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CICLOS ECONÔMICOS
DO BRASIL
Ciclos economicos brasil
Ciclos economicos brasil
FORMAÇÃO ECONÔMICA
BRASILEIRA
 Brasil – Período Colonial
Período da história entre a chegada dos primeiros
portugueses em 1500 e 1822, quando o Brasil estava
sob domínio socioeconômico e político de Portugal.
 Ciclo da cana-de-açúcar;
 Ciclo do ouro.
 Um sistema pelo qual os países europeus que
possuíam colônias americanas mantinham o
exclusividade:
 importações;
 O PACTO COLONIAL
 exportação.
CICLOS ECONÔMICOS
DO BRASIL
 As colônias européias deveriam fazer comércio
apenas com suas metrópoles.
 O PACTO COLONIAL
 Os europeus vendiam caro e compravam
barato, obtendo ainda produtos não encontrados
na Europa.
CICLOS ECONÔMICOS
DO BRASIL
Ciclo da Cana-de-Açúcar
• Teve início no Brasil colônia, na
época em que foram criadas as
capitanias hereditárias.
• A empresa açucareira brasileira foi
durante os séculos XVI ao XVIII, a
maior empresa agrícola do mundo
ocidental.
Ciclo da Cana-de-Açúcar
• Foi no nordeste do país, que a
empresa atingiu seu grau maior
de desenvolvimento.
• A área em que se desenvolveu a
cana-de- açúcar foi na Zona da
Mata, que se estende numa
faixa litorânea, do Rio Grande
do Norte ao Recôncavo Baiano.
Ciclo da Cana-de-Açúcar
• Com o crescimento da produção açucareira, notadamente em Pernambuco e na
Bahia, o nordeste tornou-se o centro dinâmico da vida social, política e econômica
do Brasil.
• Portugal já tinha experiência no cultivo de cana, na produção e comércio de açúcar.
• Por volta de 1440, as colônias portuguesas de Açores, Madeira e Cabo Verde
tinham uma produção que abastecia não só a metrópole mas ainda a Inglaterra,
portos de Flandres e algumas cidades da Itália.
Produção açucareira no Brasil
Sociedade açucareira
• A sociedade da região açucareira dos séculos XVI e XVII era composta, basicamente,
por dois grupos. O dos proprietários de escravos e de terras compreendia os senhores
de engenho e os plantadores independentes de cana.
• O outro grupo era formado pelos escravos, numericamente muito maior, porém quase
sem direito algum.
• Entre esses dois grupos existia uma faixa intermediária: pessoas que serviam aos
interesses dos senhores como os trabalhadores assalariados (feitores, mestres-de-
açúcar, artesãos) e os agregados (moradores do engenho que prestavam serviços em
troca de proteção e auxílio).
• Os chamados “senhores de engenho” foram os protagonistas da economia e da
política no Brasil durante a época colonial, o império e parte da república.
Engenho representado por Frans Post em 1668 (Pernambuco)
Declínio da cultura açucareira
• O declínio da cultura açucareira
tem entre seus principais
elementos a concorrência do
açúcar brasileiro com o açúcar
produzido nas Antilhas pelos
holandeses.
• Sobre a presença dos holandeses
no Brasil acompanhe a vídeo
aula sobre o assunto.
O Ciclo do Ouro no Brasil
• A atividade mineradora começou no fim do
século XVII, quando o açúcar já não era tão
importante devido o seu investimento que
estava sendo feito na América Central.
• Foi necessário buscar uma outra forma de
economia e descobriram as primeiras minas
de ouro em solo brasileiro, nas regiões onde
ficam Minas Gerais e Goiás.
• No litoral do Paraná foram descobertos os
primeiros registros de ouro no Brasil (1570),
no entanto
era em pouca quantidade e logo foi
suplantado pela região das Minas.
O Ciclo do Ouro no Brasil
• A exploração do ouro era tão importante que o
governo português decidiu mudar a capital de
Salvador para o Rio de Janeiro.
• Foram criadas as Casas de Fundição, que
cobravam altos impostos de quem extraía o
minério e os principais impostos eram:
• O Quinto (20% da produção do ouro deveriam ir para o rei de
Portugal);
• a Derrama (a colônia tinha que arrecadar
1.500kg de ouro por ano).
• a Capitação (era cobrado imposto
sobre cada escravo que trabalhava
nas minas).
O Ciclo do Ouro no Brasil
Os diamantes
• DIAMANTES – A exploração de diamantes toma corpo por volta de 1729,
nas vilas de Diamantina e Serra do Frio, no norte de Minas Gerais.
• A produção atinge grandes volumes e chega a causar pânico no mercado
joalheiro europeu, provocando a queda nos preços das pedras.
• Em 1734 é instituída uma intendência para administrar as lavras. A
extração passa a ser controlada por medidas severas que incluem confisco,
proibição da entrada de forasteiros e expulsão de escravos.
Diversificação agrícola
• A agricultura de subsistência e a pecuária desenvolvem-se ao longo dos caminhos para as minas e nas
proximidades das lavras.
• O crescimento demográfico aumenta rapidamente os lucros dessas atividades.
• Sesmarias são doadas na região a quem queira cultivá-las.
• Novas culturas surgem em outras áreas da colônia:
• Tabaco
• Cacau
• Retorno do açúcar
• Introdução do Café
(desenvolvimento apenas no séc. XIX)
• Pecuária
O período da história do Brasil que
se estende da independência, em
1822 , até a proclamação da
república, em 1889.
 Brasil Império
CICLOS ECONÔMICOS
DO BRASIL
 Favoreceu o crescimento econômico foi
a solução do problema da mão-de-obra
através da imigração européia;
 Brasil Império
A expansão do crédito, através de uma
reforma bancária, a qual forneceu recursos
para a formação de novas lavouras cafeeiras;
CICLOS ECONÔMICOS
DO BRASIL
 O MODELO AGROEXPORTADOR BASEADO
NO CAFÉ
 O deslocamento do eixo dinâmico da
economia brasileira para o café provocou um
forte impulso ao crescimento econômico do
país: da década 1840 a 1890;
A renda gerada pelo setor exportador brasileiro
cresceu 396%;
CICLOS ECONÔMICOS
DO BRASIL
 Brasil Império: Ciclo da borracha (1879 a 1912)
 O Ciclo da borracha
constituiu uma parte importante
da história econômica e social
do Brasil;
 O ciclo da borracha viveu seu auge entre 1879 a
1912, tendo depois experimentado uma sobrevida
entre 1942 e 1945. (II Guerra Mundial 1939-1945).
CICLOS ECONÔMICOS
DO BRASIL
OS CICLOS E A ECONOMIA AGROEXPORTADORA
 A época Colonial (1500-1822);
 Período Imperial (1822-1889);
 A República Velha (1889-1930).
A ECONOMIA BRASILEIRA DEPENDEU QUASE QUE EXCLUSIVAMENTE DE
SUAS EXPORTAÇÕES.
CICLOS ECONÔMICOS
DO BRASIL
Ciclos economicos brasil
 A PAUTA DE IMPORTAÇÕES ERA BASTANTE
DIVERSIFICADA, CONTENDO MUITOS PRODUTOS
MANUFATURADOS E CORRESPONDENDO
PRATICAMENTE À ESTRUTURA DE CONSUMO DA
ECONOMIA BRASILEIRA DE ENTÃO
 Problema na balança de pagamentos;
 Uma queda nas importações (guerra) afeta diretamente as
condições de consumo da economia.
CICLOS ECONÔMICOS
DO BRASIL
 A PAUTA DE IMPORTAÇÕES ERA BASTANTE DIVERSIFICADA,
CONTENDO PRODUTOS MANUFATURADOS E DE CONSUMO
 Problema na balança de pagamentos;
 Uma queda nas importações (guerra) afeta
diretamente as condições de consumo da
economia.
CICLOS ECONÔMICOS
DO BRASIL
Ciclos economicos brasil
 O MODELO AGROEXPORTADOR BASEADO
NO CAFÉ
 Contribuiu fortemente para a transição do
trabalho escravo para o assalariado e transferiu
para o Centro-Sul o núcleo central do
desenvolvimento econômico do país.
 O modelo agroexportador baseado no café se
esgotou ao longo dos anos 1920.
CICLOS ECONÔMICOS
DO BRASIL
 VUNERABILIDADE DO MODELO
 Depender da exportação de praticamente um
único produto primário;
 Subordinação a financiamento externo;
 Abastecimento do mercado interno por
produtos importados.
CICLOS ECONÔMICOS
DO BRASIL
 AS RAZÕES QUE BLOQUEAVAM A
INDUSTRIALIZAÇÃO:
 A prática do livre comércio com a Inglaterra abria
nossas fronteiras para os produtos ingleses,
inviabilizando a implantação de indústrias no país;
 A política de valorização do café garantia enorme
rentabilidade para esse setor, deslocando para ele
quase todos os capitais e recursos do governo.
CICLOS ECONÔMICOS
DO BRASIL
 A GRANDE DEPRESSÃO E O ESTRANGULAMENTO EXTERNO 1929
 A economia brasileira já se encontrava em
situação bastante fragilizada;
 Dependia de praticamente um único produto de
exportação (CAFÉ), para viabilizar a aquisição
externa de produtos industriais e pagamento dos
encargos da crescente dívida externa;
CICLOS ECONÔMICOS
DO BRASIL
 A CRISE MUNDIAL PROVOCOU DOIS EFEITOS IMEDIATOS SOBRE A
ECONOMIA BRASILEIRA:
 Caíram violentamente os preços dos produtos
primários (22,5 para 8 centavos de dólar);
 As exportações reduziram de 445,9 para 180,6
milhões.
CICLOS ECONÔMICOS
DO BRASIL
 A crise mundial provocou dois efeitos
imediatos sobre a economia brasileira:
 Tornaram-se escassos os créditos externos;
 Forte crise cambial;
A ECONOMIA FOI ENCOLHENDO, E OCORREU DEFINITIVAMENTE O
ESGOTAMENTO DO MODELO AGROEXPORTADOR BASEADO NO CAFÉ.
CICLOS ECONÔMICOS
DO BRASIL
A EXPERIÊNCIA BRASILEIRA
 Nos anos de 1930 a 1954,O NACIONALISMO
passou a ser um elemento importante nos debates
sobre problemas políticos e econômicos brasileiros;
Getulio Vargas;
Ciclos economicos brasil
DE 1500 AO SÉCULO XX
• Período Colonial: Pacto Colonial;
• 1808: Surto de industrialização:
 Permissão para a instalação de industrias de tecido;
 Importação de matérias-primas industriais, isentos de impostos.
• Pequeno mercado interno não favoreceu esse incipiente
processo.
ECONOMIA CAFEEIRA E A “REVOLUÇÃO INDUSTRIAL” BRASILEIRA
Século XIX, O ponta pé inicial:
• Início do processo de urbanização;
• Capital excedente para investimento na atividade industrial
• Imigração: mdo experimentada na indústria; conhecimento técnico;
consumidores
• Abolição  mercado consumidor
• Industrias de bens de consumo duráveis e não duráveis para mercado interno.
• Economia estruturada ainda na agroexportação, sob sistema de plantation
Mercado
consumidor
ECONOMIA CAFEEIRA E A “REVOLUÇÃO INDUSTRIAL” BRASILEIRA
Século XX, o desenvolvimento industrial
“1ª Revolução Industrial”
• Crise de 1929: redução das importações e das exportações
• Era Vargas: Necessária Substituição de Importações, estímulo e favorecimento dos
empresariado nacional que investia no setor industrial:
 importação de máquinas e equipamentos industriais;
 taxação sob produtos importados;
 Estabelecimento de Infraestrutura industrial: mp; energia, transporte e comunicação.
• Industrias de bens de consumo duráveis e Industria de Bens de Produção.
• Crescente urbanização
ECONOMIA CAFEEIRA E A “REVOLUÇÃO INDUSTRIAL” BRASILEIRA
Século XX, o desenvolvimento industrial
“2ª Revolução Industrial”
• 2ª Guerra Mundial: redução das importações e das exportações
• Era JK: Necessária Modernização, estímulo e favorecimento dos empresariado estrangeiros
 multinacionais estrangeiras
 Investimento estatal em infraestrutura para atender as necessidades das
multinacionais que passaram a se instalar no país: mp industrial; energia, transporte (viário)
 Incentivo ao êxodo rural: mdo e mercado consumidor  Urbanização rápida e sem
planejamento
ECONOMIA CAFEEIRA E A “REVOLUÇÃO INDUSTRIAL” BRASILEIRA
 bancarrota das industrias nacionais de
bens de consumo;
• Capital Nacional: Construção civil;
hidrelétricas; bens de produção;
• Capital estrangeiro: Bens de Capital e
Bens de Consumo
• São Paulo: Polo Industrial brasileiro -
ABCD / Santos-Cubatão
OS ANOS DO “MILAGRE”
1960 -1970:
• Conjuntura externa favorável: recursos financeiros disponíveis  grandes empréstimos
externos
• Política de arrocho salarial  atração de IED;
• Intensa urbanização  mercado interno em expansão
• Aumento das exportações de diversos produtos;
• Capital Nacional: indústrias extrativas, energia, comunicação, de bens de produção e bens de
capital;
• Capital Estrangeiro: Bens de Capital e Bens de Consumo
• Desenvolvimento Industrial baseado em grandes empréstimos internacionais...
1970-1980: redução dos investimentos; aumento dos gastos com petróleo; queda dos preços de
mp  crise.
OS ANOS DO “MILAGRE”
GLOBALIZAÇÃO, NEOLIBERALISMO E ATUAL INDUSTRIALIZAÇÃO
1990:
• Política de privatizações, recomendadas pelos FMI/Banco Mundial (Consenso de
Washington)
“Os neoliberais argumentavam que as empresas estatais davam prejuízos, eram ineficientes e
pouco competitivas; que a venda dessas empresas diminuiria os gastos do governo, traria receita
para ser aplicada [na estruturação dos IED e na redução da dívida pública]; que a presença de
mais empresas privadas aumentaria a competição no mercado, forçando a diminuição dos
preços de produtos e serviços, beneficiando toda a população.”
• Consequências: redução das receitas; dependência tecnológica e social; redução de
patrimônio; desemprego; perda de garantias sociais;
• Cerca de 165 empresas estatais foram privatizadas nesse período.
GLOBALIZAÇÃO, NEOLIBERALISMO E ATUAL INDUSTRIALIZAÇÃO
1990:
• Abertura irrestrita a IED  Falência de diversas indústrias nacionais; venda de outras e/ou
associações/fusões com capital externo.
• Plano real: falsa valorização da moeda frente ao dólar, o que acabou facilitando as
importações; aumentando o consumo, reduzindo a inflação; elevação dos juros, garantindo a
lucratividade empresarial e os investimentos especulativos.x
Porém, aumentou as dívidas (interna e externa), dificultou as exportações, intensificou a
desnacionalização industrial, provocou déficit crescente na balança comercial, ...
(http://resistir.info/brasil/plano_real_20_anos.html)
GLOBALIZAÇÃO, NEOLIBERALISMO E ATUAL INDUSTRIALIZAÇÃO
“Apesar da barragem avassaladora dos meios de comunicação enaltecendo o Plano Real, muitos críticos
já alertavam, desde o início, sobre as fragilidade e consequências desastrosas do Plano: a artificialidade da
paridade cambial poderia levar à vulnerabilidade externa e a déficits na balança comercial, em
consequência da valorização do real; a abertura da economia, realizada abruptamente, levaria à falência e
desestruturação de vários setores da economia, por não terem tempo de se adaptar à nova conjuntura; e a
elevação exagerada das taxas de juros, também levaria ao aumento do endividamento interno e do
pagamento de juros, com impactos negativos no orçamento nacional. Esse conjunto de medidas
certamente conduziria o País ao desemprego, à redução dos investimentos produtivos e,
consequentemente, à queda no ritmo de crescimento da economia, como de fato aconteceu.”
Edmilson Costa, Doutorado em economia pela Unicamp, com pós-doutorado no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da mesma instituição.
GLOBALIZAÇÃO, NEOLIBERALISMO E ATUAL INDUSTRIALIZAÇÃO
Anos 2000:
• PPP’s: Parcerias Público-Privadas: aeroportos, estradas, portos, ferrovias...
Referências
• Celso Furtado: História Econômica do Brasil
• Slideshare:
• https://pt.slideshare.net/PauoSousa/economia-brasileira-75774116?qid=27f2ddb8-abc8-
48e4-9fcd-f3beca1444e0&v=&b=&from_search=9
• https://pt.slideshare.net/eduardhenry/brasil-colnia-ii-economia?qid=27f2ddb8-abc8-
48e4-9fcd-f3beca1444e0&v=&b=&from_search=4
• https://pt.slideshare.net/Veronica_Santos/industrializao-brasileira-
67312236?qid=80af35d0-1416-421c-8e62-3663b2a1837c&v=&b=&from_search=11

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Ciclos economicos brasil

  • 4. FORMAÇÃO ECONÔMICA BRASILEIRA  Brasil – Período Colonial Período da história entre a chegada dos primeiros portugueses em 1500 e 1822, quando o Brasil estava sob domínio socioeconômico e político de Portugal.  Ciclo da cana-de-açúcar;  Ciclo do ouro.
  • 5.  Um sistema pelo qual os países europeus que possuíam colônias americanas mantinham o exclusividade:  importações;  O PACTO COLONIAL  exportação. CICLOS ECONÔMICOS DO BRASIL
  • 6.  As colônias européias deveriam fazer comércio apenas com suas metrópoles.  O PACTO COLONIAL  Os europeus vendiam caro e compravam barato, obtendo ainda produtos não encontrados na Europa. CICLOS ECONÔMICOS DO BRASIL
  • 7. Ciclo da Cana-de-Açúcar • Teve início no Brasil colônia, na época em que foram criadas as capitanias hereditárias. • A empresa açucareira brasileira foi durante os séculos XVI ao XVIII, a maior empresa agrícola do mundo ocidental.
  • 8. Ciclo da Cana-de-Açúcar • Foi no nordeste do país, que a empresa atingiu seu grau maior de desenvolvimento. • A área em que se desenvolveu a cana-de- açúcar foi na Zona da Mata, que se estende numa faixa litorânea, do Rio Grande do Norte ao Recôncavo Baiano.
  • 9. Ciclo da Cana-de-Açúcar • Com o crescimento da produção açucareira, notadamente em Pernambuco e na Bahia, o nordeste tornou-se o centro dinâmico da vida social, política e econômica do Brasil. • Portugal já tinha experiência no cultivo de cana, na produção e comércio de açúcar. • Por volta de 1440, as colônias portuguesas de Açores, Madeira e Cabo Verde tinham uma produção que abastecia não só a metrópole mas ainda a Inglaterra, portos de Flandres e algumas cidades da Itália.
  • 11. Sociedade açucareira • A sociedade da região açucareira dos séculos XVI e XVII era composta, basicamente, por dois grupos. O dos proprietários de escravos e de terras compreendia os senhores de engenho e os plantadores independentes de cana. • O outro grupo era formado pelos escravos, numericamente muito maior, porém quase sem direito algum. • Entre esses dois grupos existia uma faixa intermediária: pessoas que serviam aos interesses dos senhores como os trabalhadores assalariados (feitores, mestres-de- açúcar, artesãos) e os agregados (moradores do engenho que prestavam serviços em troca de proteção e auxílio). • Os chamados “senhores de engenho” foram os protagonistas da economia e da política no Brasil durante a época colonial, o império e parte da república.
  • 12. Engenho representado por Frans Post em 1668 (Pernambuco)
  • 13. Declínio da cultura açucareira • O declínio da cultura açucareira tem entre seus principais elementos a concorrência do açúcar brasileiro com o açúcar produzido nas Antilhas pelos holandeses. • Sobre a presença dos holandeses no Brasil acompanhe a vídeo aula sobre o assunto.
  • 14. O Ciclo do Ouro no Brasil • A atividade mineradora começou no fim do século XVII, quando o açúcar já não era tão importante devido o seu investimento que estava sendo feito na América Central. • Foi necessário buscar uma outra forma de economia e descobriram as primeiras minas de ouro em solo brasileiro, nas regiões onde ficam Minas Gerais e Goiás. • No litoral do Paraná foram descobertos os primeiros registros de ouro no Brasil (1570), no entanto era em pouca quantidade e logo foi suplantado pela região das Minas.
  • 15. O Ciclo do Ouro no Brasil • A exploração do ouro era tão importante que o governo português decidiu mudar a capital de Salvador para o Rio de Janeiro. • Foram criadas as Casas de Fundição, que cobravam altos impostos de quem extraía o minério e os principais impostos eram: • O Quinto (20% da produção do ouro deveriam ir para o rei de Portugal); • a Derrama (a colônia tinha que arrecadar 1.500kg de ouro por ano). • a Capitação (era cobrado imposto sobre cada escravo que trabalhava nas minas).
  • 16. O Ciclo do Ouro no Brasil
  • 17. Os diamantes • DIAMANTES – A exploração de diamantes toma corpo por volta de 1729, nas vilas de Diamantina e Serra do Frio, no norte de Minas Gerais. • A produção atinge grandes volumes e chega a causar pânico no mercado joalheiro europeu, provocando a queda nos preços das pedras. • Em 1734 é instituída uma intendência para administrar as lavras. A extração passa a ser controlada por medidas severas que incluem confisco, proibição da entrada de forasteiros e expulsão de escravos.
  • 18. Diversificação agrícola • A agricultura de subsistência e a pecuária desenvolvem-se ao longo dos caminhos para as minas e nas proximidades das lavras. • O crescimento demográfico aumenta rapidamente os lucros dessas atividades. • Sesmarias são doadas na região a quem queira cultivá-las. • Novas culturas surgem em outras áreas da colônia: • Tabaco • Cacau • Retorno do açúcar • Introdução do Café (desenvolvimento apenas no séc. XIX) • Pecuária
  • 19. O período da história do Brasil que se estende da independência, em 1822 , até a proclamação da república, em 1889.  Brasil Império CICLOS ECONÔMICOS DO BRASIL
  • 20.  Favoreceu o crescimento econômico foi a solução do problema da mão-de-obra através da imigração européia;  Brasil Império A expansão do crédito, através de uma reforma bancária, a qual forneceu recursos para a formação de novas lavouras cafeeiras; CICLOS ECONÔMICOS DO BRASIL
  • 21.  O MODELO AGROEXPORTADOR BASEADO NO CAFÉ  O deslocamento do eixo dinâmico da economia brasileira para o café provocou um forte impulso ao crescimento econômico do país: da década 1840 a 1890; A renda gerada pelo setor exportador brasileiro cresceu 396%; CICLOS ECONÔMICOS DO BRASIL
  • 22.  Brasil Império: Ciclo da borracha (1879 a 1912)  O Ciclo da borracha constituiu uma parte importante da história econômica e social do Brasil;  O ciclo da borracha viveu seu auge entre 1879 a 1912, tendo depois experimentado uma sobrevida entre 1942 e 1945. (II Guerra Mundial 1939-1945). CICLOS ECONÔMICOS DO BRASIL
  • 23. OS CICLOS E A ECONOMIA AGROEXPORTADORA  A época Colonial (1500-1822);  Período Imperial (1822-1889);  A República Velha (1889-1930). A ECONOMIA BRASILEIRA DEPENDEU QUASE QUE EXCLUSIVAMENTE DE SUAS EXPORTAÇÕES. CICLOS ECONÔMICOS DO BRASIL
  • 25.  A PAUTA DE IMPORTAÇÕES ERA BASTANTE DIVERSIFICADA, CONTENDO MUITOS PRODUTOS MANUFATURADOS E CORRESPONDENDO PRATICAMENTE À ESTRUTURA DE CONSUMO DA ECONOMIA BRASILEIRA DE ENTÃO  Problema na balança de pagamentos;  Uma queda nas importações (guerra) afeta diretamente as condições de consumo da economia. CICLOS ECONÔMICOS DO BRASIL
  • 26.  A PAUTA DE IMPORTAÇÕES ERA BASTANTE DIVERSIFICADA, CONTENDO PRODUTOS MANUFATURADOS E DE CONSUMO  Problema na balança de pagamentos;  Uma queda nas importações (guerra) afeta diretamente as condições de consumo da economia. CICLOS ECONÔMICOS DO BRASIL
  • 28.  O MODELO AGROEXPORTADOR BASEADO NO CAFÉ  Contribuiu fortemente para a transição do trabalho escravo para o assalariado e transferiu para o Centro-Sul o núcleo central do desenvolvimento econômico do país.  O modelo agroexportador baseado no café se esgotou ao longo dos anos 1920. CICLOS ECONÔMICOS DO BRASIL
  • 29.  VUNERABILIDADE DO MODELO  Depender da exportação de praticamente um único produto primário;  Subordinação a financiamento externo;  Abastecimento do mercado interno por produtos importados. CICLOS ECONÔMICOS DO BRASIL
  • 30.  AS RAZÕES QUE BLOQUEAVAM A INDUSTRIALIZAÇÃO:  A prática do livre comércio com a Inglaterra abria nossas fronteiras para os produtos ingleses, inviabilizando a implantação de indústrias no país;  A política de valorização do café garantia enorme rentabilidade para esse setor, deslocando para ele quase todos os capitais e recursos do governo. CICLOS ECONÔMICOS DO BRASIL
  • 31.  A GRANDE DEPRESSÃO E O ESTRANGULAMENTO EXTERNO 1929  A economia brasileira já se encontrava em situação bastante fragilizada;  Dependia de praticamente um único produto de exportação (CAFÉ), para viabilizar a aquisição externa de produtos industriais e pagamento dos encargos da crescente dívida externa; CICLOS ECONÔMICOS DO BRASIL
  • 32.  A CRISE MUNDIAL PROVOCOU DOIS EFEITOS IMEDIATOS SOBRE A ECONOMIA BRASILEIRA:  Caíram violentamente os preços dos produtos primários (22,5 para 8 centavos de dólar);  As exportações reduziram de 445,9 para 180,6 milhões. CICLOS ECONÔMICOS DO BRASIL
  • 33.  A crise mundial provocou dois efeitos imediatos sobre a economia brasileira:  Tornaram-se escassos os créditos externos;  Forte crise cambial; A ECONOMIA FOI ENCOLHENDO, E OCORREU DEFINITIVAMENTE O ESGOTAMENTO DO MODELO AGROEXPORTADOR BASEADO NO CAFÉ. CICLOS ECONÔMICOS DO BRASIL
  • 34. A EXPERIÊNCIA BRASILEIRA  Nos anos de 1930 a 1954,O NACIONALISMO passou a ser um elemento importante nos debates sobre problemas políticos e econômicos brasileiros; Getulio Vargas;
  • 36. DE 1500 AO SÉCULO XX • Período Colonial: Pacto Colonial; • 1808: Surto de industrialização:  Permissão para a instalação de industrias de tecido;  Importação de matérias-primas industriais, isentos de impostos. • Pequeno mercado interno não favoreceu esse incipiente processo.
  • 37. ECONOMIA CAFEEIRA E A “REVOLUÇÃO INDUSTRIAL” BRASILEIRA Século XIX, O ponta pé inicial: • Início do processo de urbanização; • Capital excedente para investimento na atividade industrial • Imigração: mdo experimentada na indústria; conhecimento técnico; consumidores • Abolição  mercado consumidor • Industrias de bens de consumo duráveis e não duráveis para mercado interno. • Economia estruturada ainda na agroexportação, sob sistema de plantation Mercado consumidor
  • 38. ECONOMIA CAFEEIRA E A “REVOLUÇÃO INDUSTRIAL” BRASILEIRA Século XX, o desenvolvimento industrial “1ª Revolução Industrial” • Crise de 1929: redução das importações e das exportações • Era Vargas: Necessária Substituição de Importações, estímulo e favorecimento dos empresariado nacional que investia no setor industrial:  importação de máquinas e equipamentos industriais;  taxação sob produtos importados;  Estabelecimento de Infraestrutura industrial: mp; energia, transporte e comunicação. • Industrias de bens de consumo duráveis e Industria de Bens de Produção. • Crescente urbanização
  • 39. ECONOMIA CAFEEIRA E A “REVOLUÇÃO INDUSTRIAL” BRASILEIRA Século XX, o desenvolvimento industrial “2ª Revolução Industrial” • 2ª Guerra Mundial: redução das importações e das exportações • Era JK: Necessária Modernização, estímulo e favorecimento dos empresariado estrangeiros  multinacionais estrangeiras  Investimento estatal em infraestrutura para atender as necessidades das multinacionais que passaram a se instalar no país: mp industrial; energia, transporte (viário)  Incentivo ao êxodo rural: mdo e mercado consumidor  Urbanização rápida e sem planejamento
  • 40. ECONOMIA CAFEEIRA E A “REVOLUÇÃO INDUSTRIAL” BRASILEIRA  bancarrota das industrias nacionais de bens de consumo; • Capital Nacional: Construção civil; hidrelétricas; bens de produção; • Capital estrangeiro: Bens de Capital e Bens de Consumo • São Paulo: Polo Industrial brasileiro - ABCD / Santos-Cubatão
  • 41. OS ANOS DO “MILAGRE” 1960 -1970: • Conjuntura externa favorável: recursos financeiros disponíveis  grandes empréstimos externos • Política de arrocho salarial  atração de IED; • Intensa urbanização  mercado interno em expansão • Aumento das exportações de diversos produtos; • Capital Nacional: indústrias extrativas, energia, comunicação, de bens de produção e bens de capital; • Capital Estrangeiro: Bens de Capital e Bens de Consumo • Desenvolvimento Industrial baseado em grandes empréstimos internacionais... 1970-1980: redução dos investimentos; aumento dos gastos com petróleo; queda dos preços de mp  crise.
  • 42. OS ANOS DO “MILAGRE”
  • 43. GLOBALIZAÇÃO, NEOLIBERALISMO E ATUAL INDUSTRIALIZAÇÃO 1990: • Política de privatizações, recomendadas pelos FMI/Banco Mundial (Consenso de Washington) “Os neoliberais argumentavam que as empresas estatais davam prejuízos, eram ineficientes e pouco competitivas; que a venda dessas empresas diminuiria os gastos do governo, traria receita para ser aplicada [na estruturação dos IED e na redução da dívida pública]; que a presença de mais empresas privadas aumentaria a competição no mercado, forçando a diminuição dos preços de produtos e serviços, beneficiando toda a população.” • Consequências: redução das receitas; dependência tecnológica e social; redução de patrimônio; desemprego; perda de garantias sociais; • Cerca de 165 empresas estatais foram privatizadas nesse período.
  • 44. GLOBALIZAÇÃO, NEOLIBERALISMO E ATUAL INDUSTRIALIZAÇÃO 1990: • Abertura irrestrita a IED  Falência de diversas indústrias nacionais; venda de outras e/ou associações/fusões com capital externo. • Plano real: falsa valorização da moeda frente ao dólar, o que acabou facilitando as importações; aumentando o consumo, reduzindo a inflação; elevação dos juros, garantindo a lucratividade empresarial e os investimentos especulativos.x Porém, aumentou as dívidas (interna e externa), dificultou as exportações, intensificou a desnacionalização industrial, provocou déficit crescente na balança comercial, ... (http://resistir.info/brasil/plano_real_20_anos.html)
  • 45. GLOBALIZAÇÃO, NEOLIBERALISMO E ATUAL INDUSTRIALIZAÇÃO “Apesar da barragem avassaladora dos meios de comunicação enaltecendo o Plano Real, muitos críticos já alertavam, desde o início, sobre as fragilidade e consequências desastrosas do Plano: a artificialidade da paridade cambial poderia levar à vulnerabilidade externa e a déficits na balança comercial, em consequência da valorização do real; a abertura da economia, realizada abruptamente, levaria à falência e desestruturação de vários setores da economia, por não terem tempo de se adaptar à nova conjuntura; e a elevação exagerada das taxas de juros, também levaria ao aumento do endividamento interno e do pagamento de juros, com impactos negativos no orçamento nacional. Esse conjunto de medidas certamente conduziria o País ao desemprego, à redução dos investimentos produtivos e, consequentemente, à queda no ritmo de crescimento da economia, como de fato aconteceu.” Edmilson Costa, Doutorado em economia pela Unicamp, com pós-doutorado no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da mesma instituição.
  • 46. GLOBALIZAÇÃO, NEOLIBERALISMO E ATUAL INDUSTRIALIZAÇÃO Anos 2000: • PPP’s: Parcerias Público-Privadas: aeroportos, estradas, portos, ferrovias...
  • 47. Referências • Celso Furtado: História Econômica do Brasil • Slideshare: • https://pt.slideshare.net/PauoSousa/economia-brasileira-75774116?qid=27f2ddb8-abc8- 48e4-9fcd-f3beca1444e0&v=&b=&from_search=9 • https://pt.slideshare.net/eduardhenry/brasil-colnia-ii-economia?qid=27f2ddb8-abc8- 48e4-9fcd-f3beca1444e0&v=&b=&from_search=4 • https://pt.slideshare.net/Veronica_Santos/industrializao-brasileira- 67312236?qid=80af35d0-1416-421c-8e62-3663b2a1837c&v=&b=&from_search=11