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Câncer no intestino
O que é?
O câncer de cólon e reto abrange tumores na
parte do intestino grosso, que é chamada de
cólon, no reto e no ânus. Ele pode atingir homens
e mulheres, geralmente por volta dos 50 anos de
idade. Costuma se desenvolver de forma lenta e,
se descoberto em estágio inicial, tem altas
chances de cura. Saiba quais os fatores de risco
e os principais sinais e sintomas para ficar atento.
Como o câncer de cólon e reto se
desenvolve?
 Como todos os outros tecidos e órgãos do corpo, o cólon e o
reto são formados por células que se dividem e se reproduzem
de forma ordenada e controlada. Quando acontece alguma
alteração, pode ser produzido um excesso de tecido que dá
origem ao tumor, que pode ser benigno ou maligno.
 O câncer pode crescer, comprimindo e invadindo órgãos
sadios à sua volta. Além disso, as células cancerosas podem se
desprender e se espalhar por meio da corrente sanguínea
e/ou vasos linfáticos. Quando isso acontece, o câncer migra
para outras partes do corpo, geralmente para o fígado,
nódulos linfáticos, pulmão e ossos.
Ainda não se sabe exatamente as causas do
câncer de cólon e de reto, mas alguns fatores de
risco influenciam o desenvolvimento, tais como:
 Má alimentação - há evidências de que o câncer de cólon e de reto está
associado a dietas gordurosas, hipercalóricas, pobres em fibras e com
excesso de carne vermelha e/ou processada.
 Constipação intestinal - o contato das fezes com as paredes do cólon e do
reto por períodos prolongados aumenta as chances de desenvolver a
doença.
 Pólipos – são um tipo de crescimento anormal de tecido nas paredes
colorretais, como se fossem verrugas. Costumam aparecer após os 50 anos
de idade e, apesar de benignos, deveriam ser retirados por precaução, pois
um grande número de tumores se desenvolve a partir desses pólipos. Pessoas
com essa condição devem fazer acompanhamento regular com o médico.
 Histórico familiar – apesar da maioria dos casos de câncer colorretal ocorrer sem
histórico familiar, 30% das pessoas que desenvolvem têm outros familiares que
foram acometidos pela doença. Pessoas com histórico de câncer ou pólipos
em parentes de primeiro grau têm risco aumentado.
 Doenças inflamatórias – pessoas com doença de Crohn e colite ulcerativa, por
causa da inflamação nas paredes colorretais, têm mais risco de desenvolver o
câncer. Deve ser feito acompanhamento regular com o médico.
 Doenças hereditárias – correspondem a apenas 5% dos casos de câncer
colorretal. São pessoas que herdaram mutações genéticas que causam a
doença. As mais comuns são: síndrome de Lynch e polipose adenomatosa
familiar. Outras, mais raras, são: síndrome de Gardner, síndrome de Turcot,
síndrome de Peutz-Jeghers e polipose MUTYH. Pessoas com alguma dessas
condições devem fazer acompanhamento regular com o médico.
Sinais e sintomas
No estágio inicial, o câncer colorretal não costuma apresentar sinais e
sintomas, o que dificulta sua detecção precoce. Mas é muito importante
ficar atento a alguns sinais: Mudança injustificada de hábito intestinal:
Diarreia ou prisão de ventre recorrentes;
Sangue nas fezes (pode ser de coloração clara ou escura);
Evacuações dolorosas; Sensação de constipação intestinal;
Afinamento das fezes; Desconforto gástrico;
Constante flatulência (gases);
Como é feito o diagnóstico
 Para determinar a razão dos sinais e sintomas, o médico vai avaliar tudo o que você
disser que está sentindo, seu histórico e fará o exame clínico, incluindo o toque retal.
Outros exames são necessários para detectar o câncer colorretal:
 Teste de sangue oculto – por meio de uma amostra de fezes, é possível identificar se há
sangue que não pode ser visto a olho nu.
 Colonoscopia - para examinar o cólon por dentro, o médico usa um tubo fino com uma
pequena câmera na ponta. Se necessário, é retirada uma amostra de tecido para
análise (biópsia). Independentemente de ter ou não sinais e sintomas que indicam
câncer, pessoas com mais de 50 anos devem fazer esse exame de forma regular.
 Radiografia - é feita com contraste para que as paredes do intestino fiquem visíveis,
permitindo que qualquer anormalidade seja visualizada.
Tratamentos :
 Se o diagnóstico for positivo, o tratamento será decidido de acordo com a extensão da
doença, idade da pessoa, histórico e estado de saúde. Há quatro métodos principais de
tratamento para o câncer colorretal. O médico poderá indicar um único método ou a
combinação deles.
 Cirurgia para câncer de cólon e reto - o tipo de cirurgia dependerá da localização e do
tamanho do tumor. Na maioria dos casos, é possível retirar a parte afetada do intestino.
Esse procedimento chama-se ressecção do intestino. Durante a cirurgia, são retirados os
gânglios linfáticos próximos para verificar se têm células cancerosas. Após a cirurgia, é
colocada uma bolsa especial na abertura do abdome para coletar as fezes (colostomia).
 A colostomia temporária é feita para que as fezes sejam desviadas do baixo cólon e o
reto até que eles se recuperem;
 A colostomia definitiva é necessária quando o baixo reto é inteiramente retirado.
Tratamentos
 Radioterapia - costuma ser aplicada antes ou após a cirurgia, especialmente em
câncer de reto. É indicada, também, para casos em que é impossível remover o
tumor cirurgicamente por localizar-se muito perto do ânus. Combinada com
outros tratamentos, costuma ser muito eficaz para diminuir a volta da doença.
 Quimioterapia - não costuma ser muito eficiente no combate a casos recorrentes
ou muito avançados de câncer colorretal. Entretanto, em grupos de pacientes
em estágio moderado, a quimioterapia tem apresentado bons resultados.
 Imunoterapia - o sistema imunológico do organismo humano tem uma
capacidade natural de reconhecer células cancerosas e combatê-las. A
imunoterapia ou terapia biológica é um tratamento que estimula e fortalece esta
função e costuma ser indicada como tratamento complementar à cirurgia,
radioterapia ou quimioterapia.
BOA NOITE !
OBRIGADA PELA ATENÇÃO !!

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  • 2. O que é? O câncer de cólon e reto abrange tumores na parte do intestino grosso, que é chamada de cólon, no reto e no ânus. Ele pode atingir homens e mulheres, geralmente por volta dos 50 anos de idade. Costuma se desenvolver de forma lenta e, se descoberto em estágio inicial, tem altas chances de cura. Saiba quais os fatores de risco e os principais sinais e sintomas para ficar atento.
  • 3. Como o câncer de cólon e reto se desenvolve?  Como todos os outros tecidos e órgãos do corpo, o cólon e o reto são formados por células que se dividem e se reproduzem de forma ordenada e controlada. Quando acontece alguma alteração, pode ser produzido um excesso de tecido que dá origem ao tumor, que pode ser benigno ou maligno.  O câncer pode crescer, comprimindo e invadindo órgãos sadios à sua volta. Além disso, as células cancerosas podem se desprender e se espalhar por meio da corrente sanguínea e/ou vasos linfáticos. Quando isso acontece, o câncer migra para outras partes do corpo, geralmente para o fígado, nódulos linfáticos, pulmão e ossos.
  • 4. Ainda não se sabe exatamente as causas do câncer de cólon e de reto, mas alguns fatores de risco influenciam o desenvolvimento, tais como:  Má alimentação - há evidências de que o câncer de cólon e de reto está associado a dietas gordurosas, hipercalóricas, pobres em fibras e com excesso de carne vermelha e/ou processada.  Constipação intestinal - o contato das fezes com as paredes do cólon e do reto por períodos prolongados aumenta as chances de desenvolver a doença.  Pólipos – são um tipo de crescimento anormal de tecido nas paredes colorretais, como se fossem verrugas. Costumam aparecer após os 50 anos de idade e, apesar de benignos, deveriam ser retirados por precaução, pois um grande número de tumores se desenvolve a partir desses pólipos. Pessoas com essa condição devem fazer acompanhamento regular com o médico.
  • 5.  Histórico familiar – apesar da maioria dos casos de câncer colorretal ocorrer sem histórico familiar, 30% das pessoas que desenvolvem têm outros familiares que foram acometidos pela doença. Pessoas com histórico de câncer ou pólipos em parentes de primeiro grau têm risco aumentado.  Doenças inflamatórias – pessoas com doença de Crohn e colite ulcerativa, por causa da inflamação nas paredes colorretais, têm mais risco de desenvolver o câncer. Deve ser feito acompanhamento regular com o médico.  Doenças hereditárias – correspondem a apenas 5% dos casos de câncer colorretal. São pessoas que herdaram mutações genéticas que causam a doença. As mais comuns são: síndrome de Lynch e polipose adenomatosa familiar. Outras, mais raras, são: síndrome de Gardner, síndrome de Turcot, síndrome de Peutz-Jeghers e polipose MUTYH. Pessoas com alguma dessas condições devem fazer acompanhamento regular com o médico.
  • 6. Sinais e sintomas No estágio inicial, o câncer colorretal não costuma apresentar sinais e sintomas, o que dificulta sua detecção precoce. Mas é muito importante ficar atento a alguns sinais: Mudança injustificada de hábito intestinal: Diarreia ou prisão de ventre recorrentes; Sangue nas fezes (pode ser de coloração clara ou escura); Evacuações dolorosas; Sensação de constipação intestinal; Afinamento das fezes; Desconforto gástrico; Constante flatulência (gases);
  • 7. Como é feito o diagnóstico  Para determinar a razão dos sinais e sintomas, o médico vai avaliar tudo o que você disser que está sentindo, seu histórico e fará o exame clínico, incluindo o toque retal. Outros exames são necessários para detectar o câncer colorretal:  Teste de sangue oculto – por meio de uma amostra de fezes, é possível identificar se há sangue que não pode ser visto a olho nu.  Colonoscopia - para examinar o cólon por dentro, o médico usa um tubo fino com uma pequena câmera na ponta. Se necessário, é retirada uma amostra de tecido para análise (biópsia). Independentemente de ter ou não sinais e sintomas que indicam câncer, pessoas com mais de 50 anos devem fazer esse exame de forma regular.  Radiografia - é feita com contraste para que as paredes do intestino fiquem visíveis, permitindo que qualquer anormalidade seja visualizada.
  • 8. Tratamentos :  Se o diagnóstico for positivo, o tratamento será decidido de acordo com a extensão da doença, idade da pessoa, histórico e estado de saúde. Há quatro métodos principais de tratamento para o câncer colorretal. O médico poderá indicar um único método ou a combinação deles.  Cirurgia para câncer de cólon e reto - o tipo de cirurgia dependerá da localização e do tamanho do tumor. Na maioria dos casos, é possível retirar a parte afetada do intestino. Esse procedimento chama-se ressecção do intestino. Durante a cirurgia, são retirados os gânglios linfáticos próximos para verificar se têm células cancerosas. Após a cirurgia, é colocada uma bolsa especial na abertura do abdome para coletar as fezes (colostomia).  A colostomia temporária é feita para que as fezes sejam desviadas do baixo cólon e o reto até que eles se recuperem;  A colostomia definitiva é necessária quando o baixo reto é inteiramente retirado.
  • 9. Tratamentos  Radioterapia - costuma ser aplicada antes ou após a cirurgia, especialmente em câncer de reto. É indicada, também, para casos em que é impossível remover o tumor cirurgicamente por localizar-se muito perto do ânus. Combinada com outros tratamentos, costuma ser muito eficaz para diminuir a volta da doença.  Quimioterapia - não costuma ser muito eficiente no combate a casos recorrentes ou muito avançados de câncer colorretal. Entretanto, em grupos de pacientes em estágio moderado, a quimioterapia tem apresentado bons resultados.  Imunoterapia - o sistema imunológico do organismo humano tem uma capacidade natural de reconhecer células cancerosas e combatê-las. A imunoterapia ou terapia biológica é um tratamento que estimula e fortalece esta função e costuma ser indicada como tratamento complementar à cirurgia, radioterapia ou quimioterapia.
  • 10. BOA NOITE ! OBRIGADA PELA ATENÇÃO !!