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Arte Bizantina
No ano de 64 d.C., primeiros cristãos
começaram a se dispersar por várias regiões do
Império Romano. A partir de Nero, começaram
as perseguições aos cristãos. Neste
momento não havia necessidade nem
possibilidade de erguer lugares públicos
de culto.
Arte na idade média
Linha do tempo
Arte na idade média
Arte na idade média
Arte na idade média
Arte na idade média
Arte na idade média
Arte na idade média
Arte na idade média
Arte na idade média
Para enterrar seus mortos, os seus mortos, os
primeiros cristãos construíam galerias
subterrâneas chamadas catacumbas. Os
lugares de sepultamento recebiam pinturas que
representavam símbolos cristãos e cenas do
antigo Testamento. Este tipo de pintura era
realizado por homens do povo e não por artistas.
Catacumba de Santa Priscila
Orans - Pintura sobre reboco do século III nas
Catacumbas Romanas. Representa uma mulher
com os braços levantados em súplica e oração
num cenário que sugere o paraíso. Sob a pintura,
os loculi, ou sepulturas escavadas na rocha»
Idade Média:
O Reino da Religião
A Idade Média compreende o milênio entre os
séculos V e XV, aproximadamente desde a
queda de Roma até o Renascimento. No período
inicial chamado Idade das Trevas, depois da
queda do Imperador bizantino Justiniano , em
565, até o reinado de Carlos Magno , em 800, os
bárbaros destruíram o que levou três mil
anos para ser construído. Mas a Idade das
Trevas foi apenas uma parte da história da Idade
Média. Há muitos pontos de luz na arte e na
arquitetura, desde o esplendor da corte
bizantina, em Constantinopla, até a imponência
das catedrais góticas.
O Cristianismo triunfou sobre o
paganismo e o barbarismo
Uma vez que o foco dos cristãos se dirigia
para a salvação e a vida eterna,
desapareceu o interesse pela
representação realista do mundo. Os nus
foram proibidos e até as imagens de corpos
vestidos revelavam a ignorância sobre
anatomia.
Os ideais greco-romanos de proporções
harmoniosas e equilíbrio entre corpo e mente
desapareceram. Os artistas medievais
importavam-se exclusivamente pela alma,
dispostos principalmente a iniciar os novos
fiéis nos dogmas da igreja. A arte se
tornou serva da igreja. Os teólogos
acreditavam que os cristãos aprenderiam a
apreciar a beleza divina através da beleza
material, e o resultado foi uma profusão de
mosaicos, pinturas e esculturas.
Na arquitetura, essa orientação para o
espiritual tomou a forma de construções mais
arejadas, mais leves. A massa e o volume da
arquitetura romana deram lugar a edificações
que refletiam o ideal cristão: discretos no
exterior, mas brilhantes com mosaicos, afrescos
e vitrais espiritualmente simbólicos no interior.
A arte medieval se compõe de três estilos
diferentes: bizantino, romano e gótico.
Basília de Santo Apolinário, em Classe, Ravena, c 530d.C.
Idade de Ouro da Arte Bizantina
O bizantino de onde encontra-se a Istambul, na
Turquia, de 330 d.C. até 1453.
Enquanto Roma era devastada pelos bárbaros e
declinava até se desfazer em ruínas, Bizâncio se
tornou o centro de uma brilhante civilização,
combinando a arte cristã com a riqueza das
cores e da decoração.
Mosaico
O mosaico consiste na colocação, lado a lado, de
pequenos pedaços de pedras de cores diferentes
sobre uma superfície de gesso ou argamassa. A
seguir, a superfície recebe uma solução de cal, areia
e óleo que preenche os espaços vazios. Como
resultado, obtêm-se um trabalho que assemelha-se a
pintura.
Apesar de serem usados pelos gregos, pelos romanos
e até mesmo pelos pré colombianos, foi o mosaico
bizantino que alcançou sua mais perfeita realização
durante os séculos V e VI em Bizâncio.
As figuras humanas são chapadas, rígidas,
simetricamente colocadas, parecendo estar
penduradas. Não se usa as técnicas da
perspectiva e volume. Figuras humanas altas,
esguias, com faces amendoadas, olhos enormes e
expressões solene, olham diretamente para
frente, sem o menor esboço de movimento.
No mosaico “O milagre dos pães e peixes” vemos
a figura imóvel e serena de um jovem Cristo de
longa cabeleira que viveu na imaginação dos
primeiros cristãos. A cena parece uma cerimônia
solene, mostrando ao espectador que algo
milagroso e sagrado está acontecendo.
Mesmo que a pintura pareça fria e rígida, o
artista demonstra conhecimento da arte grega
no momento em que se sabe perfeitamente
envolver um manto em torno do corpo, de modo
que as principais articulações permaneçam
aparentes por baixo das pregas. Ainda que
assinalou as sombras no chão e não teve
dificuldade em representar o escorço. Assim, o
artista propositadamente, compõe a obra
simples, seguindo os padrões de clareza
impostos pela igreja.
Mosaicos
Uma das maiores formas de arte, o mosaico,
surgiu durante os séculos V e VI em Bizâncio, já
em poder dos turcos, e em sua capital italiana,
Ravena. Os mosaicos eram utilizados na
propagação do novo credo oficial, o
Cristianismo, portanto o tema era a
religião em geral, mostrando Cristo como
mestre e senhor todo-poderoso. Uma suntuosa
grandiosidade, com halos iluminando as figuras
sagradas e fundo em ouro, caracterizavam essas
obras.
As figuras humanas são chapadas, rígidas,
simetricamente colocadas, parecendo estar
penduradas. Os artesãos não tinham interesse
em sugerir perspectiva ou volume. Figuras
humanas altas, esguias, com faces amendoadas,
olhos enormes e expressão solene, olhavam
diretamente para a frente, sem o menor esboço
de movimento.
O milagre da multiplicação dos pães e peixes, Igreja de St
Apolinário, Ravena, século VI D.C.
Mosaico Bizantino
• Superfícies irregulares aumentam o brilho do
mosaico;
• Coloridos em variadas escalas de cores;
• Usados em paredes e tetos;
• Temas religiosos, Cristo como pastor;
• Cubos grandes em desenhos estilizados;
• Fundo abstrato: ouro sobre azul.
Os antigos templos pagãos não poderiam
representar a nova religião, visto que sua função
era completamente diferente. O templo era
utilizado para abrigar uma estátua de um deus e
não comportava toda a congregação de fiéis que
estavam dispostos a assistir ao padre recitar a
missa, ou sermão.
Sendo assim, os antigos templos não serviam aos
objetivos da igreja, então não foram usados para
realização dos serviços religiosos. Assim,
adotaram um tipo de amplos salões de reunião
que, em templos clássicos, eram chamados de
basílica. Estes edifícios eram usualmente
mercados cobertos e recintos e recintos para
audiências públicas dos tribunais.
A questão de decorar basílicas se tornou
polêmica porque os primeiros cristãos
estavam de acordo de que todas as
estátuas deveriam ser banidas da igreja.
A argumentação para isto é que os
recém-convertidos a nova fé poderiam
não distinguir uma religião da outra.
Poderiam pensar que uma estátua
“realmente” representavam Deus, tal
como antes.
Mesmo com sérias objeções às estátuas na igreja,
havia alguns cristãos devotos que defendiam que
as imagens ajudavam a alguns cristãos a
congregação a recordar os ensinamentos que
haviam recebido, mantendo viva a memória dos
episódios sagrados, sobretudo, ao levar em
consideração que boa parte da população era
analfabeta.
A arte deveria servir aos propósitos da igreja
da maneira mais clara e simples possível, sem
desviar a atenção para finalidade principal e
sagrada da igreja.
Cabia ao artista, representar as imagens de
acordo com os padrões religiosos, utilizando a
arte como instrumento da igreja. Tal
restrição explica uma forma convencional de
arte, mas revela um caráter majestoso que
exprime poder e riqueza.
Desta maneira, a arte bizantina alcança o seu
objetivo que seria o de expressar a
autoridade absoluta do imperador,
considerado sagrado, e consolidar seus
poderes temporais e espirituais.
Com isso, uma série de convenções foram
estabelecidas a exemplo da arte egípcia. Uma
delas foi a lei da frontalidade para que o
observador, diante da postura rígida da figura,
tivesse uma atitude de respeito e veneração
pelos personagens representados.
Ainda outras regras foram impostas para a
composição das obras como a determinação do
lugar de cada personagem sagrado, como
deveriam ser os gestos, as mãos, os pés, as
dobras das roupas e os símbolos. Além de inserir
elementos de personagens sagrados às
representações das personalidades oficiais.
Imperador
Justiniano.
Detalhe do
mosaico da
igreja se São
Vital, em Ravena
(526-547)
Arte na idade média
Notemos no detalhe da imagem do Imperador
Justiniano que a cabeça está aureolada, símbolo
usado para caracterizar as figuras sagradas.
Também os personagens sagrados eram
representados como reis e rainhas.
O apogeu da cultura bizantina ocorreu durante o
reinado de Justiniano (526-565 d.C.)
considerado a idade de ouro do Império,
coincidindo historicamente com a afirmação do
Cristianismo.
Arte na Idade Média
BIZANTINO ROMANO GÓTICO
ARTE Mosaico, ícones Afrescos,
esculturas
estilizadas
Vitrais, escultura
mais natural
ARQUITETURA Igrejas com
domo central
Igreja com arcos
Cilíndricos
Catedrais com
arcos em ponta
EXEMPLO Hagia Sophia St. Serni Chartres
DATA 532-37 Início 1080 1194-1260
LOCAL Constantinopla Toulouse, França Chartres, França
Durante a Idade Média a arte se manteve ligada a religião, numa sucessão de
três estilos:

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Arte na idade média

  • 1. Arte Bizantina No ano de 64 d.C., primeiros cristãos começaram a se dispersar por várias regiões do Império Romano. A partir de Nero, começaram as perseguições aos cristãos. Neste momento não havia necessidade nem possibilidade de erguer lugares públicos de culto.
  • 12. Para enterrar seus mortos, os seus mortos, os primeiros cristãos construíam galerias subterrâneas chamadas catacumbas. Os lugares de sepultamento recebiam pinturas que representavam símbolos cristãos e cenas do antigo Testamento. Este tipo de pintura era realizado por homens do povo e não por artistas.
  • 13. Catacumba de Santa Priscila
  • 14. Orans - Pintura sobre reboco do século III nas Catacumbas Romanas. Representa uma mulher com os braços levantados em súplica e oração num cenário que sugere o paraíso. Sob a pintura, os loculi, ou sepulturas escavadas na rocha»
  • 15. Idade Média: O Reino da Religião
  • 16. A Idade Média compreende o milênio entre os séculos V e XV, aproximadamente desde a queda de Roma até o Renascimento. No período inicial chamado Idade das Trevas, depois da queda do Imperador bizantino Justiniano , em 565, até o reinado de Carlos Magno , em 800, os bárbaros destruíram o que levou três mil anos para ser construído. Mas a Idade das Trevas foi apenas uma parte da história da Idade Média. Há muitos pontos de luz na arte e na arquitetura, desde o esplendor da corte bizantina, em Constantinopla, até a imponência das catedrais góticas.
  • 17. O Cristianismo triunfou sobre o paganismo e o barbarismo Uma vez que o foco dos cristãos se dirigia para a salvação e a vida eterna, desapareceu o interesse pela representação realista do mundo. Os nus foram proibidos e até as imagens de corpos vestidos revelavam a ignorância sobre anatomia.
  • 18. Os ideais greco-romanos de proporções harmoniosas e equilíbrio entre corpo e mente desapareceram. Os artistas medievais importavam-se exclusivamente pela alma, dispostos principalmente a iniciar os novos fiéis nos dogmas da igreja. A arte se tornou serva da igreja. Os teólogos acreditavam que os cristãos aprenderiam a apreciar a beleza divina através da beleza material, e o resultado foi uma profusão de mosaicos, pinturas e esculturas.
  • 19. Na arquitetura, essa orientação para o espiritual tomou a forma de construções mais arejadas, mais leves. A massa e o volume da arquitetura romana deram lugar a edificações que refletiam o ideal cristão: discretos no exterior, mas brilhantes com mosaicos, afrescos e vitrais espiritualmente simbólicos no interior. A arte medieval se compõe de três estilos diferentes: bizantino, romano e gótico.
  • 20. Basília de Santo Apolinário, em Classe, Ravena, c 530d.C.
  • 21. Idade de Ouro da Arte Bizantina O bizantino de onde encontra-se a Istambul, na Turquia, de 330 d.C. até 1453. Enquanto Roma era devastada pelos bárbaros e declinava até se desfazer em ruínas, Bizâncio se tornou o centro de uma brilhante civilização, combinando a arte cristã com a riqueza das cores e da decoração.
  • 22. Mosaico O mosaico consiste na colocação, lado a lado, de pequenos pedaços de pedras de cores diferentes sobre uma superfície de gesso ou argamassa. A seguir, a superfície recebe uma solução de cal, areia e óleo que preenche os espaços vazios. Como resultado, obtêm-se um trabalho que assemelha-se a pintura. Apesar de serem usados pelos gregos, pelos romanos e até mesmo pelos pré colombianos, foi o mosaico bizantino que alcançou sua mais perfeita realização durante os séculos V e VI em Bizâncio.
  • 23. As figuras humanas são chapadas, rígidas, simetricamente colocadas, parecendo estar penduradas. Não se usa as técnicas da perspectiva e volume. Figuras humanas altas, esguias, com faces amendoadas, olhos enormes e expressões solene, olham diretamente para frente, sem o menor esboço de movimento.
  • 24. No mosaico “O milagre dos pães e peixes” vemos a figura imóvel e serena de um jovem Cristo de longa cabeleira que viveu na imaginação dos primeiros cristãos. A cena parece uma cerimônia solene, mostrando ao espectador que algo milagroso e sagrado está acontecendo.
  • 25. Mesmo que a pintura pareça fria e rígida, o artista demonstra conhecimento da arte grega no momento em que se sabe perfeitamente envolver um manto em torno do corpo, de modo que as principais articulações permaneçam aparentes por baixo das pregas. Ainda que assinalou as sombras no chão e não teve dificuldade em representar o escorço. Assim, o artista propositadamente, compõe a obra simples, seguindo os padrões de clareza impostos pela igreja.
  • 26. Mosaicos Uma das maiores formas de arte, o mosaico, surgiu durante os séculos V e VI em Bizâncio, já em poder dos turcos, e em sua capital italiana, Ravena. Os mosaicos eram utilizados na propagação do novo credo oficial, o Cristianismo, portanto o tema era a religião em geral, mostrando Cristo como mestre e senhor todo-poderoso. Uma suntuosa grandiosidade, com halos iluminando as figuras sagradas e fundo em ouro, caracterizavam essas obras.
  • 27. As figuras humanas são chapadas, rígidas, simetricamente colocadas, parecendo estar penduradas. Os artesãos não tinham interesse em sugerir perspectiva ou volume. Figuras humanas altas, esguias, com faces amendoadas, olhos enormes e expressão solene, olhavam diretamente para a frente, sem o menor esboço de movimento.
  • 28. O milagre da multiplicação dos pães e peixes, Igreja de St Apolinário, Ravena, século VI D.C.
  • 29. Mosaico Bizantino • Superfícies irregulares aumentam o brilho do mosaico; • Coloridos em variadas escalas de cores; • Usados em paredes e tetos; • Temas religiosos, Cristo como pastor; • Cubos grandes em desenhos estilizados; • Fundo abstrato: ouro sobre azul.
  • 30. Os antigos templos pagãos não poderiam representar a nova religião, visto que sua função era completamente diferente. O templo era utilizado para abrigar uma estátua de um deus e não comportava toda a congregação de fiéis que estavam dispostos a assistir ao padre recitar a missa, ou sermão.
  • 31. Sendo assim, os antigos templos não serviam aos objetivos da igreja, então não foram usados para realização dos serviços religiosos. Assim, adotaram um tipo de amplos salões de reunião que, em templos clássicos, eram chamados de basílica. Estes edifícios eram usualmente mercados cobertos e recintos e recintos para audiências públicas dos tribunais.
  • 32. A questão de decorar basílicas se tornou polêmica porque os primeiros cristãos estavam de acordo de que todas as estátuas deveriam ser banidas da igreja. A argumentação para isto é que os recém-convertidos a nova fé poderiam não distinguir uma religião da outra. Poderiam pensar que uma estátua “realmente” representavam Deus, tal como antes.
  • 33. Mesmo com sérias objeções às estátuas na igreja, havia alguns cristãos devotos que defendiam que as imagens ajudavam a alguns cristãos a congregação a recordar os ensinamentos que haviam recebido, mantendo viva a memória dos episódios sagrados, sobretudo, ao levar em consideração que boa parte da população era analfabeta.
  • 34. A arte deveria servir aos propósitos da igreja da maneira mais clara e simples possível, sem desviar a atenção para finalidade principal e sagrada da igreja. Cabia ao artista, representar as imagens de acordo com os padrões religiosos, utilizando a arte como instrumento da igreja. Tal restrição explica uma forma convencional de arte, mas revela um caráter majestoso que exprime poder e riqueza.
  • 35. Desta maneira, a arte bizantina alcança o seu objetivo que seria o de expressar a autoridade absoluta do imperador, considerado sagrado, e consolidar seus poderes temporais e espirituais. Com isso, uma série de convenções foram estabelecidas a exemplo da arte egípcia. Uma delas foi a lei da frontalidade para que o observador, diante da postura rígida da figura, tivesse uma atitude de respeito e veneração pelos personagens representados.
  • 36. Ainda outras regras foram impostas para a composição das obras como a determinação do lugar de cada personagem sagrado, como deveriam ser os gestos, as mãos, os pés, as dobras das roupas e os símbolos. Além de inserir elementos de personagens sagrados às representações das personalidades oficiais.
  • 37. Imperador Justiniano. Detalhe do mosaico da igreja se São Vital, em Ravena (526-547)
  • 39. Notemos no detalhe da imagem do Imperador Justiniano que a cabeça está aureolada, símbolo usado para caracterizar as figuras sagradas. Também os personagens sagrados eram representados como reis e rainhas. O apogeu da cultura bizantina ocorreu durante o reinado de Justiniano (526-565 d.C.) considerado a idade de ouro do Império, coincidindo historicamente com a afirmação do Cristianismo.
  • 40. Arte na Idade Média BIZANTINO ROMANO GÓTICO ARTE Mosaico, ícones Afrescos, esculturas estilizadas Vitrais, escultura mais natural ARQUITETURA Igrejas com domo central Igreja com arcos Cilíndricos Catedrais com arcos em ponta EXEMPLO Hagia Sophia St. Serni Chartres DATA 532-37 Início 1080 1194-1260 LOCAL Constantinopla Toulouse, França Chartres, França Durante a Idade Média a arte se manteve ligada a religião, numa sucessão de três estilos: