tiveram uma cura poderosa e
libertação. Logo se reconciliaram entre elas. A mais jovem (9), depois de ter recebido a Jesus,
foi batizada no Espírito Santo e teve uma experiência incrível com o Senhor, por uma hora.
Orlando e eu observávamos e somente chorávamos ao ver a maneira como ela adorava ao
Senhor em espírito.
Hanna, uma mulher católica, entregou-se ao Senhor e foi liberta de práticas ocultas, depois
de receber cura profunda. Na semana passada tivemos oito pessoas que entregaram-se a Jesus
e foram cheias do Espírito Santo. Estamos comprometidos a discipular estes novos crentes.
Temos visto também três casamentos restaurados por meio do aconselhamento e cura interior.
Ana María”
Seção 4: Saborear e ver
Testemunhos
121
Testemunho de conselheiros e ministros
De Dani e Esther Baumgartner de Salta, Norte da Argentina
“Susana tinha três tipos de câncer: no ovário, nas trompas de falópio e no útero. Enquanto
falávamos com ela, descobrimos que havia sido abusada sexualmente. O Espírito Santo limpou
seus sentimentos de sujeira e culpa, e assim que ela pôde perdoar o homem que a abusou.
Também conseguiu aceitar seu corpo outra vez, o qual havia rejeitado por consequencia do
abuso. Depois da cura, oramos por libertação sobre as três classes de câncer que haviam entrado
nela. No dia seguinte, teve uma consulta médica, preparando-se para a operação onde seu útero
seria removido. Incrivelmente, os três tipos de câncer desapareceram completamente.”
David Wakumire, nosso contato em Uganda, escreveu no dia 10 de abril de 2007:
“Queridos Albert e Elisabeth:
Depois que se foram em julho de 2003, o Rev. Patrick Situuma da Catedral de Mbale e eu
estivemos organizando seminários de cura interior e libertação em várias igrejas.
Agora integramos este ensinamento nas conferências de renovação nas reuniões de oração.
Isto é necessário na igreja e nas comunidades rurais, e agora temos muitas histórias de
libertação de nossos próprios ministros. Minha esposa Edith e eu temos ensinado o tema
em seminários matrimoniais intitulados como: ‘A família Africana’, onde abordamos
com conteúdo relevante: ‘A Cultura e as Crenças Africanas’. Ali exploramos a adoração
aos demônios ancestrais, a bruxaria e maldições e a guerra espiritual... Penso que os
conteúdos de seu material são incomparáveis...!”
Provando o poder de Deus por meio da leitura de nosso
material anterior
De Arphaxad, o Vigário da Catedral de St. Andrew, Mbale, Uganda
“Querido Albert:
…Agradeço ao Senhor por sua presença em Mbale entre os dias 21 e 26 de julho de 2003.
Devido à malária não pude assistir a suas seções no Centro Comunitário de St. Andrew, mas
depois obtive uma cópia do Manual de Terapia Cristo-cêntrica em Cura Interior e Libertação...
Eu sofrí pancadas atrás de pancadas, e através de seu livro recebí muita cura do Senhor. Também
devo agregar, que sua vinda deixou grande impacto nas vidas de nosso pessoal na Catedral de
St. Andrew e creio que irá se expandir a outros. Somente oro para que o Senhor lhe mantenha
protegido em Seu Espírito. Se você se lembrar do Vigário de St. Andrew, lembre-se também que
lhe realizaste uma das maiores ministrações.”
Seção 4: Saborear e ver
Testemunhos
122
Declaração de Fé
O fundamento de nossa crença e ensinamento
Cremos em um só Deus, Criador do céu e da terra, sendo Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o
Espírito Santo.
Cremos que toda a Escritura está inspirada por Deus e é útil para ensinar e treinar em retidão
(2 Timóteo 3:16).
Através da caída de Adão, todo homem foi separado de Deus (Romanos 3:23), e o mundo intei-
ro reside sob o poder do maligno (1 João 5:19).
Deus, o Filho, veio à terra como ser humano perfeito, Jesus Cristo.
Nasceu neste mundo de uma virgem, por meio do Espírito Santo (Lucas 1:27-31). Sempre fez a
vontade de Seu Pai ao estar em contato com Ele (João 5:19 e 6:38). Dedicou-se a curar enfermos
e fazer o bem (ver os Evangelhos).
Morreu em nosso lugar, na cruz, para quebrar o poder de Satanás, do pecado e da enfermidade.
Levantou-se dos mortos e está assentado à destra de Deus, o Pai (1 Pedro 3:21-22). Virá nova-
mente para julgar a todo homem.
É o atuar do Espírito Santo que nos conduz ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo. Ele nos
foi dado para viver em nós, guiar-nos e dirigir-nos.
Em Pentecoste, o Espírito Santo foi derramado para fazer dos discípulos testemunhas efetivas.
O mesmo Espírito Santo está disponível para capacitar-nos, afim de realizar o mesmo trabalho
que os discípulos: ser testemunhas de Jesus Cristo, curar os enfermos e expulsar os demônios.
Dependemos do Espírito Santo para que trabalhe através de nós.
Cremos que é a responsabilidade do ser humano responder ao trabalho do Espírito Santo atra-
vés de:
-	 vir a Jesus em confissão, arrependimento e fé.
-	 render sua vida e submeter-la sob o governo de Jesus Cristo.
-	 permitir ao Espírito Santo que viva nele e trabalhe através dele.
Seção 4: Ensinamentos Chaves
123
1 Romanos 3:23: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”.
Romanos 6:23: “O salário do pecado é a morte” (separação de Deus).
2 1 Pedro 2:24: “Levando Ele mesmo os nossos pecados em Seu corpo sobre o madeiro.¨ 1 Pedro
3:18: “Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-
nos a Deus” 1 Pedro 3:21,22 “...pela ressurreição de Jesus Cristo, que está à destra de Deus, tendo
subido ao céu”.
3 Lucas 13:3 “Antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis”.
Atos 2:38: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo”. Atos 20:21:
“Lhes requeri a converter-se a Deus e a crer em nosso Senhor Jesus”. 2 Coríntios 7:10: “A tristeza
segundo Deus opera arrependimento para a salvação”. 1 João 1:9: “Se confessarmos os nossos
pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça¨.
4 Apocalipse 3:20: “Eis que estou ã porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta,
entrarei”. João 1:12: “Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o
poder de se tornarem filhos de Deus¨.
5 João 5:39: “E são elas (as escrituras) que dão testemunho de mim!¨.
6 Hebreus 10:24,25: “Consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas
obras. Não deixemos de congregar-nos… antes animemo-nos uns aos outros”.
7 Isaías 61:1-4; Lucas 4:14-21: “...restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos.
Efésios 4:25 a 5:21: “deixando….toda amargura, ira e cólera “Atos 20:35: “...as palavras do Senhor
Jesus: “Coisa mais bem-aventurada é dar do que receber”.
Seção 4: Ensinamentos Chaves
7 passos para a vida Cristã
1 ACEITE Aceite que você é pecador e que seu pecado lhe separa de Deus.
2 CREIA Creia que Jesus tomou o castigo por seus pecados na cruz e que se
levantou dos mortos e vive no céu.
3 CONFESSE & MUDE Confesse seus pecados, arrependa-se deles e peça perdão. Considere
a importância de obedecer a Jesus Cristo em tudo; é dizer, fazer-Lo o
Senhor de sua vida.
4 PEÇA A JESUS Peça a Jesus Cristo que seja seu Salvador e Senhor. Convide-O para
entrar em sua vida; lhe encha do Espírito Santo e que revele a Deus
como seu Pai celestial.
5 COMA & ESPERE Cada dia leia a Bíblia e espera que o Senhor trabalhe em você.
6 COMUNHÃO Encontre outros cristãos que creiam na Bíblia e louvem e sirvam ao
Senhor.
7 OBTENHA E ENTREGUE Obtenha cura interior e libertação. Entregue-se espiritualmente e
materialmente ajudando a outros.
124
A Paternidade de Deus
Algumas imagens erradas de Deus
•	 O Deus que exige sacrifícios contínuos de coisas materiais para comprar o perdão.
•	 O Deus que espera castigar nossos corpos para pagar por nossos pecados.
•	 O Deus servente que está ali para nossa conveniência.
•	 O Deus severo esperando julgar-nos e castigar-nos por cada ofensa.
•	 O tirano, o qual nunca podemos satisfazer com nosso trabalho.
•	 O Deus que quer tirar a felicidade de nossas vidas.
•	 O Deus distante, ausente, que nunca podemos conhecer.
•	 O Deus inconfiável e variável, o qual nos faz sentirmos inseguros.
•	 O Deus fácil de levar, que nos deixa fazer tudo que queremos.
Estas imagens de Deus podem ser reflexos dos pais terrenos.
A imagem de Deus dada por Jesus Cristo
Isto é diferente de qualquer uma das imagens anteriores. Jesus Cristo nos mostrou que Deus
supera o melhor pai terreno que pederíamos imaginar. Em Lucas 15:11-32, vemos um pai que
tem compaixão por seu filho que o feriu, vai até ele e o abraça e o beija. Logo faz uma festa para
celebrar seu regresso. Por sua vez, ao irmão maior que estava servindo a seu pai, quem sabe,
com atitude equivocada, mas como um escravo do que como um filho, ele disse: “... tudo o que
tenho é seu”.
Em Gálatas 4:6 e 7 lemos: “E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de
seu Filho, que clama: Aba, Pai. Portanto já não és mais servo, mas filho; e se és filho, és também
herdeiro por Deus”.
Conhecer a verdade de Deus pode mudar nossos pensamentos, atitudes e comportamentos.
Jesus disse “Vós sabereis a verdade e a verdade vos libertará”. Esta verdade nos pode libertar
para gozar de uma relação com Deus, que é como a de um pai com seu filho amado. É uma
relação de respeito, sem nenhum tipo de temor equivocado, servindo livremente tendo como
base o amor, não a escravidão; um sentido de segurança de que nada nos pode separar do amor
de Deus e por saber que temos uma morada esperando-nos no céu.
Aqueles que experimentaram uma rejeição profunda ou abandono por parte de seu pai, podem
necessitar de ministração para tirar os obstáculos que os impeçam de desfrutar a relação que
Deus quer ter com eles. Isto se encontra explicando na Seção2.
Seção 4: Ensinamentos Chaves
125
Rebelião
Definição: A rebelião é estar em oposição a uma autoridade maior, ter um coração orgu-
lhoso, crer que sabe mais, desobedecer, ser teimoso ou corrupto.
Rebelião perante Deus
•	 Chamado de Estrela da manhã, Satanás foi expulso do céu para a terra por seu orgulho,
seu desejo de estar no mais alto e estabelecer seu trono sobre o de Deus (Isaías 14:12-15)
Desde então, houve um grande problema no mundo, enquanto Satanás faz guerra contra
Deus, Sua criação e Seu povo.
•	 Os primeiros a sofrer foram Adão e Eva, os que desobedeceram o mandato de Deus e
foram tirados de Sua presença (Gênesis 3).
•	 Logo as pessoas da terra se tornaram muito mais corruptas e morreram afogadas no
dilúvio, com excepção de Noé e sua família que obedeceram a Deus (Gênesis 6:5 a 9:17).
•	 Os egípcios, os quais se opunham à Deus e a Seu povo, se afogaram no Mar Vermelho
(Êxodo 14:23-31).
•	 O povo de Israel se queixou no deserto e muitos nunca entraram na terra prometida. Em
Números 16, Coré e 250 homens morreram por sua rebelião, e depois disto, no mesmo
capítulo, se nota que 14700 homens morreram pela praga, porque se rebelaram contra
Moisés, o líder eleito pelo Senhor. Em Números 21:4-9, o povo de Israel se queixou
contra Deus e Moisés. O Senhor mandou serpentes venenosas e muitos foram mordidos e
morreram.
	 Pela imoralidade e a idolatria, 24000 mais morreram por outra praga (Números 25:1-9).
•	 Moisés e Aarão, ambos se rebelaram contra Deus em Meriba. Nenhum deles chegou à
terra prometida (Números 20:22-29 e Deuteronômio 32:48-52). Acan desobedeceu a Deus
e foi morto junto a toda sua tribo (Josué 7:19-26).
•	 O rei Saul se rebelou contra Deus e perdeu seu reinado (1 Samuel 15:23).
•	 Estevão, em seu discurso, se dirigiu aos líderes como “Homens de dura cerviz, e
incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; como o fizeram
os vossos pais, assim também vós” (Atos 7:51).
•	 Todos pecamos contra Deus e merecemos morrer (Romanos 3:23, Romanos 6:23).
•	 Hebreus 3:7 a 4:1 nos adverte de não rebelar-nos contra Deus, endurecendo nosso coração.
•	 A rebelião contra Deus leva a rebelião contra outros. Somos rebeldes com os outros quando
sentimos que não nos dão o respeito que deveriam dar-nos, quando não podemos fazer as
coisas de nossa maneira. Usualmente, há feridas apegadas à rebelião.
Seção 4: Ensinamentos Chaves
126
Arrependimento e Confissão
•	 O verdadeiro arrependimento é entender que meus pensamentos, crenças, atitudes e ações,
ou até mesmo alguns destes, foram contrários das maneiras de Deus, e há uma disposição
a mudar e permitir que Deus e o Espírito Santo tomem a direção de minha vida para que
eu possa viver em obediência às leis de Deus.
•	 João Batista e Jesus pregaram sobre o arrependimento “Arrependam-se e sejam batizados”.
O batismo por imersão significa lavar-se, ou morrer a velha natureza e emerger das águas
como uma nova pessoa (Mateus 4:17, Marcos 1:14,15).
•	 Pedro começa em Atos 2:38 com a mesma mensagem.
•	 Em Lucas 15:11-31, o filho que foi muito longe de seu pai, decide voltar para casa. Ele se
levanta, abandona sua maneira de viver e regressa à casa.
•	 Porque todos os pecados trazem dor ao coração de Deus e das pessoas; o verdadeiro
arrependimento vem acompanhado de dor (2 Corintios 7:9,10).
•	 Ao entender que meus pecados cravaram Jesus na cruz, quero odiar aquele pecado e
determinar em minha mente de deixar-lo.
A confissão é uma parte vital do arrependimento
•	 Confissão é admitir minha culpa com toda honestidade, sem desculpas.
•	 A confissão deve ser feita para aquelas pessoas que falhamos com elas.
•	 Nosso mal é sempre contra Deus. A Bíblia o chama de pecado. Leia Salmos 51:4, Salmos
32:1-5. A confissão faz-se primeiramente perante Deus.
•	 Quedas não confessadas ou pecados estorvam o trabalho de Deus em nossas vidas, e também
bloqueiam nosso contato com os outros. Em Josué 7:19, Acan estava escondendo seu pecado de
Josué.
•	 Somente uma confissão honesta leva ao perdão dos pecados (1 João 1:9).
•	 Podemos confessar um pecado, tão rápido quanto nos damos conta disso e clamamos a
promessa do perdão. Viver em perdão é o secredo de uma vida cristã.
•	 Quando falhamos com os outros, necessitamos ir até eles e cofessar. A confissão pública
é somente apropriada quando nossos pecados deram-se a conhecer abertamente, ou se
ofendemos um grupo de pessoas.
•	 Quando há uma confissão constante de um mesmo pecado, como no caso de um Álcoolatra,
pode indicar que o arrependimento não foi genuino ou que há causas subjacentes que
necessitam tratar-se, por exemplo: a pessoa pode necessitar de cura interior ou libertação
de um demônio que a mantém atada.
Arrependimento e libertação
Bill Subritzky, em seu livro, “Demônios derrotados”, destaca que o arrependimento é a chave
para toda libertação. Onde há falta de arrependimento, a libertação se torna mais difícil, ou
pode inclusive ser em vão.Portanto, é importante, assegurar-se que toda pessoa que busca
libertação, tenha se arrependido de todos seus pecados (e se é necessário, do pecado dos pais e
dos antepasados), e haja renunciado a eles em nome de Jesus.
Seção 4: Ensinamentos Chaves
127
Arrependimento e restituição
O verdadeiro arrependimento vai seguido da restituição. Esta consiste em fazer o que esteja
a nosso alcance para corrigir o dano que causamos com nosso pecado. Zaqueu, o cobrador de
impostos, é um bom exemplo (Lucas 19:8).
A lástima, o remorso e o arrependimento
A lástima é o sentimento de não ter feito algo. O remorso é um sentimento forte de lástima e
culpa sobre algo errado que fizemos com outra pessoa. A lástima e o remorso, não necessaria-
mente conduzem ao arrependimento. Judas sentiu remorso por haver traido Jesus, mas depois
foi e se enforcou (Mateus 27:3-5). Pedro, por outro lado, se arrependeu e voltou ao Senhor (Ma-
teus 26:75; João 21:15-18).
A confissão pode significar proclamação
A confissão também pode significar testificar acerca do que Deus fez por nós. A Bíblia nos ani-
ma a fazer isto. Salmos 107:2 diz: “Que digam-no os remidos do Senhor….”. A confissão sela-
rá nossa salvação. Romanos 10:10 diz: “Pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a
boca se faz confissão para a salvação”. Nossa confissão é também uma declaração de que Jesus
Cristo é o Senhor, como está escrito em Filipenses 2:11: “E toda língua confesse que Jesus Cris-
to é Senhor, para glória de Deus Pai”.
Seção 4: Ensinamentos Chaves
128
Rejeição
A rejeição é o sentimento de não sermos queridos, necessitados, nem amados. A rejeição chega
a todos nós. Toma muitas formas. Pode vir por meio de palavras que doam, de cartas de recusa
na solicitação de um trabalho ou através de atitudes de rejeição, onde alguém pode se sentir
excluído ou ignorado, ou por meio de ações, como tentar um aborto, ou que um esposo ou
esposa saia com outra (a).
A dor da rejeição produz diferentes reações em nós:
Reações fortes	 Reações fracas
Rebelião	 Afastamento
Ressentimento 	 Autocompaixão
Amargura	 Solidão
Ódio	 Depressão
Violência e Raiva	 Desespero
Assassinato	 Suicídio
Podemos ter reações fortes ou reações fracas, ou ambas. Qualquer destes sentimentos podem
abrir uma porta a um demônio que logo quer nos manipular. Frequentemente as pessoas
combatem esses sentimentos através do álcool, drogas, comer compulsivamente, fumar, sexo e
fantasias.
Localizando a rejeição
Todo mundo sofre a rejeição de diferentes maneiras. Entretanto, a rejeição pode tornar-se uma
das feridas mais sérias na vida de uma pessoa. Rejeições profundas repetitivas podem deixar
marcas devastadoras.
a)Rejeição no ventre e no nascimento
Às vezes um pai ou uma mãe rejeitam uma gravidez que veio inesperadamente, ou que está fora
do casamento. Se o casal não se encontra estável, ou está atravessando um divórcio durante a
gravidez, e se há uma tentativa de aborto, o bebê, mesmo que ainda não tenha nascido, pode
sentir a rejeição.
b) Rejeição durante a infância
Alguns bebês e crianças pequenas passam muito tempo sem sua mãe e seu pai. Alguns são
dados para adoção, outros são deixados nas ruas. O fato de não serem abraçados e amados ou
seus pais nunca estarem satisfeitos com o desempenho de seus filhos ou com seus dons, ou a
falta dos pais, crianças castigadas ou criticadas frequentemente, são formas de rejeição . Os
professores podem rir dessas crianças ou ignorar-las. O fato de ter sido deixado em frente da
televisâo por horas, ou com outras perssoas, quando necessitava da mãe, mandados a uma casa
para crianças ou orfanato ou incluso à escola, podem ter sérias consequências.
Seção 4: Ensinamentos Chaves
129
c) Rejeição da parte do casal ou dos amigos
A rejeição de um noivo ou noiva durante o namoro, ou de um esposo ou esposa indo-se com
outra pessoa, pode conduzir a feridas muito profundas .
d) Rejeição em um trabalho
Muitas pessoas são rejeitadas quando solicitam um trabalho, isto é normal. Entretanto, ser rejei-
tado no trabalho que uma pessoa está fazendo, pode ser muito doloroso .
e) Rejeição da parte da sociedade
Qualquer grupo de pessoas pode ter rejeição de outro grupo.
Quatro tipos de rejeição:
1.	 Rejeição de outros
2.	 Medo da rejeição
3.	 Rejeição a outros
4.	 Autorejeição
Como lidar com a rejeição
1.	 Reconheça a ferida. Não trate de negá-la.
2.	 Entregue suas ferida à Jesus Cristo (ver ilustração na Seção 1 capítulo 3).
3.	 Perdoe aqueles que lhe prejudicaram.
4.	 Peça perdão por suas reações incorretas.
5.	 Abençoe a(s) pessoa(s) no nome de Jesus.
6.	 Obtenha libertação, se a rejeição deu lugar a demônios.
	 (Ver Seção 1 Capítulo 3 e Seção 2 para mais detalhes)
A rejeição que Jesus sofreu
Jesus foi rejeitado pelas pessoas religiosas em cada instante de Sua vida. Herodes queria matá-
lo quando criança e seus pais tiveram que fugir para o Egito. Cada vez que Jesus fazia um mi-
lagre, os religiosos riam-se ou queriam matá-lo. Foi crucificado porque proclamava ser Filho de
Deus. Na cruz, o Pai o abandonou brevemente, devido ao pecado que Jesus Cristo carregava por
nós. Para mais estudos: Isaías 53:1-12.
Seção 4: Ensinamentos Chaves
130Seção 4: Ensinamentos Chaves
O Sangue e o Nome de Jesus Cristo
Por que usamos o sangue de Jesus Cristo nos quatro passos de
libertação?
O total significado do sangue de Cristo, somente pode ser entendido por meio de um estudo
completo do Antigo Testamento, o pacto de sangue que Deus fez e o significado dos sacrifícios.
Sem dúvidas, há aqui algumas referências bíblicas chaves. Em João 1:29, Jesus é o Cordeiro de
Deus que tira o pecado do mundo. Em apocalipse 5:6, 9 este cordeiro foi sacrificado, mas agora
encontra-se sentado no céu. Apocalipse 12:11, diz que eles (os redimidos) venceram ao acusador
pelo sangue do Cordeiro. Os demônios odeiam o sangue de Jesus Cristo porque significa a
derrota para eles. Na cruz, Jesus Cristo derramou seu sangue para o perdão de nossos pecados
e para trazer-nos a Seu reino.
Por que usamos o nome de Jesus nestes quatro passos?
O significado de um nome
O nome representa o caráter e a autoridade de uma pessoa. Uma pessoa, frequentemente titula
seu negócio com o seu nome. Dizemos que uma pessoa tem um nome bom ou um nome mau,
ou seja, um bom ou mau caráter.
O nome de Jesus
Deus deu a Seu Filho, o nome que está acima de todo e qualquer nome (Filipenses 2:9), por
Sua obediência até a morte. V.10: “Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que
estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra”. Isto significa que tudo estará submetido à Ele.
As multidões, em Apocalipse 19:16, proclamam: “Seu nome é exaltado no alto. Rei dos reis e
Senhor dos senhores”.
Um nome para salvar
O anjo disse a José, em Mateus 1:21, que ponha o nome do bebê de Jesus: “porque Ele salvará a
Seu povo de seus pecados”. Em Atos 4:12, Pedro diz: “E em nenhum outro há salvação; porque
debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos”.
Paulo, em Romanos 10:13, e Pedro, em Atos 2:21, dizem: “Todo aquele que invocar o nome do
Senhor será salvo”.
Um nome de poder
Pedro disse ao homem inválido, em Atos 3:6: “Em nome de Jesus Cristo, o nazareno, anda!”, e
o homem começou a caminhar. Em João 17:11, Jesus ora pelos discípulos: “Pai Santo, protége-
os com o poder de Teu nome, o nome que me deste…”
Um nome de autoridade
Jesus disse em Marcos 16:17: “Em meu nome expulsarão demônios”.
João 14:14: “Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei”. É como se Jesus Cristo nos
tivesse entregue um cheque assinado com Seu nome para ir cobrá-lo no banco do céu; ou Seu
Master Card com o número de identificação para usar.
131Seção 4: Ensinamentos Chaves
Para quem é a libertação?
Para exclarecer quando a libertação é apropriada e trabalhável
A libertação é para os que estão desesperados. Necessitamos nos arrepender com todo nosso
coração do que permitiu que os demônios entrassem, e desejar ser livres, custe o que custar. En-
tretanto a libertação não é a resposta para cada apuro ou problema em nossa vida.
A libertação não é desfazer-se do que nos causa problemas, a fim de ter uma vida menos
complicada ou sermos bem sucedidos. Se buscarmos por razões egoístas, não irá funcionar.
Não funcionará tão-pouco, se não estamos convencidos, ou se não há necessidade da libertação.
Jesus mesmo disse, que aqueles que tomam o reino de Deus, devem tomá-lo pela força. Não
cairá em nosso colo.
A libertação não tem muito a ver conosco, como tem que ver com Cristo. Igualmente como uma
noiva se prepara para o dia de seu casamento, para encontrar-se com o noivo, assim devemos
nos preparar para nosso encontro com Jesus Cristo. Em Apocalipse 21:9, lemos sobre a noiva, a
esposa do Cordeiro. Esta noiva é: “Aqueles que têm suas vestes lavadas” (Apocalipse 22:14), e
“cujos nomes estão escritos no livro da vida” (Apocalipse 21:27).
2 Pedro 3:14 diz: “Procurai diligentemente que por Ele sejais achados imaculados e irrepreen-
sível em paz”. Paulo lhes disse, em Efésios 4:31: “Toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria,
e blasfêmia sejam tiradas dentre vós, bem como toda a malícia”. E escreve em Filipenses 2:12:
“Efetuai a vossa salvação com temor e tremor”.
Jesus Cristo fez tudo para salvar-nos. Mas é nossa responsabilidade tomar tudo o que Ele tem para
nós. É também nossa responsabilidade ler a Bíblia, orar, arrependermos e mudar nossos padrões
de comportamento e pensamento. Se por estes meios não podemos chegar a uma mudança em
uma área específica, pode ser que necessitemos de libertação. É nossa responsabilidade buscar
a libertação para estarmos limpos e preparados para o noivo.
As crianças e a libertação
Em Marcos 9:14-27, Jesus fez libertação em uma criança que tinha dificuldades desde pequena.
Isto mostra que algumas crianças podem necessitar e obter libertação. Experimentamos como
as crianças têm libertação.
Pode ser útil não falar diretamente de demônios ou do sangue de Jesus com uma criança muito
pequena. Em vez disso peça para a criança simplesmente dizer: “Digo a esta coisa asquerosa em
minha vida que se vá em nome de Jesus”.
132Seção 4: Ensinamentos Chaves
Autolibertação
O guia passo a passo para cura interior e libertação deveria facilitar que se experimente
cura e libertação estando sozinhos com o Senhor. Não nos cabe dúvida quando uma pessoa
cuidadosamente busca ao Senhor para que seu próprio coração se revele, podem chegar a
limpeza e cura, real discernimento, luz e um arrependimento profundo, e conduzir até a cura e
a libertação. Muitas pessoas encontram-se isoladas de outros cristãos e somente têm esta opção.
Mas se tiver outros cristãos disponíveis, deveríamos considerar nossos motivos: Geralmente
não queremos que ninguém conheça a verdade sobre nossa vida passada ou presente. Mas uma
pessoa cheia do Espírito Santo, que têm experiência em cura interior e libertação, e é usada pelo
Senhor sob o poder do Espírito Santo, pode ser de grande ajuda em discernir nossa necessidade
e libertar-nos.
Muitas pessoas testificaram que começaram a ser conscientes de coisas em suas vidas que os
estavam detendo de crer em Jesus Cristo somente quando vieram a nosso seminário
Possíveis obstáculos na autolibertação
1. A força do demônio
Se há algum indício de que o demônio é demasiadamente forte para que façamos autolibertação,
devemos perdir ajuda .
2. A falsidade e dureza do coração
•	 A Bíblia diz que nossos corações são enganosos (Jeremias 17:9). Portanto podemos ter
uma imagem equivocada de nós mesmos. Pode ser que não estejamos enfrentando o
verdadeiro problema.
•	 Nosso coração se endurece cada vez que ouvimos a verdade e não a colocamos em
prática.
•	 Hebreus 3:8-10. Somente uma atitude de arrependimento mantem nosso coração brando.
3. A amargura, o ressentimento, o ódio e a falta de perdão
Podemos ser facilmente enganados em pensar que não temos amargura. Uma raiz de amargura
pode reluzir de repente. Porque não se sente amargura, pode ser que não a reconheçamos.
Pensamentos negativos, ou comentários sobre outros, ou ações e atitudes que carecem de amor,
indicam a presença de um espírito, seja falta de perdão, raiva, ódio ou amargura. Isto contamina
sucessivamente a outros.
É como a erva: aparece, produz flores que logo se tornam sementes. Quando as sementes caem
na terra, crescem outras ervas novas.
Para estudar: Efésios 4:31; 1 João 1:5-10; Tiago 5:16
133Seção 4: Ensinamentos Chaves
Uso de símbolos dentro
da Ministração
A Bíblia está cheia de símbolos. Objetos físicos do dia a dia podem ter um significado espiritual
ou simbolizar alguma decisão que tomamos. Por exemplo, “a água do batismo” ou “a santa co-
munhão”. Neste caso, o vinho ou o suco de uva e o pão são símbolos do sangue e corpo de Jesus.
Muitos cristãos têm repugnância “saudável” ao uso de símbolos dentro da ministração. Depois
de um assunto espiritual necessita-se uma solução espiritual. A libertação depende da prepa-
ração e decisão da pessoa e da declaração da obra de Cristo na cruz.
Entretanto existe um símbolo bíblico ou sacramento que estamos especialmente instruídos para
usar, quando oramos e curamos. Ler Tiago 5:14.
A unção com azeite
Os demônios entendem o simbolismo do azeite como está escrito em Tiago 5:14, e o odeiam.
Entretanto, não dizemos que não se pode expulsar demônio sem azeite. Quando ungir com azei-
te, tenha cuidado para não derramar na roupa e deixar correr nos olhos. Podemos ter o azeite em
uma pequena jarra ou garrafa.
Você pode dizer: “Eu consagro este azeite para cura e libertação no nome de Deus Pai, Deus
Filho e Deus Espírito Santo”.
Logo você poderá juntar seus dedos em uma pequena quantidade e fazer o sinal da cruz len-
tamente na frente da pessoa, dizendo: “Estou ungindo-o com azeite para a cura e libertação
em nome de Deus Pai, quem lhe ama e enviou a Seu Filho Jesus Cristo para morrer na cruz
por você (lentamente siga fazendo o sinal da cruz com mais azeite), quem veio para curar toda
doença e efermidade entre as pessoas e libertar todo aquele que estivesse oprimido pelo dia-
bo”. Quando chegar a este ponto, pode sentir de repente, que os demônios começam a manifes-
tar na cabeça da pessoa, às vezes muito forte, “em nome do Espírito Santo, a quem pedimos que
venha com poder sobre (o nome da pessoa)”.
Você poderá repetir isto muitas vezes durante a ministração, especialmente se perceber que os
demônios reagem mediante estas palavras.
134Seção 4: Ensinamentos Chaves
Ministrando Cura Física
Deusquerqueaspessoassecuremerequernossoenvolvimentono
processo de cura
Por que necessitamos ser parte?
Enquanto que o poder de cura vem do Espírito Santo, temos um papel importante que fazer.
Jesus falou a Seus discípulos de ir e curar aos enfermos. Atos 10:38, nos diz como Deus ungiu
a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, e de como ía fazendo o bem e curando a
todo que estivesse abaixo do poder do diabo, porque Deus estava com Ele.
Ele nos mostrou que Deus, basicamente, quer que sejamos curados. Há uma distinção entre o
que Deus quer para todo homem e o que sucede, ou seja, a vontade de Deus é que todo homem
seja salvo, como lemos em 1 Timóteo 2:3-4 e 2 Pedro 3:9, mas nem todos os homens são salvos.
Então por que culpar Deus quando certos homens não se curam?
Devemos continuar tratando de ajudar-lhes e descobrir a causa que lhes impedem de serem
salvos ou que podem estar detendo de serem curados em espírito, alma e corpo.
A falta de perdão ou o envolvimento com o oculto, por exemplo, pode ser um grande obstáculo
para receber cura.
Equipar-se para orar pelos enfermos
Devemos orar pelas seguintes qualidades e atitudes:
1.	 A compaixão de Cristo. Marcos 1:40-42
2.	 A fé que Deus pode curar mesmo hoje em dia, por intervenção direta
	 Em Gálatas 3:5, Paulo escreve: “Aquele pois que vos dá o Espírito, e que opera milagres
entre vós, acaso o faz pelas obras da lei, ou pelo ouvir com fé?”. Devemos construir
nossa fé e superar os obstáculos que impedem de crer que Deus pode curar em forma
direta.
	 Alguns obstáculos para superar:
•	 Existem idéias errôneas, de que Deus somente usa os doutores em nossos dias, e que a
cura aconteceu depois de atos dos apóstolos, quando a igreja foi levantada. Apesar que
podemos agradecer a Deus pelos doutores, a até mesmo consultar-nos com eles, mas
esta não é a única forma que Deus tem para curar realmente.
•	 Muitos sofrem do ponto de vista do mundo ocidental, achando muito difícil crer que
existe um Deus, ou se crêem, não aceitam que este Deus possa intervenir em nosso
mundo de maneira sobrenatural. As pessoas em alguns países, podem constatar que se
torna mais fácil curar-se, porque estão mais abertas ao trabalho sobrenatural de Deus.
•	 Pode ser que haja uma confusão entre a enfermidade e o sofrimento. Em Tiago 5:13-
14, nos diz: “Está aflito alguém entre vós? Ore. Está doente algum de vós? Chame os
anciãos da igreja” (para que se cure).
135Seção 4: Ensinamentos Chaves
•	 A idéia de que Deus quer nos abençoar por meio da infermidade.
	 Não existe na Bíblia, nenhum “enfermo bem aventurado”, e Jesus nunca disse à
ninguém que conserva sua enfermidade, senão que viu como proveniente de Satanás.
Deus pode ajudar-nos a obter o melhor de cada situação, assim como a enfermidade,
mas isso não quer dizer necessariamente, que Ele deseje que estejamos enfermos ou
que Ele haja causado a enfermidade.
•	 O espinho na carne de Paulo.
	 Uma doutrina estabeleceu que isto era uma enfermidade. Entretanto, habitualmente
no Antigo Testamento, um “espinho na carne” se referia a pessoas que causavam
problemas. Sendo que Paulo pode ter se referido a todos estes problemas que
atravessou, ou as pessoas que trouxeram problemas. Mas supondo que houvera sido
uma enfermidade, poucas pessoas viveram e fizeram o que Paulo fez com Deus, sendo
que: não necessitariam de um espinho na carne para que se conservarssem humildes!
•	 Nossas experiências passadas.
	 Quando alguém não recebeu cura, nossa fé pode diminuir.
3.	 Uma preparação para deixar que Deus nos use
	 Não devemos pensar que a cura se realiza somente por meio de pessoas especiais. Atos
6:8, Estevão; Atos 8:6, Felipe; Gálatas 3:5: “…milagres no meio de vós”.
4.	 Um desejo de buscar o Espírito Santo e Seu poder
	 Jesus começou Seu ministério de cura logo que o Espírito Santo desceu sobre Ele como
pomba, no rio Jordão, e depois de ser provado no deserto( Lucas 3:21-23; 4:1,14,18 e 1
Coríntios 2: 4,5).
5.	 Aprender como orar pelos enfermos
	 Os discípulos aprenderam a ver Jesus fazendo. Podemos aprender da experiência de
outros ministros mais capacitados e por meio de ler e observar. Existem muitos livros
bons, disponíveis. Veja: livros recomendados no final desta Seção.
6.	 Estar relaxados se a cura não sai como esperamos
	 O reino de Deus não se revelou em sua totalidade ainda. Não temos que estar
preocupados sobre nossa reputação ou a reputação de Deus. Além disso, nem toda cura
é imediata e podemos tornar a ministrar. Deve haver uma chave que ainda não tenha
sido descoberta. Às vezes uma pessoa deve ser encharcada por horas em oração de cura,
como descreve Francis MacNutt.
7.	 Não temer às reações de outros
	 Alguns podem considerar-nos fanáticos ou estranhos. Não se preocupe, lembre que as
pessoas disseram que Jesus estava possesso por demônios (João 8: 48).
8.	 Sabedoria
	 Devemos recomendar as pessoas que consultem seu médico antes de parar de tomar
qualquer remédio.
136
Originais para fotocopiar
Não escreva nas seguintes páginas. Faça cópias para você e para aqueles que estão ajudando.
Listas de revisão e Questionários
•	 Progresso na ministração.
•	 Questionário de dificuldades.
•	 Lista de revisão das áreas onde haja problemas.
•	 Cura interior e resumo de libertação.
Resumo de passos para entregar às pessoas
Cada original proporcionará muitas cópias de cada resumo de ministração.
•	 Pecados x 3
•	 Feridas x 3
•	 Libertação x 4
Seção 4: Lista de Revisão para Fotocopiar
137
Progresso no Ministério
1.	 Conversão
	 Tornar a nascer e ter uma relação com Deus.
2.	 Ser cheio do Espírito Santo
	 Para ter poder para a vida diária e os frutos do Espírito Santo.
3.	 Confissão e arrependimento sobre um pecado
	 A necessidade para segurança do perdão; perdoar a outros/eles mesmo; deixar ir a
amargura, o ressentimento, etc...
4.	 A cura das lembranças dolorosas e feridas
	 Tratar com a rejeição e a amargura; experimentar pessoalmente o amor de Deus Pai.
5.	 Libertação de demônios
6.	 Lidar com pecados relacionados as gerações: influências familiares, ataduras da alma,
dominação, maldições, etc...
8.	 Ministração para cura física
8.	 O ensinamento correto da Bíblia
9.	 Mudança de estilo de vida: pensamentos, palavras, confissão positiva.
10.	 Exercício Físico, medicina etc...
11.	 Amor da parte de outras pessoas
12.	 Material de ajuda
13.	 Ajuda da parte de alguém mais experiente, se for necessário
Seção 4: Lista de Revisão para Fotocopiar
138Seção 4: Lista de Revisão para Fotocopiar
Questionário de situações
Encontrando a causa do problema
1. Área de necessidades práticas
Trabalho regular?
Problemas econômicos, dívidas ou responsabilidades que resultam em sobrecarga?
Amigos verdadeiros e uma rede social?
Sentir-se valioso e apreciado no trabalho, particularmente e socialmente?
Ter um companheiro do sexo oposto? É uma relação positiva de acordo com o coração de Deus?
Problemas de idioma ou comunicação que impedem o trabalho e relações?
2. Área de pecados
Você sabe que seus pecados estão perdoados?
Você tem certeza da vida eterna?
Quando e como Cristo entrou em sua vida?
Que experiência você tem com o Espírito Santo?
Você ora e lê a bíblia diariamente?
Você obedece a Deus quando Ele lhe mostra algo?
Há alguém que você deva perdoar?
Você tem problemas com a raiva, ressentimento ou amargura?
Você luta com reações incorretas com o pecado dos outros?
Existem pecados, os quais você é conciente e não quer realmente libertar-se?
Existem coisas que você faz e não quer que ninguém saiba?
3. Área das feridas
Família e nascimento
Seu nascimento foi normal?
Seus pais estavam casados? Você foi um filho desejado?
Você foi Adotado?
Qual é a fé que seus pais seguem?
Como foi sua relação com seu pai?
Você se sentiu rejeitado por algum membro da família?
Houveram brigas constantes ou qualquer classe de abuso na sua casa?
Você sofreu algum trauma, enfermidade ou acidente?
Houve alguma morte de alguém perto ou de algum animal de estimação?
Ou uma tragédia familiar? Ex. um divórcio...
Sua adolescência
Com quais dificuldades especiais você encontrou durante sua adolescência?
Exemplo: Pressão de seus pais, estudos, amizades, rejeição, relações sexuais, violação.
139Seção 4: Lista de Revisão para Fotocopiar
Problemas atuais
Você se sente extremamente cansado?
Você sente solidão, depressão ou vontade de suicidar-se?
Você tem problemas com o sexo oposto?
Você tem alguma enfermidade física?
Tem medo do futuro?
Você está cômodo com seu peso? Você tem uma desordem em sua alimentação?
Você é viciado em algo? Exemplo: cigarro, drogas, surfar, etc.
Você tem problemas com pornografia?
O medo controla você?
Você é muito sensível? Fica com raiva ou chora facilmente quando surgem certos temas?
Seu casamento
Você se sente rejeitado(a) por seu(sua) esposa(o)?
Há violência ou medo em seu lar?
Você tem relações fora do casamento?
Você tem algum problema familiar? Ex. com os sogros.
4. Área de pecados espirituais e pontos de entrada
Sua família, você ou seus ancestrais estiveram envolvidos nas seguintes coisas?
Ocultismo
Bruxaria
Horóscopo
Cartas de Tarô
Balanço do pêndulo
Tabuleiro de Ouija (comunicação com espíritos através de letras, números ou outros símbolos)
Truques
Magia Branca ou Negra
Vudú ou Feitiço
Espiritísmo
Adivinhação
Hipnose
Cultos
Meditação Transcendental
Controle mental
Maçonaria
Astrologia
140
De Ministrando abaixo da Superfície © Albert Taylor Elisabeth e David Taylor 2008
Lista de revisão das áreas
de problemas
Assinale os problemas, os quais você quer ajuda. Indique quão forte é cada um, em uma escala de 1-5 (5
muito forte). Também marque os problemas vividos por membros de sua família com: M-mãe; P-pai; Ião/
Iã-irmão, irmã.
Abandono
Abuso
Sexual
Mental
Espiritual
Emocional
Físico
Acidentes
Vícios
Álcool
Drogas
Nicotina
Cafeína
Anorexia
Bulimia
Lavar as mãos
Raiva
Ansiedade
Preocupação
Medo
Pavor
Terror
Amargura
Ódio
Cobiça
Roubo
Cleptomanía
Cobiça
Engano
Negação
Mentir
Orgulho
Rebelião
Falsas doutrinas
Depressão
Desespero
Fadiga
Insônia
Falta de perspectiva
Preocupação
Suicídio
Fora de contato com Deus
Dominação
Ser dominado
Dominar a outro
Dúvida
Dúvida sobre Deus
Dúvida sobre si mesmo
Dúvida sobre outros
Culpa
Condenação
Autoestima baixa
Vergonha
Falsa culpa
Indecisão
Idolatria
(Qualquer coisa que tome o
lugar de Jesus)
Autoidolatria
Idolatrar família,
carro, casa.
Ídolos religiosos
Celebridades
Impureza
Fornicação
Adultério
Fantasia e Luxúria
Masturbação
Incesto
Homosexualismo
Lesbianismo
Prostituição
Pornografia
Bestialidade
Insegurança
Inferioridade
Timidez
Incerteza
Mente
Desorientação
Pensamentos de
blasfémia
Confusão
Esquecimento
Seção 4: Lista de Revisão para Fotocopiar
141
De Ministrando abaixo da Superfície © Albert Taylor Elisabeth e David Taylor 2008
Ocultismo
Meditação Transcendental
Controle Mental
Bruxaria
Horóscopo
Cartas de Tarô
Tabuleiro de Ouija (comuni-
cação com espíritos)
Truques
Feitiçaria
Astrologia
Balanço do pêndulo
Magia branca ou Negra
Espiritísmo
Adivinhação
Hipnose
Maçonaria
Orgulho
Arrogância
Egoísmo
Perfeccionismo
Crítica
Egoísmo
Frustração
Intolerância
Raiva
Irritabilidade
Orgulho
Rebelião
Desobediência
Falta de submissão
Obstinação
Rejeição
Autorejeição
Temor à rejeição
Rejeição com outros
Ressentimento
Tristeza
Autocompaixão
Pensamentos de suicídio
Religiões
Igreja Católica Romana
Mormonismo
Testemunhas de Jeová
Ciência Cristã
Hinduísmo
Islamismo
Sikhismo (conselhos dos
gurus)
Nova Era
Outros cultos e seitas
Maçonaria
Enfermidades
Física
Mental
Ataduras da alma
Dominação
Dependência
Superstição
Amuletos e feitiços
Falta de Perdão
Violência
Crueldade
Vontade
Indecisão
Seção 4: Lista de Revisão para Fotocopiar
Emocional
Físico
Accident
142
Agrupamento de demônios
Os grupos dados aqui são para ajudar aos ministros a identificar demônios. São similares à
lista de revisão das áreas problemáticas, dadas às pessoas para identificar seu problema, a
causa pode ser somente natural ou natural aumentada por um demônio.
Os demônios estão geralmente em grupos, com um chefe. Os demônios em um grupo são
de tipos similares ou relacionados, por exemplo: os diferentes tipos de rejeição. Pode haver
muitos demônios do mesmo tipo de rejeição, dependendo de quantas vezes uma janela foi
aberta.
O mesmo tipo de demônio pode encontrar-se em outros grupos. Se encontramos um tipo
de demônio, é bom revisar se há outros relacionados a este tipo, a fim de ter uma limpeza
completa.
De Ministrando abaixo da Superfície © Albert Taylor Elisabeth e David Taylor 2008
Abandono
Orfão
Abuso
Sexual
Mental
Espiritual
Emocional
Rebelião
Raiva
Assassinato
Falsas doutrinas
Acidentes
Dor
Vícios
Álcool
Drogas
Nicotina
Cafeína
Anorexia
Bulimia
Lavar as mãos
Ansiedade
Preocupação
Temor
Pavor
Terror
Aborto
Assassinato
Morte
Amargura
Ressentimento
Ódio
Cobiça
Avareza
Cleptomania
Roubo
Morte
Destruição
Assassinato
Engano
Negação
Mentira
Orgulho
Depressão
Desespero
Fadiga
Insônia
Falta de perspectiva
Preocupação
Suicídio
Fora de contato com Deus
Dominação
Ser dominado
Dominar a outro
Dúvida
Duvidar de Deus
Duvidar de si mesmo
Duvidar de outros
Culpa
Condenação
Falsa/excessiva culpa
Autoestima baixa
Vozes
Confusão
Equecimento
Vergonha
Dúvida
Pensamentos de Blasfémia
Seção 4: Lista de Revisão para Fotocopiar
143
De Ministrando abaixo da Superfície © Albert Taylor Elisabeth e David Taylor 2008
Indecisão
Medo de errar
Idolatria
(Qualquer coisa que
tome o lugar de Deus)
Autoidolatria
Idolatria à família,
carro, casa.
Ídolos religiosos
Santos
A virgem Maria
Celebridades
Autoestima baixa
Luxúria
Fornicação
Adultério
Fantasia e Luxúria
Masturbação
Incesto
Homosexualidade
Lesbianismo
Prostituição
Pornografia
Bestialidade
Insegurança
Inferioridade
Timidez
Incerteza
Controle da mente
Desorientação
Ocultismo
Meditação transcendental
Controle mental
Bruxaria
Horóscopo
Tabuleiro de Ouija (comuni-
cação com espíritos)
Fio sagrado (hinduísmo)
Truques
Fetiçaria
Astrologia
Balanço do pêndulo
Magia branca ou negra
Espiritísmo
Adivinhação
Hipnose
Maçonaria
Orgulho
Arrogância
Egoísmo
Perfeccionismo
Crítica
Egoísmo
Frustração
Intolerância
Raiva
Irritabilidade
Orgulho
Rebelião
Desobediência
Falta de submissão
Obstinação
Rejeição
Autorejeição
Medo da rejeição
Rejeição com outros
Tristeza
Autocompaixão
Pensamentos suicída
Religiões
Igreja Católica Romana
Mormonismo
Igreja unitaria
Testemunhas de Jeová
Ciência Cristã
Outros cultos e seitas
Hinduísmo
Islamismo
Sikhismo (conselhos dos
gurus)
Nova Era
Vudú
Maçonaria
Enfermidade
Física
Mental
Emocional
Ataduras da alma
Dominação
Dependência
Superstição
Amuletos
Feitiços
Tensão
Falta de perdão
Violência
Crueldade
Vontade debilitada
Dúvida
Autoestima baixa
Indecisão
Seção 4: Lista de Revisão para Fotocopiar
144
De Ministrando abaixo da Superfície © Albert Taylor Elisabeth e David Taylor 2008
Seção 4: Lista de Revisão para Fotocopiar
Resumo de Cura Interior e Libertação
O QUE PODEMOS FAZER TRATANDO-SE DE UM PECADO DA CARNE
Passo 1:	 Confessar o pecado.
Passo 2:	 Arrepender-se, perdoar aos outros e entregar o pecado na cruz de Jesus Cristo.
Passo 3:	 Pedir e aceitar perdão.
Passo 4:	 Fazer restituição quando seja necessário.
Passo 5:	 Aprender a resistir.
O QUE PODEMOS FAZER COM RESPEITO ÀS FERIDAS E REAÇÕES
INCORRETAS PARA AS FERIDAS
Passo 1:	 Reconhecer a ferida.
Passo 2:	 Entregar a ferida à Jesus Cristo na cruz.
Passo 3:	 Perdoar aqueles que causaram tal ferida.
Passo 4:	 Entregar as reações incorretas à Jesus Cristo na cruz.
Passo 5:	 Pedir e aceitar perdão pelas reações incorretas.
POSSÍVEIS Passos EXTRAS
Passo 6:	 Obter cura das lembranças.
Passo 7:	 Quebrar ataduras ímpias da alma.
Passo 8:	 Receber libertação.
Passo 9:	 Receber cura física.
Passo 10:	 Mudar os padrões dos pensamentos e das atitudes.
COMO PODEMOS SER LIVRES (de amargura por exemplo)
DIGA EM VOZ ALTA:
Passo 1:	 “Eu confesso minha amargura. Me arrependo dela. Pai
celestial, Lhe peço e aceito também Teu perdão”.
Passo 2:	 “Coloco a amargura embaixo do sangue de Jesus
Cristo”.
Passo 3:	 “Em nome de Jesus Cristo, eu ordeno que a amargura
saia agora”.
Passo 4:	 “O sangue de Jesus Cristo me faz livre”.
Continue repitindo o Passo 4; logo comece a expulsar
o demônio.
145Seção 4: Passos de Ministração para Fotocopiar
O QUE PODEMOS FAZER TRATANDO-SE DE UM PECADO DA CARNE
Passo 1:	 Confessar o pecado.
Passo 2:	 Arrepender-se, perdoar aos outros e entregar o pecado na cruz.
Passo 3:	 Pedir e aceitar perdão.
Passo 4:	 Fazer restituição quando seja necessáro.
Passo 5:	 Aprender a resistir.
POSSÍVEIS PASSOS EXTRAS
Passo 6:	 Obter cura das lembranças.
Passo 7:	 Quebrar ataduras ímpias da alma.
Passo 8:	 Receber libertação.
Passo 9:	 Receber cura física.
Passo 10:	 Mudar os padrões dos pensamentos e das atitudes.
O QUE PODEMOS FAZER TRATANDO-SE DE UM PECADO DA CARNE
Passo 1:	 Confessar o pecado.
Passo 2:	 Arrepender-se, perdoar aos outros e entregar o pecado na cruz.
Passo 3:	 Pedir e aceitar perdão.
Passo 4:	 Fazer restituição quando seja necessáro.
Passo 5:	 Aprender a resistir.
POSSÍVEIS PASSOS EXTRAS
Passo 6:	 Obter cura das lembranças.
Passo 7:	 Quebrar ataduras ímpias da alma.
Passo 8:	 Receber libertação.
Passo 9:	 Receber cura física.
Passo 10:	 Mudar os padrões dos pensamentos e das atitudes.
O QUE PODEMOS FAZER TRATANDO-SE DE UM PECADO DA CARNE
Passo 1:	 Confessar o pecado.
Passo 2:	 Arrepender-se, perdoar aos outros e entregar o pecado na cruz.
Passo 3:	 Pedir e aceitar perdão.
Passo 4:	 Fazer restituição quando seja necessáro.
Passo 5:	 Aprender a resistir.
POSSÍVEIS PASSOS EXTRAS
Passo 6:	 Obter cura das lembranças.
Passo 7:	 Quebrar ataduras ímpias da alma.
Passo 8:	 Receber libertação.
Passo 9:	 Receber cura física.
Passo 10:	 Mudar os padrões dos pensamentos e das atitudes.
146
O QUE PODEMOS FAZER COM RESPEITO ÀS FERIDAS E REAÇÕES INCORRETAS PARA
AS FERIDAS
Passo 1:	 Reconhecer a ferida.
Passo 2:	 Entregar a ferida à Jesus Cristo na cruz.
Passo 3:	 Perdoar aqueles que causaram tal ferida.
Passo 4:	 Entregar as reações incorretas à Jesus Cristo na cruz.
Passo 5:	 Pedir e aceitar perdão pelas reações incorretas.
POSSÍVEIS PASSOS EXTRAS
Passo 6:	 Obter cura das lembranças.
Passo 7:	 Quebrar ataduras ímpias da alma.
Passo 8:	 Receber libertação.
Passo 9:	 Receber cura física.
Passo 10:	 Mudar os padrões dos pensamentos e das atitudes.
O QUE PODEMOS FAZER COM RESPEITO ÀS FERIDAS E REAÇÕES INCORRETAS PARA
AS FERIDAS
Passo 1:	 Reconhecer a ferida.
Passo 2:	 Entregar a ferida à Jesus Cristo na cruz.
Passo 3:	 Perdoar aqueles que causaram tal ferida.
Passo 4:	 Entregar as reações incorretas à Jesus Cristo na cruz.
Passo 5:	 Pedir e aceitar perdão pelas reações incorretas.
POSSÍVEIS PASSOS EXTRAS
Passo 6:	 Obter cura das lembranças.
Passo 7:	 Quebrar ataduras ímpias da alma.
Passo 8:	 Receber libertação.
Passo 9:	 Receber cura física.
Passo 10:	 Mudar os padrões dos pensamentos e das atitudes.
O QUE PODEMOS FAZER COM RESPEITO ÀS FERIDAS E REAÇÕES INCORRETAS PARA
AS FERIDAS
Passo 1:	 Reconhecer a ferida.
Passo 2:	 Entregar a ferida à Jesus Cristo na cruz.
Passo 3:	 Perdoar aqueles que causaram tal ferida.
Passo 4:	 Entregar as reações incorretas à Jesus Cristo na cruz.
Passo 5:	 Pedir e aceitar perdão pelas reações incorretas.
POSSÍVEIS PASSOS EXTRAS
Passo 6:	 Obter cura das lembranças.
Passo 7:	 Quebrar ataduras ímpias da alma.
Passo 8:	 Receber libertação.
Passo 9:	 Receber cura física.
Passo 10:	 Mudar os padrões dos pensamentos e das atitudes.
Seção 4: Passos de Ministração para Fotocopiar
147Seção 4: Passos de Ministração para Fotocopiar
COMO PODEMOS SER LIVRES (de amargura por exemplo)
DIGA EM VOZ ALTA:
Passo 1:	 “Eu confesso minha amargura. Me arrependo dela. Pai
celestial, Lhe peço e aceito também Teu perdão”.
Passo 2:	 “Coloco a amargura embaixo do sangue de Jesus
Cristo”.
Passo 3:	 “Em nome de Jesus Cristo, eu ordeno que a amargura
saia agora”.
Passo 4:	 “O sangue de Jesus Cristo me faz livre”.
Continue repitindo o Passo 4; logo comece a expulsar o
demônio.
COMO PODEMOS SER LIVRES (de amargura por exemplo)
DIGA EM VOZ ALTA:
Passo 1:	 “Eu confesso minha amargura. Me arrependo dela. Pai
celestial, Lhe peço e aceito também Teu perdão”.
Passo 2:	 “Coloco a amargura embaixo do sangue de Jesus
Cristo”.
Passo 3:	 “Em nome de Jesus Cristo, eu ordeno que a amargura
saia agora”.
Passo 4:	 “O sangue de Jesus Cristo me faz livre”.
Continue repitindo o Passo 4; logo comece a expulsar
o demônio.
COMO PODEMOS SER LIVRES (de amargura por exemplo)
DIGA EM VOZ ALTA:
Passo 1:	 “Eu confesso minha amargura. Me arrependo dela. Pai
celestial, Lhe peço e aceito também Teu perdão”.
Passo 2:	 “Coloco a amargura embaixo do sangue de Jesus
Cristo”.
Passo 3:	 “Em nome de Jesus Cristo, eu ordeno que a amargura
saia agora”.
Passo 4:	 “O sangue de Jesus Cristo me faz livre”.
Continue repitindo o Passo 4; logo comece a expulsar o
demônio.
COMO PODEMOS SER LIVRES (de amargura por exemplo)
DIGA EM VOZ ALTA:
Passo 1:	 “Eu confesso minha amargura. Me arrependo dela. Pai
celestial, Lhe peço e aceito também Teu perdão”.
Passo 2:	 “Coloco a amargura embaixo do sangue de Jesus
Cristo”.
Passo 3:	 “Em nome de Jesus Cristo, eu ordeno que a amargura
saia agora”.
Passo 4:	 “O sangue de Jesus Cristo me faz livre”.
Continue repitindo o Passo 4; logo comece a expulsar o
demônio.
148
Livros recomendados
Fontes adicionais de informação
The Handbook of Spiritual Warfare por Dr. Ed Murphy	 ISBN 0-7852-1151-9
Editorial Thomas Nelson, Londres (Manual de Guerra Espiritual)
Healing through Deliverance por Peter Horrobin
Volume 1 Biblical Basis 	 ISBN 1-85240-345-4
Volume 2 The Practice 	 ISBN 1-85240-346-2
Sovereign World Ltd
Truth and Freedom
9 ensinamentos e, DVD sobre as Bases da Cura Interior
Por Peter Horrobin www.ellelministries.org
Deep Wounds Deep Healing por Charles H. Kraft. 	 ISBN 185240 148 6
Sovereign World Ltd
Demons Defeated por Bill Subritzky 	 ISBN 1 85240 185 0
Sovereign World Ltd
Healing for Damaged Emotions por David A. Seamands 	 ISBN 0-88207-228-5
Victor Books
Healing por Francis MacNutt 	 ISBN 0-553-13792-1
The Power to Heal por Francis MacNutt 	 ISBN 0-87793-133-x
Overcome by the Spirit por Francis MacNutt 	 ISBN 0 86347 365 2
Deliverance from Evil Spirits
por Francis MacNutt, Hodder e Stoughton 	 ISBN 0 340 65657 3
Demons and Deliverance por Frank Hammond 	 ISBN 0 947852 93 X
Editorial New Wine
They Shall Expel Demons por Derek Prince
Otros de www.derekprinceministries.com
How to Heal the Sick por Charles e Frances Humter 	 ISBN 0-917726-40-5
e outros vídeos de ensinamento
Seção 4: Mais Informação
149
Companheiros de Ministério
Necessita falar com alguém? Tem um testemunho emocionante? Aqui há alguns de nossos
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B-106, Church Building
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0091-11-22718340, 0091-11-22717469, 0091-98-11105537
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Tel: 00441865246873
jgreen@viva.org
Seção 4: Mais Informação
150
Recomendações
“Estive usando as ferramentas de oração e ensinando o material desenvolvido por Albert e Elisabeth
Taylor por muitos anos, com resultados impressionantes em centenas de pessoas. Fácil de aprender, muito
prático e sólido bíblicamente. A maioria das pessoas que foram ministradas, terminaram preparando-se
para continuar a batalha por sua própria liberdade e satisfação em Jesus Cristo”.Pastora Cárdenas, Igreja
Evangélica Inaquito, Quito, Equador. Mestre em Estudos Cristãos, Universidade Regente, Vancouver, Canadá
“Uma apresentação curta do que eles aprenderam durante as quatro décadas no ministério. Prático e fácil
de aprender. São ajudas valiosas para crentes, professores e ministros de Cristo”. Rev. Dr. Varghese Thomas,
M.Div & Th.D da Universidade Cristiã Freedom. U.S.A. Diretor de Missão aos não alcançados, Nova Délhi.
“Não tem que ser um especialista para ministrar usando este material. Pude ver que funciona na Europa,
África e América do Sul!”. Rev. Daniel Baumgartner, M.Th., STH Basilea & Diploma Avançado em Estudos
Pastorais, Universidade Trinity. Bristol, Reino Unido. Missionário em Salta, N. Argentina. Treinando líderes
de igrejas.
“Tenho sido um conselheiro já fazem 40 anos, mas a conferência dos Taylor
em Délhi, em 2002, revolucionou minha atitude e enfoque à conselharia. Os
métodos integrais de Albert estão pavimentando o caminho para as curas
milagrosas da mente, corpo e alma, e a transformação do caráter em
pessoas com diferentes raizes”. Pastor Thomaskutty, Délhi, Índia.
Para mais informações: 	 www.soundswrite.ch/cct
Para contatar o Autor: 	 Stolzestrasse 3, CH-8006 Zürich, Suiça. Tel. +41 44 939 24 88
Disenhado & Desenvolvido por:	 SoundsWrite GMBH, Suiça
“Ministrando abaixo da superfície”, é um livro Cristo-cêntrico que:
	 • Fornece equipamento para ajudar a si mesmo e a outros
	 • O prepara para receber & conservar libertação & cura
	 • Ensina as condições para o trabalho do Espírito,para mudar a vida
	 • É apropiado para pessoas individualmente ou grupos de estudo
Albert e Elisabeth Taylor,
cristãos a serviço
por tempo integral
desde 1960, lideraram
empresas do ministério
da oração, em
quatro continentes,
desde 1980.
ISBN of English Original 978-3-033-01400-8

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Cura e libertação

  • 1. Guia passo a passo, para uma Cura Interior efetiva e Ministério de Libertação Lic.Albert Taylor e Elisabeth Taylor, em conjunto com Lic. David M.Taylor Terapía Cristo-cêntrica Internacional Ministrando abaixo da Superfície
  • 3. Ministrando abaixo da superfície Albert e Elisabeth Taylor em conjunto com David Taylor Seções 1 Pecados e Feridas 2 Libertação 3 Ministração 4 Material de Apoio
  • 4. Título: Ministrando abaixo da Superfície Copyright © Albert, Elisabeth e David Taylor 2009 Publicado por: Albert e Elisabeth Taylor Terapia Cristo-cêntrica Internacional Stolzestrasse 3 CH-8006 Zurich, Suíça (Switzerland) alberttaylor@bluewin.ch Distribuição: Ver informação atual na Internet. Internet: www.soundswrite.ch/cct Escritura: Extraída da SANTA BÍBLIA, NOVA VERSÃO INTERNACIONAL® Copyright © 1973, 1978,1984 pela Sociedade Bíblica Internacional. Usada com a autorização da Zordervan Publishing House. Todos os direitos reservados. As marcas ¨NVI¨ e ¨Nova Versão Internacional¨ estão registradas no Escritório de Marcas Registradas e Patentes dos Estados Unidos para a Sociedade Bíblica Internacional. O uso de qualquer uma das marcas registradas, requer a autorização da Sociedade Bíblica Internacional. Design & Desenvolvimento: SoundsWrite GmbH, Suiça. www.soundswrite.ch Fotografia: David M. Taylor (exceto as fotos de arquivo) Impressão: xxxx ISBN: xxx-x-xxx-xxxxx-x Tradução: Marta Schilling-Kunz Revisão: Dalton Schilling e Paulo Ceresini DTP: Marta Schilling-Kunz, baseando-se na versão em Espanhol traduzida por Lea Agreda
  • 5. 3 Sobre o livro Um guia claro e fácil de usar, passo a passo. Este livro é para qualquer pessoa que busca liberdade ou que deseja ajudar a outros. Todo aquele que tem um coração disposto e íntegro, que está sinceramente interessado em servir a Deus e promover seu reino, poderá ser capaz de utilizar e se beneficiar do material contido nestas páginas. O conteúdo deste livro foi desenvolvido e revisado durante os últimos 20 anos. As primeiras versões foram publicadas em Uganda em 1991. Cópias em Espanhol, Hindu e Alemão surgiram enquanto viajávamos e realizávamos seminários de aconselhamento e cura interior em igrejas no mundo inteiro. Em reuniões, especialmente na África e na América do Sul, sempre tínhamos centenas de pessoas pedindo para serem ministradas. Criou-se, obviamente, uma necessidade de se ministrar à multidões sem deixar de atender às necessidades individuais. Também observamos que muitas pessoas com sérios problemas, ao notar a mudança em seus amigos, vinham até nós, depois dos seminários, buscando ajuda. Concluimos, portanto, que os conselheiros locais necessitavam de um treinamento. Consequentemente, revisamos e reescrevemos o material completo “Ministrando abaixo da Superfície”, dando foco a grupos e a pessoas que queriam estudar por sua conta. A experiência nos mostrou que um guia metódico acelera o processo de aprendizagem para ministrar cura e libertação. Tendo um método claro, passo a passo, pode-se evitar erros, como também abusos. Pense nestes passos como marcos ou fumdamentos. Embora não sejam a única maneira de se ministrar cura e libertação, estes são os meios pelo qual Deus nos revelou como proceder em nosso ministério e nos ministérios daqueles que conosco aprenderam. Este livro assume que o leitor aceita a autoridade e a verdade da Bíblia. Os argumentos teóricos e teológicos foram reduzidos ao mínimo, e o enfoque está em apresentar um método ou uma estrutura que possa ser facilmente aplicável a grupos e à pessoas. A medida que você for estudando este livro, peça ao Espírito Santo que guie seus pensamentos e confirme a verdade. Comece aplicando os princípios à sua vida pessoal, e logo disponha seu coração e deseje ser usado por Deus para ajudar a outros. Finalmente uma palavra de advertência. No começo de nosso ministério, o Senhor nos mostrou que Ele não compartilha sua glória com ninguém. Toda a glória Lhe pertence. Enquanto nos regozijamos quando as pessoas recebem a Cristo, se arrependem, são curados e libertos, devemos sondar nosso coração e não permitir que o orgulho se levante e nos corrompa. Foi por esta razão que Jesus disse: “Contudo, não vos alegreis porque se vos submetem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus.” (Lucas 10:20). Permaneçamos dependentes de Deus, comprometidos à Escritura e sensíveis ao mover do Espírito Santo.
  • 6. 4 Sobre os autores Albert e Elisabeth Taylor são cristãos por mais de cinquenta anos. Desenvolveram-se e ensinaram o Ministério de Terapia Cristo-cêntrica em quatro continentes, por mais de trinta anos. Albert Taylor é licenciado em Artes e possue um certificado de pós graduação em Eduação pela Universidade de Cambridge (Reino Unido), onde estudou Ciências Naturais. Em 1960, foi à Uganda, África Ocidental, junto com a CMS (Church Missionary Society), onde ensinou ciências e matemática em um internato secundário chamado Busoga College, em Mwiri. Em 1963, se converteu em primeiro obreiro da Igreja de Uganda dentro das escolas de Uganda, e secretário organizador e membro da União Bíblica. Elisabeth Taylor-Heer trabalhou primeiramente como secretária e logo depois com o VBG (Grupo de Estudo Bíblico) suíço. Mais tarde, fez um curso de dois anos na Escola Bíblica Emaús, de língua francesa. Em 1962, foi para Uganda com a Swiss Mission Fellowship, onde foi transferida para a La Scripture Union. Albert e Elisabeth se casaram em 1964 e juntos deram continuidade ao trabalho pioneiro da La Scripture Union em Uganda, até o ano de 1971. Seus dois filhos, Philip e David, nasceram em Uganda. Em 1972 se mudaram para o Quênia para trabalhar dentro da Comumidade Cristã de professores do Quênia por muitos anos. Sua filha Esther nasceu lá. Em 1980 se mudaram para Inglaterra, para a educação de seus filhos. Desde então ministraram na Inglaterra, Bélgica, Suíça, Egito, Romênia, Uganda (todo verão, entre 1989 e 1992), e em vários países na América do Sul: Argentina, Bolívia, Chile e Equador, entre1993e2001.Em2002estiveramministrandonaSuíçaetambémnaÍndia,porummês.Logo no ano de 2003, ministraram na Suíça, Espanha, Uganda, Argentina, Singapura e Indonésia; no ano de 2004 estiveram na Argentina e no Peru, e em 2006 novamente na Argentina. Atualmente vivem na Suíça, lugar onde Elisabeth nasceu. Pela graça de Deus, foram usados para ministrar de maneira individual e também a centenas de pessoas, enquanto os treinavam para o f mesmo ministério. Agradecem a Deus por Seu amor, pela provisão e pela fidelidade que Ele teve para com eles e sua família, e agradecem aqueles que, por meio de doações, tornaram possível este ministério. Se sentem privilegiados de haverem sido chamados para trabalhar desta forma. Editor e Co-escritor David M. Taylor David estudou Ciências Naturais e especializou-se em Psicologia Experimental na Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Graduou-se obtendo uma Licenciatura em Artes e logo se mudou para Suíça, onde atualmente trabalha como produtor de música, artista e consultor geral criativo. Junto com seus pais, ele ministrou em Uganda e na Suíça.
  • 7. 5 Sobre a Necessidade A importância de ministrar abaixo da superfície Durante o tempo em que estive estudando em Cambridge, me recordo da conversa que tive uma tarde com uma bibliotecária do Departamento de Psicologia. Ela tinha uma figura materna. Ela observou os livros incrustados naquelas estantes de três metros de altura e depois de um suspiro disse: “Apesar de todo conhecimento, ainda não tivemos, dentro deste departamento, um cientísta sequer com casamento estável”. Ambos concordamos que havia claramente algo que faltava no enfoque científico à vida. Houve um homem que havia começado a investigar sobre o paranormal. “Mas se enlouqueceu”, disse ela asperamente. Como cristãos sorrimos com ar de suficiência diante de tais histórias, seguros de saber que conhecemos a verdade e que temos Cristo. Mas então porque nos vemos tão lúgubres? Quão melhores somos em comparação aos psicólogos seculares? Cremos firmemente quando a Bíblia diz: “Em nome de Jesus todo joelho se dobrará e toda língua confessará”, mas esperamos seu cumprimento no céu. Enquanto isso, frequentemente, nossas vidas aqui na terra são, na realidade, batalhas perdidas marcadas pelo desespero, pela dúvida e por duplos padroes. Posso afirmar, que em parte, é porque deixamos de fora um elemento essencial do evangelho. Não podemos ir a Cristo e esperar uma vitória sobre o pecado e ter uma vida abundante, enquanto nos apegamos à uma perspectiva racional e material do mundo, que nega o papel da cura e da libertação. Muitos crêem que os demônios ou espíritos são simplesmente seres místicos ou processos psicológicos. Alguns acreditam que demônios existem, mas que podem ser ignorar com toda segurança se mantivermos nosso foco na verdade, no arrependimento e na fé. Mas na Bíblia, Jesus Cristo se dirige aos demônios como seres espirituais reais, que devem ser expulsos se estão presentes. Isto foi o que Ele fez e o que seus discípulos tiveram que aprender e fazer. Dois mil anos de civilização ocidental não mudam esta realidade. Jesus também disse que havia vindo para curar os quebrantados de coração. Seu ministério era equilibrado e integral. Nos ensinou a ter fé, mas também ofereceu cura para o corpo e para a alma. Este livro tem como objetivo entregar esperança a ministros e à pessoas que lutam contra pecados que não podem vencer por si mesmos, ou feridas que não querem sarar. Em lugar de discutir técnicas e estratégias de sobrevivência, aprendemos a olhar abaixo da superfície e a lidar com a raiz do problema. É incrível a mudança que pode-se chegar quando recebemos cura interior e libertação, baseadas no fundamento sólido da verdade Bíblia e das experiências concretas. David M. Taylor
  • 8. 6 Recomendação Ana Maria, cética no início, experimentou por si mesma os frutos de mudança em sua vida através deste ministério, enquanto traduzia em um seminário. Atualmente, ela é uma ministra que treinou centenas de pessoas. “Conheci Albert e Elisabeth Taylor em 1997, em Quito. Eles estavam realizando um seminário, ondemepediramqueosajudassecomointérprete.Enquantoservianoministériodeensinamentos dentro de minha igreja, eu me encontrava muito cética com respeito ao mundo espiritual. Meu matrimônio passava por momentos muito difíceis; e apesar de sermos cristãos comprometidos, não sabíamos o que fazer além de seguir as disciplinas espirituais. Enquanto interpretava para o espanhol quando Albert dirigia as orações em certos rituais religiosos, fiquei surpreendida ao experimentar, eu mesma, uma libertação. Depois de um processo de cura com auto-ministração, e com a ajuda dos outros aplicando os passos ensinados deste livro, nossas vidas, assim como nosso casamento, foram restaurados. Durante as seguintes viagens missionárias que os Taylor fizeram em meu país, continuei sendo treinada sobre como ajudar a outros. Continuei treinando centenas de pessoas usando estes passos, e cada vez que preparo a outros, fico surpreendida ao discernir como é fácil para as pessoas aprenderem estes procedimentos. Estão muito motivados pelo fato de que conseguiram experimentar reações e resultados imediatos, diretamente do poder do Espírito Santo. AformametódicapelaqualosTaylorempreendemesteministériotrazhonraaumDeusdeordem. Isto contribui para reduzir as muitas objeções contra a libertação, já que as manifestações e as humilhações públicas têm muito pouco protagonismo. O enfoque está nos resultados. Agradeço as pautas dadas aqui para que não nos apartemos do propósito devido às manifestações de poder. A prova e o discernimento vêm das mãos. Os autores crêem que o processo de santificação, onde participam a cura interior e a libertação é responsabilidade de cada cristão. Eles vêem a necessidade em si, sem depender de um especialista ou de um ungido. Hoje há muitas oportunidades para se receber cura interior e libertação em retiros, aconselhementos pessoais, serviços enfocados à cura, etc. Entretanto, uma vez terminada a experiência... Como uma pessoa pode continuar? ... Este livro pode ser um livro de desenvolvimento para alguém que queira continuar por sua conta, com simples instruções sobre como lidar com o pecado, as feridas e com o expulsar demônios. Albert e Elisabeth Taylor são professores dotados, que estão colocando seu ministério ao serviço da igreja a nível mundial. Fui testemunha, de maneira direta, que o trabalho deles está impulsionado pela compaixão de Jesus Cristo e o amor pela igreja e pelo mundo.” Pastora Ana María Cárdenas, Quito, Equador.
  • 9. 7 Agradecimentos Albert e Elisabeth Taylor gostariam de agradecer à: Nosso filho David, quem nos motivou a colocar nosso ensinamento em formato de um livro, e participou como nosso editor e co-escritor. Christian e Rachel Takushi, e nosso filho Philip, pela correção da leitura e contribuições adicionais. Nossa filha Esther, quem preparou nosso caminho para nosso ministério na América do Sul, e seu esposo Daniel, com quem temos trabalhado várias vezes em diferentes partes do mundo. Todos os que investiram de si mesmo e de seu tempo no material gráfico. Mark Bishop, em alguns esboços. Nossos modelos: Anjali Guptara, Alaeddine Fakhech, Saif Chadhury e Manuel Halter. David Taylor pela fotografia e desenho. Os já falecidos: Selwyn Hughes e o doutor Derek Prince; Peter Horrobin, Bill Subritzky e a outros tantos que nos influenciaram nos anos 80 e princípio dos anos 90. A todos aqueles que traduziram nosso material em diversos idiomas, e aos que foram tradutores durante os seminários e nos tempos de ministração pessoal. A todos aqueles que nos acompanharam em nossos seminários e aos que continuaram com êxito usando nosso material. A todos os que nos acolheram em seus lares e aos que organizaram as instalações necessárias para nossos seminários e obra. Um agradecimento muito especial às seguintes pessoas: Oscar Lima, quem nos convidou às bases da JOCUM na Bolívia e Argentina; a Ricardo Rodriguez, quem o fez na JOCUM Chile. À Ana María Cárdenas e Valerio Magrini, no Equador, os quais organizaram e traduziram para nós, e que continuaram com o ministério de forma frutífera e agraciada. Kenneth e Sheila Macdonald, em Buenos Aires, os quais têm sua casa sempre disponível para nós; e ao Reverendo Agustín Marsal, em cuja igreja sempre somos bem-vindos. Estamos muito agradecidos por todos os que trabalharam junto conosco na Suíça, Bélgica, Inglaterra, Uganda, Egito, Romênia, Indonésia, Singapura e Índia. Um agradecimento especial ao Reverendo Dr. Thomas Varghese, que é nosso ilustre companheiro na Índia. Um agradecimento sincero àqueles da Suíça e Inglaterra que nos apoiaram financeiramente, como também em oração. Sem vocês, este trabalho não seria possível. Todos os que trabalharam conosco, nos abençoaram e nos inspiraram. Se nos dedicássemos a nomear a todos a lista não teria fim. Acima de tudo agradecemos a Deus por sua bondade em salvar-nos, proteger-nos e usar-nos neste ministério.
  • 10. 8 Introdução Bem-vindos à “Ministrando abaixo da superfície”. Nossa meta é compartilhar com vocês o que temos aprendido em nosso ministério de ensinamentos e aconselhamento. Cada um de nós se encontra em uma etapa diferente no caminhar com Deus, como também no ministério. Assim, lhe animamos a trabalhar com o livro de maneira sistemática. É uma boa idéia, inicialmente, ler o livro de forma rápida, para conhecer sua estrutura e as idéias gerais. Logo, volte a relê-lo e estude detalhadamente cada capítulo. Aplique os passos de ministração dentro de sua própria vida. Depois, memorize-os antes de ministrar a mais alguém. Estrutura do livro Este livro compõe-se de quatro seções: 1. Pecados e Feridas 2. Libertação 3. Ministrando Cura e Libertação 4. Material de Apoio Na seção 1, aprendemos sobre os problemas naturais na área do pecado e das feridas e como lidar com eles. Na seção 2, aprendemos como os demônios podem aumentar os efeitos dos pecados naturais e das feridas, e como influenciam em nossas vidas. Na seção 3 observamos o ministro e o processo próprio de ministrar abaixo da superfície dentro das três áreas. Na seção 4, proporcionamos um material de apoio adicional o qual de auxílio para qualquer momento. Sobre os Diagramas de Venn Neste livro, utilizamos Diagramas de Venn para ilustrar a relação entre corpo, alma e espírito e os tipos de ministrações que se podem aplicar. Um Diagrama de Venn não revela onde algo se situa, mas sim a natureza deste algo. Em seguida apresentamos um exemplo de um Diagrama de Venn típico com três categorias: quente, bebida e fruta. Em que categoria estaria o “chá frío” no diagrama? O que poderíamos colocar no espaço marcado com um asterísco*? Não é necessário entender estes diagramas em detalhes para captar como ministrar abaixo da superfície. A razão de usarmos tais diagramas neste livro é porque podem nos ajudar a compreender a forma em que organizamos este material. Mas ainda podem nos servir de apoio para representar as relações entre os problemas, e entender como esse mesmo cenário pode requerer diferentes áreas de ministração. (Resposta: O chá frio se coloca ao lado da Coca Cola. O * podem ser, por exemplo, maçãs cozidas. Note que o café se encontra nas três, porque provém de uma fruta e é uma bebida quente.) BEBIDA FRUTA QUENTE Coca Cola Chá Fogo Café suco de Manga Manga *
  • 11. 9Tabela de Conteúdo 1 Espírito, alma e corpo. O espírito, a alma e o corpo. Jesus Cristo quer curar cada uma destas áreas Quadro resumo de “cura interior e libertação” 15 2 Pecados da carne Como lidar com os efeitos do pecado natural 19 3 Feridas e reações incorretas Lidando com as feridas e as reações incorretas à tais feridas, sob o ponto de vista bíblico 23 4 Curando Lembranças Dolorosas Como as Lembranças Dolorosas podem ser curadas 29 5 Quebrando laços da alma Como quebrar os laços ímpios da alma 31 6 Novos padrões de comportamento Nosso papel em mudarmos o comportamento a fim de obter a cura completa 33 Pecados e Feridas Seção 1
  • 12. 10Tabela de Conteúdo Seção 2 1. Libertação nos evangelhos Ministrar libertação é bíblico, e é parte dos objetivos da igreja atualmente 37 2. Os dois reinos espirituais A relação entre os reinos de Deus e de Satanás; os demônios como ajudantes de Satanás. As barreiras de impedimento para se aceitar a realidade do mundo espiritual 39 3. A natureza e o atuar dos demônios O que são demônios e como influenciam nossas vidas? 41 4. Os pontos naturais de entrada para os demônios Como o pecado, as feridas e os laços ímpios da alma dão lugar aos demônios? 45 5. Pontos de entrada espirituais para os demônios Ocultismo, antepassados, falsas religiões, maldições e contato com a morte 49 6. Preparando-nos para o Ministério de libertação Como preparar-nos para expulsar os demônios? 53 7. Depois da Ministração O que fazer depois de receber libertação? 57 Libertação
  • 13. 11Tabela de Conteúdo Seção 3 1. Estamos prontos para ministrar? Qualidades de um ministro. O que leva alguém a compartilhar seus problemas Detalhes práticos 63 2. Problemas e causas Do sintoma do problema à raiz da verdadeira situação abaixo da superfície 67 3. Escolhendo o remédio Como saber que passos devem ser tomados para ministrar em certa situação 73 4. Passos de Ministração: Situações naturais sem demônios Pecados, feridas, lembranças dolorosas, laços ímpios de alma, cura física e padrões do pensamento 77 5. Passos de Ministração: Situações naturais que envolvem demônios Pecados, feridas, laços ímpios de alma, dominação, impurezas e enfermidades 83 6. Passos de Ministração: Situações espirituais que envolvem demônios Ocultismo, antepassados, religiões, experiências espirituais, outras enfermidades e conclusão 87 7. Libertação de uma pessoa Conselhos práticos 91 8. Ministrando a um grupo Cura interior e ministração de libertação a um grupo 97 9. Abuso sexual Aplicação de tudo que se aprendeu para ministrar em situações de abuso sexual 101 10. Estudo de caso Um exemplo real mostrando todos os aspectos do ministério, na prática 107 Ministrando cura e libertação
  • 14. 12Tabela de Conteúdo Seção 4 Fotos 112 Para provar e ver: Testemunhos e mensagens 116 Ensinamentos chaves de apoio: Declaração de fé 122 7 Passos para a vida cristã 123 A paternidade de Deus 124 Rebelião 125 Arrependimento e confissão 126 Rejeição 128 O sangue e o nome de Jesus Cristo 130 Para quem é a libertação? 131 Auto-libertação 132 Uso de símbolos dentro da Ministração 133 Ministrando cura física 134 Originais para fotocopiar: Progresso no Ministério Questionário para identificar situações Áreas de problemas Agrupamento de demônios Passos resUnidos 136 Livros recomendados 148 Companheiros de Ministério 149 MATERIAL DE APOIO
  • 16. Seção 1 Pecados e Feridas 1 Espírito, alma e corpo. O espírito, a alma e o corpo. Jesus Cristo quer curar cada uma destas áreas Quadro resumido de “cura interior e libertação 15 2 Pecados da carne Como lidar com os efeitos do pecado natural 19 3 Feridas e reações incorretas Lidando com as feridas e as reações incorretas para tais feridas desde um ponto de vista bíblico 23 4 Curando Lembranças Dolorosas Como se podem curar as lembranças dolorosas? 29 5 Quebrando laços de alma Como quebrar os laços ímpios de alma? 31 6 Novos padrões de comportamento Nosso papel em mudar o comportamento a fim de alcançar uma cura completa 33
  • 17. 15 Espírito, alma e corpo Introduçãoaoconceitodeespírito,almaecorpoedemostraçãoque Deus quer curar cada parte de nosso ser. O que são o espírito, a alma e o corpo? Ler I Tessalonicenses 5:23 O espírito, a alma e o corpo são termos usados na Bíblia e na linguagem cotidiana, para descrever o funcionamento de uma pessoa. Devido ao fato de que podemos ver e tocar o corpo, este é área mais simples de se entender. Mas sabemos que há mais que isto. Um corpo vivo, claramente, tem sentimentos, pensamentos, desejos ou intenções. Estes são descritos como a alma. Tanto a alma quanto o corpo podem ser entendido dentro do reino natural. Mas também podemos conhecer e experimentar outra dimensão intangível, que é a área do espírito. O espírito é a parte do homem que interatua com a esfera espiritual. Quando uma pessoa se arrepende e pela fé recebe a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, então o espírito se torna vida para Deus. Do contrário, o espírito está morto no pecado. A alma é formada pela mente, emoções (pensamentos e sentimentos) e pela vontade. A Bíblia indica que a alma permanece além do ponto da morte. O corpo é material, biológico ou químico. Este é nosso corpo terreno, mas temos a promessa de um corpo celestial. Os três círculos Consideremos o diagrama da direita. Mesmo que nosso espírito e alma residam dentro do corpo, não adicionamos o espírito e a alma dentro do círculo do corpo, por tratar-se de um diagrama de Venn, e não de um mapa. Usaremos este tipo de diagrama em todo livro para demostrar aquilo em que nós queremos en- focar dentro de uma discussão específica ou orientação em relação à ministração. 1 CORPO ALMA ESPÍRITO Seção 1 Capítulo 1
  • 18. 16Seção 1 Capítulo 1 Espírito,Alma e Corpo Jesus está interessado em cada uma de nossas áreas Ler Isaías 61:1-3 e Lucas 4:14-21 Jesus veio para ajudar-nos no espírito, na alma e no corpo. • Ele veio para restaurar os quebrantados de coração (a alma). • A anunciar a liberdade aos cativos (o espírito, a alma e o corpo). • E devolver a visão aos cegos (o corpo). • Conceder vestes de louvor ao invés de espírito angustiado (o espírito). Uma nova criatura necessita tempo Quando aceitamos a Cristo nos tornamos uma nova criatura (2 Coríntios 5:17). Nosso corpo ainda parece igual e ainda conservamos a mesma capacidade de pensamentos e emoções do bem e do mal. Então, obviamente, nossa alma não é nova. Somos uma nova criatura, porque o espírito recebeu a capacidade de comunicar-se com Deus, convertendo-se assim, na influência que opera decisivamente em nossas vidas. . Ao nos tornarmos nova criatura, podemos iniciar a renovação e o conserto de nossas almas e de nossos corpos. Isto não é instantâneo; é um processo. Em Filipenses 2:12-13, compreende- mos que é nosso dever nos empenhar nesta renovação, mas também que Deus está ativamente envolvido neste processo. Uma casa com muitos cômodos Em Mateus 12:43, Jesus usou a figura de uma casa para ilustrar uma pessoa. Quando recebe- mos a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, o Espírito Santo entra no melhor cômodo, tal como quando recebemos uma visita em nossa casa, a oferecemos o melhor cômodo; entretanto pode ser que haja muita sujeira e também ratos escondidos nos cômodos dos fundos. Mas se permi- tirmos, o Espírito Santo nos ajudará a limpar a casa, cômodo por cômodo. “Mas agora despojai- vos também de tudo...” (Colossenses 3:8). É claro que um processo ativo requer nossa partici- pação. Este livro lhe ajudará a entender as diferentes áreas que necessitarão limpeza e explicará também como assim fazê-lo. Quando abrimos uma garrafa ou lata de Coca-Cola, o gás que não é liberado vai ser o que irá borbulhar, vindo até mesmo a transbordar. De maneira similar, se sucede quando permitimos a Deus que descubra nossas vidas; os problemas ocultos podem sair à superfície. Se nos dispusermos, estes problemas podem ser tratados, e assim experimentaremos uma nova liberdade. Devemos estar dispostos a que Deus nos mostre onde necessitamos de cura. É fácil pensar que são outros os que se encontram em necessidade. Observemos a história do fariseu e do publicano em Lucas 18:9-14. Estamos dispostos a abrir nossas vidas para que Deus nos cure?
  • 19. 17Seção 1 Capítulo 1 Espírito,Alma e Corpo As três esferas da Ministração Antes de regressar ao céu, Jesus enviou seus discípulos com uma missão que envolvia: ensinar, curar e expulsar demônios. Isto ilustra as três áreas de ministração que iremos abranger neste livro: • PECADOS – As áreas que podemos mudar através da aprendizagem e aplicação dos ensinamentos de Cristo. • FERIDAS – Danos na alma ou no corpo que requerem a cura de Deus. • DEMÔNIOS – Seres espirituais que tratam de evitar que progridamos nas áreas já mencionadas. Devem ser expulsos. Um enfoque integral O diagrama mostra, que as situações de pecado, feridas e demônios podem estar separadas ou se sobrepor (intersectam), afetando-se mutuamente. Aprenderemos a lidar com cada área, pas- so a passo. Por exemplo, no próximo capítulo veremos, de maneira isolada, o pecado. Mas como nos mos- tra o diagrama, há uma área onde o pecado e os demônios se intersectam; e outra onde as três areas se intersectam. Tratar com este tipo de situação requer que compreendamos como lidar com o pecado e como fazer libertação e cura interior. Esta idéia é vital dentro de nosso enfoque, porque os problemas podem piorar se mostrarmos a solução equivocada ou oferecermos um remédio parcial. Por exemplo, se alguém se encontra em pecado de amargura, como reação à uma ferida, lhe será muito difícil libertar-se daquele pecado, ao menos que esta pessoa seja curada. De maneira similar, uma ferida pode ter um aspecto demoníaco. Por exemplo, um demônio pode acrescentar dor de rejeição. A cura da ferida será mais efetiva somente acompanhada de libertação. Nossa tendência humana é enfatizar aquela área que parece mais fácil ou que é mais emocionante. Entretanto, necessitamos pedir em oração direção e equilíbrio, à medida que vamos aprendendo a ministrar nas diferentes áreas. Cura física e emocional Jesus disse que aqueles que crerem: “colocariam as mãos sobre os enfermos, e estes seriam curados” (Marcos 16:18). Tomamos por conta que os efeitos do pecado e as feridas emocionais ou demônios são sempre obstruções que impossibilitam receber cura física. É por isso que primeiramente ministramos sobre estes dois obstáculos (pecado e feridas), e nisto se enfocará este livro. Mais informação sobre a cura física se encontra na Seção 4. Ensinamento Cura Libertação PECADOS FERIDAS DEMÔNIOS
  • 20. 18Seção 1 Capítulo 1 Olhando mais à frente Passos para a cura interior e a libertação Aqui há um resumo dos passos que estaremos usando neste livro. Como num jogo de memória, vamos usar os cartões abaixo, nos quais temos: 5 passos para lidar com o pecado; 5 para lidar com as feridas; 5 possíveis passos extras para uma cura completa e 4 passos para libertação. (5554) O QUE PODEMOS FAZER QUANDO SE TRATA DE UM PECADO DA CARNE? Passo 1: Confessar o pecado. Passo 2: Arrepender-se, perdoar aos outros e entregar o pecado à cruz de Jesus Cristo. Passo 3: Pedir e aceitar o perdão. Passo 4: Fazer restituição quando seja necessário. Passo 5: Aprender a resistir. O QUE PODEMOS FAZER A RESPEITO DAS FERIDAS E DAS REAÇÕES INCORRETAS DIANTE DE TAIS FERIDAS Passo 1: Reconhecer a ferida. Passo 2: Entregar a ferida à Jesus Cristo na cruz. Passo 3: Perdoar aqueles que causaram tal ferida. Passo 4: Entregar as reações incorretas à Jesus Cristo na cruz. Passo 5: Pedir e aceitar perdão pelas reações incorretas. POSSÍVEIS PASSOS EXTRAS Passo 6: Receber cura das memórias. Passo 7: Quebrar laços de impiedade. Passo 8: Receber libertação. Passo 9: Receber cura física. Passo 10: Mudar pensamentos e atitudes. COMO PODEMOS SER LIVRES (da amargura, por exemplo) DIGA EM VOZ ALTA: Passo 1: “Eu confesso minha amargura. Me arrependo dela. Pai celestial, eu Lhe peço e aceito também Teu perdão”. Passo 2: “Ponho a amargura debaixo do sangue de Jesus Cristo”. Passo 3: “Em nome de Jesus Cristo, eu ordeno que esta amargura saia agora”. Passo 4: “O sangue de Jesus Cristo me faz livre”. Continue repetindo o Passo 4 e logo comece a expulsar o demônio.
  • 21. 19 Pecados da Carne Como lidar com os efeitos do pecado natural O pecado é toda e qualquer coisa que mata nosso apetite espiritual, nosso desejo de conhecer a Deus e de agrada-Lo. Os pecados da carne são nossos maus pensamentos e ações que vêm de nossa natureza humana. O que acontece quando os cristãos pecam? Perdemos nossa salvação? Não, mas nossa relação com Deus é comprometida. Leia Isaías 59:2: “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados esconderam o Seu rosto de vós, de modo que não vos ouça”. É como se uma nuvem se interpu- sesse entre nós e Deus. Quando uma nuvem se põe entre nós e o sol, sentimos mais frio. O mesmo acontece quando uma nuvem se interpõe entre nós e Deus. Nos sentimos mais fracos espiritualmente. Pode ser que perdamos nosso zelo por Deus, quem sabe tenhamos o sentimento de culpa, condenação, vergonha, baixa auto-estima e indiginidade, ou começamos a duvidar de nossa salvação, incluindo a desistência de sermos cristãos. Todasestassãoimagensdepesadelo,desânimo,cansaçoetristeza Davi disse em Salmos 32:3 e 4: “Enquanto guardei silêncio, consumiram-se os meus ossos pelo meu bramido durante o dia todo. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio...”. O que fazemos quando pecamos? Leia o conteúdo que está na na página anterior sobre “passos para a cura interior e a libertação” PECADOS HURTS DEMONS FERIDAS DEMÔNIOS Dica para o instrutor: Desenhe um homem pequeno ajoelhado em louvor e adoração a DEUS, e escreva a palavra DEUS acima do homem. Em seguida, desenhe-o parado de pé, batendo seus punhos contra Deus, para representar o pecado. Depois desenhe uma nuvem pousando entre o homem e Deus como resultado de seu pecado. O QUE PODEMOS FAZER TRATANDO-SE DE UM PECADO DA CARNE Passo 1: Confessar o pecado. Passo 2: Arrepender-se, perdoar aos outros e entregar o pecado à cruz de Jesus Cristo. Passo 3: Pedir e aceitar o perdão. Passo 4: Fazer restituição quando for necessário. Passo 5: Aprender a resistir. 2 Seção 1 Capítulo 2
  • 22. 20 Passo 1: Confessar nosso pecado Confessar se refere a concordarmos com Deus o nosso mau procedimento e sobre a seriedade de nosso pecado. É importante chamar o pecado pelo nome e tomar total responsabilidade do que fizemos. O rei Davi disse em Salmos 32:5: “Confessei-te o meu pecado, e a minha iniqüidade não encobri. Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a culpa do meu pecado”.Ler Salmos 51:4, 7, 10,12 onde Davi disse: “Contra ti pequei, só contra ti, e fiz o que é mau aos Teus olhos... purifíca-me… cria em mim um coração limpo e renova a firme- za do meu espírito… devolve-me a alegria da Sua salvação”. Em 1 João 1:9 diz: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça”. Notamos que o Espírito Santo traz uma clara convicção do pecado que cometemos. Podemos, de qualquer forma, ter também uma convicção falsa ou um sentido geral de indignidade, o qual não provem do Espírito Santo (Salmos 139:23,24). Passo 2a. Arrepender-se do pecado. Atos 20:21 Arrependimento significa uma mudança de pensamento e de atitude perante a Deus e frente ao nosso pecado. Isto significa se distanciar do pecado do passado para fazer a vontade de Deus. Isto requer um giro de 180°. Imagine, por exemplo, que estivessemos procurando a casa de alguém. Pedimos informação sobre como chegar ao lugar e nos dizem: “Vão por este caminho” (equivocadamente). Você terá, então, que retroceder e voltar até ao caminho inicial. Então devemos mudar nosso pensamento e usar nossa vonta- de para voltarmos ao ponto inicial. Isto requer determinação. O arrependimento inclui uma mudança em nossa vida, tanto de pensamentos como de nossos padrões de comportamenteo. O arrependimento somente é possível com a ajuda do Espírito Santo e o amor e a misericórdia de Deus, a qual espera por nós quando nos apresentamos a Ele como pecadores. Se não temos desejo de arrependermo-nos, necessitamos pedir ajuda a Deus . Passo 2b. Perdoar aos outros Jesus ensinou-nos em Mateus 6:12: “Perdoa-nos as nossas dívi- das, assim como nós também temos perdoado aos nossos deve- dores”. No versículo 15, Jesus comenta: “Se, porém, não perdoar- des aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas”. Leia Mateus 18:21-35, especialmente o versículo 35. Se achamos difícil perdoar, pode ser que necessitemos de cura interior da ferida ou trauma causado por outra pessoa. Uma vez curada a ferida, será mais fácil perdoar. Do contrário, quem sabe neces- sitemos libertação contra qualquer demônio de falta de perdão. Perdoar significa liberar as pes- soas. Imagine que as esteja segurando em suas mãos como faríamos com um passarinho. Per- doar significa abrir nossas mãos para deixar-las ir e permitir que võem longe. Significa cancelar qualquer dívida que deixaram pendente conosco, tanto espiritual como emocional, e entregar suas vidas ao Senhor para que lhes abençoe ou trate com eles debaixo de Sua misericórdia. Po- demos agora abençoar-lhes em nome de Jesus. . Pecados da Carne Atividade: Deixando ir Segure um lápis entre suas mãos apertadas, para representar a pessoa que necessita perdoar. A tendência natural é querer vingar-se e machucar a pessoa. Aperte o lápis fortemente. Mas Deus quer que abramos nossas mãos e liberemos a pessoa. Quando estiver pronto, pode orar perdoando a pessoa. Abra a mão e deixe o lápis livre. Seção 1 Capítulo 2
  • 23. 21 É necessário perdoar por completo. Quando ambas as partes se perdoam mutuamente a relação chega a ser melhor que antes. Entretanto, existem muitas situações onde isto não é possível, por exemplo quando a outra pessoa já tiver falecido. Não é sábio dizer a certas pessoas o quanto elas erraram e quanta ferida lhe causaram. Em casos de abuso, também não é sábio restabelecer o relacionamento com quem cometeu o abuso. Passo 2c. Entregar o pecado à Cruz de Jesus Cristo Jesus levou nossos pecados à cruz (Isaías 53:11 e 1 Coríntios 15:3; 1 Pedro 2:24 e 3:18). Uma ação simples usando nossas mãos pode nos ajudar a experimentar isto. Imagine que sua mão esquerda representa você e sua mão direita representa a Jesus Cristo. Pegue um livro pesado e coloque-o em sua mão esquerda. O peso do livro representa seus pecados. Passe o livro de sua mão esquerda para sua mão direita, e a medida que o faz medite em seus pecados. Entregue-os a Jesus e diga-Lhe: “Ponho meus pecados sobre ti Jesus”. Ao colocar o livro em minha mão direita, em sinal de entrega de meus pecados a Jesus, o peso destes foram passados para Ele. “Obrigada Senhor Jesus por Teu sacrifício na cruz do Calvário. Obrigada por perdoar-me. Eu aceito Tua promessa em 1 João 1:9, de que se confesso meus pecados estou perdoado”. Outra maneira Imagine-se vindo aos pés da cruz, onde Jesus Cristo se encontra crucificado por nós. A cruz é onde a escória do mundo pode ser deixada e onde podemos por nosso lixo. Podemos escrever nosso pecado em um pedaço de papel e imaginar colocando-o aos pés da cruz e deixando-o alí. Passo 3. Pedir e aceitar o perdão de Deus Na cruz é onde pedimos e recebemos o perdão de Deus, o Pai. Isto é possível através do que Jesus Cristo fez na cruz quando tomou nosso lugar e levou, sobre si, os pecados de todo o mundo. Então, a nuvem que era um obstáculo em nossa relação com Deus é retirada. Devemos aceitar o perdão de Deus. Nossas mentes e nossos pensamentos irão continuar nos acusando, a menos que aceitemos a limpeza pelo sangue de Jesus e o perdão completo da parte de Deus. Se Deus nos perdoa, não devemos ser tão orgulhosos para não nos perdoarmos, nem mesmo dizer: “Nunca poderei pedoar-me pelo que fiz”. Passo 4. Fazer restituição quando for necessário Restituição quer dizer, fazer o possível para reparar o dano que provocamos com nosso pecado. Isto pode significar, ir até a pessoa ou grupo de pessoas contras quem pecamos e lhes pedir perdão. Isto é essencialmente importante quando pecamos contra alguém por meio de palavras, Pecados da Carne Seção 1 Capítulo 2
  • 24. 22 atitudes ou comportamento. Obviamente, pode haver pecados tão delicados que muitas vezes não é sábio ter que confessá-los à pessoa que ferimos. Se a outra parte não quer perdoar temos que deixar nas mãos de Deus. Certa vez, um ugandês devolveu um caminhão de coisas que havia roubado de um hospital onde havia trabalhado: camas, móveis, máquinas de escrever e etc. Quando lhe perguntamos por que, ele disse que Jesus o havia transformado. Zaqueu prometeu pagar quatro vezes a quantidade que havia roubado dos impostos (Lucas 19:8). Isto era mais do que a lei judia cobrava. Nota. Alguns pecados, por exemplo, fornicação ou adultério, trazem laços ímpios da alma com a outra pessoa; estes laços de alma necessitam ser quebradas. Ver capítulo 5 desta Seção. Passo 5. Aprender a resistir Também devemos aprender a resistir às futuras tentações de pecado. Tiago 4:7 diz: “…mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós”. Em 1 Coríntios 10:13 lemos: “Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo lhes providenciará um escape, para que o possam suportar.” Nossa resitência aumentará a medida em que ofereçamos novamente nossas vidas a Jesus Cristo (Romanos 12:1,2). Digamos: “Jesus Cristo, quero que sejas o Senhor de cada parte de minha vida: minha mente, minhas emoções, minha vontade, meu corpo, meu tempo, minhas possessões, minhas relações, meu trabalho ou falta de trabalho, meu futuro e meu passado, tudo o que sou. Por favor, enche- me com a força do Espírito Santo. Relembre as intersecções Relembre que o corpo, a alma e o espírito se intersectam. Os pecados, as feridas e os demônios operam da mesma maneira, já que também interatuam ou sobrepõe-se. Neste capítulo aprende- mos como lidar com o pecado sem considerar os outros efeitos. Agora, observemos as áreas das feridas e das reações incorretas. Pecados da Carne Seção 1 Capítulo 2
  • 25. 23 Feridas & Reações Incorretas Lidando com as feridas e as reações incorretas de tais feridas partindo do ponto de vista bíblico Instrução às feridas emocionais Uma ferida é uma dor que indica que nossa alma e corpo sofreram danos. Uma dor física requer cura física. Feridas espirituais requerem cura interior. As feridas podem ser muito profundas. Algumas encontram-se enterradas, iguais as raízes de uma planta. A pessoa já não se lembra dos incidentes dolorosos, mas ainda segue sofrendo os efeitos. As feridas emocionais podem produzir dores físicas ou doenças, e inclusive transtornos mentais. No diagrama vemos as feridas na área colorida; e na área geral cinza, as reações incorretas (pecaminhosas) são as feridas.. A Bíblia ilustra a relação entre o espírito, a alma e o corpo • Provérbios 14:30, a inveja corroe os ossos. • Provérbios 15:13, o coração doloroso deprime o espírito. • Provérbios 15:30, as boas notícias renovam as forças. • Provérbios 16:24, as palavras amáveis dão saúde ao corpo. • Provérbios 17:22, grande remédio é o coração alegre, mas o ânimo caído seca os ossos. As feridas podem originar-se de • Palavras de outros. • Atitudes de outros. • Desilusões. • Perda do pai ou da mãe. • Outros tipos de perdas significativas. • Rejeição: gravidez ou sexo (masculino ou feminino) não desejado. • Rejeição: por parte do casal, pares, sociedade. • Situação familiar difícil. • Discussões entre os pais. • Más experiências na escola. Tire um tempo para considerar se ainda há feridas sem cura. É importante lidar com elas, porque caso contrário estas afetarão nosso comportamento, nossos relacionamentoe e nosso ministério. 3 SINS FERIDAS DEMONS PECADOS DEMÔNIOS Seção 1 Capítulo 3
  • 26. 24 Que podemos fazer com estas feridas? Algumas feridas superficiais podem curar-se facilmente, bastando perdoar a pessoa. Feridas mais profundas podem necessitar de mais tratamento. Lidamos especificamente com o abuso sexual na Seção 3, Capítulo 9. Leia o conteúdo que está na na página 18 sobre “cura interior e passos de libertação”. Passo 1. Reconhecer a ferida É muito importante que curemos nossas feridas. Às vezes os cristãos negam estar feridos em seus sentimentos. Albert, como evangélico conservador, aprendeu durante o período umiversitário, que tudo o que necessitávamos para que tivessemos entendimento era a Bíblia. Se somente crermos na mente, não estaremos considerando as emoções. No movimento carismático, há o outro extremo, de não considerar a mente e deixá-la na porta ao entrar na igreja. O cristão, entretanto, necessita de um equilibrio. Necessitamos usar tanto a mente como também reconhecer nossas emoções. Reconhecer, significa admitir e expressar. Por exemplo, podemos dizer: “O que minha esposa me disse me doeu”, ou “o que aquela pessoa me disse me aborreceu profundamente”. Se sepultarmos nossa dor emocional, ela reaaparecerá em alguma outra parte! É muito importante também entender que Deus não tem culpa de nossas feridas; estas são cau- sadas pelo pecado presente ou passado do ser humano. Passo 2. Entregar a ferida à Jesus Cristo na cruz Ler Isaías 53:3,4: “Era desprezado, e rejeitado dos homens…..”. Imagine que esteja levando uma mochila muito pesada nas costas. Está cheia de dor e feridas. Vá com ela para a cruz. Imagine tirando-as da mochila e colocando-as dentro de uma caixa aos pés da cruz. A caixa é a lata de lixo onde Deus põe a imundície do mundo, onde podemos por não somente nos- sos pecados, mas também nossas feridas. Imagine-se escrevendo num papel cada incidente doloroso e jogando esse papel dentro da caixa aos pés da cruz, e finalmente queimando-a. Ou pode fazê-lo de verdade! Imagine que esteja olhando para Jesus Cristo na cruz. Diga-Lhe: “Por favor, Senhor Jesus, toma minha dor. Tu levastes minhas cargas e minhas dores. Tu fostes menosprezado e rejeitado pelos homens. Agora, Te entrego minha dor.” Seção 1 Capítulo 3 Feridas e Reações Incorretas O QUE PODEMOS FAZER A RESPEITO DAS FERIDAS E REAÇÕES INCORRETAS DE TAIS FERIDAS Passo 1: Reconhecer a ferida. Passo 2: Entregar a ferida a Jesus Cristo na cruz. Passo 3: Perdoar aqueles que causaram tal ferida. Passo 4: Entregar as reações incorretas a Jesus Cristo na cruz. Passo 5: Pedir e aceitar o perdão pelas reações incorretas. Exemplo Na Irlanda do Norte, um grupo de terroristas detonaram uma bomba. A filha, já maior, de um homem, morreu em seus braços. Ele testemunhou na televisão que havía perdoado os que mataram sua filha, porque ele era cristão. As pessoas ficaram impressionadas com esta atitude. Mas, mais tarde, ele caiu em uma terrível depressão, provavelmente porque não havia reconhecido completamente sua ferida.
  • 27. 25 Se tens uma dor física em seu coração, por exemplo, que provém de sua dor emocional, então põe sua mão onde te dói e diga: “Jesus, por favor, toca minha dor”. Receba a cura enquanto Je- sus lhe toca através do poder do Espírito Santo. Mantenha sua mão neste lugar até que a dor se vá. Passo 3. Perdoar aqueles que causaram tal ferida O preço do perdão custou a Jesus tudo o que Ele tinha: Sua própria vida. Ele, portanto, quer que também perdoemos aos que pecaram contra nós. Pode ser que nos custe muito, mas nunca tanto como custou para Jesus. Leia a parábola do servo sem compaixão em Mateus 18:21-32. Distingua o grande custo do perdão de Deus e o grande custo do servo impiedoso ao falhar em perdoar. Porque temos que ser torturados se não perdoamos? A falta de perdão, a amargura, o ódio, a ira, etc., podem afe- tar nossa saúde física assim como nossas emoções. Toda falta de perdão interrompe nossa co- mumicação com Deus. Sem o perdão de Deus vivemos em uma prisão por nosso próprio pro- ceder. Se não perdoarmos aos outros, somos novamente lançados dentro da prisão, onde somos torturados. Não seremos capazes de pagar nossa dívida, e portanto, permaneceremos naquela prisão pelo resto de nossas vidas. A falta de perdão nos impede de receber cura. Em uma obra realizada em Buenos Aires, no ano de 2006, uma mulher testemunhou sobre os efeitos da falta de perdão nela. Seus patrões lhe ha- viam lhe machucado no ano de 2001. Pelos três anos seguintes, à partir deste momento, foi tor- turada com dores nas costas como uma “faixa elástica” apertando toda sua coluna. Em nossa obra de 2004, ela motivou-se a perdoar seus patrões; ela assim o fez e a “faixa elástica” se rom- peu e ela nunca mais voltou a sentir dores. Apoio visual para ajudar-nos a perdoar Imagine que esteja parado ou ajoelhado frente a cruz, junto com a pessoa que lhe feriu. Jesus morreu por vocês e Seu amor é o mesmo para ambos. Agora, então, deve ser mais fácil de per- doar e liberar aquela pessoa. Tomando o exemplo do capítulo anterior, segure um lápis em suas mãos a pertadas, como representação da pessoa que deve perdoar. A tendência natural é querer vingança, mas Deus quer que a deixemos ir. Seção 1 Capítulo 3 Feridas e Reações Incorretas
  • 28. 26 Quando estiver pronto, abra suas mãos e diga: “Te libero (nome da pessoa) em nome de JESUS. Te entrego à Ele para que te abençoe com seu amor e misericórdia trate com sua vida”. Então, peça à Deus que o encha do amor que Ele tem por esta pessoa. Repita isto, até que se sinta finalmente livre das feridas e rancores. Se você não consegue abrir sua mão e liberar esta pessoa, talvez necessite mais cura; ou quem sabe, até, ser libertado de algum demônio de falta de perdão. Isto trataremos nos capítulos de libertação na Seção 2. Passo 4. Entregar as reações incorretas à Jesus Cristo na cruz Podemos escolher a maneira de reagir à feridas. Se perdoamos e liberamos imediatamente, então o incidente perde seu poder sobre nós. Se re- agimos com o desejo de devolver o golpe, escolhemos o caminho de rebelião externa, dando lugar a uma corrente: Derebeliãoaoressentimento,àamargura,aoódio,àira,àcólera,àviolência,efinalmente,aohomicídio. Se reagimos com sentimento de rejeição, escolhemos o caminho de autocompaixão interna: A autocompaixão pode levar à retração, à depressão, ao desespero e finalmente ao suicídio. Pode ser que reajamos com uma mescla de ambos. Um exemplo: Sabemos da história de um jardineiro brasilero em Salta, no norte da Argentina, ao qual sua patroa suíça o criticava constantemente. Ele finalmente teve a reação de matá-la e também a seu esposo. A resposta mais adequada é levar também essas reações incorretas à cruz de Jesus. Podemos fazer da mesma maneira como o fizemos com o pecado e com as feridas: Levando-as à cruz. Usaremos novamente um dos exemplos simples do capítulo anterior, que pode ajudar-nos a ilustrar isto. Imagine que sua mão esquerda represente sua vida e sua mão direita represente Jesus Cristo. Pegue um livro pesado. Este representará suas reações. Passe o livro de sua mão esquerda para sua mão direita, e enquanto o faz, medite sobre suas reações incorretas. Entregue-as à Jesus. O passar deste livro pesado de sua mão esquerda para sua mão direita simboliza a entrega, a Jesus, de suas reações incorretas perante os acontecimentos; permitindo-Lhe assim, que trate com a situação ou com as pessoas envolvidas. Atividade Pense e faça uma lista de outros exemplos na Bíblia, ou nos noticiários, destes padrões de comportamento que originam-se destas feridas. Um exemplo claro: o Rei Saul sentiu-se rejeitado pelas pessoas que foram à favor de Davi. Seu ressentimento, finalmente, levou-o a tentar homicídio. Feridas e Reações Incorretas Seção 1 Capítulo 3
  • 29. 27 Passo 5. Pedir e aceitar o perdão pelas reações incorretas Diga a Jesus: “Trago minhas reações incorretas para Ti e peço que me perdoes, por favor, apesar de não merecer ser perdoado”. O livro está em minha mão direita, entreguei minhas reações incorretas à Jesus. Já não devo levar mais o peso. “Obrigado, Senhor Jesus, por Teu sacrifício na cruz do Calvário. Obrigada por perdoar-me. Recebo Tua promessa que está em João 1:9: ‘Se confessarmos nossos pecados, Tu és fiel e justo para perdoar- nos os nossos pecados”. Se não somos capazes de liberar nenhuma das reações antes mencionadas, então pode ser que necessitemos ser libertados dos demônios que entraram em nossa vida, agarrando-se a sentimentos por muito tempo. A continuação No próximo capítulo veremos como essas feridas ou pecados que ainda causam recordações dolorosas, podem ser curadas. Continuamos no passo 6, sobre os “possíveis passos extras” no quadro de resumo de “cura interior e libertação”. Revisão Revise estes passos antes de continuar ao capítulo seguinte. Memoríze-os e empregue-os cada vez que seja aborrecido. Seção 1 Capítulo 3 Feridas e Reações Incorretas
  • 31. 29 Lembranças dolorosas Como se pode curar as lembranças dolorosas As feridas e sentimentos de raiva, produto de eventos dolorosos, podem estar enterrados em nosso subconsciente mental, ou bem fechados dentro de nossas memórias. Às vezes, os eventos são tão traumáticos ou tão profundos que não experimentamos libertação e cura, apesar de termos seguido os simples passos descritos no capítulo anterior (reconhecer a ferida, levá-la a cruz, perdoar, etc.). Neste caso pode ser que se requeira a cura das lembranças. Convidamos ao Espírito Santo que nos capacite a lembrarmos destes eventos. Enquanto revivemos essa experiência, Lhe pedimos que entre em cena. Logo experimentamos como Ele procede ou nos diz algo que traz cura. Depois disto, devemos ser capazes de perdoar. Passo 6. Cura das lembranças dolorosas 1. Sente-se ou encoste-se de maneira cômoda e relaxada. 2. Proíba a entrada de qualquer demônio em sua mente. 3. Diga: “Por favor Espírito Santo, leva-me ao momento que deve ser curado”. 4. Espere até que esta lembrança venha; pode ser uma recordação ou algo que se sucedeu em algum lugar da sua casa quando era criança. Reviva o incidente. 5. Deixe que suas emoções venham à superfície, por exemplo, quem sabe sinta vontade de chorar ou sinta medo. 6. Quando o sentimento tiver sido libertado, diga: “Por favor Jesus Cristo, entre nesta lembrança”. 7. Observe o que Ele faz ou preste atenção no que Ele diz. 8. Perdoe aqueles que o prejudicaram e os. abençoe. 9. Você pode pensar neste incidente sem medo, ferida, raiva ou dor? Se ainda não puder, volte a executar alguns dos passos anteriores. 10. Repita todos os passos mencionados anteriormente até que não hajam mais lembranças dolorosas que queiram regressar. BODY ALMACORPO ESPÍRITO Testemunho Em uma conferência que fiz em Jinja, Uganda, estávamos ensinando sobre a necessidade de perdoar aos outros. Na hora do almoço, uma senhora veio até nós e disse que nunca sería capaz de perdoar aos soldados do presidente Obote, os quais mataram toda sua família em sua presença. Lhe perguntamos, então, se ela estaría disposta que nós orássemos por ela frente a muitas outras pessoas, para assim mostrar como Jesus pode curar suas memórias. Valentemente ela aceitou. Seguimos os passos descritos neste capítulo. Ela viu os soldados entrando em sua casa, e toda sua dor veio à superfície. Logo convidou a Jesus para entrar nesta situação. Ela declarou, que Ele veio com tanta luz, que num momento já não conseguia ver mais os soldados. Pôde perdoá-los e se encheu de gozo; e estava encantada, assim como nós, pelo que Deus havía feito. 4 Seção I Capítulo 4
  • 32. 30 11. Agradeça a Deus e se ofereça renovado a Jesus pedindo-Lhe que o encha do Espírito Santo: “Jesus Cristo, quero que seja o Deus de cada parte de meu ser: minha mente, minhas memó- rias, minhas emoções, minha vontade, meu corpo, meu futuro e meu passado. Por favor, enche- me do Espírito Santo”. Passo a Passo O Espírito Santo somente poderá levar-nos ao passado, a medida que vamos permitindo-Lhe. Geralmente, começamos com as lembranças que são menos dolorosas. A medida que vamos experimentando a cura, vamos adquirindo mais confiança para permitir ao Espírito Santo que chegue às partes que mais doem. Um exemplo: em cada visita que fazíamos ao Equador, mi- nistrávamos a uma mulher. Foi somente na última visita que ela foi capaz de pedir ao Espírito Santo que lhe mostrasse o trauma mais profundo, e assim receber cura. Banhando-se no rio Algumas memórias chegam a ser tão dolorosas, que preferimos não pedir ao Espírito Santo que leve a pessoa a recordar o incidente; como é o caso de abuso infantil. Pedimos à pessoa que se imagine no trono de Deus, onde corre um rio de água pura. (Apocalipse 22:1). Deixem-na imaginar-se no rio, sendo lavada da cabeça aos pés. É bom explicar-lhe que a água proveniente do trono de Deus pode limpá-la do sentimento de ter sido usada, da sujeira, da culpa e da vergonha. Quando chegar a imaginar sendo levada pela corrente de água, permitam-na que permaneça um tempo desfru- tando da pureza da corrente. Então pergunte como se sente e que está experimentando. Sobre impedimentos Se recorremos aos passos de cura das lembranças e vemos somente trevas por muito tempo, isto indica a possível presença de um demônio que está bloqueando o processo de cura. Podemos ver que há uma área onde as situações das feridas e demônios se intersectam. Quer dizer que algumas feridas podem ser tão severas, que chegaram a ser pontos de entrada para os demônios. Isto explicaremos de forma mais detalhada no capítulo 4 da Seção 2. Neste caso pode ser que necessitemos fazer libertação antes de regressar aos passos de cura das lembranças dolorosas. Ver Seção 2. Próximo capítulo No próximo capítulo (5), analizaremos o Passo 7 (Quebrando laços ímpios da alma), onde pode ser necessário lidar completamente com os efeitos dos pecados ou feridas. PECADOS FERIDAS DEMÔNIOS Seção 1 Capítulo 4 Lembranças Dolorosas
  • 33. 31 Quebrando Laços de Alma Como quebrar laços ímpios de alma Necessitamos liberar os que nos causaram dano ou aos entes queridos que perdemos. Muitas vezes isto pode parecer impossível, devido a à laços de alma. Os laços de alma são conecções emocionais e espirituais com outras pessoas, formadas de laços profundos, experiências compartilhadas ou dependências. Deus nos criou para que que formássemos vínculos positivos com outras pessoas, para nossa própria proteção e desenvolvimento: Mãe e filho, esposo e esposa, amizades, etc. Mas o pecado, por exemplo, as relações sexuais fora do casamento, perverte o propósito de tais vínculos. Desilusões, ensinamentos falsos, abuso ou controle podem atuar e estabelecer um laço ímpio de alma. Passo 7. Quebrando qualquer laço ímpio de alma O primeiro passso é lidar com o pecado, como está descrito no capítulo 2. Devemos reconhecer e renunciar falsos pensamentos ou ilusões, e estar dispostos a liberar a pessoa. Para quebrar um laço ímpio de alma, imagine você e esta outra pessoa atadas pela mesma corda. Senhor Jesus, Lhe peço perdão por ter formado este laço ímpio de alma por meio do pecado, ou ao permitir que a pessoa me dominasse ou me abusasse. Eu perdoo e o(a) libero agora. Por favor, vem com Sua espada ou Sua grande tesoura e corta estas cordas que me atam com ele(a). Quero ser livre para ser eu mesmo, e ser a pessoa que Tu queres que eu seja”. Espere até que veja estas cordas caindo no chão. Repita estes passos com cada pessoa e com qualquer atadura forte. Passo 8. Receba libertação se for necessário A libertação é necessária quando houve portas abertas para a entrada de demônios, devido ao pecado, às feri- das, à reações incorretas ou a laços ímpios de alma. Ver Capítulos sobre libertação nas Seções 2 e 3. Nota para o líder Poderá ilustrar estas laços de alma usando cordões que amarrem duas pessoas; em seguida, corte-os com uma tesoura. Tarefa Faça uma lista de todas as pessoas com as que formou laços ímpios de alma. Repasse o capítulo 7 com esta lista, sozinho ou com a ajuda de mais alguém. CORPO ALMA ESPÍRITO 5 Seção 1 Capítulo 5
  • 34. 32 Possíveis passos extras Passo 9. Receba cura física Às vezes as doenças não são curadas devido a obstáculos por parte dos efeitos do pecado ou das feridas, como é o caso da falta de perdão. Uma vez tratados estes obstáculos, ao haver seguido os passos anteriores, podemos procurar o poder de Deus para curar. Se for necessário, podemos dirigir-nos à ministros para ser ungido com azeite e pela imposição de mãos, como está escrito em Tiago 5:14-16 e Marcos 16:18. Ver Seção 4 “Ministrando cura física” e “Livros recomendados.” Seção 1 Capítulo 5 Quebrando Ataduras da Alma
  • 35. 33 Autoestima baixa A autoestima baixa é o senti- mento de que não temos valor algum e que tampouco podemos fazer algo para mudar. É captada, pensada, e ensinada. • Captada pela opinião de outras pessoas sobre mim. • Pensada de forma equivoca- da sobre mim mesmo. • Instruída pelos ensinamen- tos e a ênfase exagerada na pecaminosidade do homem e na consequente ira de Deus; igualmente ao ignorar-se a doutrina sobre o amor e a paciência de Deus. Uma estima correta sobre si mesmo, de como Deus me vê, está em Romanos 12:3. É a resposta à baixa autoestima. Atividade Escreva nas áreas mencionadas acima, onde você deve mudar. Como você pode mudar? Novos Padrões de Comportamento Nosso papel em mudar nosso comportamento, a fim de chegar a uma cura completa Os padrões de comportamento são os hábitos ou uma cadeia de reações automáticas de respostas. Cada vez que repetimos uma ação ou pensamento por muito tempo, torna-se um padrão inconsciente de comportamento. Para mudar, requere-se reconhecer o padrão e começar a tomar controle consciente da situação, até que possamos estabelecer um padrão novo. Com tempo, este novo comportamento torna-se automático. Ver a terceira caixa no quadro sobre “cura interior e passos de libertação” (página 16). Passo 10. Mudança de pensamentos, atitudes e padrões de comportamento Devemos mudar nossa maneira de pensar pela maneira de pensar de Cristo. Os pensamentos repetitivos se tornam em atitudes que determinam nossas ações ou comportamentos. Leia Filipenses 4:8: “Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas”. Se estamos pensando constantemente em nossos problemas do passado, não passará muito tempo até que escorreguemos e voltemos a eles. Se permanecer- mos pensando nas feridas passadas que fomos curados, breve terminaremos agindo da mesma maneira que fazíamos quando estávamos feridos. Então, as pessoas nos verão e dirão que a ministração que recebemos foi perda de tempo. Mas o problema não é a ministração, mas sim o fato de não havermos construí- do novos padrões de comportamento para substituir os velhos. Se quebramos um braço, necessitamos usar gesso até que se cure. Mas quando se tira o gesso, devemos treinar os músculos gentilmente até que a força se recupere completamente. Se sairmos para jogar taco (cricket) imediatamente, pode ser que nos firamos e tornemos a quebrar o braço. Pensamentos Devemos tirar o capacete velho da mente, que contém as mentiras com as quais viveríamos naturalmente, e substituí-las pela verdade que Deus nos revela em Sua palavra e Seu Espírito. Se nosso problema foi a autoestima baixa e pensávamos: “Ninguém me ama”, agora devemos por um novo capacete que diga: “Jesus me ama e há pessoas que me amam ou querem amar-me também”. 6 Seção 1 Capítulo 6
  • 36. 34 Se temos uma imagem equivocada de Deus, isto será difícil. Devemos aprender como Deus é realmente. Ele é muito diferente de nossos pais naturais. Mais sobre a natureza de Deus como Pai, ver Seção 4 (Página 112). Atitudes Um pensamento pode simplesmente vir a nós como tentação. Mas quando damos atenção e aprovação e permitimos que regresse, pode tonar-se uma atitude. Nós mu- damos nossas atitudes, repetindo as novas verdades entregues por Deus e resistindo aos velhos pensamentos. Na Seção 2, capítulo 7, temos uma lista de verdades bíblicas para os filhos de Deus. Instrua-se nas verdades e nos versículos descritos e verá como suas atitudes irão mudar. Pode ser que devamos nos tornar menos vulneráveis às feridas ou ofensas pelo que as pessoas nos digam ou nos façam. Necessitamos nos tornar mais resistentes e mais conscientes de nossas falhas. Quem sabe, devemos quebrar, por exemplo, o padrão de estimulo à rejeição, ou outros padrões que desenvolvemos, com o objeti- vo de livrar-mo-nos ou de evitarmos a rejeição. Novos padrões de comportamento A medida que nos familiarizamos com a verdade, e praticamos mais, se torna cada vez mais fá- cil reagir da maneira correta. É lógico que podemos cair de vez em quando e retroceder aos nos- sos antigos modos, mas não devemos permitir que os demônios ou que outros nos condenem. Você deve tratar com o pecado ou reação incorreta, o mais rápido possível, e volte à nova ma- neira de viver. Com o tempo, o comportamento se tornará um hábito natural, assim como eram as reações incorretas ou hábitos pecaminhosos. Tenha cuidado com suas influências É difícil estabelecer novos padrões de pensamento, enquanto absorvermos os pensamentos e maneiras do mundo, através da televisão, filmes, rádio e revistas, no lugar de absorver a música e a literatura que glorificam a Deus. Construa amizades cristãs que edificam, e evite aquelas que conduzem à tentação. Quando isto não funciona Às vezes, todos nossas tentativas de estabelecer novos padrões de comporta- mento parecem não levar-nos a lugar algum. Mesmo tentando, parece que con- tinuamos a cair muitas vezes. Neste caso, pode ser que seja necessária a cura em outras áreas relacionadas, ou pode ser que haja um impedimento demoníaco. Na Seção 2, veremos a área de libertação. Aprenderemos como os demônios nos afetam e de que maneira podemos lidar com eles, a fim de estabelecer no- vos padrões de comportamento e viver como Deus nos destinou. Mudando padrões de rejeição Podemos ler nos versículos da Bíblia, como em Salmos 103, João 3:16, que enfatizam que Deus nos ama e que não nos rejeita. Hebreus 13:6 diz: “Não temerei: que me fará o homem?”. Efésios 1:4-5, destaca que fomos eleitos por Deus para pertencer à Sua família, desde a criação do mundo; portanto, sou valioso para Ele. Então, por que me rejeito, considerando o que qualquer um pense de mim? Evite o legalismo Proibir músicas não cristãs e meios de comumicação dentro de sua casa pode ser de muita ajuda por um tempo, enquanto você desenvolve seus novos padrões de compor- tamento e aprende a discernir e resistir. Mas não adote uma atitude legalista, di- zendo que a televisão é ruim e toda música não cristã é perigosa. Porque isto não é certo, e terminará causando problemas a longo prazo, especial- mente no desenvolvi- mento social de seus filhos. Seção 1 Capítulo 6 Novos Padrões de Comportamento
  • 37. Seção 2 Libertação Na Seção 1, aprendemos acerca dos problemas naturais nas áreas dos pecados e das feridas, e a maneira de lidar com eles. Nesta Seção veremos como os demônios podem aumentar os efeitos naturais dos pecados e feridas. Explicaremos quem são, o que fazem, e de que maneira influenciam nossa vida. Então nos prepararemos para ministrar libertação.
  • 38. 1. Libertação nos evangelhos Ministrar libertação é bíblico, e é parte dos objetivos da igreja atualmente 37 2. Os dois reinos espirituais A relação entre os reinos de Deus e de Satanás; os demônios como ajudantes de Satanás. As barreiras de impedimento para se aceitar a realidade do mundo espiritual 39 3. A natureza e o atuar dos demônios O que são demônios e como influenciam nossas vidas? 41 4. Os pontos naturais de entrada para os demônios Como o pecado, as feridas os laços ímpios de alma dão lugar aos demônios 45 5. Os pontos de entrada espirituais para os demônios Ocultismo, antepassados, falsas religiões, maldicões e contato com a morte 49 6. Preparando-nos para o Ministério de libertação Como nos preparar para expulsar os demônios 53 7. Depois da Ministração O que fazer depois de haver recebido libertação 57 Libertação Seção 2
  • 39. 37Seção 2 Capítulo 1 Libertação nos Evangelhos Ministrar libertação é bíblico e é parte dos objetivos atuais da igreja A palavra libertação significa liberar da opressão ou de circunstâncias perigosas. Quando falamos de libertação nos referimos a expulsar demônios também chamados de espíritos malignos ou imundos. Isto foi uma parte vital do ministério de Jesus e Ele nos encarregou para que fizéssemos o mesmo. Libertação no ministério de Jesus Ler Lucas 4:18-21 Jesus anumciou que sua vida era o cumprimento da profecia de Isaías 61:1-3. Esta profecia tem quatro elementos: Pregar, curar, libertar os cativos e os oprimidos. Dois destes quatro elementos se relacionam claramente com o ministério de libertação. A libertação, pelo que se pode ver, foi parte vital dentro da missão de Jesus. Ele não esvaziava prisões nem entrou em luta contra os Romanos, mas Ele deve ter falado, essencialmente, de laços e opressões espirituais. Jesus deu grande ênfase à esta parte de Seu ministério. Por exemplo, em Lucas 13:31, à cami- nho de Jerusalém, alguns fariseus Lhe disseram que deixasse aquele lugar e fosse para outra parte. “Herodes quer te matar”. Jesus lhes respondeu: “Eis que vou expulsando demônios e fazendo curas, hoje e amanhã, e no terceiro dia serei consumado”. Jesus não se referiu à pre- gação. Ele falou somente de seu trabalho de expulsar demônios e curar pessoas. Acima de tudo, Jesus diretamente relacionou a vinda do reino de Deus com o expulsar demônios. Em Lucas 11:20, Ele disse: “Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, logo é chegado a vós o reino de Deus”. Isto refletia que Jesus não tinha nenhuma dúvida sobre a realidade dos demônios, e considerava o ministério de libertação como um sinal vital e chave para a vinda do reino dos céus. Notemos também, que Jesus discernia os diferentes problemas e aplicava o remédio adequado. Às vezes, somente curava, outras vezes, proclamava o perdão dos pecados e depois curava; e em outras ocasiões, expulsava os demônios e produzia-se a cura. Enquanto a mulher simples- mente falava com Ele, surpreendida no ato de adultério, lhe disse que fosse e não pecasse mais. Expulsou sete demônios de Maria Madalena. Se queremos ser como Jesus, necessitamos considerar este apecto de Seu ministério seriamen- te e buscar Seu dom de discernimento para saber quando a ministração ministério é necessária. 1
  • 40. 38 A grande comissão Ler Mateus 10:1-8; Marcos 3:14-15; 6:12-13 e 16:15-18; Lucas 9. Quando Jesus enviou seus doze discípulos, lhes deu autoridade e lhes mandou: 1) pregar o reino de Deus; 2) curar aos enfermos; e 3) expulsar os demônios. Comissão dos setenta e dois Em Lucas 10, Jesus enviou 72 homens para proclamar o reino. No versículo 1 e 19, Jesus lhes disse: “Eis que vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do ini- migo; e nada vos fará dano algum.” Então, a libertação era realmente uma parte essencial do trabalho. Quando regressaram, informaram: “Até mesmo os demônios nos submetem em Teu nome.” Pelo que obviamente, estavam expulsando os demônios. A comissão entregue à nós Em Mateus 28:19,20, os discípulos recebem a ordem dada por Jesus Cristo de ir e fazer discípu- los em todas as nações: “Ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho ensinado”. Esta comissão foi entregue a cada nova geração de discípulos até chegar a nós. A igreja mun- dial, aceita o ato de termos herdado esta comissão de evangelizar, mas frequentemente oscila quando se trata de expulsar os demônios ou curar enfermos. Marcos 16:15-18, diz: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.; E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios… porão as mãos sobre os enfermos, e estes serão curados”. A igreja primitiva fez libertação como parte do plano de conversão. Mas a igreja moderna deixou de lado este ministério. É por isso que temos a necessidade de fazer libertação entre os cristãos. Ignorância? Durante nossos primeiros onze anos como missionários em Uganda, nunca expulsamos de- mônio, devido a sermos ignorantes no tema. Desde que descobrimos a realidade disto e apren- demos como tratar com estes seres, a libertação se tornou uma parte freqüente dentro de nosso ministério. Regressamos à Uganda cinco vezes desde 1989, e expulsamos milhares de demônios no nome de Jesus; alí e em outros países. Éramos simplesmente ignorantes desta realidade, porque estávamos condicionados a não ver este aspecto do evangelho em nossas vidas. No treinamento missionário acadêmico que Albert recebeu, nunca lhe ensinaram nada prático sobre os demônios; tampouco à Elisabeth, que havia frequentado uma faculdade evangélica bíblica por dois anos. Ou medo? Às vezes as pessoas resistem a este mandamento de Jesus Cristo sobre expulsar demônios, de- vido ao medo. É o medo de que não podemos prever ou controlar? Não há nada que temer ma sim tudo por ganhar, ao nos movermos para a verdade absoluta do reino de Deus. Não se trata de perder o controle. Se trata de recuperar o controle que o inimigo tem nas áreas de nossa vida pessoal ou de nossa vida na igreja. Libertação nos Evangelhos Seção 2 Capítulo 1
  • 41. 39 Os Dois Reinos Espirituais A relação entre os reinos de Deus e de Satanás; os demônios como auxiliares de Satanás O reino de Deus é onde as pessoas aceitam as regras de Deus e o Espírito Santo em suas vidas. O reino de Satanás é onde Deus não é obedecido. Satanás é descrito como o príncipe deste mundo, e em 1 João 5:19 diz: “... que o mundo todo está sob o poder do Maligno.” Portanto, sem saber, estamos sob o controle de Satanás se não obedecemos a Deus. Vida versus morte: Nosso espírito é a conecção dos dois reinos espi- rituais. Nosso corpo e alma sao afetados, seja pelo Reino de Deus ou de Satanás, dependendo das atitu- des ou o estado de nosso espírito. O Reino de Deus entrega vida em abundância a seus cidadãos (João 10:10b), mas o reino de Satanás tem como objetivo, “roubar, matar e destruir” (João 10:10a). Diferenças entre o Espírito Santo e Satanás: O Espírito Santo pode estar no coração de cada pessoa que tenha aberto sua vida através do arrependimento e da fé no Senhor Jesus. Satanás, pelo contrário, não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Em Jó 1:6-7, ele disse que vinha de rodear a terra e de passear por ela. O que demonstra que ele necessita ajuda para dar conta de todos seus planos malévolos. Dizemos que Idi Amin ou Saddam Hussein mataram milhões de cidadãos. Apesar que quem realizou as matanças foram seus soldados e policiais. Então ainda que culpemos a Satanás, o “trabalho sujo” é realizado por seus colaboradores: Demônios, espíritos imundos e malvados, como são nomeados de várias formas na Bíblia. O reino de Deus já venceu ao reino de Satanás por meio da vitória de Cristo na cruz. O reino de Satanás todavia não aceita isto e continua lutando. Deus o permite até que Cristo volte, mas então, será o momento onde Satanás e seus demônios serão aprisionados. Enquanto isso, nós, os cristãos, temos as armas para batalhar contra Satanás e seus demônios. Como qualquer soldado, necessitamos ser treinados sobre como usar as armas de maneira efetiva; e então devemos usá-las. Do contrário, todos nós sofreremos. Seção 2 Capítulo 2 2 CORPO ALMA ESPÍRITO Natural Espiritual Reino de Deus Reino de Satanás
  • 42. 40 As barreiras que impedem aceitar a realidade do mundo espiritual Materialismo científico A maioria dos cristãos na Europa e nos Estados Unidos, e em outras partes do mundo, vivem con- dicionados por este pensamento. Têm dificuldades em aceitar a realidade do mundo espiritual. Pensam que tudo deve ser provado ou medido com as ferramentas da ciência. Mas não é tudo que pode ser medido com os mesmos métodos. Por exemplo, é possivel medir a distância entre dois pontos com uma fita métrica. Entretanto, não se pode medir a força do amor entre marido e mulher.com uma fita métrica. A maioria das outras culturas ou pontos de vista que há no mundo não têm este problema. Acei- tam a realidade do mundo espiritual. Sabem que os demônios podem afetar nossas vidas. Há alguns ocidentais que aceitam que o mundo paranormal é definitivamente real. Mas obser- vam que a ciência fez um bom trabalho em explicar as coisas que uma vez se catalogaram como espirituais. Estas pessoas assumem que tudo poderá ser explicado algum dia. Observadores objetivamente neutros? Os ocidentais intelectuais valorizam muito a objetividade. Pensam que a ciência é objetiva e que conduzirá a uma verdade mais confiável. Os cientistas, entretanto, sabem que a ciência, por si mesma, encontra-se longe de ser objetiva. Sabem que está baseada em muitas suposições e em um sistema de crenças. É cada vez maior o número de cientistas que estão tomando o caminho da fé ao dar-se conta do pouco que podemos conhecer. Um cientista treinado também sabe que não se pode observar um evento sem nele interferir e ser afetado por ele. Assim é também com o ministério de libertação. Não pode ser observado nem analizado por um observador neutro. Quando somos confrontrados com uma manifestação do mundo invisível, não podemos permanecer neutros. Devemos optar por um lado. Em uma guerra, ninguém pode permanecer neutro; há que escolher de que lado se está. A Suíça declara ser um país neutro, mas agora sabemos que fez muitos compromissos com a Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. A propaganda de Satanás Satanás tem muito interesse em semear incredulidade acerca de sua existência e suas atividades. Os mesmos demônios estão por detrás de algumas das grandes oposições que o ministério de libertação tem, já que querem continuar suas atividades secretamente. Algumas pessoas aceitam a realidade das ações demoníacas, mas pensam que se limitam somen- te àqueles que estão diretamente envolvidos em feiticeria ou práticas ocultas. A suposição é, que qualquer que realmente necessite libertação estará obviamente atormentado e fora de controle, saindo espuma pela boca e gritando (assim como ilustram alguns filmes ao mostrar pessoas pos- sessas por demônios). A realidade, de qualquer forma, é mais sutil. O reino de Satanás está ba- seado em enganos, mentiras e temores. Os demônios são mestres na arte de esconder, retrair ou ocultar intenções, a fim de permanecer no controle de uma área na vida da pessoa. Os Dois Reinos Espirituais Seção 2 Capítulo 2
  • 43. 41 A Natureza e o Atuar dos Demônios O que são os demônios e como influenciam nossas vidas A natureza dos demônios A Bíblia e nossa própria experiência provam que os demônios ou espíritos malignos não são forças impessoais. A eletricidade, por exemplo, é visivel, poderosa e perigosa; mas é física e impessoal. Os demônios, por outro lado, são seres espirituais que possuem caráter e intenções. Eles podem sentir, expressar emoções, pensar, crer, saber, falar, desejar e resistir. Ler Mateus 12:44, Marcos 1:23-24; 5:6-13 e Tiago 2:19. Vemos que os demônios: 1. Falam, gritam, chiam, suplicam, discutem, catam. 2. Se manifestam através de pessoas usando seus corpos e sua voz. 3. Têm força que variam de débil a violenta. 4. Têm conhecimento e crenças. 5. Estão sujeitos a Jesus Cristo. 6. Generalmente, encontram-se em grupos. Desde 1973, quando começamos nosso ministério de libertação, experimentamos todas estas características dos demônios, em cinco países na América do Sul; na Índia, Indonésia e Singapura, como também Europa e África. Alguns exemplos de manifestações que testemunhamos Em Nairobi, 1975, um amigo cristão universitário, enquanto conversávamos em nosso aparta- mento, disse de repente: “Vou bater em vocês com toda minha força”. Se tratava de um demô- nio usando a voz deste estudante. Uma vez, ministrando a uma mulher na Suíça, que havia se envolvido com práticas ocultas, Daniel, hoje nosso genro, se dirigiu aos demônios que estavam manifestando-se nela, e estes começaram a falar em hebreu antigo. Daniel entendeu a linguagem, graças aos estudos de teologia. Em Zurique, em março de 1993, um demônio falou em Luganda (língua de Uganda) pela boca de uma mulher suíça, que nunca havia estado em Uganda antes, nem sabia nada da linguagem local e nem da cultura do país. Em Uganda, os demônios falaram em Inglês, quando a pessoa nem sabia falar inglês. 3 Seção 2 Capítulo 3 PECADOS FERIDAS DEMÔNIOS
  • 44. 42 Em Busoga, Uganda, 1990, um demônio islâmico falou árabe através de uma anciã. Outro de- mônio em Busoga, disse que não podia deixar a mulher porque ela era sua bicicleta. A mulher estava estendida no chão, e começou a mover suas pernas rapidamente, assim como se estives- se pedalando uma bicicleta. Em 1992, quando ministrava libertação em uma igreja em Gulu, no norte da Uganda, vimos mulheres que começaram a dançar vigorosamente quando os demônios se manifestaram nelas. Escutamos demônios chorarem por misericórdia e suplicar que lhes permitissem ficar. Apesar de que muitos demônios são expulsos rapidamente, temos visto manifestações violentas. Um demônio não faz necessariamente com que uma pessoa se veja como malvada. O oficial na- zista mais atencioso em um campo de concentração foi tachado como o mais malvado e cruel de todos. É bom ter respeito pela eletricidade e pelo fogo, mas não podemos ter medo deles. Apesar de que devemos ser cautelosos perante os demônios, não devemos ter medo (Lucas 10:17-19). O trabalho dos demônios A uso incorreto da palavra “possesso” ao invés de “endemoninhado” causa muita confusão. Dá a idéia de um zumbi, ou de um lobizomem, e dificulta as pessoas compreenderem a verdadeira natu- reza do endemoninhado. Mas ainda, a palavra “possessão” em português implica a propriedade ou controle de uma pessoa. Ainda que as vezes o demônio afete ou controle o comportamento das pes- soas, é muito raro que seja de forma completa. Em Marcos 5:6, aquele homem que tinha uma legião de demônios, podía exercer sua vontade; e decidiu por lançar-se aos pés de Jesus. A palavra grega “daimonizomenoi”, tem uma tradução melhor: “Com um demônio”. Cristo nos mandou expulsar os demônios. Isto claramente indica que os demônios podem estar na pessoa ou diretamente sendo parte de sua vida. Qualquer palavra que usemos, o ponto im- portante é que enquanto estes estão afetando partes da alma ou do corpo, a pessoa pode com- portar-se normalmente e ver-se como normal a maioria do tempo. Os demônios podem afetar o corpo e a alma com a finalidade de levar a cabo o propósito de seu mestre “Satanás”, que é de “roubar, matar e destruir” (João 10:10a). Vamos agora descrever como os demônios afetam cada área. 1. O corpo Algumas enfermidades físicas, tais como a cegueira, surdez ou as dores, podem ser causadas por demônios. Exemplo biblico em Marcos 9:17-27. Em várias ocasiões em Uganda, vimos pessoas que se curavam facilmente de suas dores e enfermidades, depois de expulsarmos os demônios. Uma criança manca em Uganda, no ano de 1992, tinha um de seus pés torcidos em 90 graus. Quando o demônio foi expulso, o pé da criança voltou à normalidade. Em uma conferência realizada em uma igreja em Highleigh, Inglaterra, em 1988, uma mulher com ar- trite pôde dançar depois que expulsamos o demônio da artrite, que fazia com que seus pés fi- cassem incapacitados. Em 1994, um antigo piloto da Aerolineas Argentinas em Buenos Aires, se libertou de um demônio que o havia deixado surdo por um ano. Frequentemente, temos visto como as dores físicas desaparecem, uma vez que se expulsam os demônios de falta de perdão, amargura, ressentimentos, etc. Natureza e Atuar dos Demônios Seção 2 Capítulo 3
  • 45. 43 2. A alma (a mente, as emoções e a vontade) a. A mente Os espíritos podem intensificar os pensamentos impuros ou de blasfêmia, como a fantasia de luxuria. Podem também produzir falsas doutrinas (1 Timóteo 4:1). Ler a sorte é muitas vezes um presente da parte de um demônio de advinhação (Atos 16:16-19). O orgulho, o engano e a indecisão podem aumentar sob influência de um espírito. Da mesma maneira, os pensamentos suicidas também podem ser incrementados pelos demônios. b. As emoções Os demônios podem intensificar a força das emoções negativas, tais como a amargura, a falta de perdão ou a rejeição, fazendo com que se torne difícil lidar com elas de maneira comum, que é por meio de se confessar, de se arrepender, de leva-las à cruz, da autodisciplina, da leitura bíblica, da oração e da comumhão. Este é um princípio muito importante e chave para resolver certos proble- mas nas pessoas. c. A vontade Algumas pessoas sob a influência de demônios estão atadas em sua vontade e não podem fazer o que querem fazer. Mas é muito estranho encontrar uma pessoa completamente controlada pelos demônios. Ainda é sua responsabilidade pessoal o querer ser liberto; não se pode culpar totalmente aos demônios. Cristãos e demônios? Quando alguém se torna cristão está dando a chave da sua casa para Jesus Cristo, declarando-O o novo dono, e convida o Espírito Santo que entre. Mas a casa pode ainda necessitar de reparos e de uma limpeza profunda. Em uma casa normal pode haver cupins, baratas, comida apodrecendo e até ratos. Assim também na vida cristã pode haver pecado como também demônios. Não podemos assumir que a liberdade virá imediatamente após a conversão. Não somos livres imediatamente do pecado, mas sim aprendemos a aplicar a vitória da cruz em nossas vidas de forma gradual. A Palavra nos instrui que Cristo veio para quebrar o poder do pecado e de Satanás. Pela prática do aconselhamento prático, nós e muitos outros ministradores, descobrimos que os demônios podem estar na vida dos cristãos, até que sejam expulsos. Isto pode suceder quando não foi dado ao Espírito Santo livre acesso à todas as àreas da vida. Você pode admitir com toda sinceridade que submeteu todas as áreas do seu passado e seu presente ao domínio do Espírito Santo? Natureza e Atuar dos Demônios Ponto importante A emoção negativa natural, os pensamentos, ações ou pecado podem intensificar-se pela presença de um demônio. Lembre-se: Nem todos nossos problemas são causados por demônios! Desenhe o diagrama de intersecção circular e etiquete cada uma das áreas: corpo, alma e espírito. Depois, coloque os problemas de pecados, feridas e demônios no diagrama. Pense em que área do diagrama você colocaria cada problema. A maioria se concentrará na região de intersecção. Seção 2 Capítulo 3
  • 46. 44 Discernindo entre o estímulo natural e o estímulo em forma demoníaca Na área das emoções, pensamentos e vontade, os demônios podem estimular ou aumentar a intensidade dos problemas naturais. Então, como podemos discernir se o problema da pessoa é natural ou se envolve um elemento demoníaco? Podemos discerner sobre isto, baseando-se na intensidade do problema, nas circunstâncias e na história da pessoa. • Revise se todos os métodos naturais de superação dos problemas foram esgotaram. • Observe se uma janela de entrada a um demônio foi aberta. • Às vezes a pessoa pode ter reações negativas, como raiva ou dor de cabeça nos momentos de adoração, ou quando o poder de Deus está fortemente presente (assumindo-se que não seja pelo som excessivamente alto). • Um demônio, eventualmente, reagirá ao ouvir sobre o sangue de Cristo, enquanto o mesmo não se espera de emoções naturais. • Os demônios, frequentemente, estão entremeados na personalidade da pessoa, e pode ser que não seja muito fácil desenrolar e distinguir entre demônios e emoções naturais: é como tentar desenrolar cinco novelos de lã depois de que um gatinho brincou com eles. Natureza e Atuar dos Demônios Seção 2 Capítulo 3 Emocões demoníacas? Os problemas na área das emoções podem ser: a) A mesma emoção ou b) a emoção intensificada por um demônio. O remédio: Para a) Aplicar os principios que Paulo deu em Romanos 8:13: “Se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis”. Para b) A pessoa tem que desfazer-se do demônio e também lidar com as emoções naturais. Diagrama para o capítulo Área de entrada natural Área de entrada espiritual Lesão Infecção Trauma Rebelião Demônios ancestrais Guerra Idolatria Maldições Bruxaria Rejeição CORPO ESPÍRITO ALMA Abuso Diagrama onde figuram os pontos de entrada pelo corpo, pela alma e pelo espírito.
  • 47. 45 Os pontos naturais de entrada para os demônios Como os demônios podem entrar nas vidas Os demônios entram em nossa vida quando encontram um ponto de entrada. Pense na maneira como nossa pele forma uma barreira entre nosso corpo e o mundo natural. Se nos cortarmos ou nos queimarmos, os gêrmes podem entrar e infectar nosso corpo. Da mesma maneira existe uma barreira entre nosso espírito e nossa alma, e o mundo invisível. Quando esta barreira de proteção é danificada ou quebrada, os demônios podem entrar. Janelas abertas Estes pontos são chamados de janelas. Nós mesmos podemos ter aberto e largado abertas as janelas de nossa casa, ou outras pessoas podem tê- las arrombado. Mas isto não faz diferença para um ladrão que simples- mente quer entrar na casa. Jesus disse que o ladrão que vem para roubar, matar e destruir, não entra pela porta (João 10:1). A entrada mais óbvia para os demônios é o envolvimento da pessoa com o oculto. Abordaremos este ponto, e também o papel do envolvimento com outras religiões, no próximo capítulo. Nes- te capítulo, analizaremos as janelas abertas que são menos óbvias, mas mais comums. Existem quatro: 1. Pecando além do limite Quando pecamos, nos rebelamos contra Deus e nos tornamos amigos do reino de Satanás. Quando pecamos continuamente, estamos convidando seus auxiliares para entrarem em nossa vida. Tal como os ratos e as moscas são atraídos à carne que esta apodrecendo, assim também atraímos demônios à medida que continuamente cedemos ao pecado. Romanos 1:18-32, nos diz, que por causa do pecado contínuo, Deus entregou os homens e as mulhe- res às impurezas sexuais (v. 24), às paixões vergonhosas (v. 26) e à depravação mental (v. 28). Quais são os agentes que produzem este comportamento? Os desejos naturais do coração abrem uma porta a demônios e tiram as defesas da pessoa. Cremos que este é o ponto mais explorado pelos demônios, e nossa experiência no ministério assim o confirma Acreditamos que os pecados contínuos da carne, por exemplo, a fornicação, podem passar a ser comandados por um demônio que então intensifica o desejo natural de fornicação. O mesmo acontece com o ódio contínuo, que permite a entrada de um demônio de ódio, que estimula-o. Por exempo, em 1 Samuel 19:9, Saul persistiu em odiar Davi. “Mas um espírito maligno mandado pelo Senhor apoderou-se de Saul quando ele estava sentado em sua casa, com sua lança na mão.” 4 Pontos de entrada baseados em cenários da área natural • Pecados • Feridas • Laços ímpios de alma Seção 2 Capítulo 4
  • 48. 46 Exemplos Na Suiça, um homem casado foi liberto de fortes demônios imundos, que haviam entrado através de portas abertas devido à leitura de revistas pornográficas. Na Inglaterra, um demônio de medo manifestou-se numa anciã. Ela, quando ainda criança, havia acompanhado seu irmão ao cinema para assistir a um filme de terror e deste dia em diante tornou-se muito amedrontada. Paulo disse em Colossenses 3:8: “Mas agora, abandonem todas estas coisas: ira, indignação, maldade, maledicência e linguagem indecente no falar.”. Na parábola de Mateus 18:23-35, o servo impiedoso é entregue aos carcereiros para ser torturado. Jesus disse: “Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão”. De que maneira Deus podería torturar-nos? Uma maneira é permitindo que os demônio nos atormentem. Esta parábola ilustra o que temos visto muitas vezes na prática. Outros pecados, como a idolatria, o envolvimento com outras religiões e seitas, o domínio e o controle sobre outras pessoas, permitem a entrada de demônios. O pecado de orgulho foi a causa da caída original de Satanás e pode abrir uma janela a um espírito que há de manifestar- se durante a libertação. Temos visto o orgulho manifestando-se por meio do nariz empinado de uma pessoa! 2. Eventos dolorosos Eventos traumáticos podem quebrar a proteção natural e abrir portas para a entrada de demônios; é como romper a tela do mosquiteiro colocado na janela e assim, permitir a entrada dos mosquitos e pernilongos na casa. Temos visto que a violência, o aborto, os acidentes e o abuso físico, psicológico e espiritual podem converter-se em pontos de entrada para os demônios, sem importar de quem tenha sido a culpa. Muitos demônios, como o de dor, da falta de perdão, do medo, do ódio por um homem ou uma mulher, da raiva e de rebelião, podem entrar desta maneira. Muitas pessoas experimentam grande rejeição mesmo antes de nascer, e isto se constitui em abertura ou ponto de entrada para demônios. Frank Hammod observou a relação entre rejeição forte e rebelião na esquizofrenia, o que dá evidências de conter um componente demoníaco (ver livros recomendados na seção 4).A rejeição pode vir, por exemplo, da parte do pai, da mãe, de padastros, da(o) esposa(o), de amigos ou de outros cristãos. Existem muitos tipos de rejeição: Rejeição pelos outros, medo da rejeição, rejeição de outros e finalmente a autorejeição. Cada tipo de rejeição pode estar relacionada com demônios que entraram através de diferentes incidentes. Por exemplo, alguém experimenta uma forte rejeição, e jura a si mesmo: “Sou tão desgraçado, que não deixarei que ninguém saiba o que sinto na realidade”. 3. Laços ímpios de alma Sempre que estamos emocionalmente conectados à alguém, pode ter se formado um laço de alma. Alguns laços de alma estão de acordo com o coração de Deus, por exemplo: entre um esposo e uma esposa; entree membros da família; entre irmãos em cristo que são muito próximos uns dos outros, entre irmãos e irmãs; e entre amigos, como foram Davi e Jonatas. Os laços ímpios de alma, por sua vez, são comumente formados pelo sexo fora do casamento. Os pontos naturais de entrada para os demônios Seção 2 Capítulo 4
  • 49. 47 Se estes laços não forem rompidos, podem impedir que se experimente a perfeita união das almas no matrimônio, onde o sexo deveria ser a união destas, assim como dos espíritos e dos corpos . A união sexual conduz à unidade espiritual, sendo assim, o ato sexual ímpio permite também a transferência de demônios de uma pessoa à outra. Assim também, demônios imundos de fornicação, adultério, abuso ou violação podem entrar. 4. Relações dominantes, abusivas ou manipuladoras Um mal domínio ou controle sobre uma pessoa é pecado. Os pais, às vezes, transpassam a fronteira da criação natural e a disciplina normal, e tornam-se controladores e dominantes. Um pastor pode dominar sua congregação; ou ele mesmo pode ser controlado pelos anciãos da igreja ou a hierarquia. Muitas esposas são dominadas por seus esposos machistas. Esta contínua dominação pode permitir a entrada de demônios na pessoa dominada, ou pode manifestar-se na pessoa que domina. Seção 2 Capítulo 4 Os pontos naturais de entrada para os demônios
  • 51. 49 5 Seção 2 Capítulo 5 Os pontos de entrada espirituais para os demônios Pontos de entrada baseados em pecados espirituais, problemas ou circunstâncias A única conecção segura com o mundo espiritual é através de Cristo Jesus. Qualquer que intente conectar-se com o mundo invisível, se não for por meio de Deus, expõe seu espírito e dá direito de entrada aos demônios. Um contato não intencional com o mundo espiritual pode também criar um ponto de entrada. 1. Envolvimento com o ocultismo O desejo de entender ou possuir conhecimento e poder, vinculando-se ao mun- do espiritual, arrasta algumas pessoas para atividades chamadas coletivamente de “ocultistas” (que significa misteriosas). Ler Deuteronômio 18: 10-12. Em busca de conhecimento: • Sobre o futuro, por meio de astrologia e horóscopos, a sorte, o pêndulo, a água divina, uso de conchas de peixes, xícaras de café ou folhas de chá, a leitura da mão, cartas de tarô e a bola de cristal. Um exemplo de demônio de adivinhação se encontra em Atos 16:16-18. • Sobre o passado. A intenção de estabelecer contato com os mortos por meio das seções de espiritismo, médiuns, o tabuleiro de Ouija (contato com espíritos), etc. Nestes casos, um demônio enganador entrega a impressão de que é o espírito da pessoa morta. (Ver Seção 3 Capítulo 5) Em busca do poder: • Poder físico. Por exemplo, um demônio de artes marciais veio à superfície de um missionário que havia lido muitos livros relacionados com o tema. Um demônio de Karatê começou a manifestar-se em um homem no Chile, quando foi ungido com azeite durante a ministração. • Poderes mentais. Através de meditações orientais, cienciología, yoga. • Poderes espirituais. Por meio da bruxaria, da meditação e da magia. Pontos de entrada baseados em circunstâncias na área espiritual • Ocultismo • Ancestrais • Contato com a morte • Religiões Exemplos Um jovem da JOCUM em Uganda, treinado em magia, ainda conservava um forte e violento demônio: “O chefe dos Magos”. Um campeão de boxe possuía um demônio poderoso, por estar tomando remédios de um bruxo curandeiro na Tanzânia. Um adolescente, na Inglaterra, jogava com um tabuleiro Ouija (para se comunicar com os espíritos). Quando dores de cabeça começaram a lhe incomodar, seu pastor me chamou solicitando ajuda. Depois de lhe ministrar libertação, as dores de cabeça pararam completamente. Na Suiça, uma amiga foi parar na cama com forte dor de cabeça. A dor continuou durante toda a noite. Na manhã seguinte, seu esposo lembrou-se de um novo calendário que ela havía ganhado e pendurado no dia anterior. Ele notou que o calendário incluía os signos do zodíacos. Quando o calendário foi jogado fora, suas dores de cabeça cessaram.
  • 52. 50 Bruxos curandeiros Conhecemos muitos demônios em Uganda, que impedíam que as mulheres concebessem, porque haviam consultado bruxos curandeiros para assim, poder conceber. Pulseiras Na JOCUM, em Buenos Aires, uma jovem cristã não pode ser liberta até que tiramos, com grande dificuldade, as pulseiras decorativas bordadas que levava em seu punho. Avô Em Mbale, Uganda, o ano de 2003, uma mulher tinha um demônio que vinha de seu avô, o qual estava envolvido com bruxaria. Suicídio O pai de Sanju cometeu suicídio. Quando Sanju tinha cinco anos, ele subiu numa árvore e ameaçou tirar a vida. O Rev. Dr. Thomas Varghese, foi quem trouxe à memória este caso, dizendo: “Estava muito que claro, que esse espírito de suicídio passou de pai para filho”. 2. Outros contatos diretos com demônios • Busca de saúde ou ajuda de curandeiros esotéricos, xamã, bruxos curandeiros, ou qualquer um que use poderes demoníacos, tais como a magnetopatía, espiritimo, pêndulos curadores e algumas práticas de medicina naturista. • Objetos associados com demônios, por exemplo: alguns artesanatos consagrados por bruxos curandeiros, ídolos esculpidos ou budas; santuários e alimentos ofertados aos demônios, fios “santos” de templos índios e gurus. • Cerimônias de certos clãs onde se convidam os demônios a entrar. • Certos tipo de música ou canções, por exemplo: Black ou Death metal. No Chile, tivemos pelo menos três situações onde a pessoa havia deixado entrar um demônio por meio do envolvimento com este tipo música. • Livros de Ocultismo. • Satanismo: adoração direta a Satanás, que generalmente, inclui pac- tos de sangue e/ou rituais de abuso sexual. Pode envolver abuso ou oferecimento de um menino como noiva a Satanás. • Satanistas ou bruxos curandeiros podem enviar demônios à outras pessoas. Um exemplo: O Vudu. • Igrejas espiritas e médiuns. Onde uma mensagem supostamente provém de uma pessoa morta, através do médium, em sessões dentro de igrejas espiritas. A mensagem provém, na realida- de, de um espírito de engano. A Biblia nos diz, em Hebreus 9:27, que depois da morte vem o juízo. Portanto, o espírito da pessoa não anda livre para comunicar-se com os vivos. 3. Herança de demônios ancestrais O resultado do pecado dos pais pode afetar várias gerações. Leia Êxodo 20:5, 34:6-7 e Deute- ronômio 5:5-10. Estas passagens deixam claro que apesar das crianças não terem culpa, carre- gam os efeitos do pecado de seus antepassados. Se estas crianças repetirem sucessivamente os mesmos pecados, abrem porta às seguintes gerações para sofrer o mesmo problema. Desta ma- neira, a atividade demoníaca se expande ao longo de uma corrente familiar. As culturas africanas, assim como outras reconhecem que os demônios podem ser herdados. Certos rituais de iniciação em algumas tribos envolvem cerimônias, onde o mais jovem recebe o demônio de seus antepassados. Falamos com pessoas na América do Sul, que tinham demô- nios de orgulho e crueldade herdados dos conquistadores espanhóis. Alguns demônios ancestrais podem causar mortes prematuras na família ou passar enfermidades ou medo a estas. Os pontos de entrada espirituais para os demônios Seção 2 Capítulo 5
  • 53. 51 4. Contato com os mortos Os demônios desejam um corpo para habitar e através do qual possam operar. Quando uma pessoa está agonizante, vão em busca de um novo corpo. Em uma ocasião, um demônio tentou passar do avô para o neto durante ou depois do funeral. Portanto, se vamos estar em contato com um morto ou com alguém que está morrendo, por exemplo em um funeral, necessitamos pedir a proteção para nossas vidas e a de nossos filhos por meio do sangue de Cristo. O médico pessoal também necessita orar por proteção quando esta trabalhando com os que agonizam. 5. Envolvimento com falsas religiões ou seitas As religiões que negam que Jesus Cristo é o único caminho para a salvação (Atos 4:12), operam com demônios. As religiões são parte da estratégia global de Satanás para evitar que as pessoas cheguem à verdade de Deus. Quando as pessoas adoram aos deuses falsos, em realidade estão adorando a demônios, aos quais são dados direitos de entrar em suas vidas. Cristianismo morto “O Cristianismo morto”, como uma religião de obras, é também parte de sua estratégia. Não faz diferença se somos protestantes, católicos ou carismáticos. Se nossos rituais, instituições, patrimônio ou plano de construção tomam o lugar de Cristo, então nos abrimos aos demônios religiosos. Na América do Sul, encontramos muitos demônios em locais católicos romanos antigos, por causa da idolatria a santos e virgens. As crianças dedicadas à virgem ou a um santo podem necessitar ser li- bertas de algum demônio. Vimos como uma anciã em Yacuiba, Bolí- via, chorou de alegria ao ser liberta de um santo que a mantinha atada por varios anos. Outras religiões Também vimos demônios que entraram por meio de religiões, como a hinduísta, a muçulmana e a religião Sikh (religião monoteísta). Um demônio muçulmano se manifestou, enquanto ministrávamos a uma mulher inglesa que havia cometido adultério com um homem do Irã. Pode haver demônios provenientes dos testemunhas de Jeová, “mo- onies” (Igreja da Unificação), maçons, etc. 6. Experiências religiosas enganosas Quando as pessoas perdem o controle de suas mentes, é possível a entrada de um demônio que produz uma falsa experiência religiosa. Demônios de engano, também podem gerar falsas imagens que parecem vir de Deus. Os demônios podem falsificar os dons do Espírito Santo, tais como falar em línguas. Por esta razão, algumas igrejas rejeitam o dom real! 1 João 4:1, nos anima a provarmos os espíritos. Os pontos de entrada espirituais para os demônios Seção 2 Capítulo 5 O deus Leão No extremo Oriente, um forte demônio de leão se manifestou com o rugido e as mãos parecidas com as garras de um leão. Era um demônio ancestral, em um jovem líder cristão, que vinha de um setor de onde adoravam ao deus leão. O deus Serpente Na Índia, um demônio de serpente encurvava a língua de uma mulher ex- hindu, que havia adorado a um deus serpente. A Ciência Cristã Em Buenos Aires, um Americado saiu, repitidamente da ministração e se dirigiu à estação de trem mais próxima e depois regressou. Então, me disse que não podía olhar nos meus olhos enquanto eu pregava! Mais tarde, foi liberto de um demônio que havía entrado através da Ciência Cristã e havía afetado fortemente seu estômago.
  • 55. 53 Preparando-nos para o Ministério de libertação Como preparar-nos para expulsar os demônios A boa preparação é a chave para uma libertação efetiva, eficiente e durável. Ao regressar da comissão dos setenta, os discípulos perguntaram a Jesus por que alguns demônios não saiam. Ele respondeu que alguns somente saiam com oração (e jejum). Em outras palavras, existe uma necessidade de preparar o corpo e a alma. A libertação não é para os de coração morno. Esteja pronto 1. Assegure-se de ser salvo Alguns afirmam que a libertação é somente para os não cristãos. Na realidade, uma libertação permanente é possível somente para aqueles que se convertem a Cristo e o têm como seu Senhor. Podemos, então, começar o processo de limpar a casa e convidar ao Espírito Santo a que encha este espaço. Isto é essencial para uma libertação durável. 2. Faça de Jesus o Senhor de toda sua vida Devemos, de coração, dar ao Espírito Santo o controle de todas os cômodos de nossa casa. Se passássemos todo o tempo cheios do Espírito Santo, não haveria espaço para os demônios (Romanos 12:1, 2 e 1 Pedro 1: 17-19). Prepare-se 1. Determine quais são as janelas abertas as quais os demônios que podem entrar Você necessita fechar janelas, arrependendo-se, renunciando ou restituindo? 2. Perdoe a todos quantos lhe prejudicaram, especialmente pais e pessoas queridas Necessitamos perdoar e aceitar o perdão de Deus para nós mesmos (Marcos 11:25; Mateus 18:21 22-35; Mateus 6:12, 14,15). (Ver Seção 1 capítulo 3) 3. Compreenda o significado do nome Jesus Cristo Atos 3:16 e Atos 19:13-16. (Ver Seção 4) 4. Compreenda o significado do sangue de Jesus Cristo Apocalipse 12:11. “...eles o venceram pelo sangue do Cordeiro...” O sangue é para nossa libertação, assim como para o perdão dos pecados. Os demônios temem e odeiam o sangue de Cristo, porque eles lembram-se de sua derrota e da derrota de seu mestre. (Ver Seção 4) 5. Compreenda a importância do azeite Tiago 5:14 exorta os anciãos da igreja a ungir com azeite aos enfermos. A libertação é um tipo de cura. Os demônios não suportam o azeite, e isto apressa a libertação. 6 Seção 2 Capítulo 6
  • 56. 54 6. Conheça como exercer autoridade e superar qualquer medo do inimigo Isto vem à medida que começamos a entender quem somos em Cristo, enquanto somos reconstruídos pela Palavra. Proclamar a verdade tem um papel importante na libertação (Lucas 10: 17, 18). 7. Conheça como preservar a libertação (Ver Capítulo 7 nesta Seção) 8. Cure as feridas ou lembranças dolorosas Libertação sem primeiramente a cura das feridas, pode ser mais difícil e pode nos deixar feridos. (Ver Capítulo 3 na Seção 1) 9. Memorize os quatro passos serão usados durante o tempo de libertação (Ver a continuação do último quadro de passos, sobre “cura interior e libertação”) Procedimentos durante a libertação Você vai necessitar de: 1. Desempenhar um papel ativo e não passivo Temos a autoridade de expulsar os demônios; estamos apenas recebendo ajuda de outras pessoas. 2. Não desanimar se o demônio resiste e demora a sair Ninguém quer abandonar uma casa agradável! Os demônios chamados Legião, resistiram a Jesus e não lhe obedeceram imediatamente. 3. Cooperação com quem irá ministrar a você Você precisa dar retorno quando lhe perguntam sobre reações internas, pensamentos contra a ministração ou sensações físicas. Preparando-nos para fazer Libertação Durante a libertação diga em voz alta os quatro passos: Passo 1a “Confesso o pecado que permitiu a entrada do demônio”. Ou “Confesso que continue praticando o pecado”. 1b “Me arrependo disto”. 1c “Por favor, perdoa-me Deus”. 1d “Aceito Teu perdão”. Passo 2. “Submeto este demônio abaixo do sangue de Jesus Cristo”. Passo 3a. “Em nome de Jesus, te ordeno: demônio, saia agora”. 3b. O ajudante diz: “Me uno a (nome da pessoa) e ordeno a este demônio, pelo poderoso nome de Jesus, que se retire e vá para onde Jesus Cristo quer que tu vás”. Passo 4a. “O sangue de Jesus Cristo me faz livre”. Continue dizendo com convicção. 4b. O ajudante continua ordenando ao demônio que se retire, enquanto permanece olhando dentro nos olhos da pessoa. Seção 2 Capítulo 6
  • 57. 55 Preste atenção às possíveis manifestações Quando um demônio é desafiado, as seguintes reações podem ser sentidas, observadas logo ou depois de algum tempo : 1. Reações muito suaves no corpo; mas também um sentir de liberdade, leveza, dentro da pessoa e da que está ministrando, uma vez que o demônio saiu. 2. Sensações médias, como pressão no peito, na cabeça ou na região do estômago; tensão, dores de cabeça, fadiga; o demônio dando pensamentos como “não irei”, bocejo, tosse, espirro, queimação nas orelhas, irritação nos olhos, adormecimento nas mãos, etc. 3. Reações fortes, como gritos, risos debochadores, vômitos, retorcimento, tornar-se violento, retorcimento do rosto, silvo (assobio agudo), cuspir, uivo de cachorro, uivo de lobo, mugido de vaca ou manifestação de outros sons; aparencia de morto, o demônio falando por intermédio da voz da pessoa, etc. A força das reações parece ser afetada por diferentes fatores, como: o tipo de força dos demô- nios, a preparação da pessoa, a determinação pessoal de querer libertar-se, a unção do ministro, ou da reunião, etc. As manifestações podem ser mantidas ao mínimo pelo ministro exercendo autoridade sobre os demônios. Entretanto, vemos em Marcos 1:23-26, que alguns demônios manifestaram-se audivelmente e violentamente com Jesus Cristo. “Justo naquele momento, na sinagoga, um homem possesso de um espírito imundo gritou: “O que queres conosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Sei quem tu és: o Santo de Deus!” “Cale-se e saia dele!”, repreendeu-o Jesus. O espírito imundo sacudiu o homem violentamente e saiu dele gritando”. Também, quando Felipe foi à Samaria (Atos 8:5-7): “Os espíritos imundos saíam de muitos, dando gritos, e muitos paralíticos e mancos foram curados”. Mais detalhes sobre o processo de libertação, na Seção 3, especialmente no Capítulo 7. Rastreando as manifestações Se o demônio se manifestar, coloque sua mão onde sentir a manifestação; por exemplo: sobre o estômago. Em seguida mova sua mão conforme a manifestação for se movimentando. Isto pode servir de guia para qualquer um que lhe assista na libertação. Geralmente, se há pressão na área do estômago, a manifestação irá movendo-se lentamente até chegar a garganta. É bom, neste ponto, não mais falar do sangue de Cristo e começar a tossir. O demônio pode continuar lhe fazendo tossir. Se não, uma vez que pare a manifestação, continue repetindo: “O sangue de Cristo me faz livre”, até que não haja mais reações. Não temas Não devemos preocupar-nos se as pessoas nos vêem manifestando. A natureza das manifestações não é um reflexo nosso. Somente mostra a natureza do demônio. Se nos determinamos a sermos libertos, então, não tentemos suprimir (omitir) a reação. Não tenhas medo de proclamar o nome e o sangue de Jesus. Preparando-nos para fazer Libertação Seção 2 Capítulo 6
  • 58. 56 Saber quando um demônio se foi Quando um demônio deixa uma pessoa, esta pode experimentar uma sensação de alívio, leveza, gozo ou libertade. A dor ouo incômodo se abatem e a paz e o entusiasmo podem fluir na pessoa. De qualquer forma, é comum a um demônio deixar de se manifestar e tratar de se esconder sem que realmente ter saído. Necessitamos aprender a discernir esta situação. Instruímos às pessoas a focalizar um demônio por vez e checar para ter certeza de que este demônio tenha ido. Fazemos isto aplicando calor e fogo espiritual. Para isto, basta repetir os passos 4a e 4b. O ministro é quem decide por quanto tempo mais deve se prolongar a libertação. Aplicando fogo espiritual Quando aplicamos fogo à uma panela com água, leva tempo até que a água ferva. Mas depois de algum tempo, a água irá borbulhar e converter-se logo em vapor, e a panela ficará vazia. Quando declaramos o sangue de Jesus, aplicamos fogo espiritual. Um demônio começará a per- tubar-se até que não possa suportar mais, e por fim se retirará. É importante continuar aplican- do o fogo e não parar até que a água se ferva. Se não há calor suficiente, a água não vai ferver. A panela continuará cheia. Se assim for, os demônios não irão. Um demônio não sai porque dizemos: “Tenho fé que se foi”. Deve-se expulsá-lo. O perigo de parar muito cedo Um exemplo: Imagine que um dia você chega e encontra um cachorro que entrou em sua casa pela janela que você deixou aberta. O cachorro está feliz na cozinha, comendo o frango que você deixou para o almoço! Você se dirige ao cachorro e pega-o pela coleira e começa a arrastar-lo para arrancá-lo de sua casa. Você chegou à porta e toca o telefone. Você então solta o cachorro para atender a chamada, esquecendo-se do assunto até que desliga o telefone. Onde estará o cachorro? Novamente na cozinha, terminando de comer o frango. Você o havia levado até a porta, mas depois que o soltou, ele tornou a entrar em sua casa. De maneira similar, em muitas ocasiões, quando se faz libertação, os ministros levam o demô- nio até a porta de saída, e logo param e o demônio regressa para a pessoa... dizem: “Agora você está livre”. A pessoa ainda tem o demônio com os problemas, e termina desanimada, sem saber o que fazer. Explicaremos detalhadamente os passos de libertaçãona Seção 3 Capítulos 5, 6 e 7. Preparando-nos para fazer Libertação Passo 4a. “O sangue de Jesus Cristo me faz livre” Continue dizendo com convicção. 4b. O ajudante continua ordenando ao demônio que se retire, enquanto olha nos olhos da pessoa. Seção 2 Capítulo 6
  • 59. 57 Depois da Ministração O que fazer depois de haver recebido libertação Jesus ensinou em Lucas 11 e Mateus 12, que quando um demônio é expulso, ele volta dos lugares áridos para tentar ocupar o espaço vazio. Uma vez que nossa casa tenha sido limpa e organizada, devemos convidar ao Espírito Santo para que habite nela e ocupe o espaço. E devemos estar vigilantes. Conservando sua libertação 1. Agradeça a Deus por seu amor e sua libertação. 2. Não sintas condenação, mais sim, regozije-se pelo que Deus fez. 3. Ofereça sua vida a Cristo e ore com alguém pedindo para ser cheio do Espírito Santo. 4. Apesar dos demônios terem sido expulsos, você ainda deve resistir à tentação natural. 5. Tenhacuidadoparaquemvocêcontaascoisas.Oscristãosqueduvidamdoqueexperimentamos nos desanimam. 6. Lembre-se que os demônios não podem voltar se caminharmos com Deus e não deixarmos nenhuma janela aberta. Renovação do coração e da mente Junto com o ministério de libertação, deve haver uma mudança em nosso coração (mente e von- tade), para obedecer a palavra de Deus. Somente se lermos e meditarmos na palavra de Deus, pondo tudo isto em prática, teremos êxito. 1. Perseverança - o primeiro ingrediente para a liberdade A libertação é um processo e pode requerer muitas sessões, ou varias oportunidades para recebê-la. Devemos estar determinados a fazer o que estiver ao nosso alcance para que suceda. Mais sobre isto na Seção 4A. 2. Obediência - O segundo ingrediente para a liberdade Leve uma vida conforme o coração de Deus. O pecado atrai demônios, da mesma maneira que o lixo atrai ratazanas. A libertação não é para tornar a vida mais agradável; ela é parte da santificação para sermos mais úteis ao Senhor. Procure a comunhão com outros cristãos. 3. Permaneça em Cristo. Tenha um tempo diário sozinho(a), que inclua leitura bíblica e oração. Medite na Palavra e se esforce em fazer tudo o que está escrito alí! Assim irá progredir e terá vitória (Josué 1:7). “As promessas da Bíblia para os filhos de Deus” e “Oração diária e determinação” nas pági- nas seguintes, podem ser uteis. Meditar e memoriza-las, ajuda a construir nossa fé em Deus. 7 Seção 2 Capítulo 7
  • 60. 58 As promessas bíblicas para os filhos de Deus Quando Jesus enfrentou a tentação, Ele respondeu e venceu ao citar as escrituras. Aprender de memória os versículos da Bíblia, constrói a fé e fortalece em corpo, alma e espírito. Recomendamos que aprenda as seguintes verdades. Busque em sua própria Bíblia e comprometa- se a memorizar os versículos. Redimido-perdoado-justificado • Sou redimido por meio do sangue de Cristo. Meus pecados são perdoados. Efésios 1:7; Colossenses 1:14 • Meus pecados foram apagados. Salmos 103:3; Isaías 43:25 • Pela fé, sou justificado em Cristo. Gálatas 2:16 Morto para o pecado, vivo para Deus • Fui morto com Cristo e ressuscitado com Ele para levar uma vida nova. Romanos 6:4,5; Efésios 2:6 • Minha natureza velha foi crucificada com Ele. Romanos 6:6 • Fui crucificado com Cristo. Tenho uma vida nova por meio da fé no Filho de Deus, que se entregou por mim. Gálatas 2:20 Eleito e adotado por Deus • Fui eleito por Ele, antes da criação do mundo. Efésios 1:4-11 • Fui adotado como filho Seu por intermédio de Jesus Cristo. Efésios 1:5 Uma nova posição (status) • Deus é meu Pai. João 14:6-10 • Sou filho de Deus. João 1:12 • Sou valioso para Deus. Isaías 43:4 • Sou filho e herdeiro do reino de Deus. Gálatas 4:7 • O Espirito de Deus está em mim. Gálatas 4:6 • Cristo, a esperança de glória, está em mim. Colossenses 1:27 Um novo chamado • Fui criado para a glória de Deus. Isaías 43:7 • Deus me formou no ventre de minha mãe. Isaías 44:24; Salmos 139:13,15 • Todos meus dias estão escritos no livro da vida. Salmos 139:16 • Sou abençoado com toda benção espiritual em Cristo. Efésios 1:3 • Fui eleito para ser santo e sem mancha perante Seus olhos. Efésios 1:4 • Sua Graça me foi dada em abundância. Efésios 1:8 Depois da Ministração Seção 2 Capítulo 7
  • 61. 59 Uma nova posição • Estou sentado junto a Ele, no Reino Celestial. Efésios 2:6 • Sou a morada do Espírito de Deus . Efésios 2:22 • Ele me cobre com Seu amor e compaixão. Salmos 103:4 O Senhor se preocupa comigo • O amor de Deus está sempre comigo. Salmos 103:17 • O Senhor me guarda da angústia. Salmos 107:6, 13, 19,28 • O Senhor me escuta e ouve minha voz. Salmos 116:1,2 • Deus cura minhas enfermidades. Salmos 103:3 • Ele satisfaz meus desejos e renova minhas forças. Salmos 103:5 • O Senhor cuida de mim. Salmos 121:5,7 Minha segurança está n’Ele • Ele é meu Deus amoroso e minha força. Salmos 18:1; 69:13; 144:2 • Ele é minha rocha, minha fortaleza, meu libertador. Salmos 18:2; 62:2, 6,7; 94:22 • Com Deus consigo a vitória. Salmos 107:13 • Ele me resgata de meu inimigo poderoso. Salmos 18:17 • Ele me arma com Sua força. Salmos 18:32,39 • Ele adestra minhas mãos para a batalha. Salmos 18:35 • Ele me dá a vitória. Salmos 60:12; 1 João 5:4 • O Senhor cuida de mim como a menina de Seus olhos. Me esconde na sombra de Suas asas. Salmos 17:8 • Minha alma encontra descanço em Deus. Salmos 62:1,5 • Minha alma se agarra à Ele e está satisfeita. Salmos 63:5,8 Nota: Entregamos-lhes os resumos em vez de citar completamente estes versículos. Depois da Ministração Seção 2 Capítulo 7
  • 62. 60 Oração diária e determinação Uma oração de dedicação Pai celestial: Hoje quero adorar-Te e louvar-Te como meu Deus e Criador. Me amastes desde antes da fundação do mundo. Me fizestes Teu filho e me adotastes em Tua família quando recebí a Jesus como meu Salvador. Agora estou sentado junto a Ti em lugares celestiais (Efésios 1:3-7). Me destes vida eterna (João 3:36). Me fizestes completo em Cristo (Colossenses 2:10). Senhor Jesus, obrigado, porque para mostrar-me o verdadeiro amor ao Pai, estivestes disposto a deixar o trono e vir dos céus à terra. Fostes à cruz e alí morrestes por mim para fazer-me justo perante Deus (1 Coríntios 1:30). Ressuscitastes dos mortos e continuastes vivendo em mim por intermédio do Espírito Santo. Portanto, decido hoje, submeter minha vida inteira sob o Teu domínio. Submeto minha mente, minha vontade, minhas emoções, minha imaginação e meu corpo para obedecer somente a Ti e a Tua palavra. Peço que me limpes com Teu sangue, de tudo o que nos separou, para que possa ser um canal limpo para Ti. Agora decido perdoar aos que me feriram hoje, assim como Tu me perdoastes. Espírito Santo, Te peço, hoje, uma nova unção. Por favor, enche cada área de minha vida (João 7:37-39; Efésios 5:18; Atos 1:8). Podes trabalhar através de mim, e que minha vida traga honra e louvor ao Pai, Filho e ao Espírito Santo. Amém. Oração para perdoar Pai celestial: Decido perdoar aqueles que me feriram (nomeie-os). Os libero completamente da culpa de seu pecado. Os libero em Teu amor, preocupação e perdão. Os abençoo em Teu Nome. Faço isto, o melhor que posso de coração e não permito que minhas emoções continuem revelando esta ferida. Lhe peço, que com Teu sangue, apagues a dor das lembranças e ponhas neste lugar, compaixão e amor, por meio do Espírito Santo. Amém Depois da Ministração Seção 2 Capítulo 7
  • 63. Seção 3 Ministrando Cura Interior e Libertação Na Seção 1, aprendemos sobre os problemas na área do pecado e as feridas, e de como lidar com elas. Na Seção 2, aprendemos como os demônios podem aumentar os efeitos do pecado natural e das feridas, e influênciar nossas vidas; e como preparar-nos para a libertação. Esta Seção analizará o papel do ministro e seu processo concreto de ministrar abaixo da superfície, nestas três áreas.
  • 64. Seção 3 1. Estamos prontos a ministrar? Qualidades de um ministro, o que é necessario para que alguém possa compartilhar seus problemas Detalhes práticos 63 2. Problemas e causas Do sintoma do problema até a verdadeira situação abaixo da superfície 67 3. Escolhendo o remédio Como sabemos que passos devem ser tomados para ministrar em tais situações 73 4. Passos de Ministração: Situações naturais sem demônios Pecados, feridas, lembranças dolorosas, laços ímpios de alma, cura física e padrões do pensamento 77 5. Passos de Ministração: Situações naturais que envolvem demônios Pecados, feridas, laços ímpios de alma, dominação, impurezas e enfermidades 83 6. Passos de Ministração: Situações espirituais que envolvem demônios Ocultismo, ancestrais, religiões, experiências espirituais, outras enfermidades e conclusão 87 7. Libertação de uma pessoa Conselhos práticos 91 8. Ministrando a um grupo Cura interior e ministração de libertação a um grupo 97 9. Abuso sexual Aplicação de tudo o que se aprendeu para ministrar em situações de abuso sexual 101 10. Estudo do caso Um exemplo da vida real mostrando todos os aspectos do ministério na prática 107 Ministrando cura e libertação
  • 65. 63 1 Estamos Prontos a Ministrar? Qualidades de um ministro O apóstolo Paulo usa a imagem de um atleta para recordarmos que a vida cristã, e particular- mente a vida de um ministro, requer treinamento, dedicação e perseverança. Mas, como se deve treinar para ser um bom ministro? A Bíblia exorta que aqueles que ministram precisam: 1. Permanecer em Cristo Leia a Bíblia, ore e vista a armadura de Deus diariamente para manter a comunicação com Ele (Efésios 6:10-17). Jejuar e orar pode ajudar-nos a aumentar nossa dependência de Deus. A fé cresce a medida que vemos Deus usando-nos. Ele nos usa enquanto nos colocamos a Sua disposição. 2. Caminhe em humildade Somente pelo fato de que Deus nos usa, não significa que somos perfeitos. Necessitamos ser humildes, andando em arrependimento e perdão contínuo para com os outros. Peçamos ao Espírito Santo que nos mostre nossas falhas, e estamos dispostos a ser ministrados. Buscar e aprender mais dos outros, através da leitura e do ouvir. Sempre há algo mais para aprender. Continue relendo este livro. Ver a leitura recomendada na Seção 4. 3. Ore por compaixão Jesus falou algumas palavras fortes de julgamento aos fariseus e mestres da lei. Mas Sua atitude para com todos aqueles que O buscavam era muito diferente: Ele era compassivo. Colossenses 3:12: “Revestí-vos, pois, de coração compassivo, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade”. A verdadeira compaixão se manifesta. Romanos 12:15 “Alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram” 4. Aprenda a escutar “Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se...” (Tiago 1:19). Nosso trabalho não é impressionar com nosso conhecimento sobre a escritura ou com nossas anedotas e experiências. Devemos ouvir as pessoas e a direção do Espírito Santo. 5. Peça discernimento Ler Hebreus 5:14 e 1 Coríntios 12:8-10. O discernimento pode ser natural ou sobrenatural. Ambos são valiosos. O natural vem da experiência e da formulação de perguntas. O sobrenatural é um dom espiritual. As manifestações são discernimentos naturais Suas atitudes e tom de voz são importantes Durante o tempo de ministração em um seminário realizado em La Paz, um jovem pediu para ser ministrado. O “ministro” lhe falou tão duro, que soava como se o jovem estivesse sendo interrogado. Ao investigar, descobri que o ministro era, na realidade um ex-policial! Atividade Pergunte a algum colega, qual é a impressão que você transmite com seu tom de voz e linguagem corporal. Seção 3 Capítulo 1
  • 66. 64 aprimorados ou palavras específicas de ciência. Estas ocorrem quando Deus nos mostra algo, que do contrário, não seríamos capazes de saber. 6. Busque sabedoria Necessitamos sabedoria para saber como e quando compartilhar a palavra de ciência. Este dom se falsifica ou se mistura facilmente com pensamentos humanos. É por isso que é bom ter uma “conversa” com algum líder cristão antes de tornar público o que se quer dizer perante a congregação ou pessoa em questão. Ninguém é infalível. É melhor dizer: “É possível que”, ao invés de dizer, “Assim disse o Senhor”. 7. Busque o poder do Espírito Santo Os discípulos conheciam a Jesus e o seguiam. Eles realizaram milagres durante a comissão dos 70. Mas careciam de poder e de coragem, até que o Espírito Santo se derramou sobre eles em Pentecostes. Jesus sempre permanecia em contato com o Pai. Aos seus 12 anos, impressionou a todos com Sua sabedoria no templo. Mas Seu ministério começou em toda sua grandeza somente depois de ser batizado e de que o Espírito Santo descera como pomba sobre Ele. O mesmo é conosco (Atos 1:8). Necessitamos do poder do Espírito Santo para ministrar Suas testemunhas. Efésios 5:18 nos lembra de nos mantermos cheios do Espírito Santo. 8. Busque a unção completa A unção do Espírito Santo ocorre quando O percebemos mais intensamente do que de costume. Pode vir através do estudo da Bíblia, da fé ou do louvor. É dada em tempos específicos de ministério, ou de trabalho para Deus. Esta unção pode ser experimentada de muitas maneiras. Alguns ministros experimentam uma sensação física, enquanto outros não sentem nada, apesar da evidência de que houve um trabalho especial da parte do Espírito Santo . 9. Conheça e exercite sua autoridade em Cristo Jesus Autoridade é a confiança que vem de saber quem somos e o que nos está confiado. Neste ministério, autoridade quer dizer que os demônios devem obedecer as ordens que damos em nome de JESUS (Mateus 28:18 e Lucas 10:19). Pais, professores ou policiais com autoridade permanecem tranquilos e falam com uma firmeza serena, porque sabem que devem ser obedecidos. Gritar não é necessário, e é um sinal de debilidade e não de força. A habilidade de exercer a autoridade que temos por virtude de nossa posição em Cristo, aumentará com a experiência. 10. Aceite observações Jesus foi criticado constantemente pelos líderes religioso. E nos adivertiu sobre a rejeição e resisência ao realizar o trabalho para Deus. Entretanto, devemos sempre estar abertos às observações e dispostos a escutar críticas. Se temos a atitude de um servo, podemos receber e aceitar as observações e críticas, e pedir a Deus que nos mostre qualquer verdade que devamos levar ao coração. Ler Filipenses 2:5-11 11. Ore por perseverança e resistência física, emocional e espiritual Mas também devemos saber quando descansar, a fim de prevenir que “nos esgotemos”. Prontos para ministrar? Seção 3 Capítulo 1
  • 67. 65 O que é necessário para que alguém possa compartilhar seus problemas Igualmente como a pele proteje o corpo, Deus nos proporcionou uma barreira protetora para nossa alma. Isto é o que nos previne de compartilhar nossas vidas e problemas íntimos com qualquer pessoa. Antes que as pessoas se abram e compartilhem seus problemas com você, elas necessitam ter confiança e se sentirem seguras. Esta confiança é o produto de seu carater. A medida que você vai adquirindo as qualidades já vistas de um ministro, e enquanto Deus vai lhe usando, a palavra se expandirá, e as pessoas virão até você com confiança para abrir sua alma. Segurança e confiança Se trata de aspectos práticos. Uma pessoa se sentirá segura quando você dá sinais de que realmente está procupado com ela, seja pelas necessidades práticas ou espirituais dela. Compromisso As pessoas necessitam saber que você está comprometido em ajudar-lhes. Então, estejam de acordo sobre quantas vezes vocês deverão se ver ou comunicar-se. Confidencialidade Niguém irá querer compartilhar algo com você, se você não for confiável. Se você tem uma política de compartilhar com sua esposa ou outro líder espiritual, deverá discutir isto primeiramente com a pessoa. A confiança deve partir de ambas as partes. Se uma pessoa discutir seus conselhos ou a ministração, antes de haver sido livre, ou estar firmemente estabelecida nos novos padrões e atitudes, poderá dar lugar à crítica destrutiva e à confusão. Transparência e segurança Independente das regras de confidencialidade, você ainda necessita ser transparente. Isto significa, estar pronto e disposto a explicar suas práticas ministeriais e princípios. Também deve tomar um passo radical perante o risco da tentação sexual, evitando sessões individuais entre homem e mulher com a porta fechada. Ordem Em grupo, é melhor ministrar com um líder estabelecido. A equipe deverá orar unânime antes de que se chegue a pessoa. Se juntarem-se em sua casa e se você tem filhos, você deverá encontrar um balanço entre a curiosidade natural e os medos de seus filhos, e a necessidade de concentração durante o tempo de ministração. Comodidade É importante sentar-se. Pode ser menos amedrontador e desafiante, se o lider não se senta em frente da outra pessoa. A idéia é acolhê-la o melhor possível. Ofereça algo quente para beber, isso ajudará a pessoa a relaxar-se. Um copo de água também é bom. Ferimentos Tenha alguns lenços de papél e azeite preparados. Obtenha as cópias necessárias deste livro e também cópias da lista e dos questionários da Seção 4 que você poderá necessitar. Seção 3 Capítulo 1 Prontos para ministrar? ADVERTÊNCIA Muitos pastores tiveram que renunciar, devido a pecados sexuais com as pessoas que estavam ajudando. Também uma mulher maliciosa poderia acusar indevidamente a um pastor inocente. Os homens somente deverão ministrar às mulheres, na presença de outra mulher.
  • 69. 67 Problemas e Causas Ministrando abaixo da superfície Jesus Cristo nos prometeu vida em abundância. Ele não nos prometeu uma vida sem problemas, mas sim, que experimentaríamos de Seu gozo e Sua benção em toda circunstância. Neste capí- tulo, explicaremos a diferência que há entre sintomas, problemas e causas. E veremos o porquê necessitamos ministar a causa, com a finalidade de experimentar a plenitude de tal promessa. Sintômas Os sintomas podem ser vistos por qualquer pessoa. São sinais públicos óbvios de um problema. Se um casamento fracassa e o casal se separa, todo mundo notará. Se roubarmos e formos para a prisão, nossos vizinho irão notar. As pessoas acham fácil falar de seus sintomas, porque são públicos. Mas para que haja mudança e podernos ajudar alguém, uma vez reconhecidos os sintomas, devemos ir mais além. Problemas O problema é o que causa os sintomas. Mas, geralmente, trata-se de algo que eatá além de nosso controle direto. Não podemos controlar as decisões feitas por nosso cônjuge. Não podemos mudar a lei que proíbe o roubo. Pode ser útil que entendamos o problema, mas isto não trará nenhuma mudança. Causas A causa é a parte onde podemos influenciar através de nosso comportamento, oucomoquepodemostratarnaministração.Ascausaspodemserospecados, feridas ou demônios. Nos exemplos anteriores, as causas são atitudes de pecado. Podemos escolher responder com amor e perdão, ou com raiva e amargura nas relações. Podemos decidir submeter-nos, em vez de nos rebelarmos contra a lei. Estes exemplos mostram que os motivos do coração são os que determinam como nos comportamos e as consequências para nossa vida. Vamos aprender como tornar claro o problema e identificar as causas. Resumo • Os sintomas são as evidências visíveis ou frutos do problema. • As causas são os fatores que podem nos afetar e que impedem a cura e a mudança. • A não ser que encontremos as causas e tratemos com elas, os problemas irão continuar. repetindo-se. 2 Causas Problema Sintomas Podemos arrancar as flores, ou a planta, mas se não tirarmos as raízes, a planta poderá continuar crescendo. Seção 3 Capítulo 2
  • 70. 68 Preparando a cena Uma vez que deixamos a pessoa sentir-se confortável usando as práticas indicadas no capítulo anterior, é tempo de começar. • Ore brevemente, pedindo a proteção ao Senhor e a direção do Espírito Santo. • Explique a forma de ministração que você estará utilizando. • Explique que você quer saber dos sintomas dela, a fim de indentificar o problema e encontrar a causa. • Você poderá dar um exemplo da visita ao médico. Ele sempre irá perguntar onde dói, por quanto tempo, etc. Se o diagnóstico não ficar claro para o médico, ele poderá receitar um xarope para a tosse quando na realidade o paciente pode tem cancêr no pulmão. • Você poderá também usar a figura de uma planta. Qual é a fruta? Que sabor tem e como é? Isto nos ajudará a saber a classe de planta com a qual estamos tratando. Mas o objetivo é destruir as raizes. • Consulte a pessoa, se ela está de acordo que você faça anotações confidenciais, para assegurar-se de não perder nenhum detalhe. Perguntas que ajudam Para começar pode fazer perguntas como: • “Você quer dizer o que é que está lhe incomodando?” • “Por que você quis falar conosco?” Às vezes a pessoa irá falar e falar, e pode ser difícil saber o que é que ela realmente quer dizer; ou às vezes pode ser que compartilhe coisas demasiadas, que seja difícil saber por onde começar. Peça então a ela que: • “Coloque em uma oração o que espera que Deus faça em sua vida hoje”. O sintoma não é o problema Os mesmos sintomas podem originar-se de diferentes problemas. Pode ter uma dor de cabeça, por- que está resfriado; porque não bebeu água suficiente ou porque teve um acidente de carro. A lista na Seção 4 pode ajudar a pessoa a explicar seus sintomas. Quando os sintomas já estão claros, busque o problema. Isto significa chegar a um nível maior de profundidade. Problemas e causas Seção 3 Capítulo 2 Exemplo 1 Alguém descreve seus sintomas como depressão e frustração. Você escuta e percebe que o problema é um casamento desfeito. O Espírito Santo mostra a você, que as causas são as expectativas e reações incorretas no casamento.
  • 71. 69 Identificando o problema Você verá que a maioria dos problemas começam com: • O pecado de alguém • Uma ferida sem cura • Uma necessidade prática insatisfeita Então você pode formular perguntas como: “Quando começou o sintoma?” ou “O que aconteceu pouco antes de que estes sintomas (problemas) começassem?”. Uma vez que você sinta que indentificou o problema, peça à pessoa que comente sobre o problema. Enquanto falam, escute a voz do Espírito Santo e peça discernimento ao Senhor para descobrir a causa Mais sobre as causas A “causa” é chamada também de: • ‘motivo’ • ‘chave’ • ‘raíz’ • ‘obstáculo’ • ‘necessidade’ Quando uma pessoa possui obstáculos ou impedimentos, o Espírito Santo não pode fluir por todo o ser, devido as áreas nas esferas do corpo, da alma, e do espírito que estão ocupadas pelo pecado ou pelas feridas, e possivelmente por demônios. Estas são as causas as quais a pessoa deverá enfrentar e tratar, a fim de experimentar a vida em abundância que Cristo já prometeu. É importante descrobrir e lidar com as causas na vida da pessoa, para que a cura e o poder de restauração de Deus possam fluir plenamente. Lembre da ilustração de nossa vida, como uma casa, na Seção 1, capítulo 1. Estas motivações são como o montão de lixo na parte de trás da casa. Enquanto o lixo permanecer aí apodrecendo-se, o Espírito Santo não se sentirá bem-vindo. Problemas e causas Exemplo 2 Um esposo comete adultério. Sua esposa está muito machucada e mostra sintomas de dor, raiva, pena e amargura. Ela diz: “Meu problema é o adultério de meu marido”. Entretanto, este não é realmente o seu problema. Ela deverá enfrentar as seguintes causas: • Sua necessidade de perdoar e liebertar-se da raiva e da amargura, porque do contrário destruirão sua vida futura. • O que é que ela deve fazer com respeito a seu marido? Seguir com ele ou deixá-lo? Podem ter acontecido coisas em sua vida, que contribuiram para que seu marido recorresse a outra mulher? Se for assim, como ela deve lidar com essas coisas? Seção 3 Capítulo 2
  • 72. 70 Descobrindo a causa O problema é algo que não necessitamos em nossa vida. A causa é o que devemos atacar. É a raíz a qual devemos tratar. O ministro pode pedir ao Espírito Santo que lhe revele se a pessoa necessita de: 1. Uma reposta prática ou de uma mudança? 2. Arrepender-se de pecados presentes ou passados? 3. Cura de feridas presentes ou passadas (lembranças dolorosas)? 4. Mudar as reações incorretas perante o pecado, ou as feridas ou as necessidades práticas? 5. Receber libertação? Para localizar a necessidade de libertação, é bom ter em mente os possíveis pontos de entrada: • Pecados e feridas além de certo ponto (laços ímpios da alma) • Envolvimento com ocultismo, maldições ou demônios ancestrais Resumo de causas e pontos de entrada Problemas e causas 2 DEMÔNIOS SINS HURTS PECADOS FERIDAS RESPOSTAS PRÁTICAS Pontos de entrada na área espiritual 1 3 Ocultismo / falsas religiões Maldições Demônios ancestrais Pecado além de certo ponto Reações incorretas Ataduras ímpias da alma 2 1 3 Pontos de entrada naturais Exemplo 3 Uma mulher tem dores na coluna. A oração por cura não funcionou. Começou pouco tempo depois de seu divórcio. Suspeitamos que o divórcio pode ter sido o problema. Pedimos agora que fale sobre seu divórcio. Vemos que se encontra cheia de amargura e falta de perdão de seu ex-marido. Suspeitamos que isso pode ter sido a causa. Ela concorda em ir através dos passos para tratar com o pecado e as feridas, especialmente a amargura. Assim fazemos, e logo ordenamos à dor na coluna que desapareça. Se a dor sai, isto confirma que a falta de perdão e a amargura eram de fato as causas que deveriam ser tratadas. Seção 3 Capítulo 2
  • 73. 71 Explore as origens Alguns sintomas, como o vazio e a solidão, podem vir de uma pessoa que não tenha Cristo em sua vida. Lembre que a maior necessidade de uma pessoa é receber a vida de Deus, confessando e arre- pendendo-se do pecado, aceitando Jesus Cristo como Salvador, e tendo-O como o Senhor de sua vida. Entretanto, a maioria dos que vêm para serem ministrado, são cristãos; e o Espírito Santo está trabalhando em suas vidas, mostrando-lhes suas necessidades. Mas é bom checar. Você pode também perguntar: “Como recebeu a Cristo?”. Há bons tratamentos que ajudam a levar uma pessoa a Cristo e é importante saber como fazer. Ver Seção 4: “7 passos para a vida cristã”. No exemplo da caixa, vemos que o sintoma era dor; o problema encontrava-se no estômago; a causa não se sabia; a razão foi não ter recebido a Cristo; o remé- dio foi ajudar-lhe a abrir seu coração a Cristo, o que lhe trouxe cura. A palavra de ciência Enquantos estiver fazendo as perguntas normais para detectar a causa, às vezes o Espírito Santo mostrará a você o problema de maneira sobrenatural. Podemos receber um pensamento, um sentir, uma imagem ou uma palavra em nossa mente, a qual, amavalmente, podemos sugerir à pessoa no momento correto. Se a impressão é de Deus, será confirmado, o que acelerará a ministração. Jesus foi capaz de dizer à mulher samaritana no poço, que ela havia tido cinco esposos e que estava agora vivendo com outro homem. Muitos samarita- nos desta cidade creram n’Ele, por causa do testemunho daquela mulher: “me disse tudo quanto eu tenho feito” (João 4:29). Estudo de um caso Enquanto ministrávamos a uma mulher que chegou a nós em Oxford, um membro de nossa equipe, que não sabia nada sobre a mulher, recebeu palavra de ciência e lhe disse: “O seu esposo é chofer de um caminhão?”. Ela respondeu: “Não, mas meu primeiro esposo era e nunca o perdoarei!” Ele a havia empurrado pela escada quando estava grávida. Isto mostrou o problema da raiva, da amargura e da falta de perdão. A causa ou a necessidade era que ela devia receber cura em suas feridas emocionais e lidar com seus pecados de falta de perdão e amargura, que eram suas reações incorretas. A medida que ministrávamos para tratar com a falta de perdão e amargura, estas emoções manifestaram-se vividamente em seu rosto. Um demônio de amargura abandonou-a por meio de um forte grito, o qual ela não conscientizou. Então vimos que esses demônios haviam também entrado como resultado de suas reações incorretas, e haviam acrescentado a falta de perdão e amargura. Já expulsados os demônios, sua face mudou. No dia seguinte, recebemos um telefonema de uma de suas amigas, que nos informou a diferença que ela pôde ver na face daquela mulher. Problemas e causas Exemplo 4 Uma mulher em uma reunião de mulheres nos convidou para ir à sua casa para orar por seu problema estomacal. Quando íamos estender nossas mãos para proclamar cura, Elisabeth recebeu o sentir de que esta mulher havia estado toda sua vida na igreja, mas nunca havia convidado a Jesus para que entrasse em seu coração. Explicamos como podia fazer; e quando fez, seu problema estomacal desapareceu. Seção 3 Capítulo 2
  • 75. 73 Escolhendo o remédio Como sabemos que passos devem-se tomar para ministrar em tal situação. Jesus era Mestre na hora de aplicar o remédio adequado. Lemos em Lucas 4:40, que curava todos aqueles que vinham até Ele, mas também vemos que dava respostas surpreendentes que desviavam a atenção dos problemas óbvios. No último capítulo, aprendemos como deixar de lado os sintomas e dirigirmos à verdeira causa. Agora, aprenderemos como escolher a forma ou remédio de ministração mais adequado para eles. Isto vai depender, se são situações naturais sem demônios; situações naturais que envolvem demônios; ou espirituais que envolvem demônios. Situação naturais sem demônios 1. O pecado de alguém Pode ser o pecado da pessoa que busca ajuda, ou de alguém mais que a tenha ferido fisicamente ou emocionalmente. Não condenamos as pessoas que não recebem cura, dizendo-lhes que devem estar ocultando algum pecado. Devemos ajudar-lhes para ver onde é que necessitam alinhar suas ações e eleições com a vontade de Deus. 2. Uma ferida sem curar Se você quebrar os joelhos, não pode caminhar até que se cure. Se não se cura devidamente, pode chegar a ficar até mesmo deficiente pelo resto de sua vida. O mesmo sucede com as feridas emocionais. Se não se curam de maneira apropriada, a pessoa terá problemas emocionais contínuos. O ministro pode conduzir a pessoa a Jesus e pedir-Lhe que Ele cure estas feridas emocionais, seguindo os passos que correspondem a cura das feridas. 3. Uma necessidade prática Às vezes alguém necessita ajuda para encontrar um emprego, ou ânimo para assistir um curso de treinamento. Uma pessoa solteira e solitária pode necessitar conselho de amor, como também conselhos de como tornar-se mais atrativo para o companheiro potencial (usar desodorante, cortar os cabelos, etc.) Situações naturais que envolvem demônios Se o pecado e as feridas fizeram que se abrissem janelas ou pontos de entrada para os demô- nios, então, você está à frente de um problema natural, com uma dimensão demoníaca adi- cional. Significa que deverá lidar com as causas naturais e também com as causa demoníacas. 3 Seção 3 Capítulo 3
  • 76. 74 Situações espirituais que envolvem demônios As situações espirituais abrangem casos como o de envolvimento com ocultismo, onde os demônios são diretamente convocados. O diagrama mostra os diferentes tipos de remédios relacionados com as diferentes áreas de problemas ou causas. Existem três áreas ou esferas onde encontramos as causas. • A metade inferior do diagrama corresponde a área de “As Situações Naturais”. (branco). É a área que contém os pecados e as feridas com as que tratamos na Seção 1. Isto inclui a superposição entre pecados e feridas, onde se encontram as reações incorretas. • No diagrama podemos notar, que os círculos que representam os pecados e as feridas podem-se sobrepor com os demônios - corresponde a área de “As causas Naturais + as demoníacas” (cinza claro) - já explicados na Seção 2, capítulo 4. • Alguns demônios entram na raíz do pecado ou de causas espirituais - esta é a área “Dos Pecados espirituais + Causas demoníacas” (cinza escuro) - que já cobrimos na Seção 2 capítulo 5. Escolhendo o remédio Área de Pecados Espirituais + SITUAÇÕES DEMONÍACAS HURTSPECADOS FERIDAS 1. Lidar com o pecado & efeitos reações incorretas 3. Quebrar ataduras 4. Libertação 2. Cura das feridas Demônios Área de situações naturais e demoníacas Área de SITUAÇÕES NATURAIS Seção 3 Capítulo 3
  • 77. 75 Resumo de situações e remédios neste livro Importante Explique o remédio que pretende e adquira o consentimento das outras pessoas antes de proceder. Escolhendo o remédio SITUAÇÕES NATURAIS REMÉDIO Pecados da carne Feridas e reações perante as feridas Abuso sexual leve Lembranças dolorosas Padrões de comportamento Ataduras ímpias da alma Problemas físicos Não ser cheio do Espírito Problemas mentais Seção/Capítulo 1/ 2. 3/ 4. 1/ 3,4 3/ 4. Como o anterior 1/ 3,4. 3/ 4. 1/ 6. 3/ 4. 1/ 5. 3/ 4. 1/ 2, 3,5. 3/ 4. 3/ 6. Revisar pecados e feridas; orar no amor de Deus; possibilidade de um tratamento médico SITUAÇÕES NATURAIS + DEMONÍACAS Pecados e feridas além de certo ponto; as ataduras ímpias da alma, dominação, impurezas, enfermidades com elementos demoníacos Igual como o anterior para causas naturais + 2/ 4. 3/ 5, 7,8. SITUAÇÕES ESPIRITUAIS + DEMONÍACAS Ocultismo, ancestrais, religiões, experiências espirituais, enfermidades com elementos demoníacos Abuso sexual severo Como o anterior para as causas naturais + 2/5. 3/6, 7,8. 3/9. Seção 3 Capítulo 3
  • 78. 76 Examinando os Capítulos 4-8 Os próximos três capítulos são: 4. Passos para ministrar: Situações naturais sem demônios 5. Passos para ministrar: Situações naturais que envolvem demônios 6. Passos para ministrar: Situações espirituais que envolvem demônios Os capítulos 7 e 8 contêm instruções práticas para realizar a ministração individual, como também em grupo. Por que seguir os passos de Ministração? A Bíblia estabelece claramente que levamos a responsabilidade sobre os efeitos de nossas decisões e ações. Também ilustra de diversas maneiras, a imagem do Pai Celestial e amoroso que é Deus, cujo desejo é curar-nos, limpar-nos e restaurar-nos. Mas devemos apresentarmo-nos perante Ele com fé e pedir-Lhe que intervenha. Muitos disseram que é de grande ajuda ter um guia de oração, sendo que temos desenvolvido estas orações para ajudar as pessoas e grupos a lidar com as situações que abrangemos neste livro. Como usar estes passos de Ministração O Espírito Santo vai soprar vida nestas palavras, se vêm realmente do coração. O ministro deve explicar a oração, para ver se a pessoa está de acordo, antes de pedir-lhe que ore. Ele deverá quebrar as orações em frases, onde se requer respostas ou repetições; e a leitura deve ser lenta, para que a pessoa possa pensar sobre o que está dizendo. O que vem primeiro: o estudo ou a ministração? Recomendamos estudar todo o livro antes de aplicar os passos de ministração. No entanto, enquanto estiver ensinando em grupos, terá que inevitavelmente fazer ministração, antes de abranger todo o material. Uma vez que as pessoas experimentem a ministração, estarão mais dispostos e aprenderão mais rápido. • Os passos de ministração contidos na Seção 1, são apropriados para que cada pessoa os empregue a medida que se vá trabalhando. • Aqui na Seção 3, apresentamos os mesmos passos de ministração e outros mais, em um formato adequado, para ministros que trabalham com indivíduos ou com grupos. • Os passos de ministração nos capítulos 5 e 6 deverão empregar-se depois de que tenha se estudado toda a Seção 2 e os capítulos 7 e 8. Escolhendo o remédio Seção 3 Capítulo 3
  • 79. 77 Passos de Ministração: Situações Naturais sem Demônios Os Pecados da Carne e as feridas A primeira caixa dentro dos “Passos de Cura Interior e de Libertação.” 1. Confissão O ministro diz: “Por favor repitam esta oração depois de mim: ´Senhor Jesus, Te agradeço por morrer na cruz por mim para ser meu Salvador. Agora quero confessar-Te qualquer pecado que esteja interposto entre nós.’” O ministro diz “Tomemos alguns minutos para confessar perante Deus, qualquer pecado que não confessamos. Se necessitar confessar a mais alguém, faça agora ou depois. Também pode escrever o pecado em um papel que logo levaremos à cruz”. PAUSA PARA ESCREVER. 2a. Arrepentimento O ministro diz: “Por favor, repitam esta oração depois de mim: ´Senhor Jesus, perdoa-me pelos peca- dos cometidos. Quero retratar-me deles e deixar-los. Ajuda-me por favor. Em nome de Jesus’”. 2b. Perdoar a outros ”O ministro relembra a pessoa, a importância de perdoar aos outros. Por exemplo: Aos pais, cônjuges, crianças, professores, vizinhos, outros cristãos, políticos, a si mesmo, etc. O ministro diz: “Espirito Santo O convidamos para que, por favor, nos mostre a quem devemos perdoar. Permaneçamos em silêncio por 5 minutos. Qualquer imagem ou nome de pessoa que surja, sig- nifica que devemos perdoá-la”. Dando o perdão O ministro diz: “Aperte um lápis em suas mãos, representando a pessoa que você necessita per- doar... PAUSA... A tendência natural é querer vingança e ferir a pessoa, pelo que apertamos o lápis fortemente. Mas Deus quer que abramos as mãos e a deixemos livre. Quando estiver pronto, pode repetir a oração depois de mim, perdoando a pessoa; logo abra sua mão e deixe o lápis como sinal de que você libertou”. PAUSA O QuE podemos FaZer coM um pecado da carne Passo 1: Confessar o pecado. Passo 2: Arrepender-se, perdoar aos outros e entregar o pecado à cruz de Jesus Cristo. Passo 3: Pedir e aceitar perdão. Passo 4: Fazer restituição quando seja necessário. Passo 5: Aprender a resistir. 4 Seção 3 Capítulo 4
  • 80. 78 O ministro diz: “Agora nos uniremos em uma oração, para perdoar àqueles quem Deus nos mostrou hoje. Se você está pronto, repita depois de mim: ‘Deus Pai, Tu estás disposto a perdoar-me através de Cristo Jesus, mesmo que não mereça ser perdoado; da mesma maneira, perdoo àquelas pessoas que pecaram contra mim. Agora abro minhas mãos e as libero. Por favor, as abençoe hoje. Por fa- vor, dá-lhes tudo o que necessitem, especialmente conhecer a Jesus Cristo como Salvador e Senhor’”. 2c. Levar o pecado à Cruz de Jesus Cristo O ministro diz: “Por favor repitam esta oração depois de mim: ´Senhor Jesus, trago meus pe- cados e os ponho na caixa localizada aos pés da cruz. Obrigado por tomar o castigo de meus pecados’”. Alternativamente, você poderá usar o exercício simbólico do livro nas mãos, mensionado na Seção 1, capítulo 2. 3. Pedir e aceitar perdão O ministro diz: “Por favor repitam esta oração depois de mim: ´Te peço, por favor, que me per- does, apesar de não merecer Teu perdão. Obrigado Senhor Jesus por Teu sacrifício na cruz do calvário. Obrigado por perdoar-me. Aceito Tua promessa de 1 João 1:9, que se cofessamos nossos pecados, és fiel e justo para perdoar-nos’”. 4. Restituição O ministro explica sobre a restituição. Logo diz: “Repitam esta oração depois de mim: ‘Por fa- vor, mostra-me o que posso fazer para consertar as coisas com qualquer pessoas que eu tenha ferido por meio do pecado’”. 5. Aprender a resistir O ministro diz: “Por favor, repitam esta oração depois de mim: ´Senhor Jesus, quero que sejas o Senhor de cada parte de minha vida - mente, emoções, vontade, corpo, tempo, posses, rela- cionamento, meu trabalho ou falta deste, meu futuro e meu passado; tudo o que sou. Por favor, encha-me com Teu Espírito Santo e ajuda-me a superar a tentação com Tua força”. Passos de Ministração; Situações Naturais sem Demônios Ministro Você pode ter uma caixa para colocar os papéis desde o passo 1. Depois, podem-se rasgar ou queimar os papéis, e declarar o perdão de acordo com a promessa de 1 João 1:9. Seção 3 Capítulo 4
  • 81. 79 Feridas O anterior é a segunda caixa, nos “Passos de Cura Interior e Libertação.” 1. Reconhecer a ferida O ministro diz: “Repitam depois de mim: ´Admito que estou ferido pelo que (nome) me fez’”. 2. Entregar a ferida à Jesus Cristo na cruz O ministro poder ler em voz alta, Isaías 53:5 e 61:1, 2,3, e logo dizer: “Estes versos mostram que Jesus quer curar nossas feridas. Imagine-se carregando uma mochila nas costas. Está pesa- da por toda dor e ferida que esta carregando dentro dela. Imagina agora, uma caixa nos pés da cruz. Você pode pôr todas suas feridas e dores dentro desta caixa. Pode tirar a mochila e colocá- la dentro da caixa e deixar-la alí”. SILÊNCIO O ministro diz: “Por favor, vem com Teu Espírito Santo e cura as feridas e dores. Se você pode sentir a dor em seu coração, põe sua mão alí e peça a Deus que atue sobre a dor”. (Ou use a ilustração do “livro nas mãos”, na página ao lado, mas desta vez, o livro representa as feridas que levamos). SILÊNCIO 3. Perdoar aqueles que lhe feriram O ministro diz: “Pegue um lápis e aperte com suas mãos, para representar a pessoa ou as pessoas que necessita perdoar... PAUSA... A tendência natural é querer vingança e também ferir a pessoa; então apertamos fortemente o lápis. Mas Deus quer que abramos as mãos e a deixemos livre. Quan- do você estiver pronto, pode repetir uma oração depois de mim, perdoando a pessoa; e logo abra suas mãos e deixe o lápis como sinal de que a deixou livre”. O ministro diz: “Repitam depois de mim: ´Deus Pai, Tu estas disposto a perdoar-me através de Cristo Jesus, mesmo que não mereça ser perdoado. Da mesma maneira, perdoo aquelas pes- soas que pecaram contra mim. Eu agora abro minhas mãos e as libero. Por favor, abençoe-as hoje, que possam chegar a conhecer Jesus Cristo como Salvador e Senhor. Se me ferem ba- seando-se em sua ferida, por favor traz cura para suas vidas’”. 4 e 5. Entregar as reações incorretas à Jesus Cristo Pedir e aceitar perdão pelas reações incorretas Você pode usar as ilustrações das mãos, da página do outro lado, com o livro representando, desta vez, as reações incorretas. Passos de Ministração; Situações Naturais sem Demônios O QUE PODEMOS FAZER COM AS FERIDAS E AS REAÇÕES INCORRETAS PERANTE TAIS FERIDAS Passo 1: Reconhecer a ferida. Passo 2: Entregar a ferida à Jesus Cristo na cruz. Passo 3: Perdoar aqueles que causaram tal ferida. Passo 4: Entregar as reações incorretas à Jesus Cristo na cruz. Passo 5: Pedir e aceitar perdão pelas reações incorretas. Seção 3 Capítulo 4
  • 82. 80 O ministro diz: “Digam depois de mim: ´Trago a Ti minhas reações incorretas perante a ferida (nome das reações incorretas). Obrigado Senhor Jesus, por Teu sacrifício na cruz do Calvário. Te peço que me perdoes. Aceito Tua promessa de 1 João 1:9, que se confessarmos nossos peca- dos, Tu és fiel e justo para pedoar nossos pecados. Obrigado por perdoar-me’”. Possíveis passos extras Se os passos previstos não foram suficiente para lidar com os efeitos dos pecados e das feridas, pode ser que necessitemos repetí-los, ou tomar passos maiores. Acima é a terceira caixa dos “Passos de Cura interior e de Libertação.” 6. Cura das lembranças dolorosas a. A pessoa deverá estar sentada confortávelmente. b. Para que seja somente o Espírito Santo quem traga de volta as recordações. Proiba a entrada de qualquer demônio na mente da pessoa. Fale calmamente e sem pressa. c. Peça que a pessoa repita a seguinte frase: “Por favor Espírito Santo, leva-me ao momento que requeira cura”. d. Depois de um tempo, pergunte a pessoa, em tom suave: “O que você vê?” (Se a pessoa somente vê escuridão, consulte a nota abaixo sobre obstáculos). “Onde você está?” Exemplo: Em um quarto quando ele era criança. “O que está sucedendo?” Peça-lhe que mantenha os olhos fechados e que responda em tempo presente, não no passado. e. Pergunte: “O que você sente?” Encorage-o a expressar seus sentimentos ou pensamentos negativos sobre o incidente realacionado com outros, ou com ele mesmo. Exemplo: “Não valho nada!” Pode ser que chore ou manifeste uma raiva que estava submergida. f. Quando os sentimentos tenham sido libertados, guie a pessoa a dizer: “Por favor Senhor Jesus, mostra-Te nesta imagem”. Deixe tempo suficiente para que o Espírito Santo trabalhe. Logo pergunte: “O que você vê?” g. Quando a pessoa conseguir ver o Espírito Santo, pergunta-lhe suavemente: “O que Jesus Cristo está fazendo?” ou “Dizendo?”. Por exemplo, Ele pode estar protegendo a pessoa ou tomando-a em Seus braços. Entretanto, não interfira com suas próprias sugestões ou sua imaginação, sobre o que Deus estaría fazendo na situação . h. Pergunte: “O que você está sentindo?” A resposta pode ser, por exemplo: “Me sinto muito bem” ou “tenho paz”. i. Pergunte: “Você pode agora perdoar a(s) pessoa(s)?” Se for assim, faça com que a pessoa declare perdão. Se a pessoa que necessita ser perdoada está morta, então a pessoa pode dizer a Jesus, que ela está perdoando a outra pessoa. Se não pode perdoar, então pode ser que a ferida não esteja curada e que necessite mais tempo, ou há um demônio de falta de Passos de Ministração; Situações Naturais sem Demônios Passo 6: Obter cura das lembranças. Passo 7: Quebrar ataduras ímpias da alma. Passo 8: Receber libertação. Passo 9: Receber cura física. Progressivamente Passo 10: Mudar os padrões dos pensamentos e das atitudes. Seção 3 Capítulo 4
  • 83. 81 perdão que deve ser expulso primeiramente. Isto explica-se nos capítulos sobre demônios, das Seções 2 e 3. j. Pergunte: “Você pode agora pensar neste incidente sem medo, feridas, raiva, dor ou pensamentos negativos sobre si mesmo?” Se não for assim, repita desde o passo C. k. Se as feridas foram muito profundas, a pessoa pode necessitar libertação de qualquer demônio que haja entrado através das feridas; por exemplo: rejeição, amargura, etc. Ver Seção 2 e o próximo capítulo 5. l. Peça ao Espírito Santo que leve a pessoa de volta até a outra lembrança que necessite ser curada, repita o processo. m. Conclusão, guie a pessoa a pedir a Deus para ser cheio do Espírito Santo, enquanto entrega sua vida novamente a Ele (Romanos 12: 1, 2). A pessoa pode dizer: “Senhor Jesus, quero que sejas o Senhor de cada parte de minha vida- mente, emoções, vontade, corpo, tempo, posses, relacionamentos, meu trabalho ou falta deste, meu futuro e meu passado; de tudo o que sou. Por favor, enche-me com Teu Espírito Santo” n. Você pode ungir a pessoa com azeite e pôr suavemente suas mãos na cabeça dela. Em algumas ocasiões, uma pessoa pode experimentar uma cura maior, ou igual que uma libertação de dor, a medida em que o Espírito Santo toca esta pessoa; ou chega a ter muito gozo, paz; ou pode ter uma reação de algum demônio perante o poder do Espírito Santo. o. Se a pessoa cair no chão, ajoelhe-se junto dela e pergunte-lhe o que é que ela está experimentando. Se há algo pesado ou movimento na área do estômago, pode ser um demônio manifestando-se, e deverá ser expulso. Ver Seção 2 e 3 sobre libertação. Se está experimentando paz ou gozo, deixe-a alí, para que o Espírito Santo faça o trabalho. Notas a respeito das obstruções Se a pessoa somente vê escuridão por muito tempo, deve ser que busca visualizar os aconteci- mentos. Mas também, pode estar indicando que um demônio esteja bloqueando o processo de cura. Pode ser que você deva fazer libertação antes de continuar com os passos de cura das lem- branças dolorosas. Ver capítulos 5 e 7, sobre ministrar libertação, nesta seção. De forma similar, quando se está fazendo libertação, as feridas não curadas podem facilitar um ponto de apoio que impede de expulsar um demônio. Quem sabe, deva parar e proceder para a cura da ferida, antes de seguir com os passos de libertação. 7. Quebrar as ataduras ímpias da alma O ministro diz: “Você pode imaginar que a outra pessoa e você se encontram atados com cor- das?” Se for sim, então diga: ‘Senhor Jesus, peço perdão por haver formado estas ataduras ím- pias da alma por meio do pecado (ou haver permitido que esta pessoa me dominasse e abusas- se de mim) Eu perdoo e libero a (nome). Por favor, vem com Tua espada ou Tua tesoura grande e corte estas cordas que me atam com (nome). Quero ser livre para poder ser eu e ser a pessoa que Tu queres que eu seja’”. O ministro diz: “Também Te peço Senhor Jesus, que venhas e cortes aquelas cordas que estão atando a (nome) e (nome)”. Passos de Ministração; Situações Naturais sem Demônios Seção 3 Capítulo 4
  • 84. 82 O ministro pergunta: “Onde estão as cordas agora?” Se não estão no chão, dê mais tempo. Repita isto com cada pessoa com quem haja sido formadas ataduras ímpias da alma. 8. Receber libertação A libertação não deve ser necessária para situações naturais sem demônios. Onde as ataduras ímpias da alma, os pecados ou feridas hajam sido pontos de entrada para os demônios, se deve utilizar os passos assinalados mais adiante, no capítulo 5. 9. Receber cura física Quando a enfermidade não se curou, devido a obstruções causadas pelos efeitos do pecado ou feridas; por exemplo, a falta de perdão; uma vez que tenham sido tratadas tais obstruções, podemos ministrar o poder de Deus para curar. Como em Tiago 5: 14-16, isto pode fazer-se por meio de ungir com azeite. Também podemos colocar as mãos sobre a pessoa enferma, para permitir que o poder de Deus atue sobre ela (Lucas 4:40; Marcos 16:18). Ver Seção 4 “Ministrando Cura Física” 10. Mudar os padrões dos pensamentos e as atitudes O ministro deverá explicar o seguinte: “Devemos mudar nossa maneira de pensar, pela maneira de pensar de Deus, que sucessivamente transformará nosso comportamento (Romanos 12:2). Filipenses 4:8 diz: ‘tudo que é amável ... pense nestas coisas’. Devemos tirar da mente o capacete antigo que nos diz: ‘ninguém me ama’ e subtituí-lo pelo capacete novo que diz: ‘Jesus Cristo me ama; e de verdade há pessoas que me amam ou querem amar-me também’”. Pode ser que devamos tornar-nos menos vulneráveis às feridas ou ofensas produzidas pelo que as pessoas nos dizem ou fazem. Necessitamos tornar-nos mais “resistentes”, e ser menos orgulhosos e mais conscientes de nossas falhas. Quem sabe devamos quebrar, por exemplo, o padrão de estimular a rejeição. Podemos ler nos versículos da Bíblia como em Salmos 103 e João 3:16, que enfatiza o amor de Deus por nós e que não nos rejeita. Hebreus 13:6 diz: “Não temerei. O que me pode fazer um simples homem mortal?” Efésios 1:4, destaca o ato de que fui eleito por Deus para estar dentro de sua família, desde que Ele criou o mundo; portanto, sou valioso para Ele. Não necessito rejeitar-me ou odiar-me, somente odiar e rejeitar meu pecado e receber a limpeza através do sangue de Cristo Jesus. Em Romanos 12:3, lemos que devemos ter uma estima correta sobre nós mesmos, igual como Deus nos vê. Uma oração: “Deus Pai, perdoa-me por ter um mal conceito de mim mesmo. Ajuda-me aceitar Teu amor. Obrigada, porque quando recebí a Jesus Cristo como meu Salvador e Senhor, tornei- me parte de Tua família. Ajuda-me a pensar e falar de forma positiva. Amém”. Passos de Ministração; Situações Naturais sem Demônios Seção 3 Capítulo 4
  • 85. 83 Passos de Ministração: Situações Naturais que envolvem Demônios Pecados,feridas,atadurasímpiasdaalma,dominação,impurezase enfermidades. No capítulo anterior, lidamos com as situações que vêm do pecado e as feridas, que não são afetadas por demônios. Agora vamos lidar com as causas, em situações onde houveram janelas abertas que permitiram a entrada de demônios. Aprendemos na Seção 2 sobre os demônios: o que são, o que fazem, de que maneira podem en- trar em nossas vidas e como podemos nos preparar para expulsa-los. Agora vamos através dos passos para expulsá-los. ADVERTÊNCIA. Da mesma maneira em que devemos estudar as instruções do fabricante, antes de utilizar uma nova ferramenta poderosa, é importante estudar estes capítulos de 5 a 8, antes de aplicá-los para ministrar. Passos preliminares O ministro diz: “Te agradecemos Deus, porque Jesus Cristo conquistou a Satanás por intermédio da cruz e que já venceu o poder das trevas e a todo demônio. Obrigada porque Cristo está governando no Céu. Convidamos ao Espírito Santo para que nos encha, nos conceda poder e nos guie”. O ministro diz: “Cobrimo-nos e cobrimos também a nossos entes queridos e a todos neste lugar com o sangue de Cristo Jesus”. O ministro diz: “Em nome de Jesus, atamos o demônio de: Jezabel, de morte e Hades; e ao An- ticristo e seus demônios que lideram sobre a área, a cidade (ou povo) e sobre este edifício. Lhes ordenamos que deixem estas pessoas livres”. Passos para a libertação de: 1a. Demônio de falta de perdão Se a pessoa todavia não pode perdoar, depois de haver seguido através dos passos de cura das feridas naturais nos capítulos anteriores, então podemos continuar com os próximos quatro pas- sos, para ser liberada de falta de perdão, a qual pode ser natural, mas alargada por um demônio. É importante lidar antes, com a falta de perdão, caso contrário, ficará difícil expulsar a outros demônios. 5 Seção 3 Capítulo 5
  • 86. 84 Passos de Ministração: Situações Naturais que envolvem Demônios Aplicamos a autoridade, a qual Cristo Jesus nos conferiu como seus discípulos; empregamos Seu nome e o poder de Seu sangue. Lembrete sobre como rastrear as manifestações Da Seção 2 Capítulo 6 Se o demônio começa a manifestar-se ao passar pelos 4 passos anteriores, a pessoa deve colocar sua mão onde sinta a manifestação. Logo, pode mover a mão por onde a manifestação for se movendo. Geralmente, se há pressão na área do estômago, se movimentará lentamente até chegar a garganta. É bom, neste ponto, já nâo falar do sangue de Cristo e começar a tossir. O demônio pode fazer que continue tossindo. Se não for assim, ou uma vez que a manifestação parou, a pessoa deverá continuar repetindo, “o sangue de Cristo me liberta”, até que já não haja mais reações. Podem ocorrer diferentes manifestações. É muito importante assegurar-se de que o demônio se foi, aplicando pressão espiritual depois de que achamos que se foi. Pode-se realizar os mesmos quatro passos para o próximo demônio que se queira expulsar. 1b. Demônios de outros pecados Se qualquer pecado chega a ser todavia um problema, depois de haver feito os passos do capítulo 4 para tratar com o pecado, então continue com os quatro passos de libertação, igual como em falta de perdão, chamando ao pecado por seu nome. Já uma vez livre de um, repita o processo para qualquer outro pecado. 2. Demônios produto das feridas e de nossas reações negativas; como a rejeição, ressentimento, amargura, ódio, raiva, violência Use os quatro passos nomeando as seções ou as reações. Nota sobre a rejeição. Com a rejeição existem varios tipos de demônios que devem ser tratados: 1) Rejeição de outros 2) medo da rejeição 3) rejeição com outros 4) autorejeição 5) dor de rejeição. Geralmente, há muitos demônios de rejeição que provêm de outras pessoas; cada um A pessoa diz cada passo antes do ministro: Passo 1. “Confesso ter esta falta de perdão. Eu quero ser livre disto”. Passo 2. “Submeto a falta de perdão abaixo do sangue de Jesus Cristo”. Passo3a. “Em nome de Jesus, eu ordeno que se vá agora”. Passo 3b. Somente o ministro diz: “Em nome de Jesus, eu me uno com (nome) e ordeno a toda falta de perdão que saia e se dirija a onde Jesus Cristo queira que vá”. Passo 4a. A pessoa continua dizendo com convicção: “O sangue de Jesus Cristo me faz livre”. Passo 4b. O ministro ordena ao demônio que se vá, enquanto olha nos olhos da pessoa. É importante repetir por um momento: “O sangue de Jesus Cristo me faz livre”. Assim damos tempo ao demônio para que saia da superfície.. Seção 3 Capítulo 5
  • 87. 85 ingressa por meio de um evento ou uma pessoa em particular. O trauma de um acidente pode permitir a entrada de demônios. Exemplo: O medo, a dor, a en- fermidade; o que devem ser tratados. 3. Demônios de relações sexuais fora do propósito de Deus As vítimas produto de abusos sexuais deverão proceder conforme o capítulo 9 da Seção 3. a. Cortando as ataduras ímpias da alma A pessoa repete depois do ministro: “Perdoa-me Senhor, por haver usado o presente do sexo de maneira incorreta”. O ministro diz: “Pense em uma pessoa com quem haja tido sexo fora do casamento e repita de- pois de mim: ´Em nome de Jesus, me liberto de (nome) e quebro a atadura que há com ele(a); e também, toda conexão física, da alma ou espiritual’”. O ministro acompanha a pessoa ao quebrar as ataduras da alma. Leva muito tempo libertar tais ataduras e pode trazer uma sensação física de liberdade. b. Expulsando os demônios que ganharam terreno por meio de ataduras de impiedade O ministro diz: “Repita depois de mim: ´Ponho abaixo do sangue de Cristo Jesus, cada demô- nio que entrou em mim de (nome); e em nome de Jesus, ordeno que saiam agora”. O ministro se une a pessoa, ordenando a todos os demônios que se retirem. A pessoa repete: “O sangue de Cristo me faz livre”. Estes passos deverão ser repetidos com cada pessoa, com as quais se teve relações sexuais indevidas. c. Expulsando os demônios de fornicação e adultério Se deve ir através dos quatro passos, chamando ao demônio de fornicação ou adultério por seu nome. Se uma pessoa teve sexo com muitas outras, como pode suceder, obviamente, tomará um tempo considerável para orar sobre cada relação. 4. Demônios de dominação e controle Ataduras ímpias da alma formadas por meio da dominação Tais como: Os pais sobre os filhos, pastores sobre sua congregação, um esposo sobre sua esposa. a. Cortando as ataduras da alma O ministro diz: “Você pode imaginar uma pessoa que te dominou? Você pode ver que há cordas entre você e esta pessoa? Se for assim, então diga: ´Senhor Jesus, peço perdão por ter formado estas ataduras ímpias da alma, ao permitir que esta pessoa me dominasse. Eu perdoo e liberto a (nome). Por favor, vem com Tua espada ou Tua tesoura enorme e corta estas cordas que me atam a (nome). Quero ser livre para poder ser eu; e assim ser a pessoa que queres que eu seja’”. O ministro diz: “Eu também Te peço Senhor Jesus, que venhas e cortes as cordas que estão Passos de Ministração: Situações Naturais que envolvem Demônios Seção 3 Capítulo 5
  • 88. 86 atando-me a (nome) e (nome)”. O ministro pergunta: “Onde estão as cordas agora?” Se não estão no chão, deverá esperar mais algum tempo. 4b. Expulsando a dominação que ganhou terreno por meio das ataduras ímpias da alma 5. Demônios de impureza que ganharam terreno sem ataduras ímpias da alma Utilize os 4 passos, chamando ao demônio por seu nome; por exemplo, pornografia. Este demônio, frequentemente se manifestará por meio de coceira nos olhos ou fazendo os mesmos virarem. Passos de Ministração: Situações Naturais que envolvem Demônios A pessoa repete cada passo depois do ministro: Passo 1. “Perdoa-me por ter deixado me dominarem de maneira incorreta. Quero ser liberto disto. Por favor, perdoa-me. Eu perdoo a (nome) quem exerceu domínio sobre mim”. Passo 2. “Ponho a dominação ( ou a Jezabel ) abaixo do sangue de Cristo Jesus”. Passo 3a. “Em nome de Jesus, eu ordeno que saia de mim agora”. Passo 3b. Somente o ministro diz: “Em nome de Jesus, me uno com esta(s) pessoa(s) e ordeno a toda dominação que se vá e se dirija a onde Jesus Cristo lhe ordene”. Passo 4a. A pessoa continua repetindo com convicção: “O sangue de Jesus Cristo me faz livre”. Passo 4b. O ministro ordena aos demônios que se vão, enquanto você olha nos olhos da pessoa. É importante repetir por algum tempo: “O sangue de Jesus Cristo me faz livre”, para dar tempo ao demônio sair para a superfície. Repertir com cada pessoa com quem se formou ataduras ímpias da alma. Seção 3 Capítulo 5
  • 89. 87 Passos de Ministração: Situações espirituais que envolvem demônios Ocultismo, ancestrais e espíritos religiosos Os pecados espirituais, que criam pontos de entrada para os demônios, são situações que necessitam de uma atenção cuidadosa. A batalha pode chegar a ser mais intensa, mas os princípios são os mesmos. Os objetos associados com as situações dever ser destruidos (exemplo: ídolos, encantos, símbolos de ocultismos, etc.) A pessoa necessita confessar e renunciar a causa. Se a pessoa discutir dizendo que já se tratou destas coisas quando foi salva, explique que mesmo que a relação com Deus tenha sido restaurada, os efeitos do pecado podem estar ainda presentes; o demônio pode estar presente na casa, se nunca foi expulso ou não o desalojaram. Passos para a libertação de demônios provenientes de: 1. Atividades de ocultismo As listas nas seções 2 e 4, podem ser de ajuda para observar possíveis pontos de entrada. Os quatro passos de libertação, usados no capítulo anterior, devem realizar-se em cada atividade, nomeando cada um deles. A pessoa também deverá associar ao passo 1: “Quebro o pacto ou acordo feito com (nome, Satanás ou médico bruxo -curandeiro, adivinho, santos, etc.) e renovo meu pacto com Jesus Cristo”. A pessoa deverá também romper ataduras ímpias da alma, feitas com o médico bruxo ou outro praticante de ocultismo, como está descrito no capítulo anterior. Quando uma mulher visitou um médico bruxo ou alguém similar, a fim de obter medicina para conceber, deve passar através dos quatro passos para expulsar qualquer demônio que haja entrado. Alguns demônios de feitiçaria se manifestam fortemente e em forma rápida. Outros requerem o calor espiritual, através de persistir na declaração do sangue de Cristo. Depois que os demônios de bruxaria foram confrontados, pode ser mais fácil curar as enfermidades. 2. Ancestrais Poucos de nós sabemos algo sobre nossos ancestrais. Entretanto, podemos ser concientes de al- gum pecado espiritual, enfermidade ou padrões de problemas dentro de nosso vínculo familiar. 6 Seção 3 Capítulo 6
  • 90. 88 Necessitamos perdoar a nossos ancestrais, por terem aberto a janela; e logo, enfrentar seus efei- tos em nossas vidas. Fazemos nomeando estas coisas e dizendo-lhes que se vão. O ministro diz: “Por favor repitam: ´Eu confesso o pecado de (nome- bruxaria, embriaguez, etc.) de meus ancestrais. Perdoo a meu ancestral e ponho todo demônio de (nome) que veio a mim da parte desta pessoa, abaixo do sangue de Cristo Jesus; e em Seu nome ordeno que se vá de minha vida’”. Somente o ministro diz: “Me uno com (nome da pessoa) e ordeno a todo demônio de bruxaria que se retire, no nome poderoso de Jesus, Filho do Deus vivo. Vá para onde Jesus Cristo quer que vás”: A pessoa continuará repetindo. “O sangue de Jesus Cristo me faz livre”. Outros demônios ancestrais podem ser nomeados e tratados de maneira similar. 3. Falsas religiões e seitas As religiões que garantem as pessoas levá-las a Deus, sem o sacrifício de Jesus, são pontos de entrada ou janelas abertas a demônios religiosos. Destrua os objetos que tenha relação com isso, e logo use os passos, nomeando as religiões, seitas ou atividades, onde a pessoa participou. 4. Falsas experiências espirituais Estas podem consistir em profecias, mensagem ou sensações físicas provenientes dos demônios, no lugar do Espírito Santo. Use os quatro passos para expulsar os demônios que produzem isto. Passos de Ministração: Situações Naturais que envolvem Demônios Seção 3 Capítulo 6
  • 91. 89 Conclusão dos Passos de Ministração. Capítulos 4-7 Temos visto já, os passos de ministração para as situações naturais sem demônios, para as si- tuações naturais com demônios, e para as situações espirituais que envolvem demônios. Os seguintes passos se aplicam para cada situação, sujeitos que o Espírito Santo nos guie. Demônio de enfermidade Se a oração por cura física não está funcionando, pode haver demônios de enfermidade presentes. Primeiro trate com qualquer outro demônio ou motivo que você identifique. Assegure-se, especial- mente, que não haja mais falta de perdão. Logo utilize os 4 passos, nomeando as enfermidades. Quando um demônio sai, a enfermidade e os sintomas podem também desaparecer, como por exemplo, a dor na coluna. Do contrário, deve-se ungir a pessoa com azeite para cura, e im- ponha as mãos orando por cura do problema físico. Deixe um tempo para que o Espírito Santo atue na pessoa com seu poder curador. Então você poderá perguntar: “O que você está expe- rimentando?” “Há alguma mudança na sua dor de coluna?” “O que você pode fazer agora que antes não podia fazer?”. A pessoa pode curar-se rapidamente, gradualmente, depois de um tempo ou não curar-se. Às vezes pode existir um impedimento não descoberto da parte da pessoa ou do ministro; em outras oportunidades, o poder para curar, simplesmente não está presente. Nem sempre pode- mos voltar a tentar em outro momento. Ore pedindo ser cheio do Espírito Santo Guie a pessoa a agradecer a Deus pelo que Ele fez, e peça a Jesus que a encha com Seu Espíri- to Santo, enquanto se levante e oferença sua vida novamente a Jesus (Romanos 12:1,2). A pessoa pode repetir a frase depois de você: “Jesus Cristo, quero que sejas o Senhor de cada parte de min- ha vida, minha mente, minhas emoções, minha vontade, meu corpo, meu tempo, minhas posses, minhas relações, meu trabalho ou falta deste, meu futuro, meu passado, e tudo o que hoje sou. Por favor encha-me com Teu Espírito Santo”. Você pode ungir a pessoa com azeite e pôr suavemente suas mãos em sua cabeça. Às vezes, pode ser que uma pessoa experimente da cura profunda, gozo e paz, e a libertação da dor, a medida em que o Espírito Santo lhe toca. Mas um demônio também pode reagir pe- rante o poder do Espírito Santo. Se a pessoa cair no chão, pergunte-lhe o que é que ela está sentindo. Se for um movimento no estômago, pode tratar-se de um demônio manifestando-se. Ajude a pessoa a sentar-se e comece a expulsar o demônio. Se há uma sensação de paz, permi- te-lhe permanecer ali para que o Espírito Santo continue atuando. Não a apresse!. Ação de Graças Depois de agradecer, cubra a todos com o sangue de Cristo antes de irem para suas casas. Depois do cuidado Pode-se motivar a pessoa (dando-lhe notas), sobre como conservar sua libertação. Dirija-se às páginas das seções 2 e 4. Marque um outro encontro, de preferência, dentro da próxima sema- na. Peça-lhe que chame você caso tenha algum problema ou perguntas.
  • 93. 91 Libertação de uma pessoa Conselhos práticos Nos capítulos anteriores, abrangemos os diversos passos de ministração para lidar com as situações, incluindo os quatro passos para expulsar demônios. Agora vamos agregar alguns conselhos práticos e espirituais. Esta informação também será de ajuda para a ministração em grupo. Trabalhando como equipe com um líder estabelecido Quando há muitos ministros para somente uma pessoa, se necessita um líder para evitar o caos e a confusão. Se o líder quer descançar, deverá de forma clara, deixar um substituto. Uma pes- soa pode fazer as anotações, outra pode orar em voz baixa ou buscar palavras de ciência (que compartilhará somente sob a aprovação do líder). Outra pessoa pode estar lembrando ao demô- nio sobre o sangue de Cristo. Às vezes juntamos as mãos e pedimos que o poder do Espírito Santo venha mais forte na situação, e especialmente, sobre o que está fazendo frente aos demô- nios. Nunca interrompa a quem está ministrando, ao menos que você seja quem esteja dirigindo. Nossas armas Os demônios não querem deixar suas confortáveis moradias. Portanto nós, assim como a pessoa que está sendo ajudada, devemos aplicar pres- são para desalojar-los. Podemos: • Ordená-lhes em nome de Jesus • Falar e cantar sobre o sangue de Jesus • Citar as escrituras apropriadas. Jesus venceu ao inimigo com a palavra de Deus (Mateus 4) A palavra Algumas escrituras são muito efetivas em produzir que os demônios tremam, temam e saiam. Estas incluem: • Passagens sobre a vitória de Jesus Cristo na cruz, derrotando o inimigo e seus demônios. • Passagens sobre a destruição do inimigo e todos seus demônios, como em Apocalipse 20. Da mesma maneira, uma vez preparados para a libetração, a pessoa que há de ser libertada deve também contribuir a desalojar os demônios, declarando sua parte dentro dos quatro passos de ministração. Se há uma demora para que o demônio saia, a pessoa pode declarar a verdade, de que o demônio já não tem direito de ficar, porque Cristo Jesus conquistou ao mestre dos demô- nios, Satanás, na cruz. Se por exemplo, for um demonio de enfermidade, podemos declarar que 7 Não é necessário gritar Em Uganda, um ministro estava dando ordens bruscamente a um demônio, mas o demônio não saía. Então entregou a situação a outro ministro que falou suavemente. O demônio logo disse: “Assim está melhor. Não gostei da forma que este homem me falou. Agora vou sair”. Ele rapidamente se foi! Seção 3 Capítulo 7
  • 94. 92 Cristo rompeu o poder da enfermidade na cruz. Ordenando aos demônios Você ordena que o demônio se vá, enquanto anima a pessoa que olhe para você e repita: “O san- gue de Cristo me liberta”. O melhor é que se dirija ao demônio uma pessoa por vez, caso contrá- rio pode ser que ele não leve em conta a ninguém. Se deve falar com o demônio energicamen- te, sem gritar. Um padre ou professor com mais controle, grita menos. Falar calmamente perto do ouvido da pessoa pode ser muito efetivo. Isto também mantem o volume baixo, que é im- portante se uma quantidade de pessoas estiver recebendo mi- nistração ao mesmo tempo. Às vezes, o demônio pode sair sem que você diga muito, enquanto olha para os olhos da pessoa, já que odeiam a luz de Jesus que vem através de seus olhos. Quando um demônio está se manifestando, a pessoa deverá pôr sua mão onde está a manifestação e mover-la a media que esta se move. Geralmente, o demônio se moverá desde a área dos intestinos e seguirá em di- reção ao peito e depois a garganta, para logo sair pela boca. Isto pode ocorrer em pouco tempo, digamos em um minuto, ou pode tomar muito mais tempo. Enquanto se move a manifestação para a garganta, a pessoa deverá parar de dizer: “O sangue de Jesus Cristo me liberta”, e co- meçar a concentrar-se para que o demônio saia; ou dizer-lhe diretamente que se vá. O demônio normalmente produzirá tosse, enquanto se move pela garganta. Pode expulsar-se mais rápido se a pessoa começar a tossir. Logo, o demônio também tossirá. Os ajudantes deverão ser cuidadosos quando impuserem as mãos sobre uma pessoa durante a ministração, especialmente homens com mulheres! Não há necessidade de empurrar, pressionar ou tocar o corpo durante a libertação. Quem sabe, inspirados por rituais de exorcismo não cristãos, algumas pessoas, equivocadamente, pensam que se pode expulsar o demônio por meio de força ou de toque, corte, fogo ou poções. Isto são tolices demoníacas. Porqueosdemôniosestãoemumcontextoespiritual,devemtratar-secomespi- ritualidade,eissosignifica,queépormeiodedeclararonomedeJesusCristoe as verdades espirituais.Nãonecessita-seforçaouaçãofísica! Encontrando o nome Podemos dizer que o nome é o caráter. É como dizer, o que o demônio está fazendo na vida da pessoa. Por exemplo: Luxúria excessiva. Alguns demônios possuem nomes especiais. Frequentemente, um demônio se irá sem ter que descobrir-se. Às vezes, a pessoa sabe o que eles desejam para deixar-lhe livre. Se seguirmos os capítulos anteriores de como ir dos síntomas até a causa, deveríamos poder identificar o demônio antes de começar a libertação. Mas em uma reunião grande, Libertação de uma pessoa Exemplo Em Uganda, um demônio declarou que podia ver a cruz nos olhos de um dos membros de nossa equipe. Em algumas ocasiões, os demônios tentaram manter os olhos da pessoa fechados para que não se projete a luz. Não lute físicamente Durante um serviço no Chile, no tempo de ministração, havíam muitas pessoas sendo ajudadas. Enquanto ministrava as pessoas, nâo havia percebido que um homem estava lutando contra seis de nossa equipe! Quando ví o que estava passando, perguntei à equipe: “Que demônio estão tratando de expulsar?” Eles não sabiam, então lhes pedí que parassem a luta e deixassem que o demônio tornasse a sua morada. Logo falamos com o homem; e ele confessou que fazia karatê. Então era óbvio que um demônio de karatê se havia manifestado quando o ministro o ungiu com azeite. Então, o levamos através dos 4 passos, enquanto formávamos um anel ao redor dele, sem tocar-lo. O demônio queria outra luta, mas se manifestou menos violento desta vez, somente sacudindo o homem, porque ele estava envolvido na batalha! Seção 3 Capítulo 7
  • 95. 93 um demônio pode manifestar-se sem que a pessoa saiba qual é. Você terá que fazer com que se identifique. Em Marcos 5:2-17, Jesus encontrou um homem endemoniado que vivía nas tumbas: Ordenou ao demônio que deixasse o homem, mas este, obviamente não obede- ceu, sendo que Jesus lhe perguntou: “Como te chamas?”. Respon- deu: “Meu nome é Legião, porque somos muitos”. Isto mostra que: 1) Jesus dirigiu-se aos demônios e não a pessoa e 2) Um demônio falou em representação de muitos. Os demônios logo imploraram a Jesus, o que mostra que houve um diálogo entre o Senhor e os de- mônios antes que a libertação se completasse. Temos tido muitas experiências similares a esta. É apropriado falar com um demônio? Muitos escritores estão totalmente contra permitir que um demônio fale, mas Jesus assim o fez, por isso não o excluímos. A maioria deles devem ir sem dizer uma palavra. Se falam, isto sucede na etapa que denominamos “emergendo na superfície”. Quando um demônio se manifesta fortemente, pode chegar um momento onde este “toma o controle”, como se realmente tivesse o controle, e começa a falar através da pessoa. Sendo assim, quando começar a expulsar um demônio, você somente verá a pessoa, logo começa a ver uma combinação de pessoa e demônio, e este começa a mostrar algumas manifestações. Finalmente, o demônio pode apoderar-se do corpo, da face e da boca, a tal grau que chega-se a ver somente o demônio. Às vezes, estes estados se alternam, fazendo-se difícil distinguir se é a pessoa ou o demônio que está falando. Lembre-se, o demônio pode passar-se por uma pessoa, já que está usando sua voz. Os demônios podem parecer muito cultos, entretidos. Não é verdade que os demônios somente dizem mentiras. Dirão a verdade, quando se sintam pressionados suficientemente, como fizeram com Jesus. Eles não querem dar informação sobre si mesmos, porque isto nos dá maior autoridade so- bre eles. Somente devemos pedir informação que nos ajude a expulsá-los e evitar a tentação de entusiasmar-nos com as coisas que nos digam. Em Uganda, experimentamos as tá- ticas de distração de um demônio: como por exemplo: “Eu vou se me derem um outro cabrito!” Não devemos fazer tra- tos nem tão-pouco sacrifícios . Lançar perguntas como: “Qual é teu nome?”, “Quanto tempo faz que estás aqui?”, “O que estás fazendo a esta pessoa?”, podem servir de ajuda para derrubar a resistência de um demônio teimoso. Libertação de uma pessoa Conhecendo o nome Em uma igreja em Uganda, um demônio disse: “Não te direi meu nome, porque se eu disser, terei que sair”. Mas no final nos disse o nome e se foi. A lista do agrupamento dos demônios na Seção 4, pode servir-nos de ajuda para saber que outros demônios podem estar ali; assim expulsaremos a todos. Advertência contra o uso da força Não expulsamos um demonio por meio da força física. Se o demônio, de repente, chegar-se-á a manifestar violentamente, é melhor tirar a pressão da manifestação do demônio e permitir que a pessoa esteja mais preparada e envolvida, antes de continuar. Ver Parte 6. Os ajudantes necessitarão, de vez em quando, sustentar a pessoa para evitar que se machuque. Ouvimos de exorcistas que batem nas pessoas com pau, etc. Isto não tem nada a ver com a libertação bíblica! Um problema espiritual, necessita de pressão espiritual. Se usarmos a força física, alguém pode acabar ferido e sua ministração desembocará em um descrédito. Seção 3 Capítulo 7
  • 96. 94 Removendo obstáculos O que você deve fazer se o demônio se manifesta, mas não sai, por mais que tente? Deve parar e averiguar se existe algum motivo (obstáculo) com que não se tenha lidado ainda; por exemplo: a pessoa, não perdoou alguém, está escondendo algum pecado, ou tem profundas feridas que não foram curadas. Por exemplo, em uma empresa em Catamarca, Argentina, no ano de 2004, um integrante de nossa equipe ministrava uma mulher. Um demônio, que se autodenominou de demônio lobo, estava manifestando-se violentamente e ruidosamente e não a queria sair. No dia seguinte, durante uma ministração de curar as lembranças, a mulher pôde perdoar algu- mas pessoas. Quando voltamos a ministrar a mulher, o demônio se foi facilmente. Não lute. Prepare-se Se um demônio está desobedecendo e se manifesta violentamente, somente segure a pessoa o suficiente para prevenir que se machuque; por exemplo, de que sua cabeça bata contra o chão. Em vez de ter uma luta com o demônio, é melhor deixá-lo e parar de ordenar-lhe que se vá. Permita que se retire ou se afunde no lugar de onde se esconde dentro da pessoa. Logo fale com ela e realize uma preparação ainda maior, antes de tentar expulsar o demônio. Revisão Frequentemente, dentro da ministração de libertação, o ministro se detem muito rapidamente e a pessoa não chega a ser liberta. Quan- do pára a manifestação, percebe que o demônio não se foi. Deve se- guir ordenando que se vá e a pessoa deve continuar repetindo: “O sangue de Cristo me liberta”. As manifestações começarão nova- mente se o demônio não se foi, ou se outro sai à superfície. É fácil ser enganado ao pensar que o demônio se foi, quando somente está descançando. Uma vez um demônio disse: “Oh, pensei que havia conseguido te enganar”. Não pense que se a pessoa parou de gritar, o demônio se foi. Às ve- zes, a pessoa pode cair no chão, enquanto que o demônio trata de escapar enquanto que o poder do Espírito Santo vem sobre a pes- soa. Mas o cair ao chão, nâo quer dizer que os demônios se foram. A pessoa pode inclusive dizer: “Oh, me sinto melhor agora. Se foi”. A prova está em ver se pode repetir várias vezes: “O sangue de Cristo me liberta”, sem manifestar uma reação. Devemos lembrar, que um demônio tratará de fazer o possível para esconder-se e não mostrar- se. Esta é a razão pela que passam sem ser descobertos por muito tempo. Uma jovem veio a três seminários antes que os demônios se manifestassem nela. Entretanto, um jovem em seu pri- meiro seminário descobriu, para sua surpresa, que não podia movimentar seus braços durante o tempo de ministração. Ele não acreditava que pudesse ter demônios, por ser um estudante de teologia e um cristão por muito tempo de uma prestigiosa igreja evangélica! Tenha cuidado Em uma grande igreja em Uganda, quando as pessoas caíam no chão, eram deixadas ali, e eu estava convicto que os demônios haviam ido. Mas quando comecei a ensinar que os ajudantes deviam ir e perseguir os demônios e não deixar-los, então descobriram que de fato, os demônios continuavam ali. Seção 3 Capítulo 7 Libertação de uma pessoa
  • 97. 95 Nunca assegure às pessoas que elas estão livres completamente Isto somente leva a decepções, pensando não necessitar mais libertação. De qualquer maneira, terão que aprender a mudar os padrões naturais de comportamentos, por isso permaneça agra- decido e regozija-se do que Deus fez, mas não faça afirmações absolutas. Frequentemente pode ser que haja outras áreas, as quais se devam tratar, tal como quando des- cascamos uma cebola, há muitas cascas que também produzem lágrimas. Em Uganda, as pes- soas nos dizem que expulsamos demônios, igual como se estivessemos depenando um frango: Um punhado de penas por vez! Nunca deixe de pedir ajuda para alguém com mais experiência Seção 3 Capítulo 7 Libertação de uma pessoa
  • 99. 97 Ministrando a um grupo Cura interior e ministração de libertação a um grupo Os passos, os quais passamos para ajudar a uma pessoa nos capítulos 4, 5, e 6, podem também ser usados para um grupo. Pode ser um serviço em uma igreja, uma reunião em casa, um seminário ou em uma série de reuniões semanais. Não pode-se ministrar a um grupo sem contar com uma equipe de ajudantes. Como temos feito na prática Dirigimos alguns seminários em Quito, Equador, quando o tempo era escasso. Então pedimos aquelas pessoas que já haviam assisti- do antes a outros seminários, que viessem receber treinamento, uma hora antes de que o seminário começasse. Elisabeth começou a trei- ná-los, enquanto eu ensinava no seminário em geral. De lá nos uni- mos para o tempo de ministração. Ungimos com azeite os colaboradores e impusemos nossas mãos so- bre eles, antes que ajudassem aos outros. Frequentemente, a medida em que o poder de Deus os tocava, os demônios começavam a mani- festar-se e os colaboradores experimentavam libertação; e logo, eles ajudavam a outros a serem libertos! Elisabeth e eu os assistia onde fosse necessário, ao mesmo tempo que ministrávamos a outras pes- soas e dirigíamos o serviço. Em uma carta recente na Seção 4, a pastora Cárdenas em Quito, Equador, nos agradece por termos treinado ministros durante o trabalho. Agora ela está fazen- do o mesmo. Como usar de forma efetiva os passos de ministração dentro de um serviço da igreja Plano do serviço Um serviço normal deve começar com louvor, para levar as pessoas à presença de Deus. Depois podem vir alguns anúncios e a oferta, se for necessário. Logo vem o tempo de ensinamento. A meta é preparar os corações e as mentes para entender a cura interior e a libertação; particularmente, o aspecto com o que se vai estar tratando no tempo de ministração Ensinamos na Seção 1 (dos pecados e das feridas) e ministramos com o capítulo 4 desta Seção; e logo ensinamos a Seção 2 sobre libertação, antes de aplicar os passos de ministração do capí- 8 Prepare-se: • Transparências sobre os Passos de Ministração (5554); outras ilustrações, um retroprojetor e tela, ou apresentação em Power Point. • Cópias dos passos para entregar para as pessoas. • Um grupo de ministros com um coordenador, que os dirija até as pessoas que necessitem ministração. • Identificação para os ministros. • Jarras pequenas de azeite • Lenços de papel e sacos de plástico. • Panos ou mantas para cobrir o piso na frente, se estiver sujo. • Roupão para cobrir as mulheres no chão. • Uma secretária que anote os nomes, endereços de contato e números de telefone para o seguimento. • Um grupo de louvor para as canções, enfatizando o sangue de Jesus na Cruz Seção 3 Capítulo 8
  • 100. 98 tulo 5 e 6 desta Seção. Depois do ensinamento, às vezes cantamos canções de adoração antes de começar a ministração. Para o ensinamento, e para fazer cura interior e libertação em uma ou duas áreas, se requer duas a três horas. O ideal é que uma pessoa tome 5 tardes com as mesmas pessoas, assistindo-a cada dia. A efetividade da ministração cresce cada tarde, em forma sucessiva, a medida em que as pessoas vão entendendo mais, e se tornam mais abertas ao Espírito Santo. Ministração durante um serviço O líder deve dizer às pessoas que levantem suas mãos, caso alguém sinta alguma manifestação durante o tempo de ministração. Deve-se designar um encarregado para dirigir aos ministros até aqueles que necessitem ajuda. Os ministros podem, logo ajudar-lhes a libertar-se ou lidar com as feridas. Na maioria dos serviços de libertação e cura interior, não há ministros suficientes para que se tenha uma sessão longa com cada uma das pessoas. Às vezes, vamos classificando segundo a causa, convocando a todos aqueles que queiram ser libertados em uma área em particular; e vamos juntos através dos passos. A cada pessoa se diz que nomeie sua causa (demônio) particular, durante a oração, no passo 1. Para cooperar, as pessoas podem dizer ao ajudante, que demônio estão expulsando. Autorização Os demônios querem causar desordem; Deus é ordem. Cremos que todos os que queiram ajudar na ministração, devem ser designados pelo líder, antes de que comece a ministração; se deve dar crachás ou outra identificação. Às vezes, outros cristãos que não foram treinados neste enfoque, vêm a uma reunião e de maneira espontânea tentam ajudar. Isto pode causar problemas e confusão, por isso se requer discernimento. Manifestações desordenadas Às vezes as pessoas vomitam durante o tempo de ministração, como se tentassem expulsar uma comida asquerosa. Não devemos motivar o vômito. Podemos fazer o possível para proibir aos demônios que causem isto, mas nem sempre eles obedecem. Por isso, é bom ter um saco plástico em caso de emergência. O organizador da conferência semanal que realizamos na cidade de Chitoor, na Índia, observou que os índianos não vomitavam. “Isto é algo que os americanos fazem”, expressou ele. Entretanto, mais tarde em um seminário em Delhi, Elisabeth estava ministrando uma mulher ex-hindu, que de repente, vomitou sem prévio aviso sobre a linda almofada vermelha da igreja metodista. Canções de louvor Antes e durante a ministração, é de grande ajuda ter canções de adoração que enfatizem o sangue de Cristo na Cruz, porque os demônios não gostam de ouvir sobre o sangue e a cruz; e o poder de Deus é liberado quando cantamos d’Ele. Peça ao líder do grupo de adoração, que mantenham o volume baixo, enquanto se realiza a ministração na frente na igreja. Do contrário, Ministrando a um grupo Seção 3 Capítulo 8
  • 101. 99 não escutará o que diz a pessoa que você está ajudando. Preocupação com as pessoas É bom ter ajudantes que estejam entregando lenços de papel às pessoas que choram, lembrando- se que isso deve ser feito cuidadosamente, sem interromper o processo de cura. Será necessário por panos na parte da frente na igreja, pelo fato do piso ser duro e também porque às vezes está sujo. Também, se as mulheres caem no chão, é bom cobrir as pernas com toalhas ou roupões. Por isso, deve-se estar preparado. Quando usar o azeite, ter cuidado com a roupa das pessoas. Ministrando a um grupo Seção 3 Capítulo 8
  • 103. 101 Abuso sexual Como utilizar estes passos de ministração para ajudar a vítimas de abuso sexual Recomendamos que se familiarize a fundo com todos os diferentes passos de ministração, e que adquira experiência com problemas mais simples, antes de tentar ministrar na área de abu- so sexual. Entretanto, apresentamos este, como uma “aula mestre” para mostrar como todos os ensinamentos podem combinar-se para uma ministração efetiva e sistemática “abaixo da super- fície”, em uma das áreas mais desafiantes da ministração. 1. Prontos? Revise os conteúdos da Seção 3 Capítulo 1 Tanto homens como mulheres podem ser abusados sexualmente, e esta ministração se aplica de maneira igual para ambos. As qualidades chaves quando se ministra sobre abuso sexual, são a compaixão e a sabedoria. As vítimas de abuso, carregam geralmente, ódio pessoal, falsa culpa e medo do sexo oposto. Portanto, esta é uma ministração muito delicada na qual se deve ter mui- to cuidado e entendimento. A princípio, não sería muito conveniente que um homem se envolvesse em ministrar uma mulher. A violação pode abrir uma janela a um demônio de ódio para com o homem. No tem- po correto, orar com um homem presente pode ser um passo importante para a libertação total. Permaneça sempre mostrando amor e aceitação, mas longe de expressões físicas como abraçar. Nunca condene ou faça a sentir culpável. Ajuda-a para que ela veja que Cristo não a esqueceu e que quer e pode restaurar seu corpo, alma e espírito. Obviamente, o aspécto de confidencialidade e confiança é vital nesta área. Se a pessoa não confia em você, será pouco provável que compartilhe que foi abusada sexualmente. 2. Esclarecendo os problemas e os síntomas Revisar o conteúdo da Seção 3 Capítulo 2 Em nosso seminário, as pessoas frequentemente nos dizem diretamen- te, que foram abusadas. Ganham confiança e sua fé em Deus aumenta, a medida que vem até nós sendo ajudadas. Mas no aconselhamento indivi- dual, pode ser um processo mais lento. Às vezes, as pessoas nos provarão falando de outros problemas ou sintomas. 9 Possíveissintomas de abuso • Confusão, perda de identidade, sensação de sujeira ou indignidade • Sensação de traição, desconfiança para com os homens e com Deus • Ódio e castigo pessoal, tendências suicidas • Raiva, ódio e amargura contra os abusadores e o mundo • Culpa, vergonha, atitudes incorretas com o sexo • Medo, ansiedade, medo de homem(mulher), de Deus e de si mesma(o) • Compulsões: anorexia, bulimia, rituais de lavar- se • Ouvir vozes • Fortes desejos extras de sexo ou de dar sexo para ser amado(a) Seção 3 Capítulo 9
  • 104. 102 Se você suspeitar de um abuso, baseando-se nos sintomas ou em palavra científica, quando as bases de confiança e compaixão se estabeleceram, você poderá dizer: “É possível que alguém abusou de você?”. Nunca diga ou sugira quem você crê que foi o abusador. Deixe que a pessoa lhe diga. Ao “identificar o problema”, sempre dizemos que a primeira causa dos problemas é o pecado de alguém. Geralmente a pessoa abusada é vítima do pecado de outra pessoa. É inocente, mes- mo se ela se sinta culpada sobre o que se passou. Isto é comum, especialmente nas crianças, em caso de abusos. É comum também, quando os pais se divorciaram. O abuso sexual de meninos ou meninas ou a violação violenta podem criar problemas de dano físico no corpo, que requer oração para sua cura. Pode ter acontecido uma gravidez não deseja- da que conduziu ao aborto. É importante começar com as causas e daí começar a lidar com as complicações e problemas depois. 3. Encontrando as causas Lembre-se que as causas são aquelas coisas que impedem o fluir da cura de Deus e o poder de restauração em nossas vidas. Natural Revisar Seção 1 Capítulo 3 As causas naturais são as feridas, as lembranças dolorosas e as reações incorretas. A reação incorreta típica é culpar-se a si mesmo ou a Deus, o que leva a autoestima baixa e a depres- são. Se fazem juramentos internos para proteger a alma feri- da. As lembranças dolorosas fazem com que se torne muito difícil perdoar. Revisar Seção 1 Capítulo 5 A sexualidade é um mecanismo que Deus criou para unir aos esposos no casamento. No caso de abuso sexual, se produz uma união física que resulta em atadura ímpia da alma. Esta atadura ímpia deve ser destruída. Natural + Demoníaca Revisar Seção 2 Capítulo 4 Os demônios imundos de abuso, violação, luxuria, fornicação, homosexualidade, etc., são demônios que trouxe o abusador. A ferida do abuso cria um ponto de entrada para estes demônios. Logo, eles buscam promover comportamentos similares na vítima. Os demônios da parte do abusador, podem ser qualquer tipo de demonio que este carrega. Quando duas pessos têm relações sexuais, se produz uma união espiritual. Nesse momento, os demônios passam de uma pessoa para a outra. Os demô- nios imundos e aqueles da parte do abusador deverão ser expulsos. Abuso Sexual Espíritos do Abusador Pecados do Abusador Espíritos do abuso Reações Incorretas Danos corporais Feridas Lembranças dolorosas Culpar a si mesmo ou a Deus Autoestima baixa Juramentos internos Falta de perdão Demônios que distorcem a sexualidade, etc. Ataduras da alma Seção 3 Capítulo 9
  • 105. 103 4. Aplicando o remédio Cura das Feridas Revisar Seção 1 Capítulo 3 Passo 1. Reconhecer a ferida Mostre para a pessoa que ela não é responsável pelo sucedido, e tão-pouco Deus. Ele não permi- tiu isto por um propósito ou como castigo. Ele deu a todos livre arbítrio; e em um mundo que- brado e caído, muitos o usam equivocadamente. Todos somos afetados pelos pecados de outros. Quando isso sucede, Deus chora conosco e anseia a oportunidade de restaurar-nos e curar-nos. Em Romanos 12:15 diz: “Chore com os que choram”. Por isso leva tempo para entender suas feridas. Logo, olhem juntos para Cristo. Ele é o Salvador e o Cordeiro inocente de Deus, que sofreu pe- los pecados do abusador e pelas feridas feitas pelo abusador. Leia Isaías 61: 1-3. restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a aber- tura de prisão aos presos; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes; a ordenar acerca dos que choram em Sião que se lhes dê uma grinalda em vez de cinzas, óleo de gozo em vez de pranto, vestidos de louvor em vez de espíri- to angustiado;”. Explique que Jesus quer fazer tudo isto em sua vida, mas será um processo que tomará tempo. Passo 2. Entregar a ferida à Jesus Cristo na cruz A pessoa pode incluir a raiva que naturalmente sente contra o abusador ou outros que puderam ter falhado em proteger-la. Use a ilustração de segurar o livro pesado, ou o de levar a ferida em uma mochila para mostrar-lhe como se pode levar as feridas para a cruz. Banhando-se no rio Devido às dificuldades de perdoar ao abusador, queremos tratar com as lembranças dolorosas nesta etapa, antes de entrar no passo de perdoar. Use “a técnica do banho no rio”, em vez da re- velação das memórias. Revisar Seção 1 Capítulo 4 Abuso Sexual Resumo dos passos de Ministração O QUE PODEMOS FAZER COM AS FERIDAS E AS REAÇÕES INCORRETAS PERANTE ÀS FERIDAS Passo 1: Reconhecer a ferida. Passo 2: Entregar a ferida à Jesus Cristo na cruz. Passo 3: Perdoar aqueles que causaram tal ferida. Passo 4: Entregar as reações incorretas a Jesus Cristo na cruz. Passo 5: Pedir e aceitar perdão pelas reações incorretas. Seção 3 Capítulo 9
  • 106. 104 Peça à pessoa que se imagine no trono de Deus, de onde flui uma corrente de água pura (Apo- calipse 22:1). Permita que se imagine junto ao rio, sendo lavada da cabeça aos pés. Explica-lhe que a água que vem do Trono de Deus a limpa dos sentimentos de haver sido usada, e da sujeira, culpa, vergon- ha. Espere e veja o que Deus faz, ou o que a pessoa experimenta. Passo 3. Perdoar aqueles que lhe prejudicaram Algumas pessoas, enquanto recebem cura, podem ser capazes de perdoar facilmente. Do contrá- rio, enquanto lhe demonstra que você entende como ela se sente, ajude-a, recordando que ela é uma eleita. O abusador pode ser que tenha arruinado sua vida até este momento, mas não é ne- cessário que arruíne pelo resto da vida. Ao libertar-se de sua raiva, a pessoa se libera para receber uma nova vida com Deus. Explique que sua raiva não está prejudicando o abusador, e sim somente a ela mesma. Esta é uma barreira que a impede de receber tudo o que Deus quer dar-lhe. É importante não fazê-la sentir-se culpada, caso necessite mais tempo ou mais cura antes de poder perdoar. Também ela deve saber que deverá continuar perdoando se os pensamento sobre o abuso voltarem. Pode ser que culpe a si mesma por haver permitido o abuso, e portanto necessitará ajuda para perdoar-se. Passos 4 e 5. Lidando com as reações incorretas e recebendo perdão Revisar Seção 1 Capítulo 3 e Seção 3 Capítulo 4 Anime a pessoa para que veja, que confessar e renunciar as reações incorretas é um passo vital para receber uma cura completa e restauração. Oriente-a para renunciar todo tipo de juramento interno que tenha feito. Utilize versículos bíblicos como Isaías 61:1-3 e 44:1-3 para construir sua confiança em Deus; e anime-a a fazer um novo voto de confiança n’Ele. Passo 6. Cura das lembranças dolorosas Não queremos que ninguém tenha lembranças sobre abusos sexuais. Por isso, não pedimos ao Espírito Santo que faça a pessoa voltar a tal incidente mentamente, como o fazemos em uma cura normal das lembranças. Passos 7 e 8. Quebrando ataduras ímpias da alma e ministrando libertação Uma vez que a pessoa experimentou o amor de Deus e do rio que a limpa, devería ter a con- fiança para quebrar as ataduras da alma e para receber ministração de libertação. Abuso Sexual Resumo dos passos de Ministração Possíveis passos extras Passo 6: Obter cura das lembranças. Passo 7: Quebrar ataduras ímpias da alma. Passo 8: Receber libertação. Passo 9: Receber cura física. Progressivamente Passo 10: Mudar os padrões dos pensamentos e das atitudes. Seção 3 Capítulo 9
  • 107. 105 Revisar Seção 3 Capítulos 5 e 6 Ensine a pessoa como preparar-se para a libertação (Seção 2 Capítulo 6). Veja através dos passos ilustrados na Seção 3, capítulo 5, para quebrar ataduras da alma e para expulsar os demônios de abuso, e os provenientes do abusador. Se houve um aborto, deverá ministrar sobre os efeitos deste, quando perceber que a pessoa esteja pronta. As causas que serão: pecado, feridas e a libertação dos demônios de culpa e homicidio. Esta ministração evitará qualquer atitude negativa para as crianças que venham depois. Uma gravidez não desejada deverá, de maneira similar, necessitar de uma atenção especial e ministração para a criança. 9. Oração por cura física Revisar Seção 3- Capítulo 4 parte 8 e Capítulo 5 parte 6 Quando há complicações físicas, o Espírito Santo pode levar-lhe a orar por cura física, a medi- da que a cura interior e a libertação progridam. 10. Establecendo novos padrões de comportamento Revisar Seção 3 Capítulo 4 parte 9 Todos nós, e especialmente aqueles que estão se restaurando de abusos, necessitamos experi- mentar o verdadeiro amor cristão e a amizade dentro da igreja em um grupo pequeno. Um gru- po de comunhão mista, onde as pessoas compartilhem de forma sincera, é um bom ambiente onde se pode vencer o medo do sexo oposto. Uma pessoa abusada pode ser que haja perdido a habilidade de como controlar sabiamente seu nível de abertura e intimidade. Isto a expõe a feridas futuras e desilusões, e a impede de cons- truir novas amizades saudáveis. Uma vez que recebeu cura interior e libertação, deveria sentir liberdade para aprender novos padrões de comportamento e pensamentos. Necessita entender que isto é um trabalho que todos devemos fazer. Qualquer que seja o problema ou as causas, todos necessitamos trabalhar duro em criar novos padrões. Ter esperança nos ajuda a motivar-nos, e podemos estimular a esperança de que um dia a mu- lher encontrará um homem, o qual ela aprenda a confiar, e finalmente se case. necesita mucho ánimo, tanto práctico como espiritual. Abuso Sexual Seção 3 Capítulo 9
  • 108. Livre dos efeitos do abuso infantil e dos medos – Suiça “Não sabia o que significava viver sem medo. Queria que a terra me tragasse quando mensionavam sobre o abuso infantil. Naquele seminário particular, em Junho de 1994, decidi trazer a luz minha experiência de infância. Depois de 3 horas e meia, me sentí completamente curada e livre! Foi maravilhoso sentir Jesus curando-me e libertando-me. Agora posso viver sem medo. Oxalá todos pudessem experimentar a liberdade e o amor que eu experimento agora em Jesus Cristo.”
  • 109. 107 Estudo do caso Paravercomoosmétodosforãoaplicadosemexemplosdavidareal Analizemos o verdadeiro exemplo de uma senhora que assistiu a um de nossos seminários. Ve- remos seus problemas, e dalí nos moveremos desde a descrição do problema à identificação das causas, para assim aplicar o remédio. Definindo a cena No seminário, nós havíamos explicado como trabalhamos, o que estávamos buscando e os pontos de entrada para os demônios. Debbie veio receber oração (todos os nomes foram mudados) . Os sintomas e problemas de Debbie Debbie tinha hepatite B. Sua mãe deixou de enviá-la ao colégio e a fez trabalhar em casa. Debbie não se sentia amada e sim rejeitada por sua mãe. Odiava sua mãe, e prometeu que se vingaria quando ela envelhecesse. .Alguns garotos queriam seu amor, sendo que eles foram num bruxo pra colocar feitiçaria sobre ela, e desta forma fazer com que ela se apaixonasse por eles. Então, Debbie dirigiu-se também ao bruxo para romper tal feitiçaria. Quando seu pai ficou doente, ela quis levar-lhe alguns remédios, mas ele morreu antes que ela chegasse. Se sentiu desiludida com Deus. Sua pequena irmã, que havia levado ao Senhor, também morreu, mas ela não soube por vários meses. Debbie tinha uma grande dor emocional. As causas • Rejeição de sua mãe. • Amargura para com sua mãe. Juramento secreto contra ela. • Visita ao médico bruxo. Envolvimento com ocultismo. • Necessidade de cura da hepatite que começou nesse tempo. • Desilusão com Deus pela morte de seu pai. • Ferida perante a morte de sua preciosa irmã sem que ela sequer soubesse. Pontos de entrada e janelas abertas: • A rejeição abriu janelas produzindo mais rejeição (ferida). • Amargura perante sua mãe e o juramento interno contra ela (pecado). • Visita ao médico bruxo (pecado + ocultismo). • Profunda desilusão (ferida emocional). • Culpar a Deus (reação equivocada perante a ferida). 10 Seção 3 Capítulo 10
  • 110. 108 Passos de Ministração: Feridas provenientes da mãe de Debbie • Debbie fez uma oração de confissão e arrependimento, onde pediu perdão. • Logo, levou suas feridas para a cruz e nós oramos pelo amor de Cristo nela. • Pedimos se ela poderia perdoar sua mãe e ela assim o fez. • Rompemos esse juramento secreto contra sua mãe. • Expulsamos a rejeição de sua mãe, o medo da rejeição e a rejeição com outros. Debbie vomitou muito. • Oramos por cura da ferida de seu coração. Ela começou a chorar de alegria, ao sentir-se amada por Jesus Cristo. • Para verificar, dissemos ao demônio de amargura que saisse, e estávamos muito contentes ao ver que não havia mais reações. Pecado espiritual - visita ao médico bruxo • Cortamos o feitiço que os garotos haviam colocado nela por meio da bruxaria. • Pedimos a ela que pedisse perdão por ter ido no médico bruxo. • Cortamos a atadura da alma com o médico bruxo. • Logo, expulsamos os demônios que haviam entrado da parte do bruxo; os demônios provenientes das maldições dos garotos, através da comida e das bebidas que eles a ofereceram; e os demônios que vieram do bruxo diretamente. Ela vomitou muitíssimo. • Finalmente, expulsamos o demônio da hepatite B. Feridas e más reações. Sua desilusão: • Debbie pediu perdão por haver culpado a Deus. • Ela também entregou sua dor profunda ao Senhor. • Fomos através dos 4 passos para desfazer-nos da desilusão. Ela chorou. Logo lhe pedi que imaginasse seu pai e sua irmã, ela os levando a Jesus Cristo. Quando fez isto, um grande gozo a invadiu. O resultado Como vê, houveram algumas reações e resultados imediatos durante a ministração, que varia- ram desde vômitos até um sentido de grande gozo. Mesmo que tais reações possam servir-nos de indicação, sobre o que está sucedendo durante a ministração, nós não estamos interessados particularmente nelas. O que importa é a perdurável cura e a mudança na vida da pessoa. Podemos confirmar que este ministério traz mudanças permanentes, porque voltamos às mes- mas igrejas em diferentes partes do mundo por vários anos. No caso de Debbie, recebemos uma carta de seu pastor que está na página seguinte. Estudo do Caso Seção 3 Capítulo 10
  • 111. 109 Uma carta do pastor local, confirma a cura: Isto é um milagre? O Pastor Jim descreve a mudança na vida de Debbie, como um milagre. Um milagre é onde Deus suspende suas leis naturais. No caso de Debbie, a cura e a libertação vieram por aplicar os princípios e as leis espirituais a que nós tentamos referir neste livro. Isto criou as condições para que o Espírito Santo fizesse Seu trabalho de cura Resumo Pecado natural Confessou, se arrependeu e recebeu perdão da amargura Quebrou o juramento e as ataduras da alma com o médico bruxo Feridas As levou para a cruz Perdoou sua mãe e recebeu perdão por suas reações incorretas Demônios Os demônios de rejeição foram expulsos; todos os demônios que vieram pelo contato com o médico bruxo, e os demônios causadores da hepatite B. Cura física Da Hepatite B, depois que o demônio foi expulso Estudo do Caso “Querida Elisabeth: Você deve recordar de suas orações com Debbie. Ela havia estado mal de saúde por vários anos, devido a hepatite B. Depois da reunião de oração, ela sentiu-se bem e continuou sentindo-se bem, desde então. Na semana passada foi ao hospital para fazer um exame de sangue e os resultados foram excelentes. Que milagre! Penso que ela todavia tem os exames anteriores que confirmam sua hepatite B, quem sabe deva enquadrá-los e colocar-los na sala como testemunho e motivo de conversação para as visitas . Somente queria compartilhar esta bênção. Com amor e admiração, Pastor Jim” Seção 3 Capítulo 10
  • 113. Seção 4 Material de Apoio Esta Seção é uma coleção de diferentes materiais de apoio adicionais. Primeiramente, algumas fotos e testemunhos de nossas viagens de ministério. Logo alguns ensinamentos chaves para propósitos de revisão; e por último, outros ensinamentos que somente serão de interesse na medida que você vá adquirindo mais experiência e Deus faça crescer seu ministério. Finalmente, concluímos as páginas que são ideais para fazer cópias e usá- las como esboço, ou transparências para o retroprojetor em seus próprios grupos, seminários ou serviços.
  • 114. JesusmorreupararomperopoderdeSatanás.Temosvistoestaverdadetransformandovidasem todo lugar onde temos ido. Estas fotos foram tiradas em nossas viagens de ministério na África e Índia. 1. Ngariam, Uganda oriental. Apoiando a cria- ção de uma igreja. As pessoas haviam camin- hado por horas. Deus fez grandes milagres. 2. Viagem de canoa para ministrar nas ilhas no lago Vitória. 3. Nosso dormitório em uma viagem de minis- tério depois da guerra em Uganda. 4. Henry Bukenya (à direita), um amigo desde os anos 60 e Diretor da Faculdade de Educa- ção, com seus amigos no início dos anos 90. 5. Nossa filha Esther nos ajudou neste seminário de pastores da Uganda, em Buganda ocidental. 6. Reunião nos anos 90 com Canon Meter Kigozi quem levou Albert a seu primeiro safari da La Scripure Union em 1963. 7. Daniel Baumgartner. Agora, nosso genro. O tempo prático de seu curso de Teología foi um abrir de olhos para ele. 8. Em Cairo, Egito, ministrando em uma igreja cristã de língua copta(egito antigo). 9. Elisabeth, em ashram(antiga Índia) perto de Chitoor onde realizamos uma conferência de pastores em 2002. 10. A conferência de Chitoor, na região de Chennai (Madras), Índia. 11. Com o Dr. Thomas Varghese e pastores de Delhi e os organizadores do Seminário em Delhi em 2002. 12. A família Taylor nos anos 70. (esquerda para a direita) Philip, Elisabeth, Esther, David e Albert. Foto-Lembranças
  • 115. 1. A adoração movimentada, que inclui bandeiras, é popular em toda América do Sul, como aqui, em Oruro, Bolívia. 2. No primeiro dia é difícil adaptar-se ao ar de La Paz, a quase 4000 metros de altura. 3. Orando por uma criança na base de JOCUM La Paz. 4. Que um avião missionário voe por uma parte remota do sul da Bolivia é um acontecimento raro. Generalmente, viajamos longas distâncias de ônibus. 5. O psicólogo David Aguirre e sua família em Guayaquil, Equador, receberam nosso ministério com entusiasmo em sua igreja. 6. Mimi Aguirre traduzindo para Albert em Guayaquil. 7. Nossa filha Esther traduzindo para Albert para espanhol, no primeiro seminário no Equador. 8. Quito, Equador. A equipe do seminário de Aconselhamento, com Valerio (à direita em- baixo), Colin e Annette, Ana María Cárdenas (suéter amarelo). 9. Valerio e Elisabeth recarregando suas energias. 10. Uma intercessão com indígenas do Equador. Colin e Annette Neave da Escócia estão conosco. 11. Cair no chão é uma manifestação comum quando o poder de Deus nos toca ou há resistência demoníaca. Base de JOCUM Santiago, Chile. América doSulfoioenfoquedemuitasviagens.Omaltratonopassado,quesofreramosindígenas pelos conquistadores, é uma carga espiritual pesada. Mas aqui, novamente, Cristo oferece cura e libertação. 12-. No final dos anos 90 (esquerda à direita) Dani & Esther Baumgartner, Elisabeth, Lalita e Philip, David e Albert Taylor.
  • 117. 115 Fotos 112 Para provar e ver: Testemunhos e mensagens 116 Ensinamentos chaves de apoio: Declaração de fé 122 7 Passos para a vida cristã 123 A paternidade de Deus 124 Rebelião 125 Arrepentimento e confissão 126 Rejeição 128 O sangue e o nome de Jesus Cristo 130 Para quem é a libertação? 131 Autolibertação 132 Uso de símbolos dentro da Ministração 133 Ministrando cura física 134 Originais para fotocopiar: Progresso no Ministério Questionário para identificar situações Áreas de problemas Agrupamento de demônios Passos resumidos 136 Livros recomendados 148 Companheiros de Ministério 149 Material de apoio Seção 4
  • 118. 116 Para Provar e Ver Uma degustação do poder de Deus neste Ministério Aqui há alguns Testemunhos que guardamos através dos anos. Os nomes em itálico foram mudados. Uganda (1989-1992) Entre os anos de 1989 e 1992, regressamos a Uganda por 6 a 8 semanas. Naqueles anos, centenas de pessoas foram libertas. Libertados de rejeição, amargura, medo e inferioridade “Quando fui salvo, recebí certa cura física também, e fui batizado no Espírito Santo. Minha igreja local me rejeitou quando os compartilhei isto. Hoje fui liberto desta rejeição. Meu pai e minha mãe foram assassinados. Hoje, glória a Deus, pude libertar-me da amargura e angustia que estavam sepultadas dentro de mim.” - Moisés Livre de terríveis dores de cabeça “Meu testemunho é que desde que vocês oraram por minhas terríveis dores de cabeça, nunca mais as tive.” - Mary Livre de insegurança “Eu tenho tanto gozo e paz e sei que meu Pai Celestial cuida de mim.”- Sara Capaz de caminhar outra vez, depois de oito anos “Albert, lembra da última mulher, Ida, pela qual oramos antes de deixar a aldeia? Ela tinha febre e suas pernas e um braço eram paralizados. Tinha também um tumor em seu abdomem. Mas o que quero dizer-lhe, é que no dia seguinte, ela foi capaz de caminhar por si mesma. Por oito anos estava paralítica e podia somente engatinhar. Como Deus é bom, não é?”- Lois Livre de violência William havia sido um soldado no exército da Resistência Nacional desde 1983 a 1989, quando ainda estavam guerreando. Ele testemunhou: “No passado eu estava acostumado a ser violento e de coração duro, por todos os anos que passei neste monte. O problema seguiu-se, ainda depois de ser salvo. Quando o irmão Taylor e outros oraram por mim, fui liberto dos poderes demoníacos. Agora sou um homem livre servindo ao Senhor ”. Seção 4
  • 119. 117 Chile (1994) A coluna de uma professora de matemática endireitou-se “Vim ao seminário porque tinha problemas em minha família. Nunca pensei que eu mesma necessitasse de libertação. Entretanto, quando oramos pela sexta geração, um demônio ancestral causou uma reação em mim, a qual obtive libertação. Cheguei em casa e dormi por dois dias. Quando voltei para a faculdade passei em frente de um espelho grande e repentinamente, me dei conta de que eu estava com o caminhar ereto. Estava vivendo como uma corcunda e caminhava de forma torcida.” - Lilian Buenos Aires, Argentina (1994) Livre da dor “Tive uma dor por dois anos e meio em meus ombros e em minha coluna. Perdoei meus ancestrais por seus pecados, o qual me trouxe esta dor, e ordenei que tudo que estivesse relacionado com bruxaria saisse. Enquanto me despertava pela manhã, comecei a suar, e algo desprendeu-se de mim. Sou livre daquela dor.” - Ricardo Equador (1997) Livre de ressentimento, amargura, rejeição, autorejeição e consagração a um ídolo “Na primeira noite do seminário, o Senhor começou a curar-me do ressentimento, amargura, rejeição e autorejeição. A última noite, algo maravilhoso se passou, quando oramos referente aos 9 meses de gravidez no ventre. Meus pais me rejeitaram e toda a dor saiu ligeiramente; então fui livre. O Senhor também me deu uma visão. Eu venho de Cuenca, que é uma cidade muito idólotra. Ví uma virgem, e juntamente o Senhor me deu o nome da virgem, e me mostrou que eu havia sido consagrada a ela, mesmo antes de nascer. Pedi para a pessoa que estava ao meu lado que me libertasse da atadura imunda. O Senhor começou um trabalho em mim.”- Julia Seção 4: Saborear e ver Testemunhos
  • 120. 118 Um testemunho recente mais detalhado Suiça (2007) Livre da raiva intensa e impureza sexual Fundo Fui criado dentro de uma família cristã. Obedecí desde uma idade prematura entregando minha vida a Jesus na escola dominical, e novamente em acampamentos. Era um cristão ativo e con- hecia a Bíblia muito bem. Minha namorada dizia que eu estava impuro e que eu olhava para outras mulheres, mas eu insistia que meu comportamento era parte de uma batalha normal con- tra a tentação e o pecado. No passo eu havia consumido pornografia, mas eu insistia que agora estava livre. O problema Depois que nos casamos, as acusações e discussões se intensificaram, e às vezes saiam do controle. Me tornei violento e ela rancorosa. Até mesmo a agredi quando dirigia na estrada! Os anciãos de nossa igreja investiram centenas de horas tentando ajudar-nos. A situação melhorava aparentemente, mas nunca por muito tempo. As seções de aconselhamento me somavam mais discussões que não conduziam a nenhuma parte. Nunca podíamos colocar em prática as mudanças recomendadas.. Todo este tempo, eu sabia sobre a libertação, mas nossos líderes da igreja argumentavam con- tra isto. Temia que logo perderia minha fé, ou minha mente. Encontrei alguém em quem podia confiar e lhe pedí ajuda. O problema sai à luz Contei-lhe que meus problemas eram a intensa raiva e a impureza sexual. Fomos através dos passos de oração, a confissão e o arrependimento, e juntos levamos as coisas para a cruz. Logo ele começou a ordenar os espíritos, por vários minutos, que se retiraram, mas nada ocorria. Comecei a sentir-me intranquilo. Então, o ministro pediu ao Espírito Santo que revelasse o impedimento. Imediatamente a palavra “mentira” cruzou-se em minha mente. Frequentemente eu havia mentido para minha esposa para evitar briga. Confessei a mentira e comecei a fazer os passos de oração para lidar com aquele pecado. O que experimentei durante a libertação De repente, um poder forte apoderou-se de mim. Minha língua estava agitando-se como de uma serpente, e eu vibrava como se estivesse sendo electrocutado, e lancei um gemido igual ao de um monstro perverso. Minha mente estava cheia de raiva e ira intensa. Enquanto olhava para o ministro, me consumía um medo profundo. Tinha perante mim um homem pequeno e bondoso, somente olhando para meus olhos, mas me encontrava absolutamente petrificado. Ele continuou dizendo: “Em nome de Jesus, saia agora espírito desprezível”. O medo, terror e tremor cresceram, e saí disparado de minha cadeira; gritando cobria a cabeça com os braços Seção 4: Saborear e ver Testemunhos
  • 121. 119 no chão. O ministro ajoelhou-se e suavemente colocou uma mão em meu ombro. Continuou ordenando ao espírito que se fosse. Creio que ele deve ter saido, porque logo sentí uma onda de remorso e vergonha. Comecei a soluçar e chorar intensamente, pensando: “Como pude deixar que algo tão desprezível tomasse este lugar em minha vida por tanto tempo?”. Jesus perdoa Estava envergonhado de ter aborrecido Jesus e a minha esposa a tal grau, de tolerar estes espíritos em minha vida, e não haver buscado ajuda muito antes. O ministro disse logo: “Jesus já lhe perdoou”. A vergonha e o remorso me abandonaram, e meu pranto se tornou em lágrimas de alegria. Me sentí leve e livre, e comecei a rir. Uma nova classe de paz Me sinto no controle de minhas emoções, em vez de ser controlado por elas, e os antigos pensamentos estranhos, destrutivos e desagradáveis pararam de surgir em minha mente. Muitas pessoas argumentam que a libertação pode acontecer sem manifestações. De minha parte estou agradecido de ter experimentado a força e a realidade do mundo espiritual. É uma advertência severa para mim e será para sempre uma lembrança de manter-me puro e santo. Marco (nome modificado) Seção 4: Saborear e ver Testemunhos
  • 122. 120 A Ministração se expande Ana María Cárdenas traduziu para nós por muitos anos em Quito, Equador. Logo ela mesma começou a ministrar. Mais tarde foi nomeada pastora de uma grande igreja evan- gélica, chamada Iñaquito, e hoje treina muitos outros ministros. Ela escreveu no dia 10 de fevereiro de 2007 “Queridos Albert e Elisabeth: Atualmente estou dando um curso sobre cura interior e libertação em minha igreja local, há quarenta e cinco homens e mulheres. Estamos lhes ensinando os quatro passos e aplicando nas diferentes áreas de suas vidas. Desejaria que pudessem observar como é emocionante ver estas pessoas experimentar sua própria libertação, para logo ensinar em suas células. Realizamos um retiro de cura interior e libertação no dia 11 de fevereiro. Tivemos 18 pessoas. Fizemos os quatro passos com eles através de Gálatas 5 e Romanos 2; também abrangemos as heranças impuras. Oramos por cura interior e muitos foram batizados no Espírito Santo. Vejo resultados mais acentuados na ministração pessoal, particularmente nas mulheres que experimentaram tal sofrimento de abuso, que somente Jesus pode curar. Obrigada novamente, por ter me instruído em como treinar novos conselheiros “na tarefa”. Estou fazendo ministração junto com uma aprendiz, Ruth, para que haja um efeito de multiplicação. Ela veio até mim depois de um serviço. Estava em adultério, separada de seu esposo e sob fortes ataduras de controle com sua própria mãe. Foi libertada de um demônio de Jezabel, adultério e ataduras devedoras. Ela aceitou a Jesus como Senhor e recebeu a profunda cura de uma infância tormentosa. Pedimos a Jesus que viesse e Ele restaurou seu gozo. A cura de Luciana e de suas duas filhas é incrível. Esta mãe levou sua filha maior de 18 anos para cura interior, como último recurso. Encontrava-se em uma profunda depressão e totalmente desorientada, todo produto do divórcio de seus pais e de um lar gravemente disfuncional. No meio da conversação, as três receberam a Jesus como Senhor e tiveram uma cura poderosa e libertação. Logo se reconciliaram entre elas. A mais jovem (9), depois de ter recebido a Jesus, foi batizada no Espírito Santo e teve uma experiência incrível com o Senhor, por uma hora. Orlando e eu observávamos e somente chorávamos ao ver a maneira como ela adorava ao Senhor em espírito. Hanna, uma mulher católica, entregou-se ao Senhor e foi liberta de práticas ocultas, depois de receber cura profunda. Na semana passada tivemos oito pessoas que entregaram-se a Jesus e foram cheias do Espírito Santo. Estamos comprometidos a discipular estes novos crentes. Temos visto também três casamentos restaurados por meio do aconselhamento e cura interior. Ana María” Seção 4: Saborear e ver Testemunhos
  • 123. 121 Testemunho de conselheiros e ministros De Dani e Esther Baumgartner de Salta, Norte da Argentina “Susana tinha três tipos de câncer: no ovário, nas trompas de falópio e no útero. Enquanto falávamos com ela, descobrimos que havia sido abusada sexualmente. O Espírito Santo limpou seus sentimentos de sujeira e culpa, e assim que ela pôde perdoar o homem que a abusou. Também conseguiu aceitar seu corpo outra vez, o qual havia rejeitado por consequencia do abuso. Depois da cura, oramos por libertação sobre as três classes de câncer que haviam entrado nela. No dia seguinte, teve uma consulta médica, preparando-se para a operação onde seu útero seria removido. Incrivelmente, os três tipos de câncer desapareceram completamente.” David Wakumire, nosso contato em Uganda, escreveu no dia 10 de abril de 2007: “Queridos Albert e Elisabeth: Depois que se foram em julho de 2003, o Rev. Patrick Situuma da Catedral de Mbale e eu estivemos organizando seminários de cura interior e libertação em várias igrejas. Agora integramos este ensinamento nas conferências de renovação nas reuniões de oração. Isto é necessário na igreja e nas comunidades rurais, e agora temos muitas histórias de libertação de nossos próprios ministros. Minha esposa Edith e eu temos ensinado o tema em seminários matrimoniais intitulados como: ‘A família Africana’, onde abordamos com conteúdo relevante: ‘A Cultura e as Crenças Africanas’. Ali exploramos a adoração aos demônios ancestrais, a bruxaria e maldições e a guerra espiritual... Penso que os conteúdos de seu material são incomparáveis...!” Provando o poder de Deus por meio da leitura de nosso material anterior De Arphaxad, o Vigário da Catedral de St. Andrew, Mbale, Uganda “Querido Albert: …Agradeço ao Senhor por sua presença em Mbale entre os dias 21 e 26 de julho de 2003. Devido à malária não pude assistir a suas seções no Centro Comunitário de St. Andrew, mas depois obtive uma cópia do Manual de Terapia Cristo-cêntrica em Cura Interior e Libertação... Eu sofrí pancadas atrás de pancadas, e através de seu livro recebí muita cura do Senhor. Também devo agregar, que sua vinda deixou grande impacto nas vidas de nosso pessoal na Catedral de St. Andrew e creio que irá se expandir a outros. Somente oro para que o Senhor lhe mantenha protegido em Seu Espírito. Se você se lembrar do Vigário de St. Andrew, lembre-se também que lhe realizaste uma das maiores ministrações.” Seção 4: Saborear e ver Testemunhos
  • 124. 122 Declaração de Fé O fundamento de nossa crença e ensinamento Cremos em um só Deus, Criador do céu e da terra, sendo Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo. Cremos que toda a Escritura está inspirada por Deus e é útil para ensinar e treinar em retidão (2 Timóteo 3:16). Através da caída de Adão, todo homem foi separado de Deus (Romanos 3:23), e o mundo intei- ro reside sob o poder do maligno (1 João 5:19). Deus, o Filho, veio à terra como ser humano perfeito, Jesus Cristo. Nasceu neste mundo de uma virgem, por meio do Espírito Santo (Lucas 1:27-31). Sempre fez a vontade de Seu Pai ao estar em contato com Ele (João 5:19 e 6:38). Dedicou-se a curar enfermos e fazer o bem (ver os Evangelhos). Morreu em nosso lugar, na cruz, para quebrar o poder de Satanás, do pecado e da enfermidade. Levantou-se dos mortos e está assentado à destra de Deus, o Pai (1 Pedro 3:21-22). Virá nova- mente para julgar a todo homem. É o atuar do Espírito Santo que nos conduz ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo. Ele nos foi dado para viver em nós, guiar-nos e dirigir-nos. Em Pentecoste, o Espírito Santo foi derramado para fazer dos discípulos testemunhas efetivas. O mesmo Espírito Santo está disponível para capacitar-nos, afim de realizar o mesmo trabalho que os discípulos: ser testemunhas de Jesus Cristo, curar os enfermos e expulsar os demônios. Dependemos do Espírito Santo para que trabalhe através de nós. Cremos que é a responsabilidade do ser humano responder ao trabalho do Espírito Santo atra- vés de: - vir a Jesus em confissão, arrependimento e fé. - render sua vida e submeter-la sob o governo de Jesus Cristo. - permitir ao Espírito Santo que viva nele e trabalhe através dele. Seção 4: Ensinamentos Chaves
  • 125. 123 1 Romanos 3:23: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Romanos 6:23: “O salário do pecado é a morte” (separação de Deus). 2 1 Pedro 2:24: “Levando Ele mesmo os nossos pecados em Seu corpo sobre o madeiro.¨ 1 Pedro 3:18: “Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar- nos a Deus” 1 Pedro 3:21,22 “...pela ressurreição de Jesus Cristo, que está à destra de Deus, tendo subido ao céu”. 3 Lucas 13:3 “Antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis”. Atos 2:38: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo”. Atos 20:21: “Lhes requeri a converter-se a Deus e a crer em nosso Senhor Jesus”. 2 Coríntios 7:10: “A tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação”. 1 João 1:9: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça¨. 4 Apocalipse 3:20: “Eis que estou ã porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei”. João 1:12: “Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus¨. 5 João 5:39: “E são elas (as escrituras) que dão testemunho de mim!¨. 6 Hebreus 10:24,25: “Consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos… antes animemo-nos uns aos outros”. 7 Isaías 61:1-4; Lucas 4:14-21: “...restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos. Efésios 4:25 a 5:21: “deixando….toda amargura, ira e cólera “Atos 20:35: “...as palavras do Senhor Jesus: “Coisa mais bem-aventurada é dar do que receber”. Seção 4: Ensinamentos Chaves 7 passos para a vida Cristã 1 ACEITE Aceite que você é pecador e que seu pecado lhe separa de Deus. 2 CREIA Creia que Jesus tomou o castigo por seus pecados na cruz e que se levantou dos mortos e vive no céu. 3 CONFESSE & MUDE Confesse seus pecados, arrependa-se deles e peça perdão. Considere a importância de obedecer a Jesus Cristo em tudo; é dizer, fazer-Lo o Senhor de sua vida. 4 PEÇA A JESUS Peça a Jesus Cristo que seja seu Salvador e Senhor. Convide-O para entrar em sua vida; lhe encha do Espírito Santo e que revele a Deus como seu Pai celestial. 5 COMA & ESPERE Cada dia leia a Bíblia e espera que o Senhor trabalhe em você. 6 COMUNHÃO Encontre outros cristãos que creiam na Bíblia e louvem e sirvam ao Senhor. 7 OBTENHA E ENTREGUE Obtenha cura interior e libertação. Entregue-se espiritualmente e materialmente ajudando a outros.
  • 126. 124 A Paternidade de Deus Algumas imagens erradas de Deus • O Deus que exige sacrifícios contínuos de coisas materiais para comprar o perdão. • O Deus que espera castigar nossos corpos para pagar por nossos pecados. • O Deus servente que está ali para nossa conveniência. • O Deus severo esperando julgar-nos e castigar-nos por cada ofensa. • O tirano, o qual nunca podemos satisfazer com nosso trabalho. • O Deus que quer tirar a felicidade de nossas vidas. • O Deus distante, ausente, que nunca podemos conhecer. • O Deus inconfiável e variável, o qual nos faz sentirmos inseguros. • O Deus fácil de levar, que nos deixa fazer tudo que queremos. Estas imagens de Deus podem ser reflexos dos pais terrenos. A imagem de Deus dada por Jesus Cristo Isto é diferente de qualquer uma das imagens anteriores. Jesus Cristo nos mostrou que Deus supera o melhor pai terreno que pederíamos imaginar. Em Lucas 15:11-32, vemos um pai que tem compaixão por seu filho que o feriu, vai até ele e o abraça e o beija. Logo faz uma festa para celebrar seu regresso. Por sua vez, ao irmão maior que estava servindo a seu pai, quem sabe, com atitude equivocada, mas como um escravo do que como um filho, ele disse: “... tudo o que tenho é seu”. Em Gálatas 4:6 e 7 lemos: “E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. Portanto já não és mais servo, mas filho; e se és filho, és também herdeiro por Deus”. Conhecer a verdade de Deus pode mudar nossos pensamentos, atitudes e comportamentos. Jesus disse “Vós sabereis a verdade e a verdade vos libertará”. Esta verdade nos pode libertar para gozar de uma relação com Deus, que é como a de um pai com seu filho amado. É uma relação de respeito, sem nenhum tipo de temor equivocado, servindo livremente tendo como base o amor, não a escravidão; um sentido de segurança de que nada nos pode separar do amor de Deus e por saber que temos uma morada esperando-nos no céu. Aqueles que experimentaram uma rejeição profunda ou abandono por parte de seu pai, podem necessitar de ministração para tirar os obstáculos que os impeçam de desfrutar a relação que Deus quer ter com eles. Isto se encontra explicando na Seção2. Seção 4: Ensinamentos Chaves
  • 127. 125 Rebelião Definição: A rebelião é estar em oposição a uma autoridade maior, ter um coração orgu- lhoso, crer que sabe mais, desobedecer, ser teimoso ou corrupto. Rebelião perante Deus • Chamado de Estrela da manhã, Satanás foi expulso do céu para a terra por seu orgulho, seu desejo de estar no mais alto e estabelecer seu trono sobre o de Deus (Isaías 14:12-15) Desde então, houve um grande problema no mundo, enquanto Satanás faz guerra contra Deus, Sua criação e Seu povo. • Os primeiros a sofrer foram Adão e Eva, os que desobedeceram o mandato de Deus e foram tirados de Sua presença (Gênesis 3). • Logo as pessoas da terra se tornaram muito mais corruptas e morreram afogadas no dilúvio, com excepção de Noé e sua família que obedeceram a Deus (Gênesis 6:5 a 9:17). • Os egípcios, os quais se opunham à Deus e a Seu povo, se afogaram no Mar Vermelho (Êxodo 14:23-31). • O povo de Israel se queixou no deserto e muitos nunca entraram na terra prometida. Em Números 16, Coré e 250 homens morreram por sua rebelião, e depois disto, no mesmo capítulo, se nota que 14700 homens morreram pela praga, porque se rebelaram contra Moisés, o líder eleito pelo Senhor. Em Números 21:4-9, o povo de Israel se queixou contra Deus e Moisés. O Senhor mandou serpentes venenosas e muitos foram mordidos e morreram. Pela imoralidade e a idolatria, 24000 mais morreram por outra praga (Números 25:1-9). • Moisés e Aarão, ambos se rebelaram contra Deus em Meriba. Nenhum deles chegou à terra prometida (Números 20:22-29 e Deuteronômio 32:48-52). Acan desobedeceu a Deus e foi morto junto a toda sua tribo (Josué 7:19-26). • O rei Saul se rebelou contra Deus e perdeu seu reinado (1 Samuel 15:23). • Estevão, em seu discurso, se dirigiu aos líderes como “Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; como o fizeram os vossos pais, assim também vós” (Atos 7:51). • Todos pecamos contra Deus e merecemos morrer (Romanos 3:23, Romanos 6:23). • Hebreus 3:7 a 4:1 nos adverte de não rebelar-nos contra Deus, endurecendo nosso coração. • A rebelião contra Deus leva a rebelião contra outros. Somos rebeldes com os outros quando sentimos que não nos dão o respeito que deveriam dar-nos, quando não podemos fazer as coisas de nossa maneira. Usualmente, há feridas apegadas à rebelião. Seção 4: Ensinamentos Chaves
  • 128. 126 Arrependimento e Confissão • O verdadeiro arrependimento é entender que meus pensamentos, crenças, atitudes e ações, ou até mesmo alguns destes, foram contrários das maneiras de Deus, e há uma disposição a mudar e permitir que Deus e o Espírito Santo tomem a direção de minha vida para que eu possa viver em obediência às leis de Deus. • João Batista e Jesus pregaram sobre o arrependimento “Arrependam-se e sejam batizados”. O batismo por imersão significa lavar-se, ou morrer a velha natureza e emerger das águas como uma nova pessoa (Mateus 4:17, Marcos 1:14,15). • Pedro começa em Atos 2:38 com a mesma mensagem. • Em Lucas 15:11-31, o filho que foi muito longe de seu pai, decide voltar para casa. Ele se levanta, abandona sua maneira de viver e regressa à casa. • Porque todos os pecados trazem dor ao coração de Deus e das pessoas; o verdadeiro arrependimento vem acompanhado de dor (2 Corintios 7:9,10). • Ao entender que meus pecados cravaram Jesus na cruz, quero odiar aquele pecado e determinar em minha mente de deixar-lo. A confissão é uma parte vital do arrependimento • Confissão é admitir minha culpa com toda honestidade, sem desculpas. • A confissão deve ser feita para aquelas pessoas que falhamos com elas. • Nosso mal é sempre contra Deus. A Bíblia o chama de pecado. Leia Salmos 51:4, Salmos 32:1-5. A confissão faz-se primeiramente perante Deus. • Quedas não confessadas ou pecados estorvam o trabalho de Deus em nossas vidas, e também bloqueiam nosso contato com os outros. Em Josué 7:19, Acan estava escondendo seu pecado de Josué. • Somente uma confissão honesta leva ao perdão dos pecados (1 João 1:9). • Podemos confessar um pecado, tão rápido quanto nos damos conta disso e clamamos a promessa do perdão. Viver em perdão é o secredo de uma vida cristã. • Quando falhamos com os outros, necessitamos ir até eles e cofessar. A confissão pública é somente apropriada quando nossos pecados deram-se a conhecer abertamente, ou se ofendemos um grupo de pessoas. • Quando há uma confissão constante de um mesmo pecado, como no caso de um Álcoolatra, pode indicar que o arrependimento não foi genuino ou que há causas subjacentes que necessitam tratar-se, por exemplo: a pessoa pode necessitar de cura interior ou libertação de um demônio que a mantém atada. Arrependimento e libertação Bill Subritzky, em seu livro, “Demônios derrotados”, destaca que o arrependimento é a chave para toda libertação. Onde há falta de arrependimento, a libertação se torna mais difícil, ou pode inclusive ser em vão.Portanto, é importante, assegurar-se que toda pessoa que busca libertação, tenha se arrependido de todos seus pecados (e se é necessário, do pecado dos pais e dos antepasados), e haja renunciado a eles em nome de Jesus. Seção 4: Ensinamentos Chaves
  • 129. 127 Arrependimento e restituição O verdadeiro arrependimento vai seguido da restituição. Esta consiste em fazer o que esteja a nosso alcance para corrigir o dano que causamos com nosso pecado. Zaqueu, o cobrador de impostos, é um bom exemplo (Lucas 19:8). A lástima, o remorso e o arrependimento A lástima é o sentimento de não ter feito algo. O remorso é um sentimento forte de lástima e culpa sobre algo errado que fizemos com outra pessoa. A lástima e o remorso, não necessaria- mente conduzem ao arrependimento. Judas sentiu remorso por haver traido Jesus, mas depois foi e se enforcou (Mateus 27:3-5). Pedro, por outro lado, se arrependeu e voltou ao Senhor (Ma- teus 26:75; João 21:15-18). A confissão pode significar proclamação A confissão também pode significar testificar acerca do que Deus fez por nós. A Bíblia nos ani- ma a fazer isto. Salmos 107:2 diz: “Que digam-no os remidos do Senhor….”. A confissão sela- rá nossa salvação. Romanos 10:10 diz: “Pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação”. Nossa confissão é também uma declaração de que Jesus Cristo é o Senhor, como está escrito em Filipenses 2:11: “E toda língua confesse que Jesus Cris- to é Senhor, para glória de Deus Pai”. Seção 4: Ensinamentos Chaves
  • 130. 128 Rejeição A rejeição é o sentimento de não sermos queridos, necessitados, nem amados. A rejeição chega a todos nós. Toma muitas formas. Pode vir por meio de palavras que doam, de cartas de recusa na solicitação de um trabalho ou através de atitudes de rejeição, onde alguém pode se sentir excluído ou ignorado, ou por meio de ações, como tentar um aborto, ou que um esposo ou esposa saia com outra (a). A dor da rejeição produz diferentes reações em nós: Reações fortes Reações fracas Rebelião Afastamento Ressentimento Autocompaixão Amargura Solidão Ódio Depressão Violência e Raiva Desespero Assassinato Suicídio Podemos ter reações fortes ou reações fracas, ou ambas. Qualquer destes sentimentos podem abrir uma porta a um demônio que logo quer nos manipular. Frequentemente as pessoas combatem esses sentimentos através do álcool, drogas, comer compulsivamente, fumar, sexo e fantasias. Localizando a rejeição Todo mundo sofre a rejeição de diferentes maneiras. Entretanto, a rejeição pode tornar-se uma das feridas mais sérias na vida de uma pessoa. Rejeições profundas repetitivas podem deixar marcas devastadoras. a)Rejeição no ventre e no nascimento Às vezes um pai ou uma mãe rejeitam uma gravidez que veio inesperadamente, ou que está fora do casamento. Se o casal não se encontra estável, ou está atravessando um divórcio durante a gravidez, e se há uma tentativa de aborto, o bebê, mesmo que ainda não tenha nascido, pode sentir a rejeição. b) Rejeição durante a infância Alguns bebês e crianças pequenas passam muito tempo sem sua mãe e seu pai. Alguns são dados para adoção, outros são deixados nas ruas. O fato de não serem abraçados e amados ou seus pais nunca estarem satisfeitos com o desempenho de seus filhos ou com seus dons, ou a falta dos pais, crianças castigadas ou criticadas frequentemente, são formas de rejeição . Os professores podem rir dessas crianças ou ignorar-las. O fato de ter sido deixado em frente da televisâo por horas, ou com outras perssoas, quando necessitava da mãe, mandados a uma casa para crianças ou orfanato ou incluso à escola, podem ter sérias consequências. Seção 4: Ensinamentos Chaves
  • 131. 129 c) Rejeição da parte do casal ou dos amigos A rejeição de um noivo ou noiva durante o namoro, ou de um esposo ou esposa indo-se com outra pessoa, pode conduzir a feridas muito profundas . d) Rejeição em um trabalho Muitas pessoas são rejeitadas quando solicitam um trabalho, isto é normal. Entretanto, ser rejei- tado no trabalho que uma pessoa está fazendo, pode ser muito doloroso . e) Rejeição da parte da sociedade Qualquer grupo de pessoas pode ter rejeição de outro grupo. Quatro tipos de rejeição: 1. Rejeição de outros 2. Medo da rejeição 3. Rejeição a outros 4. Autorejeição Como lidar com a rejeição 1. Reconheça a ferida. Não trate de negá-la. 2. Entregue suas ferida à Jesus Cristo (ver ilustração na Seção 1 capítulo 3). 3. Perdoe aqueles que lhe prejudicaram. 4. Peça perdão por suas reações incorretas. 5. Abençoe a(s) pessoa(s) no nome de Jesus. 6. Obtenha libertação, se a rejeição deu lugar a demônios. (Ver Seção 1 Capítulo 3 e Seção 2 para mais detalhes) A rejeição que Jesus sofreu Jesus foi rejeitado pelas pessoas religiosas em cada instante de Sua vida. Herodes queria matá- lo quando criança e seus pais tiveram que fugir para o Egito. Cada vez que Jesus fazia um mi- lagre, os religiosos riam-se ou queriam matá-lo. Foi crucificado porque proclamava ser Filho de Deus. Na cruz, o Pai o abandonou brevemente, devido ao pecado que Jesus Cristo carregava por nós. Para mais estudos: Isaías 53:1-12. Seção 4: Ensinamentos Chaves
  • 132. 130Seção 4: Ensinamentos Chaves O Sangue e o Nome de Jesus Cristo Por que usamos o sangue de Jesus Cristo nos quatro passos de libertação? O total significado do sangue de Cristo, somente pode ser entendido por meio de um estudo completo do Antigo Testamento, o pacto de sangue que Deus fez e o significado dos sacrifícios. Sem dúvidas, há aqui algumas referências bíblicas chaves. Em João 1:29, Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Em apocalipse 5:6, 9 este cordeiro foi sacrificado, mas agora encontra-se sentado no céu. Apocalipse 12:11, diz que eles (os redimidos) venceram ao acusador pelo sangue do Cordeiro. Os demônios odeiam o sangue de Jesus Cristo porque significa a derrota para eles. Na cruz, Jesus Cristo derramou seu sangue para o perdão de nossos pecados e para trazer-nos a Seu reino. Por que usamos o nome de Jesus nestes quatro passos? O significado de um nome O nome representa o caráter e a autoridade de uma pessoa. Uma pessoa, frequentemente titula seu negócio com o seu nome. Dizemos que uma pessoa tem um nome bom ou um nome mau, ou seja, um bom ou mau caráter. O nome de Jesus Deus deu a Seu Filho, o nome que está acima de todo e qualquer nome (Filipenses 2:9), por Sua obediência até a morte. V.10: “Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra”. Isto significa que tudo estará submetido à Ele. As multidões, em Apocalipse 19:16, proclamam: “Seu nome é exaltado no alto. Rei dos reis e Senhor dos senhores”. Um nome para salvar O anjo disse a José, em Mateus 1:21, que ponha o nome do bebê de Jesus: “porque Ele salvará a Seu povo de seus pecados”. Em Atos 4:12, Pedro diz: “E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos”. Paulo, em Romanos 10:13, e Pedro, em Atos 2:21, dizem: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. Um nome de poder Pedro disse ao homem inválido, em Atos 3:6: “Em nome de Jesus Cristo, o nazareno, anda!”, e o homem começou a caminhar. Em João 17:11, Jesus ora pelos discípulos: “Pai Santo, protége- os com o poder de Teu nome, o nome que me deste…” Um nome de autoridade Jesus disse em Marcos 16:17: “Em meu nome expulsarão demônios”. João 14:14: “Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei”. É como se Jesus Cristo nos tivesse entregue um cheque assinado com Seu nome para ir cobrá-lo no banco do céu; ou Seu Master Card com o número de identificação para usar.
  • 133. 131Seção 4: Ensinamentos Chaves Para quem é a libertação? Para exclarecer quando a libertação é apropriada e trabalhável A libertação é para os que estão desesperados. Necessitamos nos arrepender com todo nosso coração do que permitiu que os demônios entrassem, e desejar ser livres, custe o que custar. En- tretanto a libertação não é a resposta para cada apuro ou problema em nossa vida. A libertação não é desfazer-se do que nos causa problemas, a fim de ter uma vida menos complicada ou sermos bem sucedidos. Se buscarmos por razões egoístas, não irá funcionar. Não funcionará tão-pouco, se não estamos convencidos, ou se não há necessidade da libertação. Jesus mesmo disse, que aqueles que tomam o reino de Deus, devem tomá-lo pela força. Não cairá em nosso colo. A libertação não tem muito a ver conosco, como tem que ver com Cristo. Igualmente como uma noiva se prepara para o dia de seu casamento, para encontrar-se com o noivo, assim devemos nos preparar para nosso encontro com Jesus Cristo. Em Apocalipse 21:9, lemos sobre a noiva, a esposa do Cordeiro. Esta noiva é: “Aqueles que têm suas vestes lavadas” (Apocalipse 22:14), e “cujos nomes estão escritos no livro da vida” (Apocalipse 21:27). 2 Pedro 3:14 diz: “Procurai diligentemente que por Ele sejais achados imaculados e irrepreen- sível em paz”. Paulo lhes disse, em Efésios 4:31: “Toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmia sejam tiradas dentre vós, bem como toda a malícia”. E escreve em Filipenses 2:12: “Efetuai a vossa salvação com temor e tremor”. Jesus Cristo fez tudo para salvar-nos. Mas é nossa responsabilidade tomar tudo o que Ele tem para nós. É também nossa responsabilidade ler a Bíblia, orar, arrependermos e mudar nossos padrões de comportamento e pensamento. Se por estes meios não podemos chegar a uma mudança em uma área específica, pode ser que necessitemos de libertação. É nossa responsabilidade buscar a libertação para estarmos limpos e preparados para o noivo. As crianças e a libertação Em Marcos 9:14-27, Jesus fez libertação em uma criança que tinha dificuldades desde pequena. Isto mostra que algumas crianças podem necessitar e obter libertação. Experimentamos como as crianças têm libertação. Pode ser útil não falar diretamente de demônios ou do sangue de Jesus com uma criança muito pequena. Em vez disso peça para a criança simplesmente dizer: “Digo a esta coisa asquerosa em minha vida que se vá em nome de Jesus”.
  • 134. 132Seção 4: Ensinamentos Chaves Autolibertação O guia passo a passo para cura interior e libertação deveria facilitar que se experimente cura e libertação estando sozinhos com o Senhor. Não nos cabe dúvida quando uma pessoa cuidadosamente busca ao Senhor para que seu próprio coração se revele, podem chegar a limpeza e cura, real discernimento, luz e um arrependimento profundo, e conduzir até a cura e a libertação. Muitas pessoas encontram-se isoladas de outros cristãos e somente têm esta opção. Mas se tiver outros cristãos disponíveis, deveríamos considerar nossos motivos: Geralmente não queremos que ninguém conheça a verdade sobre nossa vida passada ou presente. Mas uma pessoa cheia do Espírito Santo, que têm experiência em cura interior e libertação, e é usada pelo Senhor sob o poder do Espírito Santo, pode ser de grande ajuda em discernir nossa necessidade e libertar-nos. Muitas pessoas testificaram que começaram a ser conscientes de coisas em suas vidas que os estavam detendo de crer em Jesus Cristo somente quando vieram a nosso seminário Possíveis obstáculos na autolibertação 1. A força do demônio Se há algum indício de que o demônio é demasiadamente forte para que façamos autolibertação, devemos perdir ajuda . 2. A falsidade e dureza do coração • A Bíblia diz que nossos corações são enganosos (Jeremias 17:9). Portanto podemos ter uma imagem equivocada de nós mesmos. Pode ser que não estejamos enfrentando o verdadeiro problema. • Nosso coração se endurece cada vez que ouvimos a verdade e não a colocamos em prática. • Hebreus 3:8-10. Somente uma atitude de arrependimento mantem nosso coração brando. 3. A amargura, o ressentimento, o ódio e a falta de perdão Podemos ser facilmente enganados em pensar que não temos amargura. Uma raiz de amargura pode reluzir de repente. Porque não se sente amargura, pode ser que não a reconheçamos. Pensamentos negativos, ou comentários sobre outros, ou ações e atitudes que carecem de amor, indicam a presença de um espírito, seja falta de perdão, raiva, ódio ou amargura. Isto contamina sucessivamente a outros. É como a erva: aparece, produz flores que logo se tornam sementes. Quando as sementes caem na terra, crescem outras ervas novas. Para estudar: Efésios 4:31; 1 João 1:5-10; Tiago 5:16
  • 135. 133Seção 4: Ensinamentos Chaves Uso de símbolos dentro da Ministração A Bíblia está cheia de símbolos. Objetos físicos do dia a dia podem ter um significado espiritual ou simbolizar alguma decisão que tomamos. Por exemplo, “a água do batismo” ou “a santa co- munhão”. Neste caso, o vinho ou o suco de uva e o pão são símbolos do sangue e corpo de Jesus. Muitos cristãos têm repugnância “saudável” ao uso de símbolos dentro da ministração. Depois de um assunto espiritual necessita-se uma solução espiritual. A libertação depende da prepa- ração e decisão da pessoa e da declaração da obra de Cristo na cruz. Entretanto existe um símbolo bíblico ou sacramento que estamos especialmente instruídos para usar, quando oramos e curamos. Ler Tiago 5:14. A unção com azeite Os demônios entendem o simbolismo do azeite como está escrito em Tiago 5:14, e o odeiam. Entretanto, não dizemos que não se pode expulsar demônio sem azeite. Quando ungir com azei- te, tenha cuidado para não derramar na roupa e deixar correr nos olhos. Podemos ter o azeite em uma pequena jarra ou garrafa. Você pode dizer: “Eu consagro este azeite para cura e libertação no nome de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo”. Logo você poderá juntar seus dedos em uma pequena quantidade e fazer o sinal da cruz len- tamente na frente da pessoa, dizendo: “Estou ungindo-o com azeite para a cura e libertação em nome de Deus Pai, quem lhe ama e enviou a Seu Filho Jesus Cristo para morrer na cruz por você (lentamente siga fazendo o sinal da cruz com mais azeite), quem veio para curar toda doença e efermidade entre as pessoas e libertar todo aquele que estivesse oprimido pelo dia- bo”. Quando chegar a este ponto, pode sentir de repente, que os demônios começam a manifes- tar na cabeça da pessoa, às vezes muito forte, “em nome do Espírito Santo, a quem pedimos que venha com poder sobre (o nome da pessoa)”. Você poderá repetir isto muitas vezes durante a ministração, especialmente se perceber que os demônios reagem mediante estas palavras.
  • 136. 134Seção 4: Ensinamentos Chaves Ministrando Cura Física Deusquerqueaspessoassecuremerequernossoenvolvimentono processo de cura Por que necessitamos ser parte? Enquanto que o poder de cura vem do Espírito Santo, temos um papel importante que fazer. Jesus falou a Seus discípulos de ir e curar aos enfermos. Atos 10:38, nos diz como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, e de como ía fazendo o bem e curando a todo que estivesse abaixo do poder do diabo, porque Deus estava com Ele. Ele nos mostrou que Deus, basicamente, quer que sejamos curados. Há uma distinção entre o que Deus quer para todo homem e o que sucede, ou seja, a vontade de Deus é que todo homem seja salvo, como lemos em 1 Timóteo 2:3-4 e 2 Pedro 3:9, mas nem todos os homens são salvos. Então por que culpar Deus quando certos homens não se curam? Devemos continuar tratando de ajudar-lhes e descobrir a causa que lhes impedem de serem salvos ou que podem estar detendo de serem curados em espírito, alma e corpo. A falta de perdão ou o envolvimento com o oculto, por exemplo, pode ser um grande obstáculo para receber cura. Equipar-se para orar pelos enfermos Devemos orar pelas seguintes qualidades e atitudes: 1. A compaixão de Cristo. Marcos 1:40-42 2. A fé que Deus pode curar mesmo hoje em dia, por intervenção direta Em Gálatas 3:5, Paulo escreve: “Aquele pois que vos dá o Espírito, e que opera milagres entre vós, acaso o faz pelas obras da lei, ou pelo ouvir com fé?”. Devemos construir nossa fé e superar os obstáculos que impedem de crer que Deus pode curar em forma direta. Alguns obstáculos para superar: • Existem idéias errôneas, de que Deus somente usa os doutores em nossos dias, e que a cura aconteceu depois de atos dos apóstolos, quando a igreja foi levantada. Apesar que podemos agradecer a Deus pelos doutores, a até mesmo consultar-nos com eles, mas esta não é a única forma que Deus tem para curar realmente. • Muitos sofrem do ponto de vista do mundo ocidental, achando muito difícil crer que existe um Deus, ou se crêem, não aceitam que este Deus possa intervenir em nosso mundo de maneira sobrenatural. As pessoas em alguns países, podem constatar que se torna mais fácil curar-se, porque estão mais abertas ao trabalho sobrenatural de Deus. • Pode ser que haja uma confusão entre a enfermidade e o sofrimento. Em Tiago 5:13- 14, nos diz: “Está aflito alguém entre vós? Ore. Está doente algum de vós? Chame os anciãos da igreja” (para que se cure).
  • 137. 135Seção 4: Ensinamentos Chaves • A idéia de que Deus quer nos abençoar por meio da infermidade. Não existe na Bíblia, nenhum “enfermo bem aventurado”, e Jesus nunca disse à ninguém que conserva sua enfermidade, senão que viu como proveniente de Satanás. Deus pode ajudar-nos a obter o melhor de cada situação, assim como a enfermidade, mas isso não quer dizer necessariamente, que Ele deseje que estejamos enfermos ou que Ele haja causado a enfermidade. • O espinho na carne de Paulo. Uma doutrina estabeleceu que isto era uma enfermidade. Entretanto, habitualmente no Antigo Testamento, um “espinho na carne” se referia a pessoas que causavam problemas. Sendo que Paulo pode ter se referido a todos estes problemas que atravessou, ou as pessoas que trouxeram problemas. Mas supondo que houvera sido uma enfermidade, poucas pessoas viveram e fizeram o que Paulo fez com Deus, sendo que: não necessitariam de um espinho na carne para que se conservarssem humildes! • Nossas experiências passadas. Quando alguém não recebeu cura, nossa fé pode diminuir. 3. Uma preparação para deixar que Deus nos use Não devemos pensar que a cura se realiza somente por meio de pessoas especiais. Atos 6:8, Estevão; Atos 8:6, Felipe; Gálatas 3:5: “…milagres no meio de vós”. 4. Um desejo de buscar o Espírito Santo e Seu poder Jesus começou Seu ministério de cura logo que o Espírito Santo desceu sobre Ele como pomba, no rio Jordão, e depois de ser provado no deserto( Lucas 3:21-23; 4:1,14,18 e 1 Coríntios 2: 4,5). 5. Aprender como orar pelos enfermos Os discípulos aprenderam a ver Jesus fazendo. Podemos aprender da experiência de outros ministros mais capacitados e por meio de ler e observar. Existem muitos livros bons, disponíveis. Veja: livros recomendados no final desta Seção. 6. Estar relaxados se a cura não sai como esperamos O reino de Deus não se revelou em sua totalidade ainda. Não temos que estar preocupados sobre nossa reputação ou a reputação de Deus. Além disso, nem toda cura é imediata e podemos tornar a ministrar. Deve haver uma chave que ainda não tenha sido descoberta. Às vezes uma pessoa deve ser encharcada por horas em oração de cura, como descreve Francis MacNutt. 7. Não temer às reações de outros Alguns podem considerar-nos fanáticos ou estranhos. Não se preocupe, lembre que as pessoas disseram que Jesus estava possesso por demônios (João 8: 48). 8. Sabedoria Devemos recomendar as pessoas que consultem seu médico antes de parar de tomar qualquer remédio.
  • 138. 136 Originais para fotocopiar Não escreva nas seguintes páginas. Faça cópias para você e para aqueles que estão ajudando. Listas de revisão e Questionários • Progresso na ministração. • Questionário de dificuldades. • Lista de revisão das áreas onde haja problemas. • Cura interior e resumo de libertação. Resumo de passos para entregar às pessoas Cada original proporcionará muitas cópias de cada resumo de ministração. • Pecados x 3 • Feridas x 3 • Libertação x 4 Seção 4: Lista de Revisão para Fotocopiar
  • 139. 137 Progresso no Ministério 1. Conversão Tornar a nascer e ter uma relação com Deus. 2. Ser cheio do Espírito Santo Para ter poder para a vida diária e os frutos do Espírito Santo. 3. Confissão e arrependimento sobre um pecado A necessidade para segurança do perdão; perdoar a outros/eles mesmo; deixar ir a amargura, o ressentimento, etc... 4. A cura das lembranças dolorosas e feridas Tratar com a rejeição e a amargura; experimentar pessoalmente o amor de Deus Pai. 5. Libertação de demônios 6. Lidar com pecados relacionados as gerações: influências familiares, ataduras da alma, dominação, maldições, etc... 8. Ministração para cura física 8. O ensinamento correto da Bíblia 9. Mudança de estilo de vida: pensamentos, palavras, confissão positiva. 10. Exercício Físico, medicina etc... 11. Amor da parte de outras pessoas 12. Material de ajuda 13. Ajuda da parte de alguém mais experiente, se for necessário Seção 4: Lista de Revisão para Fotocopiar
  • 140. 138Seção 4: Lista de Revisão para Fotocopiar Questionário de situações Encontrando a causa do problema 1. Área de necessidades práticas Trabalho regular? Problemas econômicos, dívidas ou responsabilidades que resultam em sobrecarga? Amigos verdadeiros e uma rede social? Sentir-se valioso e apreciado no trabalho, particularmente e socialmente? Ter um companheiro do sexo oposto? É uma relação positiva de acordo com o coração de Deus? Problemas de idioma ou comunicação que impedem o trabalho e relações? 2. Área de pecados Você sabe que seus pecados estão perdoados? Você tem certeza da vida eterna? Quando e como Cristo entrou em sua vida? Que experiência você tem com o Espírito Santo? Você ora e lê a bíblia diariamente? Você obedece a Deus quando Ele lhe mostra algo? Há alguém que você deva perdoar? Você tem problemas com a raiva, ressentimento ou amargura? Você luta com reações incorretas com o pecado dos outros? Existem pecados, os quais você é conciente e não quer realmente libertar-se? Existem coisas que você faz e não quer que ninguém saiba? 3. Área das feridas Família e nascimento Seu nascimento foi normal? Seus pais estavam casados? Você foi um filho desejado? Você foi Adotado? Qual é a fé que seus pais seguem? Como foi sua relação com seu pai? Você se sentiu rejeitado por algum membro da família? Houveram brigas constantes ou qualquer classe de abuso na sua casa? Você sofreu algum trauma, enfermidade ou acidente? Houve alguma morte de alguém perto ou de algum animal de estimação? Ou uma tragédia familiar? Ex. um divórcio... Sua adolescência Com quais dificuldades especiais você encontrou durante sua adolescência? Exemplo: Pressão de seus pais, estudos, amizades, rejeição, relações sexuais, violação.
  • 141. 139Seção 4: Lista de Revisão para Fotocopiar Problemas atuais Você se sente extremamente cansado? Você sente solidão, depressão ou vontade de suicidar-se? Você tem problemas com o sexo oposto? Você tem alguma enfermidade física? Tem medo do futuro? Você está cômodo com seu peso? Você tem uma desordem em sua alimentação? Você é viciado em algo? Exemplo: cigarro, drogas, surfar, etc. Você tem problemas com pornografia? O medo controla você? Você é muito sensível? Fica com raiva ou chora facilmente quando surgem certos temas? Seu casamento Você se sente rejeitado(a) por seu(sua) esposa(o)? Há violência ou medo em seu lar? Você tem relações fora do casamento? Você tem algum problema familiar? Ex. com os sogros. 4. Área de pecados espirituais e pontos de entrada Sua família, você ou seus ancestrais estiveram envolvidos nas seguintes coisas? Ocultismo Bruxaria Horóscopo Cartas de Tarô Balanço do pêndulo Tabuleiro de Ouija (comunicação com espíritos através de letras, números ou outros símbolos) Truques Magia Branca ou Negra Vudú ou Feitiço Espiritísmo Adivinhação Hipnose Cultos Meditação Transcendental Controle mental Maçonaria Astrologia
  • 142. 140 De Ministrando abaixo da Superfície © Albert Taylor Elisabeth e David Taylor 2008 Lista de revisão das áreas de problemas Assinale os problemas, os quais você quer ajuda. Indique quão forte é cada um, em uma escala de 1-5 (5 muito forte). Também marque os problemas vividos por membros de sua família com: M-mãe; P-pai; Ião/ Iã-irmão, irmã. Abandono Abuso Sexual Mental Espiritual Emocional Físico Acidentes Vícios Álcool Drogas Nicotina Cafeína Anorexia Bulimia Lavar as mãos Raiva Ansiedade Preocupação Medo Pavor Terror Amargura Ódio Cobiça Roubo Cleptomanía Cobiça Engano Negação Mentir Orgulho Rebelião Falsas doutrinas Depressão Desespero Fadiga Insônia Falta de perspectiva Preocupação Suicídio Fora de contato com Deus Dominação Ser dominado Dominar a outro Dúvida Dúvida sobre Deus Dúvida sobre si mesmo Dúvida sobre outros Culpa Condenação Autoestima baixa Vergonha Falsa culpa Indecisão Idolatria (Qualquer coisa que tome o lugar de Jesus) Autoidolatria Idolatrar família, carro, casa. Ídolos religiosos Celebridades Impureza Fornicação Adultério Fantasia e Luxúria Masturbação Incesto Homosexualismo Lesbianismo Prostituição Pornografia Bestialidade Insegurança Inferioridade Timidez Incerteza Mente Desorientação Pensamentos de blasfémia Confusão Esquecimento Seção 4: Lista de Revisão para Fotocopiar
  • 143. 141 De Ministrando abaixo da Superfície © Albert Taylor Elisabeth e David Taylor 2008 Ocultismo Meditação Transcendental Controle Mental Bruxaria Horóscopo Cartas de Tarô Tabuleiro de Ouija (comuni- cação com espíritos) Truques Feitiçaria Astrologia Balanço do pêndulo Magia branca ou Negra Espiritísmo Adivinhação Hipnose Maçonaria Orgulho Arrogância Egoísmo Perfeccionismo Crítica Egoísmo Frustração Intolerância Raiva Irritabilidade Orgulho Rebelião Desobediência Falta de submissão Obstinação Rejeição Autorejeição Temor à rejeição Rejeição com outros Ressentimento Tristeza Autocompaixão Pensamentos de suicídio Religiões Igreja Católica Romana Mormonismo Testemunhas de Jeová Ciência Cristã Hinduísmo Islamismo Sikhismo (conselhos dos gurus) Nova Era Outros cultos e seitas Maçonaria Enfermidades Física Mental Ataduras da alma Dominação Dependência Superstição Amuletos e feitiços Falta de Perdão Violência Crueldade Vontade Indecisão Seção 4: Lista de Revisão para Fotocopiar Emocional Físico Accident
  • 144. 142 Agrupamento de demônios Os grupos dados aqui são para ajudar aos ministros a identificar demônios. São similares à lista de revisão das áreas problemáticas, dadas às pessoas para identificar seu problema, a causa pode ser somente natural ou natural aumentada por um demônio. Os demônios estão geralmente em grupos, com um chefe. Os demônios em um grupo são de tipos similares ou relacionados, por exemplo: os diferentes tipos de rejeição. Pode haver muitos demônios do mesmo tipo de rejeição, dependendo de quantas vezes uma janela foi aberta. O mesmo tipo de demônio pode encontrar-se em outros grupos. Se encontramos um tipo de demônio, é bom revisar se há outros relacionados a este tipo, a fim de ter uma limpeza completa. De Ministrando abaixo da Superfície © Albert Taylor Elisabeth e David Taylor 2008 Abandono Orfão Abuso Sexual Mental Espiritual Emocional Rebelião Raiva Assassinato Falsas doutrinas Acidentes Dor Vícios Álcool Drogas Nicotina Cafeína Anorexia Bulimia Lavar as mãos Ansiedade Preocupação Temor Pavor Terror Aborto Assassinato Morte Amargura Ressentimento Ódio Cobiça Avareza Cleptomania Roubo Morte Destruição Assassinato Engano Negação Mentira Orgulho Depressão Desespero Fadiga Insônia Falta de perspectiva Preocupação Suicídio Fora de contato com Deus Dominação Ser dominado Dominar a outro Dúvida Duvidar de Deus Duvidar de si mesmo Duvidar de outros Culpa Condenação Falsa/excessiva culpa Autoestima baixa Vozes Confusão Equecimento Vergonha Dúvida Pensamentos de Blasfémia Seção 4: Lista de Revisão para Fotocopiar
  • 145. 143 De Ministrando abaixo da Superfície © Albert Taylor Elisabeth e David Taylor 2008 Indecisão Medo de errar Idolatria (Qualquer coisa que tome o lugar de Deus) Autoidolatria Idolatria à família, carro, casa. Ídolos religiosos Santos A virgem Maria Celebridades Autoestima baixa Luxúria Fornicação Adultério Fantasia e Luxúria Masturbação Incesto Homosexualidade Lesbianismo Prostituição Pornografia Bestialidade Insegurança Inferioridade Timidez Incerteza Controle da mente Desorientação Ocultismo Meditação transcendental Controle mental Bruxaria Horóscopo Tabuleiro de Ouija (comuni- cação com espíritos) Fio sagrado (hinduísmo) Truques Fetiçaria Astrologia Balanço do pêndulo Magia branca ou negra Espiritísmo Adivinhação Hipnose Maçonaria Orgulho Arrogância Egoísmo Perfeccionismo Crítica Egoísmo Frustração Intolerância Raiva Irritabilidade Orgulho Rebelião Desobediência Falta de submissão Obstinação Rejeição Autorejeição Medo da rejeição Rejeição com outros Tristeza Autocompaixão Pensamentos suicída Religiões Igreja Católica Romana Mormonismo Igreja unitaria Testemunhas de Jeová Ciência Cristã Outros cultos e seitas Hinduísmo Islamismo Sikhismo (conselhos dos gurus) Nova Era Vudú Maçonaria Enfermidade Física Mental Emocional Ataduras da alma Dominação Dependência Superstição Amuletos Feitiços Tensão Falta de perdão Violência Crueldade Vontade debilitada Dúvida Autoestima baixa Indecisão Seção 4: Lista de Revisão para Fotocopiar
  • 146. 144 De Ministrando abaixo da Superfície © Albert Taylor Elisabeth e David Taylor 2008 Seção 4: Lista de Revisão para Fotocopiar Resumo de Cura Interior e Libertação O QUE PODEMOS FAZER TRATANDO-SE DE UM PECADO DA CARNE Passo 1: Confessar o pecado. Passo 2: Arrepender-se, perdoar aos outros e entregar o pecado na cruz de Jesus Cristo. Passo 3: Pedir e aceitar perdão. Passo 4: Fazer restituição quando seja necessário. Passo 5: Aprender a resistir. O QUE PODEMOS FAZER COM RESPEITO ÀS FERIDAS E REAÇÕES INCORRETAS PARA AS FERIDAS Passo 1: Reconhecer a ferida. Passo 2: Entregar a ferida à Jesus Cristo na cruz. Passo 3: Perdoar aqueles que causaram tal ferida. Passo 4: Entregar as reações incorretas à Jesus Cristo na cruz. Passo 5: Pedir e aceitar perdão pelas reações incorretas. POSSÍVEIS Passos EXTRAS Passo 6: Obter cura das lembranças. Passo 7: Quebrar ataduras ímpias da alma. Passo 8: Receber libertação. Passo 9: Receber cura física. Passo 10: Mudar os padrões dos pensamentos e das atitudes. COMO PODEMOS SER LIVRES (de amargura por exemplo) DIGA EM VOZ ALTA: Passo 1: “Eu confesso minha amargura. Me arrependo dela. Pai celestial, Lhe peço e aceito também Teu perdão”. Passo 2: “Coloco a amargura embaixo do sangue de Jesus Cristo”. Passo 3: “Em nome de Jesus Cristo, eu ordeno que a amargura saia agora”. Passo 4: “O sangue de Jesus Cristo me faz livre”. Continue repitindo o Passo 4; logo comece a expulsar o demônio.
  • 147. 145Seção 4: Passos de Ministração para Fotocopiar O QUE PODEMOS FAZER TRATANDO-SE DE UM PECADO DA CARNE Passo 1: Confessar o pecado. Passo 2: Arrepender-se, perdoar aos outros e entregar o pecado na cruz. Passo 3: Pedir e aceitar perdão. Passo 4: Fazer restituição quando seja necessáro. Passo 5: Aprender a resistir. POSSÍVEIS PASSOS EXTRAS Passo 6: Obter cura das lembranças. Passo 7: Quebrar ataduras ímpias da alma. Passo 8: Receber libertação. Passo 9: Receber cura física. Passo 10: Mudar os padrões dos pensamentos e das atitudes. O QUE PODEMOS FAZER TRATANDO-SE DE UM PECADO DA CARNE Passo 1: Confessar o pecado. Passo 2: Arrepender-se, perdoar aos outros e entregar o pecado na cruz. Passo 3: Pedir e aceitar perdão. Passo 4: Fazer restituição quando seja necessáro. Passo 5: Aprender a resistir. POSSÍVEIS PASSOS EXTRAS Passo 6: Obter cura das lembranças. Passo 7: Quebrar ataduras ímpias da alma. Passo 8: Receber libertação. Passo 9: Receber cura física. Passo 10: Mudar os padrões dos pensamentos e das atitudes. O QUE PODEMOS FAZER TRATANDO-SE DE UM PECADO DA CARNE Passo 1: Confessar o pecado. Passo 2: Arrepender-se, perdoar aos outros e entregar o pecado na cruz. Passo 3: Pedir e aceitar perdão. Passo 4: Fazer restituição quando seja necessáro. Passo 5: Aprender a resistir. POSSÍVEIS PASSOS EXTRAS Passo 6: Obter cura das lembranças. Passo 7: Quebrar ataduras ímpias da alma. Passo 8: Receber libertação. Passo 9: Receber cura física. Passo 10: Mudar os padrões dos pensamentos e das atitudes.
  • 148. 146 O QUE PODEMOS FAZER COM RESPEITO ÀS FERIDAS E REAÇÕES INCORRETAS PARA AS FERIDAS Passo 1: Reconhecer a ferida. Passo 2: Entregar a ferida à Jesus Cristo na cruz. Passo 3: Perdoar aqueles que causaram tal ferida. Passo 4: Entregar as reações incorretas à Jesus Cristo na cruz. Passo 5: Pedir e aceitar perdão pelas reações incorretas. POSSÍVEIS PASSOS EXTRAS Passo 6: Obter cura das lembranças. Passo 7: Quebrar ataduras ímpias da alma. Passo 8: Receber libertação. Passo 9: Receber cura física. Passo 10: Mudar os padrões dos pensamentos e das atitudes. O QUE PODEMOS FAZER COM RESPEITO ÀS FERIDAS E REAÇÕES INCORRETAS PARA AS FERIDAS Passo 1: Reconhecer a ferida. Passo 2: Entregar a ferida à Jesus Cristo na cruz. Passo 3: Perdoar aqueles que causaram tal ferida. Passo 4: Entregar as reações incorretas à Jesus Cristo na cruz. Passo 5: Pedir e aceitar perdão pelas reações incorretas. POSSÍVEIS PASSOS EXTRAS Passo 6: Obter cura das lembranças. Passo 7: Quebrar ataduras ímpias da alma. Passo 8: Receber libertação. Passo 9: Receber cura física. Passo 10: Mudar os padrões dos pensamentos e das atitudes. O QUE PODEMOS FAZER COM RESPEITO ÀS FERIDAS E REAÇÕES INCORRETAS PARA AS FERIDAS Passo 1: Reconhecer a ferida. Passo 2: Entregar a ferida à Jesus Cristo na cruz. Passo 3: Perdoar aqueles que causaram tal ferida. Passo 4: Entregar as reações incorretas à Jesus Cristo na cruz. Passo 5: Pedir e aceitar perdão pelas reações incorretas. POSSÍVEIS PASSOS EXTRAS Passo 6: Obter cura das lembranças. Passo 7: Quebrar ataduras ímpias da alma. Passo 8: Receber libertação. Passo 9: Receber cura física. Passo 10: Mudar os padrões dos pensamentos e das atitudes. Seção 4: Passos de Ministração para Fotocopiar
  • 149. 147Seção 4: Passos de Ministração para Fotocopiar COMO PODEMOS SER LIVRES (de amargura por exemplo) DIGA EM VOZ ALTA: Passo 1: “Eu confesso minha amargura. Me arrependo dela. Pai celestial, Lhe peço e aceito também Teu perdão”. Passo 2: “Coloco a amargura embaixo do sangue de Jesus Cristo”. Passo 3: “Em nome de Jesus Cristo, eu ordeno que a amargura saia agora”. Passo 4: “O sangue de Jesus Cristo me faz livre”. Continue repitindo o Passo 4; logo comece a expulsar o demônio. COMO PODEMOS SER LIVRES (de amargura por exemplo) DIGA EM VOZ ALTA: Passo 1: “Eu confesso minha amargura. Me arrependo dela. Pai celestial, Lhe peço e aceito também Teu perdão”. Passo 2: “Coloco a amargura embaixo do sangue de Jesus Cristo”. Passo 3: “Em nome de Jesus Cristo, eu ordeno que a amargura saia agora”. Passo 4: “O sangue de Jesus Cristo me faz livre”. Continue repitindo o Passo 4; logo comece a expulsar o demônio. COMO PODEMOS SER LIVRES (de amargura por exemplo) DIGA EM VOZ ALTA: Passo 1: “Eu confesso minha amargura. Me arrependo dela. Pai celestial, Lhe peço e aceito também Teu perdão”. Passo 2: “Coloco a amargura embaixo do sangue de Jesus Cristo”. Passo 3: “Em nome de Jesus Cristo, eu ordeno que a amargura saia agora”. Passo 4: “O sangue de Jesus Cristo me faz livre”. Continue repitindo o Passo 4; logo comece a expulsar o demônio. COMO PODEMOS SER LIVRES (de amargura por exemplo) DIGA EM VOZ ALTA: Passo 1: “Eu confesso minha amargura. Me arrependo dela. Pai celestial, Lhe peço e aceito também Teu perdão”. Passo 2: “Coloco a amargura embaixo do sangue de Jesus Cristo”. Passo 3: “Em nome de Jesus Cristo, eu ordeno que a amargura saia agora”. Passo 4: “O sangue de Jesus Cristo me faz livre”. Continue repitindo o Passo 4; logo comece a expulsar o demônio.
  • 150. 148 Livros recomendados Fontes adicionais de informação The Handbook of Spiritual Warfare por Dr. Ed Murphy ISBN 0-7852-1151-9 Editorial Thomas Nelson, Londres (Manual de Guerra Espiritual) Healing through Deliverance por Peter Horrobin Volume 1 Biblical Basis ISBN 1-85240-345-4 Volume 2 The Practice ISBN 1-85240-346-2 Sovereign World Ltd Truth and Freedom 9 ensinamentos e, DVD sobre as Bases da Cura Interior Por Peter Horrobin www.ellelministries.org Deep Wounds Deep Healing por Charles H. Kraft. ISBN 185240 148 6 Sovereign World Ltd Demons Defeated por Bill Subritzky ISBN 1 85240 185 0 Sovereign World Ltd Healing for Damaged Emotions por David A. Seamands ISBN 0-88207-228-5 Victor Books Healing por Francis MacNutt ISBN 0-553-13792-1 The Power to Heal por Francis MacNutt ISBN 0-87793-133-x Overcome by the Spirit por Francis MacNutt ISBN 0 86347 365 2 Deliverance from Evil Spirits por Francis MacNutt, Hodder e Stoughton ISBN 0 340 65657 3 Demons and Deliverance por Frank Hammond ISBN 0 947852 93 X Editorial New Wine They Shall Expel Demons por Derek Prince Otros de www.derekprinceministries.com How to Heal the Sick por Charles e Frances Humter ISBN 0-917726-40-5 e outros vídeos de ensinamento Seção 4: Mais Informação
  • 151. 149 Companheiros de Ministério Necessita falar com alguém? Tem um testemunho emocionante? Aqui há alguns de nossos amigos e companheiros de ministério com quem você poderá contactar para conselho, ajuda ou observações . Internet • Contato informativo atual para nossos compaheiros • Para fazer fotocópias deste livro ou localizar um distribuidor local • Notícias de seminários e empresas • Livros eletrônicos (E-books) e música para fazer download • Apoiar este ministério com doações www.soundswrite.ch/cct Índia e pedidos internacionais Rev. Dr. Varghese Thomas B-106, Church Building New Ashok Nagar, Delhi 110096, India 0091-11-22718340, 0091-11-22717469, 0091-98-11105537 mtuthomas@yahoo.com Kênia, África Oriental Trinity Fellowship Casilla 16531 Mobil Plaza Nairobi 00620 Kenya, Africa Oriental Tel. No. 00254 20 3567279 o 00254 20 3763890 tfnairobi@trinityfellowship.or.ke Equador, América do Sul Pastora Ana María Cárdenas Finlandia 151 e Suecia 5A Quito, Equador, América do Sul amampuero@pumto.net.ec Gran Bretanha Ralph and Joy Green 38, Lime Road Botley, Oxford OX2 9EG Great Britain Tel: 00441865246873 jgreen@viva.org Seção 4: Mais Informação
  • 152. 150 Recomendações “Estive usando as ferramentas de oração e ensinando o material desenvolvido por Albert e Elisabeth Taylor por muitos anos, com resultados impressionantes em centenas de pessoas. Fácil de aprender, muito prático e sólido bíblicamente. A maioria das pessoas que foram ministradas, terminaram preparando-se para continuar a batalha por sua própria liberdade e satisfação em Jesus Cristo”.Pastora Cárdenas, Igreja Evangélica Inaquito, Quito, Equador. Mestre em Estudos Cristãos, Universidade Regente, Vancouver, Canadá “Uma apresentação curta do que eles aprenderam durante as quatro décadas no ministério. Prático e fácil de aprender. São ajudas valiosas para crentes, professores e ministros de Cristo”. Rev. Dr. Varghese Thomas, M.Div & Th.D da Universidade Cristiã Freedom. U.S.A. Diretor de Missão aos não alcançados, Nova Délhi. “Não tem que ser um especialista para ministrar usando este material. Pude ver que funciona na Europa, África e América do Sul!”. Rev. Daniel Baumgartner, M.Th., STH Basilea & Diploma Avançado em Estudos Pastorais, Universidade Trinity. Bristol, Reino Unido. Missionário em Salta, N. Argentina. Treinando líderes de igrejas. “Tenho sido um conselheiro já fazem 40 anos, mas a conferência dos Taylor em Délhi, em 2002, revolucionou minha atitude e enfoque à conselharia. Os métodos integrais de Albert estão pavimentando o caminho para as curas milagrosas da mente, corpo e alma, e a transformação do caráter em pessoas com diferentes raizes”. Pastor Thomaskutty, Délhi, Índia. Para mais informações: www.soundswrite.ch/cct Para contatar o Autor: Stolzestrasse 3, CH-8006 Zürich, Suiça. Tel. +41 44 939 24 88 Disenhado & Desenvolvido por: SoundsWrite GMBH, Suiça “Ministrando abaixo da superfície”, é um livro Cristo-cêntrico que: • Fornece equipamento para ajudar a si mesmo e a outros • O prepara para receber & conservar libertação & cura • Ensina as condições para o trabalho do Espírito,para mudar a vida • É apropiado para pessoas individualmente ou grupos de estudo Albert e Elisabeth Taylor, cristãos a serviço por tempo integral desde 1960, lideraram empresas do ministério da oração, em quatro continentes, desde 1980. ISBN of English Original 978-3-033-01400-8