Um Continente e Diversas Culturas

África
um continente e
diversas culturas
Arlindo Nascimento Rocha
Diplomado em Pedagogia / Graduado em Filosofia / Foi aluno especial da PUC-Rio
Pós-Graduando em Administração, supervisão e Orientação Pedagógica e Educacional
Bolsita da FIOCRUZ , atuando no Núcleo de Educação Não Formal
Ator da companhia: GTCCPM - IC – Cabo Verde (1996-2014)

03/04/2014ARLINDO NASCIMENTO ROCHA 2
Belezas africanas

A ÁFRICA NÃO É UM PAÍS,
E SIM, UM CONTINENTE...
• Essa afirmação pode parecer óbvia ou absurda, mas não é!
• "Há uma tendência em falar da África como se todos os povos
africanos tivessem os mesmos hábitos, costumes e tradições”

A ÁFRICA NO MUNDO

É o terceiro maior continente da
Terra, atrás da Ásia e das Américas.
É o segundo continente mais
populoso atrás da Ásia,
representando cerca de um sétimo
da população do mundo.
Os países que falam português
são: Angola, Cabo Verde, Guiné-
Bissau, Moçambique e São Tomé e
Príncipe. Os PALOP

54 países continentais e 6 países insulares

Quando fores para África, pelo menos diga aonde especificamente vais ou fostes...
Que país... Pois escuto sempre “vou pra África" ou “estive em África" ... Parece que
vais ou estivestes num País ... “William Bechester Ntchalá” – Facebook

A grande diversidade natural
influenciou a fixação humana e o
desenvolvimento da Nação africana.
Desertos
Estepes
Savanas
Florestas
Oásis
Vegetação mediterrânea

ÁFRICA
O BERÇO DA HUMANIDADE
• Desde os tempos mais remotos, os africanos passaram por
processos migratórios, pela formação de grupos étnicos e
uma grande diversidade de estruturas sociais.
O continente é associado ao surgimento do
homem, pois foram identificados vários
vestígios que fizeram parte da evolução
humana.

• Acredita-se que os primeiros homens
(210 a 150 mil anos atrás) viveram na
fronteira entre Angola e Namíbia.
• Há 50 mil anos, o homem teria deixado a
África, cruzando o mar Mediterrâneo em
direção à Ásia, e, dali, partindo para
outras partes.

Vários povos e várias CULTURAS

Vários povos e várias CULTURAS
A diversidade cultural era tamanha que os especialistas
estimam que tenham existido mais de 1.200 línguas diferentes,
muitas delas sem qualquer relação ou influência entre elas.
 Economia (caçadores/ recoletores, agricultores, pecadores e
comerciantes...)
 Religião (Islamismo, Cristianismo e Hinduísmo);
 Línguas originais e distintas manifestações culturais.
Antes da chegada dos europeus, os povos
do continente estavam organizados em
clãs e reinos devidamente organizados
em função da:

• A África é um CONTINENTE com aproximadamente 30 milhões de
Km2, com 54 países, sendo 48 continentais e 6 insulares, mais de 920
milhões de habitantes e mais de 1300 línguas…
Estas se localizam parte no hemisfério norte e sul.
• Ao norte é banhado pelo mar Mediterrâneo mar vermelho;
• Ao leste pelo Oceano Índico;
• A oeste pelo Oceano Atlântico.
• O Sul do continente africano é banhado pelo encontro
das águas destes dois oceanos.

Sudaneses: habitam as savanas que se estendem do Atlântico ao vale
superior do Rio Nilo e vivem basicamente da agricultura;
Bantos: habitam a metade do sul do continente e têm como atividades
principais a criação gado e a caça;
Nilóticos: habitam na região do Alto do Nilo e caracterizam-se pela
estatura elevada.
A maior parte da população é
constituída por diferentes povos
negros, mas é expressiva a quantidade
de brancos e mestiços que vivem
principalmente ao norte.

Pigmeus: população de baixa estatura, vivem na
selva do Congo onde baseiam sua subsistência na
caça e na coleta de raízes;
Os Bérberes povos do deserto do Saara. viviam
do comércio do ouro, cobre, sal, artesanato,
temperos e pedras preciosas.
Bosquimanos e hotentotes: habitam a
região do Deserto de Calaari, e são grandes
caçadores.

Em correspondência com os diferentes ramos étnico-culturais, existe
várias religiões :
O islamismo e o Judaísmo sobretudo na África Branca;
O cristianismo, levada por missionários ao continente;
O animismo, seguindo por toda África Negra.
Os Soninkés:
habitavam ao sul do Saara, uma
região com grandes reservas de
ouro, por isso, tornou-se, uma área
de muito comércio.

A África negra
Localizada ao sul do continente,
(África subsaariana).
A população é composta em sua
maioria por negros;
A religião principal é o cristianismo
e algumas seitas politeístas como
o animismo;
A atividade principal é basicamente
a agricultura .
A África branca
Localizada na parte norte do
continente (deserto do Saara).
Nessa região encontram-se
povos de origem árabe, etíope,
egípcia, dentre outros.
A principal religião é o islamismo.
Alguns países são ricos em
minerais como fosfato, gás
natural e petróleo.
África Negra e África Branca

Segundo os arqueólogos, o vale do rio Nilo já era habitado desde o
Paleolítico. Em torno do 7º milênio a.C., a agricultura e o pastoreio já
eram praticados no delta do Nilo,
A partir do 5º milênio a.C. vários povos nômades do norte da África e
do Oriente Médio, fixaram nas margens do Nilo.
Misturaram com os povos locais e fundaram aldeias no Alto Nilo (sul),
no Baixo Nilo (norte), que unificadas formaram pequenas cidades
independentes.
Com a centralização política (baixo Nilo - 3100 a.C.), um rei chamado
Menés unificou a região, tornando-se no primeiro faraó de uma das
mais antigas civilizações: O Egito.

Civilizações Marcantes
O Antigo Egito é a mais conhecida e grandiosa
civilização africana, tendo construído uma
formidável cultura.
Durante mais de 2 mil anos, os egípcios
dominaram extensas regiões e promoveram obras
fantásticas para honrar seus deuses.

Abaixo da região egípcia, onde hoje é o Sudão, civilizações
deixaram suas marcas:
O Reino de Kush chegou a ser
conhecido como a civilização dos “faraós
negros”, tendo como capital a cidade de
Meroé.
Construíram pirâmides e tiveram relações
tensas com os poderosos egípcios.
O reino só foi extinto no século IV da Era
Cristã.

Reino Axum desenvolveu na região da atual
Etiópia, e tinha relações comerciais com Israel e a
Mesopotâmia.
Axum foi a porta de entrada do Cristianismo na
África.
Império Cartaginês formou-se na África do
Norte e teve a cidade de Cartago (Tunísia) como
centro.
Praticavam o comércio pelo Mediterrâneo e
rivalizaram com Gregos e Romanos.
Durante as Guerras Púnicas (264-146 a.C), contra
Roma, chegaram a invadir a Europa, mas acabaram
sendo derrotados.

O continente africano foi colônia de potências
europeias até a segunda metade do século
XX.
Os colonizadores impuseram aos africanos
um modelo de economia e de sociedade
típico dos povos europeus, destruindo a
organização social original desses povos.

A independência se deu pela ocorrência da Segunda Guerra Mundial,
que aconteceu na Europa entre 1939 e 1945, envolvendo muitos países,
europeus que tinham territórios de exploração no continente africano.

Uma das consequências da dominação
colonial foi a economia dependente,
subordinada ao mercado internacional
capitalista...
Os colonizadores implantaram uma
economia para atender as necessidades
dos países desenvolvidos...

Egito foi a primeira nação que alcançou sua independência entre as
duas guerras mundiais.
Na década de 50, várias nações tornaram-se independentes: Marrocos,
Tunísia, Líbia, Sudão, Etiópia, África do Sul, Gana...
Na década de 60, outros países como Argélia, Mali, Niger, Tanzânia,
Zâmbia, Senegal, Tanzânia, Quênia, Somália, Nigéria, Serra Leoa,
República do Congo, entre outros.

Depois da década de 60, as colônias
portuguesas: Angola, Cabo Verde, Guiné-
Bissau, Moçambique e São Tomé e
Príncipe, continuaram a luta pela
independência alcançada somente na
década de 70;
A luta pela emancipação foi reforçada pela
Revolução dos Cravos, que derrotou o
Fascismo em Portugal.
Na década de 80 temos Zimbabwe, nos anos 90, Namíbia, Eritreia e no ano
2000 temos Sudão do Sul.

• A instabilidade do continente é uma herança do caótico processo
de colonização e descolonização.
• Muito dos conflitos africanos se arrastam há anos sem perspectiva
de se obter a paz, como as guerras civis que devastaram Ruanda,
Burundi, Nigéria, Líbia, Sudão e Somália.
• As principais tensões na África contemporânea ocorrem nos
Grandes Lagos e na porção norte do continente.

Porque ESTUDAR e CONHECER África?
- É lá, que encontraremos, o espelho, onde está a nossa face.
“ a África é o outro lado da rua e nos falta coragem para atravessá-la.”
Não a face de uma África
que chora devido as guerras, a fome, as doenças e a corrupção...
Mas uma África
Livre,
Independente ,
Democrática e
Desenvolvida...

O entendimento da história e da cultura afro-brasileira só
pode ser feita através do conhecimento da história e da
cultura africana...

A África é um CONTINENTE com grande diversidade cultural fortemente
ligada à cultura brasileira.
Os africanos prezam muito a moral e acreditam que é semelhante à
religião. O homem precisa respeitar a natureza e a vida para que não
sejam punidos.
Muitos povos fazem seus ritos a partir do conhecimento passado através
de gerações. São realizados em locais próprios com orações, danças e
cantos que podem ser divididos em:
• Momentos importantes da vida (nascimento);
• Festas religiosas ou pagãs;
• Manifestações culturais;
• Passagem da vida para a morte.

A arte primitiva africana
O continente acolhe uma
grande variedade de
culturas, caracterizadas
cada uma delas por um
idioma próprio, tradições e
formas artísticas
características...

Sua riqueza tem fornecido matéria-
prima e inspiração para vários
movimentos artísticos contemporâneos
da América e da Europa.
A arte africana é o reflexo fiel das ricas
histórias, mitos e crenças dos
habitantes do continente.

Os artistas produzem suas obras
utilizando diversos elementos da
natureza.
Os temas retratados remetem ao
cotidiano, à religião e aos aspectos
naturais da região.
As artes plásticas,, privilegiam os
trabalhos como decorações no
corpo e vasos de caráter utilitário.

A pintura realizada em superfícies como
pedras era bastante apreciadas.
O exemplo são as pedras do Saara, pintadas
por pastores “ritos de iniciação”
Representavam animais já extintos, como é
frequente nos desenhos do Saara.
Outras representações de cenas de caça
foram encontradas por europeus do século
XIII ao XIX.

Cada máscara é um livro mágico aberto que
suscita curiosidade e nos convida a decifrar
a mensagem revelada.
O escultor africano não tem o mesmo
desejo que o escultor contemporâneo que
sente necessidade de colocar sua
assinatura na obra.
Ela não é propriedade de um escultor, mas
a expressão de um povo e da divindade que
utiliza a mão do artista.
As máscaras são mágicas, protetoras e servem para ocultar a
verdadeira essência do homem, (instintos ou traços fisionômicos).

As máscaras sagradas representam uma
divindade, uma força vital com poderes.
Trazem forças benéficas e são as mediadoras
entre os homens e o sagrado
As máscaras profanas são representadas por
uma multiplicidade de formas que utilizam em
momentos de festa e divertimentos.
Representam os ancestrais do clã e da família,
visando atrair a alma do ancestral e capitalizar
sua essência vital.

FUNÇÃO RELIGIOSA
Faz a mediação entre os Deuses, os ancestrais e
os homens e são protetoras dos espíritos
maléficos.
FUNÇÃO POLÍTICA:
Garantem a hierarquia social, respeito pela
ordem, justiça e intervém em todas as decisões
vitais.
FUNÇÃO SOCIAL
Mantém a harmonia da comunidade e assegura a
perenidade do saber.
Funções das máscaras

FUNÇÃO CULTURAL E EDUCATIVA
São depositárias da cultura de uma etnia, porque
os povos desaparecem, a sociedade evolui, mas
as máscara permanecem.
FUNÇÃO DE INICIAÇÃO
Os segredos ligados a sua existência fazem
parte dos ensinamentos ministrados aos jovens
iniciados.
FUNÇÃO FUNERÁRIA
As máscaras tem um papel purificador.

O BRANCO: representa o nascimento e a mutação de uma pessoa.
O PRETO: representa a morte, o mal, a feitiçaria e o antissocial.
O VERMELHO: representa o sangue, o fogo, o sol (e o calor), a fecundidade e o poder.
O AMARELO: representa a paz, a serenidade, a fortuna, a fertilidade, a eternidade.
O AZUL: representa a frieza, a pureza, o sonho e o repouso terrestre.
O VERDE: representa a crença, o nascimento, a virilidade
SIMBOLISMO DAS CORES NAS MÁSCARAS

DANÇAS primitivas AFRICANAS
A dança originou-se na África como parte essencial da vida nas aldeias.
Em sua maioria, homens, mulheres e crianças participam das danças,
batendo palmas ou formando círculos em torno dos bailarinos.
Vários acontecimentos são comemorados com dança, (nascimento,
morte); ela é a parte mais importante das festas realizadas.
As danças variam muito de região
para região. Os participantes dançam
em filas, em círculos, aos pares e
raramente sós.
Os dançarinos podem usar máscaras
ou enfeitar-se.

DANÇA TRIBAL
Foi a primeira forma de dança estudada, pois eram executadas ao som
dos tambores, tendo o Batuque como instrumento principal.

Capoeira é uma luta disfarçada em dança, criada pelos escravos trazidos
da África nos navios negreiros.
A ânsia de liberdade dos que sofriam presos nas senzalas, começaram a
ocorrer as primeiras fugas dos negros e a fundação dos Quilombos.

Atualmente As danças
folclóricas ”Semba, Funaná, Kuduro,
Sakiss, Marrabenta”, são feitas em
pequenas coreografias, trabalhando os
movimentos da anca, culminando num
trabalho de ritmo corporal intenso.

MODA AFRICANA

Tradicionalmente o tecido era fabricado
em tear artesanal.
O tecelão se ocupava de todas as
atividades envolvidas na confecção do
vestuário: tecelagem, costura e bordado
executados manualmente.
Os tecelões trabalham ao ar livre, em
grupo, sob a sombra das árvores ou sob
pequenas coberturas.

Um dos trajes típicos é o quimono
usado com pano amarrado na
cintura.
Atualmente, o hábito de usar trajes
típicos vem perdendo adeptos para
as roupas europeias e americanas...
Com a globalização
os jovens se tornaram
adeptos de todo tipo
de roupa que vêm
com personagens da
TV e do cinema.

RELIGIÕES AFRICANAS
A África é um continente com diferentes religiões e povos
que cultuam Deuses com ritos diferentes.
As religiões tradicionais englobam manifestações culturais, religiosas
e espirituais, envolvem ensinamentos, práticas e rituais, que visam
compreender o divino.
Numa mesma comunidade, pode haver diferenças de percepção do
sagrado. São religiões que não foram alteradas pelas religiões
adotadas recentemente (cristianismo, islamismo, judaísmo ...).

A maioria dos africanos tornaram-se
adeptos do cristianismo e islamismo.
Mas, muitos ainda praticam
as religiões tradicionais.
Estas religiões são adaptadas aos
contextos culturais e sistemas de
crença ou fazem sincretismo
paralelamente com o Cristianismo e
Islamismo.

RELIGIÃO TRADITIONAL
A religião tradicional africana engloba uma grande variedade de crenças
e tradições.
As tradições e os costumes religiosos são, partilhadas por muitos, mas,
geralmente são exclusivos para grupos étnicos específicos.
Muitos africanos cristãos e muçulmanos mantêm alguns aspectos de
suas religiões tradicionais.
“Quem esteve com Africanos na África, e não apenas estudou
aspetos da sua fé em livros “fica de cabelo em pé” diante dos
absurdos que são divulgadas sobre sua religiosidade” (…)

CRISTIANISMO
A África é o segundo continente em que o cristianismo foi
estabelecido.
• A presença do Cristianismo começou no final do século I ( Egito),
e até o fim do século II na região de Cartago.
• Importantes africanos que influenciaram o desenvolvimento do
cristianismo incluem:
• Tertuliano, Clemente de Alexandria, Orígenes, Cipriano de
Cartago, Atanásio de Alexandria e Agostinho de Hipona.

Islamismo
• É a religião com o maior número de adeptos na África, seguido
do Cristianismo
JUDAÍSMO
• Chegou primeiro no norte da África, nas ex-colônias francesas:
Argélia, Marrocos e Tunísia.
INDUÍSMO
• É relativamente recente, em comparação com a história
do Cristianismo, do Islamismo e do Judaísmo.

MÚSICA AFRIACA
É tão ampla e variada como as muitas
regiões da África pela variedade de
expressões.
Existem semelhanças regionais entre
grupos desiguais, assim como as
tendências que são constantes ao
longo do tempo do continente africano.

A música veicula valores e conhecimentos da Nação africana, expressas
através das músicas satíricas e músicas de intervenção...
Os provérbios ocupam um lugar privilegiado nas letras das músicas, que
são “veículos” da sabedoria do povo africano.

MÚSICA DE CABO VERDE
Resulta de elementos musicais europeus (origem portuguesa) que se
misturaram com elementos musicais africanos
Os gêneros genuinamente cabo-verdianos são o batuque, o colá, a
coladeira, o funaná, a morna e a tabanca.
Outros géneros não são originários de Cabo Verde, mas ganharam
características próprias, como o lundum, a mazurca e a valsa.
Atualmente géneros como a bossa nova, a cúmbia, hip-hop, o reggae,
a rumba, o samba, o zouk tem conquistado muitos jovens...

A morna e a coladeira são géneros
musicais tocadas com instrumentos
acústicos e refletem a realidade
insular do povo de C. Verde, o
romantismo dos poetas e o amor à
terra...
Esses géneros foram popularizados
principalmente pela intérprete Cesária
Évora “a Diva dos pés descalços”...
Cesária Évora 27/08/1941 —17/12/ 2011

Manuel de Novas é um
dos poetas e compositores cabo-
verdianos mais conhecidos internacionalmente.

TEATRO AFRICANO
O teatro é uma tradição ancestral, baseada nos acontecimentos da vida
social, transmitidos oralmente.
Atualmente o teatro está em pleno florescimento. Trata-se de um teatro
comprometido, militante, feito para defender a identidade de um povo que
conseguido sua emancipação...

O CASO DE CABO VERDE
O Teatro em C. Verde remonta a época
colonial, sobretudo o teatro de raiz popular e
religioso, ligado aos rituais de trabalho e
rituais sagrados.
A representatividade cénica é oriunda do
teatro medieval português e do teatro
africano.
Desse encontro, emerge essencialmente a
comédia popular.

O teatro evoluiu ao longo dos tempos de forma variada. Teve períodos
bons, e momentos de retrocesso, com crises mais ou menos agudas,
que desde os primórdios da descoberta, caracterizaram a situação
cultural das ilhas.

• A África não é uma selva tropical.
• As populações não são um amontoado de negros, em tribos,
nômadas e selvagens;
• O europeu não “civilizou” a África apesar da “missão civilizadora” e
do “fardo do homem branco”;
• A África tem História e já tinha escrita. Oralidade não é ausência de
escrita;
• A África é UNA, mas é diversa. Diversas populações, diversas
culturas;
• A África não é um continente onde só há pobres, doentes e guerras...
Refazendo o caminho, precisamos afirmar:

Obrigado!!!
http://arlindorocha.wix.com/teatro
http://blaisepascalogenio.blogspot.com.br/
http://docenteinovador.blogspot.com.br/
https://www.facebook.com/pages/Arlindo-ROCHA/354185621368376

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