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Guerra das trincheiras
TRINCHEIRAS
• Introdução
• As trincheiras eram, por vezes descontínuas, mais ou menos
  profundas, mais ou menos desfeitas pela chuva e cheias de
  lama. A maior parte das vezes atravessadas por alertas,
  bombardeamentos e ataques repentinos, formava-se nelas
  uma nova espécie de homens: o homem das trincheiras.
• Durante esses longos anos, um a dois milhões de soldados de
  infantaria, incessantemente renovados à medida que se
  davam as perdas, no meio das quais se viam observadores de
  artilharia, serventes de «pequenos canhões» e sapadores de
  engenharia, viveram dentro delas (se acaso pode chamar-se
  viver ao que foi a sua vida) e aí morreram de todas as tipos de
  mortes.
Trincheiras
• As trincheiras eram valas profundas onde os soldados se protegiam e
  onde se acabaram por instalar durante uns longos meses.

• Contrariamente às previsões, a guerra ameaçava ser longa e assim à
  «guerra de movimentos» sucedeu a «guerra de posições», a chamada
  segunda fase da 1ª Guerra Mundial. Deu-se o aparecimento das
  trincheiras pois o atolamento da guerra obrigava as tropas a enterrarem-
  se para se protegerem do inimigo, procurando conservar as regiões
  ocupadas, através de uma extensa rede de valas e abrigos na terra, que
  lhes dava a sua protecção.
• Os alemães foram os primeiros adaptar esta situação e os que as
  construíram mais confortáveis, espaçosas e requintadas durante a 1ª
  Guerra Mundial.
• O complexo sistema de trincheiras tinha a Linha da Frente protegida por
  sacos de terra ou muros de madeira, arame farpado, equipado com
  armadilhas para impedir o tiro de rajada, no caso de irrupção inimiga.
Em profundidade, fortins obrigavam a
                                             artilharia, depois sucediam-se linhas de
                                             defesa e fossos de ligação com a
                                             retaguarda para receber abastecimentos e
                                             reforços, evacuar feridos e tropas
                                             exaustas.




Era o universo dos soldados, que a lama e
os parasitas, tanto como os tiros do
inimigo, tornam dantescos. A vida nas
trincheiras era um inferno, quando chovia
tornavam-se em verdadeiros campos de
lama, em que os soldados rastejavam e se
atolavam. Além disso as miseráveis
condições de higiene provocavam imensas
doenças e a multiplicação de parasitas. Os
pobres soldados, por vezes, queimavam
toda a roupa para se verem livres dos
piolhos que os devoravam.
As ofensivas a partir das trincheiras obedeciam sempre à mesma estratégia:
vários dias de bombardeamentos feitos pela artilharia sobre o campo
inimigo, seguidos de assalto pela infantaria. A tecnologia era já tão
desenvolvida que começaram, também, aparecer gases asfixiantes, sendo as
trincheiras totalmente invadidas pelo gás. Os soldados que não colocavam a
máscara a tempo, morriam intoxicados ou ficavam gravemente feridos com
doenças nos pulmões.
Durante a 1ª Guerra Mundial existiram dois tipos de gás: Cloro e Mustarda.
Morreram muitas pessoas durante a sua expansão e aqueles que
assistiram, não se esqueceram daquelas trágicas horas de aflição.
Durante a guerra, havia muita falta de alimentos e por vezes os pobres
 soldados, viviam com condições miseráveis, tinham uma alimentação muito
monótona e desequilibrada. Uma quantidade mínima era determinada para
cada um. Nunca tinham comida fresca, os biscoitos eram tão duros que para
 os partirem tinham que se utilizar pedras. As suas refeições eram à base de
comida de cão e chá, pois também não havia água potável. Pelo contrário, os
  comandantes viviam com uma boa e variada alimentação, pois comiam de
   tudo e nunca lhes faltava nada. Nunca tiveram os problemas com que os
  soldados viviam e além disso ainda tinham à sua disposição whisky, soda e
                                     café.
O que foi a Guerra de Trincheiras?
• Foi uma das fases da 1° Guerra Mundial, depois do rapido
  avanço alemão o EUA entrou na guerra, o que gerou um
  equilíbrio, nenhum dos lados tinha força ou capacidade
  suficiente para avançar o que os obrigou a ficar
  entrincheirados. Esse fato ocorreu principalmente não pela
  capacidade bélica dos dois lados, mas por uma simples
  invenção o arame farpado, podia não conter os bombardeios,
  mas as florestas de arame aliadas ao gás mostarda paravam as
  tropas.
  Foi a fase mais sangrenta da guerra.

• com o equilíbrio das forças em luta,os exércitos passavam a
  guerrrear por meio de trincheiras.Nas frentes de combates
  ocidentais,a Entende buscou quebrar a defensiva alemã em
  gigantescas batalhas como a de Verdun e Smme,Na frança .
• No final do século XIX aumentam os contrastes sociais, o mal-
  estar dos operários, dos intelectuais, das mulheres
  marginalizadas. Vivem-se grandes momentos de ansiedade e
  de desilusão. O Grito de Edvard Munch é a imagem do
  homem europeu que se move numa paisagem fugidia com as
  suas cores sombrias e repleta de sons sinistros, de medos
  pavorosos.
  A vida quotidiana nas trincheiras foi dramática. Um vazio
  enorme. As saudades da casa, dos pais, das mulheres, dos
  filhos, das namoradas, das fontes, dos pássaros, do aroma das
  flores, da comida, das festas, do tempo vivido em paz. Foram
  estes os quadros lentos, suaves e repetidos que se iluminaram
  nas sombras, nos momentos de pausa ou de conversa. E
  também os do vocabulário jocoso, das expressões de calão,
  das palmadas nas costas, da partilha de alimentos, água,
  cachaça e cigarros. Os outros mostram a vida às avessas, o
  sofrimento, a amargura,
• queixume dos magalas: "falta-nos praticamente tudo. Aprendi cedo
  a dependurar o pão num arame para o pôr fora do alcance dos ratos,
  a dormir com os sapatos apertados, porque tentar calçá-los depois
  de os tirar era uma ilusão, a dormir enrolado num capote molhado,
  dormir 4 horas no meio de algazarra, de gritos humanos, de cheiros
  pestilentos, mas a dormir." (6) E a cada hora que passa tudo se torna
  mais turvo: os dias de combate, o fogo de artilharia, a morte. "A
  alguns passos de nós, no fundo da trincheira, jaz um corpo. É de um
  oficial subalterno; está semi-enterrado; só se vê a cabeça, um ombro
  e um braço com a mão em gancho. Está ali desde a véspera, o braço
  retesou e ergueu-se, e naquela mão, naquele braço, se engancham e
  tropeçam todos os que vão e vêm por aquela passagem estreita. Era
  preciso cortar aquele braço ou afastar o corpo. Ninguém teve
  coragem para tal" (7) Mais além, noutro lugar, "o bombardeamento
  com gases tornou-se mais intenso. (...) Daí a pouco não se via senão
  gente sufocando, tossindo, com o nariz e as goelas queimadas e os
  olhos irritados lacrimejando.
•
    Não era possível aguentar. Vieram os motins. As deserções.
    As canções proibidas, como essa enigmática "canção de
    Craonne", que tem a música da noite, do silêncio e da
    chuva para dar o timbre às emoções de soldados
    exaustos, sem réstia de esperança no fim de uma guerra
    infame, numa dolorosa despedida à vida, ao amor e às
    mulheres.

    Ao longo da guerra, caíram em combate dez milhões de
    homens. Muitos ficaram mutilados e doentes. Outros
    desapareceram no meio de lamaçais. "Era terrivelmente
    óbvio que dezenas de homens com ferimentos sérios se
    tinham arrastado até outros buracos provocados por
    granadas, para conseguirem alguma segurança, e agora a
    água que caía em volta deles, imóveis, estava
• a afogá-los lentamente. Não podíamos fazer nada para os
  ajudar». (9) Os seus corpos ficaram enterrados nesses campos
  calcinados, como o da Flandres. Mas ainda hoje, não sei bem
  porquê, florescem lá as papoilas...
• O termo trincheira designa, genericamente, qualquer tipo de
  escavação linear no solo.

  Em engenharia militar, é considerada um tipo de fortificação de
  campanha. Constitui-se em um abrigo elaborado mediante
  trabalhos de escavação para possibilitar o tiro e a proteção e
  circulação das tropas. São escavadas a céu aberto e
  posteriormente cobertas, ou são abertas em trabalhos de minas.
  Podem também ser empregadas em sentido inverso, ou seja,
  constituírem-se numa obra de aproximação por parte dos
  sitiadores. Apesar da utilização militar de trincheiras remontar à
  antiguidade, foi após o advento da metralhadora,
  nomeadamente na Primeira. Guerra Mundial, que se praticou,
  pela primeira vez na História, uma guerra de trincheiras.
• Abertas pelas próprias tropas, são condicionadas pelas
  condições do terreno. Caso o terreno não permita ou dificulte a
  escavação, podem ser levantadas barricadas com sacos de areia
  ou outro tipo de obstáculo artificial. Geralmente tem uma
  profundidade suficiente para ocultar completamente um
  homem de pé, abrigando-o do fogo inimigo.
  Complementarmente permite a deslocação de tropas de forma
  dissimulada, possibilitando o seu posicionamento de modo a
  poder fazer fogo de uma posição protegida.

  Ainda de maneira geral, as trincheiras não são abertas em linha
  recta. Desta forma um soldado numa trincheira nunca vê mais
  de 10 metros. Isso se deve a que, em caso de invasão num dado
  ponto por uma força inimiga, esta não possa "fazer tiro" no
  "enfiamento". Do mesmo modo, caso a posição seja atingida por
  uma granada os seus estilhaços terão menor alcance,
  minimizando os danos. A abertura de trincheiras está associada
  a outras estruturas defensivas de fortificação como abrigos
  subterrâneos e casamatas.
• Eu fiz a prova de historia sobre a primeira guerra mundial que
  tinha esse assunto também semana passada.

  Mas pelo que eu estudei, era a parte que as tropas da Alemanha
  faziam buracos no território francês e as defendiam com
  metralhadoras e com arames farpados.

• foi a guerra terrestre da primeira e segunda guerra mundial q os
  soldados se escondiam e atacavam o adversário debaixo da terra
  em uma parecida linha q se estendia por vários km foram duas
  crianças que começaram a jogar coisas uma na outra e fizeram
  um monte de trincheiras.
  Dai o nome ...Guerra de Trincheiras

• Foi uma das duas fases da 1a guerra mundial.
  A outra era a de movimentação das tropas.
A Guerra das Trincheiras
      Falámos do inferno que era a vida dos
      soldados nas trincheiras. Falar é
      pouco; ver fotografias ajuda um
      bocadinho.




     Entre uma trincheira e a trincheira do
     adversário distam, às vezes, escassas
     dezenas de metros: é uma "terra de
     ninguém" na qual jazem, apodrecendo, os
     camaradas mortos. Será sobre esses corpos
     que os soladados caminharão quando for
     dada a ordem de ataque à trincheira inimiga.
     As feridas na alma não são, certamente, as
     mais leves que se trazem da guerra!
Viver nas trincheiras é adiar a morte! A
    morte chegará pelo fogo inimigo, pelos
         gases tóxicos que asfixiam ou
        afogam ou pelas doenças que,
     inevitavelmente, se contrairão neste
                inferno de lama!
  Há aspectos das guerras que são pouco
mencionados, como é o caso da destruição
do meio ambiente. O bosque de Delville era
 era fresco e belo devido ao seu arvoredo
denso. Tornou-se nisto depois da batalha do
                  Somme:

    Em muitos lugares, de tão pisados,
   demorou muito tempo a nascer, até, a
                  erva!
A Guerra nas trincheiras

• Em Outubro, as linhas de trincheiras de alemães e Aliados já
  se estendiam pelo nordeste da França, desde o canal da
  Mancha até a fronteira com a Suíça. Centenas de milhares de
  soldados permaneciam durante meses dentro de túneis e
  canais, que logo se transformaram em complicadas redes de
  defesa.
• As trincheiras tinham protecção de arame farpado, às vezes
  electrificado, acima do qual havia torres com metralhadora.
  Enormes túneis faziam a comunicação entre os vários pontos
  da rede.
O dia-a-dia

• A vida nas trincheiras era horrível. Quando chovia, o que é
  comum na região, os túneis inundavam. E os soldados tinham de
  lutar, comer e dormir por semanas com os uniformes
  encharcados. Havia lama pot todos os lados, às vezes atingindo
  até o peito dos homens. Eles não podiam manter-se aquecidos,
  e as doenças se espalhavam, matando milhares de pessoas
  diariamente. Para combater, os vivos sofriam com os piolhos,
  enquanto os ratos se alimentavam dos cadáveres.

• As trincheiras protegiam as tropas contra os tiros de rifles e
  metralhadoras, mas eram pouco eficazes contra projécteis de
  artilharia. Durante os ataques, os feridos ficavam no campo de
  batalha até a noite, quando as patrulhas de resgate podiam
  procurá-los com menos perigo. Para muitos, já era tarde demais.
Conclusão
• Jamais uma guerra terá conduzido milhões de homens a
  entrar nela, durante tantos anos por tantos quilómetros,
  carregados de armas. Uma verdadeira vida sobre uma terra
  cheia de cadáveres, com bombardeamentos constantes. Os
  soldados conheceram pela primeira vez a guerra moderna.
• Pretendemos com o tema do nosso trabalho, que todos
  entendam melhor este grande facto histórico - a 1ª Guerra
  Mundial– e já agora, fazer uma homenagem a esses grandes
  homens, que sobreviveram em 1ª linha.

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Guerra das trincheiras

  • 2. TRINCHEIRAS • Introdução • As trincheiras eram, por vezes descontínuas, mais ou menos profundas, mais ou menos desfeitas pela chuva e cheias de lama. A maior parte das vezes atravessadas por alertas, bombardeamentos e ataques repentinos, formava-se nelas uma nova espécie de homens: o homem das trincheiras. • Durante esses longos anos, um a dois milhões de soldados de infantaria, incessantemente renovados à medida que se davam as perdas, no meio das quais se viam observadores de artilharia, serventes de «pequenos canhões» e sapadores de engenharia, viveram dentro delas (se acaso pode chamar-se viver ao que foi a sua vida) e aí morreram de todas as tipos de mortes.
  • 3. Trincheiras • As trincheiras eram valas profundas onde os soldados se protegiam e onde se acabaram por instalar durante uns longos meses. • Contrariamente às previsões, a guerra ameaçava ser longa e assim à «guerra de movimentos» sucedeu a «guerra de posições», a chamada segunda fase da 1ª Guerra Mundial. Deu-se o aparecimento das trincheiras pois o atolamento da guerra obrigava as tropas a enterrarem- se para se protegerem do inimigo, procurando conservar as regiões ocupadas, através de uma extensa rede de valas e abrigos na terra, que lhes dava a sua protecção. • Os alemães foram os primeiros adaptar esta situação e os que as construíram mais confortáveis, espaçosas e requintadas durante a 1ª Guerra Mundial. • O complexo sistema de trincheiras tinha a Linha da Frente protegida por sacos de terra ou muros de madeira, arame farpado, equipado com armadilhas para impedir o tiro de rajada, no caso de irrupção inimiga.
  • 4. Em profundidade, fortins obrigavam a artilharia, depois sucediam-se linhas de defesa e fossos de ligação com a retaguarda para receber abastecimentos e reforços, evacuar feridos e tropas exaustas. Era o universo dos soldados, que a lama e os parasitas, tanto como os tiros do inimigo, tornam dantescos. A vida nas trincheiras era um inferno, quando chovia tornavam-se em verdadeiros campos de lama, em que os soldados rastejavam e se atolavam. Além disso as miseráveis condições de higiene provocavam imensas doenças e a multiplicação de parasitas. Os pobres soldados, por vezes, queimavam toda a roupa para se verem livres dos piolhos que os devoravam.
  • 5. As ofensivas a partir das trincheiras obedeciam sempre à mesma estratégia: vários dias de bombardeamentos feitos pela artilharia sobre o campo inimigo, seguidos de assalto pela infantaria. A tecnologia era já tão desenvolvida que começaram, também, aparecer gases asfixiantes, sendo as trincheiras totalmente invadidas pelo gás. Os soldados que não colocavam a máscara a tempo, morriam intoxicados ou ficavam gravemente feridos com doenças nos pulmões. Durante a 1ª Guerra Mundial existiram dois tipos de gás: Cloro e Mustarda. Morreram muitas pessoas durante a sua expansão e aqueles que assistiram, não se esqueceram daquelas trágicas horas de aflição.
  • 6. Durante a guerra, havia muita falta de alimentos e por vezes os pobres soldados, viviam com condições miseráveis, tinham uma alimentação muito monótona e desequilibrada. Uma quantidade mínima era determinada para cada um. Nunca tinham comida fresca, os biscoitos eram tão duros que para os partirem tinham que se utilizar pedras. As suas refeições eram à base de comida de cão e chá, pois também não havia água potável. Pelo contrário, os comandantes viviam com uma boa e variada alimentação, pois comiam de tudo e nunca lhes faltava nada. Nunca tiveram os problemas com que os soldados viviam e além disso ainda tinham à sua disposição whisky, soda e café.
  • 7. O que foi a Guerra de Trincheiras? • Foi uma das fases da 1° Guerra Mundial, depois do rapido avanço alemão o EUA entrou na guerra, o que gerou um equilíbrio, nenhum dos lados tinha força ou capacidade suficiente para avançar o que os obrigou a ficar entrincheirados. Esse fato ocorreu principalmente não pela capacidade bélica dos dois lados, mas por uma simples invenção o arame farpado, podia não conter os bombardeios, mas as florestas de arame aliadas ao gás mostarda paravam as tropas. Foi a fase mais sangrenta da guerra. • com o equilíbrio das forças em luta,os exércitos passavam a guerrrear por meio de trincheiras.Nas frentes de combates ocidentais,a Entende buscou quebrar a defensiva alemã em gigantescas batalhas como a de Verdun e Smme,Na frança .
  • 8. • No final do século XIX aumentam os contrastes sociais, o mal- estar dos operários, dos intelectuais, das mulheres marginalizadas. Vivem-se grandes momentos de ansiedade e de desilusão. O Grito de Edvard Munch é a imagem do homem europeu que se move numa paisagem fugidia com as suas cores sombrias e repleta de sons sinistros, de medos pavorosos. A vida quotidiana nas trincheiras foi dramática. Um vazio enorme. As saudades da casa, dos pais, das mulheres, dos filhos, das namoradas, das fontes, dos pássaros, do aroma das flores, da comida, das festas, do tempo vivido em paz. Foram estes os quadros lentos, suaves e repetidos que se iluminaram nas sombras, nos momentos de pausa ou de conversa. E também os do vocabulário jocoso, das expressões de calão, das palmadas nas costas, da partilha de alimentos, água, cachaça e cigarros. Os outros mostram a vida às avessas, o sofrimento, a amargura,
  • 9. • queixume dos magalas: "falta-nos praticamente tudo. Aprendi cedo a dependurar o pão num arame para o pôr fora do alcance dos ratos, a dormir com os sapatos apertados, porque tentar calçá-los depois de os tirar era uma ilusão, a dormir enrolado num capote molhado, dormir 4 horas no meio de algazarra, de gritos humanos, de cheiros pestilentos, mas a dormir." (6) E a cada hora que passa tudo se torna mais turvo: os dias de combate, o fogo de artilharia, a morte. "A alguns passos de nós, no fundo da trincheira, jaz um corpo. É de um oficial subalterno; está semi-enterrado; só se vê a cabeça, um ombro e um braço com a mão em gancho. Está ali desde a véspera, o braço retesou e ergueu-se, e naquela mão, naquele braço, se engancham e tropeçam todos os que vão e vêm por aquela passagem estreita. Era preciso cortar aquele braço ou afastar o corpo. Ninguém teve coragem para tal" (7) Mais além, noutro lugar, "o bombardeamento com gases tornou-se mais intenso. (...) Daí a pouco não se via senão gente sufocando, tossindo, com o nariz e as goelas queimadas e os olhos irritados lacrimejando.
  • 10. Não era possível aguentar. Vieram os motins. As deserções. As canções proibidas, como essa enigmática "canção de Craonne", que tem a música da noite, do silêncio e da chuva para dar o timbre às emoções de soldados exaustos, sem réstia de esperança no fim de uma guerra infame, numa dolorosa despedida à vida, ao amor e às mulheres. Ao longo da guerra, caíram em combate dez milhões de homens. Muitos ficaram mutilados e doentes. Outros desapareceram no meio de lamaçais. "Era terrivelmente óbvio que dezenas de homens com ferimentos sérios se tinham arrastado até outros buracos provocados por granadas, para conseguirem alguma segurança, e agora a água que caía em volta deles, imóveis, estava
  • 11. • a afogá-los lentamente. Não podíamos fazer nada para os ajudar». (9) Os seus corpos ficaram enterrados nesses campos calcinados, como o da Flandres. Mas ainda hoje, não sei bem porquê, florescem lá as papoilas... • O termo trincheira designa, genericamente, qualquer tipo de escavação linear no solo. Em engenharia militar, é considerada um tipo de fortificação de campanha. Constitui-se em um abrigo elaborado mediante trabalhos de escavação para possibilitar o tiro e a proteção e circulação das tropas. São escavadas a céu aberto e posteriormente cobertas, ou são abertas em trabalhos de minas. Podem também ser empregadas em sentido inverso, ou seja, constituírem-se numa obra de aproximação por parte dos sitiadores. Apesar da utilização militar de trincheiras remontar à antiguidade, foi após o advento da metralhadora, nomeadamente na Primeira. Guerra Mundial, que se praticou, pela primeira vez na História, uma guerra de trincheiras.
  • 12. • Abertas pelas próprias tropas, são condicionadas pelas condições do terreno. Caso o terreno não permita ou dificulte a escavação, podem ser levantadas barricadas com sacos de areia ou outro tipo de obstáculo artificial. Geralmente tem uma profundidade suficiente para ocultar completamente um homem de pé, abrigando-o do fogo inimigo. Complementarmente permite a deslocação de tropas de forma dissimulada, possibilitando o seu posicionamento de modo a poder fazer fogo de uma posição protegida. Ainda de maneira geral, as trincheiras não são abertas em linha recta. Desta forma um soldado numa trincheira nunca vê mais de 10 metros. Isso se deve a que, em caso de invasão num dado ponto por uma força inimiga, esta não possa "fazer tiro" no "enfiamento". Do mesmo modo, caso a posição seja atingida por uma granada os seus estilhaços terão menor alcance, minimizando os danos. A abertura de trincheiras está associada a outras estruturas defensivas de fortificação como abrigos subterrâneos e casamatas.
  • 13. • Eu fiz a prova de historia sobre a primeira guerra mundial que tinha esse assunto também semana passada. Mas pelo que eu estudei, era a parte que as tropas da Alemanha faziam buracos no território francês e as defendiam com metralhadoras e com arames farpados. • foi a guerra terrestre da primeira e segunda guerra mundial q os soldados se escondiam e atacavam o adversário debaixo da terra em uma parecida linha q se estendia por vários km foram duas crianças que começaram a jogar coisas uma na outra e fizeram um monte de trincheiras. Dai o nome ...Guerra de Trincheiras • Foi uma das duas fases da 1a guerra mundial. A outra era a de movimentação das tropas.
  • 14. A Guerra das Trincheiras Falámos do inferno que era a vida dos soldados nas trincheiras. Falar é pouco; ver fotografias ajuda um bocadinho. Entre uma trincheira e a trincheira do adversário distam, às vezes, escassas dezenas de metros: é uma "terra de ninguém" na qual jazem, apodrecendo, os camaradas mortos. Será sobre esses corpos que os soladados caminharão quando for dada a ordem de ataque à trincheira inimiga. As feridas na alma não são, certamente, as mais leves que se trazem da guerra!
  • 15. Viver nas trincheiras é adiar a morte! A morte chegará pelo fogo inimigo, pelos gases tóxicos que asfixiam ou afogam ou pelas doenças que, inevitavelmente, se contrairão neste inferno de lama! Há aspectos das guerras que são pouco mencionados, como é o caso da destruição do meio ambiente. O bosque de Delville era era fresco e belo devido ao seu arvoredo denso. Tornou-se nisto depois da batalha do Somme: Em muitos lugares, de tão pisados, demorou muito tempo a nascer, até, a erva!
  • 16. A Guerra nas trincheiras • Em Outubro, as linhas de trincheiras de alemães e Aliados já se estendiam pelo nordeste da França, desde o canal da Mancha até a fronteira com a Suíça. Centenas de milhares de soldados permaneciam durante meses dentro de túneis e canais, que logo se transformaram em complicadas redes de defesa. • As trincheiras tinham protecção de arame farpado, às vezes electrificado, acima do qual havia torres com metralhadora. Enormes túneis faziam a comunicação entre os vários pontos da rede.
  • 17. O dia-a-dia • A vida nas trincheiras era horrível. Quando chovia, o que é comum na região, os túneis inundavam. E os soldados tinham de lutar, comer e dormir por semanas com os uniformes encharcados. Havia lama pot todos os lados, às vezes atingindo até o peito dos homens. Eles não podiam manter-se aquecidos, e as doenças se espalhavam, matando milhares de pessoas diariamente. Para combater, os vivos sofriam com os piolhos, enquanto os ratos se alimentavam dos cadáveres. • As trincheiras protegiam as tropas contra os tiros de rifles e metralhadoras, mas eram pouco eficazes contra projécteis de artilharia. Durante os ataques, os feridos ficavam no campo de batalha até a noite, quando as patrulhas de resgate podiam procurá-los com menos perigo. Para muitos, já era tarde demais.
  • 18. Conclusão • Jamais uma guerra terá conduzido milhões de homens a entrar nela, durante tantos anos por tantos quilómetros, carregados de armas. Uma verdadeira vida sobre uma terra cheia de cadáveres, com bombardeamentos constantes. Os soldados conheceram pela primeira vez a guerra moderna. • Pretendemos com o tema do nosso trabalho, que todos entendam melhor este grande facto histórico - a 1ª Guerra Mundial– e já agora, fazer uma homenagem a esses grandes homens, que sobreviveram em 1ª linha.