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Vida Adulta
Intermediária
Profª Gabriela Moreira de Freitas Jodas
Especialista em Psicologia e Saúde
Especialista em Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo
Mestre em Psicologia e Saúde
A meia-idade
 O termo meia-idade apareceu pela primeira vez
nos dicionários em 1895 ( aumento da expectativa
de vida)
 Idades entre 40 e 65 anos
 Constructo-social
Desenvolvimento Físico e
Cognitivo
 A maioria: boas condições físicas, cognitivas e
emocionais, e se sente bem em relação à
qualidade de sua vida (Fleeson, 2004)
 As experiências, os papéis e os problemas do início
da meia-idade diferem daqueles do final da meia-
idade (Keegan et al., 2004)
Desenvolvimento Físico e
Cognitivo
 O que as pessoas fazem e como vivem tem muito
a ver com a forma como envelhecem.
 A meia-idade pode ser um tempo não
principalmente de declínio e perda, mas de
domínio, competência e crescimento.
Desenvolvimento Físico
 Funcionamento sensorial e motor: variedade de declínios
perceptuais, incluindo dificuldades de audição e de visão
 A força e a coordenação diminuem gradualmente depois
de seu auge, na década que vai dos 20 aos 30 anos.
 O treinamento da força na meia-idade pode prevenir a
perda muscular e até mesmo recuperar a força
 Habilidades usadas com frequência são mais resistentes
aos efeitos da idade do que aquelas que são menos
usadas
Funcionamento do
Cérebro
 Cérebro: processo de envelhecimento: declínios em uma
série de áreas - tarefas que requerem um tempo de reação
rápido ou o malabarismo de múltiplas tarefas.
 Capacidade de ignorar distrações declina gradualmente
com a idade, tornando a multitarefa mais desafiadora.
 O fenômeno TOT – tip-of-the-tongue mais frequente
 A mielina começa a se degenerar com a idade
 O conhecimento baseado na experiência pode mais que
compensar as alterações físicas
Transformações Estruturais
e Sistêmicas
 Mudanças na aparência: pele, cabelo, ganho de peso,
diminuição da altura
 A densidade óssea normalmente atinge o auge em torno dos
20 ou 30 anos, articulações tendem a ficar mais rígidas
 A capacidade vital – o volume máximo de ar que os pulmões
são capazes de inspirar e expelir – começa a diminuir por
volta dos 40 anos e pode chegar a 70% aos 70 anos.
 O controle da temperatura e a resposta imunológica
começam a se enfraquecer, e o sono torna-se menos
profundo
Sexualidade e Problemas
Reprodutivos
 As mulheres tornam-se incapazes de gerar filhos e
a fertilidade masculina começa a declinar – o
prazer sexual pode continuar por toda a vida
adulta.
 Aumento do risco de problemas genéticos
Sexualidade e Problemas
Reprodutivos
Sexualidade e Problemas
Reprodutivos
Sexualidade e Problemas
Reprodutivos
Sexualidade e Problemas
Reprodutivos
Menopausa
 Processo denominado transição menopausal
 Início meados dos 30 até meados dos 40 anos.
 A produção de óvulos de uma mulher começa a diminuir e os
ovários produzem menos estrogênio, o hormônio feminino.
 O período de 3 a 5 anos durante o qual ocorre essa desaceleração
da produção de hormônios e da ovulação, antes e durante o
primeiro ano da menopausa, é denominado perimenopausa,
também conhecido por climatério
 Durante a perimenopausa, a menstruação torna-se irregular, com
menos fluxo do que antes e com período mais longo entre os ciclos
menstruais, antes de cessar completamente
Mudanças no funcionamento
sexual masculino
 Queda lenta de testosterona a partir dos 30 anos
(1%)
 Pode continuar reprodução até o fim da vida
 Disfunção erétil : 39% dos homens de 40 anos de
idade e 67% dos homens de 70 anos de idade
enfrentem uma DE pelo menos às vezes
TENDÊNCIAS DE SAÚDE NA
MEIA- IDADE
 Apesar da saúde geralmente boa, enfrentam
crescentes problemas de saúde ou estão
preocupadas com sinais de possível declínio.
 Hipertensão e diabetes
INFLUÊNCIAS COMPORTAMENTAIS
SOBRE A SAÚDE
 A nutrição, o tabagismo, o consumo de álcool e
drogas e a atividade física continuam a afetar a
saúde na meia-idade e mais tarde
 A atividade física na meia-idade pode aumentar
as chances de permanecer com mobilidade na
velhice, de evitar ganho de peso, e de
permanecer saudável por mais tempo. Ela
também ajuda a afastar o risco de morte.
Influências Indiretas sobre a
Saúde
 Nível socioeconômico, raça/etnia e gênero
também continuam a afetar a saúde.
 O mesmo ocorre com os relacionamentos sociais
 Solidão: depressão, diminuição na prática de
atividades físicas
 Estresse: declínio da saúde física e mental
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO
 Diminuição das habilidades verbais e de
execução e aumento da inteligência fluída e
cristalizada.
 Criatividade: As crianças podem demonstrar
potencial criativo; nos adultos aparece o
desempenho criativo – o que e quanto uma
mente criativa produz
Trabalho e educação
 Adultos emergentes exploram vários caminhos antes de se
estabelecerem na carreira, e mesmo então, suas decisões
podem ser ilimitadas.
 Uma pessoa pode ter diversas carreiras sucessivas, cada uma
exigindo educação ou treinamento adicional.
 Adultos maduros frequentam aulas noturnas ou dão um tempo
no trabalho para seguir um interesse especial.
 Pessoas aposentam-se mais cedo ou mais tarde do que no
passado, ou não se aposentam nunca. Aposentados dedicam
tempo a estudar ou a uma nova linha de trabalho,
remunerado ou não.
Desenvolvimento
Psicossocial
Mudança da meia-idade:
 Estudos longitudinais mostram que o
desenvolvimento psicossocial envolve tanto
estabilidade como mudança
 MODELOS DE TRAÇO(personalidade)
 MODELOS DO ESTÁGIO NORMATIVO
› Jung: Individualização e transcendência ( equilíbrio)
› Erik Erikson: generatividade X estagnação
O RELÓGIO SOCIAL
 O desenvolvimento da personalidade adulta
depende menos da idade do que de eventos
importantes da vida.
 Reestruturação de papéis sociais.
 A ocorrência e o momento dos eventos importantes
eram razoavelmente previsíveis.
 Os estilos de vida são mais diversificados, e as
fronteiras da vida adulta intermediária tornaram-se
menos claras.
Crise da Meia Idade
 Mudanças na personalidade e no estilo de vida.
 Período supostamente estressante desencadeado
pela revisão e reavaliação da própria vida.
 Consciência da mortalidade.
 Elas sabem que, se desejam mudar de direção,
devem agir rapidamente.
Relacionamentos na meia-
idade
 O apoio socioemocional é um elemento
importante na interação social da meia-idade em
diante
 Auxiliam na saúde física e mental
 Situações novas : aumento do estresse
Relacionamentos consensuais
 Queda na satisfação conjugal durante os anos de
criação de filhos, seguida por uma melhora no
relacionamento após os filhos deixarem a casa dos pais.
 A coabitação na meia-idade pode afetar
negativamente o bem-estar dos homens.
 Divórcio na meia-idade pode ser estressante e pode
acarretar uma mudança de vida.
 O capital conjugal tende a dissuadir o divórcio na meia-
idade.
Relacionamentos consensuais
 O divórcio: menos ameaçador ao bem-estar
 As pessoas casadas tendem a ser mais felizes na meia-
idade do que as pessoas em qualquer outro estado civil.
 Em razão de alguns homossexuais adiarem assumir sua
orientação sexual, na meia-idade eles podem estar apenas
começando a estabelecer relacionamentos íntimos.
 As pessoas de meia-idade tendem a investir menos tempo
nas amizades do que os adultos mais jovens, mas
dependem do apoio emocional e da orientação prática
dos amigos
Relacionamentos com filhos
maduros
 Perda do controle sobre as vidas de seus filhos.
 O esvaziamento do ninho é libertador para muitas
mulheres, mas pode ser estressante para casais
cuja identidade depende do papel de pais, ou
para aqueles que agora têm de enfrentar
problemas conjugais anteriormente ignorados.
 Pais de meia-idade tendem a permanecer
envolvidos com seus filhos adultos, e a maioria, em
geral, é feliz com o rumo das vidas de seus filhos.
Relacionamentos com filhos
maduros
 Podem surgir conflitos sobre a necessidade de
os filhos adultos serem tratados como tais e os
pais continuarem a se preocupar com eles.
 Atualmente, mais adultos jovens estão
adiando a partida da casa dos pais ou estão
retornando a ela, algumas vezes com suas
próprias famílias.
 Os ajustes tendem a ser mais tranquilos
quando os pais veem os filhos adultos se
encaminhando para a autonomia.
Relacionamento com os pais
 Perdas parentais
 Inversões de papéis
Obrigada!
 gabi_mf@hotmail.com

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  • 1. Vida Adulta Intermediária Profª Gabriela Moreira de Freitas Jodas Especialista em Psicologia e Saúde Especialista em Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo Mestre em Psicologia e Saúde
  • 2. A meia-idade  O termo meia-idade apareceu pela primeira vez nos dicionários em 1895 ( aumento da expectativa de vida)  Idades entre 40 e 65 anos  Constructo-social
  • 3. Desenvolvimento Físico e Cognitivo  A maioria: boas condições físicas, cognitivas e emocionais, e se sente bem em relação à qualidade de sua vida (Fleeson, 2004)  As experiências, os papéis e os problemas do início da meia-idade diferem daqueles do final da meia- idade (Keegan et al., 2004)
  • 4. Desenvolvimento Físico e Cognitivo  O que as pessoas fazem e como vivem tem muito a ver com a forma como envelhecem.  A meia-idade pode ser um tempo não principalmente de declínio e perda, mas de domínio, competência e crescimento.
  • 5. Desenvolvimento Físico  Funcionamento sensorial e motor: variedade de declínios perceptuais, incluindo dificuldades de audição e de visão  A força e a coordenação diminuem gradualmente depois de seu auge, na década que vai dos 20 aos 30 anos.  O treinamento da força na meia-idade pode prevenir a perda muscular e até mesmo recuperar a força  Habilidades usadas com frequência são mais resistentes aos efeitos da idade do que aquelas que são menos usadas
  • 6. Funcionamento do Cérebro  Cérebro: processo de envelhecimento: declínios em uma série de áreas - tarefas que requerem um tempo de reação rápido ou o malabarismo de múltiplas tarefas.  Capacidade de ignorar distrações declina gradualmente com a idade, tornando a multitarefa mais desafiadora.  O fenômeno TOT – tip-of-the-tongue mais frequente  A mielina começa a se degenerar com a idade  O conhecimento baseado na experiência pode mais que compensar as alterações físicas
  • 7. Transformações Estruturais e Sistêmicas  Mudanças na aparência: pele, cabelo, ganho de peso, diminuição da altura  A densidade óssea normalmente atinge o auge em torno dos 20 ou 30 anos, articulações tendem a ficar mais rígidas  A capacidade vital – o volume máximo de ar que os pulmões são capazes de inspirar e expelir – começa a diminuir por volta dos 40 anos e pode chegar a 70% aos 70 anos.  O controle da temperatura e a resposta imunológica começam a se enfraquecer, e o sono torna-se menos profundo
  • 8. Sexualidade e Problemas Reprodutivos  As mulheres tornam-se incapazes de gerar filhos e a fertilidade masculina começa a declinar – o prazer sexual pode continuar por toda a vida adulta.  Aumento do risco de problemas genéticos
  • 13. Menopausa  Processo denominado transição menopausal  Início meados dos 30 até meados dos 40 anos.  A produção de óvulos de uma mulher começa a diminuir e os ovários produzem menos estrogênio, o hormônio feminino.  O período de 3 a 5 anos durante o qual ocorre essa desaceleração da produção de hormônios e da ovulação, antes e durante o primeiro ano da menopausa, é denominado perimenopausa, também conhecido por climatério  Durante a perimenopausa, a menstruação torna-se irregular, com menos fluxo do que antes e com período mais longo entre os ciclos menstruais, antes de cessar completamente
  • 14. Mudanças no funcionamento sexual masculino  Queda lenta de testosterona a partir dos 30 anos (1%)  Pode continuar reprodução até o fim da vida  Disfunção erétil : 39% dos homens de 40 anos de idade e 67% dos homens de 70 anos de idade enfrentem uma DE pelo menos às vezes
  • 15. TENDÊNCIAS DE SAÚDE NA MEIA- IDADE  Apesar da saúde geralmente boa, enfrentam crescentes problemas de saúde ou estão preocupadas com sinais de possível declínio.  Hipertensão e diabetes
  • 16. INFLUÊNCIAS COMPORTAMENTAIS SOBRE A SAÚDE  A nutrição, o tabagismo, o consumo de álcool e drogas e a atividade física continuam a afetar a saúde na meia-idade e mais tarde  A atividade física na meia-idade pode aumentar as chances de permanecer com mobilidade na velhice, de evitar ganho de peso, e de permanecer saudável por mais tempo. Ela também ajuda a afastar o risco de morte.
  • 17. Influências Indiretas sobre a Saúde  Nível socioeconômico, raça/etnia e gênero também continuam a afetar a saúde.  O mesmo ocorre com os relacionamentos sociais  Solidão: depressão, diminuição na prática de atividades físicas  Estresse: declínio da saúde física e mental
  • 18. DESENVOLVIMENTO COGNITIVO  Diminuição das habilidades verbais e de execução e aumento da inteligência fluída e cristalizada.  Criatividade: As crianças podem demonstrar potencial criativo; nos adultos aparece o desempenho criativo – o que e quanto uma mente criativa produz
  • 19. Trabalho e educação  Adultos emergentes exploram vários caminhos antes de se estabelecerem na carreira, e mesmo então, suas decisões podem ser ilimitadas.  Uma pessoa pode ter diversas carreiras sucessivas, cada uma exigindo educação ou treinamento adicional.  Adultos maduros frequentam aulas noturnas ou dão um tempo no trabalho para seguir um interesse especial.  Pessoas aposentam-se mais cedo ou mais tarde do que no passado, ou não se aposentam nunca. Aposentados dedicam tempo a estudar ou a uma nova linha de trabalho, remunerado ou não.
  • 21. Mudança da meia-idade:  Estudos longitudinais mostram que o desenvolvimento psicossocial envolve tanto estabilidade como mudança  MODELOS DE TRAÇO(personalidade)  MODELOS DO ESTÁGIO NORMATIVO › Jung: Individualização e transcendência ( equilíbrio) › Erik Erikson: generatividade X estagnação
  • 22. O RELÓGIO SOCIAL  O desenvolvimento da personalidade adulta depende menos da idade do que de eventos importantes da vida.  Reestruturação de papéis sociais.  A ocorrência e o momento dos eventos importantes eram razoavelmente previsíveis.  Os estilos de vida são mais diversificados, e as fronteiras da vida adulta intermediária tornaram-se menos claras.
  • 23. Crise da Meia Idade  Mudanças na personalidade e no estilo de vida.  Período supostamente estressante desencadeado pela revisão e reavaliação da própria vida.  Consciência da mortalidade.  Elas sabem que, se desejam mudar de direção, devem agir rapidamente.
  • 24. Relacionamentos na meia- idade  O apoio socioemocional é um elemento importante na interação social da meia-idade em diante  Auxiliam na saúde física e mental  Situações novas : aumento do estresse
  • 25. Relacionamentos consensuais  Queda na satisfação conjugal durante os anos de criação de filhos, seguida por uma melhora no relacionamento após os filhos deixarem a casa dos pais.  A coabitação na meia-idade pode afetar negativamente o bem-estar dos homens.  Divórcio na meia-idade pode ser estressante e pode acarretar uma mudança de vida.  O capital conjugal tende a dissuadir o divórcio na meia- idade.
  • 26. Relacionamentos consensuais  O divórcio: menos ameaçador ao bem-estar  As pessoas casadas tendem a ser mais felizes na meia- idade do que as pessoas em qualquer outro estado civil.  Em razão de alguns homossexuais adiarem assumir sua orientação sexual, na meia-idade eles podem estar apenas começando a estabelecer relacionamentos íntimos.  As pessoas de meia-idade tendem a investir menos tempo nas amizades do que os adultos mais jovens, mas dependem do apoio emocional e da orientação prática dos amigos
  • 27. Relacionamentos com filhos maduros  Perda do controle sobre as vidas de seus filhos.  O esvaziamento do ninho é libertador para muitas mulheres, mas pode ser estressante para casais cuja identidade depende do papel de pais, ou para aqueles que agora têm de enfrentar problemas conjugais anteriormente ignorados.  Pais de meia-idade tendem a permanecer envolvidos com seus filhos adultos, e a maioria, em geral, é feliz com o rumo das vidas de seus filhos.
  • 28. Relacionamentos com filhos maduros  Podem surgir conflitos sobre a necessidade de os filhos adultos serem tratados como tais e os pais continuarem a se preocupar com eles.  Atualmente, mais adultos jovens estão adiando a partida da casa dos pais ou estão retornando a ela, algumas vezes com suas próprias famílias.  Os ajustes tendem a ser mais tranquilos quando os pais veem os filhos adultos se encaminhando para a autonomia.
  • 29. Relacionamento com os pais  Perdas parentais  Inversões de papéis