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Produção Textual * 3ª série do Ensino Médio * 2º bimestre
Caro aluno,
Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema: A
terceira idade no Brasil, apresentando proposta de conscientização social que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de
vista.
O Brasil envelheceu. É o que provam dados numéricos como os apontados pela articu-
lista do site Portal da Terceira Idade, Maria Terezinha Santellano: “Em 2025 serão 64
milhões e, em 2050, um em cada três brasileiros será idoso”. Sabendo disso, é neces-
sário discutir esse tema e propor soluções para s realidade que se aproxima.
Texto I
Maior de 60 anos ganha mais peso na economia, diz pesquisa
Presença de idoso na família, antes vista como “fardo”, hoje é fonte de renda
Pedro Soares
Num cenário de envelhecimento acelerado da população do país, os idosos foram responsáveis por
quase um quinto da renda (19,4%) das famílias brasileiras em 2011, uma proporção maior do que a que ocu-
pam na distribuição da população.
Saíram de suas carteiras uma injeção mensal de R$ 28,5 bilhões na economia brasileira. Os dados são
de estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, órgão ligado à Presidência da República), com
base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE.
Nos lares onde viviam, as pessoas com 60 anos ou mais respondiam por uma parcela ainda maior do
rendimento total: 64,5%. E a principal fonte era a seguridade social, segundo o Ipea.
Graças à correção do salário mínimo acima da inflação nos últimos anos, as aposentadorias e pensões
correspondiam a 69,5% do rendimento dos idosos -15 milhões eram beneficiários, de um total de 23 milhões de
pessoas com ao menos 60 anos no país.
Para Ana Amélia Camarano, demógrafa do Ipea, esses números mostram que o Brasil "conseguiu en-
frentar o problema da falta de uma renda garantida e da pobreza na velhice" - diferentemente de outros países.
Professor de economia da UFRJ, João Sabóia diz que a Previdência no Brasil assegurou um rendimen-
to a famílias mais pobres com as aposentadoria rural universal e o benefício de um salário mínimo a todos os
idosos de baixa renda acima de 65 anos.
"Ter um idoso na família, que antes era um peso, passou a ser fonte de renda."
Entre os homens (mais voltados ao mercado de trabalho sobretudo nas gerações anteriores), apenas
3,7% não tinham rendimento próprio. Para as mulheres, o percentual era de 13,4% --mais alto em razão da
menor ocupação feminina, problema atenuado pelo pagamento de pensões às viúvas, diz o Ipea.
Atualmente já com uma taxa de fecundidade similar à França e ao Reino Unido, o Brasil viverá uma es-
tagnação da população a partir de 2030. Dez anos mais tarde, diz o estudo, só crescerá a faixa acima de 60
anos.
Um problema da estrutura etária envelhecida é o recuo da força de trabalho, diminuindo a capacidade
produtiva. Mas não é o único: "A grande questão é como prover saúde e condições de autonomia [com custos
para o Estado] a uma população mais velha", disse Camarano.
Ela, porém, crê em aumento dos idosos em atividade -35,1% dos homens e 12,4% das mulheres nessa
faixa trabalhavam em 2011.
Publicado em 13/10/2012 na Folha de São Paulo.
Disponível em: http:<//www.relacoesdotrabalho.com.br/profiles/blogs/na-folha-de-s-paulo-maior-de-60-anos-ganha-
mais-peso-na-economia->; Acesso em: 10 de maio de 2015.
Produção Textual * 3ª série do Ensino Médio * 2º bimestre
Texto II
Em50anos,percentualdeidososmaisquedobranoBrasil
Em 1960, 3,3 milhões tinham mais de 60 anos; em 2010, eram 20,5 milhões.
G1 mostra evolução da pirâmide etária no Brasil em 1960, 2000 e 2010.
30/04/2012 16h23 - Atualizado em 30/04/2012 18h27
Ao longo dos últimos 50 anos, a população brasi-
leira quase triplicou: passou de 70 milhões, em 1960, para
190,7 milhões, em 2010. O crescimento do número de
idosos, no entanto, foi ainda maior. Em 1960, 3,3 milhões
de brasileiros tinham 60 anos ou mais e representavam
4,7% da população. Em 2000, 14,5 milhões, ou 8,5% dos
brasileiros, estavam nessa faixa etária. Na última década, o
salto foi grande, e em 2010 a representação passou para
10,8% da população (20,5 milhões).
A comparação feita pelo G1 se baseia nos censos
demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís-
tica (IBGE) de 1960, de 2000 e de 2010.
O envelhecimento da população é uma tendência
tão evidente que até mesmo os critérios do IBGE muda-
ram. Em 1960, todas as pessoas com 70 anos ou mais
eram colocadas na mesma categoria. Já nas pirâmides
etárias de 2000 e 2010, as faixas etárias foram separadas
a partir dos 70 de cinco em cinco anos até os 100 (no grá-
fico abaixo, os dados foram somados para que pudesse
haver a comparação entre os três períodos).
"O Brasil ainda é um país com a maioria da popu-
lação jovem, ainda temos elevado percentual de jovens no
mercado de trabalho, mas temos que nos preparar para o
envelhecimento da população, principalmente em relação à
pressão sobre a Previdência. Entre as iniciativas válidas
está a de apoiar a implementação de recursos com Previ-
dência complementar. Precisamos pensar e criar meca-
nismos que tornem o sistema mais sustentável", diz Bárba-
ra Cobo, pesquisadora de indicadores sociais do IBGE.
Ana Amélia Camarano, do Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea), concorda. "O país está se
preparando para esse futuro, mas ainda há muito a ser
feito", diz.
Recentemente, o Congresso aprovou um novo
fundo complementar para o servidor público federal com
o objetivo de reduzir o déficit da Previdência. O projeto
ainda precisa ser sancionado pela presidente Dilma Rous-
seff. Há outro projeto em discussão no Congresso para
mudar o fator previdenciário, instrumento que visa redu-
zir o valor do benefício de quem se aposenta antes dos 65
anos, no caso de homens, ou 60, no caso das mulheres.
Esse projeto pode aumentar os gastos do governo e, por
conta disso, uma proposta que extinguiu o fator foi vetada
no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Disponível em: < http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/04/em-50-
anos-percentual-de-idosos-mais-que-dobra-no-brasil.html>;
Acesso em: 10 de maio de 2015.
Produção Textual * 3ª série do Ensino Médio * 2º bimestre
Texto III
Orientações para a produção textual
1. Faça um rascunho.
2. Verifique se o leitor de seu texto compreenderá o que você escreveu.
3. Passe o rascunho a limpo, utilizando caneta azul ou preta.
4. Capriche na letra!
5. Não se esqueça do título.
6. Escreva seu texto na modalidade padrão da Língua Portuguesa.
7. Seu texto não será avaliado se tiver menos de 7 linhas.
8. Não serão consideradas as produções que configurarem cópia dos textos motivadores.
9. Estruture seu texto utilizando recursos gramaticais e vocabulário adequados. Lembre-se de que o uso
correto de pronomes e de conjunções mantém a coesão textual.
10. Seja claro e coerente na exposição de suas ideias.
11. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá zero.

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Produção 2bimestre 3série

  • 1. Produção Textual * 3ª série do Ensino Médio * 2º bimestre Caro aluno, Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema: A terceira idade no Brasil, apresentando proposta de conscientização social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. O Brasil envelheceu. É o que provam dados numéricos como os apontados pela articu- lista do site Portal da Terceira Idade, Maria Terezinha Santellano: “Em 2025 serão 64 milhões e, em 2050, um em cada três brasileiros será idoso”. Sabendo disso, é neces- sário discutir esse tema e propor soluções para s realidade que se aproxima. Texto I Maior de 60 anos ganha mais peso na economia, diz pesquisa Presença de idoso na família, antes vista como “fardo”, hoje é fonte de renda Pedro Soares Num cenário de envelhecimento acelerado da população do país, os idosos foram responsáveis por quase um quinto da renda (19,4%) das famílias brasileiras em 2011, uma proporção maior do que a que ocu- pam na distribuição da população. Saíram de suas carteiras uma injeção mensal de R$ 28,5 bilhões na economia brasileira. Os dados são de estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, órgão ligado à Presidência da República), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE. Nos lares onde viviam, as pessoas com 60 anos ou mais respondiam por uma parcela ainda maior do rendimento total: 64,5%. E a principal fonte era a seguridade social, segundo o Ipea. Graças à correção do salário mínimo acima da inflação nos últimos anos, as aposentadorias e pensões correspondiam a 69,5% do rendimento dos idosos -15 milhões eram beneficiários, de um total de 23 milhões de pessoas com ao menos 60 anos no país. Para Ana Amélia Camarano, demógrafa do Ipea, esses números mostram que o Brasil "conseguiu en- frentar o problema da falta de uma renda garantida e da pobreza na velhice" - diferentemente de outros países. Professor de economia da UFRJ, João Sabóia diz que a Previdência no Brasil assegurou um rendimen- to a famílias mais pobres com as aposentadoria rural universal e o benefício de um salário mínimo a todos os idosos de baixa renda acima de 65 anos. "Ter um idoso na família, que antes era um peso, passou a ser fonte de renda." Entre os homens (mais voltados ao mercado de trabalho sobretudo nas gerações anteriores), apenas 3,7% não tinham rendimento próprio. Para as mulheres, o percentual era de 13,4% --mais alto em razão da menor ocupação feminina, problema atenuado pelo pagamento de pensões às viúvas, diz o Ipea. Atualmente já com uma taxa de fecundidade similar à França e ao Reino Unido, o Brasil viverá uma es- tagnação da população a partir de 2030. Dez anos mais tarde, diz o estudo, só crescerá a faixa acima de 60 anos. Um problema da estrutura etária envelhecida é o recuo da força de trabalho, diminuindo a capacidade produtiva. Mas não é o único: "A grande questão é como prover saúde e condições de autonomia [com custos para o Estado] a uma população mais velha", disse Camarano. Ela, porém, crê em aumento dos idosos em atividade -35,1% dos homens e 12,4% das mulheres nessa faixa trabalhavam em 2011. Publicado em 13/10/2012 na Folha de São Paulo. Disponível em: http:<//www.relacoesdotrabalho.com.br/profiles/blogs/na-folha-de-s-paulo-maior-de-60-anos-ganha- mais-peso-na-economia->; Acesso em: 10 de maio de 2015.
  • 2. Produção Textual * 3ª série do Ensino Médio * 2º bimestre Texto II Em50anos,percentualdeidososmaisquedobranoBrasil Em 1960, 3,3 milhões tinham mais de 60 anos; em 2010, eram 20,5 milhões. G1 mostra evolução da pirâmide etária no Brasil em 1960, 2000 e 2010. 30/04/2012 16h23 - Atualizado em 30/04/2012 18h27 Ao longo dos últimos 50 anos, a população brasi- leira quase triplicou: passou de 70 milhões, em 1960, para 190,7 milhões, em 2010. O crescimento do número de idosos, no entanto, foi ainda maior. Em 1960, 3,3 milhões de brasileiros tinham 60 anos ou mais e representavam 4,7% da população. Em 2000, 14,5 milhões, ou 8,5% dos brasileiros, estavam nessa faixa etária. Na última década, o salto foi grande, e em 2010 a representação passou para 10,8% da população (20,5 milhões). A comparação feita pelo G1 se baseia nos censos demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís- tica (IBGE) de 1960, de 2000 e de 2010. O envelhecimento da população é uma tendência tão evidente que até mesmo os critérios do IBGE muda- ram. Em 1960, todas as pessoas com 70 anos ou mais eram colocadas na mesma categoria. Já nas pirâmides etárias de 2000 e 2010, as faixas etárias foram separadas a partir dos 70 de cinco em cinco anos até os 100 (no grá- fico abaixo, os dados foram somados para que pudesse haver a comparação entre os três períodos). "O Brasil ainda é um país com a maioria da popu- lação jovem, ainda temos elevado percentual de jovens no mercado de trabalho, mas temos que nos preparar para o envelhecimento da população, principalmente em relação à pressão sobre a Previdência. Entre as iniciativas válidas está a de apoiar a implementação de recursos com Previ- dência complementar. Precisamos pensar e criar meca- nismos que tornem o sistema mais sustentável", diz Bárba- ra Cobo, pesquisadora de indicadores sociais do IBGE. Ana Amélia Camarano, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), concorda. "O país está se preparando para esse futuro, mas ainda há muito a ser feito", diz. Recentemente, o Congresso aprovou um novo fundo complementar para o servidor público federal com o objetivo de reduzir o déficit da Previdência. O projeto ainda precisa ser sancionado pela presidente Dilma Rous- seff. Há outro projeto em discussão no Congresso para mudar o fator previdenciário, instrumento que visa redu- zir o valor do benefício de quem se aposenta antes dos 65 anos, no caso de homens, ou 60, no caso das mulheres. Esse projeto pode aumentar os gastos do governo e, por conta disso, uma proposta que extinguiu o fator foi vetada no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Disponível em: < http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/04/em-50- anos-percentual-de-idosos-mais-que-dobra-no-brasil.html>; Acesso em: 10 de maio de 2015.
  • 3. Produção Textual * 3ª série do Ensino Médio * 2º bimestre Texto III Orientações para a produção textual 1. Faça um rascunho. 2. Verifique se o leitor de seu texto compreenderá o que você escreveu. 3. Passe o rascunho a limpo, utilizando caneta azul ou preta. 4. Capriche na letra! 5. Não se esqueça do título. 6. Escreva seu texto na modalidade padrão da Língua Portuguesa. 7. Seu texto não será avaliado se tiver menos de 7 linhas. 8. Não serão consideradas as produções que configurarem cópia dos textos motivadores. 9. Estruture seu texto utilizando recursos gramaticais e vocabulário adequados. Lembre-se de que o uso correto de pronomes e de conjunções mantém a coesão textual. 10. Seja claro e coerente na exposição de suas ideias. 11. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá zero.