SlideShare uma empresa Scribd logo
• O átomo consite de entidades neutras, positivas e negativas
(prótons, elétrons e nêutrons).
• Os prótons e nêutrons estão localizados no núcleo do átomo, que é
pequeno. A maior parte da massa do átomo se deve ao núcleo.
– Pode haver um número variável de nêutrons para o mesmo
número de prótons. Os isótopos têm o mesmo número de
prótons, mas números diferentes de nêutrons.
• Os elétrons estão localizados fora do núcleo. Grande parte do
volume do átomo se deve aos elétrons.
A estrutura atômica
A estrutura atômica
Isótopos, números atômicos e números de massa
• Número atômico (Z) = número de prótons no núcleo.
• Número de massa (A) = número total de núcleons (prótons + nêutrons).
• Por convenção, para um elemento X, escreve-se A
ZX.
16
8O: 8 prótons + 8 nêutrons
• Encontramos o Z na tabela periódica.
A visão moderna da estrutura
atômica
Isótopos, números atômicos e números de massa
• Isótopos têm o mesmo Z, porém A é diferente.
16
8O: 8 prótons + 8 nêutrons
17
8O: 8 prótons + 9 nêutrons
18
8O: 8 prótons + 10 nêutrons
A visão moderna da estrutura
atômica
Isótopos, números atômicos e números de massa
1
1H: 1 próton
2
1H: 1 próton + 1 nêutron  Deutério
3
1H: 1 próton + 2 nêutrons  Trítio
A visão moderna da estrutura
atômica
A escala de massa atômica
• A massa do 12C é 1,992648 x 10-23 g.
• Definimos: a massa de 12C = exatamente 12 u.
• Usando unidades de massa atômica:
1 u = 1,66054 x 10-24 g
1 g = 6,02214 x 1023 u
Pesos atômicos
Massas atômicas médias
• A massa atômica relativa: massas médias dos isótopos:
– O C natural: 98,892 % de 12C + 1,107 % de 13C.
• A massa média do C:
• (0,98892)(12 u) + (0,01107)(13,00335 u) = 12,01 u
• A massa atômica é também conhecida como massa atômica média.
• As massas atômicas médias estão relacionadas na tabela periódica.
Pesos atômicos
O Enxofre é encontrado como uma mistura isotópica composta por:
95,02% de 32S (massa atômica = 31,972 u)
0,75% de 33S (massa atômica = 32,972 u)
4,21% de 34S (massa atômica = 33,968 u)
0,02% de 36S (massa atômica = 35,967 u)
Calcule a massa atômica média do enxofre.
Pesos atômicos
Massas atômicas médias
Abundância Isotrópica
O Enxofre é encontrado como uma mistura isotópica composta por:
95,02% de 32S (massa atômica = 31,972 u)
0,75% de 33S (massa atômica = 32,972 u)
4,21% de 34S (massa atômica = 33,968 u)
0,02% de 36S (massa atômica = 35,967 u)
Calcule a massa atômica média do enxofre:
(0,9502 x 31,972) +
Pesos atômicos
Massas atômicas médias
Abundância Isotrópica
O Enxofre é encontrado como uma mistura isotópica composta por:
95,02% de 32S (massa atômica = 31,972 u)
0,75% de 33S (massa atômica = 32,972 u)
4,21% de 34S (massa atômica = 33,968 u)
0,02% de 36S (massa atômica = 35,967 u)
Calcule a massa atômica média do enxofre:
(0,9502 x 31,972) + (0,0075 x 32,972) +
Pesos atômicos
Massas atômicas médias
Abundância Isotrópica
O Enxofre é encontrado como uma mistura isotópica composta por:
95,02% de 32S (massa atômica = 31,972 u)
0,75% de 33S (massa atômica = 32,972 u)
4,21% de 34S (massa atômica = 33,968 u)
0,02% de 36S (massa atômica = 35,967 u)
Calcule a massa atômica média do enxofre:
(0,9502 x 31,972) + (0,0075 x 32,972) + (0,0421 x 33,968) +
Pesos atômicos
Massas atômicas médias
Abundância Isotrópica
O Enxofre é encontrado como uma mistura isotópica composta por:
95,02% de 32S (massa atômica = 31,972 u)
0,75% de 33S (massa atômica = 32,972 u)
4,21% de 34S (massa atômica = 33,968 u)
0,02% de 36S (massa atômica = 35,967 u)
Calcule a massa atômica média do enxofre:
(0,9502 x 31,972) + (0,0075 x 32,972) + (0,0421 x 33,968) +
+ (0,0002 x 35,967)
Pesos atômicos
Massas atômicas médias
Abundância Isotrópica
O Enxofre é encontrado como uma mistura isotópica composta por:
95,02% de 32S (massa atômica = 31,972 u)
0,75% de 33S (massa atômica = 32,972 u)
4,21% de 34S (massa atômica = 33,968 u)
0,02% de 36S (massa atômica = 35,967 u)
Calcule a massa atômica média do enxofre:
(0,9502 x 31,972) + (0,0075 x 32,972) + (0,0421 x 33,968) +
+ (0,0002 x 35,967) = 32,06 u
Pesos atômicos
Massas atômicas médias
Abundância Isotrópica
O Enxofre é encontrado como uma mistura isotópica composta por:
95,02% de 32S (massa atômica = 31,972 u)
0,75% de 33S (massa atômica = 32,972 u)
4,21% de 34S (massa atômica = 33,968 u)
0,02% de 36S (massa atômica = 35,967 u)
Pesos atômicos
Massas atômicas médias
Abundância Isotrópica
(95,02 x 31,972) + (0,75x32,972) + (4,21x33,968) + (0,02x35,967)
100
Propriedade periódica dos
elementos
• Em 1800, haviam 31 elementos conhecidos.
• Em 1865, haviam 63 elementos conhecidos.
• Em 2002, haviam 115 elementos conhecidos.
• Em 2022 já são 118 elementos conhecidos
• Como organizar 118 elementos diferentes de forma que possamos
fazer previsões sobre elementos não descobertos?
O desenvolvimento
da tabela periódica
• Ordenar os elementos de modo que reflita as tendências nas
propriedades químicas e físicas.
• A primeira tentativa (Mendeleev e Meyer) ordenou os elementos
em ordem crescente de massa atômica.
• Faltavam alguns elementos nesse esquema.
Exemplo: em 1871, Mendeleev observou que a posição mais
adequada para o As seria abaixo do P, e não do Si, o que deixou um
elemento faltando abaixo do Si. Ele previu um número de
propriedades para este elemento. Em 1886 o Ge foi descoberto. As
propriedades do Ge se equiparam bem à previsão de Mendeleev.
O desenvolvimento
da tabela periódica
Dimitri Ivanovich Mendeleev
(1834-1907)
Configurações eletrônicas e a tabela periódica
Regra mnemônica para o preenchimento dos orbtiais por elétrons
Comece aqui e siga as setas completando
com o número de elétrons necessários
Subnível s: máximo 2 elétrons
Subnível p: máximo 6 elétrons
Subnível d: máximo 10 elétrons
Subnível f: máximo 14 elétrons
Configurações eletrônicas e a tabela periódica
• A carga nuclear efetiva é a carga nuclear sentida por um elétron
em um átomo polieletrônico.
• A carga nuclear efetiva não é igual à carga no núcleo devido ao
efeito dos elétrons internos.
• Os elétrons estão presos ao núcleo, mas são repelidos pelos
elétrons que os protegem da carga nuclear.
Propriedades periódicas:
Carga nuclear efetiva
Carga nuclear efetiva
Elétrons externos
não exercem efeito
algum sobre a carga nuclear
efetiva dos elétrons internos
Núcleo carregado positivamente
Elétron(s) de interesse
Elétrons entre os elétrons de interesse
e o núcleo “cancelam” alguma carga
positiva do núcleo: exercem sobre os
elétrons de interesse um efeito de
blindagem da carga nuclear.
• A carga nuclear sofrida por um elétron depende da sua distância do
núcleo e do número de elétrons mais internos.
• Quando aumenta o número de elétrons “protetores” (S), a carga
nuclear efetiva (Zef) diminui.
Zef = Z - S
Carga nuclear efetiva
S (“Shield”, escudo, proteção)
“blindagem”
Mg: 1s2 2s2 2p6 3s2
Zef = Z – S
Zef = 12 – 10 = 2
Carga nuclear efetiva
Zef = Z - S
Li (Z=3): 1s2 2s1 Zef = 3 – 2 = 1
Be (Z = 4): 1s2 2s2 Zef = 4 – 2 = 2
B (Z = 5): 1s2 2s2 2p1 Zef = 5 – 2 = 3
C (Z = 6): 1s2 2s2 2p2 Zef = 6 – 2 = 4
N (Z = 7): 1s2 2s2 2p3 Zef = 7 – 2 = 5
O (Z = 8): 1s2 2s2 2p4 Zef = 8 – 2 = 6
F (Z = 9): 1s2 2s2 2p5 Zef = 9 – 2 = 7
Ne (Z = 10): 1s2 2s2 2p6 Zef = 10 – 2 = 8
Carga nuclear efetiva
Zef = Z - S
N (Z = 7): 1s2 2s2 2p3 Zef = 7 – 2 = 5
P (Z = 15): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p3 Zef = 15 – 10 = 5
As (Z = 33): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p3 Zef = 33 – 28 = 5
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p3
Carga nuclear efetiva
Zef = Z - S
N (Z = 7): 1s2 2s2 2p3 Zef = 7 – 2 = 5
P (Z = 15): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p3 Zef = 15 – 10 = 5
Quem sente a maior carga nuclear efetiva:
um elétron na 2ª camada do N ou um elétron na 2ª camada do P?
N (Z = 7): 1s2 2s2 2p3
P (Z = 15): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p3
• Considere uma molécula
diatômica simples.
• A distância entre os dois núcleos é
denominada distância de ligação.
• Se os dois átomos que formam a
molécula são os mesmos, metade
da distância de ligação é
denominada raio covalente do
átomo.
Tamanho dos átomos e dos íons
Tendências periódicas nos raios atômicos
• À medida que o número quântico principal aumenta (ex., descemos
em um grupo), a distância do elétron mais externo ao núcleo
aumenta. Consequentemente, o raio atômico aumenta.
Tamanho dos átomos e dos íons
Tendências periódicas nos raios atômicos
• Ao longo de um período na tabela periódica, o número de elétrons mais internos (S)
mantém-se constante. Entretanto, a carga nuclear aumenta. Conseqüentemente,
aumenta a atração entre o núcleo e os elétrons mais externos. Essa atração faz com
que o raio atômico diminua.
Tamanho dos átomos e dos íons
Li (Z=3): 1s2 2s1 Zef = 3 – 2 = 1
Be (Z = 4): 1s2 2s2 Zef = 4 – 2 = 2
B (Z = 5): 1s2 2s2 2p1 Zef = 5 – 2 = 3
C (Z = 6): 1s2 2s2 2p2 Zef = 6 – 2 = 4
N (Z = 7): 1s2 2s2 2p3 Zef = 7 – 2 = 5
O (Z = 8): 1s2 2s2 2p4 Zef = 8 – 2 = 6
F (Z = 9): 1s2 2s2 2p5 Zef = 9 – 2 = 7
Ne (Z = 10): 1s2 2s2 2p6 Zef = 10 – 2 = 8
Aula-8-Propriedades-Periódicas-2022.3.pdf
Tendências nos tamanhos dos íons
• O tamanho do íon é a distância entre os íons em um composto
iônico.
• O tamanho do íon também depende da carga nuclear, do número de
elétrons e dos orbitais que contenham os elétrons de valência.
• Os cátions deixam vago o orbital mais volumoso e são menores
do que os átomos que lhes dão origem.
• Os ânions adicionam elétrons ao orbital mais volumoso e são
maiores do que os átomos que lhe dão origem.
Tamanho dos átomos e dos íons
Aula-8-Propriedades-Periódicas-2022.3.pdf
Tendências dos tamanhos dos íons
• Todos os membros de uma série isoeletrônica têm o mesmo
número de elétrons.
O (Z = 8): 1s2 2s2 2p4 O2- (Z = 8): 1s2 2s2 2p6
F (Z = 9): 1s2 2s2 2p5 F- (Z = 9): 1s2 2s2 2p6
Na (Z = 11): 1s2 2s2 2p6 3s1 Na+ (Z = 11): 1s2 2s2 2p6
• Quando a carga nuclear (Z) aumenta em uma série isoeletrônica, os
íons tornam-se menores :
O2- > F- > Na+ > Mg2+ > Al3+
Z = 8 9 11 12 13
Tamanho dos átomos e dos íons
+2e-
+1e-
-1e-
• A energia de ionização, I, é a quantidade de energia necessária para
remover um elétron de um átomo gasoso:
Ex.: H(g)  H+(g) + e-.
Energia de ionização
*
• Quanto maior a dificuldade para se remover o elétron, maior será a
energia de ionização.
• A primeira energia de ionização, I1, é a quantidade de energia
necessária para remover um elétron de um átomo gasoso:
Na(g)  Na+(g) + e-.
• A segunda energia de ionização, I2, é a energia necessária para
remover um elétron de um íon gasoso:
Na+(g)  Na2+(g) + e-.
Energia de ionização
• Quanto maior a dificuldade para se remover o elétron, maior é a
energia de ionização.
Energia de ionização
Variações nas energias de ionização sucessivas
• Há um acentuado aumento na energia de ionização quando um
elétron mais interno é removido.
Energia de ionização
Variações nas energias de
ionização sucessivas
• Há um acentuado aumento na energia de ionização quando um
elétron mais interno é removido.
Energia de ionização
Variações nas energias de
ionização sucessivas
• Há um acentuado aumento na energia de ionização quando um
elétron mais interno é removido.
Energia de ionização
Energia de ionização
I1 I2 I3 I4 I5
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
Energia
de
Ionização
(kJ/mol)
Número de ionização
Há um acentuado aumento na energia de
ionização quando um elétron mais interno é
removido.
Si: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p2
Variações nas energias de ionização sucessivas
• Há um acentuado aumento na energia de ionização quando um
elétron mais interno é removido.
Energia de ionização
Si: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p2
Si: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p2  Si+: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p1 + e- I1 = 787 kJ/mol
Si+: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p1  Si2+: 1s2 2s2 2p6 3s2 + e- I2 = 1.580 kJ/mol
Si2+: 1s2 2s2 2p6 3s2  Si3+: 1s2 2s2 2p6 3s1 + e- I3 = 3.230 kJ/mol
Si3+: 1s2 2s2 2p6 3s1  Si4+: 1s2 2s2 2p6 + e- I4 = 4.360 kJ/mol
Si4+: 1s2 2s2 2p6  Si5+: 1s2 2s2 2p5 + e- I5 = 16.100 kJ/mol
Tendências periódicas nas
primeiras energias de ionização
• A energia de ionização diminui à medida que descemos em um
grupo.
• Isso significa que o elétron mais externo é mais facilmente
removido ao descermos em um grupo.
• À medida que o átomo aumenta, torna-se mais fácil remover um
elétron do orbital mais volumoso.
Energia de ionização
Tendências periódicas nas
primeiras energias de ionização
• A energia de ionização aumenta ao longo do período.
• A carga nuclear efetiva dos elétrons de valência aumenta ao longo
do período, consequentemente o tamanho dos átomos diminui.
• Os elétrons estão mais fortemente ligados ao núcleo conforme a
carga nuclear efetiva aumenta.
Energia de ionização
Aula-8-Propriedades-Periódicas-2022.3.pdf
Aula-8-Propriedades-Periódicas-2022.3.pdf
2s2 2p1
2s2 2p4
N
O
Be
B
Tendências periódicas nas
primeiras energias de ionização
Os elétrons s têm maior penetração no átomo do que os elétrons p.
Energia de ionização
Tendências periódicas nas
primeiras energias de ionização
• Conseqüentemente, a formação de s2p0 a partir de s2p1 se torna
mais favorável (envolve menor energia) do que a formação de s1 a
partir de s2 (envolve maior energia).
Energia de ionização
B: s2 p1
B+: s2 p0
Be: s2 p0 Be+: s1 p0
Tendências periódicas nas
primeiras energias de ionização
• Quando um segundo elétron encontra-se em um orbital p, aumenta
a repulsão elétron-elétron, o que torna sua retirada mais fácil.
Energia de ionização
O: s2 p4 N: s2 p3
2s2 2p0
2s2 2p1
2s2 2p4
2s2 2p3
Número atômico
N:
O:
Be:
B:
• A afinidade eletrônica é o oposto da energia de ionização.
• A afinidade eletrônica é a alteração de energia quando um átomo
gasoso ganha um elétron para formar um íon gasoso
• A afinidade eletrônica pode ser tanto exotérmica quanto endotérmica:
Cl(g) + e-  Cl-(g) E = -349 kJ/mol
[Ne]3s23p5  [Ne]3s23p6
Ar(g) + e-  Ar-(g) E > 0
[Ne]3s23p6  [Ne]3s23p64s1
Afinidades eletrônicas
Afinidades eletrônicas
Afinidades eletrônicas
2A  Be, Mg: ns2np0 ns2np1
5A  N, P, As, Sb:
ns2 np3 ns2 np4
+ e-
+ e-
*
*
* *
Afinidades eletrônicas
A 2ª Afinidade eletrônica é sempre positiva:
O + e- → O- 1ª A.E. = -141 kJ/mol
O- + e- → O2- 2ª A.E. = +844 kJ/mol
O elétron deve ser adicionado em um íon negativo, e a
repulsão intereletrônica faz com que seja necessário fornecer
energia para compensar essa repulsão.
O elétron não vai se aproximar de um íon negativo
sem uma forcinha

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Aula-8-Propriedades-Periódicas-2022.3.pdf (20)

PDF
Naftal Naftal-Tema I-Palestra I-Estrutura Atomica-Tabela Periodica-Quimica Ge...
samuelsoaresvasco202
 
PPT
Tecnologia dos materiais inorgânicos- introdução ao estudo
thiago guimarães marques
 
PDF
Teoria atômica
sabinosilva
 
PPTX
Aula de Quimica -Do curso de engenharia mecanica
MarceloAugustoLeonez
 
PPT
Quimica organica
Tayse Mota
 
PPT
Modelo atomico
Graziella Trovati
 
PPTX
Estrutura atômica v09.03.2015.ppt para o nono ano x
ThiagoAlmeida458596
 
PPTX
2 Estrutura atômica v09.03.2015.pptx
RITADECASSIARODRIGUE20
 
PPT
Propriedades periodicas
estead2011
 
PPT
Propriedades periodicas
estead2011
 
PDF
Atomistica e _tp_brown quimica
Emerson Assis
 
PDF
QUÍMICA GERAL - MATERIA E ENERGIA PDF - AULA
RobertTibrcio
 
PPTX
AULA 1 QUIMICA GERAL A INORrrrrGÂNICA.pptx
RomuloHalley1
 
PDF
Notas_aula_Fisica_radiaoes_2012.NKJBBHJBJBHJBJHB HJBpdf
BrendoDutraDutra
 
PPTX
_________Estrutura atômica______________
lsflores1
 
PDF
Estrutura atômica aula 01 etjrs_2015_1ºano_prof. flavio monteiro
Flavio Monteiro
 
PPTX
Química Geral - Estrutura Atômicaaa.pptx
JoseAugustoAragao
 
PPTX
Química Geral - Estrutura Atômicaaa.pptx
JoseAugustoAragao
 
PDF
2 tabela periódica
Luis Pedro
 
Naftal Naftal-Tema I-Palestra I-Estrutura Atomica-Tabela Periodica-Quimica Ge...
samuelsoaresvasco202
 
Tecnologia dos materiais inorgânicos- introdução ao estudo
thiago guimarães marques
 
Teoria atômica
sabinosilva
 
Aula de Quimica -Do curso de engenharia mecanica
MarceloAugustoLeonez
 
Quimica organica
Tayse Mota
 
Modelo atomico
Graziella Trovati
 
Estrutura atômica v09.03.2015.ppt para o nono ano x
ThiagoAlmeida458596
 
2 Estrutura atômica v09.03.2015.pptx
RITADECASSIARODRIGUE20
 
Propriedades periodicas
estead2011
 
Propriedades periodicas
estead2011
 
Atomistica e _tp_brown quimica
Emerson Assis
 
QUÍMICA GERAL - MATERIA E ENERGIA PDF - AULA
RobertTibrcio
 
AULA 1 QUIMICA GERAL A INORrrrrGÂNICA.pptx
RomuloHalley1
 
Notas_aula_Fisica_radiaoes_2012.NKJBBHJBJBHJBJHB HJBpdf
BrendoDutraDutra
 
_________Estrutura atômica______________
lsflores1
 
Estrutura atômica aula 01 etjrs_2015_1ºano_prof. flavio monteiro
Flavio Monteiro
 
Química Geral - Estrutura Atômicaaa.pptx
JoseAugustoAragao
 
Química Geral - Estrutura Atômicaaa.pptx
JoseAugustoAragao
 
2 tabela periódica
Luis Pedro
 

Mais de JrBennitoBennito (20)

PPT
Elementos de Astronomia - básica geral.ppt
JrBennitoBennito
 
PPT
Astronomia Fundamental - estudos básicos1233.ppt
JrBennitoBennito
 
PPT
cxxxx - historia-de-engenharia lição -12.ppt
JrBennitoBennito
 
PPT
aula21 - exercicio_Física Moderna 2018.ppt
JrBennitoBennito
 
PPT
aula21 - exercicio Física Moderna_2018.ppt
JrBennitoBennito
 
DOCX
- Modelo--de--Bohr-- do-- hidrogênio.docx
JrBennitoBennito
 
PDF
guia_....carbono......................pdf
JrBennitoBennito
 
PDF
EMI - Interf Eletromag em Inst Industriais.pdf
JrBennitoBennito
 
PDF
aula-22p-Ácidos-e--Bases--II--2023.3.pdf
JrBennitoBennito
 
PDF
03_Massa_atomica e sua unidade de massa.pdf
JrBennitoBennito
 
PDF
Aula 2 Eletricidade e magnetismo - Moacir.pdf
JrBennitoBennito
 
PDF
Aula 1 Panorama da Física Moderna - Moacir.pdf
JrBennitoBennito
 
PPT
Os-problemas-na-engenharia-12, quando surge um problema...ppt
JrBennitoBennito
 
PPT
Engenheiro-e-os-seus-atributos diversos na sociedade
JrBennitoBennito
 
PPT
a-introd. chegando a universidade-12.ppt
JrBennitoBennito
 
PPT
aula21-exercicio Física moderna_2018.ppt
JrBennitoBennito
 
PPT
Projeto e Amplificadores de RF-capitulo7.ppt
JrBennitoBennito
 
PPT
Rede de Casamento e de Polarização - RF - capitulo6.ppt
JrBennitoBennito
 
PPT
Modelagem de Componentes Ativos em RF - capitulo5.ppt
JrBennitoBennito
 
PPT
Rede Múltiplas de Portas ( In/Out - RF )capitulo4.ppt
JrBennitoBennito
 
Elementos de Astronomia - básica geral.ppt
JrBennitoBennito
 
Astronomia Fundamental - estudos básicos1233.ppt
JrBennitoBennito
 
cxxxx - historia-de-engenharia lição -12.ppt
JrBennitoBennito
 
aula21 - exercicio_Física Moderna 2018.ppt
JrBennitoBennito
 
aula21 - exercicio Física Moderna_2018.ppt
JrBennitoBennito
 
- Modelo--de--Bohr-- do-- hidrogênio.docx
JrBennitoBennito
 
guia_....carbono......................pdf
JrBennitoBennito
 
EMI - Interf Eletromag em Inst Industriais.pdf
JrBennitoBennito
 
aula-22p-Ácidos-e--Bases--II--2023.3.pdf
JrBennitoBennito
 
03_Massa_atomica e sua unidade de massa.pdf
JrBennitoBennito
 
Aula 2 Eletricidade e magnetismo - Moacir.pdf
JrBennitoBennito
 
Aula 1 Panorama da Física Moderna - Moacir.pdf
JrBennitoBennito
 
Os-problemas-na-engenharia-12, quando surge um problema...ppt
JrBennitoBennito
 
Engenheiro-e-os-seus-atributos diversos na sociedade
JrBennitoBennito
 
a-introd. chegando a universidade-12.ppt
JrBennitoBennito
 
aula21-exercicio Física moderna_2018.ppt
JrBennitoBennito
 
Projeto e Amplificadores de RF-capitulo7.ppt
JrBennitoBennito
 
Rede de Casamento e de Polarização - RF - capitulo6.ppt
JrBennitoBennito
 
Modelagem de Componentes Ativos em RF - capitulo5.ppt
JrBennitoBennito
 
Rede Múltiplas de Portas ( In/Out - RF )capitulo4.ppt
JrBennitoBennito
 
Anúncio

Último (10)

PPTX
curso-de-passe-1-aula introdução ao.pptx
nutricionistafelipeb
 
PDF
Aula de fotossíntese - Biologia para vestibular
Rubem Nabozny
 
PPT
Geracao_Eletrica_aula_1_INTRODUCAO_1.ppt
brunnocesares
 
PPTX
Slides para defesas É IMPORTANTE DURO...
rekvr3345
 
PDF
Aula 12 - Modelos de crescimento populacional.pdf
GiuliaEsposito22
 
PDF
aula-13-transicao-energetica-e-desenvolvimento-sustentavel.pdf
Raffaelazuza
 
PPTX
Tipos de artigos científicos para a carreira
jotildedelima
 
PPTX
Conceitos Básicos de Pesagem Analitica, Labs Fisico-quimicos
RodrigoSantos67392
 
PDF
Conceitos de Cristaloquímica - David Glotz
BluePanther6
 
PPTX
AS 5 ETAPAS DA PESQUISA ESCOLARNA EDUCAÇÃO BÁSICA COMO PRINCIPIO EDUCATIVO
IzabelCristinaDurliM
 
curso-de-passe-1-aula introdução ao.pptx
nutricionistafelipeb
 
Aula de fotossíntese - Biologia para vestibular
Rubem Nabozny
 
Geracao_Eletrica_aula_1_INTRODUCAO_1.ppt
brunnocesares
 
Slides para defesas É IMPORTANTE DURO...
rekvr3345
 
Aula 12 - Modelos de crescimento populacional.pdf
GiuliaEsposito22
 
aula-13-transicao-energetica-e-desenvolvimento-sustentavel.pdf
Raffaelazuza
 
Tipos de artigos científicos para a carreira
jotildedelima
 
Conceitos Básicos de Pesagem Analitica, Labs Fisico-quimicos
RodrigoSantos67392
 
Conceitos de Cristaloquímica - David Glotz
BluePanther6
 
AS 5 ETAPAS DA PESQUISA ESCOLARNA EDUCAÇÃO BÁSICA COMO PRINCIPIO EDUCATIVO
IzabelCristinaDurliM
 
Anúncio

Aula-8-Propriedades-Periódicas-2022.3.pdf

  • 1. • O átomo consite de entidades neutras, positivas e negativas (prótons, elétrons e nêutrons). • Os prótons e nêutrons estão localizados no núcleo do átomo, que é pequeno. A maior parte da massa do átomo se deve ao núcleo. – Pode haver um número variável de nêutrons para o mesmo número de prótons. Os isótopos têm o mesmo número de prótons, mas números diferentes de nêutrons. • Os elétrons estão localizados fora do núcleo. Grande parte do volume do átomo se deve aos elétrons. A estrutura atômica
  • 3. Isótopos, números atômicos e números de massa • Número atômico (Z) = número de prótons no núcleo. • Número de massa (A) = número total de núcleons (prótons + nêutrons). • Por convenção, para um elemento X, escreve-se A ZX. 16 8O: 8 prótons + 8 nêutrons • Encontramos o Z na tabela periódica. A visão moderna da estrutura atômica
  • 4. Isótopos, números atômicos e números de massa • Isótopos têm o mesmo Z, porém A é diferente. 16 8O: 8 prótons + 8 nêutrons 17 8O: 8 prótons + 9 nêutrons 18 8O: 8 prótons + 10 nêutrons A visão moderna da estrutura atômica
  • 5. Isótopos, números atômicos e números de massa 1 1H: 1 próton 2 1H: 1 próton + 1 nêutron  Deutério 3 1H: 1 próton + 2 nêutrons  Trítio A visão moderna da estrutura atômica
  • 6. A escala de massa atômica • A massa do 12C é 1,992648 x 10-23 g. • Definimos: a massa de 12C = exatamente 12 u. • Usando unidades de massa atômica: 1 u = 1,66054 x 10-24 g 1 g = 6,02214 x 1023 u Pesos atômicos
  • 7. Massas atômicas médias • A massa atômica relativa: massas médias dos isótopos: – O C natural: 98,892 % de 12C + 1,107 % de 13C. • A massa média do C: • (0,98892)(12 u) + (0,01107)(13,00335 u) = 12,01 u • A massa atômica é também conhecida como massa atômica média. • As massas atômicas médias estão relacionadas na tabela periódica. Pesos atômicos
  • 8. O Enxofre é encontrado como uma mistura isotópica composta por: 95,02% de 32S (massa atômica = 31,972 u) 0,75% de 33S (massa atômica = 32,972 u) 4,21% de 34S (massa atômica = 33,968 u) 0,02% de 36S (massa atômica = 35,967 u) Calcule a massa atômica média do enxofre. Pesos atômicos Massas atômicas médias Abundância Isotrópica
  • 9. O Enxofre é encontrado como uma mistura isotópica composta por: 95,02% de 32S (massa atômica = 31,972 u) 0,75% de 33S (massa atômica = 32,972 u) 4,21% de 34S (massa atômica = 33,968 u) 0,02% de 36S (massa atômica = 35,967 u) Calcule a massa atômica média do enxofre: (0,9502 x 31,972) + Pesos atômicos Massas atômicas médias Abundância Isotrópica
  • 10. O Enxofre é encontrado como uma mistura isotópica composta por: 95,02% de 32S (massa atômica = 31,972 u) 0,75% de 33S (massa atômica = 32,972 u) 4,21% de 34S (massa atômica = 33,968 u) 0,02% de 36S (massa atômica = 35,967 u) Calcule a massa atômica média do enxofre: (0,9502 x 31,972) + (0,0075 x 32,972) + Pesos atômicos Massas atômicas médias Abundância Isotrópica
  • 11. O Enxofre é encontrado como uma mistura isotópica composta por: 95,02% de 32S (massa atômica = 31,972 u) 0,75% de 33S (massa atômica = 32,972 u) 4,21% de 34S (massa atômica = 33,968 u) 0,02% de 36S (massa atômica = 35,967 u) Calcule a massa atômica média do enxofre: (0,9502 x 31,972) + (0,0075 x 32,972) + (0,0421 x 33,968) + Pesos atômicos Massas atômicas médias Abundância Isotrópica
  • 12. O Enxofre é encontrado como uma mistura isotópica composta por: 95,02% de 32S (massa atômica = 31,972 u) 0,75% de 33S (massa atômica = 32,972 u) 4,21% de 34S (massa atômica = 33,968 u) 0,02% de 36S (massa atômica = 35,967 u) Calcule a massa atômica média do enxofre: (0,9502 x 31,972) + (0,0075 x 32,972) + (0,0421 x 33,968) + + (0,0002 x 35,967) Pesos atômicos Massas atômicas médias Abundância Isotrópica
  • 13. O Enxofre é encontrado como uma mistura isotópica composta por: 95,02% de 32S (massa atômica = 31,972 u) 0,75% de 33S (massa atômica = 32,972 u) 4,21% de 34S (massa atômica = 33,968 u) 0,02% de 36S (massa atômica = 35,967 u) Calcule a massa atômica média do enxofre: (0,9502 x 31,972) + (0,0075 x 32,972) + (0,0421 x 33,968) + + (0,0002 x 35,967) = 32,06 u Pesos atômicos Massas atômicas médias Abundância Isotrópica
  • 14. O Enxofre é encontrado como uma mistura isotópica composta por: 95,02% de 32S (massa atômica = 31,972 u) 0,75% de 33S (massa atômica = 32,972 u) 4,21% de 34S (massa atômica = 33,968 u) 0,02% de 36S (massa atômica = 35,967 u) Pesos atômicos Massas atômicas médias Abundância Isotrópica (95,02 x 31,972) + (0,75x32,972) + (4,21x33,968) + (0,02x35,967) 100
  • 16. • Em 1800, haviam 31 elementos conhecidos. • Em 1865, haviam 63 elementos conhecidos. • Em 2002, haviam 115 elementos conhecidos. • Em 2022 já são 118 elementos conhecidos • Como organizar 118 elementos diferentes de forma que possamos fazer previsões sobre elementos não descobertos? O desenvolvimento da tabela periódica
  • 17. • Ordenar os elementos de modo que reflita as tendências nas propriedades químicas e físicas. • A primeira tentativa (Mendeleev e Meyer) ordenou os elementos em ordem crescente de massa atômica. • Faltavam alguns elementos nesse esquema. Exemplo: em 1871, Mendeleev observou que a posição mais adequada para o As seria abaixo do P, e não do Si, o que deixou um elemento faltando abaixo do Si. Ele previu um número de propriedades para este elemento. Em 1886 o Ge foi descoberto. As propriedades do Ge se equiparam bem à previsão de Mendeleev. O desenvolvimento da tabela periódica
  • 19. Configurações eletrônicas e a tabela periódica
  • 20. Regra mnemônica para o preenchimento dos orbtiais por elétrons Comece aqui e siga as setas completando com o número de elétrons necessários Subnível s: máximo 2 elétrons Subnível p: máximo 6 elétrons Subnível d: máximo 10 elétrons Subnível f: máximo 14 elétrons
  • 21. Configurações eletrônicas e a tabela periódica
  • 22. • A carga nuclear efetiva é a carga nuclear sentida por um elétron em um átomo polieletrônico. • A carga nuclear efetiva não é igual à carga no núcleo devido ao efeito dos elétrons internos. • Os elétrons estão presos ao núcleo, mas são repelidos pelos elétrons que os protegem da carga nuclear. Propriedades periódicas: Carga nuclear efetiva
  • 23. Carga nuclear efetiva Elétrons externos não exercem efeito algum sobre a carga nuclear efetiva dos elétrons internos Núcleo carregado positivamente Elétron(s) de interesse Elétrons entre os elétrons de interesse e o núcleo “cancelam” alguma carga positiva do núcleo: exercem sobre os elétrons de interesse um efeito de blindagem da carga nuclear.
  • 24. • A carga nuclear sofrida por um elétron depende da sua distância do núcleo e do número de elétrons mais internos. • Quando aumenta o número de elétrons “protetores” (S), a carga nuclear efetiva (Zef) diminui. Zef = Z - S Carga nuclear efetiva S (“Shield”, escudo, proteção) “blindagem”
  • 25. Mg: 1s2 2s2 2p6 3s2 Zef = Z – S Zef = 12 – 10 = 2
  • 26. Carga nuclear efetiva Zef = Z - S Li (Z=3): 1s2 2s1 Zef = 3 – 2 = 1 Be (Z = 4): 1s2 2s2 Zef = 4 – 2 = 2 B (Z = 5): 1s2 2s2 2p1 Zef = 5 – 2 = 3 C (Z = 6): 1s2 2s2 2p2 Zef = 6 – 2 = 4 N (Z = 7): 1s2 2s2 2p3 Zef = 7 – 2 = 5 O (Z = 8): 1s2 2s2 2p4 Zef = 8 – 2 = 6 F (Z = 9): 1s2 2s2 2p5 Zef = 9 – 2 = 7 Ne (Z = 10): 1s2 2s2 2p6 Zef = 10 – 2 = 8
  • 27. Carga nuclear efetiva Zef = Z - S N (Z = 7): 1s2 2s2 2p3 Zef = 7 – 2 = 5 P (Z = 15): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p3 Zef = 15 – 10 = 5 As (Z = 33): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p3 Zef = 33 – 28 = 5 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p3
  • 28. Carga nuclear efetiva Zef = Z - S N (Z = 7): 1s2 2s2 2p3 Zef = 7 – 2 = 5 P (Z = 15): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p3 Zef = 15 – 10 = 5 Quem sente a maior carga nuclear efetiva: um elétron na 2ª camada do N ou um elétron na 2ª camada do P? N (Z = 7): 1s2 2s2 2p3 P (Z = 15): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p3
  • 29. • Considere uma molécula diatômica simples. • A distância entre os dois núcleos é denominada distância de ligação. • Se os dois átomos que formam a molécula são os mesmos, metade da distância de ligação é denominada raio covalente do átomo. Tamanho dos átomos e dos íons
  • 30. Tendências periódicas nos raios atômicos • À medida que o número quântico principal aumenta (ex., descemos em um grupo), a distância do elétron mais externo ao núcleo aumenta. Consequentemente, o raio atômico aumenta. Tamanho dos átomos e dos íons
  • 31. Tendências periódicas nos raios atômicos • Ao longo de um período na tabela periódica, o número de elétrons mais internos (S) mantém-se constante. Entretanto, a carga nuclear aumenta. Conseqüentemente, aumenta a atração entre o núcleo e os elétrons mais externos. Essa atração faz com que o raio atômico diminua. Tamanho dos átomos e dos íons Li (Z=3): 1s2 2s1 Zef = 3 – 2 = 1 Be (Z = 4): 1s2 2s2 Zef = 4 – 2 = 2 B (Z = 5): 1s2 2s2 2p1 Zef = 5 – 2 = 3 C (Z = 6): 1s2 2s2 2p2 Zef = 6 – 2 = 4 N (Z = 7): 1s2 2s2 2p3 Zef = 7 – 2 = 5 O (Z = 8): 1s2 2s2 2p4 Zef = 8 – 2 = 6 F (Z = 9): 1s2 2s2 2p5 Zef = 9 – 2 = 7 Ne (Z = 10): 1s2 2s2 2p6 Zef = 10 – 2 = 8
  • 33. Tendências nos tamanhos dos íons • O tamanho do íon é a distância entre os íons em um composto iônico. • O tamanho do íon também depende da carga nuclear, do número de elétrons e dos orbitais que contenham os elétrons de valência. • Os cátions deixam vago o orbital mais volumoso e são menores do que os átomos que lhes dão origem. • Os ânions adicionam elétrons ao orbital mais volumoso e são maiores do que os átomos que lhe dão origem. Tamanho dos átomos e dos íons
  • 35. Tendências dos tamanhos dos íons • Todos os membros de uma série isoeletrônica têm o mesmo número de elétrons. O (Z = 8): 1s2 2s2 2p4 O2- (Z = 8): 1s2 2s2 2p6 F (Z = 9): 1s2 2s2 2p5 F- (Z = 9): 1s2 2s2 2p6 Na (Z = 11): 1s2 2s2 2p6 3s1 Na+ (Z = 11): 1s2 2s2 2p6 • Quando a carga nuclear (Z) aumenta em uma série isoeletrônica, os íons tornam-se menores : O2- > F- > Na+ > Mg2+ > Al3+ Z = 8 9 11 12 13 Tamanho dos átomos e dos íons +2e- +1e- -1e-
  • 36. • A energia de ionização, I, é a quantidade de energia necessária para remover um elétron de um átomo gasoso: Ex.: H(g)  H+(g) + e-. Energia de ionização *
  • 37. • Quanto maior a dificuldade para se remover o elétron, maior será a energia de ionização. • A primeira energia de ionização, I1, é a quantidade de energia necessária para remover um elétron de um átomo gasoso: Na(g)  Na+(g) + e-. • A segunda energia de ionização, I2, é a energia necessária para remover um elétron de um íon gasoso: Na+(g)  Na2+(g) + e-. Energia de ionização
  • 38. • Quanto maior a dificuldade para se remover o elétron, maior é a energia de ionização. Energia de ionização
  • 39. Variações nas energias de ionização sucessivas • Há um acentuado aumento na energia de ionização quando um elétron mais interno é removido. Energia de ionização
  • 40. Variações nas energias de ionização sucessivas • Há um acentuado aumento na energia de ionização quando um elétron mais interno é removido. Energia de ionização
  • 41. Variações nas energias de ionização sucessivas • Há um acentuado aumento na energia de ionização quando um elétron mais interno é removido. Energia de ionização
  • 42. Energia de ionização I1 I2 I3 I4 I5 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 Energia de Ionização (kJ/mol) Número de ionização Há um acentuado aumento na energia de ionização quando um elétron mais interno é removido. Si: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p2
  • 43. Variações nas energias de ionização sucessivas • Há um acentuado aumento na energia de ionização quando um elétron mais interno é removido. Energia de ionização Si: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p2 Si: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p2  Si+: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p1 + e- I1 = 787 kJ/mol Si+: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p1  Si2+: 1s2 2s2 2p6 3s2 + e- I2 = 1.580 kJ/mol Si2+: 1s2 2s2 2p6 3s2  Si3+: 1s2 2s2 2p6 3s1 + e- I3 = 3.230 kJ/mol Si3+: 1s2 2s2 2p6 3s1  Si4+: 1s2 2s2 2p6 + e- I4 = 4.360 kJ/mol Si4+: 1s2 2s2 2p6  Si5+: 1s2 2s2 2p5 + e- I5 = 16.100 kJ/mol
  • 44. Tendências periódicas nas primeiras energias de ionização • A energia de ionização diminui à medida que descemos em um grupo. • Isso significa que o elétron mais externo é mais facilmente removido ao descermos em um grupo. • À medida que o átomo aumenta, torna-se mais fácil remover um elétron do orbital mais volumoso. Energia de ionização
  • 45. Tendências periódicas nas primeiras energias de ionização • A energia de ionização aumenta ao longo do período. • A carga nuclear efetiva dos elétrons de valência aumenta ao longo do período, consequentemente o tamanho dos átomos diminui. • Os elétrons estão mais fortemente ligados ao núcleo conforme a carga nuclear efetiva aumenta. Energia de ionização
  • 49. Tendências periódicas nas primeiras energias de ionização Os elétrons s têm maior penetração no átomo do que os elétrons p. Energia de ionização
  • 50. Tendências periódicas nas primeiras energias de ionização • Conseqüentemente, a formação de s2p0 a partir de s2p1 se torna mais favorável (envolve menor energia) do que a formação de s1 a partir de s2 (envolve maior energia). Energia de ionização B: s2 p1 B+: s2 p0 Be: s2 p0 Be+: s1 p0
  • 51. Tendências periódicas nas primeiras energias de ionização • Quando um segundo elétron encontra-se em um orbital p, aumenta a repulsão elétron-elétron, o que torna sua retirada mais fácil. Energia de ionização O: s2 p4 N: s2 p3
  • 52. 2s2 2p0 2s2 2p1 2s2 2p4 2s2 2p3 Número atômico N: O: Be: B:
  • 53. • A afinidade eletrônica é o oposto da energia de ionização. • A afinidade eletrônica é a alteração de energia quando um átomo gasoso ganha um elétron para formar um íon gasoso • A afinidade eletrônica pode ser tanto exotérmica quanto endotérmica: Cl(g) + e-  Cl-(g) E = -349 kJ/mol [Ne]3s23p5  [Ne]3s23p6 Ar(g) + e-  Ar-(g) E > 0 [Ne]3s23p6  [Ne]3s23p64s1 Afinidades eletrônicas
  • 55. Afinidades eletrônicas 2A  Be, Mg: ns2np0 ns2np1 5A  N, P, As, Sb: ns2 np3 ns2 np4 + e- + e- * * * *
  • 56. Afinidades eletrônicas A 2ª Afinidade eletrônica é sempre positiva: O + e- → O- 1ª A.E. = -141 kJ/mol O- + e- → O2- 2ª A.E. = +844 kJ/mol O elétron deve ser adicionado em um íon negativo, e a repulsão intereletrônica faz com que seja necessário fornecer energia para compensar essa repulsão. O elétron não vai se aproximar de um íon negativo sem uma forcinha