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Fife 2014 desenv comunitário e trabalho com famílias
FIFE 2014
DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO E O
TRABALHO COM FAMÍLIAS
Maria Iannarelli
Março 2014
mariabm.iannarelli@gmail.com
(11) 99865-3588
O DESAFIO DA ATUAÇÃO
SOCIAL
SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA / NOVOS MODELOS
DE CONVIVÊNCIA
INSTITUIÇÕES PÚBLICAS,PRIVADAS E DA
SOCIEDADE CIVIL
EQUIPES MULTIPROFISSIONAIS
INTERDISCIPLINARES
.... TRANSDICIPLINARES
CONCEITOS
QUEM SOMOS?
CUIDADO-CUIDADOR / PROFISSIONAL DA AJUDA/ AGENTE DE
TRANSFORMAÇÃO ? RISCOS PARA O PROFISSIONAL
QUEM ACOLHEMOS?
FAMÍLIAS? GRUPOS ALTERNATIVOS? COMUNIDADE?
COMO ATUAMOS?
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR / INTERDISCIPLINAR / AÇÕES
INOVADORAS/CUIDANDO DO CUIDADOR?
Visão Sistêmica/Holística
ETAPAS DO CUIDADO – PIRÂMIDE DE
MASLOW
PARADOXOS CONTEMPORÂNEOS
- PARADOXOS
- DEMANDAS DA SOCIEDADE : POLÍTICAS PÚBLICAS -DA CRIANÇA AO
IDOSO
- VIOLÊNCIA, ENVELHECIMENTO - CUIDADOS / CUIDADOS PALIATIVOS
- VÁRIOS MODELOS DE FAMÍLIA – ESPAÇO DE CUIDADO?
-
- INTERVENÇÃO PROFISSIONAL
- COMUNICAÇÃO  INTERGERACIONALIDADE
- VÍNCULOS FAMILIARES/PAPÉIS REVISITADOS
 FILHOS/NETOS/BISNETOS
COMUNIDADE - CUIDADORES
- DEFINIÇÃO DE LIMITES
VISÃO HOLÍSTICA
COMPLEXIDADE : AMPLIAR O FOCO DE
OBSERVAÇÃO x SIMPLICIDADE
A INSTABILIDADE : DESCREVER COM O VERBO
ESTAR X ESTABILIDADE
A INTERSUBJETIVIDADE: ACATAR OUTRAS
DESCRIÇÕES X OBJETIVIDADE
DEDO QUE APONTA A ESTRELA.
FAMÍLIA X PENSAMENTO SISTÊMICO
DE QUE COMUNIDADE
FALAMOS?
DE QUE FAMÍLIA FALAMOS?
“GRUPO DE PESSOAS QUE COMPARTILHAM
DE UMA CARACTERÍSTICA COMUM :
“COMUM UNIDADE”:
REGIÃO DE MORADIA
INTERESSES E CAUSAS QUE DEFENDEM
CARACTERÍSTICAS,ORIGENS,CULTURA,
CRENÇAS E INTERESSES PARTILHADOS.”
Desenvolvimento Comunitário Baseado em Talentos Locais
O QUE É COMUNIDADE?
. PROBLEMAS ESTRUTURAIS
DESEMPREGO
ANALFABETISMO
COMUNIDADE MAPA DE DEFICIÊNCIAS
E NECESSIDADES
Fonte: Adaptado de Curitiba, Prefeitura Municipal. Modelo Colaborativo: experiência e aprendizado do desenvolvimento
comunitário em Curitiba, 2002.
• PROBLEMAS SOCIAIS
FAMÍLIAS VULNERÁVEIS
POP. SITUAÇÃO DE RUA
MIGRAÇÃO OCIOSIDADE
• PROBLEMAS PESSOAIS
DEPENDÊNCIA QUÍMICA VANDALISMO
ABUSO INFANTIL CRIMES
PROBLEMAS DE SAÚDE MENTAL ABANDONO ESC.
TRÁFICO DE DROGAS HABITAÇÃO INADEQUADA
AUSÊNCIA DE SANEAMENTO BÁSICO
. INSTITUÇÕES LOCAIS
EMPRESAS
ESCOLAS
MAPA DOS TALENTOS E RECURSOS DE
UMA COMUNIDADE
• ASSOCIAÇÕES DE CIDADÃOS
IGREJAS CLUBES
PARQUES BIBLIOTECAS
Fonte: Adaptado de Curitiba, Prefeitura Municipal. Modelo Colaborativo: experiência e aprendizado do desenvolvimento comunitário
em Curitiba, 2002.
• TALENTOS INDIVIDUAIS
HABILIDADES ARTÍSTICAS/CONHECIMENTOS TÉCNICOS
ESPÍRITO DE LIDERANÇA
ENGAJAMENTO VOLUNTÁRIO
• GRUPOS CULTURAIS
HOSPITAIS UNIVERSIDADES
CONSTRUÇÃO DA COMUNIDADE:
TAREFAS CONJUNTAS;
AÇÕES PARA
AUTORECONHECIMENTO
FORTALECIMENTO DO CAPITAL
HUMANO,FAMILIAR E SOCIAL
REDUZIR O SENTIMENTO DE
DEPENDÊNCIA X
AUTONOMIA,AUTOCONFIANÇA E
RESPONSABILIDADE.
COMUNIDADE
EVOLUÇÃO DOS INVESTIMENTOS
SOCIAIS
1950/60 - FAÇA O DESENVOLVIMENTO PARA O POVO
PESSOAS VISTAS SEPARADAS DO PROCESSO DE
DESENVOLVIMENTO.
1960/70 - FAÇA DESENVOLVIMENTO PELO POVO
PESSOAS VISTAS COMO BENEFICIÁRIAS DO DESENVOLVIMENTO
/ NÃO AGENTES ATIVOS NO PROCESSO.
1970/80 - FAÇA O DESENVOLVIMENTO ATRAVÉS DAS PESSOAS
PESSOAS VISTAS COMO INSTRUMENTOS PARA ALCANÇAR O
DESENVOLVIMENTO/CONDUZIDAS POR AGENTES EXTERNOS.
EVOLUÇÃO DOS INVESTIMENTOS
SOCIAIS
1980/90 - FAÇA DESENVOLVIMENTO COM AS PESSOAS
PESSOAS INCLUIDAS NA PARTICIPAÇÃO, A COMUNIDADE
CONSIDERADA CATALISADORA E/OU PARCEIRA NO
PROCESSO.
1990/2000 - PROMOVA AS PESSOAS PARA O
DESENVOLVIMENTO
PESSOAS SÃO VISTAS COMO PROTAGONISTAS. O FOCO ESTÁ
EM DESENVOLVER A CAPACIDADE LOCAL PARA O
AUTODESENVOLVIMENTO.
Adaptado de SENA, Sarone Ole e BOOY, Dirk. Appreciative inquiry approach o
community development: the World Vision Tanzania, Experience, sem data.
INVESTIMENTOS SOCIAIS SÉCULO 21
Anos 2000 - PARTICIPE DA TRANSFORMAÇÃO DA
SOCIEDADE
Pós-Modernidade - Visão Sistêmica – Holística
Projetos Sociais : Monitoramento de Resultados,
Capacitação Técnica, Busca por Transparência
Desconstrução /Construção de Novos Olhares : Saber
Popular/Comunitário
Cumprimento de Leis – Garantia de Direitos Individuais e
Coletivos
Políticas Públicas x Ações Isoladas
Fife 2014 desenv comunitário e trabalho com famílias
DE QUE FAMÍLIA FALAMOS?
FAMÍLIA INTACTA
FAMÍLIA NUCLEAR
FAMÍLIA MOSAICO
FAMÍLIA
RECASADA
FAMÍLIA MONOPARENTAL
FAMÍLIA EXTENSA/AMPLIADA
FAMÍLIA
PESSOAS
SOZINHAS
HOMOSSEXUAIS (PARCEIROS)
FAMÍLIA GRUPOS SOCIAIS ALTERNATIVOS
Comunidades Religiosas
Comunidades Místicas
Comunidades Hippies
Grupos de População de
Rua
FAMÍLIA VIVIDA
FAMÍLIA VIVIDA:
“Um grupo de pessoas, vivendo numa estrutura
hierarquizada, que convive com a proposta de uma
ligação afetiva duradoura, incluindo uma relação de
cuidado entre os adultos e deles para com as crianças
e idosos que aparecerem nesse contexto.”
(Gomes,1988)
“Família é com quem a gente conta” (ONU)
SISTEMA FAMILIAR
SISTEMA DE CRENÇAS;
PERMEABILIDADE DOS LIMITES:
MUITO PERMEÁVEL: PERDA DE IDENTIDADE –
DIFICULDADE EM TOMAR DECISÕES
IMPERMEÁVEL: FECHADO , IMPEDE INTERAÇÃO
COM UM MUNDO MAIS AMPLO
IDEAL: PERMEÁVEL E RESTRITO;
HIERARQUIA E LIMITES
SISTEMAS
PERGUNTAS IMPORTANTES:
-QUEM ESTÁ NESTE SISTEMA FAMILIAR?
-QUAIS SÃO ALGUNS DOS SUBSISTEMAS
IMPORTANTES?
-QUAIS SÃO ALGUNS DOS SUPRASISTEMAS AOS
QUAIS A FAMÍLIA PERTENCE?
DE QUE FAMÍLIA FALAMOS?
COMUNICAÇÃO (Fonte : Folha de São Paul.o)aulo,Quase Nada Fabio Moon e Gabriel BA)
REPETIÇÕES (Fonte: Folha de São Paulo – Garfiel Jim Davis)
FAMÍLIA - REPETIÇÕES
DE QUE FAMÍLIA FALAMOS?
LEALDADES/ DÍVIDAS EXISTENCIAIS
(Fonte: Folha de São Paulo – Hagar Dik Browne)
FAMÍLIAS
PAPÉIS E PODER
FOCO DE VISÃO
AMPLIANDO O FOCO DE VISÃO..
Fonte: Folha de São Paulo – Mundo Monstro – Adão Iturrsgarai
FAMÍLIAS
Dança da Família
DE QUE FAMÍLIA FALAMOS?
Família e Ciclo Vital
“...Sistema de relações que opera de acordo
com certos princípios básicos e que evolui no
seu desenvolvimento, de um modo particular
e complexo.”
Ciclo Vital – 4 Fases
Aquisição – nascimento da família
Adolescente – período dos filhos na
adolescência
Madura – filhos atingem a idade adulta
Última – envelhecimento
(Fonte: Cerveny,Ceneide – Visitando a família ao longo do ciclo
vital, 2002)
FAMÍLIA NA COMUNIDADE – TENDÊNCIAS
- Famílias por laço de consanguinidade;
- Crianças e jovens que vivem com tios, avós ou vizinhos;
- Famílias monoparentais;
- Muitas famílias morando na mesma casa: filhos que tem
filhos e permanecem na casa dos pais, filhos que tem filhos
e, por separação ou desemprego, retornam para a casa dos
pais, com seus filhos.
- Casais que não mais mantém relação conjugal mas que
permanecem morando juntos.
- Situações em que crianças ou adolescentes estão inseridos
em famílias substitutas, tendo sua família natural morando
na mesma comunidade.
- QUAIS AS FRONTEIRAS DE UM NÚCLEO FAMILIAR?
FAMÍLIA / trabalho social
Proposta de Acompanhamento (não
atendimento)
de Famílias:
- Aprender a Conhecer
- Aprender a Fazer
- Aprender a Ser
- Aprender a Conviver
- Base Unesco,2000
FAMÍLIAS – TRABALHO SOCIAL
1 – Conhecer e mapear as comunidades com as quais se pretende
trabalhar.
O QUÊ : Como é a história da comunidade? Como ela é composta? Como
se originou? De onde vem o seu nome? De onde vêm os seus
moradores? Como contam a história do lugar onde moram?
Quais são as principais potencialidades e demandas da comunidade?
Quais são os grupos e organizações que atuam na comunidade?
COMO : Visitas domiciliares,promoção de oficinas e eventos
sociais educativos, pesquisa histórica e observação sistemática da
comunidade,recenseamento da comunidade, diagnóstico
participativo.
EIXOS DO TRABALHO SOCIAL
Fife 2014 desenv comunitário e trabalho com famílias
GRUPOS RESILIENTES
VALORIZAÇÃO DO APRENDIZADO SENTIMENTO DE PERTENCIMENTO
FATORES DE PROTEÇÃO
Prevenção /Cuidado
Primário : Cuidado
Compartilhado
FATORES DE RISCO
Cuidado
“Esquartejado” Visão
Ultrapassada do Papel
Social.
Valorização das Redes Sociais
Comunitárias;
Valorização dos Arranjos Familiares
e de Solidariedade;
Valorização dos Processos de
Socialização e Integração da
Comunidade.
REDES SOCIAIS
O CUIDADO E O HUMANO
O CUIDADO E O HUMANO
Cuidado
Significa atenção, precaução, dedicação,carinho,encargo e
responsabilidade. Cuidar é servir, é oferecer ao outro , em forma
de serviço, o resultado de seus talentos, preparo e escolhas :É
praticar o cuidado.
Cuidado
Implica em perceber a outra pessoa como ela
é, e como se mostra.
Assim, o acompanhante tem condições de
prestar o cuidado de forma individualizada
Cuidar
Implica em atitude de ocupação,
preocupação, responsabilização e
envolvimento afetivo com o outro.
CUIDANDO DE QUEM CUIDA
Fonte: Patrícia Gebrim – Palavra de Criança
CUIDANDO DE QUEM CUIDA
Fonte: Patrícia Gebrim – Palavra de Criança
  
 QUALIDADES ESPIRITUAIS BÁSICAS
  
 QUALIDADES DO ESPÍRITO HUMANO
 
 AMOR
 
 COMPAIXÃO
 
 PACIÊNCIA
 
 TOLERÂNCIA
 
 CAPACIDADE DE PERDOAR
 
 CONTENTAMENTO
 
 NOÇÃO DE RESPONSABILIDADE
 
 NOÇÃO DE HARMONIA
  
 COMPÕEM A FELICIDADE PARA A PRÓPRIA PESSOA E PARA OS OUTROS.
 
DALAI LAMA
ESPIRITUALIDADE
DESAFIOS
ATUAIS
“M
UDE
SEU
FALAR
QUE
EU
M
UDO
M
EU
OUVIR”
CAROLINA
FUJIHIRA
FALANDO SOBRE O CONTEXTO ATUAL
NOVOS ATORES SOCIAIS NOVAS PROFISSÕES
INTERDISCIPLINARIDADE/TRANSDISCIPLINARID
ADE
ACOMPANHAMENTO “DOMICILIAR”
/INSTITUCIONAL
DE RUA
EM LUGAR DO ATENDIMENTO
“DOMICILIAR”/INSTITUCIONAL
CRIAÇÃO DE VÍNCULOS
NOVOS MODELOS DE FAMÍLIA
CONTEXTO ATUAL
ACOLHIMENTO/ACOMPANHAMENTO/VÍN
CULO
TRABALHO EM REDE / VALORIZAÇÃO DA
COMUNIDADE
EMPODERAMENTO/EMANCIPAÇÃO
REDUÇÃO DE DANOS
ÉTICA DO CUIDAR
CUIDANDO DO CUIDADOR
DESAFIOS ATUAIS
INDICADORES ANTROPOSSOCIAIS
IDH – ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
IDS – ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
FELICIDADE NACIONAL BRUTA
MMR – MAPA MÍNIMO DE RELAÇÕES
FADIGA POR COMPAIXÃO STRESS DO CUIDADOR
SÍNDROME DE BURNOUT
CONSTRUÇÃO COLETIVA
Rede Tecer o Futuro – Guia de Promoção de Resiliência
– Cenise Monte Vicente.
Projetos e Programas Sociais – Da concepção do Projeto
à Prática Profissional – Maria Iannarelli.
Terapia Comunitária Passo a Passo – Adalberto Barreto.
Responsabilidade Social Empresarial – Roberto Galassi
Amaral.
Convivendo com Gente Difícil – Donald Weiss.
IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento
Social – Redes Intersetoriais de Desenv.Comunitário –
Célia R.B.Schilther
Fortalecendo a Resiliência Familiar – Froma Walsh
Enfermeiras e Família – Wright Leahey.
REFERÊNCIAS TEÓRICAS
.
Visitando a Família ao Longo do Ciclo Vital / A Família como Modelo/ Família E... –
Ceneide M.Oliveira Cerveny.
A Família Como Espelho – Cyntia Andersen Sarti.
Repensando o Investimento Social: A Importância do Protagonismo
Comunitário/Desenvolvimento Comunitário baseado em talentos e recursos locais
- Lycia e Rogério Arns Neumann. Instituto IDIS
Desenvolvimento Local e Fundações Comunitárias em Áreas Urbanas:desafios e
oportunidades – Fundação Tide Setubal e GIFE.
Novas Dinâmicas para Grupos – A Aprendência do conviver – Simão de Miranda.
Aprendendo a Ser e a Conviver – Margarida Serrão e Maria Clarice Baleeiro.
Pedagogia da Autonomia/Pedagogia do Oprimido/Ação Cultural para a Liberdade –
Paulo Freire.
O Amor que Acende a Lua – Rubem Alves
O Amor é o Caminho (maneiras de cuidar) – Maria Julia Paes
Rompendo o Silêncio: Faces da Violência na Velhice – Marília Viana Berzins.
Da arte de Compartilhar – Uma metodologia de trabalho social com famílias – Mariana
C.Moreira.
Fortalecendo a Resilliência Famiiliar – Froma Walsh.
Manual de Orientação Familiar Sistêmica – Cristiana M.E.Berthoud e Maria Renata
M.Coelho
Mude seu Falar que eu Mudo meu Ouvir – Carolina Fujihira.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FILMES
Colcha de Retalhos Saneamento Básico
A Festa de Babete O Auto da
Compadecida
Elza e Fred Tapete Vermelho
Longe Dela Entre os Muros da
Escola
Parente é Serpente Nas Profundezas do
Mar sem Fim
A História de Nós Dois O Filho da Noiva
Uma prova de Amor De Porta em Porta
Por fim Viúva Meu Pai, Uma Lição
de Vida
Como Água para Chocolate Gilbert Grape
Pranzo di Ferragosto (Almoço de Agosto) O Contador de Histórias
Diário de uma Paixão
REFERÊNCIAS
“ É a possibilidade que me faz continuar e não
a certeza. Uma espécie de aposta da minha
parte. E, embora me possam chamar
sonhador, louco ou qualquer outra coisa,
acredito que tudo é possível..."
Autor desconhecido.
mariabm.iannarelli@gmail.com
FINALIZANDO...
Fife 2014 desenv comunitário e trabalho com famílias
ROTEIRO PROMOÇÃO DE RESILIÊNCIA
(AUTORA: CENISE MONTE VICENTE)
Recomendações para a vida cotidiana
1) A construção do sentido
As condições adversas de vida podem levar as pessoas a
uma atitude existencial provisória, um modo de
ocupar-se apenas com o presente baseando-se numa
atitude fatalista, de que "não tem jeito", "não
adianta".
A construção do sentido é acompanhada da introdução
do futuro. Mas, este futuro precisa ser experimentado,
por isso os projetos iniciais têm que ser de curto
prazo, viáveis e concretos. As atividades lúdicas, a
organização de uma festa, de um campeonato,
permitem que o potencial se expresse e,
simultaneamente, haja prazer ou satisfação.
ROTEIRO
2) Calendário Baiano
Tão logo uma atividade tenha sido realizada, uma nova
deve mobilizar o grupo, de modo a introduzir novos
sentidos. A sucessão de sentidos pode solicitar
atitudes diferentes, pode criar possibilidades de
novos destaques, pode criar espaço para que uma
aquisição recentemente adquirida possa aprimorar-se
e oferece novos papéis, retirando os envolvidos das
estereotipias frequentes nas experiências crônicas.
O futuro, a autoestima e a autoconfiança estão sendo
trabalhados pela tarefa.
ROTEIRO
3) O sentido e o lugar no mundo
Junto com a construção da vontade de sentido, podemos
fomentar na criança e no jovem um projeto de lugar
no mundo, no futuro. Os jovens que não conseguem
imaginar seus futuros são os mais frágeis. Se o futuro
não existe, ou se a pessoa não "ocupa" um lugar no
mundo no futuro, não há esperança, não há desafio.
ROTEIRO
4) O ensino fundamental e o sentido
Muitos jovens não conseguem entender para
que serve o conhecimento. Fica difícil
dedicar-se a algo cuja finalidade não está
clara ou que não tem gancho com a vida e a
perspectiva do aluno.
Devido a isto, torna-se fundamental
estabelecer os nexos entre as matérias
básicas e as profissões. Assim, o aluno pode
entender para quê serve a matemática, a
língua portuguesa, as ciências, pois, junto
com estes saberes, existem modos de estar
no mundo, por meio da produção. Cria-se
uma ponte entre o ensino, o mundo e o
futuro. Aprender passa a fazer sentido
ROTEIRO
5) A auto-estima
Muitos meninos têm uma autoimagem
negativa. Cresceram ouvindo
"profecias" extremamente negativas e
desqualificadoras. A equipe que
desejar desenvolver no jovem amor por
si mesmo e pelos demais precisa
desconstruir a imagem que o menino
trouxe. Esta desconstrução não é
difícil. Dependerá do olhar da equipe
para as qualidades e potencial do
jovem.
ROTEIRO
6) Cuidar-se e cuidar
Os cuidados com o próprio corpo têm um
importante papel na promoção da auto-
estima. Estimular a capacidade de cuidar de
si mesmo. E simultaneamente fomentar os
cuidados com os ambientes onde o cotidiano
transcorre. A dimensão estética, as cores, as
formas e a construção de "coisas belas"
devem ser estimuladas. É claro que esta
estética virá marcada pelos interesses da
adolescência, da cultura, da época, mas o
que nos interessa é o movimento de
preservação, de carinho, enfim, da
autopreservação.
ROTEIRO
7) Livro de ocorrências novo
Nas instituições, existe sempre um registro das
chamadas "ocorrências", destinado a anotar os
problemas, os erros, as brigas, as medidas adotadas
frente aos conflitos. Este livro precisa mudar de
enfoque.
Quando o menino acerta, quando eles se entendem,
quando revelam suas qualidades e interesses, onde
fica o registro? Precisamos começar a anotar as
soluções, as possibilidades.
Se esta mudança é estabelecida, começamos a fazer
profecias positivas e o adolescente tem a
oportunidade de mudar sua auto-imagem e sua
postura.
ROTEIRO
8) Os gestos anti-sociais
Quando o menino ou menina são agressivos ou
"inadequados", o que fazer?
Antes de atribuir os motivos do jovem e
condená-lo com alguma medida disciplinar,
precisamos entender o acontecimento.
Entender suspendendo a tendência de
classificar entre certo e errado, bom e mau.
A maioria destes atos expressa um pedido de
socorro ou um fragmento importante da vida
do sujeito.
Compreender uma conduta fora do campo onde
ocorreu é impossível. A biografia e o
contexto são fundamentais.
ROTEIRO
9) Não contra-atuar
Quando o jovem apresenta um
comportamento disruptivo, é muito
freqüente que a resposta
correspondente do operador seja uma
espécie de espelho. Se o menino está,
por exemplo, nervoso, o educador
entra na cena como um
complementar, fazendo com que
aquela atualização de algo biográfico
ou pedido de socorro se transforme
em questão disciplinar e não numa
possibilidade de diálogo e elucidação
das origens da atitude.
ROTEIRO
10) Desaquecendo as cenas
Estes momentos de tensão são
quentes, dominados por escassa
disposição para ouvir e compreender.
São necessários procedimentos de
desaquecimento. Além de não
complementar a cena violenta, o
operador deve facilitar a expressão
verbal de todos os protagonistas,
retirar o conflito da dimensão
dramática e introduzi-lo num campo
do diálogo, no qual poderá ocorrer
elaboração.
ROTEIRO
11) As pequenas alegrias
Momentos de conversas
coletivas, de cantoria, de leitura
em grupo, de narrativa popular
podem ser momentos de
restauração, de trégua e
também de elaboração. As
histórias têm sempre uma
mensagem, uma lição. Mas, a
atmosfera criada nestas
atividades talvez sejam mais
importantes do que o recado
verbal. É a melodia da canção.
ROTEIRO
12) Humor
O bom humor indica flexibilidade,
plasticidade mental. Revela a
capacidade de fazer de conta, de
olhar as coisas com certa distância,
com crítica. Tal capacidade associa-se
à capacidade de rir. O riso indica certo
distanciamento dos fatos, cria a
possibilidade para que os eventos
possam ser entendidos sem afetar a
pessoa de modo imediato.
Aprende-se a relativizar.
ROTEIRO
13) Sistema de Socorro
Quando algum direito fundamental
está ameaçado, como, por exemplo, o
direito de aprender, os programas
podem desenvolver um SOS. O
sistema de socorro deve atender a
todos os envolvidos na situação de
"risco": operadores e educandos.
Muitas situações resultam em
exclusão ou expulsão. Se este
movimento puder ser substituído por
processos de reinclusão qualificada,
todo mundo aprende.
ROTEIRO
14 – Direito à Ternura
Os vínculos são muito importantes. Bebês
morrem de carência quando não são
amadas. O afeto é tão importante quanto as
vitaminas.
Ele envolve um campo novo, que é difícil
expressar em lei. Trata-se do direito à
ternura.

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Fife 2014 desenv comunitário e trabalho com famílias

  • 2. FIFE 2014 DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO E O TRABALHO COM FAMÍLIAS Maria Iannarelli Março 2014 mariabm.iannarelli@gmail.com (11) 99865-3588
  • 3. O DESAFIO DA ATUAÇÃO SOCIAL SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA / NOVOS MODELOS DE CONVIVÊNCIA INSTITUIÇÕES PÚBLICAS,PRIVADAS E DA SOCIEDADE CIVIL EQUIPES MULTIPROFISSIONAIS INTERDISCIPLINARES .... TRANSDICIPLINARES
  • 4. CONCEITOS QUEM SOMOS? CUIDADO-CUIDADOR / PROFISSIONAL DA AJUDA/ AGENTE DE TRANSFORMAÇÃO ? RISCOS PARA O PROFISSIONAL QUEM ACOLHEMOS? FAMÍLIAS? GRUPOS ALTERNATIVOS? COMUNIDADE? COMO ATUAMOS? EQUIPE MULTIDISCIPLINAR / INTERDISCIPLINAR / AÇÕES INOVADORAS/CUIDANDO DO CUIDADOR? Visão Sistêmica/Holística
  • 5. ETAPAS DO CUIDADO – PIRÂMIDE DE MASLOW
  • 6. PARADOXOS CONTEMPORÂNEOS - PARADOXOS - DEMANDAS DA SOCIEDADE : POLÍTICAS PÚBLICAS -DA CRIANÇA AO IDOSO - VIOLÊNCIA, ENVELHECIMENTO - CUIDADOS / CUIDADOS PALIATIVOS - VÁRIOS MODELOS DE FAMÍLIA – ESPAÇO DE CUIDADO? - - INTERVENÇÃO PROFISSIONAL - COMUNICAÇÃO  INTERGERACIONALIDADE - VÍNCULOS FAMILIARES/PAPÉIS REVISITADOS  FILHOS/NETOS/BISNETOS COMUNIDADE - CUIDADORES - DEFINIÇÃO DE LIMITES
  • 7. VISÃO HOLÍSTICA COMPLEXIDADE : AMPLIAR O FOCO DE OBSERVAÇÃO x SIMPLICIDADE A INSTABILIDADE : DESCREVER COM O VERBO ESTAR X ESTABILIDADE A INTERSUBJETIVIDADE: ACATAR OUTRAS DESCRIÇÕES X OBJETIVIDADE DEDO QUE APONTA A ESTRELA. FAMÍLIA X PENSAMENTO SISTÊMICO
  • 8. DE QUE COMUNIDADE FALAMOS? DE QUE FAMÍLIA FALAMOS?
  • 9. “GRUPO DE PESSOAS QUE COMPARTILHAM DE UMA CARACTERÍSTICA COMUM : “COMUM UNIDADE”: REGIÃO DE MORADIA INTERESSES E CAUSAS QUE DEFENDEM CARACTERÍSTICAS,ORIGENS,CULTURA, CRENÇAS E INTERESSES PARTILHADOS.” Desenvolvimento Comunitário Baseado em Talentos Locais O QUE É COMUNIDADE?
  • 10. . PROBLEMAS ESTRUTURAIS DESEMPREGO ANALFABETISMO COMUNIDADE MAPA DE DEFICIÊNCIAS E NECESSIDADES Fonte: Adaptado de Curitiba, Prefeitura Municipal. Modelo Colaborativo: experiência e aprendizado do desenvolvimento comunitário em Curitiba, 2002. • PROBLEMAS SOCIAIS FAMÍLIAS VULNERÁVEIS POP. SITUAÇÃO DE RUA MIGRAÇÃO OCIOSIDADE • PROBLEMAS PESSOAIS DEPENDÊNCIA QUÍMICA VANDALISMO ABUSO INFANTIL CRIMES PROBLEMAS DE SAÚDE MENTAL ABANDONO ESC. TRÁFICO DE DROGAS HABITAÇÃO INADEQUADA AUSÊNCIA DE SANEAMENTO BÁSICO
  • 11. . INSTITUÇÕES LOCAIS EMPRESAS ESCOLAS MAPA DOS TALENTOS E RECURSOS DE UMA COMUNIDADE • ASSOCIAÇÕES DE CIDADÃOS IGREJAS CLUBES PARQUES BIBLIOTECAS Fonte: Adaptado de Curitiba, Prefeitura Municipal. Modelo Colaborativo: experiência e aprendizado do desenvolvimento comunitário em Curitiba, 2002. • TALENTOS INDIVIDUAIS HABILIDADES ARTÍSTICAS/CONHECIMENTOS TÉCNICOS ESPÍRITO DE LIDERANÇA ENGAJAMENTO VOLUNTÁRIO • GRUPOS CULTURAIS HOSPITAIS UNIVERSIDADES
  • 12. CONSTRUÇÃO DA COMUNIDADE: TAREFAS CONJUNTAS; AÇÕES PARA AUTORECONHECIMENTO FORTALECIMENTO DO CAPITAL HUMANO,FAMILIAR E SOCIAL REDUZIR O SENTIMENTO DE DEPENDÊNCIA X AUTONOMIA,AUTOCONFIANÇA E RESPONSABILIDADE. COMUNIDADE
  • 13. EVOLUÇÃO DOS INVESTIMENTOS SOCIAIS 1950/60 - FAÇA O DESENVOLVIMENTO PARA O POVO PESSOAS VISTAS SEPARADAS DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO. 1960/70 - FAÇA DESENVOLVIMENTO PELO POVO PESSOAS VISTAS COMO BENEFICIÁRIAS DO DESENVOLVIMENTO / NÃO AGENTES ATIVOS NO PROCESSO. 1970/80 - FAÇA O DESENVOLVIMENTO ATRAVÉS DAS PESSOAS PESSOAS VISTAS COMO INSTRUMENTOS PARA ALCANÇAR O DESENVOLVIMENTO/CONDUZIDAS POR AGENTES EXTERNOS.
  • 14. EVOLUÇÃO DOS INVESTIMENTOS SOCIAIS 1980/90 - FAÇA DESENVOLVIMENTO COM AS PESSOAS PESSOAS INCLUIDAS NA PARTICIPAÇÃO, A COMUNIDADE CONSIDERADA CATALISADORA E/OU PARCEIRA NO PROCESSO. 1990/2000 - PROMOVA AS PESSOAS PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAS SÃO VISTAS COMO PROTAGONISTAS. O FOCO ESTÁ EM DESENVOLVER A CAPACIDADE LOCAL PARA O AUTODESENVOLVIMENTO. Adaptado de SENA, Sarone Ole e BOOY, Dirk. Appreciative inquiry approach o community development: the World Vision Tanzania, Experience, sem data.
  • 15. INVESTIMENTOS SOCIAIS SÉCULO 21 Anos 2000 - PARTICIPE DA TRANSFORMAÇÃO DA SOCIEDADE Pós-Modernidade - Visão Sistêmica – Holística Projetos Sociais : Monitoramento de Resultados, Capacitação Técnica, Busca por Transparência Desconstrução /Construção de Novos Olhares : Saber Popular/Comunitário Cumprimento de Leis – Garantia de Direitos Individuais e Coletivos Políticas Públicas x Ações Isoladas
  • 17. DE QUE FAMÍLIA FALAMOS? FAMÍLIA INTACTA
  • 23. FAMÍLIA GRUPOS SOCIAIS ALTERNATIVOS Comunidades Religiosas Comunidades Místicas Comunidades Hippies Grupos de População de Rua
  • 24. FAMÍLIA VIVIDA FAMÍLIA VIVIDA: “Um grupo de pessoas, vivendo numa estrutura hierarquizada, que convive com a proposta de uma ligação afetiva duradoura, incluindo uma relação de cuidado entre os adultos e deles para com as crianças e idosos que aparecerem nesse contexto.” (Gomes,1988) “Família é com quem a gente conta” (ONU)
  • 25. SISTEMA FAMILIAR SISTEMA DE CRENÇAS; PERMEABILIDADE DOS LIMITES: MUITO PERMEÁVEL: PERDA DE IDENTIDADE – DIFICULDADE EM TOMAR DECISÕES IMPERMEÁVEL: FECHADO , IMPEDE INTERAÇÃO COM UM MUNDO MAIS AMPLO IDEAL: PERMEÁVEL E RESTRITO; HIERARQUIA E LIMITES
  • 26. SISTEMAS PERGUNTAS IMPORTANTES: -QUEM ESTÁ NESTE SISTEMA FAMILIAR? -QUAIS SÃO ALGUNS DOS SUBSISTEMAS IMPORTANTES? -QUAIS SÃO ALGUNS DOS SUPRASISTEMAS AOS QUAIS A FAMÍLIA PERTENCE?
  • 27. DE QUE FAMÍLIA FALAMOS? COMUNICAÇÃO (Fonte : Folha de São Paul.o)aulo,Quase Nada Fabio Moon e Gabriel BA)
  • 28. REPETIÇÕES (Fonte: Folha de São Paulo – Garfiel Jim Davis) FAMÍLIA - REPETIÇÕES
  • 29. DE QUE FAMÍLIA FALAMOS? LEALDADES/ DÍVIDAS EXISTENCIAIS (Fonte: Folha de São Paulo – Hagar Dik Browne)
  • 31. FOCO DE VISÃO AMPLIANDO O FOCO DE VISÃO.. Fonte: Folha de São Paulo – Mundo Monstro – Adão Iturrsgarai
  • 33. DE QUE FAMÍLIA FALAMOS? Família e Ciclo Vital “...Sistema de relações que opera de acordo com certos princípios básicos e que evolui no seu desenvolvimento, de um modo particular e complexo.” Ciclo Vital – 4 Fases Aquisição – nascimento da família Adolescente – período dos filhos na adolescência Madura – filhos atingem a idade adulta Última – envelhecimento (Fonte: Cerveny,Ceneide – Visitando a família ao longo do ciclo vital, 2002)
  • 34. FAMÍLIA NA COMUNIDADE – TENDÊNCIAS - Famílias por laço de consanguinidade; - Crianças e jovens que vivem com tios, avós ou vizinhos; - Famílias monoparentais; - Muitas famílias morando na mesma casa: filhos que tem filhos e permanecem na casa dos pais, filhos que tem filhos e, por separação ou desemprego, retornam para a casa dos pais, com seus filhos. - Casais que não mais mantém relação conjugal mas que permanecem morando juntos. - Situações em que crianças ou adolescentes estão inseridos em famílias substitutas, tendo sua família natural morando na mesma comunidade. - QUAIS AS FRONTEIRAS DE UM NÚCLEO FAMILIAR? FAMÍLIA / trabalho social
  • 35. Proposta de Acompanhamento (não atendimento) de Famílias: - Aprender a Conhecer - Aprender a Fazer - Aprender a Ser - Aprender a Conviver - Base Unesco,2000 FAMÍLIAS – TRABALHO SOCIAL
  • 36. 1 – Conhecer e mapear as comunidades com as quais se pretende trabalhar. O QUÊ : Como é a história da comunidade? Como ela é composta? Como se originou? De onde vem o seu nome? De onde vêm os seus moradores? Como contam a história do lugar onde moram? Quais são as principais potencialidades e demandas da comunidade? Quais são os grupos e organizações que atuam na comunidade? COMO : Visitas domiciliares,promoção de oficinas e eventos sociais educativos, pesquisa histórica e observação sistemática da comunidade,recenseamento da comunidade, diagnóstico participativo. EIXOS DO TRABALHO SOCIAL
  • 38. GRUPOS RESILIENTES VALORIZAÇÃO DO APRENDIZADO SENTIMENTO DE PERTENCIMENTO FATORES DE PROTEÇÃO Prevenção /Cuidado Primário : Cuidado Compartilhado FATORES DE RISCO Cuidado “Esquartejado” Visão Ultrapassada do Papel Social.
  • 39. Valorização das Redes Sociais Comunitárias; Valorização dos Arranjos Familiares e de Solidariedade; Valorização dos Processos de Socialização e Integração da Comunidade. REDES SOCIAIS
  • 40. O CUIDADO E O HUMANO
  • 41. O CUIDADO E O HUMANO Cuidado Significa atenção, precaução, dedicação,carinho,encargo e responsabilidade. Cuidar é servir, é oferecer ao outro , em forma de serviço, o resultado de seus talentos, preparo e escolhas :É praticar o cuidado. Cuidado Implica em perceber a outra pessoa como ela é, e como se mostra. Assim, o acompanhante tem condições de prestar o cuidado de forma individualizada Cuidar Implica em atitude de ocupação, preocupação, responsabilização e envolvimento afetivo com o outro.
  • 42. CUIDANDO DE QUEM CUIDA Fonte: Patrícia Gebrim – Palavra de Criança
  • 43. CUIDANDO DE QUEM CUIDA Fonte: Patrícia Gebrim – Palavra de Criança
  • 44.     QUALIDADES ESPIRITUAIS BÁSICAS     QUALIDADES DO ESPÍRITO HUMANO    AMOR    COMPAIXÃO    PACIÊNCIA    TOLERÂNCIA    CAPACIDADE DE PERDOAR    CONTENTAMENTO    NOÇÃO DE RESPONSABILIDADE    NOÇÃO DE HARMONIA     COMPÕEM A FELICIDADE PARA A PRÓPRIA PESSOA E PARA OS OUTROS.   DALAI LAMA ESPIRITUALIDADE
  • 46. FALANDO SOBRE O CONTEXTO ATUAL NOVOS ATORES SOCIAIS NOVAS PROFISSÕES INTERDISCIPLINARIDADE/TRANSDISCIPLINARID ADE ACOMPANHAMENTO “DOMICILIAR” /INSTITUCIONAL DE RUA EM LUGAR DO ATENDIMENTO “DOMICILIAR”/INSTITUCIONAL CRIAÇÃO DE VÍNCULOS NOVOS MODELOS DE FAMÍLIA
  • 47. CONTEXTO ATUAL ACOLHIMENTO/ACOMPANHAMENTO/VÍN CULO TRABALHO EM REDE / VALORIZAÇÃO DA COMUNIDADE EMPODERAMENTO/EMANCIPAÇÃO REDUÇÃO DE DANOS ÉTICA DO CUIDAR CUIDANDO DO CUIDADOR
  • 48. DESAFIOS ATUAIS INDICADORES ANTROPOSSOCIAIS IDH – ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO IDS – ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL FELICIDADE NACIONAL BRUTA MMR – MAPA MÍNIMO DE RELAÇÕES FADIGA POR COMPAIXÃO STRESS DO CUIDADOR SÍNDROME DE BURNOUT
  • 50. Rede Tecer o Futuro – Guia de Promoção de Resiliência – Cenise Monte Vicente. Projetos e Programas Sociais – Da concepção do Projeto à Prática Profissional – Maria Iannarelli. Terapia Comunitária Passo a Passo – Adalberto Barreto. Responsabilidade Social Empresarial – Roberto Galassi Amaral. Convivendo com Gente Difícil – Donald Weiss. IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social – Redes Intersetoriais de Desenv.Comunitário – Célia R.B.Schilther Fortalecendo a Resiliência Familiar – Froma Walsh Enfermeiras e Família – Wright Leahey. REFERÊNCIAS TEÓRICAS .
  • 51. Visitando a Família ao Longo do Ciclo Vital / A Família como Modelo/ Família E... – Ceneide M.Oliveira Cerveny. A Família Como Espelho – Cyntia Andersen Sarti. Repensando o Investimento Social: A Importância do Protagonismo Comunitário/Desenvolvimento Comunitário baseado em talentos e recursos locais - Lycia e Rogério Arns Neumann. Instituto IDIS Desenvolvimento Local e Fundações Comunitárias em Áreas Urbanas:desafios e oportunidades – Fundação Tide Setubal e GIFE. Novas Dinâmicas para Grupos – A Aprendência do conviver – Simão de Miranda. Aprendendo a Ser e a Conviver – Margarida Serrão e Maria Clarice Baleeiro. Pedagogia da Autonomia/Pedagogia do Oprimido/Ação Cultural para a Liberdade – Paulo Freire. O Amor que Acende a Lua – Rubem Alves O Amor é o Caminho (maneiras de cuidar) – Maria Julia Paes Rompendo o Silêncio: Faces da Violência na Velhice – Marília Viana Berzins. Da arte de Compartilhar – Uma metodologia de trabalho social com famílias – Mariana C.Moreira. Fortalecendo a Resilliência Famiiliar – Froma Walsh. Manual de Orientação Familiar Sistêmica – Cristiana M.E.Berthoud e Maria Renata M.Coelho Mude seu Falar que eu Mudo meu Ouvir – Carolina Fujihira. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • 52. FILMES Colcha de Retalhos Saneamento Básico A Festa de Babete O Auto da Compadecida Elza e Fred Tapete Vermelho Longe Dela Entre os Muros da Escola Parente é Serpente Nas Profundezas do Mar sem Fim A História de Nós Dois O Filho da Noiva Uma prova de Amor De Porta em Porta Por fim Viúva Meu Pai, Uma Lição de Vida Como Água para Chocolate Gilbert Grape Pranzo di Ferragosto (Almoço de Agosto) O Contador de Histórias Diário de uma Paixão REFERÊNCIAS
  • 53. “ É a possibilidade que me faz continuar e não a certeza. Uma espécie de aposta da minha parte. E, embora me possam chamar sonhador, louco ou qualquer outra coisa, acredito que tudo é possível..." Autor desconhecido. mariabm.iannarelli@gmail.com FINALIZANDO...
  • 55. ROTEIRO PROMOÇÃO DE RESILIÊNCIA (AUTORA: CENISE MONTE VICENTE) Recomendações para a vida cotidiana 1) A construção do sentido As condições adversas de vida podem levar as pessoas a uma atitude existencial provisória, um modo de ocupar-se apenas com o presente baseando-se numa atitude fatalista, de que "não tem jeito", "não adianta". A construção do sentido é acompanhada da introdução do futuro. Mas, este futuro precisa ser experimentado, por isso os projetos iniciais têm que ser de curto prazo, viáveis e concretos. As atividades lúdicas, a organização de uma festa, de um campeonato, permitem que o potencial se expresse e, simultaneamente, haja prazer ou satisfação.
  • 56. ROTEIRO 2) Calendário Baiano Tão logo uma atividade tenha sido realizada, uma nova deve mobilizar o grupo, de modo a introduzir novos sentidos. A sucessão de sentidos pode solicitar atitudes diferentes, pode criar possibilidades de novos destaques, pode criar espaço para que uma aquisição recentemente adquirida possa aprimorar-se e oferece novos papéis, retirando os envolvidos das estereotipias frequentes nas experiências crônicas. O futuro, a autoestima e a autoconfiança estão sendo trabalhados pela tarefa.
  • 57. ROTEIRO 3) O sentido e o lugar no mundo Junto com a construção da vontade de sentido, podemos fomentar na criança e no jovem um projeto de lugar no mundo, no futuro. Os jovens que não conseguem imaginar seus futuros são os mais frágeis. Se o futuro não existe, ou se a pessoa não "ocupa" um lugar no mundo no futuro, não há esperança, não há desafio.
  • 58. ROTEIRO 4) O ensino fundamental e o sentido Muitos jovens não conseguem entender para que serve o conhecimento. Fica difícil dedicar-se a algo cuja finalidade não está clara ou que não tem gancho com a vida e a perspectiva do aluno. Devido a isto, torna-se fundamental estabelecer os nexos entre as matérias básicas e as profissões. Assim, o aluno pode entender para quê serve a matemática, a língua portuguesa, as ciências, pois, junto com estes saberes, existem modos de estar no mundo, por meio da produção. Cria-se uma ponte entre o ensino, o mundo e o futuro. Aprender passa a fazer sentido
  • 59. ROTEIRO 5) A auto-estima Muitos meninos têm uma autoimagem negativa. Cresceram ouvindo "profecias" extremamente negativas e desqualificadoras. A equipe que desejar desenvolver no jovem amor por si mesmo e pelos demais precisa desconstruir a imagem que o menino trouxe. Esta desconstrução não é difícil. Dependerá do olhar da equipe para as qualidades e potencial do jovem.
  • 60. ROTEIRO 6) Cuidar-se e cuidar Os cuidados com o próprio corpo têm um importante papel na promoção da auto- estima. Estimular a capacidade de cuidar de si mesmo. E simultaneamente fomentar os cuidados com os ambientes onde o cotidiano transcorre. A dimensão estética, as cores, as formas e a construção de "coisas belas" devem ser estimuladas. É claro que esta estética virá marcada pelos interesses da adolescência, da cultura, da época, mas o que nos interessa é o movimento de preservação, de carinho, enfim, da autopreservação.
  • 61. ROTEIRO 7) Livro de ocorrências novo Nas instituições, existe sempre um registro das chamadas "ocorrências", destinado a anotar os problemas, os erros, as brigas, as medidas adotadas frente aos conflitos. Este livro precisa mudar de enfoque. Quando o menino acerta, quando eles se entendem, quando revelam suas qualidades e interesses, onde fica o registro? Precisamos começar a anotar as soluções, as possibilidades. Se esta mudança é estabelecida, começamos a fazer profecias positivas e o adolescente tem a oportunidade de mudar sua auto-imagem e sua postura.
  • 62. ROTEIRO 8) Os gestos anti-sociais Quando o menino ou menina são agressivos ou "inadequados", o que fazer? Antes de atribuir os motivos do jovem e condená-lo com alguma medida disciplinar, precisamos entender o acontecimento. Entender suspendendo a tendência de classificar entre certo e errado, bom e mau. A maioria destes atos expressa um pedido de socorro ou um fragmento importante da vida do sujeito. Compreender uma conduta fora do campo onde ocorreu é impossível. A biografia e o contexto são fundamentais.
  • 63. ROTEIRO 9) Não contra-atuar Quando o jovem apresenta um comportamento disruptivo, é muito freqüente que a resposta correspondente do operador seja uma espécie de espelho. Se o menino está, por exemplo, nervoso, o educador entra na cena como um complementar, fazendo com que aquela atualização de algo biográfico ou pedido de socorro se transforme em questão disciplinar e não numa possibilidade de diálogo e elucidação das origens da atitude.
  • 64. ROTEIRO 10) Desaquecendo as cenas Estes momentos de tensão são quentes, dominados por escassa disposição para ouvir e compreender. São necessários procedimentos de desaquecimento. Além de não complementar a cena violenta, o operador deve facilitar a expressão verbal de todos os protagonistas, retirar o conflito da dimensão dramática e introduzi-lo num campo do diálogo, no qual poderá ocorrer elaboração.
  • 65. ROTEIRO 11) As pequenas alegrias Momentos de conversas coletivas, de cantoria, de leitura em grupo, de narrativa popular podem ser momentos de restauração, de trégua e também de elaboração. As histórias têm sempre uma mensagem, uma lição. Mas, a atmosfera criada nestas atividades talvez sejam mais importantes do que o recado verbal. É a melodia da canção.
  • 66. ROTEIRO 12) Humor O bom humor indica flexibilidade, plasticidade mental. Revela a capacidade de fazer de conta, de olhar as coisas com certa distância, com crítica. Tal capacidade associa-se à capacidade de rir. O riso indica certo distanciamento dos fatos, cria a possibilidade para que os eventos possam ser entendidos sem afetar a pessoa de modo imediato. Aprende-se a relativizar.
  • 67. ROTEIRO 13) Sistema de Socorro Quando algum direito fundamental está ameaçado, como, por exemplo, o direito de aprender, os programas podem desenvolver um SOS. O sistema de socorro deve atender a todos os envolvidos na situação de "risco": operadores e educandos. Muitas situações resultam em exclusão ou expulsão. Se este movimento puder ser substituído por processos de reinclusão qualificada, todo mundo aprende.
  • 68. ROTEIRO 14 – Direito à Ternura Os vínculos são muito importantes. Bebês morrem de carência quando não são amadas. O afeto é tão importante quanto as vitaminas. Ele envolve um campo novo, que é difícil expressar em lei. Trata-se do direito à ternura.

Notas do Editor

  • #2: ORGANIZAÇÕES CEREBRAIS
  • #47: Por Mara Luket, Valor Econômico; No Reino do Butão, nação Budista no Himalaia, com 734 mil habitantes, programa que mede a “ Felicidade Nacional Bruta”, Felicidade Nacional Bruta é um conceito que está amparado basicamente por quatro pilares: desenvolvimento econômico sustentável, preservação da cultura, conservação do meio ambiente e boa governança. Atualmente o governo do Butão trabalha com um modelo que basicamente estipula nove áreas consideradas como pilares da felicidade de um povo: saúde, padrão de vida, boa governança, educação, bem-estar emocional, uso e equilíbrio do tempo, ecossistema, vitalidade da comunidade e vitalidade cultural.   A Síndrome do Burnout se apresenta em 3 dimensões: exaustão emocional, despersonalização e baixa realização pessoal — todas comprometendo a saúde, a auto-estima, as relações e o desempenho, podendo também aparecer sob a forma de dores musculares, enxaqueca, gastrite, síndrome do intestino irritável, insônia, hipertensão, diabetes, depressão, alcoolismo e dependência a drogas Fadiga por compaixão é um estado de exaustão biológica, psicológica e social que pode atingir quem trabalha com pessoas em sofrimento e que necessitam de ajuda. Os profissionais que lidam com as dores humanas e onde o processo empático e a compaixão são essenciais para a realização de suas atividades são mais vulneráveis.
  • #49: FELICIDADE NACIONAL BRUTA - Por Mara Luket, Valor Econômico; No Reino do Butão, nação Budista no Himalaia, com 734 mil habitantes, programa que mede a “ Felicidade Nacional Bruta”, Felicidade Nacional Bruta é um conceito que está amparado basicamente por quatro pilares: desenvolvimento econômico sustentável, preservação da cultura, conservação do meio ambiente e boa governança. Atualmente o governo do Butão trabalha com um modelo que basicamente estipula nove áreas consideradas como pilares da felicidade de um povo: saúde, padrão de vida, boa governança, educação, bem-estar emocional, uso e equilíbrio do tempo, ecossistema, vitalidade da comunidade e vitalidade cultural.   Síndrome de Burnout se apresenta em 3 dimensões: exaustão emocional, despersonalização e baixa realização pessoal — todas comprometendo a saúde, a auto-estima, as relações e o desempenho, podendo também aparecer sob a forma de dores musculares, enxaqueca, gastrite, síndrome do intestino irritável, insônia, hipertensão, diabetes, depressão, alcoolismo e dependência a drogas. Fadiga por Compaixão é um estado de exaustão biológica, psicológica e social que pode atingir quem trabalha com pessoas em sofrimento e que necessitam de ajuda. Os profissionais que lidam com as dores humanas e onde o processo empático e a compaixão são essenciais para a realização de suas atividades são mais vulneráveis. Índice de Desenvolvimento Social IDS – é um índice com base na esperança de vida à nascença, nível educacional , conforto e saneamento. Ou seja, semelhante ao IDH, substituindo o índice Renda pelo Conforto e Saneamento.(Wikipédia). Índice de Desenvolvimento Humano - IDH é um índice que serve de comparação entre os países, com objetivo de medir o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. O relatório anual de IDH é elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), órgão da ONU. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais. O IDH vai de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. Este índice também é usado para apurar o desenvolvimento de cidades, estados e regiões. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e Produto Interno Bruto per capita. Indicadores Antropossociais - Estudos Antropossociais Esta vertente, que tem os indivíduos e os grupamentos sociais como base de sua metodologia para avaliação dos serviços de saúde, desenvolveu-se, principalmente, a partir da década de 70. Seus eixos principais são o estudo de acessibilidade e da satisfação dos pacientes. Mapa Mínimo de Relações - Mapa mínimo de relações: instrumento gráfico para identificar a rede de suporte social do idoso.
  • #55: ORGANIZAÇÕES CEREBRAIS