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Cabos de Fibra Óptica
Estrutura da fibra óptica

As fibras ópticas são constituídas basicamente
de materiais dielétricos (isolantes) que, como já
dissemos, permitem total imunidade a
interferências eletromagnética; uma região
cilíndrica composta de uma região
central, denominada núcleo, por onde passa a
luz; e uma região periférica denominada casca
que envolve o núcleo.
…
A fibra óptica é composta por um núcleo envolto por uma
casca, ambos de vidro sólido com altos índices de pureza, porém
com índices de refração diferentes. O índice de refração do
núcleo (n1) é sempre maior que o índice de refração da casca
(n2). Se o ângulo de incidência da luz em uma das extremidades
da fibra for menor que um dado ângulo, chamado de ângulo
crítico ocorrerá à reflexão total da luz no interior da fibra.




                                        Estrutura em corte da fibra óptica
Conceito de fibra óptica

Fibra Óptica: É um guia de onda dieléctrico com
estrutura circular cilíndrica e sessão circular
recta que funciona como meio de transmissão a
longa distância sem interferência externa para a
luz produzida pelo transmissor óptico
Cabos de Fibra Óptica +
            Monomodo
As fibras monomodais são adequadas para aplicações que
envolvam grandes distâncias, embora requeiram
conectores de maior precisão e dispositivos de alto custo.
Nas fibras monomodais, a luz possui apenas um modo de
propagação, ou seja, a luz percorre interior do núcleo por
apenas um caminho.
As dimensões do núcleo variam entre 8 ηm a 10 ηm, e a
casca em torno de 125 ηm.
As fibras monomodais também se diferenciam pela
variação do índice de refração do núcleo em relação à
casca; classificam-se em Índice Degrau
Standard, Dispersão Deslocada (Dispersion Shifed) ou
Non-Zero Dispersion.
…
As características destas fibras são muito
superiores às multimodos, banda passante mais
larga, o que aumenta a capacidade de
transmissão. Apresenta perdas mais
baixas, aumentando, com isto, a distância entre
as transmissões sem o uso de repetidores de
sinal. Os enlaces com fibras
monomodo, geralmente, ultrapassam 50 km
entre os repetidores.
                                      Propagação da luz em
                                      monomodal
Cabos de Fibra Óptica +
         Multimodo
As fibras multimodo (MMF MultiMode Fiber) foram as primeiras a serem
comercializadas. Porque possuem o diâmetro do núcleo maior do que as
fibras monomodais, de modo que a luz tenha vários modos de
propagação, ou seja, a luz percorre o interior da fibra óptica por diversos
caminhos. E também porque os conectores e transmissores ópticos utilizados
com elas são mais baratos.

As setas verde, azul e vermelha representam os três modos possíveis de
propagação (neste exemplo), sendo que as setas verde e azul estão
representando a propagação por reflexão. As dimensões são 62,5 ηm para o
núcleo e 125 ηm para a casca. Dependendo da variação de índice de refração
entre o núcleo e a casca, as fibras multimodais podem ser classificadas em:
Índice Gradual e Índice Degrau.


                                                 Propagação da luz multimodal
Multimodo de Índice Degrau

Possuem um núcleo composto por um material homogêneo de índice de
refração constante e sempre superior ao da casca. As fibras de índice degrau
possuem mais simplicidade em sua fabricação e, por isto, possuem
características inferiores aos outros tipos de fibras a banda passante é muito
estreita, o que restringe a capacidade de transmissão da fibra. As perdas
sofridas pelo sinal transmitido são bastante altas quando comparadas com as
fibras monomodo, o que restringe suas aplicações com relação à distância e à
capacidade de transmissão.




                                                  Fibra Óptica Multimodo ID
Multimodo de Índice Gradual
Possuem um núcleo composto com índices de refração variáveis. Esta
variação permite a redução do alargamento do impulso luminoso. São
fibras mais utilizadas que as de índice degrau. Sua fabricação é mais
complexa porque somente conseguimos o índice de refração gradual
dopando com doses diferentes o núcleo da fibra, o que faz com que o
índice de refração diminua gradualmente do centro do núcleo até a
casca. Mas, na prática, esse índice faz com que os raios de luz
percorram caminhos diferentes, com velocidades diferentes, e chegue
à outra extremidade da fibra ao mesmo tempo
praticamente, aumentando a banda passante e, conseqüentemente, a
capacidade de transmissão da fibra óptica.
…
 São fibras que com tecnologia de fabricação mais complexa e
possuem característica principais uma menor atenuação
1dBm/km, maior capacidade de transmissão de dados (largura
de Banda de 1Ghz), isso em relação as fibras de multimodo de
índice Degrau.




                                       Fibra Multimodo IG
FONTES ÓPTICAS

Tipos de Fontes Ópticas
• Para sistemas ópticos, encontramos dois tipos de fontes
   ópticas que são frequentemente utilizadas: LED e LASER.
• Cada um destes dois tipos de fontes oferece certas
   vantagens e desvantagens, e diferenciam-se entre si sob
   diversos aspectos:
• Potência luminosa: os lasers oferecem maior potência
   óptica se comparados com os leds , LED : (-7 a -14dBm) e
   LASER: (1dBm)
• Largura espectral: os lasers tem largura espectral menor
   que os leds, o que proporciona menor dispersão material.
…
• Tipos e velocidades de modulação: os lasers tem velocidade maior que os
  leds, mas necessitam de circuitos complexos para manter uma boa
  linearidade.
• Acoplamento com a fibra óptica: o feixe de luz emitido pelo laser é mais
  concentrado que o emitido pelo led, permitindo uma eficiência de
  acoplamento maior.
• Variações com temperatura: os lasers são mais sensíveis que os leds à
  temperatura.
• Vida útil e degradação: os leds tem vida útil maior que os lasers
  (aproximadamente 10 vezes mais), além de ter degradação bem definida.
• Custos: os lasers são mais caros que os leds, pois a dificuldade de
  fabricação é maior.
…
• Ruídos: os lasers apresentam menos ruídos que os
  leds. Ambos podem ser fabricados do mesmo
  material, de acordo com o comprimento onda
  desejado: * AlGaAs (arseneto de alumínio e gálio)
  para 850 nm.
• * InGaAsP (arseneto fosfeto de índio e gálio) para
  1300 e 1550 nm.
Laser

          Para entendermos o funcionamento de um laser, vamos tomar um
laser a gás (HeNe) de maneira didáctica onde os números usados são ilusórios
para maior visualização dos fenómenos.
          Um átomo é composto de um núcleo e de eléctron que permanecem
girando em torno do mesmo em órbitas bem definidas. Quanto mais afastado
do núcleo gira o elétron, menor a sua energia. Quando um elétron ganha
energia ele muda de sua órbita para uma órbita mais interna, sendo este um
estado não natural para o átomo mas sim forçado. Como esse estado não é
natural, o átomo por qualquer distúrbio tende a voltar a seu estado
natural, liberando a energia recebida em forma de ondas eletromagnéticas de
comprimento de onda definido em função das órbitas do átomo.
LED
           As fontes de luz mais comuns para os sistemas de comunicação por fibra
óptica são os LEDs, porque emitem luz invisível próxima do infravermelho. Sua
operação é como a operação básica de um diodo comum. Uma pequena tensão é
aplicada entre seus terminais, fazendo uma pequena corrente fluir atráves da
junção. Este diodo é formado por duas regiões de aterial semiciondutor, dopado
com impurezas do tipo P e do tipo N. A região P é a que possui menos elétrons do
que átomos, o que implica em lacunas onde há espaços para os elétrons na
estrutura crstalina. Já a região N é caracterizada por apresentar mais életrons
livres do que lacunas.
           DÍODO EMISSOR LUMINESCENTE (LED) É UMA FONTE DE ONDAS NÃO
MONOCROMÁTICASOM UMA GRANDE LARGURA DE ESPECTRO DE EMISSÃO (
   400 Å), NÃO COERENTE, DE RAPIDEZ MÉDIA; LED TEM LONGA VIDA DE
SERVIÇO, BAIXO PREÇO E GERALMENTE É USADO NAS LINHAS DE CURTO
ALCANCE.
Trabalhado realizado por:
Pedro Filipe Silva Peixoto Nº 17
José Ricardo Pereira Teixeira Nº11
Leonel Luís Moreira Teixeira Nº12

CEF 11

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Cabos de fibra óptica

  • 1. Cabos de Fibra Óptica
  • 2. Estrutura da fibra óptica As fibras ópticas são constituídas basicamente de materiais dielétricos (isolantes) que, como já dissemos, permitem total imunidade a interferências eletromagnética; uma região cilíndrica composta de uma região central, denominada núcleo, por onde passa a luz; e uma região periférica denominada casca que envolve o núcleo.
  • 3. … A fibra óptica é composta por um núcleo envolto por uma casca, ambos de vidro sólido com altos índices de pureza, porém com índices de refração diferentes. O índice de refração do núcleo (n1) é sempre maior que o índice de refração da casca (n2). Se o ângulo de incidência da luz em uma das extremidades da fibra for menor que um dado ângulo, chamado de ângulo crítico ocorrerá à reflexão total da luz no interior da fibra. Estrutura em corte da fibra óptica
  • 4. Conceito de fibra óptica Fibra Óptica: É um guia de onda dieléctrico com estrutura circular cilíndrica e sessão circular recta que funciona como meio de transmissão a longa distância sem interferência externa para a luz produzida pelo transmissor óptico
  • 5. Cabos de Fibra Óptica + Monomodo As fibras monomodais são adequadas para aplicações que envolvam grandes distâncias, embora requeiram conectores de maior precisão e dispositivos de alto custo. Nas fibras monomodais, a luz possui apenas um modo de propagação, ou seja, a luz percorre interior do núcleo por apenas um caminho. As dimensões do núcleo variam entre 8 ηm a 10 ηm, e a casca em torno de 125 ηm. As fibras monomodais também se diferenciam pela variação do índice de refração do núcleo em relação à casca; classificam-se em Índice Degrau Standard, Dispersão Deslocada (Dispersion Shifed) ou Non-Zero Dispersion.
  • 6. … As características destas fibras são muito superiores às multimodos, banda passante mais larga, o que aumenta a capacidade de transmissão. Apresenta perdas mais baixas, aumentando, com isto, a distância entre as transmissões sem o uso de repetidores de sinal. Os enlaces com fibras monomodo, geralmente, ultrapassam 50 km entre os repetidores. Propagação da luz em monomodal
  • 7. Cabos de Fibra Óptica + Multimodo As fibras multimodo (MMF MultiMode Fiber) foram as primeiras a serem comercializadas. Porque possuem o diâmetro do núcleo maior do que as fibras monomodais, de modo que a luz tenha vários modos de propagação, ou seja, a luz percorre o interior da fibra óptica por diversos caminhos. E também porque os conectores e transmissores ópticos utilizados com elas são mais baratos. As setas verde, azul e vermelha representam os três modos possíveis de propagação (neste exemplo), sendo que as setas verde e azul estão representando a propagação por reflexão. As dimensões são 62,5 ηm para o núcleo e 125 ηm para a casca. Dependendo da variação de índice de refração entre o núcleo e a casca, as fibras multimodais podem ser classificadas em: Índice Gradual e Índice Degrau. Propagação da luz multimodal
  • 8. Multimodo de Índice Degrau Possuem um núcleo composto por um material homogêneo de índice de refração constante e sempre superior ao da casca. As fibras de índice degrau possuem mais simplicidade em sua fabricação e, por isto, possuem características inferiores aos outros tipos de fibras a banda passante é muito estreita, o que restringe a capacidade de transmissão da fibra. As perdas sofridas pelo sinal transmitido são bastante altas quando comparadas com as fibras monomodo, o que restringe suas aplicações com relação à distância e à capacidade de transmissão. Fibra Óptica Multimodo ID
  • 9. Multimodo de Índice Gradual Possuem um núcleo composto com índices de refração variáveis. Esta variação permite a redução do alargamento do impulso luminoso. São fibras mais utilizadas que as de índice degrau. Sua fabricação é mais complexa porque somente conseguimos o índice de refração gradual dopando com doses diferentes o núcleo da fibra, o que faz com que o índice de refração diminua gradualmente do centro do núcleo até a casca. Mas, na prática, esse índice faz com que os raios de luz percorram caminhos diferentes, com velocidades diferentes, e chegue à outra extremidade da fibra ao mesmo tempo praticamente, aumentando a banda passante e, conseqüentemente, a capacidade de transmissão da fibra óptica.
  • 10. … São fibras que com tecnologia de fabricação mais complexa e possuem característica principais uma menor atenuação 1dBm/km, maior capacidade de transmissão de dados (largura de Banda de 1Ghz), isso em relação as fibras de multimodo de índice Degrau. Fibra Multimodo IG
  • 11. FONTES ÓPTICAS Tipos de Fontes Ópticas • Para sistemas ópticos, encontramos dois tipos de fontes ópticas que são frequentemente utilizadas: LED e LASER. • Cada um destes dois tipos de fontes oferece certas vantagens e desvantagens, e diferenciam-se entre si sob diversos aspectos: • Potência luminosa: os lasers oferecem maior potência óptica se comparados com os leds , LED : (-7 a -14dBm) e LASER: (1dBm) • Largura espectral: os lasers tem largura espectral menor que os leds, o que proporciona menor dispersão material.
  • 12. … • Tipos e velocidades de modulação: os lasers tem velocidade maior que os leds, mas necessitam de circuitos complexos para manter uma boa linearidade. • Acoplamento com a fibra óptica: o feixe de luz emitido pelo laser é mais concentrado que o emitido pelo led, permitindo uma eficiência de acoplamento maior. • Variações com temperatura: os lasers são mais sensíveis que os leds à temperatura. • Vida útil e degradação: os leds tem vida útil maior que os lasers (aproximadamente 10 vezes mais), além de ter degradação bem definida. • Custos: os lasers são mais caros que os leds, pois a dificuldade de fabricação é maior.
  • 13. … • Ruídos: os lasers apresentam menos ruídos que os leds. Ambos podem ser fabricados do mesmo material, de acordo com o comprimento onda desejado: * AlGaAs (arseneto de alumínio e gálio) para 850 nm. • * InGaAsP (arseneto fosfeto de índio e gálio) para 1300 e 1550 nm.
  • 14. Laser Para entendermos o funcionamento de um laser, vamos tomar um laser a gás (HeNe) de maneira didáctica onde os números usados são ilusórios para maior visualização dos fenómenos. Um átomo é composto de um núcleo e de eléctron que permanecem girando em torno do mesmo em órbitas bem definidas. Quanto mais afastado do núcleo gira o elétron, menor a sua energia. Quando um elétron ganha energia ele muda de sua órbita para uma órbita mais interna, sendo este um estado não natural para o átomo mas sim forçado. Como esse estado não é natural, o átomo por qualquer distúrbio tende a voltar a seu estado natural, liberando a energia recebida em forma de ondas eletromagnéticas de comprimento de onda definido em função das órbitas do átomo.
  • 15. LED As fontes de luz mais comuns para os sistemas de comunicação por fibra óptica são os LEDs, porque emitem luz invisível próxima do infravermelho. Sua operação é como a operação básica de um diodo comum. Uma pequena tensão é aplicada entre seus terminais, fazendo uma pequena corrente fluir atráves da junção. Este diodo é formado por duas regiões de aterial semiciondutor, dopado com impurezas do tipo P e do tipo N. A região P é a que possui menos elétrons do que átomos, o que implica em lacunas onde há espaços para os elétrons na estrutura crstalina. Já a região N é caracterizada por apresentar mais életrons livres do que lacunas. DÍODO EMISSOR LUMINESCENTE (LED) É UMA FONTE DE ONDAS NÃO MONOCROMÁTICASOM UMA GRANDE LARGURA DE ESPECTRO DE EMISSÃO ( 400 Å), NÃO COERENTE, DE RAPIDEZ MÉDIA; LED TEM LONGA VIDA DE SERVIÇO, BAIXO PREÇO E GERALMENTE É USADO NAS LINHAS DE CURTO ALCANCE.
  • 16. Trabalhado realizado por: Pedro Filipe Silva Peixoto Nº 17 José Ricardo Pereira Teixeira Nº11 Leonel Luís Moreira Teixeira Nº12 CEF 11