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HISTÓRIA DA REFLEXÃO HUMANA *Idade Antiga. *Idade Média. *Idade Moderna. *Idade Contemporânea .
Acadêmicos do curso de psicologia 1º semestre, Faculdade Castro Alves Componentes: Ademar Martins Aridiane Souza Asllan Caetano Danilo Freitas Débora Araújo Joice Lopes Juliana Oliveira Priscila Tambuque
APRESENTAÇÃO O objetivo desta atividade é trazer a história da reflexão humana, fazendo uma conexão com os fatores sociais e históricos. O homem é um ser pensante e suas reflexões são os fatores responsáveis por sua evolução.
IDADE ANTIGA A idade antiga foi marcada pela cosmologia e pela mitologia. A cosmogonia trata do nascimento dos deuses como principio de tudo, e que estes deuses com características humanas agem sobre os seres humanos em compatibilidade com o que lhe é oferecido. A cosmologia racional procura a racionalidade constitutiva do universo através de um elemento constitutivo de todas as coisas.
COSMOLOGIA RACIONAL E COSMOGONIA MÍTICA A cosmogonia trata do nascimento dos deuses como principio de tudo, e que estes deuses com características humanas agem sobre os seres humanos em compatibilidade com o que lhe é oferecido. A cosmologia racional procura a racionalidade constitutiva do universo através de um elemento constitutivo de todas as coisas.
COSMOLOGIA RACIONAL Com a cosmologia, os elementistas (pré-socráticos) buscavam econtrar uma estabilidade ou entendimento das coisas em meio ao devir. Os elementistas buscavam um elemento simples que pudesse explicar e trazer compreensão à todas as coisas, achando um cosmo em meio ao caos. Demócrito foi o elementista de maior destaque, e encontrou o átomo como elemento básico do universo.
COSMOGONIA MÍTICA Os mitos traziam os deuses como seres superiores ao homem, tudo o que ocorria de alguma forma estava relacionado à algum ato “divino”. Embora deuses, esses símbolos tinham características de homens comuns, Maldade, bondade, egoísmo, fraqueza, força, vingança , eram alguns dos sentimentos humanos ao quais esses “deuses” apresentavam. Zeus era o principal e mais poderoso desses deuses,e talvez o mais polêmico também .
GRÉCIA ANTIGA A Grécia era a única região na qual a democracia existia, e suas pólis independentes interagiam comercialmente e culturalmente  fortalecendo  a região.
PRÉ – SOCRÁTICOS Buscavam entender as questões cosmológicas, iniciando a separação entre a filosofia e o pensamento mítico. São chamados de filósofos da natureza, por investigarem os processos naturais e por buscarem uma matéria única, mínima e homogênea que seria comum a todas as coisas. Romperam com a visão mítica e religiosa da natureza que prevalecia na época, adotando uma forma científica de pensar.  Eram poetas, profetas desprendidos que qualquer luxo citadino ou demais coisas materiais, dedicando-se explicitamente ao estudo da Natureza.
ALGUNS DOS PRINCIPAIS FILÓSOFOS PRÉ-SOCRÁTICOS * Tales de Mileto (640-.548 a.C) - Para ele a água era o elemento fundamental do universo. *Heráclito( Sécs. VI-V a.C) – a dinâmica e as transformações era o que prevalecia, e o fogo era seu agente de mudanças. *Pitágoras ( Séc. VI a.C) – Tinha os números como elemento essencial, de modo que tudo estabelecesse uma conexão com os dados matemáticos. *Anaxágoras (499-428 a.C) – Dizia que todos os elementos partilhavam de componentes de outros diversos, e que todas as coisas só se desenvolveram graças a um princípio inteligente cósmico. *Demócrito460-370 a.C) – Anatomista e determinista, encontrou os átomos como elementos básicos da natureza.
SÓCRATES E OS SOCRÁTICOS Em Atenas, Sócrates não era o único a filosofar. A cidade, com o seu esplendor cultural e regime democrático, atraía a si estrangeiros que se davam pelo nome de sofistas. Como, nesta altura, os jovens atenienses estavam ávidos de novidades, rapidamente os sofistas se viram rodeados de rapazes desejosos de encontrar o segredo do domínio das multidões.
Sócrates usava nas suas conversas com os cidadãos um método chamado maiêutica, que consiste em forçar o interlocutor a desenvolver seu pensamento sobre uma questão que ele pensa conhecer, e e evidenciar a contradição. A atividade maiêutica é comparada por Sócrates à profissão de sua mãe, mas ao invés de trazer à luz rebentos ele trazia à luz idéias que já existiam em seus interlocutores. Tem uma frase famosa de Sócrates: "Só sei que nada sei". Sócrates fala disso na Apologia para mostrar que, por mais que investigasse as doutrinas e conversassem com os sábios, não havia encontrado ninguém que conseguisse participar da sua dialética sem cair em evidente erro de raciocínio.  Sócrates teve alguns discípulos, em destaque Platão e Aristóteles. Platão foi o discípulo a primeiro se destacar e a dar voz à filosofia pura de Sócrates, Platão soube usar o diálogo socrático em suas escritas, e foi um dos firmadores da psicologia natural no Ocidente. Aristóteles foi um pupilo de Platão, e conhecido por publicar algumas supostas obras de Sócrates. Aristóteles também utilizava dos argumentos assim como Sócrates, e foi um grande defensor da ética e do pensamento  lógico.
PLATÃO E O MITO DA CAVERNA Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali. Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira. Os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade. Um dos prisioneiros decide abandonar essa condição e fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. Aos poucos vai se movendo e avança na direção do muro e o escala, com dificuldade enfrenta os obstáculos que encontra e sai da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza. Platão não buscava as verdadeiras essências da forma física como buscavam Demócrito e seus seguidores. Sob a influência de Sócrates, ele buscava a verdade essencial das coisas. O mito da caverna narrado por Platão no livro VII do  Republica  é, talvez, um das mais poderosas metáforas imaginadas pela filosofia, em qualquer tempo, para descrever a situação geral em que se encontra a humanidade. Para o filósofo todos nós estamos condenados a ver sombras a nossa frente e tomá-las como verdadeiras. Esta crítica à condição dos homens, escrita há quase 2500 anos atrás, inspirou e ainda inspira inúmeras reflexões pelos tempos a fora. A mais recente delas encontra-se no livro de José Saramago  A Caverna .
IDÉIA DOS SOCRÁTICOS: CORPO E MENTE. Hipócrates, Platão e Aristóteles já consideravam a unidade indivisível do ser humano. Platão descrevia a alma como preexistente ao  corpo  e a ele sobrevivente, enquanto Aristóteles postulava que todo o organismo é a síntese de dois princípios: matéria e forma. A visão popular de doença atribuía as enfermidades aos deuses, como pode ser observado no caso da peste que afligiu os gregos, descrita na Ilíada de Homero.  Hipócrates de Cós (460 a.C.), que deu à medicina o espírito científico, em uma tentativa de explicar os estados de enfermidade e saúde, postulou a existência de quatro fluidos (humores) principais no  corpo : bile amarela, bile negra, fleuma e sangue; desta forma, a saúde era baseada no equilíbrio destes elementos. Ele via o homem como uma unidade organizada e entendia a doença como uma desorganização deste estado.
PÓS-SOCRÁTICOS Trata-se do último período da Filosofia antiga, quando a polis grega desapareceu como centro político, deixando de ser referência principal dos filósofos, uma vez que a Grécia encontra-se primeiro sob o domínio da Macedônia e depois do poderio do Império Romano. Os filósofos dizem, agora, que o mundo é sua cidade e que são cidadãos do mundo. Predominam preocupações com a ética - pois os filósofos já não podem ocupar-se diretamente com a política -, a física, a teologia e a religião. Entre as novas tendências que surgiram, devemos registrar a fundação de escolas filosóficas como: O estoicismo e o epicurismo.
IDADE MÉDIA (476 A 1453)   Foi o período intermediário numa divisão esquemática da história da Europa, convencionada  pelos historiadores,em quatro eras : Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea .  O processo da busca puramente racional sofreu um certo barramento,tendo em vista os dogmas religiosos que se apoderam do imaginário do mundo ocidental.
SANTO AGOSTINHO Aurélio Agostinho destaca-se entre os padres como Tomás de Aquino se destaca entre os Escolásticos.E como Tomás de Aquino,se inspira na filosofia de Aristóteles, e será o maior vulto da filosofia metafísica cristã,Agostinho inspira-se em Platão,ou melhor,no neoplatonismo.Agostinho,pela profundidade do seu sentir e pelo seu gênio compreensivo,fundiu em si mesmo caráter especulativo da patrística grega com o caráter prático da patrística latina,ainda que os problemas que fundamentalmente e o preocupam sejam sempre os problemas práticos e morais:o mal,a liberdade,a graça e a predestinação.
SÃO TOMÁS DE AQUINO Seu maior mérito foi a síntese do cristianismo com a visão aristotélica do mundo, introduzindo o aristotelismo, sendo redescoberto na Idade Média. A partir dele, a Igreja tem uma Teologia (fundada na revelação) e uma Filosofia (baseada no exercício da razão humana) que se fundem numa síntese definitiva: fé e razão. Sustentou que a filosofia não pode ser substituída pela teologia e que ambas não se opõem, afirmou também que não pode haver contradição entre fé e razão.
IDADE MODERNA Foi um período de libertação, após o fim da idade medieval que ficou conhecida como idade todas trevas. Com a queda de Constantinopla e a Revolução Francesa se dá inicio à Idade moderna. * Renascimento; * Desenvolvimento das Ciências; * Busca por conquistas e novos territórios; * Antropocentrismo; * Origem da Psicologia Científica.
RENASCIMENTO o retorno a cultura clássica  – o pensamento renascentista originou-se da reflexão sobre os textos Greco- romano juntamente com a heranças dos valores medievais.   Antropocentrismo - o homem passa a ser o centro de tudo. Não é uma tomada do lugar de Deus como o criador, mas sim de uma valorização pessoal e de suas qualidades, antes negadas pelo pensamento medieval.   O ideal de universalidade - para os renascentistas a pessoa podia conhecer tudo que lhe fosse apresentado. O ser humano ideal era aquele que conhecia todas as ciências e todas as artes.
PENSAMENTO MODERNO Após a revolução renascentista e protestante, sente-se a necessidade de uma séria indagação crítica, não para demolir aquelas intuições revolucionárias, mas, ao contrário, para dar-lhes uma sistematização lógica. É o que fará especialmente o  racionalismo  em relação ao conhecimento racional.  Empirismo  e  racionalismo  são tendências especulativas, gnosiológicas, opostas entre si, como a gnosiologia sensista está certamente em oposição à gnosiologia intelectualista. Entretanto, concordam em um comum fenomenismo, pois, em ambos, o sujeito é isolado do ser e fechado no mundo das suas representações. Não se conhecem as coisas e sim o nosso conhecimento das  coisas.
 
O HELIOCENTRISMO DE COPÉRNICO Historicamente, o heliocentrismo era oposto ao geocentrismo, que colocava a Terra no centro. Apesar das discussões da possibilidade do heliocentrismo datarem da antiguidade clássica, somente 1.800 anos mais tarde, no século XVI, que o matemático e astrônomo polonês Nicolaus Copernicus apresentou um modelo matemático preditivo completo de um sistema heliocêntrico, que mais tarde foi elaborado e expandido por Johannes   Kepler. O Heliocentrismo encontrou diversos barreiras e criticas, em uma sociedade onde se afirmava que a terra era o centro do mundo, não foi facil que se fosse aceita a teoria do Heliocentrismo, que foi uma das grandes descobertas do período moderno.
EVOLUÇÃO DAS CIÊNCIAS E DA ARTE Neste período o desenvolvimento das ciências e da arte foi algo de esplendoroso, com a liberdade de pensamento, a impressa aparece com bastante força, os cientistas das diversas áreas parte para uma espécie de demonstração dos resultados obtidos. Neste período surgiram gigantes com Da Vinci, Decartes, Michelangelo, Galileu Galilei, Sandro Botticelli.
CORPO E MENTE: VISÃO MODERNA A forma de entender e estudar corpo e mente, é estudada desde o principio da reflexão humana. Ao avaliar o período da modernidade nota- se um interesse crescente pelas ciências naturais. Descartes, imerso neste contexto, postulou a  separação  de  mente  e  corpo,  mas a intenção de Descartes não era afirmar que são elementos independentes, a visão de Descartes era que o estudo e tratamento da mente era de maior relevância que o estudo biológico do corpo, mas sem estabelecer uma dissociação destes. Alguns filosós porterioes a Descartes voltaram  à afirmar isso no sentido da separação total destes elementos. O neuroanatomista português Damásio (2004) encontra na obra Ética, do filósofo Espinosa, outra perspectiva para o dualismo herdado de Descartes, quando afirma que o pensamento e a extensão, embora distinguíveis, são produtos da mesma substância, Deus ou natureza. Esta referência de uma única substância serve ao propósito de apresentar a  mente  como inseparável do  corpo .
DESCARTES Inaugurador do Racionalismo, Descartes foi um dos maiores pensadores da Idade Moderna, como matemático, Descartes, criou o Cogito Cartesiano, com a inauguração do Racionalismo, Descartes influenciou vários filósofos que mais tarde deram inicio ao Empirismo.
Empirismo:  Movimento que acredita na experiências como únicas ou principais formas de aprendizado, discordando da noção das idéias inatas. O  empirismo  é descrito-caracterizado pelo conhecimento científico, a sabedoria é adquirida por percepções; pela origem das idéias por onde se percebe as coisas, independente de seus objetivos e significados; pela relação de causa-efeito por onde fixamos na mente o que é percebido atribuindo à percepção causas e efeitos; pela autonomia do sujeito que afirma a variação da consciência de acordo com cada momento; pela concepção da razão que não vê diferença entre o espírito e extensão, como propõe o  Racionalismo  e ainda pela matemática como linguagem que afirma a inexistência de hipóteses. Racionalismo:  é a corrente filosófica que iniciou com a definição do raciocínio que é a operação mental, discursiva e lógica. Este usa uma ou mais proposições para extrair conclusões se uma ou outra proposição é verdadeira, falsa ou provável. Essa era a idéia central comum ao conjunto de doutrinas conhecidas tradicionalmente como racionalismo. Racionalismo é a corrente central no pensamento liberal que se ocupa em procurar, estabelecer e propor caminhos para alcançar determinados fins. Tais fins são postulados em nome do interesse coletivo (commonwealth), base do próprio liberalismo e que se torna assim, a base também do racionalismo. O racionalismo, por sua vez, fica à base do planejamento da organização econômica e espacial da reprodução social.
ORIGEM DA PSICOLOGIA CIENTÍFICA (SÉC. XIX) A necessidade dos homens construírem novas formas de produzir conhecimento, que não fossem estabelecidos pelos dogmas religiosos e/ ou pela autoridade eclesial.  Houve a necessidade da Ciência.  Em meados deste século, é que os problemas e temas da psicologia, que até então eram estudados exclusivamente por filósofos, passam a ser, também, investigados pela fisiologia e pela Neurofisiologia.  Os avanços nesta área levaram a formulação de teorias sobre o sistema nervoso central, demonstrando que o pensamento, as percepções e os sentimentos humanos eram produtos deste sistema.  O capitalismo trouxe consigo também “a máquina”. Todo o universo passou a ser pensado como uma máquina, isto é, podemos conhecer o seu funcionamento, a sua regularidade, o que nos possibilita o conhecimento de suas leis. Essa forma de pensar atingiu também as ciências do homem.  Para se conhecer o psiquismo humano passa a ser necessário compreender os mecanismos e o funcionamento da máquina de pensar do homem – seu cérebro.   Assim, a Psicologia começa a trilhar os caminhos da Fisiologia, Neuroanatomia e Neurofisiologia.  
IDADE CONTEMPORÂNEA É o período específico atual da história do mundo ocidental, iniciado a partir da Revolução Francesa (1789 ). O seu início foi bastante marcado pela corrente filosófica iluminista, que elevava a importância da razão. Havia um sentimento de que as ciências iriam sempre descobrindo novas soluções para os problemas humanos e que a civilização humana progredia a cada ano com os novos conhecimentos adquiridos.
ILUMINISMO A filosofia iluminista centrava-se em dois aspectos para explicar todas as coisas: razão e ciência.  No século XVIII, um grupo de pensadores começou a se mobilizar em torno da defesa de idéias que pautavam a renovação de práticas e instituições vigentes em toda Europa. Levantando questões filosóficas que pensavam a condição e a felicidade do homem, o movimento iluminista atacou sistematicamente tudo aquilo que fosse considerado contrário a busca da felicidade, da justiça e da igualdade. Dessa maneira, os iluministas preocuparam-se em denunciar a injustiça, a dominação religiosa, o estado absolutista e os privilégios enquanto vícios de uma sociedade que, cada vez mais, afastava os homens do seu “direito natural” à felicidade. Por isso, o pensamento iluminista elege a “razão” como o grande instrumento de reflexão capaz de melhorar e empreender instituições mais justas e funcionais
ILUMINISTAS A racionalização dos hábitos era uma das grandes idéias defendidas pelo iluminismo. A intromissão da Igreja nos assuntos econômicos e políticos era um tipo de hábito nocivo ao desenvolvimento e o progresso da sociedade.  O século XVIII é também chamado de  século das luzes . A origem de todo esse movimento de nome iluminismo começou na França. Esse termo iluminismo está relacionado com esclarecimento, porque os iluminista, os homens da sociedade do antigo regime viviam nas “trevas da ignorância”. Para eles( os iluministas) o homem é produto do meio em que vive da sociedade e da educação. Os representantes mais destacados dos filósofos foram: Charles de Secondat, Barão de Montesquieu; François Marie Arouet,( Voltaire) Jean Jacques Rousseau e Denis Diderot. Os iluministas eram deístas, isto é, acreditavam que Deus está presente na natureza, portanto no próprio homem, que pode descobri-lo através da razão.    
CONCLUSÃO CRITICA A evolução da reflexão humana relata a diversidade das interpretações e idéias humanas, fica claro que a concepção do homem em relação a sua existência, e compreendida através da sociedade e peíordo em que se viveu. Fica clara a idéia de que o homem é um ser que pensa, duvida,critica, enfim, o ser humano é uma subjetividade formada e desenvolvida a partir das maiores diversidades ao qual o mesmo possa entreter-se e relacionar-se.
REFERÊNCIAS. CHAUÍ, Marilena. Convite a Filosofia ARANHA, Maria – MARTINS, Maria, Filosofando.

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  • 1. HISTÓRIA DA REFLEXÃO HUMANA *Idade Antiga. *Idade Média. *Idade Moderna. *Idade Contemporânea .
  • 2. Acadêmicos do curso de psicologia 1º semestre, Faculdade Castro Alves Componentes: Ademar Martins Aridiane Souza Asllan Caetano Danilo Freitas Débora Araújo Joice Lopes Juliana Oliveira Priscila Tambuque
  • 3. APRESENTAÇÃO O objetivo desta atividade é trazer a história da reflexão humana, fazendo uma conexão com os fatores sociais e históricos. O homem é um ser pensante e suas reflexões são os fatores responsáveis por sua evolução.
  • 4. IDADE ANTIGA A idade antiga foi marcada pela cosmologia e pela mitologia. A cosmogonia trata do nascimento dos deuses como principio de tudo, e que estes deuses com características humanas agem sobre os seres humanos em compatibilidade com o que lhe é oferecido. A cosmologia racional procura a racionalidade constitutiva do universo através de um elemento constitutivo de todas as coisas.
  • 5. COSMOLOGIA RACIONAL E COSMOGONIA MÍTICA A cosmogonia trata do nascimento dos deuses como principio de tudo, e que estes deuses com características humanas agem sobre os seres humanos em compatibilidade com o que lhe é oferecido. A cosmologia racional procura a racionalidade constitutiva do universo através de um elemento constitutivo de todas as coisas.
  • 6. COSMOLOGIA RACIONAL Com a cosmologia, os elementistas (pré-socráticos) buscavam econtrar uma estabilidade ou entendimento das coisas em meio ao devir. Os elementistas buscavam um elemento simples que pudesse explicar e trazer compreensão à todas as coisas, achando um cosmo em meio ao caos. Demócrito foi o elementista de maior destaque, e encontrou o átomo como elemento básico do universo.
  • 7. COSMOGONIA MÍTICA Os mitos traziam os deuses como seres superiores ao homem, tudo o que ocorria de alguma forma estava relacionado à algum ato “divino”. Embora deuses, esses símbolos tinham características de homens comuns, Maldade, bondade, egoísmo, fraqueza, força, vingança , eram alguns dos sentimentos humanos ao quais esses “deuses” apresentavam. Zeus era o principal e mais poderoso desses deuses,e talvez o mais polêmico também .
  • 8. GRÉCIA ANTIGA A Grécia era a única região na qual a democracia existia, e suas pólis independentes interagiam comercialmente e culturalmente fortalecendo a região.
  • 9. PRÉ – SOCRÁTICOS Buscavam entender as questões cosmológicas, iniciando a separação entre a filosofia e o pensamento mítico. São chamados de filósofos da natureza, por investigarem os processos naturais e por buscarem uma matéria única, mínima e homogênea que seria comum a todas as coisas. Romperam com a visão mítica e religiosa da natureza que prevalecia na época, adotando uma forma científica de pensar.  Eram poetas, profetas desprendidos que qualquer luxo citadino ou demais coisas materiais, dedicando-se explicitamente ao estudo da Natureza.
  • 10. ALGUNS DOS PRINCIPAIS FILÓSOFOS PRÉ-SOCRÁTICOS * Tales de Mileto (640-.548 a.C) - Para ele a água era o elemento fundamental do universo. *Heráclito( Sécs. VI-V a.C) – a dinâmica e as transformações era o que prevalecia, e o fogo era seu agente de mudanças. *Pitágoras ( Séc. VI a.C) – Tinha os números como elemento essencial, de modo que tudo estabelecesse uma conexão com os dados matemáticos. *Anaxágoras (499-428 a.C) – Dizia que todos os elementos partilhavam de componentes de outros diversos, e que todas as coisas só se desenvolveram graças a um princípio inteligente cósmico. *Demócrito460-370 a.C) – Anatomista e determinista, encontrou os átomos como elementos básicos da natureza.
  • 11. SÓCRATES E OS SOCRÁTICOS Em Atenas, Sócrates não era o único a filosofar. A cidade, com o seu esplendor cultural e regime democrático, atraía a si estrangeiros que se davam pelo nome de sofistas. Como, nesta altura, os jovens atenienses estavam ávidos de novidades, rapidamente os sofistas se viram rodeados de rapazes desejosos de encontrar o segredo do domínio das multidões.
  • 12. Sócrates usava nas suas conversas com os cidadãos um método chamado maiêutica, que consiste em forçar o interlocutor a desenvolver seu pensamento sobre uma questão que ele pensa conhecer, e e evidenciar a contradição. A atividade maiêutica é comparada por Sócrates à profissão de sua mãe, mas ao invés de trazer à luz rebentos ele trazia à luz idéias que já existiam em seus interlocutores. Tem uma frase famosa de Sócrates: "Só sei que nada sei". Sócrates fala disso na Apologia para mostrar que, por mais que investigasse as doutrinas e conversassem com os sábios, não havia encontrado ninguém que conseguisse participar da sua dialética sem cair em evidente erro de raciocínio. Sócrates teve alguns discípulos, em destaque Platão e Aristóteles. Platão foi o discípulo a primeiro se destacar e a dar voz à filosofia pura de Sócrates, Platão soube usar o diálogo socrático em suas escritas, e foi um dos firmadores da psicologia natural no Ocidente. Aristóteles foi um pupilo de Platão, e conhecido por publicar algumas supostas obras de Sócrates. Aristóteles também utilizava dos argumentos assim como Sócrates, e foi um grande defensor da ética e do pensamento lógico.
  • 13. PLATÃO E O MITO DA CAVERNA Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali. Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira. Os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade. Um dos prisioneiros decide abandonar essa condição e fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. Aos poucos vai se movendo e avança na direção do muro e o escala, com dificuldade enfrenta os obstáculos que encontra e sai da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza. Platão não buscava as verdadeiras essências da forma física como buscavam Demócrito e seus seguidores. Sob a influência de Sócrates, ele buscava a verdade essencial das coisas. O mito da caverna narrado por Platão no livro VII do Republica é, talvez, um das mais poderosas metáforas imaginadas pela filosofia, em qualquer tempo, para descrever a situação geral em que se encontra a humanidade. Para o filósofo todos nós estamos condenados a ver sombras a nossa frente e tomá-las como verdadeiras. Esta crítica à condição dos homens, escrita há quase 2500 anos atrás, inspirou e ainda inspira inúmeras reflexões pelos tempos a fora. A mais recente delas encontra-se no livro de José Saramago A Caverna .
  • 14. IDÉIA DOS SOCRÁTICOS: CORPO E MENTE. Hipócrates, Platão e Aristóteles já consideravam a unidade indivisível do ser humano. Platão descrevia a alma como preexistente ao  corpo  e a ele sobrevivente, enquanto Aristóteles postulava que todo o organismo é a síntese de dois princípios: matéria e forma. A visão popular de doença atribuía as enfermidades aos deuses, como pode ser observado no caso da peste que afligiu os gregos, descrita na Ilíada de Homero.  Hipócrates de Cós (460 a.C.), que deu à medicina o espírito científico, em uma tentativa de explicar os estados de enfermidade e saúde, postulou a existência de quatro fluidos (humores) principais no  corpo : bile amarela, bile negra, fleuma e sangue; desta forma, a saúde era baseada no equilíbrio destes elementos. Ele via o homem como uma unidade organizada e entendia a doença como uma desorganização deste estado.
  • 15. PÓS-SOCRÁTICOS Trata-se do último período da Filosofia antiga, quando a polis grega desapareceu como centro político, deixando de ser referência principal dos filósofos, uma vez que a Grécia encontra-se primeiro sob o domínio da Macedônia e depois do poderio do Império Romano. Os filósofos dizem, agora, que o mundo é sua cidade e que são cidadãos do mundo. Predominam preocupações com a ética - pois os filósofos já não podem ocupar-se diretamente com a política -, a física, a teologia e a religião. Entre as novas tendências que surgiram, devemos registrar a fundação de escolas filosóficas como: O estoicismo e o epicurismo.
  • 16. IDADE MÉDIA (476 A 1453) Foi o período intermediário numa divisão esquemática da história da Europa, convencionada pelos historiadores,em quatro eras : Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea . O processo da busca puramente racional sofreu um certo barramento,tendo em vista os dogmas religiosos que se apoderam do imaginário do mundo ocidental.
  • 17. SANTO AGOSTINHO Aurélio Agostinho destaca-se entre os padres como Tomás de Aquino se destaca entre os Escolásticos.E como Tomás de Aquino,se inspira na filosofia de Aristóteles, e será o maior vulto da filosofia metafísica cristã,Agostinho inspira-se em Platão,ou melhor,no neoplatonismo.Agostinho,pela profundidade do seu sentir e pelo seu gênio compreensivo,fundiu em si mesmo caráter especulativo da patrística grega com o caráter prático da patrística latina,ainda que os problemas que fundamentalmente e o preocupam sejam sempre os problemas práticos e morais:o mal,a liberdade,a graça e a predestinação.
  • 18. SÃO TOMÁS DE AQUINO Seu maior mérito foi a síntese do cristianismo com a visão aristotélica do mundo, introduzindo o aristotelismo, sendo redescoberto na Idade Média. A partir dele, a Igreja tem uma Teologia (fundada na revelação) e uma Filosofia (baseada no exercício da razão humana) que se fundem numa síntese definitiva: fé e razão. Sustentou que a filosofia não pode ser substituída pela teologia e que ambas não se opõem, afirmou também que não pode haver contradição entre fé e razão.
  • 19. IDADE MODERNA Foi um período de libertação, após o fim da idade medieval que ficou conhecida como idade todas trevas. Com a queda de Constantinopla e a Revolução Francesa se dá inicio à Idade moderna. * Renascimento; * Desenvolvimento das Ciências; * Busca por conquistas e novos territórios; * Antropocentrismo; * Origem da Psicologia Científica.
  • 20. RENASCIMENTO o retorno a cultura clássica – o pensamento renascentista originou-se da reflexão sobre os textos Greco- romano juntamente com a heranças dos valores medievais.   Antropocentrismo - o homem passa a ser o centro de tudo. Não é uma tomada do lugar de Deus como o criador, mas sim de uma valorização pessoal e de suas qualidades, antes negadas pelo pensamento medieval.   O ideal de universalidade - para os renascentistas a pessoa podia conhecer tudo que lhe fosse apresentado. O ser humano ideal era aquele que conhecia todas as ciências e todas as artes.
  • 21. PENSAMENTO MODERNO Após a revolução renascentista e protestante, sente-se a necessidade de uma séria indagação crítica, não para demolir aquelas intuições revolucionárias, mas, ao contrário, para dar-lhes uma sistematização lógica. É o que fará especialmente o racionalismo em relação ao conhecimento racional. Empirismo e racionalismo são tendências especulativas, gnosiológicas, opostas entre si, como a gnosiologia sensista está certamente em oposição à gnosiologia intelectualista. Entretanto, concordam em um comum fenomenismo, pois, em ambos, o sujeito é isolado do ser e fechado no mundo das suas representações. Não se conhecem as coisas e sim o nosso conhecimento das coisas.
  • 22.  
  • 23. O HELIOCENTRISMO DE COPÉRNICO Historicamente, o heliocentrismo era oposto ao geocentrismo, que colocava a Terra no centro. Apesar das discussões da possibilidade do heliocentrismo datarem da antiguidade clássica, somente 1.800 anos mais tarde, no século XVI, que o matemático e astrônomo polonês Nicolaus Copernicus apresentou um modelo matemático preditivo completo de um sistema heliocêntrico, que mais tarde foi elaborado e expandido por Johannes Kepler. O Heliocentrismo encontrou diversos barreiras e criticas, em uma sociedade onde se afirmava que a terra era o centro do mundo, não foi facil que se fosse aceita a teoria do Heliocentrismo, que foi uma das grandes descobertas do período moderno.
  • 24. EVOLUÇÃO DAS CIÊNCIAS E DA ARTE Neste período o desenvolvimento das ciências e da arte foi algo de esplendoroso, com a liberdade de pensamento, a impressa aparece com bastante força, os cientistas das diversas áreas parte para uma espécie de demonstração dos resultados obtidos. Neste período surgiram gigantes com Da Vinci, Decartes, Michelangelo, Galileu Galilei, Sandro Botticelli.
  • 25. CORPO E MENTE: VISÃO MODERNA A forma de entender e estudar corpo e mente, é estudada desde o principio da reflexão humana. Ao avaliar o período da modernidade nota- se um interesse crescente pelas ciências naturais. Descartes, imerso neste contexto, postulou a  separação  de mente  e  corpo, mas a intenção de Descartes não era afirmar que são elementos independentes, a visão de Descartes era que o estudo e tratamento da mente era de maior relevância que o estudo biológico do corpo, mas sem estabelecer uma dissociação destes. Alguns filosós porterioes a Descartes voltaram à afirmar isso no sentido da separação total destes elementos. O neuroanatomista português Damásio (2004) encontra na obra Ética, do filósofo Espinosa, outra perspectiva para o dualismo herdado de Descartes, quando afirma que o pensamento e a extensão, embora distinguíveis, são produtos da mesma substância, Deus ou natureza. Esta referência de uma única substância serve ao propósito de apresentar a  mente  como inseparável do  corpo .
  • 26. DESCARTES Inaugurador do Racionalismo, Descartes foi um dos maiores pensadores da Idade Moderna, como matemático, Descartes, criou o Cogito Cartesiano, com a inauguração do Racionalismo, Descartes influenciou vários filósofos que mais tarde deram inicio ao Empirismo.
  • 27. Empirismo: Movimento que acredita na experiências como únicas ou principais formas de aprendizado, discordando da noção das idéias inatas. O empirismo é descrito-caracterizado pelo conhecimento científico, a sabedoria é adquirida por percepções; pela origem das idéias por onde se percebe as coisas, independente de seus objetivos e significados; pela relação de causa-efeito por onde fixamos na mente o que é percebido atribuindo à percepção causas e efeitos; pela autonomia do sujeito que afirma a variação da consciência de acordo com cada momento; pela concepção da razão que não vê diferença entre o espírito e extensão, como propõe o Racionalismo e ainda pela matemática como linguagem que afirma a inexistência de hipóteses. Racionalismo: é a corrente filosófica que iniciou com a definição do raciocínio que é a operação mental, discursiva e lógica. Este usa uma ou mais proposições para extrair conclusões se uma ou outra proposição é verdadeira, falsa ou provável. Essa era a idéia central comum ao conjunto de doutrinas conhecidas tradicionalmente como racionalismo. Racionalismo é a corrente central no pensamento liberal que se ocupa em procurar, estabelecer e propor caminhos para alcançar determinados fins. Tais fins são postulados em nome do interesse coletivo (commonwealth), base do próprio liberalismo e que se torna assim, a base também do racionalismo. O racionalismo, por sua vez, fica à base do planejamento da organização econômica e espacial da reprodução social.
  • 28. ORIGEM DA PSICOLOGIA CIENTÍFICA (SÉC. XIX) A necessidade dos homens construírem novas formas de produzir conhecimento, que não fossem estabelecidos pelos dogmas religiosos e/ ou pela autoridade eclesial. Houve a necessidade da Ciência. Em meados deste século, é que os problemas e temas da psicologia, que até então eram estudados exclusivamente por filósofos, passam a ser, também, investigados pela fisiologia e pela Neurofisiologia.  Os avanços nesta área levaram a formulação de teorias sobre o sistema nervoso central, demonstrando que o pensamento, as percepções e os sentimentos humanos eram produtos deste sistema.  O capitalismo trouxe consigo também “a máquina”. Todo o universo passou a ser pensado como uma máquina, isto é, podemos conhecer o seu funcionamento, a sua regularidade, o que nos possibilita o conhecimento de suas leis. Essa forma de pensar atingiu também as ciências do homem.  Para se conhecer o psiquismo humano passa a ser necessário compreender os mecanismos e o funcionamento da máquina de pensar do homem – seu cérebro.   Assim, a Psicologia começa a trilhar os caminhos da Fisiologia, Neuroanatomia e Neurofisiologia.  
  • 29. IDADE CONTEMPORÂNEA É o período específico atual da história do mundo ocidental, iniciado a partir da Revolução Francesa (1789 ). O seu início foi bastante marcado pela corrente filosófica iluminista, que elevava a importância da razão. Havia um sentimento de que as ciências iriam sempre descobrindo novas soluções para os problemas humanos e que a civilização humana progredia a cada ano com os novos conhecimentos adquiridos.
  • 30. ILUMINISMO A filosofia iluminista centrava-se em dois aspectos para explicar todas as coisas: razão e ciência.  No século XVIII, um grupo de pensadores começou a se mobilizar em torno da defesa de idéias que pautavam a renovação de práticas e instituições vigentes em toda Europa. Levantando questões filosóficas que pensavam a condição e a felicidade do homem, o movimento iluminista atacou sistematicamente tudo aquilo que fosse considerado contrário a busca da felicidade, da justiça e da igualdade. Dessa maneira, os iluministas preocuparam-se em denunciar a injustiça, a dominação religiosa, o estado absolutista e os privilégios enquanto vícios de uma sociedade que, cada vez mais, afastava os homens do seu “direito natural” à felicidade. Por isso, o pensamento iluminista elege a “razão” como o grande instrumento de reflexão capaz de melhorar e empreender instituições mais justas e funcionais
  • 31. ILUMINISTAS A racionalização dos hábitos era uma das grandes idéias defendidas pelo iluminismo. A intromissão da Igreja nos assuntos econômicos e políticos era um tipo de hábito nocivo ao desenvolvimento e o progresso da sociedade.  O século XVIII é também chamado de  século das luzes . A origem de todo esse movimento de nome iluminismo começou na França. Esse termo iluminismo está relacionado com esclarecimento, porque os iluminista, os homens da sociedade do antigo regime viviam nas “trevas da ignorância”. Para eles( os iluministas) o homem é produto do meio em que vive da sociedade e da educação. Os representantes mais destacados dos filósofos foram: Charles de Secondat, Barão de Montesquieu; François Marie Arouet,( Voltaire) Jean Jacques Rousseau e Denis Diderot. Os iluministas eram deístas, isto é, acreditavam que Deus está presente na natureza, portanto no próprio homem, que pode descobri-lo através da razão.    
  • 32. CONCLUSÃO CRITICA A evolução da reflexão humana relata a diversidade das interpretações e idéias humanas, fica claro que a concepção do homem em relação a sua existência, e compreendida através da sociedade e peíordo em que se viveu. Fica clara a idéia de que o homem é um ser que pensa, duvida,critica, enfim, o ser humano é uma subjetividade formada e desenvolvida a partir das maiores diversidades ao qual o mesmo possa entreter-se e relacionar-se.
  • 33. REFERÊNCIAS. CHAUÍ, Marilena. Convite a Filosofia ARANHA, Maria – MARTINS, Maria, Filosofando.