SlideShare uma empresa Scribd logo
Enfermeira graduada pela Universidade Federal
do Rio Grande do Norte (UFRN)
Pós-graduanda em Estratégia de Saúde da
Família (ESF)
Coordenadora científica na Sociedade
Brasileira de Feridas e Estética/RN
Pesquisadora membro do Núcleo de Estudos e
Pesquisas em Dermatologia e Estomaterapia -
NEPeDE/UFRN
Enfª Vivianne Lima de Melo
INTRODUÇÃO À
BIOSSEGURANÇA
Disciplina de Biossegurança nas Ações de Enfermagem
Docente: Enfª Vivianne Lima
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
Campo multidisciplinar que abrange um conjunto de ações voltadas para a
prevenção, minimização ou eliminação de riscos que possam comprometer a saúde
do ser humano, dos animais e do meio ambiente.
No contexto da enfermagem, a biossegurança envolve a aplicação de protocolos
que minimizem o risco de infecção, contaminação e transmissão de doenças, tanto no
ambiente de trabalho quanto na manipulação de materiais biológicos, equipamentos
e substâncias.
O que é Biossegurança?
Surgiu com a necessidade de proteger profissionais em laboratórios.
Primeiras regulamentações nos anos 70 (EUA).
No Brasil, a regulamentação relacionada a biossegurança teve início em 1995,
com a criação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança instituida
pela Lei de Biossegurança nº 11.105/2005:
Atualmente, essa instituição orienta as práticas de controle de infecção hospitalar e
define medidas de segurança em relação à exposição a microrganismos em
diversos espaços institucionais de saúde, biotérios e laboratórios de ensino e de
pesquisa.
História da biossegurança
Controle de Infecções: Prevenção da transmissão de infecções em ambientes hospitalares e de saúde,
com ênfase no uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), lavagem das mãos e esterilização de
materiais.
Gerenciamento de Resíduos: A destinação adequada de resíduos biológicos, como materiais
contaminados com sangue, secreções e medicamentos, é essencial para evitar riscos à saúde pública.
Segurança em Laboratórios: Garantir que os profissionais que trabalham com agentes biológicos em
laboratórios sigam normas rigorosas de segurança para evitar acidentes, como a contaminação por
amostras ou agentes infecciosos.
Manipulação de OGMs e Produtos Biológicos: No caso de organismos geneticamente modificados ou
produtos derivados, a biossegurança estabelece diretrizes para evitar impactos negativos sobre a saúde
e o meio ambiente.
Educação e Treinamento: Capacitar os profissionais de saúde para que eles conheçam e adotem
práticas de biossegurança em suas rotinas, garantindo o cuidado seguro e a prevenção de riscos.
Fundamentos da biossegurança
Garante segurança no cuidado ao paciente.
Reduz a incidência de infecções hospitalares.
Previne acidentes ocupacionais.
Promove um ambiente de trabalho saudável e seguro.
Importância na Enfermagem
Normas Regulamentadoras (NR):
NR-32: Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde.
-Garantir a proteção dos trabalhadores da saúde contra os riscos
inerentes ao ambiente de trabalho:
Controle e manuseio seguro de substâncias químicas perigosas.
Utilização obrigatória de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) ao lidar com
agentes químicos.
Plano de Prevenção
Vacinação: Garantia de vacinação obrigatória contra hepatite B, entre outras.
Ajuste do ambiente de trabalho para reduzir problemas posturais e sobrecarga física.
Legislação e Normas
Medidas de Proteção Coletiva:
Disponibilização de lavatórios, recipientes para descarte de materiais perfurocortantes, e
sinalização adequada para áreas de risco.
Gestão de Resíduos:
Gerenciamento correto dos resíduos de serviços de saúde, com classificação, armazenamento e
descarte adequado.
Capacitação:
Treinamento periódico obrigatório para os trabalhadores sobre os riscos presentes e medidas
preventivas.
Comunicação de Acidentes:
Estabelecimento de procedimentos para registrar e comunicar acidentes de trabalho envolvendo
exposição a agentes nocivos.
NR-32
Riscos biológicos;
Riscos químicos;
Riscos físicos;
Riscos ergonômicos;
Riscos em Serviços de Saúde
Todos aqueles que envolvem a possibilidade de contato com agentes biológicos,
tais como microrganismos, culturas de células, parasitas, toxinas...
Exemplos: HIV, Hepatites B e C, tuberculose.
Riscos Biológicos
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
1. Obrigatório o uso de óculos de proteção se houver risco de contaminação por
fluidos orgânicos;
2. Proibido reencapar agulhas;
3. Materiais pérfurocortantes devem ser desprezados em caixa rígida (descarpack);
4. Utilizar EPIs corretamente;
5. Obrigatório uso de calçado fechado.
Indicado lavagem imediata e rigorosa com água e sabão, em caso de exposição
percutânea
Riscos Biológicos
Relacionados ao contato com gases e produtos que
contém substâncias tóxicas, podendo gerar reações ao
contato com a pele e o organismo, e, consequentemente,
sérios problemas de saúde;
Riscos Químicos
Aqueles que envolvem a exposição a agentes físicos de
maneira exagerada, tais como o ruído, a vibração, a
pressão anormal, a iluminação, a temperatura extrema e
níveis elevados de radiação;
Riscos Físicos
Envolvem o mau uso de equipamentos e/ou posicionamento não
adequado do colaborador, no ambiente de trabalho. Esse risco é tido
como a causa de problemas mentais, cansaço físico e alterações no
corpo humano;
Riscos Ergonômicos
As infecções hospitalares ou IRAS
IRAS X Infecção comunitária
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
Os EPIs
São dispositivos físicos que devemos
usar para evitar o contato com os
microorganismos durante os
procedimentos de enfermagem. O uso
de EPI durante o atendimento deve ser
utilizado em caso de risco de exposição
à materiais biológicos, pois funciona
como uma barreira de proteção
eficiente na redução do contato com
sangue e fluidos orgânicos.
Os EPIs
3.3.1 LUVAS:
As luvas devem ser sempre utilizadas em
atendimentos clínicos, cirúrgicos e para
a limpeza e desinfecção de
instrumentais e superfícies
contaminadas. Todas as luvas, exceto as
de limpeza, devem ser descartadas
imediatamente após o uso.
Os EPIs
3.3.2 AVENTAL:
O avental que serve como barreira de
proteção deve ser utilizado sobre a
roupa de trabalho durante a
permanência na clínica de enfermagem.
O seu uso durante qualquer
procedimento e sua remoção após o
atendimento evita o transporte de
microorganismos do ambiente de
trabalho para outro ambiente.
Os EPIs
3.3.3 GORRO:
Staphylococcus aureus e outros
microorganismos estão presentes nos
cabelos, por isso esses devem ser
cobertos com gorro em todos os
procedimentos. Seu uso também é
necessário para proteger os cabelos da
contaminação por meio de gotículas,
aerossóis, e fluidos corporais.
Os EPIs
3.3.4 MÁSCARA:
A máscara cirúrgica serve para a
proteção contra gotículas quando a
proximidade com o paciente for igual
ou inferior a um metro, sendo uma
barreira imprescindível no controle de
infecção. As máscaras utilizadas devem
ser descartáveis.
Os EPIs
3.3.5 ÓCULOS DE PROTEÇÃO:
Têm função de proteger a mucosa
ocular de contaminantes e acidente
ocupacional.
Colocação dos EPIs
AMOGOL - todo paciente com precaução de gotículas ou procedimentos
geradores de gotículas
OBS: Em casos de Prevenção contra aerossóis, utilizar a N95
Retirada dos EPIs
LAGOM - todo paciente com precaução de gotículas ou procedimentos
geradores de gotículas
OBS: Em casos de Prevenção contra aerossóis, utilizar a N95
HIGIENIZAÇÃO
DAS MÃOS
Engloba higienização simples
com sabão, antisséptica com
antisséptico, e antissepsia
cirúrgica ou preparo pré-
operatório das mãos.
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
INFECÇÃO RELACIONADA AO USO DE DISPOSITIVOS
Cateteres - Preparo da punção
Cateteres PVP - Coberturas
Cateteres PVC - Coberturas
Cateteres - Sítio de inserção
Cateteres - Tempo de troca
Cuidados relacionados aos cateteres periféricos:
Lavagem e antissepsia das mãos antes de colocar as luvas estéreis.
Preferir veias de membros superiores.
Usar técnica asséptica para fazer a punção.
Fazer antissepsia do local a ser puncionado.
Realizar troca de cateteres e mudar o sítio de inserção a cada 72 horas, ou intervalo
menor se indicado.
Selecionar o Cateter.
Usar de preferência a subclávia.
Usar técnica asséptica, incluindo avental, luvas e campos estéreis e máscara.
Utilizar equipamentos com local próprio para infusão de medicamentos.
Usar o cateter para nutrição parenteral apenas para este fim.
Trocar os curativos quando estiverem úmidos, sujos ou fora do local.
Trocar o cateter apenas se houver suspeita de infecção relacionada ao cateter.
Trocar todo o sistema em caso de flebite ou bacteremia.
Cuidados relacionados aos cateteres centrais:
INFECÇÃO EM SÍTIO CIRÚRGICO - Prevenção
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
INFECÇÃO URINÁRIA EM PACIENTES
CATETERIZADOS - Prevenção
Evitar o uso de cateterismo vesical quando desnecessário.
Lavar as mãos antes e depois de manipular o sistema.
Empregar técnica asséptica e equipamento estéril.
Utilizar cateter de calibre adequado;
Fixar a sonda para evitar movimentação;
Usar exclusivamente coletor fechado;
Evitar desconexão do sistema fechado;
Manter a bolsa coletora de urina em nível inferior à bexiga;
Esvaziar a bolsa coletora a intervalos de oito horas, no máximo, ou quando preenchidos
2/3 da sua capacidade;
Higienizar a região perineal, com água e sabão, três vezes ao dia, ou quando
necessário.
ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES
ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES
PROGRAMA E COMISSÃO DE CONTROLE DE
INFECÇÃO HOSPITALAR
Portaria n. 2.616, de 12 de maio de 1998: Institui as diretrizes e
normas para a prevenção e o controle das infecções
hospitalares e o Programa de Controle de Infecção Hospitalar.
vido a alta prevalencia de IRAS, baixo controle no uso de EPIs e
higienização das mãos.
AS IRAS causam mortes desnecessárias, aumentam os dias de internação, aumentam
os custos, aumentam a necessidade de dispositivos invasivos, necessidade de
cobertura antimicrobiana para germes de flora hospitalar, aumentando o risco de
multirresistência, elevado impacto sobre Metas do Desenvolvimento Sustentável.
PROGRAMA E COMISSÃO DE CONTROLE DE
INFECÇÃO HOSPITALAR
1. Promover a implementação e o fortalecimento dos programas de
prevenção e controle de IRAS, em todos os níveis de gestão e assistência.
2. Aprimorar o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica das IRAS e RM.
3. Ampliar o monitoramento da adesão às diretrizes nacionais e aos
protocolos de prevenção e controle de infecções (PCI).
4. Reduzir nacionalmente a incidência das IRAS prioritárias.
5. Prevenir e controlar a disseminação de microrganismos multirresistentes
prioritários nos serviços de saúde.
PROGRAMA E COMISSÃO DE CONTROLE DE
INFECÇÃO HOSPITALAR
PROGRAMA E COMISSÃO DE CONTROLE DE
INFECÇÃO HOSPITALAR
COMPETÊNCIAS DA CCIH:
1. Elaborar, implementar, manter e avaliar PCIH, contemplando no mínimo:
• Implantação de um Sistema de Vigilância Epidemiológica das IH, conforme
diretrizes nacionais;
• Adequação, implementação e supervisão das normas e rotinas técnico-
operacionais;
• Capacitação do quadro de funcionários e profissionais;
• Uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médico hospitalares.
2. Avaliar as informações e implementar medidas de controle propostas pelos
membros executores.
3. Realizar investigação epidemiológica de casos e surtos, sempre que
indicado, e implantar medidas.
4. Comunicar situação da IH à autoridade máxima e chefias.
5. Elaborar, implantar e supervisionar normas e rotinas, por meio de medidas
de precaução e isolamento.
• Notificar casos suspeitos ou diagnosticados de doenças de notificação
compulsória.
• Notificar casos e surtos de infecção suspeitos ou diagnosticados associados
à utilização de insumos ou produtos industrializados.
COMPETÊNCIAS DA CCIH:
CONCEITOS DE LIMPEZA, ESTERILIZAÇÃO,
E CME - CENTRO DE MATERIAL DE ESTERILIZAÇÃO
Limpeza: é a remoção mecânica de sujidade em objetos inanimados ou superfícies,
imprescindível antes da execução de processos de desinfecção e/ou esterilização.
Esterilização: é o processo de destruição de todas as formas de vida microbiana, ou
seja, bactérias na forma vegetativa e esporuladas, fungos e vírus, mediante a aplicação
de agentes físicos e químicos.
MÉTODOS DE PROCESSAMENTO DE MATERIAIS E
SUPERFÍCIES NO AMBIENTE HOSPITALAR
Desinfecção: é processo físico ou químico que elimina a maioria dos microrganismos
patogênicos de objetos inanimados e superfícies, com exceção de esporos bacterianos,
podendo ser de baixo, médio ou alto nível.
Desinfecção de baixo nível: processo físico ou químico que elimina bactérias
vegetativas, alguns vírus e fungos, de objetos inanimados e superfícies, sem
atividade contra micobactérias ou esporos bacterianos.
Desinfecção de médio nível: processo físico ou químico que elimina bactérias
vegetativas, micobactérias, maioria dos vírus e fungos, de objetos inanimados e
superfícies.
Desinfecção de alto nível: processo físico ou químico que destrói todos os
microrganismos de objetos inanimados e superfícies, exceto um número elevado de
esporos bacterianos.
MÉTODOS DE PROCESSAMENTO DE MATERIAIS E
SUPERFÍCIES NO AMBIENTE HOSPITALAR
Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de
microorganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente
asséptico é aquele que está livre de infecção.
Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de
microorganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-
los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes.
MÉTODOS DE PROCESSAMENTO DE MATERIAIS E
SUPERFÍCIES NO AMBIENTE HOSPITALAR
Por definição a limpeza é a remoção ou retirada de sujeira através de fricção de uma
superfície com água e sabão ou detergente. Quanto maior o acúmulo de sujidade em
uma superfície, maior será o tempo e força de fricção para sua remoção.
Em ambiente fechado de assistência à saúde utiliza-se a varredura úmida, feita através
de rodo e panos úmidos. Não se utiliza varrer ou espanar as superfícies para não
dispersar partículas de poeira que podem se depositar nos artigos hospitalares, serem
inaladas pela equipe e usuários, ou ainda, contaminar ferimentos expostos.
O nosso ambiente de trabalho pode ser dividido em área física compreendendo o piso,
paredes, teto, portas e janelas; o mobiliário compreendendo cadeiras, mesas, balcões,
macas, bancadas e pias; e, ainda, equipamentos eletroeletrônicos e artigos hospitalares
específicos da assistência.
HIGIENIZAÇÃO DOS AMBIENTES
A limpeza deve obedecer princípios básicos. São eles:
Periodicidade:
Limpeza concorrente que é aquela realizada diariamente e logo após exposição à
sujidade. Inclui o recolhimento do lixo, limpeza do piso e superfícies do mobiliário
geralmente uma vez por turno, além da limpeza imediata do local quando exposto à
material biológico.
Limpeza terminal que é aquela geral, realizada semanal, quinzenal ou mensalmente
conforme a utilização e possibilidade de contato e contaminação de cada superfície.
Inclui escovação do piso e aplicação de cêra, limpeza de teto, luminárias, paredes,
janelas e divisórias.
HIGIENIZAÇÃO DOS AMBIENTES
Sequência:
-Recolhimento do lixo;
-Inicia-se a limpeza do local mais alto para o mais baixo, próximo ao chão;
-Limpa-se a partir do local mais limpo para o mais sujo ou contaminado;
-Inicia-se pelo local mais distante dirigindo-se para o local de saída de cada peça.
Materiais:
Luvas de borracha, baldes(2), panos(2), rodo, escovas (para chão, sanitário), esponjas
de aço, palha de aço, carrinho de limpeza, sacos de lixo (branco, verde e preto), papel
higiênico, papel toalha.
Produtos químicos:
Sabão ou detergente, sapólio, hipoclorito de sódio 2% a 2,5%, pinho ou outro
desinfetante aromatizado para sanitários, álcool 70%, ceras líquidas siliconadas de
preferência anti-derrapante usadas na limpeza terminal de piso.
HIGIENIZAÇÃO DOS AMBIENTES
Técnica indicada:
Seguir a técnica dos dois baldes:
1° Preparar um balde com a solução de água e sabão ou detergente equivalente a uma
colher de sopa do detergente para cada litro de água.
2° Preparar o outro balde com água pura para o enxágüe. Esta água de enxágüe deve
ser renovada quando estiver suja.
3° Aplica-se na superfície o pano com a solução de água e sabão, friccionando (força
mecânica) para soltar a sujidade.
4° Enxaguar o pano na água de enxágüe e aplicar na superfície removendo o sabão e a
sujeira.
5° Enxaguar o pano novamente, torcê-lo e aplicar na superfície removendo o excesso de
umidade. Podese usar dois panos, um para cada balde, facilitando a técnica.
HIGIENIZAÇÃO DOS AMBIENTES
Artigo Crítico: Aquele utilizado em procedimentos de alto risco para o desenvolvimento
de infecções ou que penetra tecidos ou órgãos; Requer esterilização para o uso.
Exemplos: instrumental cirúrgico, agulhas hipodérmicas, cateteres vasculares, pinças
de biópsia.
Artigo Semicrítico: Aquele que entra em contato com a pele não íntegra ou mucosa;
requer desinfecção de alto nível ou esterilização para uso.
Exemplos: equipamentos de terapia respiratória e de anestesia, endoscopia.
Artigos não críticos: Utilizados em procedimentos com baixíssimo risco de
desenvolvimento de infecções associadas ou que entra em contato apenas com a pele
íntegra; requer limpeza apenas ou desinfecção de baixo ou médio nível, dependendo do
risco de transmissão secundária de microorganismos de importância epidemiológica.
Exemplos: roupas de cama e banho e mobiliário do paciente, paredes e pisos,
termômetro axilar, diafragma de estetoscópio, aparelhos de aferir pressão.
ARTIGOS HOSPITALARES - classificação criticidade
Área crítica: aquela onde existe risco aumentado para desenvolvimento de infecções
relacionadas à assistência, seja pela execução de processos envolvendo artigos críticos
ou material biológico, pela realização de procedimentos invasivos ou pela presença de
pacientes com susceptibilidade aumentada aos agentes infecciosos ou portadores de
microrganismos de importância epidemiológica.
Exemplos: salas de cirurgia, unidades de tratamento intensivo, salas de hemodiálise,
leitos ou salas de isolamento, centrais de material e esterilização, bancos de sangue
e área suja de lavanderia hospitalar.
ÁREAS HOSPITALARES - classificação criticidade
Área semicrítica: aquela onde existe risco moderado a baixo para desenvolvimento de
infecções relacionadas à assistência, seja pela execução de processos envolvendo
artigos semicríticos ou pela realização de atividades assistenciais não invasivas em
pacientes não críticos e que não apresentem infecção ou colonização por
microrganismos de importância epidemiológica.
Exemplos: enfermarias, consultórios, área limpa de lavanderia hospitalar.
Área não crítica: aquela onde o risco de desenvolvimento de infecções relacionadas à
assistência é mínimo ou inexistente seja pela não realização de atividades assistenciais,
ou pela ausência de processos envolvendo artigos críticos e semicríticos, exceto quando
devidamente embalados e protegidos.
Exemplos: escritórios, almoxarifados, salas administrativas, corredores, elevadores.
ÁREAS HOSPITALARES - classificação criticidade
A Central de Material e Esterilização (CME) é definida pelo
Ministério da Saúde como ―o conjunto de elementos destinados à
recepção, expurgo, preparo, esterilização, guarda e distribuição dos
materiais para as unidades dos estabelecimentos assistenciais à
saúde.
CME - CENTRO DE MATERIAL DE ESTERILIZAÇÃO
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
A CME deve possuir uma área física composta elas seguintes áreas: recepção
de artigos; limpeza e secagem; preparo e acondicionamento; área de
esterilização, de armazenamento e destribuição. É de suma importância
considerar o fluxo de pessoas e materiais dentro da CME:
CME - CENTRO DE MATERIAL DE ESTERILIZAÇÃO
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
CLASSIFICAÇÃO DOS PPS
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
Etapas do processamento de PPS
ETAPAS: LIMPEZA
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
ETAPAS: DESINFECÇÃO
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
ETAPAS: ESTERILIZAÇÃO
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
INDICADORES
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
INDICADORES QUÍMICOS
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
INDICADORES BIOLÓGICOS
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
INDICADORES FÍSICOS
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
Vamos exercitar?
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf
AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf (20)

DOC
Ep is rss
Paula Souza
 
PDF
Manual de virologia
Luis Cueto
 
PDF
Manual biosseguranca
ojcn
 
DOCX
Aula de biossegurança
Bianca Melo
 
PPTX
INTRODUÇÃO A BIOSSEGURANÇAccccccccccccccccccccccccc
MayaraFernandes87
 
PPTX
aula- sobre- biossegurança- 01 .....pptx
keyzsilva
 
PDF
BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdf
KeniaSilvaCosta
 
PDF
AULA 2 - CMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE.pdf
viviannelima016
 
PDF
Aula Biossegurança[5473].pdf
CarolinaMalburg2
 
PPTX
aulabiosseguranca5473-230531013243-ceab06db (1).pptx
EdvanJnior
 
PDF
Biossegurança faculdade católica
Hygor Malheiros
 
PPT
Biossegurança parte 1
clinicansl
 
PDF
biosseguranaparte1-140115122137-phpapp01 (1).pdf
RicardoGabriel55
 
PDF
biosseguranaparte1-140115122137-phpapp01.pdf
RicardoGabriel55
 
PPTX
treinamento administrativo para area da saude
VivianeMendizabal
 
PDF
ALUNOS_Biossegurança.pdf
MarcosAugusto100
 
PPT
RISCOS_BIOLOGICOS_0.ppt
ssuser095000
 
PPTX
Biossegurança e riscos ocupacionais
Thiago Morəno
 
PPTX
Biosseguranca_ambiente_cirurgico.pptx
ssuser87b501
 
DOCX
Cartilha laboratorio55 atualizada 28 11 2016 (1)
Rbtconseg Tst
 
Ep is rss
Paula Souza
 
Manual de virologia
Luis Cueto
 
Manual biosseguranca
ojcn
 
Aula de biossegurança
Bianca Melo
 
INTRODUÇÃO A BIOSSEGURANÇAccccccccccccccccccccccccc
MayaraFernandes87
 
aula- sobre- biossegurança- 01 .....pptx
keyzsilva
 
BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdf
KeniaSilvaCosta
 
AULA 2 - CMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE.pdf
viviannelima016
 
Aula Biossegurança[5473].pdf
CarolinaMalburg2
 
aulabiosseguranca5473-230531013243-ceab06db (1).pptx
EdvanJnior
 
Biossegurança faculdade católica
Hygor Malheiros
 
Biossegurança parte 1
clinicansl
 
biosseguranaparte1-140115122137-phpapp01 (1).pdf
RicardoGabriel55
 
biosseguranaparte1-140115122137-phpapp01.pdf
RicardoGabriel55
 
treinamento administrativo para area da saude
VivianeMendizabal
 
ALUNOS_Biossegurança.pdf
MarcosAugusto100
 
RISCOS_BIOLOGICOS_0.ppt
ssuser095000
 
Biossegurança e riscos ocupacionais
Thiago Morəno
 
Biosseguranca_ambiente_cirurgico.pptx
ssuser87b501
 
Cartilha laboratorio55 atualizada 28 11 2016 (1)
Rbtconseg Tst
 

Mais de viviannelima016 (11)

PDF
AULA 3 - EXAME FÍSICO E POSIÇÕES ANATÔMICAS.pdf
viviannelima016
 
PDF
Digestive System Biology Presentation in a Bold Pink Blue Style.pdf
viviannelima016
 
PDF
AULA 1 - APOfffffffffffffffffffffffffffffffffIO.pdf
viviannelima016
 
PDF
SLIDE CLÍNICA MttttttttttttttttttttttÉDICA.pdf
viviannelima016
 
PDF
CENTRO CIRÚvvvvvvRGICO ffffffffffff- AULA 1.pdf
viviannelima016
 
PPTX
Aula_1_BiosseguraAAAAAAAAAAAAAAAnça.pptx
viviannelima016
 
PDF
Aula 1 da disciplina de Oncologia - técnico de enfermagem
viviannelima016
 
PDF
AULA 2 - VIAS DE ADMINISTRmmmmmmmAÇÃO.pdf
viviannelima016
 
PDF
AULA 7 - PATOLOGIAS RELACIONADAS A NUTRIÇÃO.pdf
viviannelima016
 
PDF
AULA 5 - DIETOTERAPIA FARMACOLOGIA ENFERMAGEM
viviannelima016
 
PDF
Aula 2 - Nutrientes .pdf
viviannelima016
 
AULA 3 - EXAME FÍSICO E POSIÇÕES ANATÔMICAS.pdf
viviannelima016
 
Digestive System Biology Presentation in a Bold Pink Blue Style.pdf
viviannelima016
 
AULA 1 - APOfffffffffffffffffffffffffffffffffIO.pdf
viviannelima016
 
SLIDE CLÍNICA MttttttttttttttttttttttÉDICA.pdf
viviannelima016
 
CENTRO CIRÚvvvvvvRGICO ffffffffffff- AULA 1.pdf
viviannelima016
 
Aula_1_BiosseguraAAAAAAAAAAAAAAAnça.pptx
viviannelima016
 
Aula 1 da disciplina de Oncologia - técnico de enfermagem
viviannelima016
 
AULA 2 - VIAS DE ADMINISTRmmmmmmmAÇÃO.pdf
viviannelima016
 
AULA 7 - PATOLOGIAS RELACIONADAS A NUTRIÇÃO.pdf
viviannelima016
 
AULA 5 - DIETOTERAPIA FARMACOLOGIA ENFERMAGEM
viviannelima016
 
Aula 2 - Nutrientes .pdf
viviannelima016
 
Anúncio

Último (20)

PDF
Administracao_de_Medicamentos_Completo.pdf
ManuelUige
 
PPTX
PSE SAUDE DA ESCOLA CRIANÇAS EQUIPE MUTÁ.pptx
gleysinhaguia
 
PPTX
TUMOR BOARD DE CASO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA
milymichuymed
 
PPTX
PEIMprocedimento estetico microvasos.pptx
MarielePicka1
 
PDF
Nosso-Incrivel-Esqueleto humano com um desing chamativo
dynhoSilva1
 
PPTX
AULA 1 - Nocoes-Basicas-de-Microbiologia-e-Parasitologia.pptx
ssuser37a213
 
PPTX
Higiene Prticas para Sade e Bem-Estar.pptx
LoSalles2
 
PPTX
boas-praticas-recomendadas-para-o-cuidado-seguro-na-administracao-de-medicame...
Débora Rodrigues
 
PPTX
ATENDIMENTO AO PACIENTE ORIENTAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS
Francico Rames Epifânio de França
 
PPTX
5 - Hemocomponentes-e-Hemoderivados.pptx
pphsvc49yd
 
PPT
16_Aula_Marcadores_bioquímicos_de_Metabolismo_ósseo.ppt
WesleyMota27
 
PPTX
ewewewewewewewewewewewewewewewewewewewewewewewewes
marisol100008
 
PPT
hernias inguinais e abdominais disease.ppt
emerymutombo20
 
PDF
1.2-BASES_DO_CONHECIMENTO_CIENTÍFICO.pdf
joaopaulinopb
 
PDF
Aula 5 - Trombopoeise.pdffffffffffffffff
RacheilaCornelio
 
PPTX
PROCEDIMENTO SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA_.pptx
dihsaldanha123
 
PDF
ENSA-Saude_Proposta-de-Adesao---Particulares_documento.pdf
NathanielFernandes4
 
PPTX
SINAIS VITAIS - AULA DE SINAIS VITAIS
nepecoshosphsr
 
PPT
Manual Saude, bem documentado com uma reflexão cuidadosa
Victor Hugo Victorhugopinkfloyd
 
PPTX
ciclo gestacional patologico , problemas na gravidez.pptx
emerymutombo20
 
Administracao_de_Medicamentos_Completo.pdf
ManuelUige
 
PSE SAUDE DA ESCOLA CRIANÇAS EQUIPE MUTÁ.pptx
gleysinhaguia
 
TUMOR BOARD DE CASO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA
milymichuymed
 
PEIMprocedimento estetico microvasos.pptx
MarielePicka1
 
Nosso-Incrivel-Esqueleto humano com um desing chamativo
dynhoSilva1
 
AULA 1 - Nocoes-Basicas-de-Microbiologia-e-Parasitologia.pptx
ssuser37a213
 
Higiene Prticas para Sade e Bem-Estar.pptx
LoSalles2
 
boas-praticas-recomendadas-para-o-cuidado-seguro-na-administracao-de-medicame...
Débora Rodrigues
 
ATENDIMENTO AO PACIENTE ORIENTAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS
Francico Rames Epifânio de França
 
5 - Hemocomponentes-e-Hemoderivados.pptx
pphsvc49yd
 
16_Aula_Marcadores_bioquímicos_de_Metabolismo_ósseo.ppt
WesleyMota27
 
ewewewewewewewewewewewewewewewewewewewewewewewewes
marisol100008
 
hernias inguinais e abdominais disease.ppt
emerymutombo20
 
1.2-BASES_DO_CONHECIMENTO_CIENTÍFICO.pdf
joaopaulinopb
 
Aula 5 - Trombopoeise.pdffffffffffffffff
RacheilaCornelio
 
PROCEDIMENTO SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA_.pptx
dihsaldanha123
 
ENSA-Saude_Proposta-de-Adesao---Particulares_documento.pdf
NathanielFernandes4
 
SINAIS VITAIS - AULA DE SINAIS VITAIS
nepecoshosphsr
 
Manual Saude, bem documentado com uma reflexão cuidadosa
Victor Hugo Victorhugopinkfloyd
 
ciclo gestacional patologico , problemas na gravidez.pptx
emerymutombo20
 
Anúncio

AULA 1 - BIOSShhhhhhhhhhhhhhEGURANÇA.pdf

  • 1. Enfermeira graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Pós-graduanda em Estratégia de Saúde da Família (ESF) Coordenadora científica na Sociedade Brasileira de Feridas e Estética/RN Pesquisadora membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Dermatologia e Estomaterapia - NEPeDE/UFRN Enfª Vivianne Lima de Melo
  • 2. INTRODUÇÃO À BIOSSEGURANÇA Disciplina de Biossegurança nas Ações de Enfermagem Docente: Enfª Vivianne Lima
  • 4. Campo multidisciplinar que abrange um conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos que possam comprometer a saúde do ser humano, dos animais e do meio ambiente. No contexto da enfermagem, a biossegurança envolve a aplicação de protocolos que minimizem o risco de infecção, contaminação e transmissão de doenças, tanto no ambiente de trabalho quanto na manipulação de materiais biológicos, equipamentos e substâncias. O que é Biossegurança?
  • 5. Surgiu com a necessidade de proteger profissionais em laboratórios. Primeiras regulamentações nos anos 70 (EUA). No Brasil, a regulamentação relacionada a biossegurança teve início em 1995, com a criação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança instituida pela Lei de Biossegurança nº 11.105/2005: Atualmente, essa instituição orienta as práticas de controle de infecção hospitalar e define medidas de segurança em relação à exposição a microrganismos em diversos espaços institucionais de saúde, biotérios e laboratórios de ensino e de pesquisa. História da biossegurança
  • 6. Controle de Infecções: Prevenção da transmissão de infecções em ambientes hospitalares e de saúde, com ênfase no uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), lavagem das mãos e esterilização de materiais. Gerenciamento de Resíduos: A destinação adequada de resíduos biológicos, como materiais contaminados com sangue, secreções e medicamentos, é essencial para evitar riscos à saúde pública. Segurança em Laboratórios: Garantir que os profissionais que trabalham com agentes biológicos em laboratórios sigam normas rigorosas de segurança para evitar acidentes, como a contaminação por amostras ou agentes infecciosos. Manipulação de OGMs e Produtos Biológicos: No caso de organismos geneticamente modificados ou produtos derivados, a biossegurança estabelece diretrizes para evitar impactos negativos sobre a saúde e o meio ambiente. Educação e Treinamento: Capacitar os profissionais de saúde para que eles conheçam e adotem práticas de biossegurança em suas rotinas, garantindo o cuidado seguro e a prevenção de riscos. Fundamentos da biossegurança
  • 7. Garante segurança no cuidado ao paciente. Reduz a incidência de infecções hospitalares. Previne acidentes ocupacionais. Promove um ambiente de trabalho saudável e seguro. Importância na Enfermagem
  • 8. Normas Regulamentadoras (NR): NR-32: Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde. -Garantir a proteção dos trabalhadores da saúde contra os riscos inerentes ao ambiente de trabalho: Controle e manuseio seguro de substâncias químicas perigosas. Utilização obrigatória de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) ao lidar com agentes químicos. Plano de Prevenção Vacinação: Garantia de vacinação obrigatória contra hepatite B, entre outras. Ajuste do ambiente de trabalho para reduzir problemas posturais e sobrecarga física. Legislação e Normas
  • 9. Medidas de Proteção Coletiva: Disponibilização de lavatórios, recipientes para descarte de materiais perfurocortantes, e sinalização adequada para áreas de risco. Gestão de Resíduos: Gerenciamento correto dos resíduos de serviços de saúde, com classificação, armazenamento e descarte adequado. Capacitação: Treinamento periódico obrigatório para os trabalhadores sobre os riscos presentes e medidas preventivas. Comunicação de Acidentes: Estabelecimento de procedimentos para registrar e comunicar acidentes de trabalho envolvendo exposição a agentes nocivos. NR-32
  • 10. Riscos biológicos; Riscos químicos; Riscos físicos; Riscos ergonômicos; Riscos em Serviços de Saúde
  • 11. Todos aqueles que envolvem a possibilidade de contato com agentes biológicos, tais como microrganismos, culturas de células, parasitas, toxinas... Exemplos: HIV, Hepatites B e C, tuberculose. Riscos Biológicos
  • 14. 1. Obrigatório o uso de óculos de proteção se houver risco de contaminação por fluidos orgânicos; 2. Proibido reencapar agulhas; 3. Materiais pérfurocortantes devem ser desprezados em caixa rígida (descarpack); 4. Utilizar EPIs corretamente; 5. Obrigatório uso de calçado fechado. Indicado lavagem imediata e rigorosa com água e sabão, em caso de exposição percutânea Riscos Biológicos
  • 15. Relacionados ao contato com gases e produtos que contém substâncias tóxicas, podendo gerar reações ao contato com a pele e o organismo, e, consequentemente, sérios problemas de saúde; Riscos Químicos
  • 16. Aqueles que envolvem a exposição a agentes físicos de maneira exagerada, tais como o ruído, a vibração, a pressão anormal, a iluminação, a temperatura extrema e níveis elevados de radiação; Riscos Físicos
  • 17. Envolvem o mau uso de equipamentos e/ou posicionamento não adequado do colaborador, no ambiente de trabalho. Esse risco é tido como a causa de problemas mentais, cansaço físico e alterações no corpo humano; Riscos Ergonômicos
  • 19. IRAS X Infecção comunitária
  • 34. Os EPIs São dispositivos físicos que devemos usar para evitar o contato com os microorganismos durante os procedimentos de enfermagem. O uso de EPI durante o atendimento deve ser utilizado em caso de risco de exposição à materiais biológicos, pois funciona como uma barreira de proteção eficiente na redução do contato com sangue e fluidos orgânicos.
  • 35. Os EPIs 3.3.1 LUVAS: As luvas devem ser sempre utilizadas em atendimentos clínicos, cirúrgicos e para a limpeza e desinfecção de instrumentais e superfícies contaminadas. Todas as luvas, exceto as de limpeza, devem ser descartadas imediatamente após o uso.
  • 36. Os EPIs 3.3.2 AVENTAL: O avental que serve como barreira de proteção deve ser utilizado sobre a roupa de trabalho durante a permanência na clínica de enfermagem. O seu uso durante qualquer procedimento e sua remoção após o atendimento evita o transporte de microorganismos do ambiente de trabalho para outro ambiente.
  • 37. Os EPIs 3.3.3 GORRO: Staphylococcus aureus e outros microorganismos estão presentes nos cabelos, por isso esses devem ser cobertos com gorro em todos os procedimentos. Seu uso também é necessário para proteger os cabelos da contaminação por meio de gotículas, aerossóis, e fluidos corporais.
  • 38. Os EPIs 3.3.4 MÁSCARA: A máscara cirúrgica serve para a proteção contra gotículas quando a proximidade com o paciente for igual ou inferior a um metro, sendo uma barreira imprescindível no controle de infecção. As máscaras utilizadas devem ser descartáveis.
  • 39. Os EPIs 3.3.5 ÓCULOS DE PROTEÇÃO: Têm função de proteger a mucosa ocular de contaminantes e acidente ocupacional.
  • 40. Colocação dos EPIs AMOGOL - todo paciente com precaução de gotículas ou procedimentos geradores de gotículas OBS: Em casos de Prevenção contra aerossóis, utilizar a N95
  • 41. Retirada dos EPIs LAGOM - todo paciente com precaução de gotículas ou procedimentos geradores de gotículas OBS: Em casos de Prevenção contra aerossóis, utilizar a N95
  • 42. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Engloba higienização simples com sabão, antisséptica com antisséptico, e antissepsia cirúrgica ou preparo pré- operatório das mãos.
  • 47. INFECÇÃO RELACIONADA AO USO DE DISPOSITIVOS Cateteres - Preparo da punção
  • 48. Cateteres PVP - Coberturas
  • 49. Cateteres PVC - Coberturas
  • 50. Cateteres - Sítio de inserção
  • 51. Cateteres - Tempo de troca
  • 52. Cuidados relacionados aos cateteres periféricos: Lavagem e antissepsia das mãos antes de colocar as luvas estéreis. Preferir veias de membros superiores. Usar técnica asséptica para fazer a punção. Fazer antissepsia do local a ser puncionado. Realizar troca de cateteres e mudar o sítio de inserção a cada 72 horas, ou intervalo menor se indicado.
  • 53. Selecionar o Cateter. Usar de preferência a subclávia. Usar técnica asséptica, incluindo avental, luvas e campos estéreis e máscara. Utilizar equipamentos com local próprio para infusão de medicamentos. Usar o cateter para nutrição parenteral apenas para este fim. Trocar os curativos quando estiverem úmidos, sujos ou fora do local. Trocar o cateter apenas se houver suspeita de infecção relacionada ao cateter. Trocar todo o sistema em caso de flebite ou bacteremia. Cuidados relacionados aos cateteres centrais:
  • 54. INFECÇÃO EM SÍTIO CIRÚRGICO - Prevenção
  • 56. INFECÇÃO URINÁRIA EM PACIENTES CATETERIZADOS - Prevenção Evitar o uso de cateterismo vesical quando desnecessário. Lavar as mãos antes e depois de manipular o sistema. Empregar técnica asséptica e equipamento estéril. Utilizar cateter de calibre adequado; Fixar a sonda para evitar movimentação; Usar exclusivamente coletor fechado; Evitar desconexão do sistema fechado; Manter a bolsa coletora de urina em nível inferior à bexiga; Esvaziar a bolsa coletora a intervalos de oito horas, no máximo, ou quando preenchidos 2/3 da sua capacidade; Higienizar a região perineal, com água e sabão, três vezes ao dia, ou quando necessário.
  • 59. PROGRAMA E COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Portaria n. 2.616, de 12 de maio de 1998: Institui as diretrizes e normas para a prevenção e o controle das infecções hospitalares e o Programa de Controle de Infecção Hospitalar. vido a alta prevalencia de IRAS, baixo controle no uso de EPIs e higienização das mãos. AS IRAS causam mortes desnecessárias, aumentam os dias de internação, aumentam os custos, aumentam a necessidade de dispositivos invasivos, necessidade de cobertura antimicrobiana para germes de flora hospitalar, aumentando o risco de multirresistência, elevado impacto sobre Metas do Desenvolvimento Sustentável.
  • 60. PROGRAMA E COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 1. Promover a implementação e o fortalecimento dos programas de prevenção e controle de IRAS, em todos os níveis de gestão e assistência. 2. Aprimorar o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica das IRAS e RM. 3. Ampliar o monitoramento da adesão às diretrizes nacionais e aos protocolos de prevenção e controle de infecções (PCI). 4. Reduzir nacionalmente a incidência das IRAS prioritárias. 5. Prevenir e controlar a disseminação de microrganismos multirresistentes prioritários nos serviços de saúde.
  • 61. PROGRAMA E COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
  • 62. PROGRAMA E COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR COMPETÊNCIAS DA CCIH: 1. Elaborar, implementar, manter e avaliar PCIH, contemplando no mínimo: • Implantação de um Sistema de Vigilância Epidemiológica das IH, conforme diretrizes nacionais; • Adequação, implementação e supervisão das normas e rotinas técnico- operacionais; • Capacitação do quadro de funcionários e profissionais; • Uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médico hospitalares.
  • 63. 2. Avaliar as informações e implementar medidas de controle propostas pelos membros executores. 3. Realizar investigação epidemiológica de casos e surtos, sempre que indicado, e implantar medidas. 4. Comunicar situação da IH à autoridade máxima e chefias. 5. Elaborar, implantar e supervisionar normas e rotinas, por meio de medidas de precaução e isolamento. • Notificar casos suspeitos ou diagnosticados de doenças de notificação compulsória. • Notificar casos e surtos de infecção suspeitos ou diagnosticados associados à utilização de insumos ou produtos industrializados. COMPETÊNCIAS DA CCIH:
  • 64. CONCEITOS DE LIMPEZA, ESTERILIZAÇÃO, E CME - CENTRO DE MATERIAL DE ESTERILIZAÇÃO
  • 65. Limpeza: é a remoção mecânica de sujidade em objetos inanimados ou superfícies, imprescindível antes da execução de processos de desinfecção e/ou esterilização. Esterilização: é o processo de destruição de todas as formas de vida microbiana, ou seja, bactérias na forma vegetativa e esporuladas, fungos e vírus, mediante a aplicação de agentes físicos e químicos. MÉTODOS DE PROCESSAMENTO DE MATERIAIS E SUPERFÍCIES NO AMBIENTE HOSPITALAR
  • 66. Desinfecção: é processo físico ou químico que elimina a maioria dos microrganismos patogênicos de objetos inanimados e superfícies, com exceção de esporos bacterianos, podendo ser de baixo, médio ou alto nível. Desinfecção de baixo nível: processo físico ou químico que elimina bactérias vegetativas, alguns vírus e fungos, de objetos inanimados e superfícies, sem atividade contra micobactérias ou esporos bacterianos. Desinfecção de médio nível: processo físico ou químico que elimina bactérias vegetativas, micobactérias, maioria dos vírus e fungos, de objetos inanimados e superfícies. Desinfecção de alto nível: processo físico ou químico que destrói todos os microrganismos de objetos inanimados e superfícies, exceto um número elevado de esporos bacterianos. MÉTODOS DE PROCESSAMENTO DE MATERIAIS E SUPERFÍCIES NO AMBIENTE HOSPITALAR
  • 67. Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microorganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção. Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microorganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí- los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes. MÉTODOS DE PROCESSAMENTO DE MATERIAIS E SUPERFÍCIES NO AMBIENTE HOSPITALAR
  • 68. Por definição a limpeza é a remoção ou retirada de sujeira através de fricção de uma superfície com água e sabão ou detergente. Quanto maior o acúmulo de sujidade em uma superfície, maior será o tempo e força de fricção para sua remoção. Em ambiente fechado de assistência à saúde utiliza-se a varredura úmida, feita através de rodo e panos úmidos. Não se utiliza varrer ou espanar as superfícies para não dispersar partículas de poeira que podem se depositar nos artigos hospitalares, serem inaladas pela equipe e usuários, ou ainda, contaminar ferimentos expostos. O nosso ambiente de trabalho pode ser dividido em área física compreendendo o piso, paredes, teto, portas e janelas; o mobiliário compreendendo cadeiras, mesas, balcões, macas, bancadas e pias; e, ainda, equipamentos eletroeletrônicos e artigos hospitalares específicos da assistência. HIGIENIZAÇÃO DOS AMBIENTES
  • 69. A limpeza deve obedecer princípios básicos. São eles: Periodicidade: Limpeza concorrente que é aquela realizada diariamente e logo após exposição à sujidade. Inclui o recolhimento do lixo, limpeza do piso e superfícies do mobiliário geralmente uma vez por turno, além da limpeza imediata do local quando exposto à material biológico. Limpeza terminal que é aquela geral, realizada semanal, quinzenal ou mensalmente conforme a utilização e possibilidade de contato e contaminação de cada superfície. Inclui escovação do piso e aplicação de cêra, limpeza de teto, luminárias, paredes, janelas e divisórias. HIGIENIZAÇÃO DOS AMBIENTES
  • 70. Sequência: -Recolhimento do lixo; -Inicia-se a limpeza do local mais alto para o mais baixo, próximo ao chão; -Limpa-se a partir do local mais limpo para o mais sujo ou contaminado; -Inicia-se pelo local mais distante dirigindo-se para o local de saída de cada peça. Materiais: Luvas de borracha, baldes(2), panos(2), rodo, escovas (para chão, sanitário), esponjas de aço, palha de aço, carrinho de limpeza, sacos de lixo (branco, verde e preto), papel higiênico, papel toalha. Produtos químicos: Sabão ou detergente, sapólio, hipoclorito de sódio 2% a 2,5%, pinho ou outro desinfetante aromatizado para sanitários, álcool 70%, ceras líquidas siliconadas de preferência anti-derrapante usadas na limpeza terminal de piso. HIGIENIZAÇÃO DOS AMBIENTES
  • 71. Técnica indicada: Seguir a técnica dos dois baldes: 1° Preparar um balde com a solução de água e sabão ou detergente equivalente a uma colher de sopa do detergente para cada litro de água. 2° Preparar o outro balde com água pura para o enxágüe. Esta água de enxágüe deve ser renovada quando estiver suja. 3° Aplica-se na superfície o pano com a solução de água e sabão, friccionando (força mecânica) para soltar a sujidade. 4° Enxaguar o pano na água de enxágüe e aplicar na superfície removendo o sabão e a sujeira. 5° Enxaguar o pano novamente, torcê-lo e aplicar na superfície removendo o excesso de umidade. Podese usar dois panos, um para cada balde, facilitando a técnica. HIGIENIZAÇÃO DOS AMBIENTES
  • 72. Artigo Crítico: Aquele utilizado em procedimentos de alto risco para o desenvolvimento de infecções ou que penetra tecidos ou órgãos; Requer esterilização para o uso. Exemplos: instrumental cirúrgico, agulhas hipodérmicas, cateteres vasculares, pinças de biópsia. Artigo Semicrítico: Aquele que entra em contato com a pele não íntegra ou mucosa; requer desinfecção de alto nível ou esterilização para uso. Exemplos: equipamentos de terapia respiratória e de anestesia, endoscopia. Artigos não críticos: Utilizados em procedimentos com baixíssimo risco de desenvolvimento de infecções associadas ou que entra em contato apenas com a pele íntegra; requer limpeza apenas ou desinfecção de baixo ou médio nível, dependendo do risco de transmissão secundária de microorganismos de importância epidemiológica. Exemplos: roupas de cama e banho e mobiliário do paciente, paredes e pisos, termômetro axilar, diafragma de estetoscópio, aparelhos de aferir pressão. ARTIGOS HOSPITALARES - classificação criticidade
  • 73. Área crítica: aquela onde existe risco aumentado para desenvolvimento de infecções relacionadas à assistência, seja pela execução de processos envolvendo artigos críticos ou material biológico, pela realização de procedimentos invasivos ou pela presença de pacientes com susceptibilidade aumentada aos agentes infecciosos ou portadores de microrganismos de importância epidemiológica. Exemplos: salas de cirurgia, unidades de tratamento intensivo, salas de hemodiálise, leitos ou salas de isolamento, centrais de material e esterilização, bancos de sangue e área suja de lavanderia hospitalar. ÁREAS HOSPITALARES - classificação criticidade
  • 74. Área semicrítica: aquela onde existe risco moderado a baixo para desenvolvimento de infecções relacionadas à assistência, seja pela execução de processos envolvendo artigos semicríticos ou pela realização de atividades assistenciais não invasivas em pacientes não críticos e que não apresentem infecção ou colonização por microrganismos de importância epidemiológica. Exemplos: enfermarias, consultórios, área limpa de lavanderia hospitalar. Área não crítica: aquela onde o risco de desenvolvimento de infecções relacionadas à assistência é mínimo ou inexistente seja pela não realização de atividades assistenciais, ou pela ausência de processos envolvendo artigos críticos e semicríticos, exceto quando devidamente embalados e protegidos. Exemplos: escritórios, almoxarifados, salas administrativas, corredores, elevadores. ÁREAS HOSPITALARES - classificação criticidade
  • 75. A Central de Material e Esterilização (CME) é definida pelo Ministério da Saúde como ―o conjunto de elementos destinados à recepção, expurgo, preparo, esterilização, guarda e distribuição dos materiais para as unidades dos estabelecimentos assistenciais à saúde. CME - CENTRO DE MATERIAL DE ESTERILIZAÇÃO
  • 80. A CME deve possuir uma área física composta elas seguintes áreas: recepção de artigos; limpeza e secagem; preparo e acondicionamento; área de esterilização, de armazenamento e destribuição. É de suma importância considerar o fluxo de pessoas e materiais dentro da CME: CME - CENTRO DE MATERIAL DE ESTERILIZAÇÃO