Pré colombianos: Maias, Astecas, Incas 2020
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O documento aborda a rica história das civilizações pré-colombianas, como maias, astecas e incas, destacando suas estruturas sociais, econômicas e religiosas. Discute teorias sobre o povoamento da América, os períodos de desenvolvimento cultural, e as contribuições dessas sociedades para a humanidade, incluindo avanços em agricultura, astronomia e artesanato. Além disso, enfatiza a intersecção entre o antigo e o novo mundo e os impactos da colonização.
Pré colombianos: Maias, Astecas, Incas 2020
- 1. PRÉ COLOMBIANOS MAIAS, ASTECAS, INCAS
- 3. “Há 500 anos, quando chegou ao Caribe, Colombo não imaginava que sua aventura colocaria frente a frente mundos tão estranhos. De um lado, a Europa, dividida entre a modernidade e o passado feudal. Do outro, a rica cultura de Incas, Maias e Astecas que, infelizmente, não sobreviveu ao confronto entre o velho e o novo mundo.” ( Revista Superinteressante )
- 5. 1. Povoamento da América: Teoria Asiática o O homem americano veio da Ásia atravessando o Estreito de Bering. o A glaciação congelou o estreito facilitando a passagem. o Espalhou – se por várias regiões da América.
- 7. Polinésios o O homem americano navegou pelo Pacífico da Polinésia até a Costa Oeste da América do Sul. Australiana o O homem americano navegou da Austrália até a Costa Oeste da América do Sul.
- 9. Importante: o As mudanças climáticas forçaram o desenvolvimento da agricultura, sedentarizando comunidades. o Outros povos permaneceram no estágio de caça, coleta e pesca. o A heterogeneidade cultural foi a marca dos povos americanos.
- 10. A – Paleolítico (selvageria) o Viviam de caça, coleta e pesca. o Agricultura rudimentar. o Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina. B – Neolítico (barbárie) o Agricultura e relativa organização social, política e econômica. o Américas: Norte, Centro, Sul.
- 11. C – Agrárias (civilização) o Alto padrão tecnológico. o Densidade demográfica. o Classes sociais e Estado tributário. o Trabalho compulsório. o Maias, Astecas e Incas. o América Central, México, Cordilheira dos Andes.
- 12. 2. Maias (os gregos do Novo Mundo) o Habitavam a América Central, na Península de Iucatã. o Não formaram um Império e tiveram seu apogeu entre os séc. III e IX. o Organizaram – se em Cidades – Estado (Tikal, Copan, Palenque), tinham nos mercados e templos o eixo da vida social, econômica e política.
- 14. A – Economia: o Terras em poder da elite dirigente, uso coletivo. o Agricultura irrigada: milho, cacau, frutas, batata. o Pecuária: perus e cães. o Apicultura e caça de veados e porcos selvagens. o Artesanato: cerâmica, plumas, pedras, tecidos. o Comércio: produtos agrícolas e artesanais.
- 15. B – Política: o Cidades – Estado: Tikal, Copan, Palenque, Uxmal. o Chefe político: halac – uinic. o Poder teocrático e hereditário. C – Sociedade: o Estamental (classes). o Hierarquizada e imobilista. o Servidão das classes inferiores.
- 17. D – Religião: o Politeísta: cada Cidade – Estado tinha seu Deus. o Animista: Sol, Lua. o O destino dos homens era guiado pelos deuses. o Cultos realizados em templos em forma de pirâmides. o Os sacrifícios acalmavam e agradavam os deuses.
- 18. Segundo o Popol Vuh, livro sagrado dos maias, os deuses criaram primeiro os seres que não possuíam consciência de si e, por isso, não poderiam adorá-los. O homem surgiu após dois grandes dilúvios, que varreram as primeiras versões humanas feitas a partir de barro e madeira. Na terceira e última tentativa, os deuses resolveram criar o homem a partir do milho, ofereceram a ele a consciência de si e seu sangue foi obtido dos próprios deuses. Para merecerem a dádiva de sua própria existência, os homens deveriam reverenciar os deuses.
- 19. E – Heranças Culturais: o Templos, edifícios, pirâmides. o Astronomia, Astrologia. o Calendário, escrita, pintura. o Matemática (cálculos, zero). o Artesanato em cerâmica, pedras e madeira. o Tecelagem: modelagem e tecidos coloridos.
- 20. Importante: o Quando os espanhóis chegaram à América os Maias estavam em decadência. Possíveis causas da decadência: o Esgotamento do solo, guerras entre as Cidades – Estado e escassez de alimentos são as hipóteses mais prováveis.
- 34. 4. Astecas o Região à noroeste do México (Aztlán). o Tenochtitlan submeteu Tlacopan e Texcoco. o Formação de Império dominando vários povos, num sistema de Confederações. o Quando os espanhóis chegaram o Imperador era Montezuma que realizava grandes obras de irrigação (aquedutos) e fortalecia seu império.
- 36. Uma lenda asteca da fundação de Tenochtitlan é a de que um dos astecas, ainda nômades, olhou para um sinal que indicava a localização exata de sua capital para ser estabelecida. Huitzilopochtli lhes havia ordenado para encontrar uma águia sentada em um cacto devorando uma cobra. Este cacto foi crescendo em uma pedra no meio de um lago. Depois de 200 anos de migração, eles encontraram o sinal prometido numa pequena ilha no pantanoso Texcoco onde então fundaram a sua nova capital, Tenochtitlan.
- 38. A – Economia: o O Estado controlava as terras e a comunidade produzia e pagava impostos. o Agricultura irrigada (chinampas): milho, feijão, cacau, algodão, fumo. o Pecuária: perus, cães e patos. o Artesanato: cerâmica, tecidos, joias. o Comércio: legumes, frutas, joias, plumas, escravos.
- 43. B – Política: o Estado teocrático, militarizado e tributário. o Rei escolhido por um Conselho de guerreiros. o O governante passou a ser escolhido na família. o Imperador: comandante supremo do Exército e dividia o poder com a Mulher Serpente (homem e Chefe de Governo).
- 44. C – Sociedade: o Organizados em clãs (calpulli): consanguinidade. o Imperador e família: elite dominante. o Chefes militares passaram a ter grande poder. o Comerciantes e artesãos: camada intermediária. o Camponeses: trabalhavam em obras públicas, pagavam impostos, prestavam serviço militar. o Escravos: por guerras ou dívidas.
- 45. Imperador Nobreza militar Sacerdotes Militares Comerciantes Artesãos Camponeses Escravos Sociedade:
- 46. D – Religião: o Politeísta (Uitzilopochtli – Deus do Sol do meio dia, Tezcatlipoca – Deus dos guerreiros, escravos e da Noite e Quetzalcoatl – serpente em plumas). o Crença na predestinação para cuidar da harmonia do Universo e deveriam alimentar os deuses. o Praticavam sacrifícios humanos para: alimentar os deuses, garantir prosperidade, boas colheitas, fim das pragas e vitórias militares.
- 47. E – Heranças culturais: o O artesanato a era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas. o A escrita era por desenhos e símbolos. o O calendário maia foi utilizado com modificações. o Desenvolveram a matemática e a astronomia. o Arquitetura: templos e pirâmides.
- 56. 5 – Incas (filhos do Sol) o Altiplano Andino: Chile, Peru, Bolívia, Argentina. o Incas: grupo quíchua, povo nômade, da região da Amazônia. o Expansão nos sécs. XV e XVI. o Formação de Império e brilhante civilização. o Cidades Importantes: Cuzco, Machu Pichu, Cajamarca.
- 59. A – Economia: o Agricultura irrigada e fertilizada por guano: milho, feijão, batata, algodão, frutas, legumes. o Terraços: montanhas recortadas em degraus. o Terras: do Estado e de uso coletivo (ayllu). o Pecuária: lhamas, alpacas, vicunhas. o Artesanato: lã, madeira, cerâmica. o Metalurgia em ouro, bronze e prata.
- 66. B – Política: o Estado teocrático e militarista. o Imperador: Inca, o filho do Sol. o Conselho imperial: auxiliava o Inca. o Império dividido em quatro partes. o Governadores provinciais: administradores locais. MITA Trabalho compulsório nas minas, estradas e obras públicas em troca de alimentos. Representava a servidão indígena.
- 67. C – Sociedade: Inca Nobreza Militar Sacerdotes Administradores Comerciantes Artesãos Camponeses Yanaconas Antes do Inca assumir a organização básica era o Ayllu, administrada pelo Curaca, seu fundador ou descendente dele.
- 68. D – Religião: o Politeísta: Inti (Sol), Viracocha (Deus universal). o Animista: Sol, Lua, trovão, mar. Rituais: o Danças, sacrifícios, chicha. o Sacrificavam crianças e mulheres. O deus criador, com características de deus cultural, é Viracocha, qualificado como Velho Homem dos Céus, Senhor e Mestre do mundo, por ter criado a terra, os animais e os seres humanos e ser o possuidor de todas as coisas. Criou, destruiu os homens e tornou a criá-los a partir da pedra. Depois os dispersou nas quatro direções.
- 69. A religião era politeísta, constituída de forças do bem e do mal. O bem era representado por tudo aquilo que era importante para o homem como a chuva e a luz do Sol, e o mal, por forças negativas, como a seca e a guerra. Os incas acreditavam na reencarnação. Aqueles que obedeciam à regra, não roube, não minta e não seja preguiçoso, quando morressem iriam viver ao calor do sol enquanto os desobedientes passariam os dias eternamente na terra fria.
- 70. O sol enviou seu filho, Manco Capac e Mama Ocllo, filha da lua, sua mulher e irmã, para uma Terra caótica e escura. Eles chegaram erguendo-se das águas do lago Titicaca e, em busca de um lugar para estabelecer seu reino, seguiram em direção noroeste, até o vale do rio Huatanay. Ali, Manco revirou a terra com seu cajado, encontrou solo espesso e fértil e o chamou de Cuzco, o umbigo do mundo.
- 71. E – Heranças culturais: o Artesanato: tecidos e cerâmica. o Metalurgia em ouro. o Kipus: cordões para contabilidade. o Irrigação através de terraços. o Arquitetura: templos e cidades. o Medicina natural.
- 91. Sacrifícios (ou Capacocha) eram comuns durante ou depois de um terremoto, uma epidemia, uma enchente ou quem sabe após a morte de um Imperador Inca. Os sacrifícios incas envolviam crianças, em muitas ocasiões o filho de um chefe de alta hierarquia. A criança escolhida personificava uma divindade em corpo mortal que tinha ligação direta com os deuses uma vez que descendia do Deus-Sol. O sacrifício não era visto como um fardo, mas uma benção para a família e para a própria criança.
- 93. Ela era bela, saudável e, provavelmente, pertencia a uma nobre família andina. Apresentava motivos suficientes para que lhe tirassem a vida, ainda adolescente, e dedicassem seu corpo frágil como uma especial oferenda ao Apu Ampato, uma montanha sagrada, a 80 km de Arequipa. Não poderia haver orgulho maior para sua família