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Novos modelos de família
A família tradicional (pai, mãe, filhos) está se transformando. Entre os
fatores que levam a tantas mudanças, estão:
• o aumento no número de separações e de novos casamentos desses
homens e mulheres separados. Com isso, as crianças passam a ter
irmãos também só por parte de pai ou de mãe;
• o crescimento cada vez maior do número de mães solteiras;
• o direito de adoção independentemente de gênero.

Não podemos nos esquecer daquelas famílias (chamadas de
consideração ou de coração) que abrigam pessoas sós, que não têm
parentes de sangue ou estão muito distantes deles.
Mas, qualquer que seja a composição das famílias, os direitos e
deveres
E a família, como está?
Vivemos em família desde que o mundo é mundo. A família,
historicamente,está entre as instituições básicas da vida em
sociedade, tendo um papel fundamental na sobrevivência dos
indivíduos, na proteção e socialização de seus componentes.
Ela é que passa, de geração em geração, valores
morais,culturais, hábitos de vida, histórias que nos fazem
descobrir nossas origens.É responsável, ainda, por suprir as
necessidades básicas de seus integrantes,como educação,
saúde, alimentação, vestuário, diversão.
Não podemos nos esquecer daquelas famílias (chamadas de
consideração ou de coração) que abrigam pessoas sós, que não
têm parentes de sangue ou estão muito distantes deles.

Mas, qualquer que seja a composição das famílias, os direitos e
deveres de quem as chefia são iguais. Vamos observar, também,
que os laços afetivos que se estabelecem não necessariamente
estão relacionados ao parentesco de sangue, mas à forma como
essa relação foi construída. Afinal, quantas vezes vemos a
criança mais próxima de seu padrasto ou de sua madrasta do que
do verdadeiro pai ou da verdadeira mãe?
Autonomia familiar: o que é?
Autonomia familiar é um compromisso dos responsáveis ou
chefes de cada família pela busca dos meios que possam
garantir que seus componentes tenham suas necessidades
básicas atendidas, uma melhor qualidade de vida e um futuro
melhor. Mas, quando não se consegue nem garantir o
mínimo, em meio a uma sociedade que, cada vez mais,
estimula o consumo, o resultado é uma grande angústia,
como se não existisse saída para tantas dificuldades.
É o momento de manter calma e procurar as soluções
possíveis, como buscar o apoio das políticas públicas, que
correspondem aos programas eprojetos sociais do governo
nas áreas de saúde, educação, assistência social,
habitação, trabalho e renda e outras que são direitos de todos
os cidadãos
Direito do cidadão, dever do Estado
O Estado tem o dever, sim, de atender as famílias que se encontram
em situações de vulnerabilidade e de risco social. Situações de
vulnerabilidade acontecem quando as pessoas vivem em condições
de pobreza tal que há carência de alimentação, saúde, educação,
habitação, saneamento básico, vestuário, entre outras necessidades
básicas.
Nesses casos, ficam em risco social; ou seja, sujeitos à violência
urbana, ao desemprego ou subemprego, agrupados em moradias
precárias e sofrendo todas as consequências de sua situação
desfavorável.
Quando isso acontece, os chefes de família podem procurar os
serviços públicos para conseguir os suportes necessários ao
atendimento de condições mínimas de sobrevivência. Mas esse
atendimento é temporário, até que as famílias consigam alcançar sua
autonomia.
Atenção!
Matricular as crianças na escola, levá-las ao posto de saúde
periodicamente,manter o calendário de vacinas em dia são alguns dos
deveres dos responsáveis que não podem ser esquecidos.

É muito importante entender que as políticas públicas, sozinhas,
não são suficientes para garantir a emancipação e a autonomia
familiar.
Os responsáveis pelos grupos familiares beneficiados devem
fazer a sua parte também; isso é fundamental. Os programas
sociais oferecem oportunidades, caminhos, mas, ao aceitá-los,
tem que haver um compromisso dos participantes de darem o
melhor de si para alcançar seus objetivos. Tem que se esforçar,
tem que levar a sério.
Dessa forma, equilibrando direitos e deveres, caminhamos para a
conquista da autonomia familiar, para a construção de uma
realidade melhor para todos.
Família
Família
Família
Família

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Família

  • 1. Novos modelos de família A família tradicional (pai, mãe, filhos) está se transformando. Entre os fatores que levam a tantas mudanças, estão: • o aumento no número de separações e de novos casamentos desses homens e mulheres separados. Com isso, as crianças passam a ter irmãos também só por parte de pai ou de mãe; • o crescimento cada vez maior do número de mães solteiras; • o direito de adoção independentemente de gênero. Não podemos nos esquecer daquelas famílias (chamadas de consideração ou de coração) que abrigam pessoas sós, que não têm parentes de sangue ou estão muito distantes deles. Mas, qualquer que seja a composição das famílias, os direitos e deveres
  • 2. E a família, como está? Vivemos em família desde que o mundo é mundo. A família, historicamente,está entre as instituições básicas da vida em sociedade, tendo um papel fundamental na sobrevivência dos indivíduos, na proteção e socialização de seus componentes. Ela é que passa, de geração em geração, valores morais,culturais, hábitos de vida, histórias que nos fazem descobrir nossas origens.É responsável, ainda, por suprir as necessidades básicas de seus integrantes,como educação, saúde, alimentação, vestuário, diversão.
  • 3. Não podemos nos esquecer daquelas famílias (chamadas de consideração ou de coração) que abrigam pessoas sós, que não têm parentes de sangue ou estão muito distantes deles. Mas, qualquer que seja a composição das famílias, os direitos e deveres de quem as chefia são iguais. Vamos observar, também, que os laços afetivos que se estabelecem não necessariamente estão relacionados ao parentesco de sangue, mas à forma como essa relação foi construída. Afinal, quantas vezes vemos a criança mais próxima de seu padrasto ou de sua madrasta do que do verdadeiro pai ou da verdadeira mãe?
  • 4. Autonomia familiar: o que é? Autonomia familiar é um compromisso dos responsáveis ou chefes de cada família pela busca dos meios que possam garantir que seus componentes tenham suas necessidades básicas atendidas, uma melhor qualidade de vida e um futuro melhor. Mas, quando não se consegue nem garantir o mínimo, em meio a uma sociedade que, cada vez mais, estimula o consumo, o resultado é uma grande angústia, como se não existisse saída para tantas dificuldades. É o momento de manter calma e procurar as soluções possíveis, como buscar o apoio das políticas públicas, que correspondem aos programas eprojetos sociais do governo nas áreas de saúde, educação, assistência social, habitação, trabalho e renda e outras que são direitos de todos os cidadãos
  • 5. Direito do cidadão, dever do Estado O Estado tem o dever, sim, de atender as famílias que se encontram em situações de vulnerabilidade e de risco social. Situações de vulnerabilidade acontecem quando as pessoas vivem em condições de pobreza tal que há carência de alimentação, saúde, educação, habitação, saneamento básico, vestuário, entre outras necessidades básicas. Nesses casos, ficam em risco social; ou seja, sujeitos à violência urbana, ao desemprego ou subemprego, agrupados em moradias precárias e sofrendo todas as consequências de sua situação desfavorável. Quando isso acontece, os chefes de família podem procurar os serviços públicos para conseguir os suportes necessários ao atendimento de condições mínimas de sobrevivência. Mas esse atendimento é temporário, até que as famílias consigam alcançar sua autonomia.
  • 6. Atenção! Matricular as crianças na escola, levá-las ao posto de saúde periodicamente,manter o calendário de vacinas em dia são alguns dos deveres dos responsáveis que não podem ser esquecidos. É muito importante entender que as políticas públicas, sozinhas, não são suficientes para garantir a emancipação e a autonomia familiar. Os responsáveis pelos grupos familiares beneficiados devem fazer a sua parte também; isso é fundamental. Os programas sociais oferecem oportunidades, caminhos, mas, ao aceitá-los, tem que haver um compromisso dos participantes de darem o melhor de si para alcançar seus objetivos. Tem que se esforçar, tem que levar a sério. Dessa forma, equilibrando direitos e deveres, caminhamos para a conquista da autonomia familiar, para a construção de uma realidade melhor para todos.