Este documento discute a cerebralização, que prioriza explicações cérebro-centradas sobre processos psicológicos, sociais e culturais. Apresenta uma genealogia da cerebralização desde o século XIX e discute como o paradigma neuromolecular levou a reducionismos. Defende um entendimento do sistema nervoso como biocultural, reconhecendo processos emergentes e a mente como encarnada, embarcada e estendida no ambiente.