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AKOFA
Longa-metragem, 87 min.
Drama
2025
por Sophia Mello
Aspectos
técnicos
Formato: Longa-metragem, 87 min.
Gênero: Drama
Ficção Live-Action
Idioma: Português
Público-alvo: Crianças, jovens e pais
Roteirista: Sophia Ferreira Silva Mello
Logline
Após perder a mãe, Akofa se muda com o pai diplomata para o
Brasil e, entre ausências e o chamado do mar, embarca em uma
jornada de reconexão com suas raízes.
Akofa é uma menina de 9 anos nascida na Costa do Marfim. Por conta do trabalho diplomático
do pai, já viveu em diferentes países. O último foi Cabo Verde, na Ilha de Santiago, onde
construiu as últimas memórias com sua mãe, Ama, antes de perdê-la em um acidente de carro.
Entre deslocamentos e descobertas, Akofa encontra no mar um elo entre mundos. No Brasil, ela
se aproxima de Fátima, sua nova babá, uma mulher negra de origem baiana que a introduz ao
Candomblé. Nessa nova vida, sem sua mãe, a menina inicia uma travessia íntima de trabalho
do luto, identidade e descobertas.
Sinopse
Personagens
Menina de 9 anos, filha de Ama, dona de casa, e de Elie,
diplomata franco-marfinense. É nascida na Costa do
Marfim e criada na França até os 3 anos, tendo já morado
também em Portugal, Congo, África do Sul e Cabo Verde
mais recentemente.
Tem uma conexão muito profunda com a mãe e com o
mar, que para ela é memória, abrigo e enigma.
Introvertida e curiosa, encontra prazer na música e
pintura.
O sentimento de não pertencimento a acompanha em
todos os lugares por onde passa. Profunda e sensível, tinha
na mãe seu porto seguro. Com sua perda, aos poucos vai se
abrindo para novos vínculos e formas de escutar o mundo.
Akofa
Pai de Akofa, diplomata franco-marfinense de 50 anos. Nascido
em Abidjan, fez seus estudos em Paris, onde conheceu Ama,
com quem teve sua única filha. Ao longo da carreira, passou por
diversos países, carregando consigo o compromisso com a
diplomacia e o desejo de oferecer uma vida confortável à família.
Atento às questões sociais, possui preocupação com o lugar do
continente africano no cenário global. Racional e pragmático,
tem dificuldade em demonstrar afeto e gostaria de conseguir se
aproximar mais da filha.
É um homem reservado e culto, mas que foge de entrar em
contato com seus sentimentos e questões existenciais, às quais se
refere de maneira distante e intelectual. A morte da esposa o
desorienta, ainda que ele se esforce para manter a estrutura
familiar de pé. Com a mudança para o Brasil, investe suas
energias no trabalho, mas a sensação de controle começa, aos
poucos, a se desfazer.
Elie
Fátima
42 anos, babá de Akofa no Rio de Janeiro e
moradora do morro da Providência, na região da
Pequena África. Filha de baiana que migrou ainda
jovem para a cidade em busca de trabalho, quando
criança acompanhava a mãe ao trabalho de
doméstica e ficava na casa de seus patrões. Aprendeu
muito sobre relações sociais e raciais do Brasil por
conta disso. Sonha em um dia poder fazer uma
faculdade.
Herdou da mãe saberes do Candomblé e aspectos da
cultura afrobaiana.
Sua relação com Akofa se desenvolve de forma
progressiva, com gestos simples e trocas profundas,
tornando-se um vínculo central na travessia de
ressignificação identitária que a menina atravessa.
Breno
Menino simpático e sorridente de 10 anos, colega de
classe de Akofa em uma escola particular de Ipanema.
A amizade entre Breno e Akofa começa com curiosidade
e cresce aos poucos, entre conversas no recreio, trocas de
livros e descobertas em comum. Ele é leve, direto,
divertido, e logo vira um respiro nos dias da menina.
Gosta de rimar e sonha em ser rapper.
Com ele, Akofa se sente mais à vontade para falar de
questões mais íntimas, que nem sempre consegue
explicar: o nome que causa estranhamento nos outros, a
sensação de não se encaixar, a vontade de entender de
onde veio. Breno escuta e compartilha o que sente
também. Revela, com o tempo, que é da Umbanda,
embora guarde isso em silêncio por medo do preconceito.
Ama
Mãe de Akofa. Marfinense, de origem Akan,
era uma mulher sensível, ligada às artes e à
espiritualidade, e vivia de forma discreta.
Dedicava-se à casa e à criação da filha, que a
considerava sua melhor amiga.
Após sua morte em um acidente de carro, aos
38 anos, torna-se uma presença constante na
memória, imaginação e nos sonhos de Akofa.
Em vida, catequizou-se por pressão social,
mas seguia, em segredo, reverenciando os
espíritos e deuses ligados ao Akom, religião
tradicional Akan, e via o mar como um lugar
sagrado.
Moodboard
Akofa (Longa-metragem) [Pitch Deck de apresentação]
Akofa (Longa-metragem) [Pitch Deck de apresentação]
Akofa (Longa-metragem) [Pitch Deck de apresentação]
Akofa (Longa-metragem) [Pitch Deck de apresentação]
Sobre a roteirista
Sophia tem 24 anos, cursa Estudos de Mídia na UFF e é cria da
Rocinha. Seu primeiro filme, um curta-metragem estudantil sobre
as paisagens sonoras da maior favela carioca, despertou nela o
desejo de conhecer e explorar as possibilidades do cinema
independente. Também busca desenvolver um olhar atento às
manifestações do cotidiano e aos reencantamentos da realidade
promovidos pelas culturas marginalizadas. “Pedra do Sal, Ponte
Transatlântica”, seu segundo curta como diretora, aprofunda essa
investigação po-ética, dialogando com a obra de Zózimo Bulbul e
com os ensinamentos da historiadora Maria Beatriz Nascimento.
Com Akofa, gostaria de contar uma história ligada à diáspora
africana que fugisse ao óbvio e aos estereótipos.
Sua motivação nasce do desejo de tratar de questões como o luto
infantil, a sensação de exílio e a busca por pertencimento em uma
terra na qual você não se reconhece, e que renega sua identidade.
OBRIGADA!

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Introduction to Data Science
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Time Management & Productivity - Best Practices
Vit Horky
 
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Akofa (Longa-metragem) [Pitch Deck de apresentação]

  • 2. Aspectos técnicos Formato: Longa-metragem, 87 min. Gênero: Drama Ficção Live-Action Idioma: Português Público-alvo: Crianças, jovens e pais Roteirista: Sophia Ferreira Silva Mello
  • 3. Logline Após perder a mãe, Akofa se muda com o pai diplomata para o Brasil e, entre ausências e o chamado do mar, embarca em uma jornada de reconexão com suas raízes.
  • 4. Akofa é uma menina de 9 anos nascida na Costa do Marfim. Por conta do trabalho diplomático do pai, já viveu em diferentes países. O último foi Cabo Verde, na Ilha de Santiago, onde construiu as últimas memórias com sua mãe, Ama, antes de perdê-la em um acidente de carro. Entre deslocamentos e descobertas, Akofa encontra no mar um elo entre mundos. No Brasil, ela se aproxima de Fátima, sua nova babá, uma mulher negra de origem baiana que a introduz ao Candomblé. Nessa nova vida, sem sua mãe, a menina inicia uma travessia íntima de trabalho do luto, identidade e descobertas. Sinopse
  • 5. Personagens Menina de 9 anos, filha de Ama, dona de casa, e de Elie, diplomata franco-marfinense. É nascida na Costa do Marfim e criada na França até os 3 anos, tendo já morado também em Portugal, Congo, África do Sul e Cabo Verde mais recentemente. Tem uma conexão muito profunda com a mãe e com o mar, que para ela é memória, abrigo e enigma. Introvertida e curiosa, encontra prazer na música e pintura. O sentimento de não pertencimento a acompanha em todos os lugares por onde passa. Profunda e sensível, tinha na mãe seu porto seguro. Com sua perda, aos poucos vai se abrindo para novos vínculos e formas de escutar o mundo. Akofa
  • 6. Pai de Akofa, diplomata franco-marfinense de 50 anos. Nascido em Abidjan, fez seus estudos em Paris, onde conheceu Ama, com quem teve sua única filha. Ao longo da carreira, passou por diversos países, carregando consigo o compromisso com a diplomacia e o desejo de oferecer uma vida confortável à família. Atento às questões sociais, possui preocupação com o lugar do continente africano no cenário global. Racional e pragmático, tem dificuldade em demonstrar afeto e gostaria de conseguir se aproximar mais da filha. É um homem reservado e culto, mas que foge de entrar em contato com seus sentimentos e questões existenciais, às quais se refere de maneira distante e intelectual. A morte da esposa o desorienta, ainda que ele se esforce para manter a estrutura familiar de pé. Com a mudança para o Brasil, investe suas energias no trabalho, mas a sensação de controle começa, aos poucos, a se desfazer. Elie
  • 7. Fátima 42 anos, babá de Akofa no Rio de Janeiro e moradora do morro da Providência, na região da Pequena África. Filha de baiana que migrou ainda jovem para a cidade em busca de trabalho, quando criança acompanhava a mãe ao trabalho de doméstica e ficava na casa de seus patrões. Aprendeu muito sobre relações sociais e raciais do Brasil por conta disso. Sonha em um dia poder fazer uma faculdade. Herdou da mãe saberes do Candomblé e aspectos da cultura afrobaiana. Sua relação com Akofa se desenvolve de forma progressiva, com gestos simples e trocas profundas, tornando-se um vínculo central na travessia de ressignificação identitária que a menina atravessa.
  • 8. Breno Menino simpático e sorridente de 10 anos, colega de classe de Akofa em uma escola particular de Ipanema. A amizade entre Breno e Akofa começa com curiosidade e cresce aos poucos, entre conversas no recreio, trocas de livros e descobertas em comum. Ele é leve, direto, divertido, e logo vira um respiro nos dias da menina. Gosta de rimar e sonha em ser rapper. Com ele, Akofa se sente mais à vontade para falar de questões mais íntimas, que nem sempre consegue explicar: o nome que causa estranhamento nos outros, a sensação de não se encaixar, a vontade de entender de onde veio. Breno escuta e compartilha o que sente também. Revela, com o tempo, que é da Umbanda, embora guarde isso em silêncio por medo do preconceito.
  • 9. Ama Mãe de Akofa. Marfinense, de origem Akan, era uma mulher sensível, ligada às artes e à espiritualidade, e vivia de forma discreta. Dedicava-se à casa e à criação da filha, que a considerava sua melhor amiga. Após sua morte em um acidente de carro, aos 38 anos, torna-se uma presença constante na memória, imaginação e nos sonhos de Akofa. Em vida, catequizou-se por pressão social, mas seguia, em segredo, reverenciando os espíritos e deuses ligados ao Akom, religião tradicional Akan, e via o mar como um lugar sagrado.
  • 15. Sobre a roteirista Sophia tem 24 anos, cursa Estudos de Mídia na UFF e é cria da Rocinha. Seu primeiro filme, um curta-metragem estudantil sobre as paisagens sonoras da maior favela carioca, despertou nela o desejo de conhecer e explorar as possibilidades do cinema independente. Também busca desenvolver um olhar atento às manifestações do cotidiano e aos reencantamentos da realidade promovidos pelas culturas marginalizadas. “Pedra do Sal, Ponte Transatlântica”, seu segundo curta como diretora, aprofunda essa investigação po-ética, dialogando com a obra de Zózimo Bulbul e com os ensinamentos da historiadora Maria Beatriz Nascimento. Com Akofa, gostaria de contar uma história ligada à diáspora africana que fugisse ao óbvio e aos estereótipos. Sua motivação nasce do desejo de tratar de questões como o luto infantil, a sensação de exílio e a busca por pertencimento em uma terra na qual você não se reconhece, e que renega sua identidade.