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Doenças Imunopreveníveis na Infância e Imunização
POLIOMIELITE
Poliomielite ou
paralisia infantil
• Doença infecto-contagiosa viral aguda
• Pode ocorrer de 2 formas:
 infecção inaparente (a mais comum)
 forma paralítica.
SEQUELAS
PERMANETES
OU MORTE
Vírus se instala e se multiplica no tubo digestivo
Logo pode apresentar viremia
Invasão do sistema nervoso central e
ataque ás células motoras.
Acomete em geral os membros inferiores, de forma assimétrica,
tendo como principais características: flacidez muscular, com
sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido.
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• A poliomielite foi de alta incidência no país.
• No continente americano, não há casos dessa doença desde 1991.
•No entanto, ainda existem casos de poliomielite em outros lugares no
mundo como Índia, Paquistão, Afeganistão, Nigéria, Egito – Paises da
África e Ásia.
• O vírus da doença pode ser trazido para o Brasil por pessoas vinda
desses locais Importante que todas as crianças
sejam vacinadas contra a doença,
segundo o calendário e campanhas.
Agente infeccioso
É o poliovírus pertencente ao gênero
Enterovírus da família Picornaviridae.
São três sorotipos: poliovírus I, II e III.
Reservatório da poliomielite
Homem
Modo de transmissão
• Pelo contato direto de pessoa a
pessoa.
• Boca é a porta de entrada do
poliovírus que se transmite pela
via fecal-oral ou oral-oral ou
contato com água e alimentos
contaminados.
 transmissão oral-oral ocorre por intermédio das
gotículas de muco da orofaringe quando a pessoa tosse,
espirra ou fala ( uma a duas semanas após a infecção).
 Más condições de habitação, a higiene pessoal precária e o
elevado número de crianças numa mesma casa são fatores que
favorecem a transmissão.
 Água e os alimentos contaminados com fezes de doentes ou
portadores (uma a sete semanas após a infecção) também são
formas de transmissão do poliovírus, que pode ocorrer, ainda,
por contato com objetos contaminados com secreções
Período de incubação da
poliomielite
Varia de 2 a 30 dias, sendo, em geral
de 7 a 12 dias
Período de
transmissibilidade
• 7 A 10 DIAS ANTES DOS
SINTOMAS
• 1 SEMANA ANTES E 1 APÓS OS
SINTOMAS
Suscetibilidade É universal, mas somente de 1a 2%
dos infectados desenvolvem a forma
paralítica.
Imunidade
 Os anticorpos maternos conferem
proteção nas primeiras semanas de
vida.
 A vacina oral trivalente confere
imunidade para os três tipos de vírus.
• Frasco com forma
líquida, com 20 ou 25
doses.
• Vacina Oral contra
Poliomielite (VOP) – 15
meses (1º reforço) e 4 a
6 anos (2º reforço)
• Vacina injetável de
polio (VIP) – 2º, 4º e 6º
mês de vida
 VOP (VACINA ORAL POLIO) – produzida de vírus vivos atenuados – a
partir do 15 mês de vida até o 2º reforço pode administrar até 6 anos de
idade.
VIP (VACINA INATIVA POLIO) - produzida de vírus inativo – 2º, 4º e
6º mês de vida
 Campanhas da gotinha pode vacinar com as crianças menores de 5
anos
 Representa uma oportunidade de atualizar a caderneta da criança.
 Três doses a partir dos 2 meses de idade – intervalo de 60 dias entre
as vacinações. Intervalo mínimo de 30 dias,
 Via oral – duas gotas = 0,1 ml ou de acordo com as especificações
de cada fabricante,
 Via injetável – 0,5 ml – IM – Vasto lateral da coxa
Crianças em aleitamento materno: vacinação normal,
 NÃO aplicar nova dose se houver regurgitação ou vômito
imediatos
 Contraindicações casos de diarreia e vômitos intensos adiar
vacinação,
 Conservação entre 2 e 8ºC – o congelamento não altera a
potência da vacina (após descongelamento manter temperatura de 2
a 8ºC.
 Validade: frasco aberto – uma semana em temperatura adequada
e sem contaminação
Frasco fechado: de acordo com as instruções e lote.
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DIFTERIA
Difteria • Doença infecciosa
• Conhecida como “crupe”,
• Causada pela toxina de uma bactéria que se
localiza nas amígdalas, faringe, laringe ou na
pele.
Bactéria Corynebacterium
diphtheriae
Difteria
• Instala se nas vias
respiratórias superiores
• Caracteriza-se pelo
aparecimento de uma ou
várias placas
acinzentadas,
• Circundadas por
inflamação de cor
vermelho-mate,
• Obstrução da passagem do
ar, provocando asfixia e
morte
Agente infeccioso É um bacilo gram-positivo, o
Corynebacterium diphtheriae
Reservatório
É o homem doente ou portador, com
freqüência o portador assintomático
Transmissão
Mediante contato direto com o
exsudato e secreções das mucosas do
nariz e da faringite ou com lesões
cutânea do doente ou portador.
Período de incubação
É de um a seis dias,
podendo ser mais longo
Transmissibilidade
 Ocorre enquanto houver
bacilos nas secreções e lesões,
durando, em média, de duas a
quatro semanas.
 Com antibioticoterapia
adequada a
transmissibilidade cessa 24 a
48 horas
Suscetibilidade
É universal, sendo maior
nos menores de seis anos
Imunidade
Imunidade é adquirida pela administração
de vacinas que contêm o toxóide diftérico:
a tríplice bacteriana –DPT (contra difteria,
Tétano e a coqueluche) e
PENTA (difteria, coqueluche, tétano, HIB e hepatite B)
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COQUELUCHE: Bordetella Pertussis
Coqueluche
Doença infecciosa
• na 1ª fase inicial ou catarral
• tosse
• expectoração de muco
claro e viscoso
• duração: 1 a 2 semanas.
BACTÉRIA
TRAQUÉIA
PULMÃO
1º CATARRAL
2º PAROXÍSTICA
3º CONVALESCENÇA
• na 2ª fase, paroxística
• Acessos de tosse
• Vômitos,
• Secreção viscosa.
Duração: 2 meses.
• na 3ª fase, é a de
convalescença
• Tosse se torna-se branda e
pouco freqüente,
•Duração: 1 a 3 semanas.
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Agente infeccioso É um bacilo gram-negativo: a
Bordetella pertussis (É o P da
DPT)
Reservatório homem
Transmissão
• Pessoa a pessoa (secreções
nasofaringeas)
• Especialmente na fase catarral
(início)
• Também pelo contato com objetos
contaminados por essas secreções
Período de incubação
Varia de 7 a 14 dias,
sendo em média de 7 dias
Transmissibilidade
É maior durante a fase catarral
(7 a 15 dias), diminuindo nas
três semanas seguintes, quando
é insignificante.
Suscetibilidade É universal, sendo maior nos
menores de cinco anos e mais grave
nos menores de um ano.
Imunidade
É conferida pela doença e pela
administração da vacina tríplice
bacteriana ou penta.
MENINGITE POR HAEMOPHILUS
INFLUENZAE TIPO B
Existem seis sorotipos do Haemophilus influenzae tipo B: A,B,C,D,E e F.
Haemophilus encontra-se
• Nas vias respiratórias: pode causar
 meningites,
bronquites,
sinusites e otites
A forma capsulada do Haemophilus particularmente a do
tipo B (HIB) é a responsável pela quase totalidade de
doenças invasiva.
Quadro clínico da meningite por Haemophilus tipo B:
SÚBITO
Agente Infeccioso Haemophilus
influenzae, sorotipo B
Outros sorotipos raramente causam meningite.
FEBRE
CEFALÉIA
NÁUSEAS
VÔMITOS
RIGIDEZ DE NUCA
EXANTEMA PETEQUIAL
Reservatório homem
Transmissão
Se dá de pessoa a pessoa, por meio de
gotículas e secreções da nasofaringe.
Período de
incubação
é desconhecido, mas,
provavelmente é curto
de dois a quatro dias
Transmissibilidade
Perdura enquanto o agente infeccioso
estiver presente no organismo do
indivíduo infectado, o que pode ocorrer
num período prolongado, mesmo sem
secreção nasal.
A transmissão deixa de ocorrer após 24 a
48 horas do tratamento adequado.
Suscetibilidade
É universal, principalmente nos quatro
primeiros anos de vida.
Cerca de 75% dos casos ocorrem entre três e
24 meses de idade.
Imunidade
Proteção conferida pelos anticorpos maternos dura
até três meses de vida.
A vacinação contra a infecção por haemophilus
influenzae tipo B (Hib) torna o indivíduo imune após
três doses nos menores de um ano ou dose única a
partir de 12 meses de idade.
PENTA ou HIB
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 Vacina Penta = DTP (tríplice bacteriana) – toxóide
diftérico, toxóide tetânico e bordotella pertussis + hib +
hepatite B, sob forma líquida após reconstituída;
 Idade a partir de 2 meses; até 2 anos
DPT pode ser aplicada até 6 anos, 11 meses e 29 dias;
após toma dT
Via de administração – IM profundo – 0,5 ml - vasto
lateral da coxa
Contra-indicação – DTP – não deve ser utilizada em crianças com
quadro neurológico em atividade e naquelas que apresentaram
após aplicação qualquer das seguintes manifestações:
 convulsões nas primeiras horas após aplicação da vacina;
 episódio hipotônico-hiporresponsivo, nas primeiras 48 horas
após a aplicação da vacina;
 encefalopatia sete dias após a aplicação da vacina;
 reação anafilática;
 reação anafilática após aplicação da hib em dose anterior;
 na reação anafilática é contra-indicado utilização de todos os
componentes da vacina;
 Crianças com história pessoal e familiar de convulsão, e nas que tenham
apresentado febre maior que 39,5ºC ou choro intenso e incontrolável após dose
anterior da vacina recomenda-se administração de antitérmicos/analgésicos,
no momento da vacinação e com intervalos regulares nas 24-48 horas seguintes
a administração (indicação médica);
 Congelamento da vacina inativa os componentes da vacina DTP;
 Frasco multidoses da vacina DTP, para reforço utilizados até o final, não
ultrapassando 4 semanas.
ROTAVÍRUS
Rotavírus É um vírus da família Reoviridae
Que causa diarréia grave,
freqüentemente acompanhada
de febre e vômito.
 Hoje é considerada um dos mais importantes agentes
causadores de gastroenterite e óbitos em crianças menores de
cinco anos em todo mundo;
 A maioria das crianças se infecta nos primeiros anos de vida,
porém os casos mais graves ocorrem principalmente em crianças
até dois anos de idade;
 Em adultos é mais rara, tendo sido relatados surtos em
espaços fechados, como escolas, ambiente de trabalho e
hospitais;
 Até o momento são reconhecidos sete diferentes grupos de
rotavírus, designados de A a G;
 O vírus do grupo A destacam-se como os de maior
importância epidemiológica.
 Curto período de incubação, com início abrupto, vômitos em
mais de 50% dos casos, febre alta e diarreia protusa, em grande
parte dos casos evoluindo para desidratação;
 Uso de soro de reidratação oral tem-se revelado altamente
eficaz no combate à desidratação destes casos.
Transmissão É fecal-oral (alta excreção nas fezes –
um trilhão de particulas virais/ml de
fezes), por água ou alimentos,
Por contato pessoa a pessoa, objetos
contaminados e, provavelmente, também
por secreções respiratórias.
Sazonalidade
Outubro até a primavera, observado nos
países de clima temperado.
Nas regiões tropicais as infecções
ocorrem o ano todo.
Além das medidas tradicionais de higiene e de saneamento básico
para sua prevenção.
VACINA
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ROTAVÍRUS
Vacina líquida (monovalente – tem cepa humana do rotavírus -
atenuda) – via oral – 1 ml
Idade – a partir de 2 meses
Doses – 2 doses – 2 meses e 4 meses – intervalo mínimo 30 dias
1ª dose - pode ser aplicada a partir de 1 mês e 15 dias até 3 meses
e sete dias. NÃO pode ser aplicado após 3 meses e sete dias.
2ª dose - pode ser aplicada a partir dos 3 meses e sete dias até 7
meses e 29 dias.
NÃO DEVE SER ADMINISTRADA EM HIPÓTESE NENHUMA APÓS
ESSES PRAZOS.
Pode ser aplicado simultaneamente com as vacinas do calendário do
PNI.
A vacina da polio pode ser aplicada na mesma data ou com pelo
menos 15 dias de intervalo.
Crianças com aleitamento materno e após alimentação podem ser
vacinadas.
NÃO APLICAR NOVA DOSE DA VACINA SE HOUVER
REGURGITAÇÃO OU VÔMITO APÓS A MESMA.
DEVE SER ADIADA EM CRAINÇAS COM VÔMITOS INTENSOS
E/OU DIARRÉIA GRAVE.
Conservação: geladeira de 2 a 8ºC – Não pode ser congelada
Validade - de acordo com lote e instruções do laboratório.
Contra-indicações:
- Imunodeficiência primária ou secundária;
- Reação anafilática aos componentes da vacina ou
à dose anterior;
- Doença crônica gastrointestinal, má-formação do
trato digestivo e história prévia de intussuscepção.
-
Filhos de mães infectadas pelo HIV
poderão receber a vacina.
- Contactantes de pacientes portadores
de imunodeficiência poderão receber a
vacina.
SARAMPO
Sarampo Doença infecciosa aguda,
viral, grave, transmissível e
extremamente contagiosa,
muito comum na infância.
Fase inicial
• Febre, tosse seca, coriza, lacrimejamento
e fotofobia.
• Ocorre também, intensa hiperemia da
mucosa oral,
• Pontos esbranquiçados chamados de
manchas de Koplick.
 4º dia da evolução da doença surge o exantema; a tosse
passa a ser produtiva (secreção).
 As manchas de Koplick desaparecem
 Febre vai diminuindo até desaparecer, mais ou menos no
quarto ou quinto dia do exantema.
 A doença provoca perda consideráveis de eletrólitos e
proteínas, gerando o quadro espoliante (prostração)
característico da infecção.
 As complicações contribuem para a gravidade do sarampo
principalmente em crianças desnutridas e menores de um ano
de idade, fazendo com que o sarampo constitua importante
causa de morbimortalidade.
Agente infeccioso Vírus pertencente ao gênero
Morbilivirus, família paramyxoviridae
Reservatório
Único reservatório
homem doente e portador
Fonte de infecção
Homem
Transmissão
De pessoa a pessoa, por meio das
secreções nasofaríngeas
Período de incubação
De 7 a 18 dias, sendo
a média de 10 dias
Transmissibilidade Quatro a seis dias antes do
aparecimento do exantema, até quatro
dias após o início da erupção e durante
todo o período febril.
Suscetibilidade
Universal
Imunidade
Conferida pela doença e pela vacina contra
o sarampo (monovalente) e pela vacina
tríplice/tetra viral (caxumba, rubéola e
sarampo e varicela);
A mãe imunizada passa anticorpos para o
filho, possibilitando uma imunidade
temporária.
No Brasil, mais de 80% das crianças
perdem esta imunidade antes dos nove
meses de idade
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RUBÉOLA
SARAMPO
VARICELA
ERITEMA INFECCIOSO
ROSÁCEA
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PREVENÇÃO
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CAXUMBA/PAROTIDITE
Caxumba (parotidite endêmica)
É doença sistêmica transmissível, de
etiologia viral, caracterizada pela
inflamação das glândulas salivares.
Agente infeccioso Vírus da parotidite infecciosa, do gênero
paramixovirus, da família paramixoviridae.
Reservatório homem
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Fonte de infecção
Homem infectado
Modo de transmissão Caxumba se transmite por meio do
contato com secreções nasofaríngeas
da pessoa infectada.
Período de incubação
De 12 a 25 dias, sendo
em média de 18 dias.
Transmissibilidade
Ocorre entre seis e sete dias antes da
infecção, principalmente nas 48 horas
antes, até nove dias depois do início da
doença.
Suscetibilidade É universal, ou seja, toda e qualquer
pessoa pode ser infectada pelo vírus da
parotidite infecciosa.
Imunidade Imunidade é adquirida por meio da doença ou
pela administração da vacina tríplice/tetra
viral (contra sarampo, caxumba, rubéola e
varicela)
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Idade:
• 12 meses: tríplice viral (rubéola, sarampo, caxumba)
• Até 29 anos: 2 doses. A cima disso 1 dose é suficiente
•15 meses: tetra viral (rubéola, sarampo, caxumba e varicela)
•Via de administração – subcutânea – 0,5 ml
Contra –indicação:
- História de manifestações anafiláticas à dose anterior da vacina ou
um de seus componentes
-
URTICÁRIA, SIBILOS,
ESPASMOS, EDEMA DE
LÁBIOS, HIPOTENSÃO,
CHOQUE, APÓS 2 HORAS
DE INGESTÃO DO OVO
ADMINISTRAR EM
AMBIENTE
HOSPITALAR
• Gravidez
• Imunoglobulinas, sangue e derivados
ESPERAR PELO
MENOS 1 MÊS PARA
ENGRAVIDADR
ANTES OU
ATÉ 15 APÓS
REVACINAR
Validade: ver instruções de cada lote e laboratório
• Após diluição, deve ser aplicada no prazo máximo de seis horas,
• Desde que mantidos em temperatura adequada,
•Ccuidados com contaminação;
• Após este período a vacina diluída e não utilizada deve ser desprezada.
VARICELA/CATAPORA
Varicela ou catapora
Doença infecciosa que se apresenta,
habitualmente, com:
• Febre baixa
• lLsões vesiculares generalizadas,
• Pruriginosas,
• Concentradas no tronco e na face, com
menor presença nas extremidades (braços
e pernas).
• As lesões podem atingir as mucosas,
mãos e pés.
• Aparecem, de forma geral, 250 a 500
vesículas.
• Nos adolescentes e adultos a doença é mais exuberante e os
imunocomprometidos apresentam maior risco de complicações.
• A maioria dos casos (90%) ocorre em pessoas com menos de 15 anos de
idade.
• A infecção primária produz a doença. Depois da infecção o agente
infeccioso pode permanecer latente nos gânglios nervosos próximos á
medula espinhal e a sua reativação causa o herpes zoster
•O herpes zoster é uma doença que apresenta lesões
vesiculares e dor intensa em uma a três zonas do corpo.
• o herpes zoster é menos contagioso que a catapora
porque a transmissão ocorre somente pelo contato
direto com as lesões.
Modo de Transmissão
• Por intermédio do contato direto
com secreções das lesões
vesiculares e da nasofaringe da
pessoa infectada.
• A porta de entrada habitual é a
mucosa do trato respiratório
superior.
• As infecção ocorre por inalação
de gotículas das secreções
respiratórias ou de aerossóis nos
quais se encontram os vírus
liberados das lesões cutâneas dos
doentes.
• há possibilidades de transmissão
a partir de objetos recém-
contaminados com secreções
mucosas ou cutâneas.
Período de incubação O período de incubação é de 10 a
21 dias, sendo em média, 14 dias.
Período de Transmissibilidade
A transmissibilidade ocorre um a
dois dias antes do aparecimento
das vesículas, até cinco a seis dias
depois, enquanto houver a
presença de lesões úmidas.
O período de transmissibilidade é
mais prolongado em pessoas
imunodeprimidas, como por
exemplo, pacientes de câncer e
AIDS
Suscetibilidade
Universal
Imunidade
Adquirida por meio da doença ou pela
administração da vacina contra varicela
Vacina – uma dose de 0,5 ml em crianças
de 12 meses a 12 anos de idade;
Duas doses de 0,5 ml para maiores de 13
anos, com intervalo de 30 a 60 dias entre
uma e outra.
Via - SC
Agente infeccioso
É o vírus da varicela-zoster ou Herpesvirus
varicellae, pertencente á família Herpesviridae.
Reservatório Indivíduo infectado
Fonte de infecção é o homem doente
EXISTE VACINA PARA HERPES ZOSTER
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Herpes Zoster na
Boca
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Influenza A
SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA
GRAVE (SRAG)
• A epidemia conhecida como influenza,
• transmitida pelo vírus de mesmo nome,
• ocorreu em 1889,
• quando 300 mil pessoas morreram,
• principalmente idosos, em decorrência
de complicações
• Em 1918, houve variação do vírus,
• gripe espanhola,
• acometeu cerca de 50% da população mundial
• vitimou mais de 40 milhões de pessoas.
• Em 1957, outra variação do vírus
• gripe asiática,
• se espalhou pelo mundo em seis
meses e matou cerca de 1 milhão de
pessoas.
Os vírus
influenza
A,B,C
• A e B causam maior morbidade (doença) e
mortalidade (mortes) que o tipo C.
• As epidemias e pandemias (epidemia em vários
países) estão associadas ao vírus influenza A.
• A influenza H1N1,
• uma nova variação do vírus
• teve o primeiro caso confirmado em abril de 2009,
• no México.
Transmissão
transmissão direta (pessoa a pessoa),
por meio de gotículas de saliva, expelidas
ao falar, ao tossir e espirrar.
Outra forma é pelo contato (indireto), POR
MEIO DE FÔMITES, leva a mão aos olhos,
nariz e boca
O vírus resiste de 24 horas a 72 horas fora do organismo.
Período de Incubação
• três a cinco dias, quando começa a
manifestação dos sintomas.
• O período de transmissão do vírus
em crianças é de até 14 dias,
enquanto que nos adultos é de sete
dias.
• A doença pode começar a ser
transmitida até um dia antes do
início do surgimento dos sintomas.
Sinais e Sintomas do H1N1
 febre acima de 38ºC,
 tosse e dispnéia, acompanhada ou não de dor de garganta, ou
de manifestações gastrointestinais,
 dor de cabeça,
 dores musculares, nas articulações e tosse.
 A febre é um dos sintomas mais recorrentes, presente em 92%
dos casos.
 Aumento da frequência respiratória (> 25 mrp)
 Alterações laboratoriais (leucocitose, leucopenia ou neutrofilia)
 Radiografia de tórax: aspectos positivos de comprometimento
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Avaliação em crianças
 Cianose,
 Batimento de asa de nariz
 Taquipnéia: 2 meses a menor de 1 ano: (> 50mrpm; 1 a 5 anos)
 Toxemia
 Tiragem intercostal
 Desidratação/ vômitos/ inapetência
 Dificuldade para ingestão de líquidos ou amamentar
 Estado geral comprometido
 Dificuldades familiares em medicar e observar cuidadosamente
 Presença de co-morbidades/imunodepressão
Atenção especial: grupos de risco
Imunodeprimidos: transplantados, oncopáticos, em tratamento com
antiretrovirais ou imunodepressores
Condições crônicas: hemoglobinopatias, cardiopatias,
pneumopatias, doenças renais crônicas, doenças metabólicas
(diabetes mellitus e obesidade mórbida)
Atenção especial: fatores de risco
Idade: inferior a 02 anos ou superior a 60 anos de idade
Gestação: independente da idade gestacional
PREVENÇÃO
Medidas Preventivas
 Higienização das mãos frequente;
 Lenço descartável na higiene nasal;
 Cobrir nariz e boca durante espirro e tosse;
 Evitar tocar mucosas de olho, nariz e boca;
 Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
 Não tocar EPIs contaminados;
 Não tocar superfícies próximas ao doente e do ambiente do
doente com EPIs contaminados.
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Medidas Preventivas
 Não circular no hospital com EPIs contaminados; após o uso
devem ser retirados;
 Restringir a atuação de profissionais de saúde com doença
respiratória aguda na assistência ao doente;
 Devem ser adotadas por TODOS os profissionais de saúde
que prestam assistência direta ao doente;
 TODA equipe envolvida no cuidado ao doente e ambiente
 Cuidado ao doente: MÍNIMO de pessoas circulando no
isolamento
 TODOS os familiares e visitantes que entram em contato
com doentes com infecção por Influenza A (N1H1)
USO DE EPIs
 Máscara cirúrgica: quando o contato com o doente suspeito ou
confirmado for de uma distância mínima de 1 metro;
 Máscara de proteção respiratória (respirador particulado): usar
em procedimentos com RISCO de geração de aerossóis (intubação
endotraqueal; aspiração nasofaríngea e naso traqueal;
broncoscopia, autópsia do tecido pulmonar, coleta de espécime
clínico para diagnóstico da influenza…
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USO DE EPIs
Luvas de PROCEDIMENTO: quando houver risco de contato
com sangue, secreções ou fluidos corporais; pele não íntegra;
artigos ou equipamentos contaminados
Luvas ESTÉREIS: quando houver necessidade de se proceder
técnicas assépticas
TROCAR AS LUVAS: quando entrar em contato com mais de 1
doente
TROCAR AS LUVAS: quando mudar de um sítio contaminado
para outro limpo em um mesmo doente ou quando a luva estiver
danificada
Não tocar desnecessariamente superfícies e materias com
LUVAS CONTAMINADAS
NÃO REUTILIZAR LUVAS
O uso de luvas NÃO SUBSTITUI a HIGIENIZAÇÃO das MÃOS
Vacina
A vacina registra uma efetividade média maior que 95%.
A resposta máxima de anticorpos se observa entre o 14º e o 21º dia
após a vacinação.
Como a vacina é apresentada?
A vacina é acondicionada em frascos múltidoses, contendo 10 doses. Uma
dose correspondendo a 0,5 ml. Via IM
A vacinação da grávida é feita em qualquer idade da gestação?
vacina que não contém o adjuvante, essa vacina é indicada para
qualquer idade gestacional.
A vacina que contém o adjuvante só poderia ser administrada a
partir do 2º trimestre da gravidez.
A vacina pode ser feita em qualquer criança?
Crianças saudáveis maiores de seis meses
Reações adversas da vacina
Eventos adversos relatados:
a) Muito comum (cerca de 10% dos vacinados): dor no local da aplicação,
cefaléia, dor articular, muscular e fadiga;
b) Comum: Náusea, diarréia, sudorese, hiperemia no local da aplicação,
inchaço no local da aplicação e tremores;
c) Raros: Linfadenopatia, insônia, tontura, parestesia, vertigem, dispnéia,
dor abdominal, vômitos, dispepsia, desconforto gástrico, prurido, erupção
cutânea, dor nas costas, rigidez músculo esquelética, dor no pescoço,
espasmos musculares, dor nas extremidades, reações no local de injeção
(hematoma, induração, prurido e aumento de temperatura), astenia, dor no
peito e mal estar
A grande maioria do que vem se apresentando se assemelha à
vacina sazonal administrada em idosos, que são reações leves:
dor local, febre baixa, dores musculares, que se resolvem em torno
de 48 horas.
De acordo com o calendário, os seguintes portadores de
doenças crônicas serão vacinados contra a Influenza H1N1:
• Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças,
adolescentes e adultos);
• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos:
fibrose cística, displasia broncopulmonar);
• Asmáticos (formas graves);
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas
com insuficiência respiratória;
• Doença neuromuscular com comprometimento da função
respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para
aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema
imunológico);
• Diabetes mellitus;
• Doença hepática:
 atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com
alteração da função hepática;
• Doença renal:
 insuficiência renal crônica, principalmente em
pacientes em diálise);
• Doença hematológica: hemoglobinopatias;
• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica
contínua com salicilatos (exemplos: doença
reumática autoimune, doença de Kawasaki);
• Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência
Cardíaca;
• Portadores de cardiopatia estrutural com
repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos:
hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias,
cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).
Doenças Imunopreveníveis na Infância e Imunização.ppt
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A vacinação é importante para todos
nós.
Mamãe hoje é dia de vacina!!!
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  • 1. Doenças Imunopreveníveis na Infância e Imunização
  • 2. POLIOMIELITE Poliomielite ou paralisia infantil • Doença infecto-contagiosa viral aguda • Pode ocorrer de 2 formas:  infecção inaparente (a mais comum)  forma paralítica. SEQUELAS PERMANETES OU MORTE
  • 3. Vírus se instala e se multiplica no tubo digestivo Logo pode apresentar viremia Invasão do sistema nervoso central e ataque ás células motoras. Acomete em geral os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principais características: flacidez muscular, com sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido.
  • 5. • A poliomielite foi de alta incidência no país. • No continente americano, não há casos dessa doença desde 1991. •No entanto, ainda existem casos de poliomielite em outros lugares no mundo como Índia, Paquistão, Afeganistão, Nigéria, Egito – Paises da África e Ásia. • O vírus da doença pode ser trazido para o Brasil por pessoas vinda desses locais Importante que todas as crianças sejam vacinadas contra a doença, segundo o calendário e campanhas. Agente infeccioso É o poliovírus pertencente ao gênero Enterovírus da família Picornaviridae. São três sorotipos: poliovírus I, II e III.
  • 6. Reservatório da poliomielite Homem Modo de transmissão • Pelo contato direto de pessoa a pessoa. • Boca é a porta de entrada do poliovírus que se transmite pela via fecal-oral ou oral-oral ou contato com água e alimentos contaminados.
  • 7.  transmissão oral-oral ocorre por intermédio das gotículas de muco da orofaringe quando a pessoa tosse, espirra ou fala ( uma a duas semanas após a infecção).
  • 8.  Más condições de habitação, a higiene pessoal precária e o elevado número de crianças numa mesma casa são fatores que favorecem a transmissão.  Água e os alimentos contaminados com fezes de doentes ou portadores (uma a sete semanas após a infecção) também são formas de transmissão do poliovírus, que pode ocorrer, ainda, por contato com objetos contaminados com secreções
  • 9. Período de incubação da poliomielite Varia de 2 a 30 dias, sendo, em geral de 7 a 12 dias Período de transmissibilidade • 7 A 10 DIAS ANTES DOS SINTOMAS • 1 SEMANA ANTES E 1 APÓS OS SINTOMAS
  • 10. Suscetibilidade É universal, mas somente de 1a 2% dos infectados desenvolvem a forma paralítica. Imunidade  Os anticorpos maternos conferem proteção nas primeiras semanas de vida.  A vacina oral trivalente confere imunidade para os três tipos de vírus.
  • 11. • Frasco com forma líquida, com 20 ou 25 doses. • Vacina Oral contra Poliomielite (VOP) – 15 meses (1º reforço) e 4 a 6 anos (2º reforço) • Vacina injetável de polio (VIP) – 2º, 4º e 6º mês de vida
  • 12.  VOP (VACINA ORAL POLIO) – produzida de vírus vivos atenuados – a partir do 15 mês de vida até o 2º reforço pode administrar até 6 anos de idade. VIP (VACINA INATIVA POLIO) - produzida de vírus inativo – 2º, 4º e 6º mês de vida  Campanhas da gotinha pode vacinar com as crianças menores de 5 anos  Representa uma oportunidade de atualizar a caderneta da criança.  Três doses a partir dos 2 meses de idade – intervalo de 60 dias entre as vacinações. Intervalo mínimo de 30 dias,  Via oral – duas gotas = 0,1 ml ou de acordo com as especificações de cada fabricante,  Via injetável – 0,5 ml – IM – Vasto lateral da coxa
  • 13. Crianças em aleitamento materno: vacinação normal,  NÃO aplicar nova dose se houver regurgitação ou vômito imediatos  Contraindicações casos de diarreia e vômitos intensos adiar vacinação,  Conservação entre 2 e 8ºC – o congelamento não altera a potência da vacina (após descongelamento manter temperatura de 2 a 8ºC.  Validade: frasco aberto – uma semana em temperatura adequada e sem contaminação Frasco fechado: de acordo com as instruções e lote.
  • 17. DIFTERIA Difteria • Doença infecciosa • Conhecida como “crupe”, • Causada pela toxina de uma bactéria que se localiza nas amígdalas, faringe, laringe ou na pele. Bactéria Corynebacterium diphtheriae
  • 18. Difteria • Instala se nas vias respiratórias superiores • Caracteriza-se pelo aparecimento de uma ou várias placas acinzentadas, • Circundadas por inflamação de cor vermelho-mate, • Obstrução da passagem do ar, provocando asfixia e morte
  • 19. Agente infeccioso É um bacilo gram-positivo, o Corynebacterium diphtheriae Reservatório É o homem doente ou portador, com freqüência o portador assintomático Transmissão Mediante contato direto com o exsudato e secreções das mucosas do nariz e da faringite ou com lesões cutânea do doente ou portador.
  • 20. Período de incubação É de um a seis dias, podendo ser mais longo Transmissibilidade  Ocorre enquanto houver bacilos nas secreções e lesões, durando, em média, de duas a quatro semanas.  Com antibioticoterapia adequada a transmissibilidade cessa 24 a 48 horas
  • 21. Suscetibilidade É universal, sendo maior nos menores de seis anos Imunidade Imunidade é adquirida pela administração de vacinas que contêm o toxóide diftérico: a tríplice bacteriana –DPT (contra difteria, Tétano e a coqueluche) e PENTA (difteria, coqueluche, tétano, HIB e hepatite B)
  • 23. COQUELUCHE: Bordetella Pertussis Coqueluche Doença infecciosa • na 1ª fase inicial ou catarral • tosse • expectoração de muco claro e viscoso • duração: 1 a 2 semanas. BACTÉRIA TRAQUÉIA PULMÃO 1º CATARRAL 2º PAROXÍSTICA 3º CONVALESCENÇA
  • 24. • na 2ª fase, paroxística • Acessos de tosse • Vômitos, • Secreção viscosa. Duração: 2 meses. • na 3ª fase, é a de convalescença • Tosse se torna-se branda e pouco freqüente, •Duração: 1 a 3 semanas.
  • 26. Agente infeccioso É um bacilo gram-negativo: a Bordetella pertussis (É o P da DPT) Reservatório homem Transmissão • Pessoa a pessoa (secreções nasofaringeas) • Especialmente na fase catarral (início) • Também pelo contato com objetos contaminados por essas secreções
  • 27. Período de incubação Varia de 7 a 14 dias, sendo em média de 7 dias Transmissibilidade É maior durante a fase catarral (7 a 15 dias), diminuindo nas três semanas seguintes, quando é insignificante. Suscetibilidade É universal, sendo maior nos menores de cinco anos e mais grave nos menores de um ano.
  • 28. Imunidade É conferida pela doença e pela administração da vacina tríplice bacteriana ou penta.
  • 29. MENINGITE POR HAEMOPHILUS INFLUENZAE TIPO B Existem seis sorotipos do Haemophilus influenzae tipo B: A,B,C,D,E e F. Haemophilus encontra-se • Nas vias respiratórias: pode causar  meningites, bronquites, sinusites e otites A forma capsulada do Haemophilus particularmente a do tipo B (HIB) é a responsável pela quase totalidade de doenças invasiva.
  • 30. Quadro clínico da meningite por Haemophilus tipo B: SÚBITO Agente Infeccioso Haemophilus influenzae, sorotipo B Outros sorotipos raramente causam meningite. FEBRE CEFALÉIA NÁUSEAS VÔMITOS RIGIDEZ DE NUCA EXANTEMA PETEQUIAL
  • 31. Reservatório homem Transmissão Se dá de pessoa a pessoa, por meio de gotículas e secreções da nasofaringe. Período de incubação é desconhecido, mas, provavelmente é curto de dois a quatro dias
  • 32. Transmissibilidade Perdura enquanto o agente infeccioso estiver presente no organismo do indivíduo infectado, o que pode ocorrer num período prolongado, mesmo sem secreção nasal. A transmissão deixa de ocorrer após 24 a 48 horas do tratamento adequado. Suscetibilidade É universal, principalmente nos quatro primeiros anos de vida. Cerca de 75% dos casos ocorrem entre três e 24 meses de idade.
  • 33. Imunidade Proteção conferida pelos anticorpos maternos dura até três meses de vida. A vacinação contra a infecção por haemophilus influenzae tipo B (Hib) torna o indivíduo imune após três doses nos menores de um ano ou dose única a partir de 12 meses de idade. PENTA ou HIB
  • 35.  Vacina Penta = DTP (tríplice bacteriana) – toxóide diftérico, toxóide tetânico e bordotella pertussis + hib + hepatite B, sob forma líquida após reconstituída;  Idade a partir de 2 meses; até 2 anos DPT pode ser aplicada até 6 anos, 11 meses e 29 dias; após toma dT Via de administração – IM profundo – 0,5 ml - vasto lateral da coxa
  • 36. Contra-indicação – DTP – não deve ser utilizada em crianças com quadro neurológico em atividade e naquelas que apresentaram após aplicação qualquer das seguintes manifestações:  convulsões nas primeiras horas após aplicação da vacina;  episódio hipotônico-hiporresponsivo, nas primeiras 48 horas após a aplicação da vacina;  encefalopatia sete dias após a aplicação da vacina;  reação anafilática;  reação anafilática após aplicação da hib em dose anterior;  na reação anafilática é contra-indicado utilização de todos os componentes da vacina;
  • 37.  Crianças com história pessoal e familiar de convulsão, e nas que tenham apresentado febre maior que 39,5ºC ou choro intenso e incontrolável após dose anterior da vacina recomenda-se administração de antitérmicos/analgésicos, no momento da vacinação e com intervalos regulares nas 24-48 horas seguintes a administração (indicação médica);  Congelamento da vacina inativa os componentes da vacina DTP;  Frasco multidoses da vacina DTP, para reforço utilizados até o final, não ultrapassando 4 semanas.
  • 38. ROTAVÍRUS Rotavírus É um vírus da família Reoviridae Que causa diarréia grave, freqüentemente acompanhada de febre e vômito.  Hoje é considerada um dos mais importantes agentes causadores de gastroenterite e óbitos em crianças menores de cinco anos em todo mundo;  A maioria das crianças se infecta nos primeiros anos de vida, porém os casos mais graves ocorrem principalmente em crianças até dois anos de idade;
  • 39.  Em adultos é mais rara, tendo sido relatados surtos em espaços fechados, como escolas, ambiente de trabalho e hospitais;  Até o momento são reconhecidos sete diferentes grupos de rotavírus, designados de A a G;  O vírus do grupo A destacam-se como os de maior importância epidemiológica.
  • 40.  Curto período de incubação, com início abrupto, vômitos em mais de 50% dos casos, febre alta e diarreia protusa, em grande parte dos casos evoluindo para desidratação;  Uso de soro de reidratação oral tem-se revelado altamente eficaz no combate à desidratação destes casos. Transmissão É fecal-oral (alta excreção nas fezes – um trilhão de particulas virais/ml de fezes), por água ou alimentos, Por contato pessoa a pessoa, objetos contaminados e, provavelmente, também por secreções respiratórias.
  • 41. Sazonalidade Outubro até a primavera, observado nos países de clima temperado. Nas regiões tropicais as infecções ocorrem o ano todo. Além das medidas tradicionais de higiene e de saneamento básico para sua prevenção. VACINA
  • 44. ROTAVÍRUS Vacina líquida (monovalente – tem cepa humana do rotavírus - atenuda) – via oral – 1 ml Idade – a partir de 2 meses Doses – 2 doses – 2 meses e 4 meses – intervalo mínimo 30 dias 1ª dose - pode ser aplicada a partir de 1 mês e 15 dias até 3 meses e sete dias. NÃO pode ser aplicado após 3 meses e sete dias. 2ª dose - pode ser aplicada a partir dos 3 meses e sete dias até 7 meses e 29 dias. NÃO DEVE SER ADMINISTRADA EM HIPÓTESE NENHUMA APÓS ESSES PRAZOS. Pode ser aplicado simultaneamente com as vacinas do calendário do PNI. A vacina da polio pode ser aplicada na mesma data ou com pelo menos 15 dias de intervalo.
  • 45. Crianças com aleitamento materno e após alimentação podem ser vacinadas. NÃO APLICAR NOVA DOSE DA VACINA SE HOUVER REGURGITAÇÃO OU VÔMITO APÓS A MESMA. DEVE SER ADIADA EM CRAINÇAS COM VÔMITOS INTENSOS E/OU DIARRÉIA GRAVE. Conservação: geladeira de 2 a 8ºC – Não pode ser congelada Validade - de acordo com lote e instruções do laboratório. Contra-indicações: - Imunodeficiência primária ou secundária; - Reação anafilática aos componentes da vacina ou à dose anterior; - Doença crônica gastrointestinal, má-formação do trato digestivo e história prévia de intussuscepção. -
  • 46. Filhos de mães infectadas pelo HIV poderão receber a vacina. - Contactantes de pacientes portadores de imunodeficiência poderão receber a vacina.
  • 47. SARAMPO Sarampo Doença infecciosa aguda, viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa, muito comum na infância. Fase inicial • Febre, tosse seca, coriza, lacrimejamento e fotofobia. • Ocorre também, intensa hiperemia da mucosa oral, • Pontos esbranquiçados chamados de manchas de Koplick.
  • 48.  4º dia da evolução da doença surge o exantema; a tosse passa a ser produtiva (secreção).  As manchas de Koplick desaparecem  Febre vai diminuindo até desaparecer, mais ou menos no quarto ou quinto dia do exantema.  A doença provoca perda consideráveis de eletrólitos e proteínas, gerando o quadro espoliante (prostração) característico da infecção.  As complicações contribuem para a gravidade do sarampo principalmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade, fazendo com que o sarampo constitua importante causa de morbimortalidade.
  • 49. Agente infeccioso Vírus pertencente ao gênero Morbilivirus, família paramyxoviridae Reservatório Único reservatório homem doente e portador Fonte de infecção Homem
  • 50. Transmissão De pessoa a pessoa, por meio das secreções nasofaríngeas Período de incubação De 7 a 18 dias, sendo a média de 10 dias Transmissibilidade Quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema, até quatro dias após o início da erupção e durante todo o período febril.
  • 51. Suscetibilidade Universal Imunidade Conferida pela doença e pela vacina contra o sarampo (monovalente) e pela vacina tríplice/tetra viral (caxumba, rubéola e sarampo e varicela); A mãe imunizada passa anticorpos para o filho, possibilitando uma imunidade temporária. No Brasil, mais de 80% das crianças perdem esta imunidade antes dos nove meses de idade
  • 65. CAXUMBA/PAROTIDITE Caxumba (parotidite endêmica) É doença sistêmica transmissível, de etiologia viral, caracterizada pela inflamação das glândulas salivares. Agente infeccioso Vírus da parotidite infecciosa, do gênero paramixovirus, da família paramixoviridae. Reservatório homem
  • 67. Fonte de infecção Homem infectado Modo de transmissão Caxumba se transmite por meio do contato com secreções nasofaríngeas da pessoa infectada. Período de incubação De 12 a 25 dias, sendo em média de 18 dias.
  • 68. Transmissibilidade Ocorre entre seis e sete dias antes da infecção, principalmente nas 48 horas antes, até nove dias depois do início da doença. Suscetibilidade É universal, ou seja, toda e qualquer pessoa pode ser infectada pelo vírus da parotidite infecciosa. Imunidade Imunidade é adquirida por meio da doença ou pela administração da vacina tríplice/tetra viral (contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela)
  • 72. Idade: • 12 meses: tríplice viral (rubéola, sarampo, caxumba) • Até 29 anos: 2 doses. A cima disso 1 dose é suficiente •15 meses: tetra viral (rubéola, sarampo, caxumba e varicela) •Via de administração – subcutânea – 0,5 ml
  • 73. Contra –indicação: - História de manifestações anafiláticas à dose anterior da vacina ou um de seus componentes - URTICÁRIA, SIBILOS, ESPASMOS, EDEMA DE LÁBIOS, HIPOTENSÃO, CHOQUE, APÓS 2 HORAS DE INGESTÃO DO OVO ADMINISTRAR EM AMBIENTE HOSPITALAR
  • 74. • Gravidez • Imunoglobulinas, sangue e derivados ESPERAR PELO MENOS 1 MÊS PARA ENGRAVIDADR ANTES OU ATÉ 15 APÓS REVACINAR
  • 75. Validade: ver instruções de cada lote e laboratório • Após diluição, deve ser aplicada no prazo máximo de seis horas, • Desde que mantidos em temperatura adequada, •Ccuidados com contaminação; • Após este período a vacina diluída e não utilizada deve ser desprezada.
  • 76. VARICELA/CATAPORA Varicela ou catapora Doença infecciosa que se apresenta, habitualmente, com: • Febre baixa • lLsões vesiculares generalizadas, • Pruriginosas, • Concentradas no tronco e na face, com menor presença nas extremidades (braços e pernas). • As lesões podem atingir as mucosas, mãos e pés. • Aparecem, de forma geral, 250 a 500 vesículas.
  • 77. • Nos adolescentes e adultos a doença é mais exuberante e os imunocomprometidos apresentam maior risco de complicações. • A maioria dos casos (90%) ocorre em pessoas com menos de 15 anos de idade. • A infecção primária produz a doença. Depois da infecção o agente infeccioso pode permanecer latente nos gânglios nervosos próximos á medula espinhal e a sua reativação causa o herpes zoster
  • 78. •O herpes zoster é uma doença que apresenta lesões vesiculares e dor intensa em uma a três zonas do corpo. • o herpes zoster é menos contagioso que a catapora porque a transmissão ocorre somente pelo contato direto com as lesões.
  • 79. Modo de Transmissão • Por intermédio do contato direto com secreções das lesões vesiculares e da nasofaringe da pessoa infectada. • A porta de entrada habitual é a mucosa do trato respiratório superior. • As infecção ocorre por inalação de gotículas das secreções respiratórias ou de aerossóis nos quais se encontram os vírus liberados das lesões cutâneas dos doentes. • há possibilidades de transmissão a partir de objetos recém- contaminados com secreções mucosas ou cutâneas.
  • 80. Período de incubação O período de incubação é de 10 a 21 dias, sendo em média, 14 dias. Período de Transmissibilidade A transmissibilidade ocorre um a dois dias antes do aparecimento das vesículas, até cinco a seis dias depois, enquanto houver a presença de lesões úmidas. O período de transmissibilidade é mais prolongado em pessoas imunodeprimidas, como por exemplo, pacientes de câncer e AIDS
  • 81. Suscetibilidade Universal Imunidade Adquirida por meio da doença ou pela administração da vacina contra varicela Vacina – uma dose de 0,5 ml em crianças de 12 meses a 12 anos de idade; Duas doses de 0,5 ml para maiores de 13 anos, com intervalo de 30 a 60 dias entre uma e outra. Via - SC
  • 82. Agente infeccioso É o vírus da varicela-zoster ou Herpesvirus varicellae, pertencente á família Herpesviridae. Reservatório Indivíduo infectado Fonte de infecção é o homem doente EXISTE VACINA PARA HERPES ZOSTER
  • 89. SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG) • A epidemia conhecida como influenza, • transmitida pelo vírus de mesmo nome, • ocorreu em 1889, • quando 300 mil pessoas morreram, • principalmente idosos, em decorrência de complicações • Em 1918, houve variação do vírus, • gripe espanhola, • acometeu cerca de 50% da população mundial • vitimou mais de 40 milhões de pessoas.
  • 90. • Em 1957, outra variação do vírus • gripe asiática, • se espalhou pelo mundo em seis meses e matou cerca de 1 milhão de pessoas.
  • 91. Os vírus influenza A,B,C • A e B causam maior morbidade (doença) e mortalidade (mortes) que o tipo C. • As epidemias e pandemias (epidemia em vários países) estão associadas ao vírus influenza A. • A influenza H1N1, • uma nova variação do vírus • teve o primeiro caso confirmado em abril de 2009, • no México.
  • 92. Transmissão transmissão direta (pessoa a pessoa), por meio de gotículas de saliva, expelidas ao falar, ao tossir e espirrar. Outra forma é pelo contato (indireto), POR MEIO DE FÔMITES, leva a mão aos olhos, nariz e boca O vírus resiste de 24 horas a 72 horas fora do organismo.
  • 93. Período de Incubação • três a cinco dias, quando começa a manifestação dos sintomas. • O período de transmissão do vírus em crianças é de até 14 dias, enquanto que nos adultos é de sete dias. • A doença pode começar a ser transmitida até um dia antes do início do surgimento dos sintomas.
  • 94. Sinais e Sintomas do H1N1  febre acima de 38ºC,  tosse e dispnéia, acompanhada ou não de dor de garganta, ou de manifestações gastrointestinais,  dor de cabeça,  dores musculares, nas articulações e tosse.  A febre é um dos sintomas mais recorrentes, presente em 92% dos casos.  Aumento da frequência respiratória (> 25 mrp)  Alterações laboratoriais (leucocitose, leucopenia ou neutrofilia)  Radiografia de tórax: aspectos positivos de comprometimento
  • 96. Avaliação em crianças  Cianose,  Batimento de asa de nariz  Taquipnéia: 2 meses a menor de 1 ano: (> 50mrpm; 1 a 5 anos)  Toxemia  Tiragem intercostal  Desidratação/ vômitos/ inapetência  Dificuldade para ingestão de líquidos ou amamentar  Estado geral comprometido  Dificuldades familiares em medicar e observar cuidadosamente  Presença de co-morbidades/imunodepressão
  • 97. Atenção especial: grupos de risco Imunodeprimidos: transplantados, oncopáticos, em tratamento com antiretrovirais ou imunodepressores Condições crônicas: hemoglobinopatias, cardiopatias, pneumopatias, doenças renais crônicas, doenças metabólicas (diabetes mellitus e obesidade mórbida) Atenção especial: fatores de risco Idade: inferior a 02 anos ou superior a 60 anos de idade Gestação: independente da idade gestacional
  • 99. Medidas Preventivas  Higienização das mãos frequente;  Lenço descartável na higiene nasal;  Cobrir nariz e boca durante espirro e tosse;  Evitar tocar mucosas de olho, nariz e boca;  Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;  Não tocar EPIs contaminados;  Não tocar superfícies próximas ao doente e do ambiente do doente com EPIs contaminados.
  • 101. Medidas Preventivas  Não circular no hospital com EPIs contaminados; após o uso devem ser retirados;  Restringir a atuação de profissionais de saúde com doença respiratória aguda na assistência ao doente;  Devem ser adotadas por TODOS os profissionais de saúde que prestam assistência direta ao doente;  TODA equipe envolvida no cuidado ao doente e ambiente  Cuidado ao doente: MÍNIMO de pessoas circulando no isolamento  TODOS os familiares e visitantes que entram em contato com doentes com infecção por Influenza A (N1H1)
  • 102. USO DE EPIs  Máscara cirúrgica: quando o contato com o doente suspeito ou confirmado for de uma distância mínima de 1 metro;  Máscara de proteção respiratória (respirador particulado): usar em procedimentos com RISCO de geração de aerossóis (intubação endotraqueal; aspiração nasofaríngea e naso traqueal; broncoscopia, autópsia do tecido pulmonar, coleta de espécime clínico para diagnóstico da influenza…
  • 105. USO DE EPIs Luvas de PROCEDIMENTO: quando houver risco de contato com sangue, secreções ou fluidos corporais; pele não íntegra; artigos ou equipamentos contaminados Luvas ESTÉREIS: quando houver necessidade de se proceder técnicas assépticas TROCAR AS LUVAS: quando entrar em contato com mais de 1 doente TROCAR AS LUVAS: quando mudar de um sítio contaminado para outro limpo em um mesmo doente ou quando a luva estiver danificada Não tocar desnecessariamente superfícies e materias com LUVAS CONTAMINADAS NÃO REUTILIZAR LUVAS O uso de luvas NÃO SUBSTITUI a HIGIENIZAÇÃO das MÃOS
  • 106. Vacina A vacina registra uma efetividade média maior que 95%. A resposta máxima de anticorpos se observa entre o 14º e o 21º dia após a vacinação. Como a vacina é apresentada? A vacina é acondicionada em frascos múltidoses, contendo 10 doses. Uma dose correspondendo a 0,5 ml. Via IM
  • 107. A vacinação da grávida é feita em qualquer idade da gestação? vacina que não contém o adjuvante, essa vacina é indicada para qualquer idade gestacional. A vacina que contém o adjuvante só poderia ser administrada a partir do 2º trimestre da gravidez. A vacina pode ser feita em qualquer criança? Crianças saudáveis maiores de seis meses
  • 108. Reações adversas da vacina Eventos adversos relatados: a) Muito comum (cerca de 10% dos vacinados): dor no local da aplicação, cefaléia, dor articular, muscular e fadiga; b) Comum: Náusea, diarréia, sudorese, hiperemia no local da aplicação, inchaço no local da aplicação e tremores; c) Raros: Linfadenopatia, insônia, tontura, parestesia, vertigem, dispnéia, dor abdominal, vômitos, dispepsia, desconforto gástrico, prurido, erupção cutânea, dor nas costas, rigidez músculo esquelética, dor no pescoço, espasmos musculares, dor nas extremidades, reações no local de injeção (hematoma, induração, prurido e aumento de temperatura), astenia, dor no peito e mal estar A grande maioria do que vem se apresentando se assemelha à vacina sazonal administrada em idosos, que são reações leves: dor local, febre baixa, dores musculares, que se resolvem em torno de 48 horas.
  • 109. De acordo com o calendário, os seguintes portadores de doenças crônicas serão vacinados contra a Influenza H1N1: • Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças, adolescentes e adultos); • Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar); • Asmáticos (formas graves); • Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória; • Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular); • Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico); • Diabetes mellitus;
  • 110. • Doença hepática:  atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática; • Doença renal:  insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes em diálise); • Doença hematológica: hemoglobinopatias; • Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática autoimune, doença de Kawasaki); • Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca; • Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).
  • 113. A vacinação é importante para todos nós. Mamãe hoje é dia de vacina!!! Não esqueça!!!