SlideShare uma empresa Scribd logo
5
Mais lidos
8
Mais lidos
10
Mais lidos
A atitude estética
                                     Experiência
                                      estética

                                         Juízo
                                       estético

                                       Categoria
                                       s estéticas

                                  O estagiário:
                                        Arlindo Rocha
Departamento das Ciências Sociais e Humanas de São
                     Vicente
SUMÁRIO
I. Atitude estética;
II. Experiência estética;
III. Juízo e categorias estéticos

Objetivos:
   Definir atitude estética;
   Relaciona os tipos de experiências estéticas;
   Identifica tipos de juízos estéticos;
   Indica/ relaciona categorias estéticas
ATITUDE ESTÉTICA
ATITUDE:

          Orientação seletiva a activa do homem
          face a uma situação ou a um problemas
               qualquer. ( in dicionário de filosofia)

Alguns filósofos pensam que aquilo que faz algo ser
estético depende da atitude que assumimos em relação
 a
essa realidade e as coisas que achamos belas;
ATITUDE ESTÉTICA
É a atitude assumida pelo ser humano na presença de
  fenómenos naturais ou artificiais como:

        Paisagens ;




       Pintura


           Uma escultura

    Uma obra de arte
Deriva da capacidade própria do ser humano e sentir o
  belo, experimentá-lo e desfrutá-lo;
Essa capacidade varia de pessoa para pessoa e pode ser
  desenvolvida e através da:
   Formação cultural;
   Aquisição de conhecimentos;
   Sensibilidade.
Essa atitude é expressa através do:
   Juízos estéticos;
   Categorias estéticas.
Permite o relacionamento entre o ser humano e o seu
  meio, ao qual não se pode ficar indiferente e assume
  sentimentos variados.
   Agrado .......... Desagrado
   Interesse ........ Desinteresse

Tudo isso acontece mediante o uso das capacidades
  afetivas e sensoriais.
Essas atitudes são construídas ao longo da vida , e
  depende das características específicas de cada um, do
  meio cultural e de cada época.
Tal como a atitude ética, a estética é valorativa porque
  estabelece preferências:
Obs:
 A ética visa objetivos exteriores e orienta pelo sentido
  do dever; (faço porque devo)
 A estética fixa-se em si mesma e esta orientada para o
  ser; (gosto porque gosto)
A atitude estética, ou a «forma de contemplar o
  mundo», é oposta à atitude prática: (observar por
  observar/observar com outros fins);
A atitude estética distingue-se também da atitude
  cognitiva. Os estudantes da história da arquitetura
  identificam rapidamente um edifício no que diz
  respeito à sua época de construção e lugar de origem,
  seu estilo.
“É provável que não se saiba o que é a beleza na
 natureza e no original, uns dão a beleza lábios
 grossos e túrgidos, outros nariz achatado e largo,
 outros põe-lhes grandes orelhas, outros pintam-
 lhe os dentes de vermelho ou preto.
Do dogmatismo e da objectividade (platónica)
 do belo-em-si, passamos          ao ceticismo e
 subjetivismo estético (ceticismo kantiano),
 primado do gosto sobre a ideia do belo-em-si.
                                 Dénis Huisman (A Estética)
EXPERIÊNCIA ESTÉTICAS
A experiência estética é subjetiva, dá novo sentido às
  coisas, podendo nos mostrar perspectivas diferentes
  acerca da própria realidade. O sentir estético possui,
  um carácter experiencial.
Na experiência estética existe sempre:
     Um objecto para             Uma paisagem
      experimentar

           Um sujeito que                 O homem
            experimenta
                       Um contexto de             A época
                       experimentação
Desdobra-se em três dimensões
                       Experiência estética



       Da natureza      Criação artística     Obra de arte


 Contemplação da
                       Fase da criação da     Experiência do
 natureza em que o
                       obra de arte,          espectador ao obra
 sujeito vivencia os
                       marcada pela:          de arte que se
 sentimentos de:
                       • Reflexão profunda;   manifeste através de
 • prazer;
                       •Pelo silencio;        um juízo estético
 • Maravilha;
                       • pelo isolamento
 • Espanto
 • Gozo
JUIZO ESTÉTICO
O juízo é o último grau do gozo estético e com ele
 valorizamos o objecto estético. Manifesta a nossa
 intencionalidade:
   valorizar a beleza natural, se se trata de um
    objecto da natureza,
   valorizar a beleza da obra de arte, se se trata de
    um objecto artificial.

 Obs.: A arte põe em causa o indivíduo inteiro, com a sua
 constituição orgânica, com os seus sentimentos e as suas
 emoções, mas também com as suas ideias e as suas
 convicções, com a sua maneira de pensar e agir.
O juízo estético é a ligação das características da obra
 de arte ou da natureza com as características
 subjetivas de quem contempla:
     O vestido é elegante;
     O ballet é lindo;

     O por do sol está deslumbrante;

     Romeu e Julieta é um romance trágico...




  “Fazer  um juízo estético é atribuir uma categoria
  estética (belo, feio, brilhante, espantoso, divertido;
  agradável...) a uma obra de arte ou a um espetáculo
  natural”
Há dus posições do juízo
                                    estético



           Racionalistas                               Empiristas




  Os sentidos são fontes de erro;
                                            o juízo estético depende dos
É a razão que estabelece os
                                           sentidos
critérios de beleza e fealdade;            A beleza ou a fealdade depende
Há um padrão universal do bom
                                           de cada um;
gosto;                                     O juízo estético é individual
Existe um sentimento estético
universal
Aspectos
                 fundamentais
                   dos juízo
                    estético
     Sentimeno                    Dado
      estético                   cultural



É Subjetivo; deriva do   Resulta de uma
sentimento estético de    sensibilidade adquirida
cada sujeito.             através de experiências
                          artísticas
CATEGORIAS ESTÉTICAS
Conceito carregado de emoção que serve para formular
 juízos estéticos:

     Admirável           Dramático       Sofisticado




     Agradável           Expressivo       Suavidade



      Soberbo             Lindo           Requintado



      Lúdico            Maravilhoso         Cómico
 Questões:

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

PPTX
Teorias estéticas
Paulo Gomes
 
PDF
Actos ilocutorios
Alice Guimarães
 
PPT
Alberto caeiro eu nunca guardei rebanhos- análise
Anabela Fernandes
 
PPTX
Cepticismo
António Daniel
 
PPT
Comparação entre popper e kuhn
Luis De Sousa Rodrigues
 
DOC
Deixis
nelsonalves70
 
PPTX
Filosofia da arte
Victor França
 
PPT
A experiência e a atitude estética2
Helena Serrão
 
PDF
Fundamentação da moral
Marco Casquinha
 
PPTX
Filosofia 10º Ano - Os Valores
InesTeixeiraDuarte
 
PPTX
Estética
António Daniel
 
PPTX
Coesão textual
gracacruz
 
PPTX
Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Jorge Barbosa
 
PPTX
Cesario Verde Ave Marias Ana Catarina E Ana Sofia
Joana Azevedo
 
DOCX
Recursos expressivos
Bárbara Minhoto
 
PPT
Filosofia da Arte: Arte e estética
Raphael Lanzillotte
 
PPTX
áLvaro de campos
Ualas Magalhães
 
PDF
"As Ilhas Afortunadas" - análise
Maria João Oliveira
 
PPTX
João da Ega
Tomás Pinto
 
DOCX
Provas da existência de Deus segundo Descartes
Joana Filipa Rodrigues
 
Teorias estéticas
Paulo Gomes
 
Actos ilocutorios
Alice Guimarães
 
Alberto caeiro eu nunca guardei rebanhos- análise
Anabela Fernandes
 
Cepticismo
António Daniel
 
Comparação entre popper e kuhn
Luis De Sousa Rodrigues
 
Filosofia da arte
Victor França
 
A experiência e a atitude estética2
Helena Serrão
 
Fundamentação da moral
Marco Casquinha
 
Filosofia 10º Ano - Os Valores
InesTeixeiraDuarte
 
Estética
António Daniel
 
Coesão textual
gracacruz
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Jorge Barbosa
 
Cesario Verde Ave Marias Ana Catarina E Ana Sofia
Joana Azevedo
 
Recursos expressivos
Bárbara Minhoto
 
Filosofia da Arte: Arte e estética
Raphael Lanzillotte
 
áLvaro de campos
Ualas Magalhães
 
"As Ilhas Afortunadas" - análise
Maria João Oliveira
 
João da Ega
Tomás Pinto
 
Provas da existência de Deus segundo Descartes
Joana Filipa Rodrigues
 

Destaque (20)

PDF
A atitude estética
Jorge Barbosa
 
PPTX
Filosofia estética
ミゲル ソレッス
 
PPT
Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]
Julia Martins
 
PPT
Estética da recepção
Ana Paula
 
PPTX
Sequência didática conto pausa
luizakak
 
PPT
Uma QuestãO De Escolha
Bre_msmd
 
PPTX
Educação estética TPIE
Elsa Cristina
 
PPT
História marxista
Thaís Muniz
 
PDF
Concepção Estética de Miguel Ângelo
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
PPS
Foto e Texto: Relações Fortes
dinis manuel alves
 
PPT
TPIE - Módulo 1
Vera Duarte
 
PPT
Moral Utilitarista VersãO Final
Helena Serrão
 
PPTX
AINT - Trabalho
Daniela Ramalho
 
PPT
Introdução a quimica organica
Carmem Beline
 
PPTX
Filosofia da arte
CEEJA VILHENA
 
PDF
Conteúdo Básicos - Mínimos Ensino Médio do Tocantins - ALINHAMENTO - História
denisealvesf
 
PPT
Personalidad y Psicoanálisis
Profesora Alejandra Placencia
 
PDF
CATEGORÍAS DE LA ESTÉTICA
UNIVERSIDAD NACIONAL DE INGENIERÍA
 
A atitude estética
Jorge Barbosa
 
Filosofia estética
ミゲル ソレッス
 
Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]
Julia Martins
 
Estética da recepção
Ana Paula
 
Sequência didática conto pausa
luizakak
 
Uma QuestãO De Escolha
Bre_msmd
 
Educação estética TPIE
Elsa Cristina
 
História marxista
Thaís Muniz
 
Concepção Estética de Miguel Ângelo
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
Foto e Texto: Relações Fortes
dinis manuel alves
 
TPIE - Módulo 1
Vera Duarte
 
Moral Utilitarista VersãO Final
Helena Serrão
 
AINT - Trabalho
Daniela Ramalho
 
Introdução a quimica organica
Carmem Beline
 
Filosofia da arte
CEEJA VILHENA
 
Conteúdo Básicos - Mínimos Ensino Médio do Tocantins - ALINHAMENTO - História
denisealvesf
 
Personalidad y Psicoanálisis
Profesora Alejandra Placencia
 
CATEGORÍAS DE LA ESTÉTICA
UNIVERSIDAD NACIONAL DE INGENIERÍA
 
Anúncio

Semelhante a ATITUDE ESTÉTICA (20)

PPT
O que é a arte
Helena Serrão
 
PPT
A experiência e a atitude estética2
Helena Serrão
 
PPTX
Filosofia Estética
Kely Cristina Metzker
 
PPTX
Estética Feio ou Bonito.pptx
JooDeSouza25
 
PDF
Estética Aplicada ao Design - Aula 4
José Pirauá
 
PPT
estética -pp2003.ppt filosofia e arte da estética.
fernandobueno774792
 
PPT
Estética
Elisama Lopes
 
PDF
Gumbrecht - Pequenas Crises
carolinaloch
 
PDF
Aula 02.pdf
AmauryAlyson
 
PPTX
A Estética
3000zxsc
 
PPTX
Aula 2 arte - 3º ano
VIVIAN TROMBINI
 
PPTX
Aula 2 arte - 2º ano
VIVIAN TROMBINI
 
PPTX
Aula iv estética
Anna Luiza Coli
 
DOC
Ensaio estética
barbarasm1
 
PPTX
Arte
Claudia Ribeiro
 
DOCX
Filosofia123455677
Marta Carvalho
 
PDF
A estética segundo Kant o filosofo das artes
fantasylife147
 
PDF
Capitulo 12 filosofia
Paulo Olli
 
PPTX
AULA 2 - ARTE - 1º E.M
VIVIAN TROMBINI
 
O que é a arte
Helena Serrão
 
A experiência e a atitude estética2
Helena Serrão
 
Filosofia Estética
Kely Cristina Metzker
 
Estética Feio ou Bonito.pptx
JooDeSouza25
 
Estética Aplicada ao Design - Aula 4
José Pirauá
 
estética -pp2003.ppt filosofia e arte da estética.
fernandobueno774792
 
Estética
Elisama Lopes
 
Gumbrecht - Pequenas Crises
carolinaloch
 
Aula 02.pdf
AmauryAlyson
 
A Estética
3000zxsc
 
Aula 2 arte - 3º ano
VIVIAN TROMBINI
 
Aula 2 arte - 2º ano
VIVIAN TROMBINI
 
Aula iv estética
Anna Luiza Coli
 
Ensaio estética
barbarasm1
 
Filosofia123455677
Marta Carvalho
 
A estética segundo Kant o filosofo das artes
fantasylife147
 
Capitulo 12 filosofia
Paulo Olli
 
AULA 2 - ARTE - 1º E.M
VIVIAN TROMBINI
 
Anúncio

Mais de Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica" (20)

PPTX
PPT: A RELIGIÃO DO HOMEM DECAÍDO EM BUSCA DO DEUSABSCONDITUS EM BLAISE PASCAL...
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
PPTX
MODELOS E PRÁTICAS DO ENSINO RELIGIOSO E DIVERSIDADE RELIGIOSA EM SALA DE AUL...
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
PDF
Mobilidade humana nacional e internacional: problemas e soluções
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
PPTX
FILOSOFIA DA RELIGIÃO - [PAINE, Scott Randall]
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
PDF
Aprendizagem na atualidade: dos saberes às práticas
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
PDF
Entretextos: coletânea de textos acadêmicos
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
PDF
RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS DENTRO E FORA DAS ESCOLAS
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
PDF
Uma leitura atual sobre a construção política e social na filosofia de Blaise...
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
PDF
Uma leitura atual sobre a construção política e social na filosofia de Blaise...
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
PDF
BLAISE PASCAL: DESEJO E DIVERTIMENTO COMO FUGA DE SI MESMO NA ANTROPOLOGIA PA...
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
PDF
PEDRO SIQUEIRA: O ESCOLHIDO PARA FALAR COM SANTOS, ANJOS E NOSSA SENHORA
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
PDF
SER JUDEU: UMA HERANÇA GENÉTICA TRANSMITIDA UNICAMENTE PELO SANGUE?
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
PDF
A FRAQUEZA DA RAZÃO E A INCERTEZA DO CONHECIMENTO DA VERDADE EM BLAISE PASCAL
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
PDF
O PROBLEMA DO MAL E A OCULTAÇÃO DE DEUS: UMA ANÁLISE SOBREO PECADO ORIGINAL C...
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
PPTX
Idas e Vindas do Sagrado - Danièle Hervieu-Léger
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
PDF
Desafios da gestão democrática na escola pública: Emergência de um novo parad...
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
PPTX
Dimensôes da condição humana no judaísmo: lutando contra Deus num mundo imper...
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
PPT: A RELIGIÃO DO HOMEM DECAÍDO EM BUSCA DO DEUSABSCONDITUS EM BLAISE PASCAL...
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
MODELOS E PRÁTICAS DO ENSINO RELIGIOSO E DIVERSIDADE RELIGIOSA EM SALA DE AUL...
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
Mobilidade humana nacional e internacional: problemas e soluções
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
FILOSOFIA DA RELIGIÃO - [PAINE, Scott Randall]
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
Aprendizagem na atualidade: dos saberes às práticas
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
Entretextos: coletânea de textos acadêmicos
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS DENTRO E FORA DAS ESCOLAS
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
Uma leitura atual sobre a construção política e social na filosofia de Blaise...
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
Uma leitura atual sobre a construção política e social na filosofia de Blaise...
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
BLAISE PASCAL: DESEJO E DIVERTIMENTO COMO FUGA DE SI MESMO NA ANTROPOLOGIA PA...
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
PEDRO SIQUEIRA: O ESCOLHIDO PARA FALAR COM SANTOS, ANJOS E NOSSA SENHORA
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
SER JUDEU: UMA HERANÇA GENÉTICA TRANSMITIDA UNICAMENTE PELO SANGUE?
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
A FRAQUEZA DA RAZÃO E A INCERTEZA DO CONHECIMENTO DA VERDADE EM BLAISE PASCAL
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
O PROBLEMA DO MAL E A OCULTAÇÃO DE DEUS: UMA ANÁLISE SOBREO PECADO ORIGINAL C...
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
Idas e Vindas do Sagrado - Danièle Hervieu-Léger
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
Desafios da gestão democrática na escola pública: Emergência de um novo parad...
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 
Dimensôes da condição humana no judaísmo: lutando contra Deus num mundo imper...
Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica"
 

ATITUDE ESTÉTICA

  • 1. A atitude estética Experiência estética Juízo estético Categoria s estéticas O estagiário: Arlindo Rocha Departamento das Ciências Sociais e Humanas de São Vicente
  • 2. SUMÁRIO I. Atitude estética; II. Experiência estética; III. Juízo e categorias estéticos Objetivos:  Definir atitude estética;  Relaciona os tipos de experiências estéticas;  Identifica tipos de juízos estéticos;  Indica/ relaciona categorias estéticas
  • 3. ATITUDE ESTÉTICA ATITUDE: Orientação seletiva a activa do homem face a uma situação ou a um problemas qualquer. ( in dicionário de filosofia) Alguns filósofos pensam que aquilo que faz algo ser estético depende da atitude que assumimos em relação a essa realidade e as coisas que achamos belas;
  • 4. ATITUDE ESTÉTICA É a atitude assumida pelo ser humano na presença de fenómenos naturais ou artificiais como: Paisagens ; Pintura Uma escultura Uma obra de arte
  • 5. Deriva da capacidade própria do ser humano e sentir o belo, experimentá-lo e desfrutá-lo; Essa capacidade varia de pessoa para pessoa e pode ser desenvolvida e através da:  Formação cultural;  Aquisição de conhecimentos;  Sensibilidade. Essa atitude é expressa através do:  Juízos estéticos;  Categorias estéticas.
  • 6. Permite o relacionamento entre o ser humano e o seu meio, ao qual não se pode ficar indiferente e assume sentimentos variados.  Agrado .......... Desagrado  Interesse ........ Desinteresse Tudo isso acontece mediante o uso das capacidades afetivas e sensoriais. Essas atitudes são construídas ao longo da vida , e depende das características específicas de cada um, do meio cultural e de cada época.
  • 7. Tal como a atitude ética, a estética é valorativa porque estabelece preferências: Obs:  A ética visa objetivos exteriores e orienta pelo sentido do dever; (faço porque devo)  A estética fixa-se em si mesma e esta orientada para o ser; (gosto porque gosto)
  • 8. A atitude estética, ou a «forma de contemplar o mundo», é oposta à atitude prática: (observar por observar/observar com outros fins); A atitude estética distingue-se também da atitude cognitiva. Os estudantes da história da arquitetura identificam rapidamente um edifício no que diz respeito à sua época de construção e lugar de origem, seu estilo.
  • 9. “É provável que não se saiba o que é a beleza na natureza e no original, uns dão a beleza lábios grossos e túrgidos, outros nariz achatado e largo, outros põe-lhes grandes orelhas, outros pintam- lhe os dentes de vermelho ou preto. Do dogmatismo e da objectividade (platónica) do belo-em-si, passamos ao ceticismo e subjetivismo estético (ceticismo kantiano), primado do gosto sobre a ideia do belo-em-si.  Dénis Huisman (A Estética)
  • 10. EXPERIÊNCIA ESTÉTICAS A experiência estética é subjetiva, dá novo sentido às coisas, podendo nos mostrar perspectivas diferentes acerca da própria realidade. O sentir estético possui, um carácter experiencial. Na experiência estética existe sempre: Um objecto para Uma paisagem experimentar Um sujeito que O homem experimenta Um contexto de A época experimentação
  • 11. Desdobra-se em três dimensões Experiência estética Da natureza Criação artística Obra de arte Contemplação da Fase da criação da Experiência do natureza em que o obra de arte, espectador ao obra sujeito vivencia os marcada pela: de arte que se sentimentos de: • Reflexão profunda; manifeste através de • prazer; •Pelo silencio; um juízo estético • Maravilha; • pelo isolamento • Espanto • Gozo
  • 12. JUIZO ESTÉTICO O juízo é o último grau do gozo estético e com ele valorizamos o objecto estético. Manifesta a nossa intencionalidade:  valorizar a beleza natural, se se trata de um objecto da natureza,  valorizar a beleza da obra de arte, se se trata de um objecto artificial. Obs.: A arte põe em causa o indivíduo inteiro, com a sua constituição orgânica, com os seus sentimentos e as suas emoções, mas também com as suas ideias e as suas convicções, com a sua maneira de pensar e agir.
  • 13. O juízo estético é a ligação das características da obra de arte ou da natureza com as características subjetivas de quem contempla:  O vestido é elegante;  O ballet é lindo;  O por do sol está deslumbrante;  Romeu e Julieta é um romance trágico... “Fazer um juízo estético é atribuir uma categoria estética (belo, feio, brilhante, espantoso, divertido; agradável...) a uma obra de arte ou a um espetáculo natural”
  • 14. Há dus posições do juízo estético Racionalistas Empiristas  Os sentidos são fontes de erro;  o juízo estético depende dos É a razão que estabelece os sentidos critérios de beleza e fealdade; A beleza ou a fealdade depende Há um padrão universal do bom de cada um; gosto; O juízo estético é individual Existe um sentimento estético universal
  • 15. Aspectos fundamentais dos juízo estético Sentimeno Dado estético cultural É Subjetivo; deriva do Resulta de uma sentimento estético de sensibilidade adquirida cada sujeito. através de experiências artísticas
  • 16. CATEGORIAS ESTÉTICAS Conceito carregado de emoção que serve para formular juízos estéticos: Admirável Dramático Sofisticado Agradável Expressivo Suavidade Soberbo Lindo Requintado Lúdico Maravilhoso Cómico